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1 Artigo Original Associação entre estado nutricional e qualidade de vida de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos Association between nutritional status and quality of life of patients with head and neck cancer in palliative care Rafaela Jardim Figueiredo 1 Roseani da Silva Andrade 2 Daiany do Socorro Mendes Pires 3 Resumo Introdução: O câncer de cabeça e pescoço é o quinto tipo de câncer mais comum em todo o mundo, entre todas as neoplasias. Pacientes com câncer, diagnosticados em estágio avançado, necessitam de cuidados paliativos que possam melhorar a qualidade de vida destes. Objetivo: Verificar a associação entre o estado nutricional e a qualidade de vida de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos. Material e método: Trata-se de um estudo analítico longitudinal, quantitativo e qualitativo, prospectivo, realizado pela associação entre a qualidade de vida, pelo questionário Quality of life Questionnaire Core 15 Palliative, e a avaliação do estado nutricional. Resultados: Dos 20 pacientes da amostra, a maioria foi do sexo masculino com faixa etária acima de 60 anos. As localizações do cânceres mais frequentes foram os de laringe e de mandíbula. O perfil sociodemográfico indicou baixo grau de escolaridade, renda familiar de um a dois salários mínimos, sendo a maioria oriunda da região rural. Quando avaliada a associação entre o estado nutricional e a qualidade de vida, prega cutânea triciptal e Avaliação Subjetiva Global Produzida pelo Próprio Paciente apontaram maior significância para os domínios do questionário. Conclusão: Houve diferença significativa da qualidade de vida dos pacientes entre o primeiro e o segundo momento apenas para o domínio Perda de apetite, indicando melhora do apetite após dez dias de internação. Abstract Introduction: The head and neck cancer is the fifth most common type of cancer worldwide, of all cancers. Cancer patients diagnosed at an advanced stage, need palliative care that can improve the quality of life of these. Objective: To investigate the association between nutritional status and quality of life of patients with head and neck cancer in palliative care. Methodology: This was a longitudinal study analytical, quantitative and qualitative, prospective, conducted by the association between, the questionnaire Quality of Life Questionnaire Core 15 Palliative, and evaluation of nutritional status. Results: Of the 20 patients in the study, most were males aged over 60 years. The most frequent cancer sites were the larynx and jaw. The sociodemographic profile indicated a low level of education, family income of one to two minimum wages, with the majority coming from the countryside. When evaluated the association between nutritional status and quality of life, triceps skinfold thickness and Subjective Global Assessment Produced by the Patient Self indicated increased significance for the domains of the questionnaire. Conclusion: There was significant difference in QOL of patients between the first and the second time just for the loss domain appetite, suggesting better appetite after ten days of hospitalization. Key words: Nutrition Assessment; Quality of Life; Head and Neck Neoplasms. Descritores: Avaliação Nutricional; Qualidade de Vida; Neoplasias de Cabeça e Pescoço. INTRODUÇÃO O câncer de cabeça e pescoço é o quinto tipo de câncer mais comum em todo o mundo, entre todas as neoplasias 1. Uma categoria diversificada de tumores compõe o câncer de cabeça e pescoço, sendo subdivididas de acordo com os vários tipos de estruturas anatômicas, incluindo os ossos craniofaciais, tecidos moles, glândulas salivares, da pele e da membrana da mucosa; sendo também, frequentemente designado para os tumores da tireóide, pois representa o grupo das neoplasias localizadas no trato aerodigestivo superior 2. Quando estas neoplasias localizadas na cabeça e pescoço são tratadas ainda na fase inicial da doença, a taxa de sobrevida aumenta e a qualidade de vida (QV) destes pacientes é maior, uma vez que os tratamentos utilizados, sejam eles, a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia, costumam ser menos mutilantes e 1) Especialista. Nutricionista residente em oncologia cuidados paliativos. 2) Mestre em Neurociências e Biologia Celular. Docente da Faculdade de Nutrição da Universidade Federal do Pará. Belém (PA), Brasil. 3) Especialista em Nutrição Humana. Tutora da Residência em Oncologia - cuidados paliativos do Hospital Ophir Loyola. Belém (PA), Brasil. Instituição: Artigo foi desenvolvido como parte do Trabalho de Conclusão de Curso para grau de especialista na Residência Multidisciplinar da Universidade do Estado do Pará. Correspondência: Rafaela Jardim Figueiredo - Cj. Cidade Nova II, We 12,nº 382, apt 301 Coqueiro - Ananindeua / PA Brasil - CEP: Telefone: (+55 91) / rafaelaufpa@yahoo.com.br Artigo recebido em 25/01/2017; aceito para publicação em 15/02/2017; publicado online em 30/06/2017. Conflito de interesse: não há. Fonte de fomento: não há. 126 e Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.45, nº 4, p , Outubro / Novembro / Dezembro 2016

2 invasivos 3. Porém, na maioria das vezes, a doença é diagnosticada em fase avançada, onde tais tratamentos causam danos irreversíveis que prejudicam tanto a fala, como também a mastigação e a deglutição dos alimentos, levando-os a ter ingesta alimentar reduzida 4. Assim, estes pacientes têm perda de peso acelerada e encontram-se frequentemente desnutridos 5. Pacientes com câncer, diagnosticados tardiamente em estágio avançado, necessitam de cuidados paliativos que possam diminuir a dor e controlar os sintomas decorrentes da doença, com o objetivo de investir na melhora da QV dos mesmos 6. A qualidade de vida, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) é a percepção do indivíduo em relação a sua posição de vida, dentro de seu contexto cultural e do sistema de valores em que se encontra, a partir de seus objetivos, interesses, padrões e expectativas de vida 7, e os cuidados paliativos são embasados na assistência ativa e total do profissional de saúde, dispensada aos portadores de doenças que ameacem a vida, com o intuito de priorizar a prevenção e o alívio dos sintomas decorrentes da doença 8. A qualidade de vida deve ser considerada durante todas as fases do tratamento de um paciente com câncer, uma vez que vários sintomas e problemas relacionados ao câncer e ao seu tratamento podem afetá-los, trazendo muitas dificuldades como as limitações na vida diária e perda da autoestima 9. Assim, este estudo teve como Objetivo verificar a associação entre o estado nutricional e a qualidade de vida de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos internados em um hospital de referência na cidade de Belém-Pa. MÉTODOS Tratou-se de um estudo descritivo e analítico, prospectivo, de natureza quantitativa e qualitativa, realizado pela associação entre o estado nutricional e a qualidade de vida dos pacientes, no período de julho a novembro de 2014, em um hospital de referência em oncologia na Cidade de Belém-PA. Fizeram parte do estudo, pacientes de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos, internados na Clínica de Cuidados Paliativos Oncológicos - CCPO, do hospital para melhora clínica e paliação dos sintomas decorrentes do câncer, com diagnóstico confirmado de neoplasia de cabeça e pescoço em estadiamento avançado ou terminal. Foram excluídos os pacientes menores de 18 anos, com localização da doença que não fosse de cabeça e pescoço, e os que não aceitaram participar da pesquisa. Para a caracterização da amostra, foi aplicado um protocolo padronizado contendo dados sociodemográficos e perfil clínico referentes à doença. O diagnóstico do estado nutricional foi dado através de método subjetivo, pela aplicação, em até 48 horas da internação, do protocolo de Avaliação Subjetiva Global Produzida Pelo Próprio Paciente 10 (ASG-PPP), questionário nutricional específico para pacientes com câncer. Neste questionário foi realizada a soma das pontuações obtidas através das alternativas preenchidas pelo paciente e pelo pesquisador responsável por aplicar o protocolo, sendo que a interpretação do diagnóstico foi feita através da seguinte forma: a classificação A indicava paciente Bem nutrido ou Anabólico, a classificação B indicava Desnutrição Moderada ou Suspeita de Desnutrição e a classificação C representava Desnutrição Grave. A avaliação nutricional objetiva foi realizada por meio de variáveis antropométricas como o cálculo do Índice de Massa Corpórea (IMC) com classificação segundo os padrões da OMS 11, da Circunferência Braquial (CB) e da Prega Cutânea Triciptal (PCT), classificados de acordo com os parâmetros de Frisancho 12. Os dados antropométricos foram unidos em grupos denominados algum Grau de desnutrição (inclusos os desnutridos graves, moderados e leves), Eutrofia e Sobrepeso. A avaliação da QV foi realizada por meio da aplicação do questionário Quality of Life Questionnaire Core PAL15, específico para pacientes com câncer em cuidados paliativos. Este protocolo foi originalmente desenvolvido na língua inglesa, se encontra traduzido para a língua portuguesa do Brasil pela Organização Européia para Pesquisa e Tratamento do Câncer e foi validado no Brasil em tese de mestrado de Enfermagem da Universidade de Guarulhos-SP 13. O questionário da avaliação da QV é composto por 15 itens, sendo que os três primeiros itens são perguntas sobre função física, do quarto até a décimo quarto item, são perguntas relacionadas a sintomas (fadiga, dor, náuseas, vômito, diarreia, constipação intestinal), referidas durante a última semana e, por fim, uma escala do estado geral de saúde. A apresentação final foi projetada para a avaliação da QV dos pacientes em uma escala de escore de 0 a 100 pontos, sendo que a interpretação da QV foi medida da seguinte maneira: quanto mais próximo o escore médio estivesse de zero, melhor seria a qualidade de vida e quanto mais próximo de cem por cento, pior a qualidade de vida, para cada domínio do questionário. Tanto o protocolo de QV, quanto as variáveis antropométricas, foram verificados em dois momentos: na internação hospitalar (momento 1) e após dez dias de internação (momento 2). O referido tempo foi escolhido como prazo mínimo para que se pudesse observar, se haveria ou não, alguma alteração do estado nutricional e da QV entre esses dois momentos distintos. As variáveis quantitativas foram apresentadas por medidas de tendência central e de variação. As variáveis qualitativas foram apresentadas por distribuições de frequências absolutas e relativas. A comparação entre as variáveis qualitativas foi realizada pelo teste do Quiquadrado. A comparação dos domínios antes e após dez dias foi realizada pelo teste de Wilcoxon para amostras pareadas e a associação entre o estado nutricional e a qualidade de vida foi realizada pelo teste t de Student. Foi previamente fixado o nível de significância de 5% Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.45, nº 4, p , Outubro / Novembro / Dezembro

3 (p< 0,05), para rejeição da hipótese de nulidade. O processamento estatístico foi realizado nos softwares GrafTable versão 2.0 e BioEstat versão 5.3. As tabelas e gráficos foram formatados utilizando-se o programa Excel O estudo foi constituído de 20 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão, e que assinaram o termo de Consentimento Livre e Esclarecido conforme determina a Resolução (MS/CNS), sobre as novas Diretrizes e Normas Regulamentadoras de Pesquisa Envolvendo Seres Humanos. Para a conformidade dos aspectos éticos, este estudo foi cadastrado na Plataforma Brasil e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital, gerando o registro de número Figura 1. Percentual dos parâmetros nutricionais antropométricos de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos. GD: grau de desnutrição; Int: internação hospitalar; 10d: após dez dias de internação. RESULTADOS O presente estudo observou que dos 20 pacientes, 75% (15) era do sexo masculino com média de idade foi de 55 anos [DP: ± 11,45], numa faixa etária que variou entre 37 a 74 anos, sendo que a faixa etária predominante foi a de pacientes acima de 60 anos com 40%(8). Quanto às características sociodemográficas, observou-se que quanto ao nível de escolaridade, metade da amostra não concluiu o nível fundamental, a renda familiar predominante foi a de 1 a 2 salários mínimos com 55% (11), 40% (8) dos pacientes relataram como ocupação a de lavrador sendo que 75% (15) destes era procedente da região rural do Estado. Sobre a localização dos tumores de cabeça e pescoço, os mais frequentes foram os laringe e mandíbula, ambos com 20%, representando 40% da amostra; seguido pelos tuomores de maxilar, palato duro e cervical, cada um com 10% da amostra; e 30% referentes a outras localizações. Destes, 75% dos pacientes estavam em estadiamento IV e 25%, estadiamento III. No que tange aos fatores de risco externos envolvidos no desenvolvimento de neoplasia maligna de cabeça e pescoço, o estudo observou que 75% (15) da amostra era tabagista e 45% (9) referiu etilismo. Analisando o estado nutricional segundo a ASG- PPP notou-se que 85% (17) apresentou desnutrição ou suspeita de desnutrição, sendo que 65% (13) foi classificado como desnutrido grave. A Figura 1 apresenta a análise descritiva da avaliação do estado nutricional, pelas técnicas antropométricas (IMC, CB e PCT), realizada tanto na internação hospitalar quanto após dez dias. Houve aumento da desnutrição em 5% no segundo momento da pesquisa para o IMC e a CB. Quanto à PCT, este foi o único parâmetro que apresentou redução da depleção em 10% após dez dias de internação, porém foi o parâmetro que apresentou maior grau de desnutrição no primeiro e no segundo momento. A Figura 2 apresenta a avaliação da QV segundo o protocolo QLQ-C 15 PAL, no momento da internação e após dez dias. Quando comparado os dois momentos, apenas o quesito Perda de apetite mostrou redução Figura 2. Média e Desvio padrão da Qualidade de vida (QLQ-C 15 PAL) de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos. Int: internação hospitalar; 10d: após dez dias de internação. estatisticamente significativa (p-valor = 0,0093), indicando melhora do apetite após dez dias. Para a verificação da associação entre o estado nutricional e a qualidade de vida dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos, todos os parâmetros nutricionais analisados (IMC, CB, PCT e ASG-PPP) foram associados ao questionário de QV respondido pelos pacientes no segundo momento da pesquisa com o intuito de observar o possível efeito da intervenção nutricional empregada desde a internação hospitalar. Quando realizada a associação entre a QV e o estado nutricional encontrado pelo IMC, este não apresentou diferença significativa para nenhum dos domínios do questionário de QV. Quando analisada a associação do estado nutricional, dado pela CB, com o questionário QV, como mostra a Tabela 1, observou-se que o domínio Função física foi o único que apresentou significância (p = 0,0344). A Tabela 2, apresenta a associação entre o estado nutricional, avaliado pela PCT, com o questionário de QV. Pode-se notar que cinco domínios apresentaram diferença significativa para o estado nutricional. 128 e Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.45, nº 4, p , Outubro / Novembro / Dezembro 2016

4 Tabela 1. Avaliação da Qualidade de vida (QLQ-C 15 PAL) conforme o estado nutricional dado pela Circunferência Braquial (CB) de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos. Qualidade Estado nutricional conforme a CB de Vida Eutrofia GD QLQ-C 15 Média D Padrão Média D Padrão p-valor F Física * F Emoc QV Glob Dor Fadiga Dispnéia Insônia P. Apetite Náusea Constip Fonte: Protocolo de Pesquisa. GD.: Grau de desnutrição; F. Física: função física; F. Emoc.: Função emocional; QV Glob.: Qualidade de Vida Global; P. Apetite: perda de apetite; Constip: constipação. Comparação Eutrofia x Grau de Desnutrição pelo Teste t de Student. Tabela 2. Avaliação da Qualidade de vida (QLQ-C 15 PAL) conforme o estado nutricional dado pela Prega Cutânea Triciptal (PCT) de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos. Qualidade Estado nutricional conforme a PCT de Vida Eutrofia GD QLQ-C 15 Média D Padrão Média D Padrão p-valor F Física <0.001* F Emoc QV Glob Dor Fadiga Dispnéia * Insônia P. Apetite * Náusea * Constip * Fonte: Protocolo de Pesquisa. GD.: Grau de desnutrição; F. Física: função física; F. Emoc.: Função emocional; QV Glob.: Qualidade de Vida Global; P. Apetite: perda de apetite; Constip: constipação. Comparação Eutrofia x Grau de Desnutrição pelo Teste t de Student. Quando associado o estado nutricional, analisado pela ASG-PPP, Tabela 03, ao questionário de QV, observou-se que todos os domínios do questionário apresentaram diferença estatística significativa para o estado nutricional. DISCUSSÃO O presente estudo observou que 75% dos pacientes era do sexo masculino com predominância de faixa etária acima de 60 anos. Semelhante resultado foi encontrado em estudo realizado com 81 pacientes com câncer de cabeça e pescoço, no qual cerca de 77, 8% dos pacientes era do sexo masculino e a média de idade foi 61,48 anos 14. As características sociodemográficas dos pacientes pontuou que metade da amostra não concluiu o nível fundamental, a renda familiar predominante foi de 1 a 2 salários mínimos, a ocupação mais frequente foi a de lavrador. Em trabalho sobre a qualidade de vida de pacientes com neoplasia do trato aerodigestivo superior, observou-se que 67,4% também não haviam concluído ensino fundamental, resultado análogo ao do presente estudo 15. Das neoplasias que acometem a região da cabeça e pescoço o câncer de laringe é um dos mais comuns, correspondendo a cerca de 25% dos tumores malignos desta região 16. Em estudo com 380 doentes de cabeça e pescoço realizado em Instituto de oncologia do Porto observou-se que o câncer de laringe foi o mais frequente representando 25% da amostra 17. Tabela 3. Avaliação da Qualidade de vida (QLQ-C 15 PAL) conforme o estado nutricional dado pela Avaliação Subjetiva Global produzida pelo próprio paciente (ASG- PPP) de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos. Qualidade De Vida Estado Nutricional conforme a ASG -PPP Eutrofia GD QLQ-C 15 Média D Padrão Média D Padrão p-valor F Física <0.0001* F Emoc * QV Glob * Dor <0.0001* Fadiga * Dispnéia * Insônia <0.0001* P. Apetite * Náusea * Constip * Fonte: Protocolo de Pesquisa. GD.: Grau de desnutrição; F. Física: função física; F. Emoc.: Função emocional; P. Apetite: perda de apetite; QV Glob.: Qualidade de Vida Global; Constip: constipação. Comparação Eutrofia x GD pelo Teste t de Student Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.45, nº 4, p , Outubro / Novembro / Dezembro

5 Dentre os fatores de risco externos, envolvidos no desenvolvimento de tumores de cabeça e pescoço, o tabagismo e o elitismo são os mais mencionados na literatura, aumentando em até trinta vezes a probabilidade de uma pessoa desenvolver câncer nesta região quando consumidos em associação 3. A ASG-PPP por se tratar de um instrumento que avalia os riscos nutricionais através de uma abordagem simples e não invasiva, analisando alterações do peso corporal, mudanças na ingestão alimentar, presença de sintomas gastrointestinais, alterações da capacidade funcional e o grau de catabolismo ocasionado pela doença ou por cirurgia torna-se um método que antecipa risco nutricional evitando perda de tempo pelo profissional nutricionista 18, justificando no presente estudo o alto percentual de desnutrição encontrado no momento da internação. Pesquisa com pacientes assistidos em casa de acolhimento à pacientes oncológicos, mostrou que os pacientes com câncer cabeça e pescoço foram um dos que mais tiveram associação com a desnutrição 19. Da mesma forma, nos pacientes do presente estudo, observou-se que para quase todos os parâmetros nutricionais analisados (com exceção do IMC), os pacientes foram diagnosticados com valores acima de 50% para algum grau de desnutrição, especialmente o parâmetro nutricional PCT. No presente estudo, notou-se variações dos parâmetros nutricionais entre o primeiro e o segundo momento, onde houve aumento da desnutrição para o IMC e a CB e diminuição da depleção para a PCT após dez dias. Em um estudo que acompanhou pacientes com câncer de cabeça e pescoço em nível ambulatorial, por 30 dias, observou que os pacientes também apresentaram variações no seu estado nutricional. Alguns inicialmente tiveram piora e depois melhora, outros mantiveram suas condições e alguns apenas pioraram os parâmetros nutricionais o que leva a necessidade de um acompanhamento nutricional persistente e com constantes intervenções 20. A avaliação da QV dos dois momentos, apontou que os domínios com maiores escores foram os de Função física, QV global, Insônia e Dor indicando pior QV para tais domínios. Em outro estudo comparativo sobre QV de pacientes com câncer de cabeça e pescoço, no qual foi aplicado outro protocolo para pacientes com câncer, o EORTC QLQ C-30, foi encontrado diferença nos escores entre os dois momentos investigados com diferença significativa nos domínios Insônia e Dor 21. A dor é um dos sintomas mais presentes em pacientes com neoplasias de cabeça e pescoço e pode estar relacionada ao tratamento agressivo e muitas vezes mutilador empregado. Tais alterações, mesmo anos após o término do tratamento, podem gerar consequências que afetam profundamente a qualidade de vida das pessoas acometidas, pois normalmente ocorre alteração irreversível da autoimagem e da funcionalidade 22. A ASG-PPP é considerada por vários autores, uma das avaliações subjetivas que detectam, com maior precisão, pacientes desnutridos hospitalizados em comparação a outros métodos de avaliação nutricional 23. Nas associações entre estado nutricional com questionário de QV, observou-se que os parâmetros nutricionais obtidos pela PCT e ASG-PPP foram os que apresentaram maior diferença significativa para os domínios do questionário de QV, sendo que a ASG-PPP mostrou significância estatística para todos os domínios do questionário. Em outra pesquisa com pacientes com câncer de cabeça e pescoço observou que aqueles que realizaram as três formas de terapêutica antineoplásica associadas (cirurgia, radioterapia e quimioterapia) tiveram uma QV menor, sendo que o instrumento utilizado apontou as dificuldades físicas dos pacientes como as mais predominantes, representadas pela dificuldades diárias de carregar bolsas de compras, alimentarse sem ajuda, vestir-se sozinho e necessidade de ficar numa cama ou uma cadeira durante o dia 15. No presente estudo, dos pacientes internados, 35% haviam realizado quimioterapia e radioterapia, ambos, antes da internação, fato este que pode ter influenciado no aumento dos escores dos domínios do questionário de QV dos pacientes em especial para a funcionalidade. Além disso, os pacientes com doença avançada cursam com sinais e sintomas como náuseas, vômitos, alteração no paladar, saciedade precoce, anorexia, caquexia, fraqueza, alterações do sono e dispnéia. Esse quadro é de relevância clínica, uma vez que leva à menor ingestão de alimentos, resultando em efeitos consideráveis, na medida em que agrava o quadro clínico e prejudica a qualidade de vida. Tais sintomas limitam a escolha e o consumo de alimentos, por isso têm um importante impacto no estado nutricional 24. Assim, um doente com câncer de cabeça e pescoço sofre modificações multidimensionais, ocasionados pela heterogeneidade dos tratamentos empregados que podem interferir diretamente na qualidade de vida destes pacientes e que justificam os escores mais elevados encontrados 17. Na amostra estudada observou-se a presença de todos estes fatores que, juntos englobam o tratamento antineoplásico dos indivíduos e podem justificar a queda da qualidade de vida. Avaliar a qualidade de vida de pacientes com câncer de cabeça e pescoço tem sido assunto bastante abordado pelos meios científicos, como demonstrou uma revisão de literatura sobre qualidade de vida de pacientes oncológicos, em que constatou que o maior número de produções científicas encontrado foram as de QV de pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Esse estudo atribuiu o resultado encontrado às cirurgias mutiladoras e estéticas envolvidas durante o tratamento oncológico como principais questionamentos indagados nestes pacientes 25. Dessa forma, conhecer quais os sintomas que podem estar relacionados significativamente aos parâmetros nutricionais analisados, pode ser instrumento valioso na prática do profissional nutricionista, uma vez que nestes pacientes, além da própria localização do 130 e Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.45, nº 4, p , Outubro / Novembro / Dezembro 2016

6 tumor e dos tratamentos realizados, os vários aspectos relacionados à qualidade de vida podem interferir negativamente no estado nutricional do público alvo CONCLUSÃO Na associação entre o estado nutricional e a QV, os diagnósticos observados pelos parâmetros PCT e ASG- PPP apontaram maior diferença significativa para os domínios do questionário de QV dos pacientes, sendo a ASG-PPP o parâmetro nutricional que apresentou significância para todos os domínios do questionário. Houve diferença significativa da qualidade de vida dos pacientes entre o primeiro e o segundo momento apenas para o domínio Perda de apetite, indicando melhora do apetite após dez dia de internação, no entanto também houve melhora não significativa para os parâmetros, qualidade de vida global, dispneia, náusea e constipação no segundo momento. Pelos achados do presente estudo, cabe ressaltar que analisar a qualidade de vida (QV) de pacientes com câncer de cabeça e pescoço em cuidados paliativos é instrumento relevante para a avaliação do estado nutricional, uma vez que alterações no bem estar físico, social, espiritual e emocional indicam associação com o estado nutricional dos pacientes. Deve-se considerar a necessidade de realização de estudos futuros utilizando o questionário de QV, com maior tamanho amostral de pacientes, para determinar melhor suporte e orientação nutricional levando em consideração a elaboração de um protocolo de intervenção nutricional, cujo intuito não se resuma apenas em melhorar parâmetros nutricionais, mas também proporcionar melhor controle de sintomas a fim proporcionar subsídios para aumento do bem estar dos pacientes com câncer de cabeça e pescoço em fase final de vida. AGRADECIMENTOS Agradecemos a honrosa participação do nutricionista Kaio José Ferreira Bentes Bico pela sua participação na coleta de dados e do Estatístico Alex de Assis Santos dos Santos pela análise estatística do projeto. REFERÊNCIAS 1. Marcu LG, Yeoh EA. Review of Risk Factors and Genetic Alterations. In: Head and Neck Carcinogenesis and Implications for Current and Future Approaches to Treatment. Rev. Cancer Clin. Oncol. 2009; 135 (10): Pai SI, Westra WH. Molecular Pathology of Head and Neck Cancer: implications for diagnosis, prognosis, and treatment. Annu. Rev. Pathol. 2009; 4: Cervantes O, Abrahão M, Lacerda EC. de A. Câncer de Cabeça e Pescoço. In: Lopes A, Castro RM, Iyeyasu H. Oncologia para Graduação. 2ª Ed. Ed.Tecmedd, São Paulo, Fuchs V, Barbosa V, Mendoza J, Vargas A, Amancio O, Hernandez- Cuellar A, et al. Effect of Intensive Nutritional Treatment. In: Nutritional Status of Head and Neck Cancer Patients in Stages III and IV. Nutr. 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Cabeça Pescoço. 2012; 41(2): de Melo PMC, Lima JTO, Costa JR JI.; Meira MD, Magalhães ME, Souza AI. A qualidade de vida, tema de crescente interesse atual, é influenciada por diversos fatores, dentre eles a percepção da dor. a dor é uma entidade clínica que acompanha a maioria dos pacientes oncológicos, influenciando negativamente a qualidade de vida. XVIII Congresso brasileiro de oncologia clínica. Anais SBOC, Onakoya PA, Nwaorgu OG. Adenipekun AO, Aluko AA, Ibekwe TS. Quality of Life in Patients with Head and Neck Cancers. J Natl Med Assoc. 2006; 98(5): Waitzberg DL, Caiaffa WT. Correia ML. Hospital malnutrition: the Brazilian national survery. Rev Nutr. 2011; 24 (2): Caro MMM, Laviano A, Pichard C. Nutritional intervention and quality of life in adult oncology patients. Clin Nutr. 2007; 26: Zandonai AP, Cardozo FMC, Nieto ING, Sawada NO. Qualidade de vida nos pacientes oncológicos: revisão integrativa da literatura latinoamericana. Rev. Eletr. Enf. 2010;12(3): Rev. Bras. Cir. 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