VALUATION PARA STARTUPS NA PERSPECTIVA DO INVESTIDOR
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- Lídia Valverde da Silva
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1 VALUATION PARA STARTUPS NA PERSPECTIVA DO INVESTIDOR JOSÉ KOBORI Dezembro 2016
2 Agenda I. II. III. IV. V. VI. Quanto vale sua startup pré-operacional? Quanto vale sua startup operacional? Negociação com primeiro investidor Estrutura local ou off-shore? Diluição DCF e Taxa de Desconto
3 VALUATION PARA STARTUPS CONCEPÇÃO VALIDAÇÃO ESCALA Idéia Estruturação/MVP Growth Produto Operação VC Plano Cash Needs Perfil de Investidores Family & Friend s Angel s Fundos Early Stage Big Angel s Fundos Early Stage VC s
4 Quanto vale sua startup pré-operacional? Time Oportunidade de Mercado Plano de Negócios Background Experiência Talento Execução Reference Check Experiência no setor? Experiência em Tecnologia? Experiência Empresarial? Experiência em Gestão? Experiência em Captação? Tamanho do setor Eficiência Margens Como a oportunidade será capturada? Precificação
5 Quanto vale sua startup operacional? Precificação Viabilidade Financeira Breakeven Cash Needs Liquidez Âncora de Precificação Risco Operacional Pré Early Stage Upside Liquidez saída Múltiplos comparáveis
6 Diluição Investidor Modelo de Incentivo Risco Proporcional Founders Motivação Custo de Oportunidade 10% ~ 40%
7 Estrutura Local ou Off-shore CONCEPÇÃO VALIDAÇÃO ESCALA Local Volume baixo Legislação/Simples Local Volume baixo Legislação/Simples Local / Off-shore Risco Captação U$ Governança
8 DCF e Taxa de Desconto A Criação de Valor Do ponto de vista econômico e financeiro, o valor é uma medida de bem estar material. Assim, uma empresa cria valor se aumenta a capacidade de consumo de seus acionistas*. Os credores também participam dos fluxos de caixa da empresa, mas não havendo inadimplência, esta participação não depende do desempenho da empresa. Obviamente, o bem estar dos agentes econômicos não depende apenas de consumo, mas outros fatores que aumentam o bem estar são difíceis de ser mensurados e tratados de forma objetiva, e a teoria financeira usualmente não os estuda.
9 DCF e Taxa de Desconto A Noção de Valor A capacidade de consumo, ou riqueza, que uma empresa propicia a seus acionistas depende dos dividendos que são distribuídos ao longo do tempo. O acionista que não quiser esperar os dividendos, pode usar o mercado de capitais para vender parte de suas ações e usar os recursos para consumir agora. Logo, o mercado de capitais permite transformar fluxos de caixa futuros (os dividendos) em fluxo de caixa hoje (o valor obtido com a venda das ações)*. O preço das ações é, portanto, o valor presente dos dividendos futuros, que são transformados pelo mercado de capitais em um fluxo de caixa hoje. * Para empresas que não são negociadas em bolsa o valor é menos transparente, mas há maneiras de estimá-lo.
10 DCF e Taxa de Desconto
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15 DCF e Taxa de Desconto Fatores que Afetam o Quanto, o Quando e o Risco dos FC Decisões tomadas pela administração: Decisões de investimento (curto e longo prazo); Decisões de financiamento (estrutura de capital); Política de dividendos. Ambiente externo Ações de concorrentes; Regulação governamental; Ambiente macro-econômico.
16 DCF e Taxa de Desconto O Custo de Capital A taxa de retorno de equilíbrio oferecida pelos mercados de capitais para investimentos de um determinado risco é um tipo de custo de oportunidade, chamado de custo de capital
17 DCF e Taxa de Desconto
18 DCF e Taxa de Desconto
19 DCF e Taxa de Desconto O Objetivo da Empresa O objetivo primário das empresas é maximizar a riqueza do acionista/proprietário A riqueza do acionista é sua capacidade de consumo a valor presente: No caso de uma empresa de capital aberto, isto equivale ao preço de suas ações No caso de uma empresa de capital fechado, isto equivale ao fluxo de caixa líquido gerado, trazido a valor presente, que seria o valor justo da empresa, caso fosse vendida
20 Simulação Avaliação de uma oportunidade de investimento em empresa de tecnologia
21 Simulação 2 etapas no processo de decisão: Avaliação subjetiva: GO ou NOT? NOT-> Pass GO -> Avaliação Objetiva: Cash Needs Valuation de saída Retorno Esperado Negociação e proteção do capital investido
22 Simulação DRE - Cenário Base ('000) Year 1 Year 2 Year 3 Year 4 Year 5 Net Revenues R$0 R$300 R$1.200 R$3.600 R$7.200 Cost of Good Sold R$100 R$225 R$840 R$2.340 R$4.320 Gross Profit -R$100 R$75 R$360 R$1.260 R$2.880 Marketing Expenses R$200 R$300 R$450 R$600 R$900 General and Adm Expenses R$100 R$120 R$140 R$160 R$180 Operational Profit -R$400 -R$345 -R$230 R$500 R$1.800 CAPEX R$200 R$220 R$250 R$380 R$350 Working Capital R$10 R$23 R$84 R$234 R$432 Free Cash Flow -R$610 -R$588 -R$564 -R$114 R$1.018
23 Simulação R$8.000 DRE Projetada (R$ '000) R$7.000 R$6.000 R$5.000 R$4.000 R$3.000 R$2.000 R$1.000 R$0 -R$1.000 Year 1 Year 2 Year 3 Year 4 Year 5 -R$2.000 Cost of Good Sold Marketing Expenses General and Adm Expenses CAPEX Working Capital Net Revenues Free Cash Flow
24 Simulação R$0 -R$200 -R$400 Year 1 Year 2 Year 3 Year 4 Year 5 Year 6 R$ 1,9m J Curve (R$ '000) -R$600 -R$800 -R$1.000 R$ 3,6m -R$ R$ R$1.600 R$ 5,5m -R$ R$2.000 Base Scenario Conservative Scenario Pessimist Scenario
25 Simulação Valuation Esperado pelo Investidor ao final do ano 5: R$ 72 milhões Retorno Esperado pelo Investidor: 10x Capital Investido Investimento: R$ 1.9 milhões por 26.4% da empresa (R$ 7.2 milhões de EV) * Outros R$ 1.7 a R$ 3.6 milhões podem ser necessários, o que pode levar o EV para baixo no processo negocial -> Desconto no valuation para proteger investimento -> R$ 1.9 milhões por 40% da empresa Cenários Conservador e Pessimista -> Menor retorno (maior necessidade de capital próprio ou diluição para terceiros)
26 OBRIGADO José Kobori
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