Situação epidemiológica das doenças transmitidas pelo Aedes. Sete Lagoas / 2018
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- Ayrton Camarinho Meneses
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1 Situação epidemiológica das doenças transmitidas pelo Aedes Sete Lagoas / 2018
2 Arboviroses no Brasil Desafios para a clínica e implicações para a saúde pública Circulação simultânea de Dengue, Chikungunya, Zika e Febre Amarela; Potencial das arboviroses no país (epidemias); Impacto da co-circulação viral, com presença de viremias mais intensas; O aumento de indivíduos acometidos, casos graves, morbidade e mortalidade causadas pelas arboviroses.
3 Fatores predisponentes ao surgimento das arboviroses no Brasil: Mudança climática (52,6%); Desmatamento (26,4%); Falta de saneamento básico e políticas de urbanização (68,5%); Baixo nível socioeconômico (31,5%); Abastecimento hídrico insuficiente (63%).
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5 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DENGUE
6 Dengue O vírus da dengue é da família Flaviviridae. Existem 04 sorotipos circulantes: - DENV 1, - DENV 2, - DENV 3 e - DENV 4. A transmissão se dá pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti.
7 MONITORAMENTO VIRAL DA DENGUE 2017 MINAS GERAIS Sorotipo DENV1 foi identificado nas regionais: Belo Horizonte, Januária, Patos de Minas, Teófilo Otoni e Varginha. Sorotipo DENV2 em Uberaba e Uberlândia. Sorotipo DENV3 em Montes Claros. Circulação simultânea DENV2 e DENV3 na regional de Unaí. A Regional de Sete Lagoas ainda não conseguiu realizar o isolamento viral.
8 DENGUE Onde está ocorrendo a circulação do sorotipo DENV2 DENV2: acomete principalmente adolescentes e crianças menores de 15 anos. Complicações: casos mais graves, com óbitos por febre hemorrágica. Taxa de letalidade alta.
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12 Gráfico: Distribuição casos de dengue no município de Sete Lagoas Evento Número de Casos Dengue 40 Descartados 491 Total de Notificações 531 Ano: 2017 Fonte: SINAN-ONLINE/SMS-SL Evento Número de Casos Dengue 14 Descartados 194 Total de Notificações 208 Semana 08/2018
13 Aspectos clínicos - Sintomas iniciais: Febre com duração de 2 a 7 dias, geralmente alta (39 a 40 ) de início súbito, Cefaléia, Mialgia, Artralgia, Dor retro orbital, Exantema em 50 % dos casos, Vômitos e náuseas.
14 Aspectos clínicos: SINAIS DE ALARME
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16 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA CHIKUNGUNYA
17 CHIKUNGUNYA A febre chikungunya é uma arbovirose causada pelo vírus Chikungunya(CHIKV), da família Togaviridae e do gênero Alphavirus. A transmissão ocorre pela picada dos mosquitos Aedes Aegypti e Aedes albopictus infectados pelo CHIKV. Sintomas: Febre de início súbito, dores articulares e musculares, cefaleia, náusea, fadiga e exantema. A principal manifestação clínica são as fortes dores nas articulações e até 70% dos indivíduos infectados pelo CHIKV apresentam sintomas.
18 Simon et al. Medicine, 86 (3), May 2007 Foto: arquivo Vitor Laerte Fase aguda
19 Fase subaguda
20 Fase crônica
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26 Tabela: Distribuição casos de Chikungunya no município de Sete Lagoas Evento Evento Número de Casos Chikungunya (2 importados) 5 Descartados 12 Total de Notificações 17 Ano de 2017 Número de Casos Chikungunya 0 Descartados 3 Em investigação 1 Total de Notificações 4 Semana 08 /2018
27 SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA ZIKA VÍRUS
28 ZIKA VÍRUS O Zika é um vírus RNA do gênero Flavivírus, da família Flaviviridae. Até o momento no Brasil, temos duas linhagens do vírus: Africana e Asiática. É uma doença febril aguda de duração de 3-7 dias, geralmente sem complicações. 80% dos casos são assintomáticos, Alguns casos apresentam: exantema com prurido, artralgia, mialgia, cefaléia, hiperemia conjuntival não purulenta.
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31 ZIKA Complicações na gestação: Microcefalia, Distúrbios audiovisuais e alterações do SNC
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35 80% dos casos assintomáticos Zika 2016 Nº Casos Positivas 90 Negativas 75 Coleta não realizada 55 Total de Notificações 220 Sete Lagoas Zika Positivo Zika Negativo Total de Casos Aborto espontâneo Feto com alterações SNC Criança com problema auditivo (2 meses, 5 meses) RN com microcefalia (1 gestante com sífilis*) Natimorto com microcefalia (gestante com sífilis) Óbito Neonatal (má formação cardíaca, hidrancefalia, microcefalia*) Total de Notificações (em Investigação/SES)
36 Tabela: Distribuição casos de Zika no município de Sete Lagoas, SE Evento Número de Casos Zika (gestante) 0 Descartados 20 Coleta não processadas 6 Total de Notificações 26 Evento Número de Casos Zika (população) 1 Descartados 8 Total de Notificações 9 Total Notificações de Zika 35
37 Tabela: Distribuição casos de Zika no município de Sete Lagoas Semana 8/2018 Evento Número de Casos Zika (gestante) 0 Descartados 4 Coleta não processadas 0 Total de Notificações 4 Evento Número de Casos Zika (população) 0 Descartados 2 Em investigação 2 Total de Notificações 4 Total Notificações de Zika 8
38 Situação epidemiológica das arboviroses, Minas Gerais
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40 FEBRE AMARELA Doença infecciosa com alta letalidade (38,7% até dia 20/02/2018) -Ciclo silvestre: O vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus e do gênero Sabethes -Ciclo urbano: O vetor seria o mosquito Aedes aegypti
41 FEBRE AMARELA Vasconcelos PFC, Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 36: , mar-abr, 2003
42 FEBRE AMARELA De acordo com sinais, sintomas e resultados de exames: Leve - febre, mialgia e cefaleia Moderada - vômitos, diarreia, sangramento leve (petéquia, epistaxe e gengivorragia) e dor abdominal Grave - icterícia, oligúria, alteração do estado mental, convulsão, sangramento, dificuldade respiratória, hipotensão
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44 FEBRE AMARELA No período de monitoramento 2016/2017 (julho/2016 a junho/2017) foram registrados: casos confirmados de febre amarela silvestre, evoluíram para óbito.
45 Casos notificados de febre amarela silvestre, segundo classificação, Minas Gerais, 2017/2018* Casos confirmados (N=222) Casos em investigação (N= 505)
46 FEBRE AMARELA Casos notificados de febre amarela silvestre, segundo classificação, Minas Gerais, 2017/2018* Classificação Internação/Alta Óbito Total Confirmado Descartado Em investigação Total Fonte: DVA/SVEAST/SES-MG Data da atualização: 20/02/2018 *Período de monitoramento: 01/07/2017 a 30/06/ dados parciais, sujeitos à alteração
47 FEBRE AMARELA Óbitos Regional Belo Horizonte MUNICÍPIO INTERNAÇÃO/ALTA ÓBITO TOTAL Belo Horizonte Brumadinho Caeté Mariana Nova Lima Rio Acima 6 2 8
48 FEBRE AMARELA -Dos 222 casos confirmados de febre amarela silvestre, 199 (89,6%) são do sexo masculino e 23 (10,4%) do sexo feminino. -Dentre os 86 óbitos, 03 (três) foram do sexo feminino, representando 3,5% do total de óbitos confirmados. -A mediana de idade dos casos confirmados é de 48 anos (3 88 anos).
49 FEBRE AMARELA
50 Epizootias em primatas não humanos (PNH), segundo município de ocorrência, Minas Gerais, 2017/2018. Fonte: DVA/SVEAST/Sub.VPS/SES-MG - *Dados parciais sujeitos à alteração Data da atualização: 20/02/2018
51 EPIZOOTIAS Nos meses de Janeiro e fevereiro foram recolhidos 8 primatas nos seguintes bairros: -JK -Mata Grande (Negativo) -Povoado de Pedras -Estiva -Cemig -Lagoa Nova -Várzea -Santa Luzia CCZ- Centro de Controle de Zoonoses de Sete Lagoas:
52 FEBRE AMARELA
53 VACINA
54 COMPOSIÇÃO Cada dose de 0,5 ml da vacina reconstituída contém: No mínimo de 1000LD50 do Vírus vivo atenuado da Febre Amarela da Cepa 17 DD, cultivados em ovos embrionados de galinha. Excipientes: Sacarose, glutamato de sódio, sorbitol, gelatina bovina hidrolisada, eritromicina e canamicina. Diluente: Água para injeção.
55 VIA DE ADMINISTRAÇÃO
56 EFICÁCIA Estudo comparativo realizado, demonstrou taxa de soroconversão igual ou superior a 98% em indivíduos previamente soronegativos. A imunidade persiste por toda a vida.
57 INDICAÇÕES Para todas as pessoas a partir de 6 meses de idade. A vacina está disponível no Calendário Básico de Vacinação para criança aos 9 meses de idade. Pessoas acima de 59 anos podem ser vacinados com autorização médica.
58 CONTRAINDICAÇÕES Doença febril aguda, com comprometimento do estado geral de saúde. Histórico de reações anafiláticas a ovos de galinha e seus derivados, gelatina, eritromicina e canamicina. Gestantes, a não ser em situação epidemiológica com alto risco de exposição, seguindo recomendações expressas das autoridades de saúde. Imunodeficiência congênita ou secundária por doença (por exemplo: câncer, leucemia, AIDS etc) ou por medicamentos. Crianças com menos de 6 (seis) meses de idade.
59 EVENTOS ADVERSOS Comuns: febre, cefaleia, mialgia, reações no local da aplicação. Raras e Graves: Doença viscerotrópica. Encefalite. Reação Anafilática.
60 Cobertura vacinal acumulada (2007 a 2018) Fonte: Atualizado em 20/02/2018 (*) Dados preliminares de janeiro a dezembro 2017 (1a dose e reforço - D1+Ref)
61 SALAS DE VACINA Funcionamento de Segunda a Sexta Feira de 08 às 16:30h CENTROS DE SAÚDE: Δ CS Santa Luzia Rua Jovelino Lanza,1200, bairro Jardim Arizona Δ CS Orozimbo Macedo Rua Cuba, 524, bairro Orozimbo Macedo. Δ CS Manoa Rua Gerânio, 381, bairro Manoa. Δ CS Santo Antônio Rua Dr. João Batista, 1327, bairro Santo Antônio. Δ CS Várzea Rua Manoel Correa da Cunha, 267, bairro Várzea. Δ CS São João Rua Wenceslau Braz, 470, bairro São João. Δ CS Montreal Rua das Avencas, 521, bairro Montreal. Δ CS Progresso - Rua Rio Pará, nº 716, Progresso. ESF S: Δ ESF Esperança Rua Jerusalém, 126, bairro Esperança. Δ ESF Alvorada Rua Mario Reis, 84, bairro Alvorada. Δ ESF CDI Rua Expedicionário Leofredo Gaspar, 534, bairro CDI. Δ ESF Eldorado Rua Afonso Viana de Paula, S/N, bairro Eldorado. Δ ESF Barreiro Rua Minas Gerais, 46, bairro Barreiro. Δ ESF Fazenda Velha Rua José Fonseca Pires, 401, Fazenda Velha. Δ ESF Catarina Rua Santos Reis, 238, bairro Catarina. UBS: Δ UBS Luxemburgo Rua Itambacurí, 182, bairro Luxemburgo. Δ UBS Cidade de Deus Rua Prefeito Euro Andrade, 41, bairro Cidade de Deus. Δ UBS Belo Vale Rua Oscar Padilha, 635, bairro Belo Vale.
62 Muito obrigado! Guilherme Menezes Referência Técnica de Imunização Sueli Barbosa dos Santos Lacerda Superintendente de Vigilância Epidemiológica
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