CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ERLIQUIOSE CANINA: RELATO DE CASO CANINE EHRLICHIOSIS: CASE REPORT

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1 CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA ERLIQUIOSE CANINA: RELATO DE CASO CANINE EHRLICHIOSIS: CASE REPORT Como citar esse artigo: Cunha GA, Martins NM. ERLIQUIOSE CANINA: RELATO DE CASO. Anais do 13 Simpósio de TCC e 6 Seminário de IC da Faculdade ICESP. 2018(13); Gustavo Aquino da Cunha Natalli Carmelita Martins Resumo A erliquiose canina é uma zoonose, doença que acomete cães de todas as idades e raças, em diversas regiões geográficas do mundo, e que pode ser transmitida ao homem. É causada por uma bactéria intracelular obrigatória denominada Ehrlichia canis,transmitida pelo carrapato marrom do gênero Rhipicephalus sanguineus e raramente por transfusão sanguínea. O controle de carrapatos no ambiente é um bom método de prevenção, pois minimiza os riscos de contágio. Os cães infectados com Ehrlichia canis apresentam sinais inespecíficos que dependem da fase em que se encontra a doença. O diagnóstico da erliquiose não pode ser confirmado apenas com exame clínico, sendo necessário realizar exames laboratoriais como esfregaço sanguíneo, hemograma, testes sorológicos e de biologia molecular. O tratamento é realizado com drogas específicas em especial a doxiciclina. No presente trabalho, buscou-se relatar o caso de um cão da raça maltês, com 1 anos de idade, que estava infectado com a Ehrlichia canis, destacando aspectos relevantes quanto à sintomatologia, diagnóstico, tratamento e profilaxia da doença. Palavras-Chave:Ehrlichia canis; Rhipicephalussanguineus; doxiciclina; tratamento; diagnostico. Abstract Canine ehrlichiosis is a severe infectious contagious disease that affects dogs of all ages and breeds in several geographic regions of the world and can be transmitted to humans. It is caused by an obligate intracellular bacterium called Ehrlichia canis and transmitted by the brown tick of the genus Rhipicephalus sanguineusas well as blood transfusion. Dogs infected with Ehrlichia canis presents a non-specific signal that depends on the stage of the disease. The diagnosis of canine ehrlichiosiscan not be confirmed only with clinical examination, and it is necessary to perform laboratory tests such as blood smears with the presence of morulae in the leukocytes parasitized, laboratorial findings of the hemogram, serological tests (SNAP test) and tests of molecular biology. Treatment is done with specific drugs, especially doxycycline. In the present work, we attempted to report the case of a 1-year-old maltese dog that was infected with Ehrlichiacanis, reporting symptomatology, diagnosis, treatment and prophylaxis. Keywords: Canine ehrlichiosis; Rhipicephalussanguineus; doxiciclina; treatment; diagnosis. natalli.martins@icesp.edu.br Introdução A erliquiose canina é uma doença infectocontagiosa severa que acomete cães de todas as idades e raças, em diversas regiões geográficas do mundo, e que pode ser transmitida ao homem. É causada pela bactéria Ehrlichia canis cujo hospedeiro é o carrapato do gênero Rhipicephalus sanguineus, também conhecido por carrapato marrom. Os carrapatos, atualmente, têm grande importância tanto na saúde pública, quanto animal, pois são ativos transmissores de várias doenças. No Brasil há uma grande prevalência dessa enfermidade, uma vez que o clima tropical inerente ao país é um fator positivo para a proliferação do carrapato (BREMER et al., 2005). O vetor contrai a bactéria ao ingerir sangue de um cão infectado, e ela se mantém ativada no interior do hospedeiro pelo período de até cinco meses. Esse carrapato, ao se alimentar do sangue de um cão sadio o infecta com a bactéria, que irá se proliferar no sistema fagocíticomononuclear do animal (COUTO, 2003; ALMOSNY, 2002). Os carrapatos podem sobreviver como adultos no ambiente por até 568 dias sem se alimentar, o que contribui para a manutenção do ciclo da bactéria e torna maisviável a contaminação de cães errantes. A transmissão pode ocorrer, ainda, através de transfusão sanguínea ou agulha e instrumentais contaminados com sangue (DAGNONE et al., 2009). Em relação ao ciclo de vida do carrapato, sabe-se que orhipicephalus sanguineuspossui quatro fases. A primeira acontece quando a larva nasce a partir do ovo e começa a se alimentar 2372

2 através de um hospedeiro. Após alguns dias, ela faz a ecdise e entra na próxima fase, a ninfa. Depois de alguns dias no mesmo processo, se alimentando no hospedeiro, o carrapato passa ao último estágio evolutivo, o adulto. É importante ressaltar também que, após uma postura de ovos, a fêmea morre (LABRUNA MB & PEREIRA MC, 2001). A erliquiose ocorre em três fases: inicia-se com a fase aguda, que tem duração de uma a quatro semanas, e cujos principais sinais são linfadenopatia, esplenomegalia, hepatomegalia, trombocitopenia e anemia. Segue-se a fase subclínica, que pode durar meses ou até anos, na qual se nota uma aparente melhora em relação à fase anterior, com sinais clínicos discretos. Posteriormente, o organismo pode eliminar a bactéria ou ela pode persistir no interior da célula e levar à fase crônica da infecção (AGUIAR, 2015; CHIARI, 2010), esta mais severa, caracterizada por hipoplasia de medula óssea, o que resulta desde uma anemia aplásica até uma pancitopenia (NELSON & COUTO, 2010; COUTO, 2003). Considerada uma doença multissistêmica com manifestações clínicas inespecíficas, não pode ser confirmada apenas por meio de diagnóstico clínico, por isso se tornam necessários exames complementares, como os hematológicos e sorológicos específicos, e o tratamento se baseia na administração de antibióticos (AGUIAR, 2015; NELSON & COUTO, 2010). Não há vacinas que combatam a erliquiose, sendo que o controle do carrapato é de suma importância para a efetiva prevenção da doença. Um dos grandes desafios para o controle é o convencimento da comunidade e, principalmente, dos proprietários de cães, para realizar dedetizações regulares, uma vez que no ambiente vamos encontrar a maior concentração do carrapato. Campanhas governamentais podem ajudar para esclarecimento populacional, até mesmo porque carrapatos podem também transmitir doenças aos humanos (BULLER et al., 1999). Além disso, no comércio existem diversos produtos tópicos e orais para serem utilizados nos cães, que atuam como preventivos contra o parasitismo por carrapatos nessa espécie (DAVOUSTet al., 2003). Neste artigo iremos relatar um caso de Ehrlichia canisobservado em um cão, a fim de ressaltar aspectos importantes quanto ao diagnóstico, tratamento, sintomatologia e a profilaxiada doença. Relato de caso Foi atendida, no dia 21 de fevereiro de 2018, no hospital veterinário VITALVET, localizado em Brasília-DF, uma cadela da raça maltês com um ano de idade e 3,300 kg de peso corporal. Segundo o relato do tutor, pelo menos há duas semanas antes da consulta o animal apresentava falta de apetite, perda de peso, letargia, e que nos últimos três dias apresentava vômito uma vez ao dia. Informou estar com as vacinações e vermifugação atualizadas. Ao exame físico foi observada a presença de dois carrapatos do gênero Rhipicephalussanguineus e constatou-se mucosas hipocoradas, desidratação de 5%, linfonodos não reativos, tempo de preenchimento capilar (TPC) de três segundos, temperatura retal 39,8 C. O eritrograma evidenciou anemia normocíticanormocrômica, trombocitopenia, hipoproteinemia, não houve alterações nos leucócitos (Tabela 1). No exame bioquímico a alanina amino-transferase (ALT) revelou leve alteração, com resultado de 94 U/L, e a creatinina apresentou índices dentro da normalidade, evidenciando o valor de 0,9 mg/dl. O teste sorológico pelo método de imunoensaio cromatográfico de anticorpos anti-ehrlichia canis foi positivo. Iniciou-se tratamento com doxiciclina na dose de 10 mg/kg BID durante 30 dias, omeprazol na dose de 1,0 mg/kg SID durante 30 dias, Carduusmarianus (silimarina) na dose de 20 mg/kg SID durante 10 dias, e Hemolitan SID durante 10 dias. O animal ainda apresentava letargia e anorexia nos primeiros três dias de tratamento, entretanto demonstrou melhora a partir do quinto dia. No décimo dia já estava ativa e se alimentando normalmente, e apresentou melhora do escore corporal ao final do tratamento. Duas semanas após o fim do tratamento foi realizado novo hemograma, que evidenciou valores normais no eritrograma, leucograma eplaquetograma com proteínas plasmáticas normais (Tabela 1). Não foram realizados novos exames bioquímicos. Foi feito novo teste sorológico (SNAP test) cujo resultado foi negativo para erliquiose. Tabela 1 Resultados do Hemograma e Bioquímico Parâmetros Antes Depois Referências ( ) ( ) Hemácias 4,62milhões/ 6,82 5,5a8,5milh mm³ milhões/mm³ ões/mm³ Hemoglobina 10,30 15,40g/dl 12,0 a 18,0 g/dl g/dl Hematócrito 33% 47,00% 37 a 55 % Plaquetas /mm³ /mm ³ Alanina amino transferase - ALT a /mm³ 94 U L - 10 a 88 U L Creatinina 0,9 mg UL - 0,5 a 1,5mg UL 2373

3 Fonte: Elaborado pelo autor (2018). Discussão A prevalência da Ehrlichia canis é bastante variável e se relaciona com a região estudada, a época do ano e a técnica empregada para o diagnóstico (TRAPP et al., 2006). Em hospitais veterinários do Brasil, o percentual de cães positivos para a doença é de 20% a 35% (DAGNONE et al., 2003; LABARTHE et al., 2003; BULLA et al., 2004). Os cães parasitados não seguem um padrão de raça ou sexo, mas de acordo com um estudo realizado por Moreira(2001),a maioria dos animais positivos se encontrava com idade entre um a dois anos. A essa idade, se associa a maturidade sexual e maior exposição à rua, tornando-os mais vulneráveis ao vetor. Foi observado também que os cães da raça Pastor Alemão apresentam maior gravidade clínica quando infectados, no entanto não são mais predispostos à infecção. Harruset al. (1997)e Almosny (1998) ainda observaram que em cães sem raça definida os sinais clínicos são mais brandos. Sinais clínicos como anemia, falta de apetite, perda de peso, letargia e vômito, apresentados pelo animal, também são relatados em cães com erliquiose na literatura (AGUIAR, 2015; CHIARI, 2010). Hepatomegalia e esplenomegalia na fase aguda são comuns, mas essas alterações não foram identificadas à palpação abdominal do paciente nem confirmadas por meio de um exame de ultrassom. Outros sinais como, depressão, edema de membros, pirexia, linfadenomegalia, opacidade de córnea e uveíte anterior são relatados por Aguiar (2015) e Nelson & Couto (2010). A fase crônica é caracterizada por sinais mais severos como hipoplasia de medula óssea, epistaxe, anemia aplásica até uma pancitopenia necessitando, geralmente, de transfusão sanguínea para tratamento e ocasionando altos índices de letalidade (NELSON& COUTO, 2010; HARRUS et al, 1997). Nelson & Couto (2010) relatam que as alterações clínicas, hematológicas e bioquímicas observadas nos cães diagnosticados com Ehrlichia canis são bastante inespecíficas, sendo que as principais alterações hematológicas são hiperproteinemia plasmática, monocitopenia, anemia normocítica, trombocitopenia e linfopenia. A anemia normocíticanormocrônica e a trombocitopenia observadas no hemograma do animal são semelhantes aos resultados descritos por Albernaz et al. (2007). A trombocitopenia e anemia são encontradas geralmente em todas as fases da erliquiose, devido ao aumento do consumo de plaquetas, com sequestro esplênico e aderência da bactéria ao endotélio vascular, ocasionando uma vasculite (MENDONÇA et al., 2005). Além disso, mecanismos inflamatórios e imunológicos também podem causar o consumo e a destruição das plaquetas (SOUSA, 2006) proporcionando trombocitopenia e leucopenia (BUHLES et al., 1975). Após um período de incubação de 8 a 20 dias, o agente se multiplica nos órgãos do sistema mononuclear fagocítico (fígado, baço e linfonodos),tais como monócitos e macrófago,para algumas espécies, em células mielóides, tais como neutrófilos sendo estes o destino das mórulas, as quais sãoagregação de corpúsculos fundamentais firmemente envoltos por uma membrana apresentando, microscopicamente, um aspecto de mórulaconstituída por conjuntos de corpos elementares envolvidos por uma membrana(mendonça et al., 2005; GREENE, 2006). Logo, na fase aguda, a infecção acarreta uma hiperplasia linforreticular (GREGORY &FORRESTER, 1990) com posterior inflamação (COUTO, 2003; DAVOUST, 1993). Durante o período de multiplicação, ocorre o aumento do fígado e do baço secundariamente ao processo de vasculite e infecção tecidual subendotelial (ALMOSNY, 2002). Após a fase aguda, temos o aparecimento da fase subclínica, assintomática, que pode persistir por até dois anos e chegar à fase crônica, quando geralmente há aplasia medular. O animal apresentou hipoproteinemia plasmática. A hipoproteinemia, muitas vezes, é acompanhada de hipoalbuminemia, desencadeada pela diminuição da ingestão proteica ou pelo edema causado pela vasculite, ou como mecanismo compensatório devido ao aumento da viscosidade sanguínea provocado pela grande produção de globulinas (SANTARÉM, 2008). Entretanto, segundo a literatura, é mais comum ocorrer hiperproteinemia. Santarém (2003) e Sousa (2006)observaram aumento da concentração da proteína plasmática, justificada pelo aumento da produção de gamaglobulinas, causado pelo estímulo antigênico da bactéria. O aumento de globulina em cães, segundo GOULD et al. (2000), ocorre por aumento da fração gama, muitas vezes monoclonal, induzindo hiperviscosidade sérica e exacerbação hemorrágica por interferência física com as plaquetas e fatores de coagulação, além de causar danos ao endotélio vascular e venostase, enquanto a hipoglobulinemia e a hipoalbuminemia de cães infectados também podem ser justificadas pela presença de distúrbios entéricos ou hepáticos graves, levando tanto à perda de albumina, como de globulina intestinal (MYLONAKIS & THEODOROU, 2017). Na fase crônica, ocorre perda glomerular decorrente da deposição de imunocomplexos ou imunoestimulação crônica (GREENE, 2006). Avaliando o perfil renal e hepático da 2374

4 cadela diagnosticada com Ehrlichia canis, nota-se que a ureia e creatinina evidenciam valores dentro da normalidade, mas quando aumentadas, esses níveis estão relacionados à azotemiapré-renal, principalmente nos animais com desidratação, ou ainda à glomerulonefrite, nos casos de erliquiosecrônica. Os níveis séricos da alanina aminotransferase encontraram-se levemente elevados, o que pode ser justificado pelo dano hepático ou estresse sistêmico provocado pela erliquiose, como descreve Almosny(1998). O diagnóstico laboratorial pode ser observado através da Ehrlichia canis em esfregaços de sangue, reação de polimerase em cadeia (PCR), imunofluorescência indireta (IFI) e lesões micro e macroscópicas (BIRCHARD & SHERDING, 1998; NELSON & COUTO, 1998; ALMOSNY, 2002; BABO-TERRA, 2004). O esfregaço de sangue é feito com a primeira gota de sangue periférico, e corada com Giemsa, após analisarem microscópio óptico a presença de mórula em monócitos. Com sua rapidez de execução e baixo custo, esta técnica nem sempre é eficaz para a detecção de mórulas durante o curso da doença (BIRCHARD & SHERDING, 1998; NELSON & COUTO, 1998; ALMOSNY, 2002; ALVES et al., 2004; BABO-TERRA, 2004). A técnica de PCR permite um diagnóstico preciso, pois detecta o DNA específico do microorganismo em leucócitos de sangue periférico. A imunofluorescência indireta (IFI) detecta a presença de IgG contra Ehrlichia canis no soro. Este é um método sensível, mas pode apresentar reação cruzada com outras rickettsias, sendo detectados anticorpos séricos em uma semana após o contágio, podendo apresentar resultado falso negativo, pois na fase aguda da doença pode apresentar sinais clínicos antes dos anticorpos séricos, e alguns cães continuam soronegativos por quase um mês(alves et al., 2004; BIRCHARD & SHERDING, 1998; NEER et al., 2002; NELSON & COUTO, 1998). Outro teste bastante simples e disponível é o teste de ELISA, que se baseia na detecção de anticorpos IgG contra Ehrlichiacanisno soro. Este teste é muito útil no monitoramento dos níveis de anticorpos, principalmente nas fases subclínica e crônica, nas quais é muito difícil encontrar a Ehrlichia canisem esfregaço sanguíneo, mas obtém resultado positivo e negativo (BABO- TERRA, 2004; NEER et al., 2002).Diversos fármacos podem ser utilizados no tratamento da erliquiose, entre eles estão a oxitetraciclina, cloranfenicol, rifanpicina, tetraciclina (DAVOUST, 1993). Adoxiciclina constitui a droga de eleição no tratamento da erliquiose em todas as suas fases (DAVOUST, 1993). O fármaco é bem absorvido e com rapidez quando administrada por via oral. Sua distribuição é ampla pelo coração, bem como pelos rins, pulmões, músculo, fluido pleural, secreções brônquicas, bile, saliva,no fluido sinovial, líquido ascítico e humores vítreo e aquoso. A doxiciclina é mais lipossolúvel e penetra nos tecidos e fluidos corporais melhor que o cloridrato de tetraciclina e a oxitetraciclina (DAVOUST, 1993). A eliminação da doxiciclina se dá primariamente através das fezes por vias não biliares, na forma ativa. A meia vida da doxiciclina no soro em cães é de horas. A droga não se acumula em pacientes com disfunção renal e por isso pode ser usada nesses animais sem maiores restrições. (DAVOUST, 1993). Entretanto,conclui-se que o dipropionato de imidocarbé menos eficaz que a doxiciclina, pois a recuperação da trombocitopenia é mais lenta (NEER et al. 2002). De acordo com BRANGER et al. (2004), a rifampicinatem excelente eficácia na eliminação de Ehrlichiacanise de infecções bacterianas em geral, tornando-se um medicamento alternativo (MYLONAKIS & THEODOROU, 2017). Odipropionato de imidocarbé administrado por possível coinfecção por Babesia(NELSON & COUTO, 1998; ALVES et al., 2004), entretanto foi usado doxiciclina no tratamanto na cadela do relato. O tratamento daehrlichia canis,na fase aguda, consiste na administração de doxiciclina na dose de 5 a 10 mg/kg SID ou BID. Em casos crônicos, o tratamento pode durar até oito semanas(breitschwerdt ET AL., 1998), mas o animal em questão foi tratado com dose de 10 mg/kg BID durante 30 dias, Os sinais clínicos desaparecem dentro de alguns dias após a administração da medicação quando a enfermidade se encontra na fase aguda. Se a contagem de plaquetas não começar a normalizar em até sete dias após o início do tratamento, devese considerar a destruição imunomediada ou coinfecção por Babesia (NEER et al. 2002) ou outras Rickettsias (LABARTHE et al. 2003). O animal evoluiu de acordo com Tilley e Smith (2008), que descrevem um prognóstico favorável nas infecções por Ehrlichia canis tratadas apropriadamente na fase aguda. Ainda não se sabe se a infecção erliquial é totalmente eliminada após o tratamento. Tendo o resultado como positivo recomenda-se prolongar o tratamento por mais quatro semanas e refazer o teste. Caso o resultado ainda persista, devemos escolher outra droga anti-ehrlichia como a oxitetraciclina, cloranfenicol, ou imidocarb (DAVOUST, 1993). Com o resultado negativo, devemos repetir o exame com oito semanas após o término do tratamento para confirmar a eliminação da bactéria. Em alguns estudos temos o aspirado esplênico com melhores resultados que aqueles que utilizam sangue para avaliar a eliminação da infecção, entretanto, devido aos riscos e complexidade, não é utilizado comumente na rotina (Harrur e cols., 2004). 2375

5 Apesar da importância dos diagnósticos e tratamentos, além do conhecimento de todo o contexto em que a doença ocorre, é preciso destacar também a parte preventiva, que evita que a doença se desenvolva desde o início. Nesse sentido, é perceptível que a profilaxia é altamente necessária como medida preventiva. Nela, os produtos para controle de ectoparasitas são utilizados no hospedeiro e também no ambiente, já que o parasita tem hábitos nidícolas. Autores como Labruna (2004) também afirmam que os produtos a base depiretróides tem bastante eficácia na dedetização. Em relação à quantidade de aplicações, sabe-se que 4aplicações durante um mês é suficiente para controlar a multiplicação dos parasitas. Conclusão: A Ehrlichia canis, como visto, é uma zoonose bem distribuída no território brasileiro, com altos índices na rotina da clínica médica enão tem preferência racial ou sexual.para um melhor resultado no tratamento de erliquiosemonocítica canina, deve-se introduzir um tratamento efetivo e acompanhar os sinais clínicos juntamente com os valores hematológicos do cão acometido. Existem várias drogas para combater a Ehrlichiacanis, mas a droga de eleição é a doxiciclina,devidoàsua eficácia e melhora rápida na contagem plaquetaria. Quanto aos sinais clínicos, foi observado que as alterações hematológicas e a Referências: 1 - AGUIAR DM. Principais doenças parasitárias em cães e gatos: Erliquiose. In: Jericó MM, Andrade Neto JP, Kogika, MM. Tratado de Medicina Interna de cães e gatos. Rio de Janeiro: Roca; p ALBERNAZ AP. Miranda FJ, Melo JR et al. Erliquiose canina em Campo dos Goyatacazes, Rio de Janeiro, Brasil. Ciência Animal Brasileira Out/Dez; 8(4): ALMOSNY NRP. Ehrlichia canis (DONATIEN & LESTOQUARD, 1935): avaliação parasitológica, hematológica, bioquímica sérica da fase aguda de cães e gatos experimentalmente infectados. Rio de Janeiro. Tese (Doutorado em Medicina Veterinária - Parasitologia Veterinária) Curso de Pós-graduação em Medicina Veterinária, confirmação com teste sorológico foram cruciais para fechar o diagnóstico e preconizar um tratamento adequado. Além disso, também foi notado que, mesmo com o conhecimento e desenvolvimento dessas técnicas de diagnósticos e tratamentos, a conscientização dos proprietários para dedetizações regulares, profilaxia com medicamentos antiparasitários e o apoio governamental são de suma importância para acabar com essa enfermidade que acomete os cães. Agradecimentos: A Deus por ter me dado saúde e força para superar esse desafio, A esta faculdade, seu corpo docente, direção e administração que oportunizaram a janela que hoje vislumbro um horizonte superior. A minha orientadora NatalliCarmellitaMartins pelo suporte no pouco tempo que lhe coube, pelas suas correções e incentivos. A minha mãe pelo amor, incentivo e apoio incondicional. E a todos que direta ou indiretamente fizeram parte da minha formação, o meu muito obrigado. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro; ALMOSNY NRP. Hemoparasitoses em pequenos animais domésticos e como zoonoses. Rio de Janeiro: LF livros; p ALVES ML; LINHARES GFC; CHAVES NST; MONTEIRO LC; LINHARES DCL. Avaliação de Indicadores e Protocolo para o Diagnóstico da Pancitopenia Tropical Canina por PCR. Ciência Animal Brasileira. 2004; 6(1). p BABO-TERRA VJ. Epidemiologia, Diagnóstico e Tratamento das Hemoparasitoses de Cães e Gatos. Ciência Animal Brasileira. Suplemento, nº5, I Congresso do Centro-Oeste de Veterinários de Pequenos Animais, novembro de 2004, Goiânia: UFG,

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