PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA

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1 PATOLOGIA CLÍNICA VETERINÁRIA

2 Sinais de doença renal ou órgãos urinários; Exame de triagem; Acompanhar tratamentos; Diagnóstico complementar;

3 Micção espontânea; Massagem na vesícula urinária; Cateterização; Cistocentese.

4 Micção espontânea; Massagem suave na região do períneo ou prepúcio; Cateterização (difícil em ruminantes e suínos machos);

5 Frascos limpos; Vidro ou plástico; Frascos escuros quando não processada imediatamente; 2 horas em temperatura ambiente; 12 horas quando refrigerada (deixar voltar a temperatura antes de processar);

6 Volume; Cor; Odor; Aspecto; Densidade; Sedimento; Consistência

7 Dieta; Ingestão de líquidos; Temperatura ambiente e umidade relativa do ar; Tamanho e peso do animal. A obtenção de urina de 24 horas é difícil, assim o volume é na verdade a quantidade de urina recebida pelo laboratório;

8

9 Pálida: Urina diluída com densidade baixa e associada à poliúria; Pode ser observada na doença renal terminal, ingestão excessiva de líquidos; Diabetes insipidus, hiperadrenocorticismo, piometra, nefrose tóxica (fase poliúrica).

10 Amarelo citrino:

11 Amarelo-escura ao âmbar: Urina concentrada, associada à oligúria; Pode ser associada à desidratação, diminuição de ingestão hídrica, nefrite aguda (fase oligúrica), nefrose tóxica.

12 Alaranjado-âmbar a amarelo-esverdeada: Presença de pigmentos biliares;

13 Avermelhada: Pode indicar presença de hemoglobina e/ou hemácias; Após a centrifugação ou sedimentação a hematúria simples apresenta-se com sobrenadante límpido.

14 Marrom: Hemoglobina; Mioglobina;

15 Azul esverdeada: Azul de metileno em alguns antissépticos das vias urinárias;

16 Sui generis ou característico; Herbívoros tem um odor aromático, mais intenso nos ruminantes, enquanto que nos carnívoros é picante e aliáceo; Machos de certas espécies é pronunciado, e às vezes até repugnante (suíno, felino e caprino).

17 Pútrido: indica necrose tecidual de vias urinárias. Adocicado: presença de corpos cetônicos; associado a Diabetes melito e acetonemia da vaca leiteira; Amoniacal: observado na urina de animais com infecção bacteriana;

18 Normalmente urina translúcida ou límpida; Equino tem urina turva devido à presença de cristais de carbonato de cálcio e muco; Leucócitos, eritrócitos, células epiteliais de descamação, muco e bactérias do trato urinário; Exsudato de trato genital causa turvação da urina colhida sem cateterização.

19 Grau de solutos na urina; Retrata o grau de reabsorção tubular ou da concentração renal; Refratômetro ou fita; Hipostenúria; Isostenúria; Densidade elevada.

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21 Poliúria (exceto Diabetes mellitus); Nefrite crônica (incapacidade na concentração); Diabetes insipidus; Piometra (polidipsia e poliúria); Diuréticos; Corticóides.

22 Nefrite aguda (incapacidade em eliminar água); Diminuição da filtração glomerular; Diabetes mellitus e glicosúria; Desidratação; Febre (retenção de água); Hipotensão; Edema.

23 Normalmente líquida; Pode ser viscosa em equinos.

24 Em animais normais apresenta-se discreto; Quando abundante pode ser devido à alta concentração urinária de cristais, leucócitos ou outros componentes. Cor.

25 ph; Proteínas; Glicose; Corpos cetônicos; Bilirrubina; Urobilinogênio; Sangue oculto; Nitritos.

26 Influenciada pela dieta; Animais mantidos com dieta predominantemente vegetal apresentam urina alcalina (presença de bicarbonato de cálcio solúvel); Alimentação rica em proteínas e cereais apresentam urina ácida (presença de fosfatos ácidos de sódio e cálcio).

27 O ph urinário é, portanto ácido nos carnívoros (5,5 a 7,0) e alcalino (7,5 a 8,5) nos herbívoros;

28 Urina alcalina: Atraso no processamento e má conservação da amostra; Cistite associada a bactérias (Staphylococcus sp. e Proteus sp.); Administração de alcalinizantes (bicarbonato de sódio, lactato de sódio, citrato de sódio); Retenção urinária vesical; Alcalose metabólica ou respiratória.

29 Urina ácida: Dieta hiperproteica; Administração de acidificantes (cloreto de amônio, cloreto de cálcio, fosfato ácido de sódio); Catabolismo de proteínas orgânicas(febre, jejum, diabetes melito); Acidose metabólica ou respiratória.

30 Geralmente as proteínas não atravessam a membrana glomerular; Levar em conta a densidade; PROTEINÚRIA;

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32 Urina normal não tem glicose; Glicemia excede a capacidade de reabsorção; GLICOSÚRIA.

33 Transitória; Ingestão de carboidratos; Liberação de adrenalina (aumento da mobilização de glicose); Administração de frutose e glicose; Estresse em gatos.

34 Diabetes melittus; Necrose pancreática; Hipertiroidismo (rápida absorção de carboidratos no TGI); Deficiência na reabsorção tubular;

35 Oriundos do metabolismo de lipídeos; Geralmente, a cetonúria está relacionada a acidose, jejum prolongado, a hepatopatias, a febre em animais jovens e a Diabetes mellitus em pequenos animais. Em vacas leiteiras, ocorre na cetose por balanço energético negativo e em ovelhas prenhes, cetose associada a hipoglicemia.

36 A bilirrubinúria está relacionada a hepatopatias (hepatite infecciosa canina, Leptospirose e neoplasias); Obstrução das vias biliares.

37 A ausência ou diminuição do urobilinogênio urinário está relacionado a distúrbios intestinais de reabsorção (diarréia). Aumento pode ser associado a hepatite, cirrose hepática e icterícia hemolítica;

38 Hematúria; Hemoglobinúria.

39 Bactérias; Infecção urinária. Bactérias convertem nitrato em nitrito;

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41 Centrifugação da urina; Uma gota do sedimento em lâmina de microscopia e recoberta com; Observação em microscópio.

42 Células epiteliais; Leucócitos; Hemácias;

43 Células tubulares renais; Parecidas com leucócitos Individuais ou em cilindros Indicam degeneração tubular Célula redonda com núcleo central

44 Células tubulares renais

45 Células de transição; Recobrem a bexiga e a uretra; Células grandes; 1 a 3 células por campo (cistocentese); Aumento: cistite, carcinoma de células de transição; Células neoplásicas apresentam alterações morfológicas.

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48 Células escamosas; Geralmente contaminante; Pênis, vulva, vagina, uretra; Célula grande, baixa relação núcleo:citoplasma, citoplasma irregular.

49 Hemorragia; Pode ser acompanhada de proteinúria e sangue oculto (fita); Normal: menos de 3 por campo;

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52 Hemorragia ou inflamação/infecção; Normal: 1 a 3 por campo;

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55 Mucoproteína e proteína que aderem-se ou não a outras estruturas; Normal quando ausentes; Representam moldes dos túbulos onde são formados; Ductos coletores, túbulos contorcidos e alça de Henle. Não se formam em baixas densidades ou em ph alcalino.

56 Hemorragia renal; Inflamação renal;

57 Células epiteliais; Granulares; Gordurosos; Representam o tempo de permanência do material no rim;

58 Pouco tempo após sua formação; A medida que envelhecem tornam-se granulares; Mesma representação que células isoladas; Inflamação.

59 Degeneração tubular; Necrose de células tubulares.

60 Grânulos de gordura; Refringentes; Aparecem em doenças degenerativas dos túbulos;

61 Formados por proteína; Geralmente associado a proteinúria; Incolores, homogêneos; Doença renal leve; Processos transitórios: febre, hiperemia renal, proteinúria...

62 São cilindros granulares velhos; Não são vistos em doenças agudas; Casos avançados de nefrite e nefrose.

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64 In vivo ou in vitro; ph; Dietas; Medicamentos; Condições de armazenamento; A grande quantidade pode indicar urolitíase, embora possa haver cálculos sem cristalúria e vice-versa.

65 Grânulos amarelo castanhos Urato: ph ácido Fosfato: ph alcalino

66 Urinas ácidas ou neutras;

67 ph ácido;

68 ph alcalino;

69 ph alcalino

70 ph alcalino

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73 ph ácido

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75 Enfermidades hepáticas em fase terminal, como a cirrose, hepatite viral e atrofia amarela aguda do fígado. Nas doenças hepáticas, estão normalmente associados a cristais de tirosina.

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