P R O V A O B J E T I V A

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "P R O V A O B J E T I V A"

Transcrição

1 P O N T I F Í C I A U N I V E R S I D A D E C A T Ó L I C A D O P A R A N Á P R O C E S S O S E L E T I V O E D I T A L N. º 1 4 / P R O V A O B J E T I V A R E S I D Ê N C I A M É D I C A H U C / H M S B 14 DE NOVEMBRO DE 2018 PRÉ-REQUISITO EM CIRURGIA TORÁCICA L E I A A T E N T A M E N T E A S I N F O R M A Ç Õ E S E I N S T R U Ç Õ E S A B A I X O : 1. Esta PROVA contém 40 questões numeradas de 01 a 40, sendo que cada uma equivale a 2,5 pontos. As questões numeradas de 01 a 30 apresentam 5 opções identificadas pelas letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. As questões numeradas de 31 a 40 são questões de verdadeiro ou falso e se referem aos casos clínicos apresentados. Para essas questões marque no CARTÃO-RESPOSTA, no espaço correspondente o código V, caso julgue o item VERDADEIRO/CORRETO, ou o código F, caso julgue o item FALSO/INCORRETO. 2. Confira se a sua PROVA contém a quantidade de questões correta e se corresponde à sua ESPECIALIDADE. Em caso negativo, comunique imediatamente ao fiscal de sala para a substituição da prova. 3. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso encontre alguma divergência, informe imediatamente ao fiscal de sala. 4. Após a conferência do CARTÃO-RESPOSTA, assine seu nome no local indicado. 5. Para as marcações do CARTÃO-RESPOSTA, utilize apenas caneta esferográfica, com ponta grossa e tinta preta. 6. Para o preenchimento do CARTÃO-RESPOSTA, observe: a. Para cada questão, preencher apenas uma resposta. b. Preencha totalmente o espaço compreendido no retângulo correspondente à opção escolhida para resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. Preenchimento correto; Preenchimento incorreto; Preenchimento incorreto. RESPOSTAS 7. O tempo disponível para esta prova é de 03 (três) horas, com início às 14 horas e término às 17 horas. 8. Você poderá deixar o local de prova somente após as 15 horas. 9. O caderno de PROVA NÃO poderá ser levado pelo candidato. 10. Você poderá ser eliminado da PROVA, a qualquer tempo, no caso de: a. ausentar-se da sala sem o acompanhamento do fiscal; b. ausentar-se do local de provas antes de decorrida 1 ( uma) hora do início da PROVA; c. ausentar-se da sala de provas levando CARTÃO- RESPOSTA da Prova Objetiva e/ou caderno de PROVA; d. ser surpreendido, durante a realização da PRO- VA, em comunicação com outras pessoas ou utilizando-se de livro ou qualquer material não permitido; e. fazer uso de qualquer tipo de aparelho eletrônico ou de comunicação, bem como protetores auriculares sem a permissão da Comissão; f. perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos, incorrendo em comportamento indevido; g. não cumprir com o disposto no edital do Exame

2 Pág. 2/12

3 1. Em relação à anatomia e histologia brônquica, assinale a informação CORRETA: Pág. 3/12 A traqueia termina na carina, bifurcando-se em brônquio direito e esquerdo ao nível da sétima vértebra torácica. O epitélio de revestimento das vias aéreas contém células endócrinas conhecidas como células de Kulchitsky ou células K. O brônquio principal esquerdo é bastante curto e horizontalizado. O brônquio segmentar posterior do lobo superior direito é um dos mais fáceis para acesso via broncoscopia. O epitélio de revestimento da traqueia é psudoestratificado, com superfície celular lisa e o clareamento das partículas inaladas ocorre exclusivamente por secreção de muco. 2. Ricardo, 53 anos, tabagista ativo há 25 anos, dá entrada em Unidade de Emergência com queixa de dificuldade respiratória, cornagem e estridor há 24 horas com piora progressiva. Ao ser questionado refere que realizou uma cirurgia no ombro esquerdo há um mês em que foi submetido à anestesia geral e intubação orotraqueal. Nega febre, tosse ou dor torácica. Ao exame apresenta pressão arterial =160x100mmHg, frequência cardíaca=108 batimentos por minuto, temperatura=36,6 graus Celsius, frequência respiratória=28 movimentos respiratórios por minuto e saturação arterial de oxigênio de 92%. Para diagnóstico e primeira medida terapêutica, as melhores opções são: Broncoscopia flexível e 0,5 mg de adrenalina via subcutânea. Broncoscopia flexível e terbutalina 0,5mg via subcutânea. Broncoscopia flexível e oxigênio associado a hidrocortisona via endovenosa em dose máxima permitida. Gasometria arterial e oxigênio e terbutalina 0,5mg via subcutânea. Radiografia de tórax e nebulização com medicamento broncodilatador. 3. Em relação ao diagnóstico dos tumores de mediastino anterior, assinale a alternativa CORRETA: Na história clínica é comum queixas de sintomas de dor torácica anterior e sinais de compressão das estruturas mediastinais. O PET CT é atualmente o exame mais solicitado e o que mais contribui na avaliação destas lesões. Os tumores de mediastino mais comum em adultos são os linfomas. A dosagem de marcadores humorais como gonadotrofina coriônica - fração beta, hormônios tireoidianos pouco ajudam no diagnóstico diferencial entre os tumores de mediastino anterior. A tomografia de tórax mostra as relações entre as estruturas, define com precisão a localização, as dimensões e a densidade das lesões, e, embora não permita determinar o diagnóstico histológico, aumenta a suspeita diagnóstica e pode dirigir uma biópsia por punção (citologia ou fragmento). 4. Assinale o valor de VEF1 que permite a realização de pneumonectomia com segurança: VEF1 > 1,0 L VEF1 > 1,2 L VEF1 > 1,5 L VEF1 > 2,0 L VEF1 > 1,8 L 5. Sobre as lesões neoplásicas osteocartilaginosas de parede torácica, as mais comuns respectivamente, benignas e malignas, são: Displasia fibrosa e Condrossarcoma. Osteocondroma e Sarcoma de Ewing. Granuloma Eosinofílico e Plasmocitoma. Osteocondroma e Plasmocitoma. Osteocondroma e Condrossarcoma.

4 Pág. 4/12 6. Paciente masculino, 26 anos, portador da Síndrome da Imunodeficiência Humana Adquirida (SIDA), apresenta-se no pronto atendimento com queixa de tosse seca e febre há 12 dias. A ausculta pulmonar evidencia redução do murmúrio vesicular em 1/3 superior direito e discretos estertores crepitantes. Além de exames laboratoriais, é solicitado como imagem inicial radiografia de tórax que evidencia opacidade em 1/3 superior de pulmão direito. Avançando a investigação, é solicitada tomografia computadorizada de tórax que apresenta a imagem a seguir. Assinale a alternativa CORRETA: A broncoscopia flexível é um exame que pouco auxilia no diagnóstico e não deve ser realizado. As hipóteses diagnósticas para o caso apresentado são pneumonia em imunossuprimidos, tuberculose e doenças fúngicas. O único meio para diagnóstico é a biópsia a céu aberto em lobo superior direito. De acordo com a imagem apresentada é possível afirmar que se trata de uma consolidação de lobo médio. É improvável que esse paciente apresente hemoptise em algum momento da evolução da doença. 7. Sobre sedação e anestesia em broncoscopia, assinale a alternativa CORRETA: A lidocaína é a droga mais utilizada para anestesia local por sua segurança, alta absorção, porém, a dose máxima de 7mg/kg deve ser respeitada. Propofol é uma das drogas mais seguras para pacientes cardiopatas por não alterar a pressão arterial. Cetamina não deve ser usado em pacientes asmáticos. Benzodiazepínicos nunca devem ser usados como hipnóticos. A ventilação pulmonar não é possível durante o exame de broncoscopia. 8. A respeito da hemoptise, assinale a alternativa CORRETA: Hemoptise maciça é definida como a perda de sangue proveniente das vias aéreas baixas acima de 2000ml em 24 horas. Neoplasia pulmonar e doenças autoimunes constituem as principais causas da hemoptise. Dentre as principais medidas terapêuticas iniciais na hemoptise maciça encontram-se a codeína, hidratação endovenosa, decúbito lateral sobre o lado comprometido e proibição de fisioterapia respiratória. O sangue que invade a árvore brônquica durante a hemoptise se origina exclusivamente do sistema arterial brônquico. A broncoscopia rígida não deve ser utilizada em pacientes apresentando hemoptise maciça. 9. As alternativas a seguir, referem-se a contraindicações para a biópsia transbrônquica, EXCETO: Hipertensão pulmonar. Proteinose Alveolar. Trombocitopenia. Uremia. Hepatopatia grave com alteração das provas de coagulação.

5 Pág. 5/ A ultrassonografia endobrônquica é uma modalidade endoscópica minimamente invasiva que tem como fundamento a punção aspirativa de linfonodos mediastinais, com agulha guiada. Acerca desse exame, assinale a alternativa CORRETA: A ultrassonografia endobrônquica não foi considerada avanço tecnológico para a Endocopia Respiratória nesta década. A ultrassonografia endobrônquica apresenta inúmeras vantagens em relação à mediastinoscopia convencional pois, permite a realização da coleta de material para diagnóstico em ambiente ambulatorial, com o paciente sob sedação com rápida recuperação, porém, não pode ser repetida em reestadiamentos pois, desenvolve fibroses locais intensas. A ultrassonografia endobrônquica permite acesso às cadeias ganglionares paratraqueais alta e baixa, subcarinais e hilares, porém não é possível alcançar linfonodos lobares e interlobares. Apesar da semelhança com a broncoscopia convencional, as complicações são diferentes e muito frequentes. As principais indicações são: diagnóstico e estadiamento de neoplasias pulmonares e mediastinais, reestadiamento após terapia neoadjuvante, diagnóstico de tumores pulmonares adjacentes às grandes vias aéreas e outras linfonodomegalias como na sarcoidose. Leia a seguir para responder as questões 11 e 12. Catarina, 56 anos, inicia quadro de emagrecimento, dor torácica e dispneia há 1 mês. A radiografia de tórax evidencia derrame pleural à direita e a principal suspeita diagnóstica é o derrame pleural neoplásico. 11. Nesse contexto, assinale a alternativa CORRETA: A melhor conduta terapêutica neste momento é a toracocentese com biópsia pleural, bioquímica e citologia oncótica do líquido pleural. A melhor conduta terapêutica neste momento é a videotoracoscopia para visualização da pleura e biópsia. A neoplasia primária mais comum em mulheres desta idade que desenvolvem derrame pleural são tumores de sitio desconhecido. O PET -CT é o primeiro exame que deve ser realizado para rastreamento do tumor primário. Além dos sintomas do quadro clínico apresentado, costumam estar presentes febre alta e bastonetose no hemograma. 12. Ainda considerando o caso clínico relatado na questão anterior, assinale a alternativa CORRETA: Como terapêutica, toracocenteses de repetição costumam ser altamente efetivas no controle de derrames neoplásicos. Além da instilação de talco, existem outras substâncias que podem ser utilizadas, como o antibiótico claritromicina. As diversas formas de pleurodeses são suficientes para o tratamento dos derrames pleurais e a quimioterapia sistêmica não tem interferência no sucesso desse tratamento. Do ponto de vista terapêutico, a pleurodese por talco pela toracoscopia é um método efetivo para controlar os derrames pleurais malignos, com média de 90% de sucesso, porém, a seleção de pacientes é importante, tendo em vista a natureza invasiva do procedimento. Após o advento da videotoracoscopia, a pleurectomia tem sido um dos tratamentos mais indicados. 13. Sobre o mesotelioma, assinale a alternativa CORRETA: O mesotelioma é um tumor secundário da pleura e seu sítio primário é normalmente o pulmão. A exposição ao asbesto está associada ao desenvolvimento do mesotelioma. O mesotelioma é um tumor exclusivo da pleura. A grande maioria dos tumores de pleura são malignos. A radioterapia é o tratamento de escolha para o mesotelioma maligno.

6 Pág. 6/ Adelcio, 32 anos, no primeiro pós-operatório de videotoracoscopia para tratamento de derrame pleural parapneumônico complicado, apresenta queixa de tosse produtiva com secreção esbranquiçada. Encontra-se eupnéico e com sinais vitais normais. Diante dessa história clínica e da imagem da radiografia de controle pós-operatório a seguir, assinale a alternativa que mostra a conduta mais apropriada: Fibrobroncoscopia. Tomografia de tórax. Videotoracoscopia. Fisioterapia Respiratória. Ventilação Pulmonar Não Invasiva. 15. O exame padrão ouro para o diagnóstico topográfico de um tumor primário de partes moles da parede anterior do tórax é: PET -CT. Tomografia Computadorizada de Tórax. Ressonância Nuclear Magnética. Angiografia Torácica. Tomografia Computadorizada de Tórax com reconstrução 3D. 16. O tumor benigno de pulmão mais comum é: Xantoma. Amiloidoma. Teratoma. Condroma. Hamartoma. 17. Em relação à robótica na cirurgia torácica, assinale a alternativa CORRETA: O advento da cirurgia robótica torácica no Brasil é realizado há mais de 20 anos e ainda não apresentou resultados que se compare à VATS (cirurgia torácica vídeo-assisitida). A cirurgia robótica é uma modalidade que representa a evolução de cirurgia minimamente invasiva pois nela convergem alguns avanços tecnológicos tais como: visão tridimensional, maior mobilidade e amplitude dos movimentos cirúrgicos, maior precisão dos movimentos e maior segurança em cirurgias em espaços anatômicos restritos. A cirurgia robótica torácica é aplicada para a realização de ressecções pulmonares (lobectomias e pneumonectomias) porém, não é aplicável para cirurgias em mediastino. A cirurgia torácica vídeo-assistida (VATS) ainda é superior à cirurgia robótica, segundo estudos publicados. A principal vantagem da cirurgia robótica é o conforto e a segurança do cirurgião.

7 18. Sobre o lavado broncoalveolar, assinale a alternativa CORRETA: Pág. 7/12 Sua aplicação é apenas nos diagnósticos das patologias pulmonares infecciosas. Não tem aplicabilidade, nem tampouco vantagens no diagnóstico de neoplasias pulmonares. Deve-se realizar a coleta de lavado broncoalveolar apenas em um segmento pulmonar para evitar hipoxemia. Febre, sangramento e broncoespasmo constituem as principais complicações da coleta de lavado broncoalveolar. Devido às novas tecnologias de análise laboratorial, hemácias e secreções em excesso não tornam a amostra insatisfatória. 19. Dentre as indicações e contraindicações da broncoscopia e seus efeitos funcionais a seguir, assinale a alternativa CORRETA: Os efeitos hemodinâmicos deste exame são redução da frequência cardíaca, redução da pressão arterial e do débito cardíaco. Os efeitos pulmonares deste exame são aumento do volume expiratório forçado do primeiro segundo (VEF1) e inalteração da saturação arterial de hemoglobina. Asma brônquica constitui indicação mandatória da broncoscopia. A broncoscopia pode ser usada como terapêutica em casos de nódulos pulmonares e bronquiectasias. Arritmias cardíacas podem contraindicar a realização de broncoscopia. 20. Analise as afirmativas a seguir sobre o tratamento endoscópio de enfisema pulmonar: I. Além das válvulas unidirecionais, existe um método de redução volumétrica biológico que consiste na aplicação de espuma e líquido em espaço endobrônquico causando reação inflamatória seguida de remodelamento e consequente redução volumétrica. II. A redução volumétrica obtida pela instalação endoscópica de válvulas unidirecionais independe da existência de cissura completa nos lobos a serem tratados. III. Consiste em etapa primordial para o sucesso desta terapêutica a seleção detalhada dos pacientes, baseada na avaliação clínica pulmonar e sistêmica, função pulmonar e planejamento com exames de imagem. Assinale a alternativa CORRETA: Somente I e III estão corretas. Somente I e II estão corretas. Somente II e III estão corretas. Somente I, II e III estão corretas. Somente III está correta. 21. Ronaldo, 19 anos, dá entrada do pronto atendimento com queixa de dor torácica à direita de início súbito tipo pontada, enquanto dormia, e discreta dificuldade respiratória. Ao ser questionado sobre sua história mórbida pregressa nega doenças previas, tabagismo e etilismo. Ao exame físico apresenta sinais vitais normais e estáveis, ausculta cardíaca sem alterações e ausculta pulmonar com redução do murmúrio vesicular à direita. Considerando o caso clínico apresentado, a conduta apropriada neste momento é a realização de: radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax espontâneo secundário. radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax traumático. radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax espontâneo primário. de radiografia de tórax, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax espontâneo catamenial. punção no bordo superior da segunda costela à direita, pois a hipótese diagnóstica provável é pneumotórax hipertensivo. 22. Em relação ao pneumotórax, assinale a alternativa CORRETA: Trata-se de uma doença descoberta e descrita há aproximadamente 100 anos e que teve grande evolução em sua terapêutica nos últimos 2 anos. Nódulos pulmonares metastáticos não constituem uma provável causa de pneumotórax. Todo pneumotórax iatrogênico tem seu tratamento é idêntico ao do pneumotórax espontâneo primário. As principais consequências fisiológicas do pneumotórax dependem da sua magnitude, da condição do pulmão subjacente e do nível tensional, que ocasionam restrição à ventilação pulmonar. A tomografia computadorizada de tórax pouco auxilia no diagnóstico e planejamento terapêutico.

8 23. Sobre o tratamento do pneumotórax, analise as afirmativas a seguir: Pág. 8/12 I. As principais finalidades do tratamento do pneumotórax são, remover o ar do espaço pleural, restabelecendo a função pulmonar, e diminuir a probabilidade de recidiva que é de aproximadamente 30% a partir do primeiro episódio e 60% a 80% após o segundo episódio. II. A indicação de procedimentos cirúrgicos que previnam a recidiva para pacientes com pneumotórax espontâneo primário, no primeiro episódio, e que foram submetidos a medidas terapêuticas conservadoras ainda é assunto controverso na literatura. III. Os pacientes que estão em regime de ventilação mecânica com pressão positiva devem, obrigatoriamente, ser submetidos à drenagem torácica em selo d agua. Assinale a alternativa CORRETA: Apenas III está correta. Apenas I e II estão corretas. Apenas II e III estão corretas. Apenas I e III estão corretas. Apenas I, II e III estão corretas. 24. Elizabeth, 79 anos, sofreu queda de mesmo nível ao tropeçar em tapete e chega ao pronto socorro com queixa de dor ventilatório dependente em face anterolateral do hemitórax esquerdo e dor à palpação das costelas nesse local. Radiografia de tórax e arcos costais demonstram fraturas sem desvio das costelas em sexta, sétima e oitava costelas à esquerda. Acerca desse quadro, assinale a alternativa CORRETA: Este tipo de fratura é raro em pessoas dessa idade e a paciente deve ser encaminhada para investigação de provável doença sistêmica com acometimento ósseo. A fratura do esterno ainda é mais comum do que as fraturas de costelas. O tratamento cirúrgico de fixação de costelas é mandatório pois as complicações podem ser altamente prejudiciais. O tratamento ideal engloba analgésicos potentes como opióides, fisioterapia respiratória, deambulação e radiografias de controle. Além das complicações mais comuns como hemotórax e pneumotórax, instabilidade torácica e insuficiência respiratória são bastante comuns nesse tipo de fratura. 25. Referente ao diagnóstico e tratamento do empiema pleural no adulto, assinale a alternativa CORRETA: A definição correta da fase do empiema (aguda ou exsudativa / fase de transição / crônica) e a correlação adequada entre os métodos disponíveis e a fase evolutiva representam o sucesso terapêutico. O uso indiscriminado de antimicrobianos não influenciam no espectro bacteriológico. As micobacterias ainda são bastante comuns como etiologia. Na maioria das vezes ecografia torácica é superior à tomografia computadorizada de tórax para a definição da fase evolutiva. A videotoracoscopia é a única opção terapêutica eficiente que pode ser utilizada nas 3 fases evolutivas. 26. São indicações clássicas e frequentes do transplante pulmonar, EXCETO: Hipertensão Pulmonar Primária Idiopática. Enfisema Pulmonar com ou sem deficiência de alfa-1-antitripsina. Fibrose Cística. Fibrose Pulmonar Idiopática. Nódulos pulmonares difusos em decorrência de colagenoses como artrite reumatoide. 27. A respeito das estenoses traqueais, assinale a alternativa CORRETA: Estenose traqueal pós-intubação traqueal é a mais comum em nosso meio, seguindo em segundo lugar as doenças autoimunes como a granulomatose de Wegener. O tubo em T de silicone de Montgomery é um método seguro e eficiente para o tratamento temporário da estenose de traqueia e subglótica. Pode ser utilizado durante o preparo para o tratamento definitivo com a ressecção cirúrgica e reconstrução, nos pacientes sem indicação cirúrgica, e para recuperar uma via aérea, após uma cirurgia de reconstrução com complicações. Os pacientes podem ser assintomáticos ou sintomáticos quando há acometimento a partir de 60-70% da luz traqueal e estes sintomas são mais comumente tosse seca e disfonia.

9 Pág. 9/12 A endoscopia respiratória, a tomografia computadorizada de pescoço e tórax e o PET-CT são fundamentais para planejamento terapêutico de estenoses traqueais mais complexas com as severas e as longas. A laringoscopia é dispensável na grande maioria das vezes durante o planejamento do tratamento cirúrgico das estenoses de traqueia. 28. São indicações clássicas da simpatectomia torácica, EXCETO: Síndrome do QT Longo. Síndromes Dolorosas Pós-Traumáticas de Membros Superiores. Síndrome de Horner. Hiperidrose Essencial ou Primária. Isquemia de Extremidades de Membros Superiores. 29. A respeito do estadiamento do câncer de pulmão, assinale a alternativa CORRETA. O PET-CT não apresenta boa acurácia na investigação de metástases provenientes de neoplasia pulmonar maligna. Muitos estudos têm sido publicados apontando diferença significativa entre as mortalidades dos pacientes classificados inicialmente nos estadios IIA e IIB A presença de um tumor de 5 cm no seu maior diâmetro que invade a pleura visceral, associado ao estadiamento linfonodal negativo e a investigação de metástases à distância negativa, constituem o estádio T2N0M0 EC IIA. O envolvimento de gânglios supraclaviculares ipsilateral N3 nos tumores de Pancoast classificado como T3 apresenta pior prognóstico que o envolvimento N2. Um paciente que apresente um tumor de 2,5cm em sulco superior de pulmão direito com invasão de pleura visceral e parede torácica será diagnosticado com Tumor de Pancoast estadio T Em relação às neoplasias pulmonares, assinale a alternativa CORRETA: O câncer de pulmão ocupa hoje o terceiro lugar em causas mais frequentes de óbito por doenças malignas no mundo. O carcinoma brônquico de pequenas células apresenta-se na forma disseminada no momento do diagnóstico em um percentual reduzido dos pacientes. O local mais comum de sítio de metástases de carcinoma de pequenas células é o osso. Um paciente com um adenocarcinoma de pulmão de 5 cm no lobo superior esquerdo e gânglio hilar ipsilateral comprometido, e que, adicionalmente, apresenta outra lesão de 2 cm no lobo inferior esquerdo, deve ter seu tumor classificado como T4N1M0, estadio IIIB. A cirurgia de mestastasectomia pulmonar deve presumir ressecabilidade completa da totalidade da doença metastática, função pulmonar que permita ressecção planejada, tumor primário controlado e não haver evidências de metástases extrapulmonares. CASO CLÍNICO 1 Paciente masculino, 34 anos, previamente hígido, trabalha em escritório de contabilidade, submetido à exodontia eletiva de terceiros molares inferiores. Apresentou calafrios e drenagem de secreção purulenta no sítio operatório dentário após três dias do procedimento. Procurou pronto-socorro (PS), obtendo diagnóstico de infecção dentária pósoperatória. Prescrito antibioticoterapia (ampicilina e sulbactam) e retorno com seu dentista. Cinco dias após, apresentou dor torácica, febre e dispneia, fez uso de sintomáticos e apenas no sexto pós-operatório da drenagem periamigdaliana retornou ao PS. Apresentava quadro de tosse produtiva, dispneia aos pequenos esforços, dor torácica ventilatório-dependente, febre e astenia. Ao exame físico estava hipocorado (++/IV), taquipneico (22 movimentos respiratórios/minuto), pressão arterial de mmhg, frequência cardíaca de 124 batimentos por minuto com edema e hiperemia cervical, murmúrio vesicular reduzido em terços médio e inferior bilateral, mas sem alterações à ausculta cardíaca. Exames laboratoriais mostravam leucocitose (16.000/µL), com 9% de bastões e 81% de neutrófilos, trombocitose ( /µL), proteína C reativa de 201 mg/l). A radiografia de tórax mostrava alargamento mediastinal superior e aumento de área cardíaca. Solicitado tomografia cervicotorácica, que evidenciou coleções com conteúdo gasoso iniciando na região cervical, seguindo pela bainha carotídea esquerda e estendendo-se para o mediastino anterior e médio.

10 Com base no caso clínico apresentado, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: Pág. 10/ ( V ) O diagnóstico sindrômico do paciente é sepse e medidas terapêuticas imediatas devem ser tomadas entre elas reposição volêmica, coleta de hemoculturas (02 amostras), antibioticoterapia de largo espectro conforme protocolo institucional nos primeiros 60 minutos após a identificação da sepse. 32. ( V ) Baseado nos resultados laboratoriais e de imagem as principais hipóteses diagnósticas são de abscesso cervical e mediastinite descendente necrosante e o tratamento cirúrgico deve ser emergencial. 33. ( F ) Apesar do quadro clínico, exames laboratoriais e radiológicos apresentados sugerirem o diagnóstico acima, a história previa de exodontia não constitui fator de risco comum para esta patologia. 34. ( F ) Com o advento da tecnologia e desenvolvimento de antibióticos de amplo espectro, a mortalidade caiu mais de 60%, não sendo mais uma patologia preocupante do ponto de vista de mortalidade. 35. ( V ) Além da cervicotomia imperativa nesta situação, a intervenção torácica minimamente invasiva com auxílio da videotoracoscopia tem se disseminado pois oferece ao paciente com infecção sistêmica grave menor trauma cirúrgico, menor liberação de citocinas inflamatórias e menos dor no pós-operatório, fazendo da videotoracoscopia um método de abordagem seguro e eficaz na resolução do quadro quando bem indicado. CASO CLÍNICO 2 Paciente feminina, 52 anos, procura o pronto-socorro com queixa de astenia, dispneia aos médios esforços, dor abdominal difusa e inespecífica e um pico febril. Tem diagnóstico de linfoma mediastinal e está em tratamento quimioterápico há 3 semanas. Nega outras patologias previas. Ao exame físico encontra-se hipocorada (++/IV), pressão arterial de 90x60mmHg, frequência respiratória de 22 movimentos respiratórios por minuto, saturação O2 de 90% em ar ambiente, frequência cardíaca de 120 batimentos por minuto, nível de consciência normal. Exames laboratoriais demonstravam Hb=10g/dL, Leucócitos=800 cél/ mm³ e contagem diferencial impossível de ser realizada, plaquetas= , proteína C Reativa= 227mg/L e parcial de urina com leucocitúria. Radiografia de tórax demonstrava derrame pleural à esquerda. Iniciado imediatamente protocolo de sepse com coleta de hemoculturas, reposição volêmica e antibioticoterapia. Além das primeiras condutas, realizado toracocentese com drenagem pleural fechada à esquerda em que o aspecto do líquido era turvo e encaminhado o líquido para análise e cultura. Com base no caso clínico apresentado, assinale V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas: 36. ( V ) Apesar do quadro clínico evidente de sepse pulmonar e neutropenia febril, a análise do líquido pleural deve incluir dosagem de triglicerídeos, bem como deve ser realizada pesquisa de outros focos de infecção como por exemplo foco urinário. 37. ( F ) A dosagem de triglicerídeos no líquido pleural pouco auxilia neste caso pois o diagnóstico de empiema pleural é evidente e não há dúvidas quanto ao foco de infecção pleuropulmonar. 38. ( V ) A dosagem de triglicerídeos em líquido pleural deve ser solicitada quando da hipótese de quilotórax. Este representa diagnóstico diferencial importante a ser considerado visto que a paciente se encontra em tratamento de linfoma mediastinal. 39. ( F ) Diante do quadro clínico apresentado, se o nível de triglicerídeos for superior a 110 mg/l, confirma-se o diagnóstico de quilotórax. Resultados inferiores a 110 mg/l descartam completamente o diagnóstico mesmo diante de fatores que aumentem a suspeita como aspecto do líquido e presença de neoplasia mediastinal. 40. ( V ) Caso se confirme o diagnóstico de quilotórax, deve-se iniciar dieta hipogordurosa rica em triglicerídeos de cadeia média ou jejum e nutrição parenteral, manter a drenagem pleural fechada pois uma porcentagem considerável dos casos costuma ter boa evolução com abordagens conservadoras.

11 Pág. 11/12

12 Pág. 12/12

P R O V A O B J E T I V A

P R O V A O B J E T I V A P O N T I F Í C I A U N I V E R S I D A D E C A T Ó L I C A D O P A R A N Á P R O C E S S O S E L E T I V O E D I T A L N. º 01/ 2 0 1 9 P R O V A O B J E T I V A R E S I D Ê N C I A M É D I C A H U C

Leia mais

Residência Médica 2018

Residência Médica 2018 Residência Médica 2018 1ª FASE: PROVA OBJETIVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA - GABARITO QUESTÃO ALTERNATIVA QUESTÃO ALTERNATIVA 01 B 51 A 02 C 52 D 03 A 53 B 04 D 54 C 05 B 55 A 06 C 56 B 07 A 57 A 08 D 58 D 09

Leia mais

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CIRURGIA TORÁCICA

2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CIRURGIA TORÁCICA 2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CIRURGIA TORÁCICA Questão nº: 21 Em um paciente que tem estenose traqueal relacionada a intubação traqueal, e que apesar de traqueostomizado prossegue com sintomas obstrutivos

Leia mais

Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing (avaliação manutenção resp e mecânica resp) C circulation D disability (avaliação esta

Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing (avaliação manutenção resp e mecânica resp) C circulation D disability (avaliação esta Trauma torácico Dr. Salomón Soriano Ordinola Rojas Hospital Beneficência Portuguesa São Paulo Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing

Leia mais

36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax

36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax 36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax Radiografia de tórax, incidência anteroposterior Radiografia de tórax, perfil esquerdo Enunciado Criança de 8 anos, masculino, previamente hígida, foi levada

Leia mais

DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327

DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327 Curso Médico de Graduação do 4º ano Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo Conjunto de Disciplinas de Clínica Cirúrgica - 0510238 DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327 OBJETIVO: 1. Orientar

Leia mais

1 a ETAPA - PROVA C/ER

1 a ETAPA - PROVA C/ER CONCURSO 2017 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO COREME COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 1 a ETAPA - PROVA C/ER ENDOSCOPIA RESPIRATÓRIA INSTRUÇÕES

Leia mais

Câncer de Pulmão. Tratamento Cirúrgico DR. RAFAEL PANOSSO CADORE

Câncer de Pulmão. Tratamento Cirúrgico DR. RAFAEL PANOSSO CADORE Câncer de Pulmão Tratamento Cirúrgico DR. RAFAEL PANOSSO CADORE Epidemiologia! O câncer de pulmão é a neoplasia que mais mata no mundo desde 1953 ( mulheres 1985). No Brasil, para 2014, foram 16.400 casos

Leia mais

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Medicina Hospital São Lucas SERVIÇO DE CIRURGIA TORÁCICA José Antônio de Figueiredo Pinto DEFINIÇÃO Lesão arredondada, menor que 3.0 cm

Leia mais

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves -

PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO. Dr. Mauro Esteves - PET-CT NO NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO Dr. Mauro Esteves - mauro.rad@hotmail.com PET-CT no nódulo pulmonar solitário nódulo pulmonar - definição opacidade nodular 3 cm de diâmetro circundada por tecido pulmonar

Leia mais

Derrame pleural na Sala de Urgência

Derrame pleural na Sala de Urgência Derrame pleural na Sala de Urgência Autores e Afiliação: Robson Takashi Hashizume. Ex-Médico Residente da Divisão de Molésticas Infecciosas do Departamento de Clínica Médica - FMRP USP. Abel de Barros

Leia mais

Residência Médica 2018

Residência Médica 2018 1ª FASE: PROVA OBJETIVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA - GABARITO QUESTÃO ALTERNATIVA QUESTÃO ALTERNATIVA 01 A 51 A 02 D 52 C 03 B 53 B 04 C 54 B 05 A 55 C 06 B 56 C 07 A 57 A 08 D 58 D 09 C 59 B 10 B 60 C 11 C 61

Leia mais

Doenças Pleurais. Doenças pleurais. Pleuras - Anatomia. Pleuras - Fisiologia. Derrame pleural. Empiema. Pneumotórax. Hemotórax.

Doenças Pleurais. Doenças pleurais. Pleuras - Anatomia. Pleuras - Fisiologia. Derrame pleural. Empiema. Pneumotórax. Hemotórax. Doenças pleurais Doenças Pleurais Derrame pleural Empiema Pneumotórax Hemotórax Prof. Carlos Cezar I. S. Ovalle Quilotórax Pleuras - Anatomia Pleura visceral recobre a superfície externa do pulmões Pleura

Leia mais

Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE

Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE Derrames Pleurais DR. RAFAEL PANOSSO CADORE Definição! É qualquer aumento patológico do volume de líquido no espaço pleural decorrente de doença pleuropulmonar.! Fisiologia do Líquido pleural! Cada espaço

Leia mais

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 25 EDITAL N. 0/24 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS O Centro de Seleção da Universidade Federal de Goiás coloca à disposição

Leia mais

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um

É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um BRONQUIECTASIA DEFINIÇÃO É a resultante final de várias doenças caracterizadas por inflamação persistente que leva à dilatação irreversível de um ou mais brônquios. A condição geralmente se associa à

Leia mais

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose Doenças Restritivas São aquelas nas quais a expansão do pulmão é restringida por causa de alterações no parênquima pulmonar ou por causa de doenças da pleura, da parede torácica ou do aparelho neuromuscular

Leia mais

EXAME AMRIGS Instruções

EXAME AMRIGS Instruções EXAME AMRIGS 2016 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem o Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se

Leia mais

Raio X Simples do Tórax

Raio X Simples do Tórax Raio X Simples do Tórax Imagens de hipertransparência Prof Denise Duprat Neves Prof Ricardo Marques Dias 2 Como classificar Hipertransparência Anulares Em forma de anel com halo hipotransparente Cavidade,

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior.

Imagem da Semana: Radiografia e TC. Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem da Semana: Radiografia e TC Imagem 01. Radiografia simples do tórax em incidência póstero-anterior. Imagem 02: Radiografia simples do tórax em perfil direito. Imagem 03: Tomografia computadorizada

Leia mais

Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide)

Derrame Pleural. Hemotórax. Quilotórax. Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide) Hemotórax Derrame Pleural Quilotórax Derrame pseudoquiloso (colesterol / BK e reumatóide) Causas Transudato Exudato Insuficiência cardíaca Hipoalbuminemia Ascite Mixedema Pós-parto Iatrogênico Micobactérias

Leia mais

Trauma de TóraxT. Trauma de tórax. Trauma de tórax. Anatomia. Classificação Traumas estáveis Representam 60 a 70% dos casos que adentram os hospitais

Trauma de TóraxT. Trauma de tórax. Trauma de tórax. Anatomia. Classificação Traumas estáveis Representam 60 a 70% dos casos que adentram os hospitais Trauma de tórax VII Encontro de Enfermagem em Emergência São José do Rio Preto Trauma de TóraxT Lesões torácicas estão entre as 04 principais causas de morte nos traumatizados Nos EUA estima-se que ocorram

Leia mais

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas:

c) cite o tratamento mais adequado para esse caso. (7,0 pontos) Respostas: 01 Uma mulher de 31 anos de idade, negra, assintomática, fez exame médico de rotina para admissão em emprego. A radiografia de tórax em PA foi a seguinte: a) cite a principal hipótese diagnóstica. (7,0

Leia mais

QUESTÃO 01. A respiração paradoxal está associada a

QUESTÃO 01. A respiração paradoxal está associada a QUESTÃO 01. A respiração paradoxal está associada a A) fratura dos arcos costais superiores B) hemotórax por trauma C) pneumotórax hipertensivo D) fratura da clavícula E) tórax instável QUESTÃO 02. Homem

Leia mais

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ

DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ DERRAME PLEURAL MARIANA VIANA- R1 DE CLÍNICA MÉDICA ORIENTADORES: FLÁVIO PACHECO MIRLA DE SÁ Definição e Etiologia Espaço pleural Etiologia (EUA) 1ª- Insuficiência cardíaca 2ª- Pneumonia 3ª- Câncer 4ª-

Leia mais

TRAUMA CERVICAL - IMPORTÂNCIA. área restrita. vários sistemas. experiência individual pequena FCMSCSP - AJG

TRAUMA CERVICAL - IMPORTÂNCIA. área restrita. vários sistemas. experiência individual pequena FCMSCSP - AJG TRAUMA CERVICAL IMPORTÂNCIA área restrita vários sistemas experiência individual pequena TRAUMA CERVICAL IMPORTÂNCIA Nº de lesões Mortalidade Guerra de Secessão (EUA) 4114 15% Guerra Espanhola Americana

Leia mais

É um nódulo pulmonar?

É um nódulo pulmonar? Avaliação dos Pequenos Nódulos Pulmonares Alexandre Dias Mançano Radiologia Anchieta Hospital Regional de Taguatinga DF É um nódulo pulmonar? Até 20% são imagens que mimetizam nódulos ao RX Fratura de

Leia mais

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade

PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade PAC Pneumonia Adquirida na Comunidade Definição O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas de doença aguda do trato respiratório inferior: tosse e um mais dos seguintes sintomas expectoração, falta

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO I. ETAPA I : FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO A. TECNOLOGIA DOS MÉTODOS DE IMAGENS 1. Princípios físicos dos métodos de imagem

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 1 INSTRUÇÕES Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

TRAUMA DE TÓRAX. Prof.ª Leticia Pedroso

TRAUMA DE TÓRAX. Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMA DE TÓRAX Prof.ª Leticia Pedroso TRAUMA DE TÓRAX Responsáveis por 1 em cada quatro mortes de trauma. Ferimentos penetrantes de 15 a 30% requerem cirurgia. A maioria necessitam apenas de procedimentos

Leia mais

Concurso Público UERJ 2012 Prova discursiva Médico Ccirurgião Geral

Concurso Público UERJ 2012 Prova discursiva Médico Ccirurgião Geral 01 Uma mulher de 50 anos de idade, branca, relata dor nos ossos há um ano. Apresenta um quadro de artrite reumatoide, em investigação na reumatologia. Relata identificação de processo de osteoporose precoce

Leia mais

Sobre o câncer de pulmão

Sobre o câncer de pulmão Sobre o câncer de pulmão Sobre o câncer de pulmão Câncer de pulmão É um dos mais comuns de todos os tumores malignos, apresentando aumento de 2% ao ano na incidência mundial. Em 90% dos casos diagnosticados,

Leia mais

Imagem da Semana: Tomografia de tórax

Imagem da Semana: Tomografia de tórax Imagem da Semana: Tomografia de tórax Figura: Radiografia de tórax em incidência póstero-anterior. Enunciado Paciente masculino, 29 anos, previamente hígido, apresentou dor súbita e intensa em região retroesternal,

Leia mais

Tumores do Mediastino

Tumores do Mediastino Anatomia do Mediastino Anatomia do Mediastino Anatomia do Mediastino Anatomia do Mediastino Classificação dos tumores mediastinais Tumores Neurogênicos Timomas Linfomas Tumor de Cels. Germinativas Carcinomas

Leia mais

Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. 1 Terminologia

Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1. 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP. 1 Terminologia Padrão acinar Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Terminologia Em alterações comprometendo o ácino (conjunto de alvéolos, sacos alveolares,

Leia mais

Altair da Silva Costa Júnior

Altair da Silva Costa Júnior 1 O seu médico recomendou a cirurgia do pulmão porque é a melhor forma para tratar a sua doença. Provavelmente você deve ter realizado diversos exames para a decisão da cirurgia, em conjunto com seu médico.

Leia mais

FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas

FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas Bruno Hochhegger MD, PhD Médico Radiologista do Pavilhão Pereira Filho e Hospital São Lucas da PUCRS Professor de Radiologia da UFCSPA

Leia mais

Pneumonias - Seminário. Caso 1

Pneumonias - Seminário. Caso 1 Pneumonias - Seminário Caso 1 Doente do género masculino, de 68 anos, com quadro de infecção das vias aéreas superiores. Posteriormente desenvolve tosse e expectoração purulenta, febre alta, resistente

Leia mais

PROVA OBJETIVA. 11 Um paciente portador de pneumotórax espontâneo estável. 12 A recorrência do pneumotórax espontâneo primário após o

PROVA OBJETIVA. 11 Um paciente portador de pneumotórax espontâneo estável. 12 A recorrência do pneumotórax espontâneo primário após o De acordo com o comando a que cada um dos itens a seguir se refira, marque, na folha de respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o

Leia mais

Estudo Radiológico do Tórax

Estudo Radiológico do Tórax Estudo Radiológico do Tórax Diagnósticos diferenciais do nódulo cavitado A TAC no estadiamento da neoplasia pulmonar Nódulos pulmonares múltiplos O espaçopleural e o diafragma O coração Principais massas

Leia mais

Protocolo de abordagem de derrame pleural

Protocolo de abordagem de derrame pleural doi: 10.20513/2447-6595.2018v58n2p67-74 67 Protocolo de abordagem de derrame pleural George Cavalcante Dantas 1. Ricardo Coelho Reis 2. PROTOCOLO DE CONDUTA 1 Especialista em Clínica Médica, Residente

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

1 a ETAPA - PROVA C/PP

1 a ETAPA - PROVA C/PP CONCURSO 2014 PARA RESIDÊNCIA MÉDICA UFF UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE HUAP HOSPITAL UNIVERSITÁRIO ANTONIO PEDRO COREME COMISSÃO DE RESIDÊNCIA MÉDICA 1 a ETAPA - PROVA C/PP PNEUMOLOGIA PEDIÁTRICA INSTRUÇÕES

Leia mais

C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S

C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S C A D E R N O D E Q U E S T Õ E S Nome do Candidato: RESIDÊNCIA MÉDICA - 2019 ASSINATURA SALA: CARTEIRA: ANOS ADICIONAIS E ÁREAS DE ATUAÇÕES MEDICINA NUCLEAR (ANO ADICIONAL) INSTRUÇÕES Verifique se este

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 2015 PRÉ-REQUISITO (R1) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA RESIDÊNCIA MÉDICA SUPLEMENTAR 0 PRÉ-REQUISITO (R) / CLÍNICA MÉDICA PROVA DISCURSIVA ) Idosa de 8 anos, ex-tabagista (carga

Leia mais

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA

23/04/2013. Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais INCIDÊNCIA XIV Curso Nacional de Atualização em Pneumologia - SBPT Análise crítica da coleta, processamento e interpretação dos exames laboratoriais nos Derrames Pleurais Lisete Teixeira Disciplina de Pneumologia

Leia mais

EXAME 2018 PRÉ-REQUISITO: CIRURGIA TORÁCICA. Instruções

EXAME 2018 PRÉ-REQUISITO: CIRURGIA TORÁCICA. Instruções EXAME 2018 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se aos avisos

Leia mais

Múltiplos nódulos pulmonares, que diagnóstico?

Múltiplos nódulos pulmonares, que diagnóstico? Múltiplos nódulos pulmonares, que diagnóstico? Cecília Pacheco, João F Cruz, Daniela Alves, Rui Rolo, João Cunha 44º Curso Pneumologia para Pós-Graduados Lisboa, 07 de Abril de 2011 Identificação -A.F.O,

Leia mais

PROVA OBJETIVA. b) Liste os outros exames que devem ser solicitado para o esclarecimento do quadro e descreva qual seria a abordagem terapêutica.

PROVA OBJETIVA. b) Liste os outros exames que devem ser solicitado para o esclarecimento do quadro e descreva qual seria a abordagem terapêutica. Questão 1 Paciente de 32 anos, portadora de diabetes mellitus tipo 1, foi admitida no hospital queixando-se de dor lombar esquerda associada à febre e a calafrios, iniciados três dias antes. Procurou o

Leia mais

COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Abordagem do derrame pleural

COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES. Abordagem do derrame pleural COLÉGIO BRASILEIRO DE CIRURGIÕES Abordagem do derrame pleural Derrame Pleural Espaço entre as pleuras: virtual Líquido pleural Função lubrificante Volume: ~ 20ml Produção de até 700ml/dia Absorção semelhante

Leia mais

Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome:

Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome: Avaliação do Internato 14/3/2016 Nome: A.R.R., 82 anos, natural e procedente de São Paulo, 2 Filhos, viúvo, mora com filho, aposentado ( funcionário publico) Queixa e duração: Vômitos, náuseas e astenia

Leia mais

Guia prático para indicações de exames de TÓRAX

Guia prático para indicações de exames de TÓRAX Guia prático para indicações de exames de TÓRAX Guia prático para indicações de exames de TÓRAX O uso da tomografia computadorizada (TC) para avaliação da cavidade torácica revolucionou o diagnóstico e

Leia mais

Residência Médica Caso 1

Residência Médica Caso 1 Caso 1 Questão 01. Valor = total 3 pontos A) Esôfago de Barrett ou Metaplasia intestinal ou metaplasia glandular B) Adenocarcinoma ou câncer ou carcinoma 3 pontos = 2 respostas certas 1 ponto = 1 resposta

Leia mais

Conduta Frente a Casos de Tuberculose Eletânia Esteves de Almeida Infectologista

Conduta Frente a Casos de Tuberculose Eletânia Esteves de Almeida Infectologista Conduta Frente a Casos de Tuberculose Eletânia Esteves de Almeida Infectologista www.ccdionline.com Tuberculose Mycobacterium tuberculosis; Forma pulmonar: responsável pela manutenção da cadeia de transmissão.

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia

Imagem da Semana: Radiografia Imagem da Semana: Radiografia Imagem 01. Radiografia de tórax em AP Paciente do sexo masculino, 63 anos, portador de carcinoma espinocelular na base da língua ocluindo parcialmente as vias aéreas é internado

Leia mais

25/11/2009. Tamanho Na entrada do tórax 20% profundidade do tórax Relação 0.20 Bulldog até 0.14

25/11/2009. Tamanho Na entrada do tórax 20% profundidade do tórax Relação 0.20 Bulldog até 0.14 Proj. lateral Extende-se da Laringe a Carina Os anéis traqueais podem se calcificar Vias áereas superiores Cavidade pleural Mediastino Miscelânea Tamanho Na entrada do tórax 20% profundidade do tórax Relação

Leia mais

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso.

Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. INSTRUÇÕES 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 3 4 Caso se identifique em qualquer outro local deste Caderno,

Leia mais

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha. Tumores renais 17/08/2017 - Dra. Marcela Noronha As neoplasias do trato urinário em crianças quase sempre são malignas e localizam-se, em sua maioria, no rim. Os tumores de bexiga e uretra são bastante

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax

Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Imagem da Semana: Radiografia de Tórax Figura 1: Radiografia de tórax em incidência pósteroanterior Enunciado Paciente masculino, 65 anos, queixa-se de dispneia progressiva com piora nos últimos dias,

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço Jônatas Catunda de Freitas Fortaleza 2010 Lesões raras, acometendo principalmente mandíbula e maxila Quadro clínico

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. TUBERCULOSE Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS TUBERCULOSE Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos Baciloscopia direta do escarro - método prioritário (identifica o doente bacilífero); indicada para todos

Leia mais

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP

AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA SISTEMA RESPIRATÓRIO. Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO Profa Dra Carolina Fu Depto de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional FMUSP RESPIRAÇÃO História Clinica Identificação do paciente Anamnese

Leia mais

Câncer de Pulmão. Dra. Rosamaria Cúgola Ventura Mestrado em Física Médica 24/06/2016

Câncer de Pulmão. Dra. Rosamaria Cúgola Ventura Mestrado em Física Médica 24/06/2016 Câncer de Pulmão Dra. Rosamaria Cúgola Ventura Mestrado em Física Médica 24/06/2016 Epidemiologia Representação espacial das txs de incidência de câncer por 100 mil hab para o ano 2016 neo maligna de brônquios,

Leia mais

Manejo do Derrame Pleural Maligno. Roberta Sales Pneumologia - InCor/HC- FMUSP Comissão de Pleura da SBPT

Manejo do Derrame Pleural Maligno. Roberta Sales Pneumologia - InCor/HC- FMUSP Comissão de Pleura da SBPT Manejo do Derrame Pleural Maligno Roberta Sales Pneumologia - InCor/HC- FMUSP Comissão de Pleura da SBPT Declaro que não existe conflito de interesses Roberta Sales Pneumologia - InCor/HC - FMUSP Comissão

Leia mais

Trabalho de biologia

Trabalho de biologia câncer Trabalho de biologia neste livro darei exemplos de dois tipos de câncer, que são eles: Câncer de esôfago E Pulmão. A quais falei e seguida. Câncer de esôfago O câncer de esôfago pode ter duas linhagens,

Leia mais

EXERCÍCIOS REFERENTES AOS TEXTOS DIDÁTICOS (ESTUDO DIRIGIDO) ED1 = ASPECTOS TÉCNICOS E ROTEIRO DE ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX

EXERCÍCIOS REFERENTES AOS TEXTOS DIDÁTICOS (ESTUDO DIRIGIDO) ED1 = ASPECTOS TÉCNICOS E ROTEIRO DE ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX EXERCÍCIOS REFERENTES AOS TEXTOS DIDÁTICOS (ESTUDO DIRIGIDO) RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS ESTUDO DIRIGIDO ED1 = ASPECTOS TÉCNICOS E ROTEIRO DE ANÁLISE DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX 1. Em relação às incidências do

Leia mais

Leia estas instruções:

Leia estas instruções: Leia estas instruções: 1 2 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. Caso se identifique em qualquer outro local deste

Leia mais

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Mulher de 54 anos de idade, pré-menopausa, apresenta mamografia com lesão sólida de 1,3 cm no quadrante superior externo de mama esquerda e calcificações difusas

Leia mais

Sistema respiratório. Funções. Anatomia do sistema respiratório. Brônquios, bronquíolos e alvéolos. Promover troca de gases circulantes: Vocalização

Sistema respiratório. Funções. Anatomia do sistema respiratório. Brônquios, bronquíolos e alvéolos. Promover troca de gases circulantes: Vocalização Funções Sistema respiratório Promover troca de gases circulantes: suprir oxigênio e remover o dióxido de carbono Vocalização Anatomia do sistema respiratório Nariz Faringe Laringe Traquéia Brônquios Pulmões

Leia mais

Cistos e cavidades pulmonares

Cistos e cavidades pulmonares Cistos e cavidades pulmonares Gustavo de Souza Portes Meirelles 1 1 Doutor em Radiologia pela Escola Paulista de Medicina UNIFESP 1 Definições Cistos e cavidades são condições em que há aumento da transparência

Leia mais

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 1 Questão 1 Paciente do sexo masculino, 29 anos, assintomático, durante exame médico admissional foi identificado pelo clínico, na ausculta, sopro sistólico ejetivo em foco aórtico.

Leia mais

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC 10/2011 Aristóteles em 384 a.c: primeiro registro histórico da Laringe Galeno em 130 d.c: secção do nervo laringeo recorrente causava asfixia em cães Morgagni em 1732: demonstração

Leia mais

06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA

06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA 06 A 08 DE NOVEMBRO DE 2014 PROGRAMA 06/11/14 QUINTA-FEIRA 08:30 08:37 Cerimônia de Abertura 08:37 08:45 Filme em homenagem ao cirurgião oncologista Fernando Campello Gentil 08:45 09:00 Patologia molecular

Leia mais

Traumatismo do Tórax. Prof. Dr. Sergio Marrone Ribeiro

Traumatismo do Tórax. Prof. Dr. Sergio Marrone Ribeiro Traumatismo do Tórax Prof. Dr. Sergio Marrone Ribeiro Traumatismo do Tórax Penetrante Não Penetrante (Fechado) Causas Iatrogênicas Costelas São freqüentes as fraturas de costelas, simples ou múltiplas.

Leia mais

INSTRUÇÕES. Liberdade é o espaço que a felicidade precisa. INSTRUÇÕES PARA A PROVA OBJETIVA

INSTRUÇÕES. Liberdade é o espaço que a felicidade precisa. INSTRUÇÕES PARA A PROVA OBJETIVA SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE EDITAL NORMATIVO N o 1 RM/SES-DF/2018, DE 5 DE OUTUBRO DE 2017 PROGRAMAS GRUPO 007 Data e horário da prova: Endoscopia

Leia mais

HEMOPNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO

HEMOPNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO HEMOPNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO ADONIRAM DE MAURO FIGUEIREDO CONSIDERAÇÕES GERAIS Pneumotórax é o nome com que se designa toda massa de ar ou de gás, no interior da cavidade pleural. Sua importância dependerá,

Leia mais

TESTE TEÓRICO SEGUNDA AVALIAÇÃO

TESTE TEÓRICO SEGUNDA AVALIAÇÃO CURSO: MEDICINA DISCIPLINA: PNEUMOLOGIA PROFESSOR: ERON MACIEL/JACY LIMA/RITA DE CÁSSIA. PERÍODO: 2018.1 ALUNO (A): N DE MATRÍCULA: DATA: / 04 / 2018 NOTA ( ) TESTE TEÓRICO SEGUNDA AVALIAÇÃO 1. Em paciente

Leia mais

TÓPICOS DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA TORÁCICA- SBCT

TÓPICOS DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA TORÁCICA- SBCT TÓPICOS DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA TORÁCICA- SBCT INDICE 1. RISCOS E COMPLICAÇOES A AVALIAÇÃO CLÍNICA DO RISCO CIRÚRGICO Dagoberto Vanoni de Godoy COMPLICAÇÕES PLEURAIS DA CIRURGIA PULMONAR Sérgio Tadeu

Leia mais

Sumário. Opacidades em toalha. Por redução do componente aéreo: Colapso Patologia pleural (derrame)

Sumário. Opacidades em toalha. Por redução do componente aéreo: Colapso Patologia pleural (derrame) 3ª Aula Prática Sumário Opacidade Nodular Única / Nódulo Pulmonar Solitário Opacidades em toalha Por redução do componente aéreo: Colapso Patologia pleural (derrame) Nódulo Pulmonar Solitário Opacidade

Leia mais

Processo Seletivo para Residência Médica 2010

Processo Seletivo para Residência Médica 2010 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO Comissão de Exames de Residência Médica Processo Seletivo para Residência Médica 2010 3. Prova Escrita Cancerologia Pediátrica, Ano Opcional em Pediatria e Áreas de Atuação

Leia mais

REUNIÃO CARDIOLOGIA CIRURGIA CARDIOVASCULAR HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS. Dr REMULO JOSÉ RAUEN JR

REUNIÃO CARDIOLOGIA CIRURGIA CARDIOVASCULAR HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS. Dr REMULO JOSÉ RAUEN JR REUNIÃO CARDIOLOGIA CIRURGIA CARDIOVASCULAR HOSPITAL NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Dr REMULO JOSÉ RAUEN JR DOENÇAS DO PERICÁRDIO DERRAME PERICÁRDICO PERICARDITE DOENÇAS DO PERICÁRDIO ETIOLOGIA VIRAIS: enterovírus,

Leia mais

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV. DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO MARÇO 2014 GOVERNADOR DO ESTADO JAQUES WAGNER SECRETÁRIO DA ADMINISTRAÇÃO EDELVINO DA SILVA GÓES FILHO REALIZAÇÃO COORDENADOR GERAL SONIA MAGNÓLIA LEMOS

Leia mais

Anestesia. em cirurgia cardíaca pediátrica. por Bruno Araújo Silva

Anestesia. em cirurgia cardíaca pediátrica. por Bruno Araújo Silva I N C O R C R I A N Ç A Anestesia em cirurgia cardíaca pediátrica A anestesia é um dos elementos fundamentais no cuidado dos pacientes que serão submetidos a cirurgia cardíaca para tratamento de cardiopatias

Leia mais

Programa Oficial Preliminar

Programa Oficial Preliminar Programa Oficial Preliminar 18/02/2019 14/08/2019 - Quarta-feira AUDITÓRIO 1 CURSO DE DIAGNÓSTICO POR IMAGEM 08:00-09:30 - Módulo 1 - Radiografia de tórax 08:00-08:20 - Revisitando os principais sinais

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO MASSAS CERVICAIS Prof. Paulo Hochmüller Fogaça Especialista Cirurgia Cabeça e Pescoço-INCA RJ Mestre em Biologia Molecular-UNICAMP SP manifestação de doença

Leia mais

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Pneumonia Hospitalar. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA

PROTOCOLO MÉDICO. Assunto: Pneumonia Hospitalar. Especialidade: Infectologia. Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA PROTOCOLO MÉDICO Assunto: Pneumonia Hospitalar Especialidade: Infectologia Autor: Cláudio de Cerqueira Cotrim Neto e Equipe GIPEA Data de Realização: 22/ 04/2009 Data de Revisão: Data da Última Atualização:

Leia mais

Definição 17/05/2018. Tratamento dos derrames pleurais. Ferraz Gonçalves 2017

Definição 17/05/2018. Tratamento dos derrames pleurais. Ferraz Gonçalves 2017 Definição Tratamento dos derrames pleurais Ferraz Gonçalves 2017 Derrame pleural é uma coleção de líquido anormalmente presente no espaço pleural, resultando geralmente de excesso de produção de líquido

Leia mais

DERRAME PLEURAL. capilar pleural. mediadores, assim como recrutamento celular. EPIDEMIOLOGIA

DERRAME PLEURAL. capilar pleural. mediadores, assim como recrutamento celular. EPIDEMIOLOGIA 1 DERRAME PLEURAL capilar pleural. T mediadores, assim como recrutamento celular. EPIDEMIOLOGIA Estimase que, de pacientes ao ano apresentem derrame pleural. seja semelhante. As causas mais comuns de derrame

Leia mais

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos.

Doenças Pleurais ESQUEMA ANATOMIA. Fisiologia. Imagem. Abordagem da Pleura. Diferencial Transudato x Exsudato. Principais Exsudatos. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA II Curso de Pneumologia na Graduação 11 e 12 de junho de 2010 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Doenças Pleurais Evaldo Marchi Grupo de Pleura -

Leia mais

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica

D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica D.P.O.C. Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Prof. João Luiz V Ribeiro Introdução Bronquite Crônica e Enfisema Pulmonar Coexistência Mesma síndrome funcional Hábito do tabagismo como principal fator etiopatogênico

Leia mais

Imagem da Semana: Radiografia e Cintilografia. Imagem 01. Radiografia simples de tórax na incidência anteroposterior (AP) na primeira avaliação

Imagem da Semana: Radiografia e Cintilografia. Imagem 01. Radiografia simples de tórax na incidência anteroposterior (AP) na primeira avaliação Imagem da Semana: Radiografia e Cintilografia Imagem 01. Radiografia simples de tórax na incidência anteroposterior (AP) na primeira avaliação Imagem 02: Radiografia simples do tórax em AP após diálise

Leia mais

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar

Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Tromboembolismo Pulmonar Embolia pulmonar Forma mais comum de doença pulmonar aguda na população hospitalar adulta (3 a causa de óbito nos EUA), mais comum em idosos e em homens: 85% dos casos são provenientes

Leia mais

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS A DPOC se caracteriza por alterações progressivas da função pulmonar, resultando em obstrução ao fluxo aéreo. É constituída pelo enfisema, bronquite e asma. ENFISEMA É uma doença

Leia mais

EXAME 2017 RESIDÊNCIA COM PRÉ-REQUISITO: CIRURGIA TORÁCICA. Instruções

EXAME 2017 RESIDÊNCIA COM PRÉ-REQUISITO: CIRURGIA TORÁCICA. Instruções EXAME 2017 Instruções Leia atentamente e cumpra rigorosamente as instruções que seguem, pois elas são parte integrante das provas e das normas que regem o Exame AMRIGS, ACM e AMMS. 1. Atente-se aos avisos

Leia mais