EXAME DE URINA TIPO I: FREQUÊNCIA PERCENTUAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXAME DE URINA TIPO I: FREQUÊNCIA PERCENTUAL"

Transcrição

1 EXAME DE URINA TIPO I: FREQUÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA Anhanguera Educacional S.A. Correspondência/Contato Alameda Maria Tereza, 2000 Valinhos, São Paulo rc.ipade@unianhanguera.edu.br pic.ipade@unianhanguera.edu.br Coordenação Instituto de Pesquisas Aplicadas e Desenvolvimento Educacional - IPADE Publicação: 09 de março de 2009 ANUÁRIO DA PRODUÇÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DISCENTE Vol. XI, Nº. 12, Ano 2008 Anne Elisa Amorim Profa. Ms. Jaqueline Bento Pereira Pacheco (orientadora) Profa. Ms. Thaís Teixeira Fernandes (co-orientadora) Curso: Biomedicina FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS ANHANGUERA EDUCACIONAL S.A. Trabalho apresentado em VI Seminário de Iniciação Cientifica, Universidade Estadual de Goiás - UEG Trabalho apresentado no 8º. Congresso Nacional de Iniciação Científica CONIC SEMESP em novembro de 2008 Trabalho premiado com o 1º. lugar na área de Ciências Agrárias, Biológicas e da Saúde no 2º. Seminário da Produção Docente e Discente da Anhanguera Educacional em dezembro de RESUMO Na detecção das infecções do trato urinário o exame de urina tipo I representa um elemento indispensável e é amplamente utilizado na prática médica. Como as infecções do trato urinário podem levar a complicações importantes, o diagnóstico precoce é de extrema importância e o conhecimento da frequência percentual que acomete determinada população promove discussões mediante dados obtidos por estudos experimentais. Dessa forma, este trabalho tem como principais objetivos estabelecer a frequência percentual de amostras que sugerem infecção urinária no grupo estudado por meio do exame de urina tipo I e verificar a distribuição em relação ao sexo e idade dos pacientes. Foram analisadas pela realização do exame de urina tipo I 270 amostras colhidas no Laboratório Central de Análises e Pesquisas Clínicas, Anápolis-GO entre os meses de março e maio de 2008, sendo que 137 apresentaram resultados normais e 133 resultados alterados. Destas 133 amostras alteradas 19% sugerem infecção urinária. As outras 83 amostras apresentaram resultados associados com outras indicações que incluem leucocitúria sem bacteriúria, bacteriúria, proteinúria, glicosúria e hematúria. O exame de urina tipo I é, sem dúvida, um excelente método que contribui para o diagnóstico de infecções urinárias. A freqüência percentual de 19% obtida nesta pesquisa é um resultado considerável que traduz a realidade epidemiológica e que ilustra o quanto é importante a utilização de métodos rápidos, com um custo reduzido e que auxiliam o clínico assistente. Palavras-Chave: Exame de urina tipo I; Frequência percentual; Infecção urinária Trabalho realizado com o incentivo e fomento da Anhanguera Educacional S.A.

2 58 Exame de Urina Tipo I: frequência percentual de amostras que sugerem infecção urinária 1. INTRODUÇÃO A medicina laboratorial é um campo que tem grande importância e a análise da urina, pode-se dizer, foi o início de tudo. Os médicos da antiguidade frequentemente eram representados por ilustrações nas quais examinavam frascos de urina, sendo que muitos desses médicos não tinham contato com o paciente, apenas com a amostra de urina. Apesar de não existirem técnicas elaboradas de diagnóstico laboratorial, a observação de aspectos como cor, odor e volume traduziam informações de grande relevância. No entanto, as técnicas atuais que permitem a análise da urina evoluíram bastante, e envolvem não somente o exame físico, mas também o estudo químico e microscópico do sedimento urinário (STRASINGER, 1991, p. 1). A invasão e multiplicação bacteriana nos tecidos do trato urinário, desde a uretra até os rins é o padrão que define a Infecção do Trato Urinário (ITU). A ITU pode ocorrer em qualquer idade e em ambos os sexos, embora seja mais encontrada no sexo feminino. Além disso, a ITU é uma das infecções mais comuns na população, sendo que uma série de fatores pode influenciar na origem ou não deste tipo de patologia. Tais fatores incluem os biológicos e comportamentais do hospedeiro bem como as características infectantes dos uropatógenos (HASENACK et al., 2004). Existe um fator agravante em relação às infecções do trato urinário, pois além de serem bastante comuns podem provocar complicações graves como insuficiência renal e septicemia (SILVA, 2005). Além disso, características como idade do paciente e estado físico geral podem influenciar no prognóstico (YOSHIDA et al., 2006). A ITU acomete no primeiro ano de vida preferencialmente o sexo masculino devido ao maior número de malformações congênitas, principalmente válvula da uretra posterior. No entanto, durante toda a infância as meninas são mais acometidas pelas ITU. Na fase adulta o sexo feminino ainda é o mais atingido e a incidência aumenta, sendo que a atividade sexual, a gestação e a menopausa são fatores que estão intimamente relacionados (HEILBERG; SCHOR, 2003). Outras características estão associadas com predominância das ITU no sexo feminino. Na mulher, além da uretra mais curta, a proximidade do ânus com a uretra e o vestíbulo vaginal viabiliza a colonização destes pelos principais agentes causadores de ITU, as enterobactérias (VIEIRA NETO, 2003). O fato das mulheres estarem mais predispostas às ITU também pode estar associado a outros fatores como o uso de diafragmas com espermaticida, alteração do ph vaginal que pode ocorrer com a alteração da microbiota pelo uso de antibióticos e pelo hipoestrogenismo que, freqüentemente, ocorre na menopausa (VIEIRA NETO, 2003; HASENACK et al.,

3 Anne Elisa Amorim, Jaqueline Bento Pereira Pacheco, Thaís Teixeira Fernandes ). Durante a gestação a ITU representa uma das doenças infecciosas mais comuns devido às transformações anatômicas e fisiológicas que ocorrem no trato urinário nesse período (DUARTE et al., 2002). A infecção do trato urinário pode acometer um único local como a uretra, próstata, bexiga ou rins, embora mais de um local possa estar infectado. Na mulher os locais mais atingidos são uretra e bexiga. Alguns outros fatores que predispõem com maior frequência à mulher às infecções urinárias são: bexiga maior, podendo armazenar urina por mais tempo e ausência de propriedades antimicrobianas (CAMARGO et al., 2001). O diagnóstico clínico, muitas vezes, é baseado em sinais e sintomas que incluem disúria, freqüência miccional, dor lombar e/ou suprapúbica, febre etc. No entanto, o paciente pode se apresentar assintomático e o diagnóstico definitivo nos dois casos deve envolver as análises clínica e laboratorial (SILVA PIRES, et al., 2007). A classificação das ITU pode ser disposta da seguinte forma: a ITU complicada que é influenciada por fatores predisponentes do indivíduo como anormalidades anatômicas, fisiológicas ou procedimentos invasivos como o uso de catéter vesical, cirurgias no trato urinário etc e a ITU não complicada que acomete, principalmente, mulheres jovens e sexualmente ativas que possuem a estrutura e a função do trato urinário normais (HÖRNER et al., 2006). Os principais agentes causadores de ITU são os microrganismos Gram-negativos entéricos, principalmente Escherichia coli, seguida dos demais Gram-negativos como a Klebsiella, Enterobacter, Actinobacter, Proteus, Psedomonas etc. Em mulheres jovens sexualmente ativas o Staphylococcus saprophyticus é associado como um dos causadores de ITU não complicada (KAZMIRCZAK; GIOVELLI; GOULART, 2005). A caracterização de uma infecção do trato urinário deve ser baseada em avaliação clínica e laboratorial. Os testes laboratoriais mais utilizados envolvem a urinálise, representada pelo exame de urina tipo I e a urocultura. Esta última tem grande importância, pois além de indicar a ocorrência de multiplicação bacteriana no trato urinário, também permite a identificação do microrganismo causador e o estudo da sensibilidade frente aos antibióticos (SATO et al., 2005). O exame de urina tipo I, quando realizado de maneira correta, é um ótimo auxiliar no que diz respeito ao diagnóstico da infecção urinária sendo conhecido como um teste de triagem e é uma avaliação de rotina. É um exame que envolve um custo baixo, a amostra é de fácil obtenção e a execução é bastante simples. Além disso, permite a

4 60 Exame de Urina Tipo I: frequência percentual de amostras que sugerem infecção urinária detecção de inúmeras patologias de grande importância que incluem doenças renais e do sistema genito-urinário (COSTA et al., 2006). O diagnóstico das ITU não complicadas em mulheres adultas na rotina dos consultórios médicos ambulatoriais, geralmente, é realizado através de anamnese, já que a maioria das ITU é acompanhada por sintomas como disúria e polaciúria. No entanto, é importante ressaltar que nem sempre tais sintomas correspondem à infecção suspeitada. A urinálise (exame de urina tipo I) de rotina envolve a avaliação macroscópica da amostra (exame físico), a análise química obtida através de fita reagente e o exame microscópico. Este último permite verificar a presença de hematúria, piúria, cilindrúria, bacteriúria e cristalúria no sedimento urinário centrifugado e tem grande importância, pois auxilia o clínico na conduta a ser adotada (HASENACK et al., 2004). O exame macroscópico ou físico envolve a análise de aspectos como volume, cor, aspecto, depósito e densidade. Em relação ao exame químico características como ph, proteínas, glicose, corpos cetônicos, hemoglobina, urobilinogênio e nitrito são observadas. Já o exame microscópico, que é de extrema importância, pode fornecer informações importantes em relação a estruturas como leucócitos, hemácias, células epiteliais, cilindros, filamentos de muco, cristais, sais amorfos, leveduras, espermatozóides, parasitas e bactérias (QUEIROZ et al, 2000). O resultado da análise física pode explicar ou confirmar os resultados dos exames químico e microscópico. O emprego de tiras reativas para a realização da análise bioquímica da urina constitui uma forma eficiente, prática, econômica e rápida para a caracterização dos elementos a serem investigados. O exame microscópico do sedimento urinário é um dos principais parâmetros para a caracterização e prognóstico de infecções do trato urinário (COSTA et al., 2006). Dessa forma, um diagnóstico fidedigno com informações que possam auxiliar o clínico assistente na implantação da melhor conduta é fator primordial para que complicações futuras sejam evitadas. Este artigo está organizado em seções. A primeira seção é essa introdução, a seção 2 apresenta os objetivos da pesquisa. A metodologia utilizada na realização da pesquisa é apresentada na seção 3. As informações relacionadas ao desenvolvimento da pesquisa como a revisão de literatura, o problema abordado, a solução proposta e implementada são mostradas na seção 4. A forma de abordar os experimentos, os resultados e as discussões são descritos na seção 5. Por fim, as considerações finais são apresentadas na seção 6.

5 Anne Elisa Amorim, Jaqueline Bento Pereira Pacheco, Thaís Teixeira Fernandes OBJETIVO Verificar a frequência percentual de amostras sugestivas de infecção urinária pela realização do exame de urina tipo I em pacientes atendidos no Laboratório Central de Análises e Pesquisas Clínicas, Anápolis-GO; Verificar a distribuição de amostras sugestivas de infecção urinária em relação ao sexo e idade dos pacientes. 3. METODOLOGIA Este trabalho envolveu a análise de resultados de exame de urina tipo I de pacientes atendidos no Laboratório Central de Análises e Pesquisas Clínicas, Anápolis-GO no período de março a maio de Para definir o agente etiológico da infecção a técnica ideal é a urocultura. Porém, tal método exige um tempo maior para sua execução e seu custo é mais elevado. Sendo assim, optou-se neste trabalho por identificar amostras sugestivas de infecção urinária através da realização do exame de urina tipo I. Foram considerados para análise 270 pacientes, sendo 217 adultos (162 do sexo feminino e 55 do sexo masculino) e 53 crianças (28 do sexo feminino e 25 do sexo masculino). A faixa etária é de 1 mês a 99 anos. Seguindo orientação do próprio laboratório as amostras foram obtidas, na grande maioria dos casos, através da coleta da primeira urina da manhã, em recipientes esterilizados, utilizando-se o jato médio de micção espontânea. Para a coleta de amostras em bebês, a urina foi acondicionada em coletores apropriados devido à dificuldade de obtenção. O material biológico foi então encaminhado ao setor de uroanálise para realização do exame de urina tipo I pelos profissionais do próprio laboratório seguindo técnica semelhante à descrita na literatura (STRASINGER, 1991, p ). Todas as amostras foram submetidas ao exame físico, ao exame químico (leitura da fita reagente Dialab Alka Tecnologia Diagnósticos) e ao exame microscópico. A dosagem de proteínas foi realizada pelo método Microprote (kit Doles reagentes) para amostras que apresentaram resultado positivo pelo uso da fita reagente. Amostras que apresentaram valores de glicose alterados foram submetidas à pesquisa de glicosúria na urina pela técnica de Benedict (Kit Doles Reagentes). 4. DESENVOLVIMENTO A infecção urinária é uma patologia muito frequente e acomete pessoas de todas as idades.

6 62 Exame de Urina Tipo I: frequência percentual de amostras que sugerem infecção urinária No entanto, o sexo masculino é o mais acometido no primeiro ano de vida devido às malformações congênitas. Posteriormente, durante a infância e na vida adulta, o sexo feminino é o mais atingido pelas ITU. Os fatores que tornam as mulheres mais susceptíveis incluem: proximidade do ânus com a vagina e uretra, atividade sexual, uretra mais curta, gestação e menopausa (BRANDINO et al., 2007). Em relação ao diagnóstico laboratorial das ITU, o exame de urina tipo I constitui um método importante para identificar a presença de leucócitos na urina, através da avaliação do sedimento urinário (DACHI, 2000). É um dos principais exames que auxiliam na orientação terapêutica de infecções do trato urinário, pois quando realizado corretamente permite um diagnóstico preciso (CARVALHAL, ROCHA, MONTI, 2006). Além disso, o exame de urina tipo I possibilita a detecção de bacteriúria e piúria que sugerem infecção urinária. Entretanto, o diagnóstico final é baseado em fatores clínicos e laboratoriais (STAMM, LUCIANO, PEREIRA, 1997). Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi verificar a frequência percentual de amostras sugestivas de infecção urinária pela realização do exame de urina tipo I em pacientes atendidos no Laboratório Central de Análises e Pesquisas Clínicas, Anápolis-GO. O registro dos resultados de cada paciente foi realizado em formulário próprio. Além disso, todos os pacientes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido autorizando a participação na pesquisa. Para os pacientes com idade inferior a 18 anos os responsáveis assinaram o termo de consentimento. A técnica do exame de urina tipo I consiste nas avaliações física, química e microscópica, sendo que a análise física avalia cor, odor, volume, aspecto, depósito e densidade (utilização do refratômetro). A avaliação bioquímica baseia-se no emprego de tiras reagentes que analisam aspectos como proteínas, glicose, hemoglobina, corpos cetônicos, nitrito, urobilinogênio, bilirrubinas e ph. E por fim, a análise microscópica permite a pesquisa de diversos elementos figurados como hemácias, leucócitos, células epiteliais, muco, cristais e bactérias (STRASINGER, 1991, p.37-89) A execução do exame químico compreendeu os seguintes passos: a tira reagente foi mergulhada completamente em urina previamente homogeneizada; o excesso de urina foi retirado à medida que se encostava a tira na borda do frasco. A tira foi então mantida na posição horizontal para não ocorrer contaminação. A análise foi procedida de acordo com os valores de referência descritos pelo fabricante da fita reagente (STRASINGER, 1991, p. 48). Para a realização do exame microscópico as seguintes etapas foram seguidas: Foram centrifugados 10 ml de urina em tubo cônico graduado durante 5 minutos com

7 Anne Elisa Amorim, Jaqueline Bento Pereira Pacheco, Thaís Teixeira Fernandes 63 força de rpm (rotações por minuto). Após a centrifugação, o sedimento urinário (cerca de 1 ml) foi ressuspenso e 10 microlitros deste material transferidos para câmara de Newbauer para análise ao microscópio óptico (STRASINGER, 1991, p. 76). 5. RESULTADOS Foram obtidas amostras de 270 pacientes, sendo que 80 (30%) são do sexo masculino e 190 (70%) do sexo feminino (Figura 1). A análise destes 270 pacientes revelou que 50 (19%) apresentaram amostras sugestivas de infecção urinária, sendo caracterizadas pela presença de leucocitúria/bacteriúria ou leucocitúria/bacteriúria/nitrito (Figura 2). Em relação a estes pacientes cujas amostras foram associadas com a presença de infecção urinária 12 (24%) são do sexo masculino e 38 (76%) do sexo feminino (Figura 3). Em relação à idade destes pacientes, 27 (54%) tinham idade superior a 40 anos, 17 (34%) estavam na faixa etária de 18 a 40 anos e 6 (12%) possuíam idade inferior a 18 anos (Figura 4). Os resultados obtidos para todos os pacientes analisados foram agrupados em 10 categorias que incluem resultados normal, sugestivo de infecção urinária, leucocitúria sem bacteriúria, bacteriúria, proteinúria, hematúria, glicosúria, presença de leveduras, densidade baixa e densidade alta (Tabela 1). 30% (80 pacientes) 70% (190 pacientes) Sexo masculino Sexo feminino Figura 1. Distribuição do total de amostras em relação ao sexo.

8 64 Exame de Urina Tipo I: frequência percentual de amostras que sugerem infecção urinária 19% (50 pacìentes) 81% (220 pacientes) Amostras sugestivas de infecção urinária Amostras não sugestivas de infecção urinária Figura 2. Frequência percentual de amostras sugestivas de infecção urinária. 24% (12 pacientes) sexo masculino sexo feminino 76% (38 pacientes) Figura 3. Distribuição de amostras sugestivas de infecção urinária em relação ao sexo.

9 Anne Elisa Amorim, Jaqueline Bento Pereira Pacheco, Thaís Teixeira Fernandes 65 60% Frequência percentual de amostras que sugerem ITU 50% 40% 30% 20% 10% 0% 54% 34% 12% < a 40 > 40 Idade dos pacientes Figura 4. Frequência percentual de amostras sugestivas de infecção urinária em relação às idades Tabela 1. Freqüência percentual dos resultados encontrados. Resultado N f(%) Normal Sugestivo de infecção urinária Leucocitúria sem bacteriúria 3 1 Bacteriúria Proteinúria 3 1 Hematúria 8 3 Glicosúria 6 2 Presença de leveduras 2 1 Densidade baixa 6 2 Densidade alta 3 1 Total CONSIDERAÇÕES FINAIS A infecção urinária é um processo patológico extremamente importante e deve ser diagnosticada o quanto antes em virtude de possíveis complicações. A urocultura e o antibiograma são fundamentais parar a identificação do agente etiológico e da melhor medicação a ser administrada, respectivamente. No entanto, para que o clínico assistente possa ter sucesso no tratamento empregado é fundamental conhecer a realidade do paciente, principalmente no que diz respeito às condições sócio-econômicas. Sendo assim, a escolha de métodos rápidos e de baixo custo é fundamental para atender a população de média ou baixa renda e o exame de urina tipo I se aplica muito bem a esta situação.

10 66 Exame de Urina Tipo I: frequência percentual de amostras que sugerem infecção urinária Em relação às ITU é importante destacar que o exame de urina tipo I, principalmente as análises bioquímica e microscópica, auxilia de maneira extremamente significativa na determinação de infecções do trato urinário (MACHADO et al., 1995). Nesta pesquisa, 19% da população pesquisada apresentaram amostras sugestivas de infecção urinária. Além disso, 76% dos pacientes com amostras sugestivas de infecção urinária pertencem ao sexo feminino. Este último dado é similar ao descrito na literatura que descreve o sexo feminino como alvo preferencial das infecções do trato urinário (BRANDINO et al., 2007). Em virtude do sexo feminino ser o mais acometido desde a infância até a vida adulta (KAZMIRCZAK; GIOVELLI; GOULART, 2005), a indicação para a realização de tal exame foi maior entre as mulheres, o que perfez um total de 70%. Segundo Heilberg e Schor (2003), a ocorrência de infecção urinária tanto em homens quanto em mulheres aumenta com a idade. Vários fatores predispõem as pessoas de maior idade às infecções urinárias. Dentre eles, pode-se incluir nos homens o estreitamento uretral. Entre as mulheres, a menopausa é um dos fatores predisponentes. Dessa forma, a pesquisa demonstrou que 54% das amostras sugestivas de infecção urinária eram provenientes de pacientes com idade superior a 40 anos. Além de amostras sugestivas de infecção urinária, foram obtidas amostras que sugerem outros resultados. Evidenciou-se que, 19% dos pacientes apresentou amostras com bacteriúria somente. De acordo com Dachi (2000), tal achado não caracteriza fielmente uma infecção do trato urinário. Alguns pacientes podem apresentar amostras contaminadas com bactérias que estão presentes na uretra ou na região periuretral. Pacientes que apresentaram amostras com leucocitúria sem bacteriúria totalizaram 1%. A presença de leucocitúria estéril pode ser causada por outras patologias como nefrite intersticial, litíase, trauma genito-urinário, glomerulonefrite, contaminação vaginal dentre várias outras patologias (HEILBERG; SCHOR, 2003). A presença de proteinúria perfaz 1% dos pacientes. As principais causas de proteinúria incluem elevação dos níveis séricos de proteínas de baixo peso molecular, danos à membrana glomerular e problemas que alteram a reabsorção tubular das proteínas filtradas (STRASINGER, 1991, p. 53). Em relação à hematúria, 3% dos pacientes apresentaram este resultado, que constitui uma dificuldade clínica em virtude da grande possibilidade de causas como esforço físico e até neoplasias do sistema urinário (ABREU; REQUIÃO-MOURA; SESSO, 2007). O encontro de glicosúria perfaz 2% dos pacientes. Patologias como Diabetes Mellitus, Síndrome de Fanconi, doença renal avançada, lesões no sistema nervoso central e gravidez com possível Diabetes Mellitus latente são significados clínicos para glicosúria

11 Anne Elisa Amorim, Jaqueline Bento Pereira Pacheco, Thaís Teixeira Fernandes 67 (STRASINGER, 1991, p. 56). Foram obtidos também resultados com densidade baixa (2%) e densidade alta (1%). Tais resultados podem ser influenciados pelo grau de hidratação do paciente que é uma condição não patológica ou por condições patológicas que devem ser investigadas pelo clínico assistente (STRASINGER, 1991, p. 43). Em relação à presença de leveduras, geralmente Candida albicans, 1% dos pacientes (sexo feminino) apresentou este diagnóstico que é muito associado com Diabetes Mellitus e mulheres com monilíase vaginal (STRASINGER, 1991, p. 84). A verificação da frequência percentual de amostras que sugerem infecção urinária em uma dada população justifica-se pelas possíveis complicações que podem ocorrer levando a morbidade e mortalidade significativas. O diagnóstico rápido, fidedigno, a um custo reduzido são fundamentais quando consideramos países em desenvolvimento como o Brasil, pois as políticas públicas de saúde ainda não atingem grande parcela da população. Dessa forma, o exame de urina tipo I é um grande aliado no que diz respeito à implementação do tratamento adequado. O conhecimento da frequência percentual, que neste caso foi de 19% da população é considerável e de suma importância, pois reflete um dado epidemiológico. Como a maioria das ITU é causada por enterobactérias, a identificação dos patógenos para fins de pesquisa e tratamento específico é de suma importância, pois auxilia na caracterização da origem da infecção e permite, através da realização de exames mais específicos como urocultura e antibiograma, a escolha da melhor medicação a ser administrada pelo clínico. PARECER DE APROVAÇÃO DE COMITÊ Pesquisa autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Anhanguera Educacional S/A (CEP)/AESA - em 28/04/2008 por meio do parecer: 39/2008. REFERÊNCIAS ABREU, P. F..; REQUIÃO-MOURA, L. R.; SESSO, R. Avaliação Diagnóstica de Hematúria. J Bras de Nefrologia, v. 29 n. 3, p , BRANDINO, B. A.; PIAZZA, J. F. D.; PIAZZA, M. C. D.; CRUZ, L. K.; OLIVEIRA, S. B. M. Prevalência e fatores associados à infecção do trato urinário. Revista Newslab, v. 83, p , CAMARGO, I. L. B. C.; MASCHIETO, A.; SALVINO, C.; DARINI, A. L. C. Diagnóstico bacteriológico das infecções do trato urinário uma revisão técnica. Medicina, Ribeirão Preto, v.34, p.70-78, CARVALHAL, G. F.; ROCHA, L. C. A.; MONTI, P. R. Urocultura e exame comum de urina: considerações sobre sua coleta e interpretação. Revista da AMRIGS, v. 50 n. 1, p.59-62, 2006.

12 68 Exame de Urina Tipo I: frequência percentual de amostras que sugerem infecção urinária COSTA, M. A. C. et al. Comparação dos resultados obtidos pelos métodos de contagem por campo e contagem de Addis modificada utilizados para a análise do sedimento urinário. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.38, n.4, p , DACHI, S. P. Infecção do trato urinário. Revista Brasileira de Medicina, v. 57 n. 7, p , DUARTE, G. et al. Infecção urinária na gravidez: análise dos métodos para diagnóstico e do tratamento. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, v.24, n.7, p , HASENACK, B. S. et al. Disúria e polaciúria: sintomas realmente sugestivos de infecção do trato urinário? Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.36, n. 3, p , HEILBERG, I. P.; SCHOR, N. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário ITU. Revista da Associação Médica Brasileira, v.49, n.1, p., HORNER, R. et al. Prevalência de microrganismos em infecções do trato urinário de pacientes atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 38, n.3, p , KAZMIRCZAK, A.; GIOVELLI, F. H.; GOULART, L. S. Caracterização das infecções do trato urinário diagnosticadas no município de Guarani das Missões-RS. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.34, n.4, p , MACHADO, B. M.; PAHL, M. M. C.; BETTA, S. L.; EJZENBERG, B.; BALDACCI, E.; OKAY, Y. Análise dos métodos diagnósticos para infecção urinária. Pediatria, v. 17 n. 1, p , QUEIROZ, M. G. R.; ALENCAR, N. M. N.; MELO, C. L. Proposta de um modelo de padronização para o exame sumário de urina. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v.32, n.4, p , SATO, A. F. et al. Nitrito urinário e infecção do trato urinário por cocos gram-positivos. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, v.41, n. 6, p , SILVA, C. H. P. M. et al. Desenvolvimento e Utilização de Conservante Químico em Amostras de Urina para Análises Microbiológicas (Urocultura) e Rotina (E.A.S.). Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 37, n.3, p , SILVA PIRES, M. C. et al. Prevalência e suscetibilidades bacterianas das infecções comunitárias do trato urinário, em Hospital Universitário de Brasília, no período de 2001 a Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 40, n.6, p , STAMM, A. M. N. F.; LUCIANO, L. G.; PEREIRA, A. G. Infecção urinária na mulher: características e fatores de risco. Arq Cat Med, v. 26, p , STRASINGER, Susan King. Uroanálise e Fluidos Biológicos. 2. ed., São Paulo: Ed. Médica Panamericana, 1991, 193 p. VIEIRA NETO, Osvaldo Merege. Infecção do trato urinário. Medicina, Ribeirão Preto, v. 36, p , YOSHIDA, C. S.; IRIE, M. M. T.; PÁDUA, R. A. F.; BOER, C. G.; SIQUEIRA, V. L. D.; CONSOLARO, M. E. L. Análise do desempenho da prova de nitritos das tiras reativas de urina para triagem de infecção bacteriana do trato urinário. Revista Brasileira de Análises Clínicas, v. 38, n.4, p , 2006.

EXAME DE URINA TIPO I: FREQÜÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA

EXAME DE URINA TIPO I: FREQÜÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA EXAME DE URINA TIPO I: FREQÜÊNCIA PERCENTUAL DE AMOSTRAS QUE SUGEREM INFECÇÃO URINÁRIA Anne Elisa Amorim 1 ; Jaqueline Bento P. Pacheco 2 ; Thaís Teixeira Fernandes 3 1 Bolsista PIC/FLA, graduanda do Curso

Leia mais

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS Aula 4 Profª. Tatiane da Silva Campos As principais causas de erro e de resultados falsos do exame de urina estão relacionadas à preparo do paciente, coleta, transporte

Leia mais

Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira. Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise

Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira. Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise Exames laboratoriais: definição, tipos, indicação, cuidados pré e pós exame. Urinálise Objetivos Saber a definição, tipos, indicações e principais cuidados pré e pós exame de urinálise e parasitológico.

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Trato urinário superior Rins Ureteres Professora: Juliana Peloi Vides Trato urinário inferior Bexiga Uretra FREQUENTES!!! Parênquima renal Pelve renal Ureteres Bexiga Uretra

Leia mais

A CORRELAÇÃO DAS UROCULTURAS E EAS DE URINA PARA O DIGNÓSTICO DE INFECÇÃO URINÁRIA

A CORRELAÇÃO DAS UROCULTURAS E EAS DE URINA PARA O DIGNÓSTICO DE INFECÇÃO URINÁRIA A CORRELAÇÃO DAS UROCULTURAS E EAS DE URINA PARA O DIGNÓSTICO DE INFECÇÃO URINÁRIA Matheus Henrique Bragança Duarte Acadêmico do 6º período do curso de graduação em Biomedicina das Faculdades Integradas

Leia mais

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS

TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS TÍTULO: INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA ENTRE HOMENS E MULHERES NO MUNICÍPIO DE AGUAÍ EM PACIENTES QUE UTILIZAM O SUS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA INSTITUIÇÃO:

Leia mais

FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS ENCONTRADAS EM URINA TIPO I DE PACIENTES DE UM HOSPITAL PRIVADO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP

FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS ENCONTRADAS EM URINA TIPO I DE PACIENTES DE UM HOSPITAL PRIVADO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP FREQUÊNCIA DE LEVEDURAS ENCONTRADAS EM URINA TIPO I DE PACIENTES DE UM HOSPITAL PRIVADO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS-SP Magalhães, L.M 1,2.; Santos, L.S 1,2.; Siqueira, F 1,2.; Bernardes, R.C 2 Khouri, S. 1

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI) DE PONTA GROSSA, PARANÁ

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM IDOSOS DE UMA INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI) DE PONTA GROSSA, PARANÁ 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE (X ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES NA CIDADE DE UBERLÂNDIA

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES NA CIDADE DE UBERLÂNDIA 1 INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO EM MULHERES NA CIDADE DE UBERLÂNDIA OLIVEIRA, Fernanda Aparecida (Curso de Farmácia do Centro Universitário do Triângulo - Unitri, fernanda32k@hotmail.com) GOUVEIA, Isabela

Leia mais

INTRODUÇÃO À BASES DIAGNÓSTICAS. Profa Sandra Zeitoun Aula 1

INTRODUÇÃO À BASES DIAGNÓSTICAS. Profa Sandra Zeitoun Aula 1 INTRODUÇÃO À BASES DIAGNÓSTICAS Profa Sandra Zeitoun Aula 1 Importância dos dados laboratoriais e de imagem Principais objetivos da medicina laboratorial: Confirmar ou complementar o diagnóstico clínico;

Leia mais

As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária

As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária As dúvidas mais comuns sobre a infecção urinária 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha Esse texto tem caráter informativo e foi feito para que você fique por dentro dos principais pontos quando falamos sobre

Leia mais

PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES LABORATORIAIS EM URINÁLISE EM PACIENTES ATENDIDOS NO PROGRAMA CRUTAC

PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES LABORATORIAIS EM URINÁLISE EM PACIENTES ATENDIDOS NO PROGRAMA CRUTAC 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: SAÚDE PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES LABORATORIAIS EM URINÁLISE EM PACIENTES ATENDIDOS NO PROGRAMA CRUTAC Apresentador 1 SILVEIRA, Daniel da Apresentador

Leia mais

UrináliseSedimentoscopia

UrináliseSedimentoscopia UrináliseSedimentoscopia FTC- Curso de Enfermagem Profa. Astria Ferrão 2018 3. Exame microscópico (sedimentoscopia) Células epiteliais Hemácias Leucócitos Cilindros Cristais Microrganismos Outros elementos.

Leia mais

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

Urinálise Sedimentoscopia Identificação Caso Clínico Item EAS04 Paciente masculino, 58 anos, procurou o serviço de emergência do hospital com queixa de dor na altura dos rins. Foram solicitados exames de rotina para avaliação do quadro do paciente,

Leia mais

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM UROCULTURAS POSITIVAS DO LABORATÓRIO EVANGÉLICO DE ANÁPOLIS

TÍTULO: PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM UROCULTURAS POSITIVAS DO LABORATÓRIO EVANGÉLICO DE ANÁPOLIS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: PREVALÊNCIA DE MICRORGANISMOS E PERFIL DE SUSCEPTIBILIDADE ANTIMICROBIANA EM UROCULTURAS POSITIVAS

Leia mais

PLANO DE APRENDIZAGEM

PLANO DE APRENDIZAGEM PLANO DE APRENDIZAGEM 1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Curso: Bacharelado em Biomedicina Disciplina: Uroanálise Código: Professor: Marconi Rego Barros Junior E-mail: marconi.junior@fasete.edu.br CH Teórica:

Leia mais

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

Urinálise Sedimentoscopia Identificação Caso Clínico Item EAS04 Paciente internado na UTI do hospital, masculino, 58 anos diabético. Exames para avaliação do estado geral do paciente sendo realizados, entre estes o exame comum de urina e análise

Leia mais

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa

Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Abordagem do Paciente Renal. Síndromes Nefrológicas. Síndrome infecciosa: Infecciosa Continuuns The types and risks of kidney disease change across the life cycle. Julie R. Ingelfinger et al. Nephrol. Dial. Transplant. 2016;31:327-331 The Author 2016. Published by Oxford University Press

Leia mais

das queixas Urinárias em Gestantes

das queixas Urinárias em Gestantes QUALIDADE DA AMOSTRA E Diagnóstico Laboratorial das queixas Urinárias em Gestantes Eli Mendes Ferreira 1 Edílson Floriano dos Santos 2 Júlio César de Oliveira Carneiro 3 1. Farmacêutica Bioquímica, Hospital

Leia mais

30 horas-aula de prática em Urinálise, Urocultura e Antibiograma.* (de 1 a 30 de setembro de 2009)

30 horas-aula de prática em Urinálise, Urocultura e Antibiograma.* (de 1 a 30 de setembro de 2009) 1. CARGA HORÁRIA 30 horas-aula teóricas: sábados (Dias 15/08, 22/08, 29/08 e 05/09/09) Horário: 8h30 às 12h00 Aula 12h às 14h _ Intervalo 14h às 17h30 _ Aula 30 horas-aula de prática em Urinálise, Urocultura

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA UMA ABORDAGEM DA LITERATURA

INFECÇÃO URINÁRIA UMA ABORDAGEM DA LITERATURA INFECÇÃO URINÁRIA UMA ABORDAGEM DA LITERATURA BRITO, A. L.S¹; NUNES, E. C¹; LIMA, F.C.C¹; CARVALHO,V.M¹;GUIMARÃES,S.K.B¹; OLIVEIRA, F. C²; 1 GRADUANDO EM BIOMEDICINA PELO CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI;

Leia mais

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM EXAMES LABORATORIAIS. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos EXAME DE URINA DE ROTINA Sinonímia: Urina do tipo 1; Urina parcial; EAS (elementos anormais e sedimento); Sumário de urina; EQU (exame químico de urina);

Leia mais

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

Urinálise Sedimentoscopia Identificação Caso Clínico Item EAS04 Paciente masculino, 60 anos, transplantado renal em acompanhamento no ambulatório de pacientes transplantados. Foram solicitados o Exame físico-químico da urina e análise do sedimento

Leia mais

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS

PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS PREVALÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES ATENDIDAS NO LABORATÓRIO MUNICIPAL DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNÍCIPIO BAGÉ-RS AMARO, S. L. (1) ; FREITAS, B. P. (2) ; ROCHA, N. P. (3). MARIÑO, P.A. (4). AMBRÓZIO,

Leia mais

Urinálise Sedimentoscopia Identificação

Urinálise Sedimentoscopia Identificação Caso Clínico Item EAS04 Paciente feminino, 8 anos foi levada pela mãe ao hospital com evidente edema nas pernas. Foram solicitados exames de rotina para avaliação do quadro da paciente entre estes o Exame

Leia mais

PREVALÊNCIA BACTERIANA NAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

PREVALÊNCIA BACTERIANA NAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO PREVALÊNCIA BACTERIANA NAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Thainá dos Santos Dantas¹, Thainara dos Santos Dantas², Anderson Felipe Soares de Freitas¹, Roniery de Oliveira Costa³. ¹Discente do Curso de Bacharelado

Leia mais

Artigo. Triagem de infecções urinárias em pacientes atendidos em uma unidade básica de saúde

Artigo. Triagem de infecções urinárias em pacientes atendidos em uma unidade básica de saúde Triagem de infecções urinárias em pacientes atendidos em uma unidade básica de saúde Screening of urinary infections in patients seen in a basic unine hels Hanna Taisa Marinho de Oliveira Wanderley AlannaMichely

Leia mais

Alterações no Trato Urinário

Alterações no Trato Urinário Alterações no Trato Urinário PPCSA Profª Daniele C D Zimon Profª Adriana Cecel Guedes Aparelho Urinário Rim Infecções do Trato Urinário As infecções do trato urinário (ITUs) são causadas por micoorganismos

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: ACHADOS LABORATORIAIS DE EXAMES DE URINA EM HOMENS IDOSOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DO ANO DE 2016 NA CIDADE DE PARNAIBA-PI

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: ACHADOS LABORATORIAIS DE EXAMES DE URINA EM HOMENS IDOSOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DO ANO DE 2016 NA CIDADE DE PARNAIBA-PI INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO: ACHADOS LABORATORIAIS DE EXAMES DE URINA EM HOMENS IDOSOS NO PRIMEIRO TRIMESTRE DO ANO DE 2016 NA CIDADE DE PARNAIBA-PI Rafael Cunha da SILVA*, Ana Carolina Santos de ASSIS,

Leia mais

Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI.

Aula Prática administrada aos alunos do 4º e 5º períodos do curso de graduação em medicina no Ambulatório de Ginecologia do UH-UMI. 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE MEDICINA III CURSO DE MEDICINA Prof. Antonio Augusto Pereira Martins Especialista em Docência do Ensino Superior

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA FUNÇÃO RENAL 1. EXAME DE URINA Cor Aspecto Densidade urinária ph Glicosúria Proteinúria Pigmentos e Sais biliares Hemoglobinúria e Mioglobinúria

Leia mais

Exames Físicos da Urina. Professora Melissa Kayser

Exames Físicos da Urina. Professora Melissa Kayser Exames Físicos da Urina Professora Melissa Kayser Cor Incolor Amarelo pálido (grande quantidade de urina) Amarelo claro (+ comum) Amarelo ouro Amarelo âmbar (+ comum) Amarelo esverdeado Marrom (amarelado

Leia mais

HBS-Ag - Antígeno Austrália Material: Soro VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO)

HBS-Ag - Antígeno Austrália Material: Soro VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente TRANSAMINASE OXALACETICA (TGO) HBS-Ag - Antígeno Austrália VALOR DE REFERÊNCIA RESULTADO: SORO NÃO REAGENTE Soro Não Reagente Página: 1 de 6 Nota: Este é um teste de triagem, cujo resultado, em caso de positividade não pode ser considerado

Leia mais

COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS

COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS COMPARAÇÃO DE AGENTES INFECCIOSOS DO TRATO URINÁRIO DE PACIENTES AMBULATORIAIS VERSUS PACIENTES HOSPITALIZADOS Freitas MAA 1, Kroll CM 2, Silveira GC 3, Morais WV 4, Giana HE 5, Beltrame N 6 Laboratório

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FARMACÊUTICAS PLANO DE ENSINO PLANO DE ENSINO FAR07015 CITOLOGIA CLÍNICA Departamento: Ciências Farmacêuticas Professor: Renata Dalmaschio Daltoé Carga Horária: 60 h Teórico: 30 h Exercício: 0 h Laboratório: 30 h Curso: 29 - Farmácia

Leia mais

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Arlindo Schiesari Júnior Médico infectologista Curso de Medicina Faculdades Integradas Padre Albino Catanduva-SP arlindo107@terra.com.br Potenciais Conflitos de Interesses MSD,

Leia mais

Tratamento da ITU na Infância

Tratamento da ITU na Infância Definições: Infecção Urinária Baixa= Cistite: Infecção limitada a bexiga Tratamento da ITU na Infância Infecção Urinária Alta=Pielonefrite Infecção atinge o parênquima renal Para fins de conduta terapêutica,

Leia mais

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007

Hematúria 1. DEFINIÇÕES 2. ETIOLOGIA. Revisão. Aprovação. Elaboração Joana Campos Dina Cirino Clara Gomes A Jorge Correia Data: Maio 2007 1. DEFINIÇÕES Hematúria presença de glóbulos vermelhos (GV) na urina em quantidade superior ao normal. Hematúria Macroscópica urina de cor vermelha/ acastanhada - > 5 000 GV/mm3 ou > 5 000 GV/min o -Inicial

Leia mais

Infecção do Trato Urinário

Infecção do Trato Urinário Infecção do Trato Urinário Introdução O termo infecção do trato urinário (ITU) abrange uma grande gama de quadros clínicos a saber: bacteriúria assintomática, cistite, pielonefrite e prostatite. Em nossa

Leia mais

44º Congresso Brasileiro de Análise Clínicas. Centro de Convenções de João Pessoa, PB - 11 a 14 de junho de 2017 WORKSHOP PNCQ

44º Congresso Brasileiro de Análise Clínicas. Centro de Convenções de João Pessoa, PB - 11 a 14 de junho de 2017 WORKSHOP PNCQ 44º Congresso Brasileiro de Análise Clínicas Centro de Convenções de João Pessoa, PB - 11 a 14 de junho de 2017 WORKSHOP PNCQ CONTROLE EXTERNO EM ROBSON FERREIRA FERRAZ SANTOS FARMACÊUTICO BIOQUÍMICO GRADUADO

Leia mais

Material para Colheita

Material para Colheita URINÁLISE Material para Colheita Métodos de Colheita Micção Natural, cateterismo, compressão vesical, cistocentese Bovinos, equinos,, caninos, felinos 1 Bovinos - Métodos de Colheita - Micção Natural Cateterismo

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Diretriz baseada em evidências para o diagnóstico e o tratamento da primeira infecção do trato urinário em crianças de 2 meses a 12 anos Março - 2012 Versão eletrônica atualizada

Leia mais

Exames complementares em nefrologia pediátrica: Interpretação e conduta

Exames complementares em nefrologia pediátrica: Interpretação e conduta Exames complementares em nefrologia pediátrica: Interpretação e conduta Mariana Affonso Vasconcelos - Nefrologista pediátrica do HC/UFMG - Pediatra UTIP Materdei - Pediatra Maternidade Odete Valadares

Leia mais

Infecção do Trato Urinário na Infância

Infecção do Trato Urinário na Infância Universidade Estadual do Oeste do Paraná Centro de Ciências Médicas e Farmacêuticas Curso de Medicina Hospital Universitário do Oeste do Paraná HUOP Liga Médico-Acadêmica de Pediatria (LIPED) Infecção

Leia mais

Avaliação e Distúrbios Renais e Urinários

Avaliação e Distúrbios Renais e Urinários Avaliação e Distúrbios Renais e Urinários Funções do Rim Manutenção do equilíbrio hidro-eletrolítico Manutenção do Equilíbrio Ácido- Básico Produção de Hormônios Funções do Rim Fisiologia da Formação

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS CURSO DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS CURSO DE ENFERMAGEM UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE DOURADOS CURSO DE ENFERMAGEM PREVENÇÃO DAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO DECORRENTES DE SONDAGEM VESICAL NO HOSPITAL DA VIDA Coordenadora:

Leia mais

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO

RESUMO SEPSE PARA SOCESP INTRODUÇÃO RESUMO SEPSE PARA SOCESP 2014 1.INTRODUÇÃO Caracterizada pela presença de infecção associada a manifestações sistêmicas, a sepse é uma resposta inflamatória sistêmica à infecção, sendo causa freqüente

Leia mais

Podem confirmar ou explicar achados nas áreas de bioquímica e microscopia. Volume: não é tão importante na urina tipo I e sim na urina 24 hrs.

Podem confirmar ou explicar achados nas áreas de bioquímica e microscopia. Volume: não é tão importante na urina tipo I e sim na urina 24 hrs. ROTINA TIPO I Exame de rotina de urina tipo I Intruções de coleta: assepsia local; desprezando-se o primeiro jato; coletar em frasco adequdo. Condições preferenciais: utilizar amostra recente; sem adição

Leia mais

Transtornos de importância clínica no sistema urinário dos ruminantes

Transtornos de importância clínica no sistema urinário dos ruminantes Universidade Federal de Pelotas Faculdade de Veterinária Clínica Médica de Grandes Animais I Transtornos de importância clínica no sistema urinário dos ruminantes Marcelo Moreira Antunes e Marcio Nunes

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA. BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS Nadilson Cunha

INFECÇÃO URINÁRIA. BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS Nadilson Cunha INFECÇÃO URINÁRIA BIBLIOGRAFIA: EXAME DE URINA E PATOLOGIAS ASSOCIADAS ÍNDICE Epidemiologia Sintomatologia Etiologia Diagnóstico Diagnóstico diferencial Fatores facilitadores Refluxo Vésico Uretral (RVU)

Leia mais

Infecções do Trato Urinário

Infecções do Trato Urinário Infecções do Trato Urinário Introdução O sistema urinário é formado pelos rins, ureteres, bexiga e uretra. A infecção do trato urinário (ITU) é caracterizada como uma inflamação provocada por um agente

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES: REVISÃO DE LITERATURA

INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES: REVISÃO DE LITERATURA Vol.26,n.2,pp.26-30 (Abr - Jun 2016) Revista UNINGÁ Review INFECÇÃO URINÁRIA EM GESTANTES: REVISÃO DE LITERATURA URINARY TRACT INFECTION IN PREGNANCY: REVIEW OF LITERATURE JULIANA PAGNONCELI¹ *, JEAN COLACITE²

Leia mais

11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias

11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias 11º Imagem da Semana: Ultrassonografia dos rins e vias urinárias Enunciado Paciente do sexo feminino, 8 anos, há 2 dias com hematúria macroscópica e dor abdominal difusa leve à esclarecer. Pressão arterial

Leia mais

Módulo 1 INFEÇÕES URINÁRIAS: RECOMENDAÇÕES E NOC DGS ABORDAGEM DE PATOLOGIAS UROLÓGICAS FREQUENTES NA URGÊNCIA DE MGF: INFEÇÕES URINÁRIAS

Módulo 1 INFEÇÕES URINÁRIAS: RECOMENDAÇÕES E NOC DGS ABORDAGEM DE PATOLOGIAS UROLÓGICAS FREQUENTES NA URGÊNCIA DE MGF: INFEÇÕES URINÁRIAS Módulo 1 INFEÇÕES URINÁRIAS: RECOMENDAÇÕES E NOC DGS Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTq,

Leia mais

VDRL Data de Coleta: 05/11/2015

VDRL Data de Coleta: 05/11/2015 VDRL Data de Coleta: 05/11/2015 Método: FLOCULAÇÃO Resultado...: Não reagente Valor de referência: Não Reagente Endereço: QD 06 CL 20, Lojas 1,2,5 e 6 - Sobradinho -DF. Tel: (61) 3387 4499. Página: 1 de

Leia mais

Urinálise. João Batista Costa Neto, PharmD

Urinálise. João Batista Costa Neto, PharmD Urinálise João Batista Costa Neto, PharmD Apresentação Farmacêutico Bioquímico pela Universidade Federal de Santa Maria/RS; Residência em Análises Clínicas HU/UFSM/RS; Especialista em Onco-hematologia

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO PEDIATRIA UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO PEDIATRIA UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO PEDIATRIA UNIDADE DE NEFROLOGIA PEDIÁTRICA HC - UFMG BELO HORIZONTE - BRASIL CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES o papel das uropatias/infecção urinária

Leia mais

HEMOGRAMA MARIA TERESA LOOS JOSE CARLOS FUGANTI

HEMOGRAMA MARIA TERESA LOOS JOSE CARLOS FUGANTI HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 4,68 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 13,50 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 41,50 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 88,68 80,00 a 98,00 Hem. Glob.

Leia mais

Procedimentos Técnicos NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA ELABORADO POR

Procedimentos Técnicos NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA ELABORADO POR Versão: 1 Pg: 1/6 NOME FUNÇÃO ASSINATURA DATA ELABORADO POR Ivo Fernandes Sobreiro Gerente da Qualidade 01/09/2009 DE ACORDO Renato de Lacerda Diretor Técnico 05/09/2009 APROVADO POR Jose Carlos Santos

Leia mais

GISELLE ARIANA OTTO MACKEIVICZ

GISELLE ARIANA OTTO MACKEIVICZ GISELLE ARIANA OTTO MACKEIVICZ INCIDÊNCIAS DE INFECÇÕES URINÁRIAS: UMA ANÁLISE A PARTIR DE UM LABORÁTÓRIO PRIVADO NA CIDADE DE CARAMBEÍ, ESTADO DO PARANÁ. CURITIBA 2013 GISELLE ARIANA OTTO MACKEIVICZ INCIDÊNCIAS

Leia mais

HEMOGRAMA VANESSA HINSELMANN DOS SANTOS DARLEI DAWTON COLZANI

HEMOGRAMA VANESSA HINSELMANN DOS SANTOS DARLEI DAWTON COLZANI HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 4,31 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 12,00 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 35,90 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 83,29 80,00 a 98,00 Hem. Glob.

Leia mais

HEMOGRAMA JOELMO CORREA RODRIGUES HAILTON BOING JR.

HEMOGRAMA JOELMO CORREA RODRIGUES HAILTON BOING JR. HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 5,64 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 14,50 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 43,70 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 77,48 80,00 a 98,00 Hem. Glob.

Leia mais

LIGIA MAIA CARNEIRO(UNINGÁ)¹ FÁBIO BRANCHES XAVIER(UNINGÁ)¹ MARIA ELOÍSA PARRA(G-UNINGÁ) 2

LIGIA MAIA CARNEIRO(UNINGÁ)¹ FÁBIO BRANCHES XAVIER(UNINGÁ)¹ MARIA ELOÍSA PARRA(G-UNINGÁ) 2 Incidência da infecção causada por Cândida sp, G.vaginalis e outros microorganismos patogênicos no trato genial feminino em um grupo de mulheres da Amazônia brasileira LIGIA MAIA CARNEIRO(UNINGÁ)¹ FÁBIO

Leia mais

Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR ISSN X Ano de publicação: 2016 N.:15 Vol.1 Págs.

Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR  ISSN X Ano de publicação: 2016 N.:15 Vol.1 Págs. Interdisciplinar: Revista Eletrônica da UNIVAR http://revista.univar.edu.br ISSN 1984-431X Ano de publicação: 2016 N.:15 Vol.1 Págs.145-150 ABORDAGEM DIAGNÓSTICA E TERAPÊUTICA DA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

Leia mais

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA

INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA INCIDÊNCIA E FATORES DE RISCO PARA A SÍFILIS CONGÊNITA NO ESTADO DA PARAÍBA Ana Beatriz Gondim (1), Gustavo Vasconcelos (1), Marcelo Italiano Peixoto (1) e Mariana Segundo Medeiros (1), Ezymar Gomes Cayana

Leia mais

TÍTULO: FREQUÊNCIA DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE INFECÇÕES URINARIAS ORIENTADOR(ES): ALESSANDRA FURTADO NICOLETI, MARCIA EUGENIA DEL LLANO ARCHONDO

TÍTULO: FREQUÊNCIA DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE INFECÇÕES URINARIAS ORIENTADOR(ES): ALESSANDRA FURTADO NICOLETI, MARCIA EUGENIA DEL LLANO ARCHONDO Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: FREQUÊNCIA DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DE INFECÇÕES URINARIAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS

Leia mais

Acurácia do Exame de Urina para Diagnóstico de ITU em Menores de 2 Meses

Acurácia do Exame de Urina para Diagnóstico de ITU em Menores de 2 Meses Compartilhe conhecimento: Trabalho da Academia Americana de Pediatria estudou a acurácia da urinálise para a ITU em lactentes 60 dias que se apresentavam febris. Acompanhe os resultados. A prática da medicina

Leia mais

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS

TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS TALITA GANDOLFI PREVALÊNCIA DE DOENÇA RENAL CRÔNICA EM PACIENTES IDOSOS DIABÉTICOS EM UMA UNIDADE HOSPITALAR DE PORTO ALEGRE-RS Dissertação apresentada no Programa de Pós-graduação em Gerontologia Biomédica,

Leia mais

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP

ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP PALAVRAS-CHAVE Lipídios, Dislipidemias, Lipidograma CONEXÃO ESTUDO DO PERFIL LIPÍDICO DE INDIVÍDUOS DO MUNICÍPIO DE MIRANDOPOLIS/SP Alyne Maia Silva 1 Jéssica Fontoura Junqueira 1 Tatiane Kelly Correa

Leia mais

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA HEMOGRAMA COMPLETO Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA ERITOGRAMA: Referências Hemácias...: 4,73 milhões/mm³ 3,9 a 5,3 milhões/mm³ Hemoglobina...: 14,6 g/dl 12,0 a 16,0 g/dl Hematócrito...:

Leia mais

Prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) relacionada á assistência á saúde.

Prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) relacionada á assistência á saúde. Prevenção de Infecção do Trato Urinário (ITU) relacionada á assistência á saúde. Definição de ITU-H segundo CDC (NHSN) Critérios de infecção urinária sintomática (ITU-S) Critério I Cultura de urina com

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA AO NÚMERO DE AMOSTRA DE UROCULTURA

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA AO NÚMERO DE AMOSTRA DE UROCULTURA INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA AO NÚMERO DE AMOSTRA DE UROCULTURA José Carlos Laurenti Arroyo 1, Daniela Schimitz de Carvalho 2. 1 Graduado em Ciências Biológicas, UEMG; graduando em Medicina, FACIG,

Leia mais

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA HEMOGRAMA COMPLETO Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA ERITOGRAMA: Referências Hemácias...: 5,19 milhões/mm³ 4,3 a 6,0 milhões/mm³ Hemoglobina...: 14,6 g/dl 13,5 a 17,8 g/dl Hematócrito...:

Leia mais

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA

Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA HEMOGRAMA COMPLETO Método: RESISTIVIDADE - IMPEDÂNCIA - MICROSCOPIA ERITOGRAMA: Referências Hemácias...: 4,19 milhões/mm³ 3,9 a 5,3 milhões/mm³ Hemoglobina...: 12,6 g/dl 12,0 a 16,0 g/dl Hematócrito...:

Leia mais

PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA

PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA Sinais de doença renal ou órgãos urinários; Exame de triagem; Acompanhar tratamentos; Diagnóstico complementar; Micção espontânea; Massagem na vesícula urinária; Cateterização;

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA. Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina

INFECÇÃO URINÁRIA. Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina Dr. Auro Antonio Simões de Souza Casa de Saúde Santa Marcelina INFECÇÃO HOSPITALAR 2.000.000 internados infecções 350.000 infecções bacteremias 90.000 bacteremias óbito 3 a 5% - População mundial INCIDÊNCIA

Leia mais

#Id: R.S.S, feminino, 84 anos, natural e procedente de Fortaleza, viúva, ex-costureira, católica. #Fonte da história: Filha. #Q.P.

#Id: R.S.S, feminino, 84 anos, natural e procedente de Fortaleza, viúva, ex-costureira, católica. #Fonte da história: Filha. #Q.P. CASO CLÍNICO 5 #Id: R.S.S, feminino, 84 anos, natural e procedente de Fortaleza, viúva, ex-costureira, católica. #Fonte da história: Filha #Q.P.: Agitação #H.D.A.: Filha relata que paciente, acamada há

Leia mais

INFECÇÃO TRATO URINÁRIO UDC 2 016

INFECÇÃO TRATO URINÁRIO UDC 2 016 INFECÇÃO TRATO URINÁRIO PROF M V MSC. ANTONIO CEREDA UDC 2 016 CLÍNICA M ÉDICA II ITU É definida como a colonização bacteriana de porções do trato urinário que normalmente são estéreis (rins, ureteres,

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA. Gustavo Adolfo Santiago Gomes

UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA. Gustavo Adolfo Santiago Gomes UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE FARMÁCIA Gustavo Adolfo Santiago Gomes EXAME DOS ELEMENTOS ANORMAIS E DO SEDIMENTO DA URINA: ALTERAÇÕES ENCONTRADAS

Leia mais

Bárbara Ximenes Braz

Bárbara Ximenes Braz Bárbara Ximenes Braz Identificação Sexo masculino 26 anos Universitário Americano Queixa principal Dor abdominal há 1 semana. HDA O paciente apresentou queixa de dor latejante, constante há uma semana,

Leia mais

INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA CAUSADAS PELA ESCHERICHIA COLI EM UM DETERMINADO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNICÍPIO DE CAÇADOR/SC

INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA CAUSADAS PELA ESCHERICHIA COLI EM UM DETERMINADO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNICÍPIO DE CAÇADOR/SC INCIDÊNCIA DE INFECÇÃO URINÁRIA CAUSADAS PELA ESCHERICHIA COLI EM UM DETERMINADO LABORATÓRIO DE ANÁLISES CLÍNICAS DO MUNICÍPIO DE CAÇADOR/SC Incidence of Urinary Infection Caused by Escherichia Coli in

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NOSOCOMIAL

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NOSOCOMIAL INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO NOSOCOMIAL DEFINIÇÃO A infecção de trato urinário (ITU) nosocomial é definida como qualquer ITU relacionada a procedimento urológico ou ITU diagnosticada após a admissão em serviço

Leia mais

Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016

Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016 Nitrofurantoína Prof. Luiz Antônio Ranzeiro Bragança Denis Rangel Monitor de Farmacologia Niterói, RJ 2º semestre de 2016 Introdução e Estrutura Química -Droga sintética derivada do Nitrofurano; -Uso clínico

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RIO. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RIO. Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RIO Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu- UNESP INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO RIO É caracterizada pela multiplicação bacteriana

Leia mais

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS

Módulo 1 ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA CÓLICA RENAL 3 OBSERVAÇÃO 4 OPÇÕES TERAPÊUTICAS ABORDAGEM E OPÇÕES TERAPÊUTICAS NO DOENTE COM LITÍASE RENAL Módulo 1 Palestrante: Dr. Luis Miguel Abranches Monteiro Urologia Moderador: Prof. Carlos Martins Medicina Geral e Familiar 01 Abril 2017 URO/2017/0010/PTp,

Leia mais

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 5. Profª. Lívia Bahia

ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER. Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 5. Profª. Lívia Bahia ENFERMAGEM SAÚDE DA MULHER Doenças Sexualmente Transmissíveis Parte 5 Profª. Lívia Bahia Vulvovaginites Manifestação inflamatória e/ou infecciosa do trato genital feminino inferior, ou seja, vulva, vagina

Leia mais

PREVALÊNCIA DE POSITIVIDADE BACTERIANA EM EXAMES DE URINA DE UM LABORATÓRIO PARTICULAR EM ITAPEVI.

PREVALÊNCIA DE POSITIVIDADE BACTERIANA EM EXAMES DE URINA DE UM LABORATÓRIO PARTICULAR EM ITAPEVI. PREVALÊNCIA DE POSITIVIDADE BACTERIANA EM EXAMES DE URINA DE UM LABORATÓRIO PARTICULAR EM ITAPEVI. Amanda Grossi dos Santos 1, Daniela Ferreira da Silva 1, Tamiris Invencioni Moraes 2. 1. Alunas do curso

Leia mais

INTRODUÇÃO RECOMENDAÇÕES

INTRODUÇÃO RECOMENDAÇÕES GRUPO DE COORDENAÇÃO LOCAL DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO E CONTROLO DE INFEÇÕES E DE RESISTÊNCIA AOS ANTIMICROBIANOS Elaborado em Dezembro 2012 Revisão nº 1_Janeiro 2019 Próxima revisão 2022 NORMA Nº 3: Prevenção

Leia mais

A urina é constituída por uréia e outras substâncias químicas orgânicas e inorgânicas dissolvidas em água. Podem ocorrer grandes variações na

A urina é constituída por uréia e outras substâncias químicas orgânicas e inorgânicas dissolvidas em água. Podem ocorrer grandes variações na A urina é constituída por uréia e outras substâncias químicas orgânicas e inorgânicas dissolvidas em água. Podem ocorrer grandes variações na concentração dessas substâncias, devido à influências de fatores

Leia mais

Ebaixo custo e que fornece informações valiosas sobre

Ebaixo custo e que fornece informações valiosas sobre COLEÇÃO CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES SOBRE UROANÁLISE VETERINÁRIA mbora seja um procedimento laboratorial simples, de Ebaixo custo e que fornece informações valiosas sobre a saúde do animal, a uroanálise

Leia mais

BEATRIZ TINOCO FRANCESCHI NÁDIA FONSECA GASPAROTTO

BEATRIZ TINOCO FRANCESCHI NÁDIA FONSECA GASPAROTTO PROGRAMA DE APRIMORAMENTO PROFISSIONAL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS FUNDAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO ADMINISTRATIVO FUNDAP BEATRIZ TINOCO FRANCESCHI NÁDIA FONSECA GASPAROTTO

Leia mais

HEMOGRAMA HERMES ARTUR KLANN PAULO ROBERTO WEBSTER

HEMOGRAMA HERMES ARTUR KLANN PAULO ROBERTO WEBSTER HEMOGRAMA ERITROGRAMA Hemácias milhões/mm3...: 5,49 3,90 a 5,40 Hemoglobina g/dl...: 15,20 11,00 a 16,10 Hematócrito %...: 44,50 35,00 a 47,00 Vol. Glob. Média em fl...: 81,06 80,00 a 98,00 Hem. Glob.

Leia mais

Avaliação Urinálise Sedimento

Avaliação Urinálise Sedimento Avaliação Urinálise Sedimento Rodada Agosto/2015 DR. JOSÉ ANTONIO TESSER POLONI Na rodada de Agosto/2015 tivemos baixo consenso ou questionamentos por parte dos participantes relativos aos seguintes itens:

Leia mais

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética

Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem da Semana: Ressonância nuclear magnética Imagem 01. Ressonância Margnética do Abdomen Imagem 02. Angiorressonância Abdominal Paciente masculino, 54 anos, obeso, assintomático, em acompanhamento

Leia mais

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ASSOCIADA A CATETER VESICAL

PREVENÇÃO DE INFECÇÃO HOSPITALAR ASSOCIADA A CATETER VESICAL PREVENÇÃO ASSOCIADA A CATETER VESICAL INSTALAÇÃO DO CATETER VESICAL 1. Realizar primeiramente rigorosa higiene da genitália externa com água e sabão, utilizando luvas de procedimento. Higiene feminina:

Leia mais

DOSAGEM DE COLESTEROL HDL DOSAGEM DE COLESTEROL LDL

DOSAGEM DE COLESTEROL HDL DOSAGEM DE COLESTEROL LDL DOSAGEM DE COLESTEROL HDL Resultado: 69 mg/dl. Relação colesterol/hdl: 3,4. Acima de 35 mg/dl (qualquer sexo e grupo sanguíneo). Relação colesterol/hdl: Homens Mulheres 3,43 3,27 risco 0,5 do normal. 4,97

Leia mais

Microbiota Normal do Corpo Humano

Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Normal do Corpo Humano Microbiota Microbiota Microflora Flora indígena São termos usados para denominar os microrganismos que habitam o corpo humano e interagem de forma benéfica. Flora normal

Leia mais

Faculdade da Alta Paulista

Faculdade da Alta Paulista DISCIPLINA: Microbiologia e Ecologia Curso: Biomedicina Faculdade da Alta Paulista Plano de Ensino Período letivo: 2018 Série: 2ª Obrigatória ( X ) Optativa ( ) CH Teórica: 60h CH Prática: 20h CH Total:

Leia mais

Questionário - Proficiência Clínica

Questionário - Proficiência Clínica Questionário - Proficiência Clínica DISMORFISMO ERITROCITÁRIO Elaborador José Antonio Tesser Poloni. Mestre em Ciências da Saúde (UFCSPA), Farmacêutico-Bioquímico (PUCRS), Bioquímico responsável pelo setor

Leia mais