EXAME DE URINA TIPO I: FREQÜÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA

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1 EXAME DE URINA TIPO I: FREQÜÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA Anne Elisa Amorim 1 ; Jaqueline Bento P. Pacheco 2 ; Thaís Teixeira Fernandes 3 1 Bolsista PIC/FLA, graduanda do Curso de Biomedicina, FLA Anhagüera. 2 Orientadora, coordenadora do Curso de Biomedicina, 3 Co-orientadora, docente do Curso de Biomedicina FLA - Anhangüera. Resumo Na detecção das infecções do trato urinário o exame de urina tipo I representa, sem dúvida, um elemento indispensável sendo amplamente utilizado na prática médica. Dessa forma, o presente trabalho objetivou verificar a freqüência percentual de amostras que sugerem infecção urinária através do exame de urina tipo I. Foram analisadas 270 amostras colhidas entre os meses de março e maio de 2008, sendo que 137 apresentaram resultado normal e 133 resultados alterados. Destas 133 amostras alteradas 19% sugerem infecção urinária. As outras 83 amostras apresentaram resultados associados com outras indicações que incluem leucocitúria sem bacteriúria, bacteriúria, proteinúria, glicosúria e hematúria. Palavras-chave: Exame de urina tipo I; Freqüência percentual; Infecção urinária. Introdução A medicina laboratorial é um campo que tem grande importância e a análise da urina, pode-se dizer, foi o início de tudo. Os médicos da antiguidade freqüentemente eram representados por ilustrações nas quais examinavam frascos de urina. Apesar de não existirem técnicas elaboradas de diagnóstico laboratorial, a observação de aspectos como cor, odor e volume traduziam informações de grande relevância. No entanto, as técnicas atuais que permitem a análise da urina evoluíram bastante, e envolvem não somente o exame físico, mas também o estudo químico e microscópico do sedimento urinário (STRASINGER, 1991, p. 1). A invasão e multiplicação bacteriana nos tecidos do trato urinário, desde a uretra até os rins é o padrão que define a Infecção do Trato Urinário (ITU). A ITU pode ocorrer em qualquer idade e em ambos os sexos, embora seja encontrada com maior freqüência no sexo feminino. Além disso, a ITU é um a das infecções mais comuns na população, sendo que uma série de fatores pode influenciar na origem ou não deste tipo de patologia. Tais fatores 1

2 incluem os biológicos e comportamentais do hospedeiro bem como as características infectantes dos uropatógenos (HASENACK et. al, 2004). A ITU acomete no primeiro ano de vida preferencialmente o sexo masculino, devido ao maior número de malformações congênitas, principalmente válvula da uretra posterior. No entanto, durante toda a infância as meninas são mais acometidas pela ITU. Na fase adulta, o sexo feminino ainda é o mais atingido e a incidência aumenta, sendo que a atividade sexual, a gestação e a menopausa são fatores que estão intimamente relacionados. Características como uretra mais curta, a proximidade do ânus com a uretra e o vestíbulo vaginal viabiliza a colonização destes pelos principais agentes causadores de ITU, as enterobactérias (HEILBERG; SCHOR, 2003; VIEIRA NETO, 2003). Durante a gestação a ITU representa uma das doenças infecciosas mais comuns devido às transformações anatômicas e fisiológicas que ocorrem no trato urinário nesse período (DUARTE et al, 2002). Os principais agentes causadores de ITU são os microrganismos Gram-negativos entéricos, principalmente Escherichia coli. Em mulheres jovens sexualmente ativas o Staphylococcus saprophyticus tem sido associado como sendo causador de ITU não complicada (KAZMIRCZAK; GIOVELLI; GOULART, 2005). A caracterização de uma infecção do trato urinário deve ser baseada em avaliação clínica e laboratorial. Os testes laboratoriais mais utilizados envolvem a urinálise, representada pelo exame de urina tipo I e a urocultura. Esta última tem grande importância, pois além de indicar a ocorrência de multiplicação bacteriana no trato urinário, também permite a identificação do microrganismo causador e o estudo da sensibilidade frente aos antibióticos (SATO et al, 2005). O exame de urina tipo I, quando realizado de maneira correta, é um ótimo auxiliar no que diz respeito ao diagnóstico da infecção urinária sendo conhecido como um teste de triagem e é uma avaliação de rotina. É um exame que envolve um custo baixo, a amostra é de fácil obtenção e a execução é bastante simples. Além disso, permite a detecção de inúmeras enfermidades de grande importância que incluem doenças renais e do sistema genitourinário e até mesmo o câncer (COSTA et al, 2006). A urinálise (exame de urina tipo I) de rotina envolve a avaliação macroscópica da amostra (exame físico), a análise química obtida através de fita reagente e o exame microscópico. Este último permite verificar a presença de hematúria, piúria, cilindrúria, bacteriúria e cristalúria no sedimento urinário centrifugado e tem grande importância, pois auxilia o clínico na conduta a ser adotada. (HASENACK et al, 2004). 2

3 Dessa forma, um diagnóstico fidedigno com informações que possam auxiliar o clínico assistente na implementação da melhor conduta é fator primordial para que complicações futuras sejam evitadas. O presente trabalho objetivou verificar a freqüência percentual de amostras que sugerem infecção urinária através do exame de urina tipo I. Metodologia O presente estudo envolveu a análise de resultados de exame de urina tipo I de pacientes atendidos no Laboratório Central, no período de 11 de março a 30 de maio de Foram considerados para análise 270 pacientes, sendo 217 adultos (162 do sexo feminino e 55 do sexo masculino) e 53 crianças (28 do sexo feminino e 25 do sexo masculino). A faixa etária é de 1 mês a 99 anos. Seguindo orientação do próprio laboratório as amostras foram obtidas, na grande maioria dos casos, através da coleta da primeira urina da manhã, em recipientes esterilizados, utilizando-se o jato médio de micção espontânea. No entanto, para bebês a urina foi acondicionada em coletores apropriados devido à dificuldade de obtenção. O material biológico foi então encaminhado ao setor de uroanálise para realização do exame de urina tipo I pelos profissionais do próprio laboratório seguindo técnica semelhante à descrita na literatura (STRASINGER, 1991, p ). Todas as amostras foram submetidas ao exame físico, ao exame químico (leitura da fita reagente Dialab Alka Tecnologia Diagnóstico e ao exame microscópico. A dosagem de proteínas foi realizada pelo método Microprote (kit Doles reagente para amostras que apresentaram resultado positivo pelo uso da fita reagente. Amostras que apresentaram valores de glicose alterados foram submetidas à pesquisa de glicosúria na urina pela técnica de Benedict (Kit Doles Reagente. Resultados e Discussão O diagnóstico laboratorial das ITU, o exame de urina tipo I é um dos principais exames que auxiliam na orientação terapêutica de infecções do trato urinário, pois quando realizado corretamente permite um diagnóstico preciso (CARVALHAL, ROCHA, MONTI, 2006). Foram obtidas amostras de 270 pacientes, sendo que 80 (30%) são do sexo masculino e 190 (70%) do sexo feminino (GRÁFICO 1). Ao se fazer a análise destes 270 pacientes 3

4 verificou-se que 50 (19%) apresentaram amostras sugestivas de infecção urinária, sendo caracterizadas pela presença de leucocitúria e bacteriúria e leucocitúria, bacteriúria e nitrito (GRÁFICO 2). Em relação a estes pacientes cujas amostras foram associadas com a presença de infecção urinária 12 (24%) são do sexo masculino e 38 (76%) do sexo feminino (GRÁFICO 3). Ao se analisar a idade destes pacientes, verificou-se que 27 (54%) tinham idade superior a 40 anos, 17 (34%) estavam na faixa etária de 18 a 40 anos e 6 (12%) possuíam idade inferior a 18 anos (GRÁFICO 4). Os resultados obtidos para todos os pacientes analisados foram agrupados em 10 categorias (TABELA 1). Evidenciou-se que, 19% dos pacientes apresentaram amostras com bacteriúria somente. De acordo com Dachi (2000), tal achado não caracteriza fielmente uma infecção do trato urinário. Alguns pacientes podem apresentar amostras contaminadas com bactérias que estão presentes na uretra ou na região periuretral. Além de amostras sugestivas de infecção urinária, foram obtidas amostras que sugerem outros resultados. Pacientes que apresentaram amostras com leucocitúria sem bacteriúria totalizaram 1%. A presença de proteinúria perfaz 1% dos pacientes. O encontro de glicosúria perfaz 2% dos pacientes. Foram obtidos também resultados com densidade baixa (2%) e densidade alta (1%). Em relação à presença de leveduras, geralmente Candida albicans, 1% dos pacientes (sexo feminino) apresentaram este diagnóstico que é muito associado com Diabetes Melitus e mulheres com monilíase vaginal (STRASINGER, 1991 p. 84). 30% (80 paciente 19% (50 pacìente 70% (190 paciente Sexo masculino Sexo feminino 81% (220 paciente A mo stras sugestivas de infecção urinária A mo stras não sugestivas de infecção urinária Gráfico 1 Distribuição do total de amostras em relação ao sexo Gráfico 2 Freqüência percentual de amostras sugestivas de infecção urinária 60% 2 4 % ( 12 pacient e 50% 40% 30% 20% 34% 54% 76 % ( 3 8 pacient e sexo masculino sexo feminino 10% 0% 12% < a 40 > 40 Idade dos pacientes 4

5 Gráfico 3 Distribuição de amostras sugestivas de infecção urinária em relação ao sexo Gráfico 4 Freqüência percentual de amostras sugestivas de infecção urinária em relação à idade Tabela 1 Freqüência percentual dos resultados encontrados Resultado N f(%) Normal Sugestivo de infecção urinária Leucocitúria sem bacteriúria 3 1 Bacteriúria Proteinúria 3 1 Hematúria 8 3 Glicosúria 6 2 Presença de leveduras 2 1 Densidade baixa 6 2 Densidade alta 3 1 TOTAL Conclusões A importância em se verificar a freqüência percentual de amostras que sugerem infecção urinária em uma dada população justifica-se pelas possíveis complicações que podem ocorrer levando a morbidade e mortalidade significativas. O diagnóstico rápido, fidedigno, a um custo reduzido são fundamentais quando consideramos países em desenvolvimento como o Brasil, pois as políticas públicas de saúde ainda não atingem grande parcela da população. Dessa forma, o exame de urina tipo I é um grande aliado no que diz respeito à implementação do tratamento adequado. Referências Bibliográficas 1. ABREU, P. F.; REQUIÃO-MOURA, L. R.; SESSO, R. Avaliação Diagnóstica de Hematúria. J Bras Nefrol, v. 29 n. 3, p , BRANDINO, B. A.; PIAZZA, J. F. D.; PIAZZA, M. C. D.; CRUZ, L. K.; OLIVEIRA, S. B. M. Prevalência e fatores associados à infecção do trato urinário. Newslab, v. 83, p , CAMARGO, I. L. B. C.; MASCHIETO, A.; SALVINO, C.; DARINI, A. L. C. Diagnóstico bacteriológico das infecções do trato urinário uma revisão técnica. Medicina, Ribeirão Preto, v.34, p.70-78, CARVALHAL, G. F.; ROCHA, L. C. A.; MONTI, P. R. Urocultura e exame comum de urina: considerações sobre sua coleta e interpretação. Revista da AMRIGS, v. 50 n. 1, p.59-62,

6 5. COSTA, M. A. C. et al. Comparação dos resultados obtidos pelos métodos de contagem por campo e contagem de Addis modificada utilizados para a análise do sedimento urinário. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.38, n.4, p , DACHI, S. P. Infecção do trato urinário. Revista Brasileira de Medicina, v. 57 n. 7, p , DUARTE, G. et al. Infecção urinária na gravidez: análise dos métodos para diagnóstico e do tratamento. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v.24, n.7, p , HASENACK, B. S. et al. Disúria e polaciúria: sintomas realmente sugestivos de infecção do trato urinário? Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.36, n. 3, p , HEILBERG, I. P.; SCHOR, N. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário ITU. Revista da Associação Médica Brasileira, v.49, n.1, p., KAZMIRCZAK, A.; GIOVELLI, F. H.; GOULART, L. S. Caracterização das infecções do trato urinário diagnosticadas no município de Guarani das Missões-RS. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.34, n.4, p , MACHADO, B. M.; PAHL, M. M. C.; BETTA, S. L.; EJZENBERG, B.; BALDACCI, E.; OKAY, Y. Análise dos métodos diagnósticos para infecção urinária. Pediatria, v. 17 n. 1, p , QUEIROZ, M. G. R.; ALENCAR, N. M. N.; MELO, C. L. Proposta de um modelo de padronização para o exame sumário de urina. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.32, n.4, p , SATO, A. F. et al. Nitrito urinário e infecção do trato urinário por cocos gram-positivos. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v.41, n. 6, p , SILVA, C. H. P. M. et al. Desenvolvimento e Utilização de Conservante Químico em Amostras de Urina para Análises Microbiológicas (Urocultura) e Rotina (E.A.S.). Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 37, n.3, p , STAMM, A. M. N. F.; LUCIANO, L. G.; PEREIRA, A. G. Infecção urinária na mulher: características e fatores de risco. Arq Cat Med, v. 26, p , STRASINGER, Susan King. Uroanálise e Fluidos Biológicos. 2ª ed., São Paulo: Ed. Médica Panamericana, 1991, 193p. 17. VIEIRA NETO, Osvaldo Merege. Infecção do trato urinário. Medicina, Ribeirão Preto, v. 36, p ,

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