Impactos Socioeconômicos da Suspensão de Incentivos Fiscais. Federação das Indústrias do Estado de Goiás FIEG

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1 Impactos Socioeconômicos da Suspensão de Incentivos Fiscais Federação das Indústrias do Estado de Goiás FIEG Produto 2 A - Relatório Final (Impactos Socioeconômicos l dos Incentivos Fiscais Estaduais) Rio de Janeiro, 16 de setembro de 2011

2 Ficha Técnica Projeto: Cliente: Prazo: Empresa Consultora: r do Projeto: Supervisor: Coordenador: Impactos Socioeconômicos dos Incentivos Fiscais Estaduais Federação das Indústrias do Estado de Goiás FIEG 70 (setenta) dias Fundação Getulio Vargas Ricardo Simonsen Francisco Eduardo Torres de Sá Fernando Naves Blumenschein 2

3 Sumário 1. Introdução Implementação e Aplicação do Arcabouço Metodológico Introdução à Análise de Insumo-Produto Estendida Extensão da Análise de Insumo-Produto: Incorporação do Efeito-Renda Implementação e Aplicação do Modelo de Insumo-Produto Estendido Implementação da Matriz de Insumo-Produto Estendida (MIP-X) Levantamento e Consolidação de Dados dos Projetos Compatibilização dos Dados dos Projetos Estimação dos Impactos Nacionais Estimação dos Impactos Regionais Conceituação dos Impactos de Implantação e Operações Resultados Quantitativos Impactos Sobre a Economia Nacional Impactos Sobre as Economias Regionais Observações Conclusivas Bibliografia Apêndice A Metodologia de Estimação da MIP-X Apêndice B Resultados Complementares

4 Índice de Quadros Quadro Ficha Técnica dos Projetos Analisados... 8 Quadro Estrutura da Matriz de Insumo-Produto Estendida... 9 Quadro Impactos Consolidados da Implantação dos Projetos Quadro Impactos Consolidados da Operação dos Projetos Quadro Impactos Regionais da Implantação e Operação dos Projetos Quadro Impactos da Operação dos Projetos Sobre o PIB Estadual Quadro Impactos da Operação dos Projetos Sobre a Arrecadação Tributária Estadual26 Quadro 1 - Projeto A (MG) Quadro 2 - Projeto B (DF) Quadro 3 - Projeto C (GO) Quadro 4 - Projeto D (BA) Quadro 5 - Projeto E (GO) Quadro 6 - Projeto F (GO) Quadro 7 - Projeto G (SC) Quadro 8 - Projeto H (ES) Quadro 9 - Projeto I (SC) Quadro 10 - Projeto J (PE) Quadro 11 - Projeto K (GO) Quadro 12 - Projeto L (PR)

5 Sumário Executivo O objetivo do presente estudo foi estimar os impactos socioeconômicos nacionais e regionais advindos da implantação e operação de projetos industriais viabilizados por incentivos fiscais estaduais. Estes impactos são mensurados em termos dos efeitos dos projetos sobre variáveis, tais como: valor adicionado (PIB), emprego, renda e arrecadação tributária. Para este fim, foi analisada uma amostra de 12 projetos industriais em operação ou em implantação, distribuídos entre 8 Unidades Federativas. A metodologia utilizada neste estudo envolveu a implementação e aplicação de um modelo de Matriz Insumo-Produto Estendida (MIP-X), baseado na Matriz Insumo-Produto do IBGE. Este modelo representa os fluxos de produção, consumo intermediário e demanda final através da economia brasileira, desagregada em 56 setores produtivos. Através da MIP-X, é possível estimar não somente os impactos diretos gerados por estes projetos, como também os impactos indiretos e induzidos. Esta metodologia é baseada na interligação entre os ciclos de consumo representados pelas cadeias de consumo intermediário e de consumo das famílias. Ambas cadeias são ativadas pela implantação ou operação de um projeto. Por exemplo, a construção civil necessária a uma planta industrial implica na aquisição de diversos insumos, tais como cimento e vergalhões de aço, bem como a geração de renda do trabalho através da alocação de um número substancial de operários e outros colaboradores. Esta renda viabiliza o consumo, por parte destes funcionários e suas famílias, de bens e serviços, como: alimentos e bebidas, transporte, entre outros. Os setores produtores de cada um destes bens e serviços (cimento, vergalhões, alimentos, transportes, entre outros), por sua vez, adquirem seus próprios insumos e alocam sua própria mão de obra, gerando adicional consumo das famílias, e assim consecutivamente. Utilizando a MIP-X, foi possível estimar os impactos socioeconômicos nacionais e regionais da implantação e operação dos projetos em questão. No âmbito nacional, o estudo mostra substanciais efeitos multiplicadores: os impactos indiretos e induzidos pelos projetos são muito superiores aos impactos diretos. De fato, no agregado entre os projetos, o impacto sobre o PIB gerado pela operação dos projetos se multiplica por 4,4, e o impacto anual gerado pela implantação dos mesmos se multiplica por 4,0. Os impactos sobre o emprego se multiplicam por 85,6 na implantação e por 14,1 na operação. 5

6 Embora a maior parte dos impactos diretos recaia sobre o estado onde a planta industrial está localizada, pode-se afirmar que os impactos indiretos e induzidos não são restritos geograficamente, mas são distribuídos de maneira difusa entre os estados, na medida em que os mesmos participam da cadeia produtiva da implantação e operação da planta. Assim, devido às interconexões regionais da economia, a implantação e operação dos projetos em questão gera produção substancial nos Estados que produzem as máquinas e insumos necessários para os mesmos. Este efeito de difusão geográfica dos impactos faz com que os multiplicadores regionais não sejam tão expressivos quanto os nacionais. Entretanto, a menor dimensão das economias estaduais faz com que cada projeto individual tenha maior importância. Por exemplo, a operação dos quatro projetos localizados no Estado de Goiás gera, conjuntamente, 1,9% do PIB e 2,4% da arrecadação tributária daquele estado. Caso um dos projetos em questão cesse suas operações, não somente o produto final da planta deixaria de ser produzido, como os empregados perderiam sua renda e portanto deixariam de consumir. Ademais, os bens intermediários necessários à operação da planta deixariam de ser adquiridos. Assim, no âmbito geral, pode-se afirmar que a interrupção das atividades das plantas em questão geraria prejuízos substanciais para a economia e população dos estados e do País, bem como para os cofres públicos estaduais e federais. 6

7 1. Introdução Estudos de impacto econômico têm por objetivo estimar os efeitos que um dado setor, atividade ou projeto tem ou pode ter sobre a economia de um país ou região. De modo geral, pode-se dizer que o impacto econômico total de um projeto industrial, por exemplo, consiste na soma dos efeitos diretos gerados pela existência ou implementação do mesmo, adicionados aos efeitos decorrentes de cadeias de efeitos secundárias (não observadas diretamente no momento da realização das atividades econômicas em questão). Via de regra, tais estudos buscam estimar, de forma absoluta ou comparativa, os impactos de um setor ou atividade sobre certas variáveis que medem a riqueza, bem-estar social ou outros aspectos socioeconômicos. Estes indicadores incluem o valor da produção (faturamento real ou imputado dos setores), o valor adicionado (PIB), a renda (remuneração dos trabalhadores e do capital), o emprego (ocupações permanentes ou temporárias), a arrecadação tributária e o saldo comercial (exportações e importações de bens e serviços). No presente estudo, a FGV estimou os impactos econômicos advindos da implantação e da operação de um conjunto selecionado de projetos industriais, viabilizados por incentivos fiscais concedidos pelas Unidades Federativas onde os mesmos se instalaram. Tais análises, concernentes aos âmbitos nacional e regional, foram realizadas através da implementação e aplicação de um modelo de Matriz Insumo-Produto Estendida (MIP-X). Os projetos sob análise consistem em 12 plantas industriais, situadas em oito diferentes Unidades da Federação, atuando na produção de bens de cinco categorias distintas (Quadro 1.1). As plantas foram desidentificadas em função do sigilo solicitado pelas empresas informantes. 7

8 Quadro 1.1 Ficha Técnica dos Projetos Analisados Item A B C D E F G H I J K L UF MG DF GO BA GO GO SC ES SC PE GO PR Investimentos Operações (2010) Capex (R$ mi) Mão-de-Obra Local Atividade (Código IBGE) Receita Op. Líq. (R$ mi) Resultado Operacional (R$ mi) Mão-de-Obra Local Renda Bruta (R$ mi) ICMS Recolhido (R$ mi) Total Recolhido (R$ mi) O modelo de Matriz Insumo-Produto Estendida (MIP-X), baseado na Matriz Insumo-Produto do IBGE, modela os fluxos de produção, consumo intermediário e demanda final através da economia brasileira, desagregada em 56 setores produtivos. Através da MIP-X, é possível estimar não somente os impactos diretos gerados por estes projetos, como também os impactos indiretos e induzidos. A estrutura da MIP-X, apresentada no Quadro 1.2, é baseada na observação de que as cadeias de consumo intermediário e consumo das famílias representam dois ciclos de feedback econômico que se entrelaçam, e que são ativados por uma fonte de demanda, tal como a implantação ou operação de um projeto. Por exemplo, a construção civil necessária a uma planta industrial implica na aquisição de diversos insumos, tais como cimento e vergalhões de aço, bem como a geração de renda do trabalho através da alocação de um número substancial de operários e outros colaboradores. Esta renda viabiliza o consumo, por parte destes funcionários e suas famílias, de bens e serviços tais como alimentos e bebidas, transporte, entre outros. Os setores produtores de cada um destes bens e serviços (cimento, vergalhões, alimentos, transportes,entre outros), por sua vez, adquirem seus próprios insumos e alocam sua própria mão-de-obra, gerando adicional consumo das famílias, e assim consecutivamente. 8

9 Quadro 1.2 Estrutura da Matriz de Insumo-Produto Estendida O presente estudo é estruturado em quatro seções, incluindo a presente Introdução. Na Seção 2, apresenta-se o arcabouço metodológico adotado no estudo, abarcando a implementação e aplicação da MIP-X, bem como a estrutura de coleta e consolidação de dados necessários ao estudo e as premissas adotadas para viabilizar a utilização destes dados para realizar as estimativas de interesse. Na Seção 3, apresentam-se os principais resultados do estudo. A Seção 4 traz observações conclusivas. Apresentam-se, ainda, dois Apêndices contendo informações técnicas sobre o arcabouço metodológico e resultados complementares. 2. Implementação e Aplicação do Arcabouço Metodológico O arcabouço metodológico que fundamenta o presente estudo é baseado em um modelo de Matriz Insumo-Produto Estendida (MIP-X). Este modelo foi elaborado e estimado pela FGV para o ano de 2010, a partir de dados e estudos do IBGE e do BNDES. A MIP-X foi utilizada para computar os impactos indiretos e induzidos dos projetos selecionados. 9

10 Na presente seção, objetiva-se oferecer um panorama da análise de insumo-produto estendida e suas principais aplicações, bem como demarcar as etapas da aplicação deste arcabouço no estudo em questão. Uma discussão mais aprofundada da metodologia de estimação do modelo é apresentada no Apêndice A. 2.1 Introdução à Análise de Insumo-Produto Estendida A análise de insumo-produto é um arcabouço metodológico quantitativo de uso amplo e consagrado no setor mineral que se coaduna perfeitamente com os objetivos do presente estudo. Trata-se de uma abordagem vastamente utilizada para estimar a importância de setores, indústrias ou empreendimentos individuais sobre a totalidade de uma economia, seja regional, nacional ou mesmo internacional (IBGE, 2008; Fundação Cide, 1996; Montoya, 2001). Os modelos reportados nestas referências tomam como ponto de partida uma divisão da economia em atividades econômicas ou setores, cada qual com suas respectivas contas de produção e consumo de bens e serviços, que consistem na chamada contabilidade social da economia de interesse. As contas de cada setor satisfazem certas identidades contábeis, tendo especial importância as identidades (1) Estas identidades expressam a segregação do valor da produção dos bens e serviços de acordo com seu destino: Consumo intermediário, ou seja, consumo por parte dos setores produtivos da economia; e 10

11 Demanda final, ou seja, absorção dos produtos de outras formas, a saber: formação bruta de capital fixo (investimento), exportações, variação de estoques, consumo da administração pública e consumo das famílias. Assim, é o valor da produção do setor, representa o valor consumido pelo setor de bens ou serviços produzidos pelo setor, e é a demanda final por estes bens ou serviços. A hipótese fundamental de um modelo de insumo-produto é de que o consumo intermediário por parte de cada setor é diretamente proporcional à sua própria produção:, onde os coeficientes são chamados de coeficientes técnicos da produção. Essa hipótese pode ser facilmente compreendida como a postulação de uma tecnologia fixa para cada setor, onde a utilização de insumos é requerida em proporção direta ao volume de produção, não havendo economias de escala, bens substitutos ou complementares. A partir desta hipótese, podem-se escrever as identidades contábeis (1) na forma matricial (2) ou ainda, caso a matriz seja inversível 1, (3) é a chamada matriz de Leontief (IBGE, 2008), que mostra o quanto cada setor deverá produzir para atender não apenas à demanda final por seus produtos, como também ao consumo intermediário por parte de todas as demais atividades que utilizem os mesmos como insumos (denominado efeito indireto). 1 Aqui é a matriz identidade. 11

12 Em particular, caso ocorra um choque das atividades se alterará em na demanda final, por linearidade, o nível de produção, que incorpora o impacto direto do aumento da demanda, bem como o impacto gerado pelo aumento do consumo intermediário dos setores. Vê-se que os elementos da matriz podem ser interpretados diretamente como coeficientes que associam diretamente demanda final a produção, incluindo todos os estágios (infinitos, a princípio) de consumo intermediário. Especificamente, o elemento informa o valor que o setor precisa produzir, caso haja um acréscimo de R$ 1 na demanda final pelos produtos do setor. Frequentemente é importante ter uma medida comparativa de diferentes setores enquanto demandantes ou produtores na economia. Para este fim, convenciona-se definir os índices de ligação (ou índices de Rasmussen-Hirschman) para trás e para frente (Guilhoto, 2004). Estes são, respectivamente: (4) onde abrevia-se, e Extensão da Análise de Insumo-Produto: Incorporação do Efeito- Renda No modelo utilizado no presente estudo, seguindo Najberg e Ikeda (1999), são adotadas ainda suposições adicionais referentes ao consumo das famílias, que, como visto acima, é um dos componentes da demanda final. Observa-se que o consumo das famílias é formado pelos consumos individuais de cada uma das famílias na economia: (5) 2 O denominador é um fator de normalização, escolhido para que a média dos indices seja igual a 1, como pode ser facilmente verificado. 12

13 Os demais componentes da demanda final, a saber, formação bruta de capital fixo (investimento), exportações, variação de estoques e consumo da administração pública, são considerados exógenos como antes, sendo agregados no vetor. No modelo de insumo-produto estendido, postula-se que cada família consome a produção de dado setor em quantidade proporcional à sua própria renda domiciliar: (6) Quanto à renda domiciliar de cada família, supõe-se que é determinada pela produção do setor, ou setores, em que seus integrantes trabalham, de acordo com coeficientes constantes: (7) Desta forma, pode-se escrever o vetor de demanda final na forma matricial (8) Como visto acima, exógenas. Já representa as outras componentes da demanda final, que permanecem é o análogo da matriz de coeficientes técnicos para o consumo das famílias. Substituindo em (2), tem-se (9) Ou ainda (10) 13

14 A matriz é dita a matriz de Leontief expandida. Vê-se que sua interpretação é muito similar à da matriz de Leontief original, pois ela mostra o quanto cada setor deverá produzir para atender não apenas à demanda exógena por seus produtos e ao consumo intermediário por parte das demais atividades, como também ao consumo das famílias cuja renda é detrminada pela própria produção dos setores onde seus integrantes estão empregados (denominado efeito induzido ou efeito-renda). Em particular, caso ocorra um choque por exemplo, um aumento ou redução no volume de exportações, nos investimentos públicos ou privados, ou no consumo da administração pública então, por linearidade, o nível de produção das atividades se alterará em, que incorpora o impacto direto do aumento da demanda, o impacto gerado pelo aumento do consumo intermediário dos setores, e o impacto induzido pelo aumento da renda disponível das famílias. As observações feitas em relação aos coeficientes da matriz de Leontief possuem análogos exatos no modelo estendido. Ademais, é possível definir índices de Rasmussen-Hirschman para o modelo estendido, aplicando as mesmas fórmulas à matriz. Entretanto, tal abordagem não foi utilizada no presente estudo. 2.2 Implementação e Aplicação do Modelo de Insumo-Produto Estendido O IBGE divulga uma Matriz de Insumo-Produto (MIP) para a economia brasileira, desagregada por 55 setores e 110 produtos, que toma por referência o ano de Não obstante, a FGV optou por desenvolver um modelo de insumo-produto próprio, o qual, embora tenha como referência a MIP do IBGE, agrega informações oriundas de outras fontes, permite a geração de estimativas mais atualizadas e incorpora ab initio o efeito-renda. A implementação e aplicação deste modelo envolveu as seguintes etapas: Implementação da Matriz Insumo-Produto Estendida (MIP-X). Este modelo conta com os seguintes diferenciais em relação ao modelo do IBGE, no qual é baseado: 14

15 Atualização para o ano-base de 2010 e incorporação do setor serviços domésticos, a partir do cruzamento de dados do Sistema de Contas Nacionais (SCN) e Contas Nacionais Trimestrais (CNT); e Incorporação do efeito do consumo das famílias (efeito-renda), conforme descrito acima. Levantamento e consolidação dos dados referentes aos projetos; Compatibilização das informações dos projetos com a estrutura de desagregação e classificação da MIP-X; Estimação dos impactos nacionais dos projetos, através da aplicação da MIP-X; e Estimação dos impactos regionais dos projetos, através da aplicação de modelos auxiliares baseados em dados do Sistema de Contas Regionais (SCR). A seguir, detalha-se tais etapas Implementação da Matriz de Insumo-Produto Estendida (MIP-X) O ponto de partida para a implementação da MIP-X é o modelo contábil apresentado na subseção 2.1, reescrito aqui como: (11) onde o vetor representa o valor da produção das atividades econômicas, é o consumo intermediário,, o consumo das famílias e, a soma dos demais componentes da demanda final (consumo das Instituições Sem Fins Lucrativos a Serviço das Famílias - ISFLSF, da administração pública, exportações, formação bruta de capital fixo e variações nos estoques). As matrizes e foram estimadas de acordo com metodologia descrita no Apêndice A. Como será visto a seguir, esta equação permite calcular os impactos de qualquer choque ou atividade sobre o valor da produção (a preços básicos, ou seja, recebidos pelo produtor) de cada 15

16 um dos 56 setores representados na MIP-X, consolidados no vetor. Para determinar as demais categorias de impacto, foram estimados coeficientes setoriais de distribuição de acordo com os quais o valor da produção de cada setor é transformado em emprego, renda do trabalho e do capital e impostos sobre a produção, respectivamente: (12) A metodologia de estimação destes coeficientes é descrita também no Apêndice A. É importante notar que estes coeficientes foram aplicados apenas para estimar os impactos indiretos e induzidos, sobre os quais não se dispõe de informações diretamente observáveis. Nota-se ainda que os impactos sobre o PIB correspondem, simplesmente, aos impactos sobre renda do trabalho e do capital, somados aos impostos sobre a produção Levantamento e Consolidação de Dados dos Projetos Nesta etapa, foi realizado um levantamento extensivo das informações disponíveis para cada um dos projetos analisados. Devido à substancial heterogeneidade entre os mesmos, tanto no que se refere ao nível de detalhamento de dados disponível, quanto nas características intrínsecas a cada planta, a lista final de informações consolidadas consistiu em um template bastante simplificado, embora ainda passível de ser utilizado como input para a MIP-X: Dados básicos do projeto: Empresa; UF e município; e Atividade produtiva. Implantação (até 2010): Cronograma de implantação; Desagregação do Capex por tipo de despesa; e Mão-de-obra. 16

17 Operação (ano-base 2010): Faturamento; Impostos sobre a produção; Empregos gerados; Renda bruta; e Resultado operacional Compatibilização dos Dados dos Projetos Esta etapa teve por objetivo compatibilizar as informações de cada projeto com as definições e classificações da MIP-X. Em particular, juntamente aos representantes das empresas, a FGV identificou as correspondências entre as alíneas do Capex de cada projeto e a categorização de produtos (nível 110 do IBGE) adotada na MIP-X Estimação dos Impactos Nacionais Nesta etapa, a MIP-X foi aplicada para estimar os impactos socioeconômicos da operação e implantação dos projetos sobre a economia nacional. A metodologia adotada para ambas estas classes de impacto é análoga. Evidentemente, a operação de cada projeto tem por objetivo-fim produzir bens e serviços do setor no qual o mesmo está inserido. Esta produção pode ter diversos diferentes destinos: O consumo intermediário no mercado interno, como insumo da produção de um dos 56 setores do modelo; O consumo das famílias, da administração pública, ou das ISFLSF; A formação bruta de capital fixo; ou A exportação para outros países. 3 3 A produção para formação de estoques pode ser ignorada de um ponto de vista intertemporal. 17

18 Dentre as finalidades listadas acima, pode-se notar que o consumo intermediário não representa, stricto sensu, um componente da demanda final. Entretanto, a produção para o consumo intermediário envolve a ativação da mesma cadeia produtiva que aquela destinada a qualquer outro fim, de modo que, em relação aos impactos indiretos e induzidos gerados pela produção dos projetos analisados, o destino desta produção não é relevante. 4 Assim, os impactos totais de cada projeto sobre a produção nacional podem ser computados simplesmente como: (13) onde é um vetor-coluna contendo apenas o valor da produção do projeto dentro do setor no qual o mesmo se insere, sendo nulo em todas as suas demais linhas. 5 Ademais, os investimentos realizados como parte da implantação de cada projeto envolvem a aquisição de bens de capital e serviços, que são produzidos por diversos setores e, portanto, requerem o consumo intermediário de uma diversidade de produtos, gerando outro conjunto de impactos. Entretanto, ao contrário das operações, que são caracterizadas por definição como produção do setor no qual os mesmos operam, os investimentos não estão associados a priori à produção de um determinado setor. Assim, para determinar seus impactos, é necessário determinar o vetorcoluna que especifica o quanto, dentre o montante total de investimentos realizados na implantação, corresponde à utilização dos produtos de cada um dos 56 setores do modelo. Tais estimativas foram produzidas na etapa de compatibilização dos dados dos projetos. De posse destes dados, os impactos totais da implantação de cada projeto sobre a produção nacional podem ser computados como: 4 Vale notar que, em função desta observação, os impactos agregados de dois ou mais projetos somente podem ser considerados iguais à soma dos impactos de cada um dos mesmos caso estes projetos não tenham relações de consumo intermediário entre si. Por exemplo, caso a produção do projeto A seja 100% destinada a abastecer o projeto B com insumos, os impactos do projeto A estariam inclusos dentro do projeto B e, desta forma, os impactos agregados seriam iguais tão-somente ao total dos impactos de B. Por este motivo, tomou-se o cuidado de selecionar projetos independentes entre si para o presente estudo. 5 Ressalta-se que, para fins de cômputo de, é necessário considerar o valor da produção a preços básicos, ou seja, descontado de margens de comércio, transporte ou impostos sobre a produção. 18

19 (14) onde é um vetor-coluna contendo o valor da produção nacional correspondente à produção requerida, em cada setor do modelo, para a execução dos investimentos. Os resultados desta análise estão apresentados na Seção Estimação dos Impactos Regionais Como visto anteriormente, os procedimentos descritos acima geram como resultado a estimativa dos impactos diretos, indiretos e induzidos dos projetos sobre a economia nacional como um todo. Adicionalmente, objetiva-se calcular os impactos de cada projeto sobre a economia da Unidade Federativa na qual o mesmo se encontra. Para realizar tal estimativa, calculou-se uma matriz de coeficientes de participação regional a partir do cruzamento de informações do SCR e SCN. 6 Dado, um vetor de impactos sobre a produção dos setores da economia, a matriz especifica a distribuição dos mesmos entre as diferentes UFs: onde corresponde a cada um dos 17 setores na categorização do SCR e, a cada uma das 27 (15) Unidades Federativas do país. A metodologia de cálculo da matriz está descrita no Apêndice A. Para estimar os impactos sobre os demais indicadores da economia regional, adotou-se a premissa de que a estrutura de distribuição de renda e geração de emprego seria igual em todas as UFs para um dado setor. Desta forma, é possível utilizar os mesmos coeficientes setoriais de distribuição, definidos acima (desde que compatibilizados com a categorização do SCR), para 6 A abordagem mais desejável de um ponto de vista teórico seria a estimação de uma matriz de insumo-produto interregional, especificando as relações de consumo intermediário não somente entre setores, como entre UFs. Entretanto, tal abordagem é inviabilizada pela inexistência de dados atualizados, abrangentes e consistentes sobre os fluxos de comércio interregional. A metodologia adotada no presente estudo não incorpora a tendência ao consumo local, tendendo, portanto, a subestimar os efeitos multiplicadores regionais. 19

20 computar os impactos sobre emprego, renda do trabalho e do capital, impostos sobre a produção em cada UF: (16) Adotaram-se ainda as seguintes premissas para o cálculo dos impactos regionais: Os impactos diretos das operações ocorrem integralmente na UF onde está localizado o projeto. Somente os impactos indiretos e induzidos são distribuídos de acordo com a matriz. Os impactos diretos das operações sobre a arrecadação tributária estadual correspondem exclusivamente ao ICMS gerado diretamente pela unidade produtiva. Os impactos indiretos e induzidos são calculados a partir dos coeficientes relevantes, como nos demais casos. Em relação aos impactos diretos da implantação, em função do perfil das UFs sob análise, supõe-se que apenas os investimentos em obras civis correspondem a produção local, sendo que as demais despesas de capital são oriundas de outros estados. Os impactos indiretos e induzidos são distribuídos de acordo com a matriz. Os resultados desta análise estão apresentados na Seção 3. 20

21 2.3 Conceituação dos Impactos de Implantação e Operações A metodologia delineada acima é utilizada para computar dois conjuntos de impactos que, conceitualmente, são bastante distintos entre si, a saber, os impactos da implantação e das operações dos projetos. Os impactos da implantação são transientes, dando-se à medida em que o Capex de cada projeto é executado. Como cada planta foi (ou será) implementada ao longo de um horizonte de tempo distinto, deve-se avaliar o histórico de dispêndios das mesmas em moeda constante (no caso, R$ de 2010). Assim, os impactos da implantação representam os efeitos acumulados do Capex ao longo de períodos que, dependendo de cada caso, podem ter se distribuído ao longo de anos ou mesmo décadas. Em particular, os impactos sobre o emprego gerados pela implantação dos projetos correspondem sempre a ocupações temporárias, necessários à execução do Capex de forma direta (construção civil, fabricação e instalação das máquinas e equipamentos,entre outros) ou indireta e induzida (através dos efeitos medidos pela MIP-X). Também vale ressaltar que, na análise referente à comparação com o total das economias nacional e regionais, compara-se este impacto acumulado ao longo de diversos anos com o respectivo total (nacional ou regional) no ano-referência específico de Em contraste, os impactos da operação são contínuos e recorrentes, representando a multiplicação da riqueza gerada ao longo de toda a vida útil da planta. Estes impactos foram analisados para todos os projetos durante o ano-referência de 2010, embora os mesmos possam variar ao longo da vida útil da planta, em função de mudanças de custos e perfil de produção. Assim, os impactos sobre o emprego gerados pela operação de cada projeto correspondem a ocupações permanentes, necessárias à atividade industrial de forma direta (operação e administração da planta) ou indireta e induzida. Da mesma forma, no caso das operações, a comparação com os totais das economias nacional e regionais pode ser compreendida de forma mais literal, como a fração do emprego, renda, PIB e 21

22 arrecadação da região em questão, no ano de 2010, que foram geradas (direta ou indiretamente) pelo projeto analisado. 3. Resultados Quantitativos Conforme delineado anteriormente, a metodologia apresentada na Seção 2 foi aplicada individualmente a cada um dos 12 projetos analisados. Na presente seção, apresentam-se os resultados consolidados desta metodologia, em termos dos impactos conjuntos dos projetos sobre a economia nacional e sobre as economias regionais das Unidades Federativas onde os mesmos se localizam. Os resultados individualizados para cada projeto estão apresentados no Apêndice B. 3.1 Impactos Sobre a Economia Nacional Como mencionado, serão apresentados primeiramente os impactos da implantação dos projetos. Como visto na Seção 1, a implementação destas doze plantas envolveu ou envolverá, conjuntamente, um Capex acumulado de R$ 5 bilhões 7. A execução destas despesas de capital, por sua vez, gera um valor adicionado total de R$ 10,3 bilhões, requerendo mão-de-obra na ordem de 227,3 mil empregos e gerando arrecadação tributária na ordem de R$ 2,0 bilhões ao longo do período de implantação (Quadro 3.1.1). Quadro Impactos Consolidados da Implantação dos Projetos Impacto Impacto Impacto % da Multiplicador Total Economia PIB PC* (R$ milhões) ,98 0,34% Renda do trabalho (R$ milhões) ,76 0,28% Impostos sobre a produção (R$ milhões) ,52 0,45% Excedente e renda do capital (R$ milhões) ,42 0,36% Valor da produção PC (R$ milhões) ,11 0,36% Emprego (ocupações) ,11 0,24% *PC Preço ao Consumidor. 7 Vale ressaltar a conceituação das métricas de impactos, apresentada na Seção 2. 22

23 Além destes impactos transientes, a própria operação das plantas gera impactos recorrentes sobre a economia. O impacto total sobre o PIB é de R$ 35,8 bilhões, correspondendo a um multiplicador de 4,42 (Quadro 3.1.2). Em termos percentuais, 1,2% do produto interno bruto do país em 2010 foi viabilizado, direta ou indiretamente, pelos 12 projetos analisados neste estudo. Vale apontar o substancial efeito multiplicador sobre o emprego, de 85,6, em função da substancial ativação de setores mais intensivos em mão de obra. É notável também a contribuição para a arrecadação tributária, uma vez que 2,0% dos impostos sobre a produção arrecadados no país são gerados direta ou indiretamente pelos projetos em questão. Quadro Impactos Consolidados da Operação dos Projetos Impacto Impacto Impacto % da Multiplicador Total Economia PIB PC (R$ milhões) ,42 1,18% Renda do trabalho (R$ milhões) ,65 0,79% Impostos sobre a produção (R$ milhões) ,33 2,03% Excedente e renda do capital (R$ milhões) ,38 1,27% Valor da produção PC (R$ milhões) ,22 1,33% Emprego (ocupações) ,56 0,82% 3.2 Impactos Sobre as Economias Regionais Conforme discutido na Seção 2, embora a maior parte dos impactos diretos de cada planta recaia sobre a UF onde a mesma está localizada, pode-se afirmar que os impactos indiretos e induzidos são distribuídos de maneira difusa entre os estados, na medida em que os mesmos participam da cadeia produtiva da implantação e operação da planta. No presente estudo, optou-se por analisar especificamente os impactos locais dos projetos, ou seja, os impactos sobre as UFs onde os mesmos estão localizados. Com o fim de simplificar a exposição, optou-se também por dar ênfase a três variáveis que sumarizam a análise, a saber, PIB, emprego e arrecadação. Os resultados completos estão apresentados no Apêndice B. Da mesma forma que em âmbito nacional, os impactos regionais se verificam tanto no momento da implantação quanto ao longo das operações das plantas. Em ambos os casos, verifica-se que 23

24 os impactos mais pronunciados ocorrem sobre os Estados de Goiás, no qual se localizam quatro dos 12 projetos analisados, e Paraná, com apenas um projeto (Quadro 3.2.1). Os quatro projetos em Goiás geraram R$ 225 milhões em PIB estadual e R$ 22 milhões em arrecadação do Estado ao longo de sua implantação, e R$ 1,5 bilhão em PIB e R$ 292 milhões em arrecadação devido às operações em No Paraná, o projeto em questão gerou R$ 501 milhões em PIB e R$ 64 milhões em arrecadação estadual apenas durante a implantação, sendo que suas operações em 2010 representaram quase R$ 3,2 bilhões em PIB e R$ 407 milhões em arrecadação, além de 31,7 mil empregos. Cabe lembrar que estes resultados refletem apenas a amostra de projetos selecionados pelas empresas informantes, e não a distribuição dos incentivos estaduais no Brasil de forma geral. Quadro Impactos Regionais da Implantação e Operação dos Projetos Estado MG DF GO BA SC ES PE PR Número de Projetos PIB (R$ mi) Implantação Arrecadação (R$ mi) Emprego PIB (R$ mi) Operação Arrecadação (R$ mi) Emprego A distribuição geográfica e importância regional destes impactos pode ser compreendida de forma mais clara através dos mapas a seguir. O Quadro apresenta o impacto total da operação dos projetos sobre o PIB de cada UF, medido em termos absolutos bem como percentuais dos respectivos totais estaduais. Vê-se que os projetos são distribuídos entre uma proporção substancial do território nacional, com exceção apenas da Região Norte. Vale notar ainda que, em linha com o observado acima, estas plantas são, conjuntamente, de grande relevância para diversas economias estaduais, gerando em ,9% do PIB goiano, 1,6% do PIB paranaense e 0,4% do PIB baiano, para destacar os exemplos de maior magnitude. 24

25 Quadro Impactos da Operação dos Projetos Sobre o PIB Estadual Tal relevância econômica é também observada nos impactos sobre a arrecadação tributária, apresentada no Quadro Vê-se que, em 2010, a operação dos projetos gerou 2,4% da arrecadação do Estado de Goiás, 1,2% das arrecadações do Paraná e do Distrito Federal, entre outros. 25

26 Quadro Impactos da Operação dos Projetos Sobre a Arrecadação Tributária Estadual 4. Observações Conclusivas Utilizando o método de insumo-produto, foi possível analisar os impactos socioeconômicos da implantação e operação dos projetos em questão, sobre a economia nacional e também sobre as economias das Unidades Federativas onde os mesmos se localizam. No âmbito nacional, o estudo mostra substanciais efeitos multiplicadores: os impactos indiretos e induzidos pelos projetos são muito superiores aos impactos diretos. Ademais, embora a maior parte dos impactos diretos recaia sobre o estado onde a planta industrial está localizada, pode-se afirmar que os impactos indiretos e induzidos não são restritos geograficamente, mas são distribuídos de maneira difusa entre os estados, na medida em que os mesmos participam da cadeia produtiva da implantação e operação da planta. 26

27 Assim, devido às interconexões regionais da economia, a implantação e operação dos projetos em questão gera produção substancial nos estados que produzem as máquinas e insumos necessários para os mesmos. Este efeito de difusão geográfica dos impactos faz com que os multiplicadores regionais não sejam tão expressivos quanto os nacionais. Entretanto, a menor dimensão das economias estaduais faz com que cada projeto individual tenha maior importância. 8 No presente estudo, este efeito fica particularmente claro no caso dos Estados de Goiás e do Paraná. Talvez o melhor entendimento dos resultados do estudo possa ser obtido a partir da interpretação contrafactual. Especificamente, caso um dos projetos em questão cesse suas operações, isto geraria perdas para o País e o estado de magnitude equivalente ao impacto total computado, pois, neste caso, não somente o produto final da planta deixa de ser produzido, como os empregados perdem sua renda e portanto deixam de consumir, e os bens intermediários necessários à operação da planta deixam de ser adquiridos. Assim, no âmbito geral, pode-se afirmar que a interrupção das atividades das plantas em questão geraria prejuízos substanciais para a economia e população dos estados e do País, bem como para os cofres públicos estaduais e federais. 8 Vale lembrar, entretanto, que a metodologia usada não leva em conta, por limitações de dados, a tendência de cada Estado a consumir preferencialmente a produção local e de Estados geograficamente próximos, tendendo, portanto, a subestimar os multiplicadores regionais. 27

28 Bibliografia Fundação Cide, Matriz Insumo-Produto Estado do Rio de Janeiro, GUILHOTO, J. J. M. (2004). Análise de insumo-produto: teoria e fundamentos ( oduto.pdf) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2008), Matriz de Insumo-Produto Brasil, 2000/2005, Contas Nacionais no. 23 ( Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2009), Sistema de Contas Nacionais ( MONTOYA, M. A. "The Input-Output Matrix of Mercosul for the Year of 1990: Sectorial Interdependence Between the Production and the Final Demand", IPEA Working Paper no. 293o1, NAJBERG, S. Ikeda, M. "Modelo de Geração de Emprego: Metodologia e Resultados", Textos para Discussão 72, BNDES,

29 Apêndice A Metodologia de Estimação da MIP-X Conforme visto, a aplicação da metodologia delineada na Seção 2 requer a estimação das matrizes, de coeficientes técnicos de produção, e, de coeficientes de consumo das famílias, bem como dos coeficientes setoriais de transformação e da matriz de participação regional. No presente apêndice, apresenta-se a metodologia de estimação de tais matrizes e coeficientes no presente contexto. ESTIMAÇÃO DA MATRIZ DE COEFICIENTES TÉCNICOS DE PRODUÇÃO A metodologia de estimação da matriz toma por base as Tabelas de Recursos e Usos de Bens e Serviços, disponíveis até o ano de 2008 como parte do Sistema de Contas Nacionais (IBGE, 2008; IBGE, 2007; IBGE, 2010). A Tabela de Recursos de Bens e Serviços apresenta, para cada um de 56 setores ou atividades econômicas, o valor de sua produção (em preços básicos, ou seja, recebidos pelo produtor) referente a cada um em uma categorização de 110 produtos em um dado ano ( ), bem como o valor total da importação destes bens e serviços durante o mesmo período ( ). Ademais, apresenta os fatores que se somam ao valor da produção em preços básicos dos diversos produtos para resultar em seu respectivo valor da produção a preços de consumidor. Estes fatores são a margem de transporte, a margem de comércio e os impostos sobre produtos (respectivamente ). A oferta total de cada produto a preços de consumidor (incluindo importações) é então dada por (17) Já a Tabela de Usos de Bens e Serviços apresenta os destinos dados a estes produtos, quais sejam, o consumo intermediário das atividades ( ), a formação bruta de capital fixo ( ), a exportação ( ), a variação de estoques ( ), o consumo da administração pública ( ), o consumo das famílias ( ) e o consumo das Instituições Sem Fins Lucrativos a Serviço das Famílias (ISFLSF) ( ). Como a oferta total de cada produto é igual à sua demanda, vale então 29

30 (18) Intuitivamente, a derivação do coeficiente técnico entre dois setores fará uso das matrizes de produção e consumo intermediário destes setores. Entretanto, o consumo intermediário conforme representado pelos está expresso em preços de consumidor, enquanto que a produção representada pelos está expressa em preços básicos. Assim, é necessário compatibilizar estas duas representações estimando uma matriz de absorção a preços básicos ( ) 9. Esta matriz detalha a estrutura de absorção do valor da produção, explicitando o quanto do consumo das atividades e da demanda final representa margens, impostos ou importações, sendo que o restante (a absorção a preço básico) é o valor efetivamente recebido pelo produtor nacional. Por representarem uma decomposição da absorção dos produtos pelos setores e pela demanda final, estes elementos são consistentes com a decomposição já especificada na Tabela de Usos de Bens e Serviços: (19) A matriz de absorção a preços básicos e a matriz de produção são conjuntamente ditas as matrizes de insumo-produto. De fato, pode-se definir a matriz de coeficientes técnicos (produto x atividade) por (20) 9 As 56 primeiras colunas de correspondem ao consumo intermediário dos setores; as 6 colunas finais, às componentes da demanda final. 30

31 Evidentemente, corresponde ao consumo intermediário do produto pelo setor, expresso como proporção do valor total da produção deste mesmo setor. Define-se ainda a matriz de market-share por (21) O elemento corresponde à produção do bem pelo setor, expresso como proporção do valor total da produção deste bem por todos os setores. Assim, define-se a matriz de coeficientes técnicos (atividade x atividade): (22) Analisando-se as definições dos dois fatores, torna-se claro que o elemento de fato representa o consumo, por parte do setor, de bens produzidos pelo setor, como proporção do valor da produção do primeiro, o que corresponde precisamente à definição da matriz de coeficientes técnicos dada na Seção 2. Vê-se então que a estimação da matriz de coeficientes técnicos requer a especificação de uma matriz de produção e de uma matriz de absorção a preços básicos. A matriz de produção é apresentada pelo IBGE como parte do SCN. 10 No que se refere à absorção, conforme visto, o IBGE divulga no SCN tão-somente a matriz de absorção a preços de consumidor, bem como os valores totais, para cada produto, que são atribuídos às margens de comércio e transporte, impostos sobre a produção e importações, bem como o restante do valor da produção de cada produto, que é precisamente a oferta nacional a preço básico do bem ou serviço: (23) 10 Com o fim de obter uma matriz válida para o ano-base 2010, foi suposto que a estrutura de produção da economia nacional (coeficientes técnicos e market shares) não se alterou substancialmente entre 2008 e aquele ano. Isto permite obter as matrizes de produção e absorção a partir do SCN/2008, aplicando coeficientes de variação oriundos do CNT/

32 Assim, para obter a matriz de absorção a preços básicos, é necessário estimar de que forma o consumo intermediário de cada produto por cada setor se distribui entre a oferta nacional a preço básico e os demais componentes. Uma vez que o IBGE optou por não divulgar a metodologia adotada na MIP/2005 para estimar tal distribuição, adotou-se no presente estudo a premissa simplificadora de que os setores (e componentes da demanda final) não diferem entre si neste respeito. Ou seja, adotou-se um mesmo coeficiente de transformação entre preço básico e preço ao consumidor para cada produto, independente de seu destino: (24) onde. Embora neste respeito a metodologia adotada pela FGV possa divergir daquela utilizada pelo IBGE, uma análise comparativa entre a matriz obtida pelo método acima (para o ano-base 2008) e aquela divulgada pela instituição oficial (para 2005) não apresentou evidências de inconsistência estatística, a despeito da diferença entre os anos de referência. ESTIMAÇÃO DA MATRIZ DE COEFICIENTES DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS Contrariamente ao que ocorre no caso da matriz de coeficientes técnicos, não há um modelo estabelecido para a relação entre o consumo das famílias e o valor da produção dos setores nos quais seus membros estão empregados. A abordagem adotada no presente trabalho é baseada em Najberg e Ikeda (1999), incorporando melhorias e atualizações. Como foi visto na Seção 2, estas duas relações estão descritas pelas matrizes e, que, em princípio, incorporariam o consumo e renda (respectivamente) de cada domicílio individual na economia. A primeira hipótese prática adotada é a de agregar estas famílias em dez decis de renda (1º decil = 10% domicílios mais pobres; 2º decil = 10% seguintes; entre outros). Assim, adotando-se a mesma classificação de atividades econômicas utilizada para a matriz de coeficientes técnicos, e passam a ter dimensões e, respectivamente. O cálculo da matriz requer a estimação de pesos dos diferentes decis no consumo das famílias de cada setor. Esta estimação é baseada na edição mais recente da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE, referente ao biênio 2008/2009. Para cada decil de renda, foi analisado o perfil de despesas (correntes e de capital) das famílias, em R$. Foi efetuada uma 32

33 correspondência entre a categorização de gastos da POF e os grupos de produtos e atividades adotados no Sistema de Contas Nacionais, a partir da qual foi obtida a matriz, consistindo do valor, em R$, das despesas das famílias no -ésimo decil de renda com produtos do setor. Assim, obtém se a matriz de pesos : (25) Os pesos assim computados são utilizados para distribuir o consumo das famílias entre os diferentes decis, obtendo o equivalente à matriz definida na Seção 2: (26) Finalmente, é feito uso da hipótese de proporcionalidade entre o consumo e a renda em cada decil: (27) Esta equação define a matriz em função da renda por decil. Tal quantidade, por sua vez, poderá ser estimada através do cálculo da matriz, para o qual é necessário estimar outro conjunto de pesos, agora de forma a alocar a geração de renda de cada setor entre os 10 decis. Para este fim, foram utilizados dados provenientes da Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios (PNAD) do IBGE, cujo ano mais recente é A saber, foi elaborada a matriz, consistindo do número de famílias no -ésimo decil de renda nas quais havia ao menos um integrante empregado no setor. Definiu-se a matriz de pesos por (28) 33

34 Estes pesos foram utilizados para distribuir a renda gerada pelos setores. Esta, por sua vez, é considerada igual à soma dos salários, contribuições sociais e excedente de cada setor, conforme disposto na Tabela de Usos de Bens e Serviços. A renda gerada em cada decil por cada setor é dada então por (29) Com esta equação, se define o vetor da renda total por decil, necessário para o cálculo da matriz : (30) Finalmente, para definir a matriz, é feito uso da hipótese de proporcionalidade entre a geração de renda e a produção em cada setor: (31) ESTIMAÇÃO DOS COEFICIENTES SETORIAIS DE DISTRIBUIÇÃO Conforme visto na Seção 2, os vetores de coeficientes de distribuição,, e têm como função calcular, a partir de impactos sobre o valor da produção setorial, os montantes correspondentes de impactos sobre renda, emprego, impostos sobre a produção e importações. Estes coeficientes foram estimados a partir das TRU de 2008 e das CNT de 2010, através do seguinte procedimento: Elaboração de uma matriz de componentes da produção setorial, derivada da combinação entre informações presentes na TRU a nível de setor (replicadas diretamente) e a nível de produto (transferidas para nível de setor através da 34

35 aplicação da matriz de market share). Esta matriz contém os montantes totais de cada uma das variáveis de interesse para cada setor, referentes ao ano de Atualização para o ano de 2010, utilizando as taxas de crescimento setorial apresentados nas CNT, realizando ajustes sobre os setores comércio e transporte de modo a manter critérios de consistência. Cálculo dos coeficientes de distribuição, através da divisão entre os totais setoriais estimados no passo anterior: (32) onde aqui entende-se cada um dos componentes,,, e como os totais dos respectivos setores em 2010, e não os valores dos impactos (como na Seção 2). ESTIMAÇÃO DA MATRIZ DE PARTICIPAÇÃO REGIONAL Conforme visto na Seção 2, a matriz de participação regional tem como função calcular, a partir de impactos sobre o valor da produção setorial a nível nacional, os correspondentes impactos sobre o valor da produção em cada par setor/uf. Conforme mencionado anteriormente, passa-se a considerar aqui a categorização setorial adotada no Sistema de Contas Regionais, de apenas 17 setores (cada um dos quais compreende um ou mais dentre os 56 setores do SCN). A matriz foi estimada como onde é o valor da produção do setor na UF, e é o total da produção do mesmo no país. (33) 35

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