Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho

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3 A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas tropicais das Américas e da África, transmitida por mosquitos, podendo causar surtos esporádicos ou epidemias com impacto para saúde pública. Apresenta dois ciclos epidemiológicos distintos de transmissão: Silvestre e Urbano. Aedes Aegypti Haemagogus janthinomys

4 Situação Epidemiológica Minas Gerais 201 casos confirmados, 69 mortes, e 730 casos em investigação. Espírito Santo 25 casos confirmados, 7 mortes, e 95 casos em investigação.

5 Situação Epidemiológica São Paulo 4 casos confirmados, 3 óbitos, e 5 casos em investigação. Santa Catarina 7 casos suspeitos, destes 5 casos descartados e 2 casos em investigação.

6 Vacina contra a Febre Amarela: A vacina é a melhor medida de prevenção contra a doença e é altamente imunogênica, ou seja, confere imunidade em 95% a 99% dos vacinados, recomendada nas seguintes situações: 1) Pessoas que residem em municípios em Áreas com Recomendação de Vacina (ACRV) contra febre amarela (162 em SC e 3600 no Brasil) 2) Pessoas que irão se deslocar para municípios em ARCV (pelo menos 10 dias antes da viagem) ACVR

7

8 Atenção: em crianças menores de 2 anos de idade, não vacinadas com febre amarela, não administrar as vacinas tríplice viral ou tetra viral simultaneamente com a febre amarela. O intervalo mínimo entre as vacinas é de 30 dias.

9 Dosagem e via de administração: 0,5 ml por via subcutânea, preferencialmente na região posterior do braço. Contra-indicações Crianças com menos de 6 meses de idade; Histórico de reação anafilática a ovo de galinha e seus derivados, ou outras substâncias presentes na vacina, como gelatina, eritromicina e canamicina; Imunodepressão transitória ou permanente, induzida por doenças (neoplasias, AIDS e infecção pelo HIV com comprometimento da imunidade CD4.

10 Precauções Nos casos de doenças agudas febris moderadas ou graves recomenda-se adiar a vacinação até a resolução do quadro com o intuito de não se atribuir à vacina as manifestações da doença; Pessoas com 60 anos ou mais que nunca foram vacinadas ou sem comprovante de vacinação devem ser avaliadas pelo médico quanto a indicação e possíveis comorbidades que contraindiquem a vacinação; A vacinação de gestantes ou lactantes amamentando crianças abaixo de 6 meses de idade que residem em locais próximos onde ocorreu a confirmação de circulação do vírus (epizootias, casos humanos e vetores) somente deverá ser realizada SOB AVALIAÇÃO MÉDICA, considerando-se o risco/benefício;

11 Precauções: Indivíduos com doenças de etiologia potencialmente autoimune e pacientes com doença neurológica de natureza desmielinizante (Síndrome de Guillain Barré, encefalomielite disseminada aguda e esclerose múltipla) devem ser avaliados caso a caso; Indivíduos infectados pelo HIV, assintomáticos e com imunossupressão moderada, devem ser vacinados conforme avaliação médica e de acordo com a contagem de células CD4; Pacientes transplantados de células tronco hematopoiéticas (medula óssea) devem ser avaliados caso a caso, considerando o risco epidemiológico. Caso se decida pela vacinação deve-se respeitar o prazo mínimo de 24 meses após o transplante; Atenção: por se tratar de vacina de vírus vivo atenuados recomenda-se o intervalo de 30 dias após a vacinação para doação de sangue.

12 Eventos adversos pós-vacinação Após a vacinação, de 2% a 5% das pessoas podem apresentar sintomatologia leve de mialgia, mal-estar, dor de cabeça e febre entre 2 e 7 dias. E, apesar de raros, algumas pessoas podem ter eventos adversos graves (EAG), e até mesmo fatais. Manifestações locais: A manifestação mais frequentemente referida é dor no local de aplicação (aproximadamente 4% em adultos, e um pouco menos em crianças pequenas), de curta duração (primeiro e segundo dias depois da aplicação), autolimitada e de intensidade leve ou moderada.

13 Eventos adversos pós-vacinação Manifestações sistêmicas: Febre, cefaléia e mialgia têm sido os eventos mais frequentemente relatados após a vacinação contra a febre amarela, mas constituem também sintomas de diversas doenças freqüentes na população. A combinação dos três sintomas foi atribuível à vacina contra febre amarela em aproximadamente 4% dos primovacinados. Os sintomas tiveram início nos primeiros dias após a vacinação durando de um a três dias na maior parte dos casos. Nos revacinados, menos de 2% das pessoas relataram esta combinação de sintomas atribuível à vacina. Reações de hipersensibilidade: Foram relatados raros casos de erupção cutânea, urticária, bronco espasmos e reações anafláticas, inclusive com choque, surgindo após a aplicação da vacina febre amarela. Embora ocorrendo geralmente em pessoas com história de alergia a proteínas do ovo, outros componentes também podem deflagrar reações de hipersensibilidade.

14 Eventos adversos pós-vacinação Manifestações neurológicas: O mais grave dos eventos adversos neurotrópicos associados à vacina contra a febre amarela é a encefalite, caracterizada por febre e manifestações neurológicas variadas (meningismo, convulsão, paresia) associadas a alterações liquóricas e iniciadas 7 a 21 dias após a vacinação. Doença Viscerotrópica Aguda: Nos últimos anos, uma nova, rara e grave complicação têm sido descrita envolvendo vacinas contra a febre amarela. O quadro clínico se assemelha à febre amarela selvagem com início, na primeira semana depois da vacinação, de febre, astenia, icterícia, oligúria, instabilidade cardiovascular, hemorragia e necrose hepática (na autópsia).

15 Cobertura vacinal em ACRV, por Regional de Saúde, em menor de 1 ano, de 2014 à 2016.

16 Estratégias para melhorar cobertura vacinal Busca ativa de faltosos; Visita do agente comunitário de saúde; Avaliar o histórico vacinal do paciente durante a consulta de enfermagem/médica; Divulgação da importância e necessidade da vacinação para a população.

17 Vacine-se A vacina é o recurso mais eficaz para evitar a doença. É gratuita e está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do Estado de Santa Catarina mil doses disponíveis no estado para distribuição imediata. - Em 2016 foram aplicadas doses.

18 Arieli Schiessl Fialho Divisão de Imunização Gerência de Vigilância das Imunopreveníveis, Imunização e DTHA DIVE/SUV/SES divimu@saude.sc.gov.br /

19 Perguntas e Respostas

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