Febre Amarela CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM PARA CONCURSOS. Febre Amarela Histórico
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- Pedro Lucas Gentil Malheiro
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1 Febre Amarela Clique Aqui Febre Amarela Histórico 1 Responsável por das mortes séc. XVIII e XX repetidas epidemias (regiões tropicais da América do Sul e África) - surtos locais distantes (América do Norte, Caribe e Europa) : Aedes aegypti identificado como transmissor do vírus ações de controle do vetor significativo declínio da doença fora das áreas tropicais endêmicas. 1
2 3 Febre Amarela Histórico 1937: introdução da vacina contra a febre amarela no país + intenso combate ao vetor, imunização em massa na década seguinte levaram à eliminação da doença nas áreas urbanas no Brasil. 4 O registro dos últimos casos da febre amarela urbana 1942 (AC) Febre amarela urbana não foi mais registrada. 5 Ciclo de transmissão silvestre passou a predominar com registros de epidemias. Febre Amarela Febre amarela silvestre (FA) é uma doença endêmica no brasil (Amazônia) Períodos epidêmicos são registrados ocasionalmente, caracterizando a reemergência do vírus no País (extra-amazônica) O padrão temporal de ocorrência é sazonal maior parte dos casos incide entre dezembro e maio Surtos periodicidade irregular, quando o vírus encontra condições favoráveis para a transmissão 2
3 Febre Amarela Doença infecciosa febril aguda; Artrópodes vírus gênero Flavivirus, família Flaviviridae; Incubação 3 e 6 dias (até 10 a 15 dias); Transmissibilidade 24/48h antes 3/5d início dos sintomas. Mosquito infectado transmite por seis a oito semanas. Febre Amarela Forma Leve / moderada Espectro clínico Forma Grave Forma Maligna Febre, cefaleia, mialgia, náuseas, icterícia ausente ou leve + Icterícia intensa, manifestações hemorrágicas, oligúria, consciência + sintomas clássicos da forma grave intensificados 20% a 30% dos casos 15% a 60% dos casos 20% e 50% óbito 3
4 Quadro Clínico Surgimento súbito de febre alta, contínua, cefaleia intensa e duradoura, inapetência, náuseas e mialgia Cefaleia e mialgia em maior intensidade, náuseas e vômitos frequentes, icterícia e pelo menos oligúria ou manifestações hemorrágicas (epistaxe, hematêmese e metrorragia) Período de remissão (6 a 48 h entre o 3º e 5ºdias) Agravamento da icterícia, insuficiência renal e fenômenos hemorrágicos de grande monta. Diagnóstico clínico Caso suspeito Indivíduo com exposição em área afetada recentemente (em surto) ou em ambientes rurais e/ou silvestres Até 07 dias de quadro febril agudo (aferido ou relatado) + 02 ou + sinais e sintomas: cefaleia, mialgia, lombalgia, mal-estar, calafrios, náuseas, icterícia e/ou manifestações hemorrágicas Residente ou procedente de área de risco para FA, nos 15 dias anteriores, que não tenha comprovante de vacinação ou com a primeira dose há menos de 30 dias. 4
5 Ciclos Epidemiológicos da Febre Amarela Transmissão O vírus é mantido na natureza por transmissão entre primatas não humanos (PNH) e mosquitos silvestres arbóreos Gênero Haemagogus Gênero Sabethes Epizootia número de PNH adoece e morre EVENTO SENTINELA 5
6 A febre amarela silvestre uma zoonose, Sua transmissão não é passível de eliminação Necessitando de vigilância e manutenção das ações de controle Transmissão Infecção esporádica ambientes de mata (trabalho ou turismo) Haemagogus/ Sabethes Vetor da Febre amarela silvestre Febre amarela silvestre (zoonose) Aedes aegypti Vetor da Febre amarela urbana Fonte para surto da febre amarela urbana 6
7 Mosquitos (fêmeas) se infectam sangue de primata ou do homem infectado com o vírus Depois de infectado pica uma pessoa saudável (não vacinada contra a febre amarela) e transmite a doença Não existe transmissão de uma pessoa para outra diretamente 1 Tratamento Não existe um tratamento específico Tratamento de apoio iniciado em caso de suspeita clínica exames diagnósticos que demoram em média até uma semana Tratamento apenas sintomático paciente que hospitalizado deve permanecer em repouso, com reposição de líquidos. Pacientes que apresentam quadros clínicos clássicos e/ou fulminantes atendimento em Unidade de Terapia Intensiva. 7
8 Esquema Vacina Febre Amarela 06/02/2018 O Brasil registrou 35 casos confirmados da doença de julho de 2017 a 14 de janeiro de SP (20) MG (11) RJ (3) DF (1) 20 vieram a óbito até 14 de janeiro casos suspeitos 145 em investigação 290 descartados 411 epizootias confirmadas 9 meses à 59 anos 60 anos Gestantes e mulheres amamentando Pessoa vivendo com HIV/AIDS Dose única Vacinar apenas se residir/deslocar transmissão ativa da FA (observar contraindicações) Vacinar apenas se residir em local próximo de confirmação de circulação do vírus (se não tiver nenhuma contraindicação) Desde que não apresentem imunodeficiência grave 8
9 Esquema Vacina Febre Amarela 06/02/2018 Mulheres amamentando vacinadas Suspender o AM por 10 dias após a vacinação; Procurar um serviço de saúde para orientação e acompanhamento - manter a produção do LM e garantir o retorno à lactação. Viajantes Vacinar < 10 dias, se nunca foi vacinado. Criança com atraso Febre Amarela, Tríplice e Tetra viral Receber a dose de febre amarela Agendar tríplice viral ou tetra viral 30 dias depois. 9
10 Imunobiológicos (Vacina Febre Amarela) É apresentada sob a forma liofilizada em frasco multidose, além de uma ampola de diluente. COMPOSIÇÃO: É composta de vírus vivos atenuados da febre amarela derivados da linhagem 17 DD. Tem como excipientes a sacarose, o glutamato de sódio, o sorbitol, a eritromicina e a canamicina. 10
11 INDICAÇÃO Prevenir contra a febre amarela > 9 meses Residentes/viajantes Áreas com recomendação de vacinação Países com risco para a doença CONTRAINDICAÇÃO Para crianças menores de 6 meses de idade Para o imunodeprimido grave, independentemente do risco de exposição Portadores de doenças autoimunes (consultar o Manual de EAPV) Imunossupressão secundária à doença ou terapias Em uso de imunossupressores 11
12 CONTRAINDICAÇÃO Em uso de medicações anti-metabólicas Transplantados e em quimioterapia Hipersensibilidade grave ou doença neurológica após dose prévia da vacina Reação alérgica grave ao ovo História pregressa de doença do timo (miastenia gravis, timoma) Áreas com recomendação da vacina 0,5 ml, SC (preferência, na região deltoide, face externa superior do braço) Pelo menos 10 d antes de viagens* Não simultânea com a tríplice viral ou tetra viral 12
13 Esquema Vacina Febre Amarela Esquema Vacina Febre Amarela 06/02/ meses à 59 anos 60 anos Gestantes e mulheres amamentando Pessoa vivendo com HIV/AIDS Dose única Vacinar apenas se residir/deslocar transmissão ativa da FA (observar contraindicações) Vacinar apenas se residir em local próximo de confirmação de circulação do vírus (se não tiver nenhuma contraindicação) Desde que não apresentem imunodeficiência grave Mulheres amamentando vacinadas Suspender o AM por 10 dias após a vacinação; Procurar um serviço de saúde para orientação e acompanhamento - manter a produção do LM e garantir o retorno à lactação. Viajantes Vacinar < 10 dias, se nunca foi vacinado. Criança com atraso Febre Amarela, Tríplice e Tetra viral Receber a dose de febre amarela Agendar tríplice viral ou tetra viral 30 dias depois. 13
14 Áreas de Recomendação da Vacina FA Localidades ACRV Faixa etária 9 meses a 59 anos Esquema Dose única ASRV: SP, RJ, PR, SC, RS, BA. 9 meses* Dose única ASRV: demais estados da região Nordeste em breve* Dose única 14
15 Atualmente SUS Dose padrão 0,5 ml Dose fracionada 0,1 ml Representa 1/5 da dose padrão. SP, RJ, BA Estratégia é emergencial e tem respaldo da Organização Mundial de Saúde Intensificação vacinal, em curto prazo de tempo, em áreas populosas com risco de expansão da doença 15
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