FEBRE AMARELA CAROLINA TONIOLO ZENATTI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FEBRE AMARELA CAROLINA TONIOLO ZENATTI"

Transcrição

1 FEBRE AMARELA V A C I N A E M I D O S O S? CAROLINA TONIOLO ZENATTI

2 A DOENÇA Agente: vírus do ge nero Flavivirus, família Flaviviridae. Período de incubação varia entre 3 e 6 dias, podendo ser de até 10 a 15 dias. Período de transmissibilidade vai de 24 a 48 horas antes até 3 a 5 dias após o início dos sintomas.

3 A DOENÇA O registro dos últimos casos da febre amarela urbana no País ocorreu na cidade de Sena Madureira (AC), em Atualmente, a febre amarela silvestre (FA) é uma doença endêmica no Brasil (i.e., regi ão amazo nica). Sendo a febre amarela silvestre uma zoonose, sua transmissão não é passível de eliminação, necessitando de vigilância e manutenção das ações de controle Uma pessoa com febre amarela silvestre pode, porém, ser fonte para um surto da chamada febre amarela urbana, transmitida princi- palmente pelo Aedes aegypti, um mosquito que vive nas cidades.

4 SITUAÇÃO DA DOENÇA O registro dos últimos casos da febre amarela urbana no País ocorreu na cidade de Sena Madureira (AC), em Atualmente, a febre amarela silvestre (FA) é uma doenc a ende mica no Brasil (i.e., região amazo nica). Sendo a febre amarela silvestre uma zoo- nose, sua transmissão não é passível de eliminação, necessitando de vigila ncia e manutenção das ações de controle Uma pessoa com febre amarela silvestre pode, porém, ser fonte para um surto da chamada febre amarela urbana, transmitida princi- palmente pelo Aedes aegypti, um mosquito que vive nas cidades.

5 SITUAÇÃO DA DOENÇA No Estado de São Paulo- 27 casos confirmados autóctones, 10 mortes (02/01/2018) Três mortes na cidade de São Paulo- todos estiveram em Mairiporã

6 DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO Indivíduo com: Exposic ão em área afetada recentemente (em surto) ou em ambientes rurais e/ou silvestres destes nos 15 dias anteriores ao inicio dos sintomas... Com até sete dias de quadro febril agudo (febre aferida ou relatada)... Acompanhado de dois ou mais dos seguintes sinais e sintomas: cefaleia (principalmente de localização supraorbital), mialgia, lombalgia, mal-estar, calafrios, náuseas, icterícia e/ou manifestações hemorrágicas... Que não tenha comprovante de vacinação de febre amarela ou que tenha recebido a primeira dose há menos de 30 dias.

7 CARACTERISTICAS DA VACINA O esquema vacinal consiste em uma dose única a partir dos 9 meses de idade. Consiste de vírus vivos atenuados da subcepa 17DD, cultivados em embrião de galinha. Imunogenicidade de 90% a 98% de proteção. Os anticorpos protetores aparecem entre o sétimo e o décimo dia após a aplicação da vacina

8 INDICAÇAO DA VACINA- MS Residentes ou viajantes para as áreas com recomendac ão de vacinac ão No Município de São Paulo é recomendada para pessoas residentes na região norte e em algumas localidades da região sul e oeste.

9 INDICAÇAO DA VACINA- OMS

10 EVENTOS ADVERSOS

11 EVENTOS ADVERSOS A VACINA

12 CUIDADOS EM CASOS ESPECIAIS

13 EVENTOS ADVERSOS A VACINA Algumas situações representam maior risco de eventos adversos pós-vacinação Primovacinac ão de pessoas com 60 anos e mais. Pessoas infectadas pelo HIV, assintomáticos e com imunossupressão moderada Pessoas com doenc as de etiologia potencialmente autoimune Pessoas com doenc as hematológicas Pacientes que tenham desencadeado doenc a neurológica de natureza desmielinizante (SGB, ADEM e esclerose múltipla) no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da VFA. Tal recomendação se baseia em dados de literatura para a vacina influenza. Gestantes e mulheres amamentando

14 ARTIGO 1 Incidência de efeitos adversos graves relatados na ASIP (n=938)

15 ARTIGO 2 Incidência de efeitos adversos graves relatados na ADRAC (n=8984), comparando com EUA

16 ARTIGO 3 Descrição de eventos adversos da vacina em >60 anos em um CRIE (n=828) Sem descrições de eventos adversos graves Porem 41,7% já tinha recebido uma dose na vida

17 ARTIGO 3 Descrição de eventos adversos da vacina em >60 anos em um CRIE (n=828) Sem diferença com significância estatística entre os subgrupos considerando idade 70 anos, sexo, imunocomprometimento Mais efeitos adversos no subgrupo que recebeu a vacina pela primeira vez

18 ARTIGO 4 Descrição (prospectivo) de eventos adversos por membros da Fiocruz/Biomanguinhos

19 ARTIGO 5 Revisão sistemática-efeitos adversos em >60 anos

20 ARTIGO 5 Revisão sistemática-efeitos adversos em >60 anos

21 ARTIGO 6 Analise da viremia e resposta imune em idosos

22 ARTIGO 7 Imunidade duradoura Não é necessário revacinar

23 CONCLUSÃO NÃO TOMAR A VACINA se >60 anos e uma das seguintes condições*: Miastenia Gravis 1 Timoma 1 Transplantado de órgão sólidos 1 ou de medula óssea 2 Mieloma 2 Linfoma 2 HIV 2 Doença de Addison 1 Lúpus ou artrite reumatóide 2 Reação anafilática a ovo de galinha prévia 1 Em radioterapia e quimioterapia 1 Em uso de mais de 20mg/dia de corticóide há mais de 14 dias 1 Em uso de imunomoduladores ou imunossupressores 1 Em tratamento de doença febril aguda 2 Já tomou vacina anteriormente 1 1 Contra indicações absolutas 2 Soma de contra indicações relativas

24 CONCLUSÃO NÃO TOMAR A VACINA se <60 anos e uma das seguintes condições: Miastenia Gravis 1 Timoma 1 Transplantado de órgão sólidos 1 HIV- CD4 <200 Doença de Addison 1 Reação anafilática a ovo de galinha prévia 1 Em radioterapia e quimioterapia 1 Em uso de mais de 20mg/dia de corticóide há mais de 14 dias 1 Em uso de imunomoduladores ou imunossupressores 1 Já tomou vacina anteriormente 1 1 Contra indicações absolutas 2 Soma de contra indicações relativas

25 CONCLUSÃO TOMAR A VACINA se < 60 anos sem nenhuma das contra indicações descritas anteriormente

26 CONCLUSÃO TOMAR A VACINA se idade entre anos residente ou que vai viajar para essas regiões

27 CONCLUSÃO Se >60 anos e não residente ou não vai viajar para as regiões de risco ou >70 anos em qualquer situação : Explicar riscos e benefícios (aumento da chance de eventos adversos graves) Dar preferência para medidas de proteção como repelentes e telas nas janelas

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho

Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina. Arieli Schiessl Fialho apresentam Vacinação contra Febre Amarela em Santa Catarina Arieli Schiessl Fialho A Doença A Febre Amarela (FA) é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, endêmica e enzoótica nas florestas

Leia mais

SBP FAZ ALERTA AOS PAIS E RESPONSÁVEIS SOBRE VERDADES E MENTIRAS NA VACINAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES CONTRA A FEBRE AMARELA

SBP FAZ ALERTA AOS PAIS E RESPONSÁVEIS SOBRE VERDADES E MENTIRAS NA VACINAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES CONTRA A FEBRE AMARELA SBP FAZ ALERTA AOS PAIS E RESPONSÁVEIS SOBRE VERDADES E MENTIRAS NA VACINAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES CONTRA A FEBRE AMARELA Para ajudar no esclarecimento da população sobre os riscos e benefícios da

Leia mais

FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO

FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO A febre amarela é uma doença causada por um vírus, sendo transmitida por mosquitos. A doença pode ocorrer nas regiões de matas e nos ambientes silvestres, por esta

Leia mais

FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO (atualizado em 13/02/2017)

FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO (atualizado em 13/02/2017) FEBRE AMARELA - INFORMATIVO À POPULAÇÃO (atualizado em 13/02/2017) A febre amarela é uma doença causada por um vírus, sendo transmitida por mosquitos. A doença pode ocorrer nas regiões de matas e nos ambientes

Leia mais

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas últimas décadas. houve um crescimento da dengue em nível mundial de 30 vezes,

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas últimas décadas. houve um crescimento da dengue em nível mundial de 30 vezes, NOTA TÉCNICA 31/08/2016 Vacina Dengue Sociedade Brasileira de Imunizações SBIm Sociedade Brasileira de Infectologia SBI Sociedade Brasileira de Pediatria SBP 1) A doença Segundo a Organização Mundial da

Leia mais

Nota Técnica sobre a Vacina contra Dengue

Nota Técnica sobre a Vacina contra Dengue São Paulo, 22 de maio de 2017 Nota Técnica sobre a Vacina contra Dengue 1) A doença no Brasil e no Mundo A Dengue é reconhecida como um importante problema de saúde pública, que alcança proporções mundiais.

Leia mais

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO

ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM PROF. CARLOS ALBERTO CONCURSO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ESPECÍFICO DE ENFERMAGEM TEMA 11 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE VACINAS O que faz uma vacina? Estimula

Leia mais

Investigação epidemiológica de doenças transmitidas pela fêmea do Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika. Deborah Bunn Inácio

Investigação epidemiológica de doenças transmitidas pela fêmea do Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika. Deborah Bunn Inácio Investigação epidemiológica de doenças transmitidas pela fêmea do Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika Deborah Bunn Inácio Investigação epidemiológica de doenças transmitidas pela fêmea do Aedes aegypti:

Leia mais

NOTA TÉCNICA 01/2017 INTENSIFICAÇÃO E ORIENTAÇÕES DE VACINAÇÃO DE FEBRE AMARELA - 10/01/2017 -

NOTA TÉCNICA 01/2017 INTENSIFICAÇÃO E ORIENTAÇÕES DE VACINAÇÃO DE FEBRE AMARELA - 10/01/2017 - NOTA TÉCNICA 01/2017 INTENSIFICAÇÃO E ORIENTAÇÕES DE VACINAÇÃO DE FEBRE AMARELA - 10/01/2017 - VACINA FEBRE AMARELA VFA (atenuada) 1. Apresentação A vacina febre amarela é apresentada sob a forma liofilizada

Leia mais

NOTA TÉCNICA 02/2017 INTENSIFICAÇÃO E ORIENTAÇÕES DE VACINAÇÃO DE FEBRE AMARELA - 13/01/2017 -

NOTA TÉCNICA 02/2017 INTENSIFICAÇÃO E ORIENTAÇÕES DE VACINAÇÃO DE FEBRE AMARELA - 13/01/2017 - NOTA TÉCNICA 02/2017 INTENSIFICAÇÃO E ORIENTAÇÕES DE VACINAÇÃO DE FEBRE AMARELA - 13/01/2017 - VACINA FEBRE AMARELA VFA (atenuada) 1. Apresentação A vacina febre amarela é apresentada sob a forma liofilizada

Leia mais

NOTA TÉCNICA 23/01/2017 Revisada em 20/02/2017. Febre Amarela. Colaboração: Argus Leão Araújo

NOTA TÉCNICA 23/01/2017 Revisada em 20/02/2017. Febre Amarela. Colaboração: Argus Leão Araújo NOTA TÉCNICA 23/01/2017 Revisada em 20/02/2017 Febre Amarela Colaboração: Argus Leão Araújo INTRODUÇÃO Doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus da família Flaviviridae. A transmissão se

Leia mais

Expansão da febre amarela para o Rio de Janeiro preocupa especialistas

Expansão da febre amarela para o Rio de Janeiro preocupa especialistas Disciplina: BIOLOGIA 8º ANO Expansão da febre amarela para o Rio de Janeiro preocupa especialistas Brasil registrou 424 casos de febre amarela. A doença causou 137 mortes em 80 municípios. A recente confirmação

Leia mais

ORIENTAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE FEBRE AMARELA SILVESTRE

ORIENTAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE FEBRE AMARELA SILVESTRE MINISTÉRIO DA SAÚDE ORIENTAÇÃO PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE SOBRE FEBRE AMARELA SILVESTRE Brasília/DF Janeiro/2017 1 I. MINISTÉRIODASAÚDE SECRETARIADEVIGILÂNCIAEMSAÚDE DEPARTAMENTODEVIGILÂNCIADASDOENÇASTRANSMISSÍVEIS

Leia mais

Abaixo um quadro com a situação atual com dados até :

Abaixo um quadro com a situação atual com dados até : FEBRE AMARELA Uma revisão e atualização sobre Febre Amarela, baseada no informativo da Sociedade Brasileira de Infectologia sobre Febre Amarela para profissionais da Saúde e nos dados epidemiológicos mais

Leia mais

Febre amarela. Alceu Bisetto Júnior. Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores

Febre amarela. Alceu Bisetto Júnior. Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores Febre amarela Alceu Bisetto Júnior Divisão de Doenças Transmitidas por Vetores Agente etiológico - Virus amarilico, arbovirus do gênero Flavivirus e família Flaviviridae. E um RNA virus. Vetores/reservatórios

Leia mais

Chikungunya: o próximo desafio

Chikungunya: o próximo desafio Chikungunya: o próximo desafio Febre do Chikungunya É uma doença infecciosa febril, causada pelo vírus Chikungunya: CHIKV O nome chikungunya deriva de uma palavra em Makonde (língua do grupo Banto) que

Leia mais

Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas

Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas Vigilância sindrômica Síndromes febris ictero-hemorrágicas Estratégias de Vigilância Perfil clínico-epidemiológico e vigilância Várias doenças com apresentações sindrômicas semelhantes Várias formas clínicas

Leia mais

NOTA TÉCNICA 23/01/2017. Febre Amarela. Colaboração: Argus Leão Araújo

NOTA TÉCNICA 23/01/2017. Febre Amarela. Colaboração: Argus Leão Araújo NOTA TÉCNICA 23/01/2017 Febre Amarela Colaboração: Argus Leão Araújo INTRODUÇÃO Doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus da família Flaviviridae. A transmissão se dá pela picada de mosquitos

Leia mais

SBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008

SBP - Calendário ideal para a Criança SBP lança Calendário de Vacinação 2008 SBP - Calendário ideal para a Criança 2008 SBP lança Calendário de Vacinação 2008 Nota s: 1. A vacina contra hepatite B deve ser aplicada nas primeiras 12 horas de vida. A segunda dose pode ser feita com

Leia mais

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES QUE SE RELACIONAM COM A ÁGUA. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES QUE SE RELACIONAM COM A ÁGUA. Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES QUE SE RELACIONAM COM A ÁGUA Profa. Dra. Vivian C. C. Hyodo FORMAS DE TRANSMISSÃO São propagadas por insetos que nascem na água ou picam perto dela. PREVENÇÃO Eliminar

Leia mais

Vigilância de sarampo e rubéola

Vigilância de sarampo e rubéola Vigilância de sarampo e rubéola Períodos na investigação de doenças em eliminação 1. Período de exposição / incubação; 2. Período de transmissibilidade ; 3. Período de aparecimento de casos secundários;

Leia mais

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2015

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO 001/2015 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMITIDAS POR VETORES E ZOONOSES -

Leia mais

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA

RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DA VACINA CONTRA FEBRE AMARELA SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE SUPERITENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÃO E REDE FRIO ESQUEMA VACINAL NOTA INFORMATIVA Nº143/CGPNI/DEVIT/SVS/MS/18/122014

Leia mais

Vigilância sindrômica - II

Vigilância sindrômica - II Vigilância sindrômica - II Vigilância Sindrômica Síndrome Febril indeterminada com manifestações íctero-hemorrágicas (aguda ou crônica) Síndrome Respiratória aguda Síndrome Neurológica Febril Síndrome

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ Secretaria da Saúde Considerando a confirmação de um caso de sarampo e quatro fortemente suspeitos no Ceará; Considerando a confirmação de surto de sarampo em Pernambuco e casos confirmados relacionados à importação, nos

Leia mais

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta:

Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos da dengue comum. A diferença ocorre quando acaba a febre e começam a surgir os sinais de alerta: DENGUE A Dengue pode ser transmitida por duas espécies de mosquitos (Aëdes aegypti e Aëdes albopictus), que picam durante o dia e a noite, ao contrário do mosquito comum, que pica durante a noite. Os transmissores

Leia mais

Nota Técnica 04/2017 CIEVS/GEEPI/GVSI. Assunto: Fluxo Assistencial de Pessoa com Suspeita de Febre Amarela na Rede SUS-BH

Nota Técnica 04/2017 CIEVS/GEEPI/GVSI. Assunto: Fluxo Assistencial de Pessoa com Suspeita de Febre Amarela na Rede SUS-BH Nota Técnica 04/2017 CIEVS/GEEPI/GVSI Assunto: Fluxo Assistencial de Pessoa com Suspeita de Febre Amarela na Rede SUS-BH Belo Horizonte, 03 de fevereiro de 2017. Esta nota atualiza as informações da Nota

Leia mais

vacina febre amarela (atenuada)

vacina febre amarela (atenuada) vacina febre amarela (atenuada) Formas farmacêuticas e apresentações: Pó liofilizado injetável + diluente para reconstituição. - Cartucho contendo 1 frasco-ampola com 1 dose liofilizada + 1 seringa preenchida

Leia mais

Situação global das Arboviroses no Brasil e Estado de São Paulo e da Febre Amarela no contexto atual

Situação global das Arboviroses no Brasil e Estado de São Paulo e da Febre Amarela no contexto atual Situação global das Arboviroses no Brasil e Estado de São Paulo e da Febre Amarela no contexto atual Gizelda Katz Central/CIEVS- CVE Prof. Alexandre Vranjac ARBOVIROSES ARthropod BOrne VIRUS (Vírus Transmitido

Leia mais

Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará

Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará Novo informe epidemiológico mostra redução de 73% dos casos de dengue no Pará O segundo informe do ano apresenta 212 casos de dengue, doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti Dados do novo informe

Leia mais

Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA

Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA Módulo: Nível Superior Dezembro/2014 GVDATA Classificada no grupo de doenças extremamente negligenciadas Leishmanioses Volta Redonda Barra Mansa Rio de Janeiro Niterói Definição de Caso suspeito Todo individuo

Leia mais

Calendário de Vacinação da Criança

Calendário de Vacinação da Criança Calendário de Vacinação da Criança Calendário Nacional de Vacinação da Criança (PNI) - 2016 (1) BCG - ID Administrar dose única, o mais precocemente possível, preferencialmente nas primeiras 12 horas após

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA

A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA A IMPORTÂNCIA DA VACINA CONTRA ROTAVÍRUS NA POPULAÇÃO PEDIÁTRICA BARCELLOS, R. C. * PIRES, T. B. O. * PEREIRA, A. S. M. ** AGUIAR, M. B. ** NEVES, K. S. *** MOTTA, C. F. **** COUTINHO, J. S. **** RESUMO

Leia mais

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha

NOTA TÉCNICA 29/03/2017. Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha NOTA TÉCNICA 29/03/2017 Vacinas influenza no Brasil em 2017 Isabella Ballalai, Renato Kfouri, Juarez Cunha A Influenza, conhecida como gripe, está entre as viroses mais frequentes em todo o mundo. Desde

Leia mais

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito!

9º ano em AÇÃO. Assunção contra o mosquito! Paz e Bem 9º ano em AÇÃO Assunção contra o mosquito! Informações sobre o mosquito Mosquito doméstico Hábitos Reprodução Transmissão vertical DENGUE Transmissão: principalmente pela picada do mosquito

Leia mais

Reinaldo Menezes Martins Consultor Científico, Bio-Manguinhos/Fiocruz

Reinaldo Menezes Martins Consultor Científico, Bio-Manguinhos/Fiocruz Reinaldo Menezes Martins Consultor Científico, Bio-Manguinhos/Fiocruz Referências básicas Ministério da Saúde Manual de Vigilância Epidemiológica de Eventos Adversos Pós-Vacinação, 3ª ed, 2014 Ministério

Leia mais

19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e

19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza. R e l e a s e Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio 19ª Campanha Nacional de Vacinação Contra Influenza R e l e a s e 2 0 1 7 Período de vacinação: Data: 17/04 a 26/05 Dia D

Leia mais

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013.

Informe Técnico. Assunto: Informe sobre a situação do sarampo e ações desenvolvidas - Brasil, 2013. MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS COORDENAÇÃO-GERAL DE DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS SCS, Quadra 04, Edifício Principal, 4º andar CEP:

Leia mais

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA

Dra. Tatiana C. Lawrence PEDIATRIA, ALERGIA E IMUNOLOGIA Vacinação As vacinas são as ferramentas mais poderosas e inofensivas que temos para combater as doenças. Protegem milhões de crianças e adultos das doenças que ameaçam nossas vidas, como poliomielite (paralisia

Leia mais

Influenza (gripe) 05/07/2013

Influenza (gripe) 05/07/2013 Influenza (gripe) 05/07/2013 O que é? Doença infecciosa aguda Vírus Influenza A e B Sazonal (outono e inverno) Incubação: 1 a 4 dias Transmissibilidade: Adultos: 24h antes dos sintomas e 24h após febre

Leia mais

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA REDE PÚBLICA DE SANTA CATARINA Última atualização em 05 de janeiro de 2016

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO DA REDE PÚBLICA DE SANTA CATARINA Última atualização em 05 de janeiro de 2016 Grupo alvo Idade BCG Hepatite B (1) VIP e VOP (10) Pentavalente Pneumo 10 Rotavírus (2) Meningo C Hepatite A Febre Amarela (3) Tríplice Viral (4) Tetraviral (5) HPV dtpa (8) Influenza (gripe) (9) Dupla

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES

INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES Porto Alegre, junho de 2014 INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO RIO GRANDE

Leia mais

Vacinação de Grupos Especiais. Helena Keico Sato Diretora Técnica Div de Imunização/CVE/CCD/SES-SP

Vacinação de Grupos Especiais. Helena Keico Sato Diretora Técnica Div de Imunização/CVE/CCD/SES-SP Vacinação de Grupos Especiais Helena Keico Sato Diretora Técnica Div de Imunização/CVE/CCD/SES-SP Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) 1 Profilaxia pré e pós-exposição a agentes

Leia mais

Vigilância da doença causada pelo zika vírus nos Estados Unidos

Vigilância da doença causada pelo zika vírus nos Estados Unidos Centros de Controle e Prevenção de Doenças Vigilância da doença causada pelo zika vírus nos Estados Unidos Marc Fischer, MD, MPH Arboviral Diseases Branch 8 de junho de 2016 Objetivos Atualizar a epidemiologia

Leia mais

INFORME TÉCNICO 001/2016

INFORME TÉCNICO 001/2016 SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE INFORME TÉCNICO 001/2016 Vigilância Epidemiológica da Febre do ZIKA Vírus no Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro,

Leia mais

Dengue, Malária e Febre Amarela Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Curso de Difusão Cultural: Saúde em Viagens: antes, durante e depois

Dengue, Malária e Febre Amarela Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Curso de Difusão Cultural: Saúde em Viagens: antes, durante e depois Dengue, Malária e Febre Amarela Instituto de Medicina Tropical de São Paulo Curso de Difusão Cultural: Saúde em Viagens: antes, durante e depois Ana Maria Ribeiro de Castro Duarte Bióloga - PqC Superintendência

Leia mais

Dengue, Chikungunya, Zika. O que são Transmissão Sintomas Tratamentos Prevenções

Dengue, Chikungunya, Zika. O que são Transmissão Sintomas Tratamentos Prevenções Dengue, Chikungunya, Zika O que são Transmissão Sintomas Tratamentos Prevenções 1 DENGUE O que é? A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No Brasil, foi identificada pela primeira

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PARANÁ UNESPAR PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Plano/ Relatório de Atividades (PIBID/UNESPAR) Tipo do produto:

Leia mais

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS

CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS CAPACITAÇÃO AGENTE COMUNITÁRIOS Prefeitura Municipal de Corumbá Paulo Roberto Duarte Secretária Municipal de Saúde Dinaci Vieira Ranzi Gerência de Vigilância em Saúde Viviane Campos Ametlla Coordenação

Leia mais

Nota Informativa nº001/2017

Nota Informativa nº001/2017 Nota Informativa nº001/2017 Informa alterações no Calendário Nacional de Vacinação para o ano de 2017 e dá outras informações Diversos calendários de vacinação foram propostos historicamente pelo PNI (Programa

Leia mais

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009

Histórico. Imunização. Tipos de Imunização. Imunização ativa 14/09/2009 Histórico Variolação: 1796 Vacina anti-rábica: 1885 Vacina anti-pólio (Salk): 1954 Vacina anti-pólio (Sabin): 1956 Primeira vacina recombinante: 1986 Vacina contra rotavírus: 1998 1 2 Imunização Objetivos:

Leia mais

Boletim Epidemiológico. Dengue Chikungunya Zika

Boletim Epidemiológico. Dengue Chikungunya Zika Boletim Epidemiológico Dengue Chikungunya Zika Nº 001/2016 06/01/2016 Situação Atual da Dengue no Município de Barbacena Durante o ano de 2015 foram confirmados 27 casos(12 autóctones e 15 importados)

Leia mais

Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde

Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde Vigilância das Doenças Preveníveis por Imunização Vacinação do Profissional de Saúde Universidade Federal Fluminense Instituto de Saúde da Comunidade Departamento de Epidemiologia e Bioestatística Epidemiologia

Leia mais

Trabalho de biologia

Trabalho de biologia Trabalho de biologia Grupo: Kaio Moraes(20) Leonardo Silveira(21) Matheus Ramôa(23) Paulo Reis(25) Pedro Guido(26) Pedro Neves(27) Raphael Barbosa(30) Índice : Histórico da doença Agente causador Ciclo

Leia mais

Imunizações Prof. Orlando A. Pereira FCM - Unifenas

Imunizações Prof. Orlando A. Pereira FCM - Unifenas Imunizações Prof. Orlando A. Pereira FCM - Unifenas Imunização ativa A imunização ativa é realizada pela introdução no organismo de diferentes tipos de antígenos, representados tanto por cepas vivas e

Leia mais

CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se!

CARTILHA DE VACINAÇÃO. Prevenção não tem idade. Vacine-se! CARTILHA DE VACINAÇÃO Prevenção não tem idade. Vacine-se! A saúde é o nosso bem mais precioso, e a vacinação é um meio acessível, seguro e efetivo de protegê-la! A vacinação protege não apenas aqueles

Leia mais

ANÁLISE DA IMUNOGENICIDADE E GRAU DE PROTEÇÃO DE UMA VACINA INATIVADA PARA FEBRE AMARELA EM MODELO MURINO. Renata Carvalho Pereira, Bio Manguinhos

ANÁLISE DA IMUNOGENICIDADE E GRAU DE PROTEÇÃO DE UMA VACINA INATIVADA PARA FEBRE AMARELA EM MODELO MURINO. Renata Carvalho Pereira, Bio Manguinhos ANÁLISE DA IMUNOGENICIDADE E GRAU DE PROTEÇÃO DE UMA VACINA INATIVADA PARA FEBRE AMARELA EM MODELO MURINO Renata Carvalho Pereira, Bio Manguinhos Febre Amarela Arbovírus; Família Flaviviridae; Gênero Flavivírus;

Leia mais

Boletim epidemiológico de monitoramento dos casos de Dengue, Febre Chikungunya e Febre Zika. Nº 2, Semana Epidemiológica 02, 11/01/2016

Boletim epidemiológico de monitoramento dos casos de Dengue, Febre Chikungunya e Febre Zika. Nº 2, Semana Epidemiológica 02, 11/01/2016 Boletim epidemiológico de monitoramento dos casos de Dengue, Febre Chikungunya e Febre Zika. Nº 2, Semana Epidemiológica 02, 11/01/2016 Dengue Introdução A dengue é uma doença febril aguda, causada pelos

Leia mais

Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus

Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus Janeiro de 216 Semana Epidemiológica 2 (3/1 a 9/1)* A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS) por meio do Centro Estadual

Leia mais

Brasil está sentado em bomba-relógio, diz especialista sobre febre amarela

Brasil está sentado em bomba-relógio, diz especialista sobre febre amarela Brasil está sentado em bomba-relógio, diz especialista sobre febre amarela O aumento de casos de febre amarela silvestre (transmitida em regiões rurais e de mata) em Minas Gerais pode ser um surto cíclico

Leia mais

Modelo de Bula Pneumo23 Página 1 de 7. vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica)

Modelo de Bula Pneumo23 Página 1 de 7. vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) Modelo de Bula Pneumo23 Página 1 de 7 vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES: Solução injetável. - Cartucho com uma seringa contendo uma dose de 0,5mL. - Cartucho

Leia mais

Simulado. Afecções diversas com alto índice de cobranças em Concursos Públicos

Simulado. Afecções diversas com alto índice de cobranças em Concursos Públicos Simulado Afecções diversas com alto índice de cobranças em Concursos Públicos 01) O que é considerado dengue clássica, fora de período endêmico? a) Todo caso que apresente sinais e sintomas associado à

Leia mais

1- Dengue. Casos prováveis

1- Dengue. Casos prováveis Nº 3, Semana Epidemiológica 03, 18/01/2016 1- Dengue Introdução A dengue é uma doença febril aguda, causada pelos vírus DENV1, DENV2, DENV3, DENV4 transmitida pela picada de mosquitos do gênero Aedes,

Leia mais

Recomendações da vacinação contra febre amarela, após a declaração da Organização Mundial da Saúde.

Recomendações da vacinação contra febre amarela, após a declaração da Organização Mundial da Saúde. II Reunião dos Coordenadores Estaduais e Municipais de Imunização Recomendações da vacinação contra febre amarela, após a declaração da Organização Mundial da Saúde. Cristiane Pereira de Barros Coordenação-Geral

Leia mais

Profilaxia da Raiva Humana

Profilaxia da Raiva Humana GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E AMBIENTAL COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS Descrição da Doença NOTA TÉCNICA SOBRE FEBRE DO ZIKA VÍRUS 15 de dezembro de 2015 Febre do Zika Vírus é uma doença viral aguda, transmitida principalmente por mosquitos, tais como Aedes aegypti, caracterizada

Leia mais

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota.

Biologia. Transplantes e Doenças Autoimunes. Professor Enrico Blota. Biologia Transplantes e Doenças Autoimunes Professor Enrico Blota www.acasadoconcurseiro.com.br Biologia HEREDITARIEDADE E DIVERSIDADE DA VIDA- TRANSPLANTES, IMUNIDADE E DOENÇAS AUTOIMUNES Os transplantes

Leia mais

Calendário. ideal para Adolecentes

Calendário. ideal para Adolecentes Calendário SBP - So c i e d a d e Br a s i l e i r a d e Pediatria ideal para Adolecentes D e p a r t a m e n t o d e In f e c t o l o g i a d a SBP Calendário de Vacinação para Crianças - 2008 Idade Vacina

Leia mais

VA P CINAS ARA CRIANÇAS Dourados

VA P CINAS ARA CRIANÇAS Dourados Dourados VACINAS PARA CRIANÇAS O ato de vacinar é a forma mais fácil de proteger o organismo contra doenças infecciosas potencialmente graves e de prevenir que essas doenças sejam transmitidas a outras

Leia mais

Introdução da segunda dose da vacina contra o sarampo aos 15 meses de idade.

Introdução da segunda dose da vacina contra o sarampo aos 15 meses de idade. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO Coordenadoria de Controle de Doenças Centro de Vigilância Epidemiológica Divisão de Imunização Calendário de Vacinação no Estado de São Paulo Parte da história

Leia mais

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae

Hepatite A. Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae Hepatite A Género Hepatovírus, Família dos Picornaviridae 160 casos de Hepatite A foram notificados de 1 de janeiro a 7 de abril 50% dos quais foram internados Do total de doentes, 93% eram adultos jovens

Leia mais

ORIENTAÇÕES NA PROFILAXIA DA VARICELA EM AMBIENTE HOSPITALAR

ORIENTAÇÕES NA PROFILAXIA DA VARICELA EM AMBIENTE HOSPITALAR ORIENTAÇÕES NA PROFILAXIA DA VARICELA EM AMBIENTE HOSPITALAR A varicela é uma doença altamente contagiosa e a sua prevenção é fundamental no ambiente hospitalar. O HUCFF possui uma crescente população

Leia mais

Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS. Cobertura E Codificação

Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS. Cobertura E Codificação Zika Vírus Cobertura pelo ROL- ANS Cobertura E Codificação A partir Resolução Normativa n 407/2016, vigente a partir de 06/07/2016, os exames diagnósticos para detecção de Zika Vírus passam a ter cobertura

Leia mais

Um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4.

Um vírus RNA. Arbovírus do gênero Flavivírus, pertencente à família Flaviviridae. São conhecidos quatro sorotipos: DENV 1, DENV 2, DENV 3 e DENV 4. Dengue Doença febril aguda, que pode apresentar um amplo espectro clínico: enquanto a maioria dos pacientes se recupera após evolução clínica leve e autolimitada, uma pequena parte progride para doença

Leia mais

vacina febre amarela (atenuada) APRESENTAÇÃO

vacina febre amarela (atenuada) APRESENTAÇÃO vacina febre amarela (atenuada) APRESENTAÇÃO Pó liofilizado para suspensão injetável + diluente para reconstituição em embalagem com: 1 frasco-ampola com 1 dose liofilizada + 1 seringa preenchida com 0,5mL

Leia mais

Febre pelo vírus ZIKA / Microcefalia

Febre pelo vírus ZIKA / Microcefalia Febre pelo vírus ZIKA / Microcefalia 17 de Maio de 2016 SCIH HIAE Conteúdo Zika vírus Epidemiologia Definição de caso Manifestação clínica Diagnóstico diferencial Diagnóstico laboratorial Tratamento Prevenção

Leia mais

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA Ao nascer 2 meses 3 meses BCG-ID (2) vacina BCG vacina adsorvida Vacina Inativada poliomielite (VIP - Salk) (4) vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada) Vacina

Leia mais

INFORME TÉCNICO INFLUENZA Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio

INFORME TÉCNICO INFLUENZA Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio INFORME TÉCNICO INFLUENZA 2014 Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio CAMPANHA DE VACINAÇÃO CONTRA A INFLUENZA Período da campanha:

Leia mais

Prefeitura Municipal de Teixeiras Secretaria Municipal de Saúde Serviço de Vigilância em Saúde

Prefeitura Municipal de Teixeiras Secretaria Municipal de Saúde Serviço de Vigilância em Saúde Informe Epidemiológico 01/2016 Desde a publicação do Estado de Emergência em Saúde Publica de Interesse Nacional em 11 de novembro de 2015, pela Presidente da República Dilma Roussef, os Serviços de Combate

Leia mais

FEBRE AMARELA: Informações Úteis

FEBRE AMARELA: Informações Úteis FEBRE AMARELA: Informações Úteis Quando aparecem os sintomas? Os sintomas da febre amarela, em geral, aparecem entre o terceiro e o sexto dia após a picada do mosquito. Quais os sintomas? Os sintomas são:

Leia mais

Circulação do vírus da rubéola no Brasil será monitorada pela OMS até

Circulação do vírus da rubéola no Brasil será monitorada pela OMS até Publicação Científica do Curso de Bacharelado em Enfermagem do CEUT. Ano 2010 (15). Edição 31 Aline Oliveira Araújo 1 Andréa Cunha Souza 1 Camila Manuela de Moura Sá Fortes¹ Clareanne A. Fortes Damasceno

Leia mais

vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica)

vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) 1 MODELO DE BULA PNEUMO 23 vacina pneumocócica 23-valente (polissacarídica) Forma farmacêutica e apresentações: Solução injetável. - Cartucho com uma seringa contendo uma dose de 0,5 ml. - Cartucho com

Leia mais

VACINA FEBRE AMARELA (ATENUADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO-MANGUINHOS / FIOCRUZ PÓ LIOFILIZADO INJETÁVEL + SOLUÇÃO DILUENTE

VACINA FEBRE AMARELA (ATENUADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO-MANGUINHOS / FIOCRUZ PÓ LIOFILIZADO INJETÁVEL + SOLUÇÃO DILUENTE VACINA FEBRE AMARELA (ATENUADA) INSTITUTO DE TECNOLOGIA EM IMUNOBIOLÓGICOS BIO-MANGUINHOS / FIOCRUZ PÓ LIOFILIZADO INJETÁVEL + SOLUÇÃO DILUENTE 5 DOSES BUL_PRF_VFA_004 BULA PARA O PROFISSIONAL DE SAÚDE

Leia mais

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11

CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA DIVISÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SOBRE A SITUAÇÃO DA INFLUENZA NO RS 24/06/11 Em 2009, o mundo enfrentou pandemia de Influenza por um novo subtipo viral, com grande repercussão na saúde das pessoas e sobrecarga

Leia mais

Veja perguntas e respostas sobre febre amarela

Veja perguntas e respostas sobre febre amarela Veja perguntas e respostas sobre febre amarela Professor Francisco de Assis Batista da Silva Considerando-se a relevância do tema e por ainda existirem muitas dúvidas, fiz uma coletânea com as principais

Leia mais

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016

Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 Boletim semanal de Vigilância da Influenza/RS Semana epidemiológica 37/2016 A vigilância da Influenza é realizada por meio de notificação e investigação de casos de internações hospitalares por Síndrome

Leia mais

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA ATÉ 6 ANOS DE IDADE

CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA ATÉ 6 ANOS DE IDADE CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA ATÉ 6 ANOS DE IDADE CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO CRIANÇA ATÉ 6 ANOS DE IDADE 2013 IDADE VACINA A PARTIR DO NASCIMENTO 2 MESES BCG 1 HEPATITE B 2 VACINA VIP 3 PENTAVALENTE 7 ROTAVÍRUS

Leia mais

Tatiana Guimarães de Noronha. Duração da imunidade pós-vacinação contra febre amarela em crianças: estudo complementar sobre imunidade humoral

Tatiana Guimarães de Noronha. Duração da imunidade pós-vacinação contra febre amarela em crianças: estudo complementar sobre imunidade humoral Tatiana Guimarães de Noronha Duração da imunidade pós-vacinação contra febre amarela em crianças: estudo complementar sobre imunidade humoral Rio de Janeiro 2016 Tatiana Guimarães de Noronha Duração da

Leia mais

Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus Janeiro de 2016

Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus Janeiro de 2016 Informativo Epidemiológico Dengue, Chikungunya e Zika Vírus Janeiro de 2016 Semana Epidemiológica 05 (31/01 a 06/02)* A Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul (SES/RS), por meio do Centro Estadual

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES

INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO: NÚCLEO DE IMUNIZAÇÕES/DVE/CEVS/SES Porto Alegre, janeiro de 2016 INSTRUÇÃO NORMATIVA CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO ADAPTAÇÃO RIO GRANDE

Leia mais

SOROPOSITIVIDADE DE DENGUE: UMA VISÃO EPIDEMIOLÓGICA EM GOIÂNIA DE 2014 A Laiz Silva Ribeiro

SOROPOSITIVIDADE DE DENGUE: UMA VISÃO EPIDEMIOLÓGICA EM GOIÂNIA DE 2014 A Laiz Silva Ribeiro SOROPOSITIVIDADE DE DENGUE: UMA VISÃO EPIDEMIOLÓGICA EM GOIÂNIA DE 2014 A 2015 Laiz Silva Ribeiro (laiz0711@bol.com.br) Profº Msc. José Natal de Souza (josenatal2@gmail.com) Instituto de Ciências da Saúde

Leia mais

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde

Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde Prefeitura do Município de Bauru Secretaria Municipal de Saúde Bauru, SP - 2014 Série: Documentos Estatísticos Bauru, SP, agosto de 2014 EXPEDIENTE Departamento de Saúde Coletiva Divisão de Vigilância

Leia mais

PACIENTES CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO ESPECIAIS

PACIENTES CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO ESPECIAIS PACIENTES CALENDÁRIOS DE VACINAÇÃO ESPECIAIS 2015-2016 Calendários de vacinação SBIm pacientes especiais SBIm Sociedade Brasileira de Imunizações Diretoria SBIm Presidente: Isabella Ballalai Vice-Presidente:

Leia mais

CALENDÁRIO VACINAL Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio

CALENDÁRIO VACINAL Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio CALENDÁRIO VACINAL 2016 Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Imunizações e Rede de Frio CALENDÁRIO VACINAL 2016 Historicamente, diversos calendários de vacinação foram propostos em função

Leia mais

INFORMAÇÕES SOBRE A CAMPANHA DE VACINAÇÃO SESC CONTRA A GRIPE

INFORMAÇÕES SOBRE A CAMPANHA DE VACINAÇÃO SESC CONTRA A GRIPE INFORMAÇÕES SOBRE A CAMPANHA DE VACINAÇÃO SESC CONTRA A GRIPE INFORMAÇÕES SOBRE A VACINA NOME - Fluarix Tetra - vírus inativado. ORIGEM - Alemanha. TIPO - Tetravalente - OMS para 2017-4 cepas O que previne:

Leia mais

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA GOVERNO REGIONAL SECRETARIA REGIONAL DOS ASSUNTOS SOCIAIS INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO DA SAÚDE E ASSUNTOS SOCIAIS, IP-RAM 3. Composição da vacina para 2014/2015 A OMS recomenda que, para a época de Inverno de 2014/2015 no Hemisfério Norte, as vacinas trivalentes contra a gripe, tenham a seguinte composição: Estirpe viral

Leia mais

Vigilância Epidemiológica da Febre do Chikungunya

Vigilância Epidemiológica da Febre do Chikungunya SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DIVISÃO DE TRANSMISSÍVEIS E IMUNOPREVENÍNEIS GERÊNCIA

Leia mais

FEBRE AMARELA. 1. Definição. 2. Agente etiológico. Acad. Eluana Martins da Silva Dra. Marília Maria dos Santos Severo

FEBRE AMARELA. 1. Definição. 2. Agente etiológico. Acad. Eluana Martins da Silva Dra. Marília Maria dos Santos Severo FEBRE AMARELA Acad. Eluana Martins da Silva Dra. Marília Maria dos Santos Severo 1. Definição A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias), gravidade variável e caracterizada

Leia mais

Vírus da zika: entenda transmissão, sintomas e relação com microcefalia

Vírus da zika: entenda transmissão, sintomas e relação com microcefalia Vírus da zika: entenda transmissão, sintomas e relação com microcefalia Identificado pela primeira vez no país em abril, o vírus da zika tem provocado intensa mobilização das autoridades de saúde no país.

Leia mais