Universidade Federal de Campina Grande Centro de Saúde e Tecnologia Rural Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária

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1 Slide 1 Universidade Federal de Campina Grande Centro de Saúde e Tecnologia Rural Unidade Acadêmica de Medicina Veterinária EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS Prof. Dr. Silvano Higino 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 1

2 Slide 2 PARVOVIROSE CANINA É uma doença infecciosa e contagiosa, causada por um vírus de tamanho extremamente pequeno, observado em diversos animais, pertencente a família Parvoviridae. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 2

3 Slide 3 O vírus Proteína VP2 (variação antigênica); Replica-se bem em células com alto metabolismo e multiplicação; PVC-2 nova cepa (cães adultos); Sobrevive vários anos em fezes caninas ressecadas no ambiente; Resistente a condições ambientais. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 3

4 Slide 4 Hospedeiros O Parvovírus canino não está limitado somente aos canídeos; Infecções naturais têm sido descritas em cães domésticos (Canis familaris), cães-do-mato (Speothos venaticus), coiotes (Canis latrans) e lobos-guarás (Chrysocyon brachyurus). 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 4

5 Slide 5 Distribuição cosmopolita; Epidemiologia Não há na suscetibilidade entre sexo e raça; 90% dos casos são em animais com até 1 ano de idade; Letalidade de 90% se não tratados prontamente; Em adultos, a morbidade é baixa, porém a taxa de letalidade é semelhante aos jovens; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 5

6 Slide 6 Epidemiologia Eliminação do vírus pelas fezes 3 dias antes dos sinais até 8 meses após a cura; A infecção é transmitida através do solo, água e alimentos contaminados por fezes; A via de infecção é a digestiva. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 6

7 Slide 7 Cadeia de transmissão Fontes de infecção: Animais infectados e assintomáticos, insetos e roedores; Vias de eliminação: fezes, secreções e excretas; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 7

8 Slide 8 Fatores de Risco: Cadeia de transmissão Idade; Estresse e infecções secundárias; Confinamento; Ausência de anticorpos maternos. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 8

9 Slide 9 Patogenia Replicação nas tonsilas Disseminação para corrente sanguínea com viremia no 3º e 4º dia após a infecção Predileção por células com alto metabolismo e multiplicação Tecidos linfopoiéticos e medula: linfopenia, leucopenia, atrofia tímica e depleção linfóide dos linfonodos e baço Nas células intestinais: necrose e o descolamento do epitélio Neonatos ou ainda no útero ocorre replicação viral nas céls. do miocárdio 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 9

10 Slide 10 Sinais Clínicos e Lesões Necrose das criptas do intestino delgado ocasionando desidratação e diarreia sanguinolenta; Petéquias hepáticas; O vírus também pode causar lesões em outros órgãos como linfopenia (medula óssea), miocardite (morte súbita) e sinais respiratórios (faringe); 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 10

11 Slide 11 Sinais Clínicos e Lesões Anorexia, Sonolência, Febre (viremia), Tosse, conjuntivite, enterite (hemorrágica em filhotes). Vômitos de cor amarelada e com bolhas; Fezes esbranquiçadas, esverdeadas ou cinzentas tornando-se sanguinolentas; Choque endotóxico e morte. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 11

12 Slide 12 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 12

13 Slide 13 Achados de necropsia 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 13

14 Slide 14 Diagnóstico Detecção do vírus nas fezes, vômitos ou em tecidos "postmortem ; Hemograma: leucopenia com neutropenia Hemaglutinação; IFD; ELISA; PCR. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 14

15 Slide 15 Tratamento Terapia de suporte; Suspender a alimentação enteral, vitaminas A,B,K; Antieméticos e antiácidos; Antibióticos; Transfusão; Soros hiperimunes. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 15

16 Slide 16 Controle e profilaxia Isolar o animal infectado; Vacinação (fêmeas em gestação); Vacinação (filhotes de 45 dias), revacinação anual; Vazios sanitários em locais infectados. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 16

17 Slide 17 Hepatite Infecciosa Canina Doença superaguda ou aguda; Adenovírus canino tipo 1 (acomete cães jovens) Comprometimento hepático com elevada letalidade. Doença de Rubarth 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 17

18 Slide 18 Família Adenoviridae: Etiologia Adenovirus canino tipo I (Hepatite Infeciosa) Adenovirus canino tipo II (Traqueobronquite infecciosa) Forte relação antigênica (vacinas com ACV-1 protegem contra AVC-2) 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 18

19 Slide 19 Epidemiologia Acomete membros da família Canidae, Ursidae, Mustelidae; Alta morbidade em vários países mesmo sem sinais clínicos em animais domésticos e selvagens (reservatórios); Na forma clínica a mortalidade pode ser de até 80%; Não há relação com clima, época do ano, sexo ou raça. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 19

20 Slide 20 1 mês a 2 anos de idade; Epidemiologia Transmissão contato com fômites, ectoparasitas, fezes e urina de animais convalescentes (6 a 12 meses); 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 20

21 Slide 21 Patogenia Exposição oronasal Multiplicação primaria nas tonsilas e linfonodos regionais Células endoteliais vasculares e parênquima hepático Tonsilas heperêmicas e aumentadas Viremia após 4 a 8 dias Afeta o parênquima renal e corneal (lesões endoteliais) 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 21

22 Slide 22 Ação do vírus no fígado Baixos título de anticorpos necrose hepática centrolobular e panlobular; Icterícia não é um achado frequente; Convalescentes desenvolvem hepatite crônica ou cirrose; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 22

23 Slide 23 Ação do vírus em outros locais Lesões nas células endoteliais do vasos glomerulares, nefrite e eliminação viral pela urina (12 meses), imunocomplexos; Uveíte e fotofobia (aos 7 dias), chegada ao humor aquoso e replicação nas células endoteliais corneanas, imunocomplexos; Lesões no epitélio corneano causam acúmulo de fluído (olho azul). 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 23

24 Slide 24 Ação do vírus em outros locais CID lesão endotelial vascular e incapacidade de remoção dos fatores de coagulação pelo fígado; Liberação de fatores pró-coagulantes do tecido necrótico. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 24

25 Slide 25 Sinais Clínicos Apatia, Anorexia, febre, vômitos, diarreia sanguinolenta, dor abdominal, linfoadenomegalia, petéquias, tonsilite, edema submandibular, vocalização; Ataxia, incoordenação, paralisia, convulsões; Uveíte e ceratite; Glomerulonefrite / Óbito em 10 a 30% dos casos; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 25

26 Slide 26 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 26

27 Slide 27 Diagnóstico Leucopenia grave (em alguns casos); Aumento na ALT; Exsudato abdominal amarelado a avermelhado; Exame citológico de medula diminuição de células mieloides; Isolamento viral (5 dia pós-infecção); ELISA; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 27

28 Slide 28 Tratamento Terapia de suporte Hídrico eletrolítico e sintomático; Antibioticoterapia; Antioxidantes; Hepatoprotetores; Transfusão de sangue; Terapia oftálmica; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 28

29 Slide 29 Prevenção Medidas gerais (ambiente limpo, evitar comedouros coletivos) Vacinação (1 aos 45 dias, seguidas de duas doses de 30 em 30 dias); 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 29

30 Slide 30 Prevenção Imunidade pós-enfermidade é vitalícia; O vírus vacinal é eliminado pelo trato respiratório (podendo imunizar outros cães); 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 30

31 Slide 31 CINOMOSE A Cinomose canina, enfermidade viral altamente contagiosa, é mundialmente importante para os cães domésticos; No Brasil, milhares de cães morrem todo o ano, e em outros países a doença é considerada uma ameaça constante. SH2 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 31

32 Slide 32 Agente etiológico Morbilivirus, da família Paramyxoviridae. Apresenta alta morbidade - Canis familiaris; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 32

33 Slide 33 agente Hemaglutinina (HA) e proteína de fusão (F); Somente um sorotipo (diferenças antigênicas na HA); América I e II Ásia I e II Europa silvestre Ártica África do sul América do sul /Europa América do sul II SH3 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 33

34 Slide 34 Histórico Há relatos bem descritos sobre a Cinomose canina que datam de 1746 na América do Sul; Anos mais tarde, em meados de 1760 a doença foi descrita na Espanha, Inglaterra, Itália e Rússia; Em 1763, cerca de 900 cães morreram em um único dia em Madri. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 34

35 Slide 35 Histórico 1853 surgiu a teoria de que poderia ter sido importada do Peru para a Europa (colonizadores espanhóis); O agente foi isolado pela primeira vez no início do século XX; Logo depois, também foi relatado em outros animais e atualmente, continua sendo descoberto em novas espécies. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 35

36 Slide 36 Cão Coiote Raposa Lobo Furão Leão Jaguar Urso panda Porco do mato macacos Susceptíveis 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 36

37 Slide 37 Susceptíveis Em cães o grau de mortalidade só fica atrás da raiva; Elevação da taxa no inverno; 50% das infecções subclínicas. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 37

38 Slide 38 Fontes de infecção Os animais acometidos expelem o agente nas excreções corporais, podendo ou não apresentar sinais clínicos; PI 1 a 4 semanas; Eliminação por até 90 dias. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 38

39 Slide 39 Sinais Clínicos Diarreia, febre, emese, anorexia, tenesmo, tosse, dispneia, apatia e ceratoconjuntivite; Dentre os sinais neurológicos, incluem-se andar em círculos, mioclonia, convulsão, rigidez cervical, hiperestesia, paresia, paralisia, ataxia, mudanças comportamentais, depressão e desorientação. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 39

40 Slide 40 Sinais Clínicos Cegueira com pupilas dilatadas sem reações a estímulos; Conjuntivite, rinite, faringites catarrais ou catarro purulentas, broncopneumonia catarropurulenta; Enterite catarral ou catarropurulenta; Congestão hepática/esplênica; Atrofia do timo. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 40

41 Slide 41 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 41

42 Slide 42 Epidemiologia Não há predileção sexual nem racial pelo vírus; Os cães sem raça definida (SRD) parecem liderar as estatísticas da doença quando comparado às diferentes raças caninas; Cães de rua parecem ser mais susceptíveis que cães domiciliados; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 42

43 Slide 43 Patogenia 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 43

44 Slide 44 Patogenia 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 44

45 Slide 45 Diagnóstico Clínico Congestão conjuntival discreta com corrimento seroso ocular e nasal, pústulas abdominais, tosse curta e repetitiva; Com a progressão: Febre (40,5 a 42ºC); Conjuntivite e rinite purulentas; Vômito; Diarréia; Broncopneumonia catarropurulenta. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 45

46 Slide 46 Fase Nervosa: Diagnóstico Clínico Mioclonias em grupos musculares determinados ou em numerosos grupos; Apatia, marcha cambaleante, paresia e paraplegia flácida dos membros posteriores. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 46

47 Slide 47 Diagnóstico Cromatografia; Hematologia linfopenia/trombocitopenia; Soroneutralização; Imunohistoquímica; PCR; ELISA; Imunofluorescência; Isolamento viral; Pesquisa dos corpúsculos de Lentz. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 47

48 Slide 48 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 48

49 Slide 49 Terapia de suporte Tratamento Vitaminas; Antiviral Ribavirina + DMSO + Vitaminas; Corticóide Apenas em quadros neurológicos combinado ao antiviral; Soro Hiperimune Cino-globulin??? 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 49

50 Slide 50 Tratamento Oftálmico Terapia para ulcera de córnea e conjuntivite; Nervoso Anticonvulsivantes e Vitamina B1, B6 e B12; e C; Respiratório Antibióticos, broncoditadores, mucolíticos, expectorantes e nebulizações; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 50

51 Slide 51 Tratamento Vacinoterapia Venosa Sucesso antes dos sinais clínicos (Ettinger & Feldman, 2005) Via IV - proteção após 48 horas (Chapuis, G. Vet. Microb., 1995; Greene & Appel, 2006) Via SC - proteção em cinco dias (Greene & Appel, 2006) Resultados promissores em fase pré-neurológica 3 aplicações em intervalos de sete dias 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 51

52 Slide 52 Vacinação sistemática Profilaxia 6-8; e semanas Repetição anual 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 52

53 Slide 53 Vírus da Imunodeficiência Felina - FIV É um membro da família Retroviriae, gênero Lentivírus ao qual também pertence o HIV; Ambos são estruturalmente semelhantes e possuem ciclo de vida e patogenicidade também similares. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 53

54 Slide 54 Hospedeiros Os diferentes FIV s constituem um grupo de vírus específicos de felídeos como pumas, leões, leopardos além dos gatos domésticos. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 54

55 Slide 55 Distribuição cosmopolita; Epidemiologia As feridas por mordeduras são a principal forma de transmissão; A transmissão vertical pode ocorrer In Utero, durante o parto ou aleitamento; A transmissão oronasal e venérea não foram documentadas naturalmente. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 55

56 Slide 56 Patogenia Penetração interação com receptores CD134 Penetração na célula hospedeira provírus integra-se ao DNA celular gradual declínio nos linfócitos T periféricos CD4+ Replicação com mutação viral 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 56

57 Slide 57 Sinais Clínicos Na fase aguda observa-se uma síndrome similar a AIDS; Febre, linfoadenopatia generalizada; A diminuição na carga viral marca o início da fase assintomática; Neste período, observa-se uma progressiva deficiência do sistema imune; A maioria das manifestações não são específicas da infecção viral. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 57

58 Slide 58 Sinais Clínicos A imunodeficiência e/ou a resposta exacerbada pode manifestar-se sob a forma de gengivite e estomatite crônica, linfoadenopatia e perda de peso. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 58

59 Slide 59 Isolamento Viral; Diagnóstico Elisa; PCR; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 59

60 Slide 60 Suporte terapêutico; Tratamento Antinflamatórios esteroides; Antivirais??? 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 60

61 Slide 61 Tratamento Terapia antiviral Zidovudina (AZT); Confere proteção infecção; contra viremia persistente imediatamente após Medicação imunomoduladora Interferon [altas doses= antiviral; baixas= imunomodulador]; Tratamento das infecções secundárias e oportunistas; Tratamento de suporte 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 61

62 Slide 62 Controle e profilaxia Submeter o gato infectado a exames clínicos cada 6 meses; Prevenir o acesso dos felinos a rua; Separação dos positivos; Castração 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 62

63 Slide 63 Vírus da Leucemia Felina- FELV Doença viral de gatos (evoluiu de ratos); Etiologia Vírus RNA de fita simples - Família Retroviridae e subfamília Oncovirinae; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 63

64 Slide 64 Transmissão Contato com saliva e secreções nasais de gatos infectados; Compartilhamento de fontes comuns de água e alimentos; Transplacentária Morte fetal, debilidade neonatal; Leite. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 64

65 Slide 65 Patogenia Replicação em tecidos linfoides Disseminação em linfócitos e monócitos circulantes Replicação no baço, tecido linfóide do TGI e linfonodos Infecção disseminada em células epiteliais e secreção viral Viremia periférica Replicação na medula óssea e criptas intestinais 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 65

66 Slide 66 Sinais Clínicos Infecções secundárias a imunossupressão; Linfoma e Leucemia; Desenvolve-se síndromes imunomediadas; Hematologia Anemia arregenerativa, diminuição de leucócitos, presença de linfócitos atípicos. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 66

67 Slide 67 Hematologia; Diagnóstico ELISA; IFI; PCR; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 67

68 Slide 68 = ao FIV; Tratamento Quimioterapia Linfoma e Leucemia (Doxorrubicina em associação com Vincristina, Ciclofosfamida e Prednisolona); Transplante de medula; No caso de Síndromes Imunomediadas - Imunossupressão; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 68

69 Slide 69 Difícil controle; Prevenção Castração dos machos; Evitar superpopulação; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 69

70 Slide 70 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 70

71 Slide 71 Rinotraqueíte Infecciosa Felina - RIF Infecção aguda do trato respiratório superior e conjuntiva de gatos domésticos e exóticos; É a mais grave e importante doença infecciosa respiratória dos felinos; Muito contagiosa, apresentando elevada morbidade e baixa a moderada mortalidade. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 71

72 Slide 72 Hepesvírus felino (FHV-1); Etiologia Vírus DNA com envelope/frágil; Sensível aos desinfetantes, ácidos, álcoois, alvejantes domésticos, calor e solventes lipídicos; Inativado em hs. em temp. ambiente; Produz inclusões intranucleares. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 72

73 Slide 73 Distribuição mundial Epidemiologia 100% a morbidade em animais não vacinados / Mortalidade baixa (30%); A maior parte dos animais tem entre 5 e 8 semanas de idade/sem predileção por sexo; Afeta todos os felídeos, principalmente que vivem em grandes populações / Transmissão via aerossóis e direta (gato para gato); 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 73

74 Slide 74 Transmissão vertical; Epidemiologia Na fase aguda o vírus é eliminado pelas fezes, urina, corrimento nasal, oral e ocular; Gatas que amamentam iniciam a expulsão viral 4-6 semanas após o parto; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 74

75 Slide 75 Sinais clínicos Ataque de espirros; Rinite/corrimento ocular/conjuntivite; Febre/anorexia/depressão; Fotofobia; Obstrução nasal (respira pela boca); Estertores pulmonares; Ulceração oral pode ocorrer (salivação); Ceratite ulcerativa; 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 75

76 Slide 76 Fonte: resumaodeveterinaria-apbetioli.rhcloud.com 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 76

77 Slide 77 Sinais clínicos Aborto (gatas prenhes não vacinadas); Fetos podem nascer com a infecção e morrem em 2-3 semanas; Sinusite; Ceratoconjuntivite seca. Fonte: 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 77

78 Slide 78 Diagnóstico Isolamento viral (esfregaço nasal, da faringe ou conjuntiva) e imunofluorescência direta (raspado nasal); Diferenciar de calicivirose (apresenta estomatite ulcerativa, infecção respiratória é mais branda e clamidiose (mais branda e mais crônica)). 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 78

79 Slide 79 Tratamento Terapia de apoio e cuidados auxiliares: Limpeza nasal, oral e ocular; Descongestionantes nasais: Cloreto de benzalcônio (Rinosoro, Sorine infantil ); Nebulização; Antibióticos (se necessário): Cefalosporina/amoxacilina 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 79

80 Slide 80 Prevenção Vacinação a partir de 8 semanas de idade e reforço anual: Eclipse-4 / Fel-O-Vax Lv-K ; Felocell CRV (Pfizer) / Feligen cr/p vivant ; Desinfecção rotineira do ambiente contaminado. 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 80

81 Slide 81 Obrigado!!! 25/07/2018 EPIDEMIOLOGIA, DIAGNÓSTICO E CONTROLE DAS INFECÇÕES EM CÃES E GATOS 81

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