Cenários da Modalidade EaD e os Requisitos de Qualidade para a sua implantação. Profa. Margarete Lazzaris Kleis margarete@delinea.com.

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1 Cenários da Modalidade EaD e os Requisitos de Qualidade para a sua implantação Profa. Margarete Lazzaris Kleis margarete@delinea.com.br

2 Regulamentação inicial da Educação Superior a Distância: Em abril de 1998 foi publicada a regulamentação inicial para EaD: o Decreto nº , de 10 de fevereiro de 1998 e a Portaria MEC nº. 301, de 7 de abril de 1998, após um longo processo de discussão e elaboração de propostas por especialistas, acadêmicos e profissionais vinculados à área. Encontra-se no referido decreto a primeira definição sobre o conceito de EAD: Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação.

3 Regulamentação inicial da Educação Superior a Distância: Até então, a única referência legal sobre EAD estava no artigo 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que a definia nos seguintes termos: Art. 80. O Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada. 1º A educação a distância, organizada com abertura e regime especiais, será oferecida por instituições especificamente credenciadas pela União.

4 Consolidando a regulamentação da EAD Superior: Sistematização normativa iniciada com as portarias e decretos publicados a partir de 1997, a construção de um Sistema Nacional de Educação Superior como uma política de Estado se consolida com o Plano Nacional de Educação definido pela Lei nº , de 09 de janeiro de 2001, que explicita entre suas principais metas: prover, até o final de 2010, a oferta de educação superior para pelo menos 30% da faixa etária de 18 a 24 anos; implementar a avaliação institucional e de cursos, para elevar os padrões de qualidade do ensino; diversificar o sistema superior de ensino, valorizando estabelecimentos nãouniversitários que ofereçam ensino de qualidade e que atendam clientelas com demandas específicas de formação; e diversificar a oferta de ensino, incentivando a criação de cursos com propostas inovadoras, permitindo maior flexibilidade na formação e ampliação da oferta.

5 Consolidando a regulamentação da EAD Superior: O PNE determinava, dessa forma, a urgência de políticas de expansão da oferta de modo a atende à demanda de brasileiros que aspiravam a uma formação superior e não encontravam condições de ingressar nos cursos oferecidos, Embora a regulamentação de 1998 tivesse estabelecido as regras e critérios básicos para a oferta de cursos superiores a distância, ela se referia apenas aos cursos de graduação, deixando ainda uma lacuna no que se referia à oferta de pósgraduação a distância. Esta lacuna foi enfrentada pelo Conselho Nacional de Educação - CNE, que em 2001 publicou a Resolução CES/CNE nº. 1, de 3 de abril de 2001, definindo que também seria necessário um credenciamento específico e explicitando as regras para tal oferta.

6 % dos cursos presenciais reconhecidos podem ser ofertados a distância Surge a primeira tentativa de uma política de indução de cursos superiores a distância, com a Portaria MEC n , de 18 de outubro de 2001, que permitia a oferta de disciplinas na modalidade a distância, até o limite de 20% da carga horária dos cursos reconhecidos. Embora se tratasse de um avanço, esta portaria fazia a distinção entre IES com autonomia e IES sem autonomia, permitindo que as primeiras pudessem automaticamente iniciara a oferta de 20% de disciplinas a distância, enquanto se exigia das últimas que protocolizassem pedido de autorização específico para tal oferta, a ser submetido a comissão de especialistas e deliberação da SESu. Essa exigência vigorou até 2004

7 % dos cursos presenciais reconhecidos podem ser ofertados a distância Em 10 de dezembro de 2004, foi elaborada a Portaria n , que aperfeiçoa sua antecedente permitindo a oferta dos 20% a distância a todas as IES, sem necessidade de um processo de autorização pelo MEC. A nova portaria também explicita critérios mais rígidos para a oferta dos 20% a distância, como a necessidade de métodos e práticas de ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação, encontros presenciais, atividades de tutoria, e docentes qualificados em nível compatível ao previsto no projeto pedagógico do curso, com carga horária específica para os momentos presenciais e os momentos a distância.

8 % dos cursos presenciais reconhecidos podem ser ofertados a distância É interessante destacar como, mesmo depois de 6 anos da primeira regulamentação, ainda não havia clareza sobre a definição de educação a distância por parte do MEC, como se observa no texto da referida portaria, que no $1º do Art. 1º se refere à modalidade semi-presencial, o que não existe formalmente no texto da LDB: Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-presencial como quaisquer atividades didáticas, módulos ou unidades de ensinoaprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem tecnologias de comunicação remota. Finalmente, a Portaria 4059/2004 afirma que a oferta dos 20% de disciplinas a distância será avaliada no momento do reconhecimento e da renovação de reconhecimento dos cursos da instituição.

9 Síntese das definições estabelecidas pela Regulamentação do Ensino Superior a Distância: período de 1998 a 2004 É importante destacar que a regulamentação existente não resolvia de maneira explícita a indefinição acerca da delimitação da abrangência geográfica para a oferta de cursos a distância, nem definia critérios objetivos sobre a quantidade de vagas e sua distribuição geográfica na sede e nos polos. Da mesma forma também não havia uma definição clara sobre qual a infraestrutura básica de apoio aos alunos em polos para os momentos presenciais; as exigências de capacitação de tutores, de preparação de materiais específicos para EaD, e sobre a avaliação de propostas curriculares inovadoras.

10 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Estas questões seriam retomadas e equacionadas no texto do Decreto n , de 19 de dezembro de 2005, que foi publicado simultaneamente ao lançamento do programa Universidade Aberta do Brasil - UAB, que explicitava a política governamental de articulação de um sistema nacional de educação superior a distância, especificamente para a formação de professores, a partir da ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito. É interessante analisar o caso da UAB, que era uma ação estratégica do MEC, e que exigiu uma regulamentação específica em caráter excepcional, pois seu sucesso dependia da adesão das universidades federais ao programa, que nesse momento não estavam ainda comprometidas com a educação a distância, e por isso mesmo em sua maioria, não tinham nem iniciado o processo de credenciamento para EAD junto ao MEC.

11 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Diante da ameaça de fracasso da UAB por conta da baixa adesão das IFES, a SESu/MEC publicou a Portaria MEC n , em 22 de junho de 2005, determinando um tratamento mais ágil para o credenciamento de instituições públicas de ensino superior para oferta de educação a distância, em uma ação de indução aos programas ministeriais de formação de professores, em especial ao Pró-Licenciatura, coordenado pela SEED. Este tratamento diferenciado para as IFES foi reforçado com a publicação da Portaria n.º 873, de 7 de abril de 2006, que autorizava, em caráter experimental, a oferta de cursos superiores a distância nas Instituições Federais de Ensino Superior, no âmbito dos programas de indução da oferta pública de cursos superiores a distância fomentados pelo MEC, resultando concretamente em um credenciamento para EAD em massa de todas as IFES sem nenhum processo avaliativo.

12 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Ao lado das iniciativas de flexibilização e de indução da oferta de cursos superiores a distância, a SESu também se preocupou com a garantia de qualidade dos mesmos, definido processos de acompanhamento das experiências de cursos superiores a distância autorizados em 2003 e 2004, por meio da Portaria MEC n /2005, que determinou a designação de comissões de acompanhamento da implantação destes cursos, nos pólos estabelecidos em outras unidades da federação. Diante de todas as mudanças conceituais acerca da EaD que haviam ocorrido ao longo de 7 anos, desde a publicação do Decreto 2.494/98, a Secretaria de Educação a Distância - SEED/MEC retomou as reflexões contidas no relatório da Comissão Assessora para Educação Superior a Distância, apresentado em 2002, e iniciou um processo de discussão de um novo decreto regulamentado a educação a distância, envolvendo a SESu e o Conselho Nacional de Educação.

13 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Decreto n , de 19 de dezembro de 2005 Esta proposta de decreto que chegou a ser enviada para análise na Casa Civil da Presidência da República em 30 de agosto de buscava delinear um quadro normativo de procedimentos de supervisão e avaliação melhor sintonizado com o potencial de contribuição da EaD com os objetivos de expansão e melhoria da qualidade da oferta da educação superior. Ao contrário do temor inicial das IES de que um novo decreto poderia significar um retrocesso em termos de centralização por parte do MEC, a nova regulamentação proposta explicitava conceitos e procedimentos fundamentais em EAD, conferindo maior clareza tanto para as IES elaborarem seus projetos quanto para as ações de supervisão do MEC.

14 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Decreto n , de 19 de dezembro de 2005 Desta forma, por exemplo, buscava explicitar a equivalência entre cursos superiores presenciais e a distância, cujos diplomas teriam o mesmo valor acadêmico, uma vez que se tratava apenas de diferentes modalidades. Tal equivalência ficaria assegurada tanto pela necessidade de obediência às Diretrizes Curriculares dos cursos de graduação, quanto pela manutenção da duração mínima destes cursos, que não poderia ser inferior à definida na modalidade presencial. Conectadas às questões curriculares havia várias dúvidas recorrentes por parte de alunos e instituições no que se refere ao controle de frequência e às possibilidades de aproveitamentos de disciplinas, que o decreto também viria a responder.

15 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Decreto n , de 19 de dezembro de 2005 Uma vez que o modelo de EaD brasileiro enfatiza a questão da interatividade entre professor e aluno, compreende-se a proposta apresentada no decreto de que os resultados dos exames presenciais periódicos tivessem maior peso que os resultados obtidos em outras formas de avaliação a distância, conferindo maior legitimidade aos cursos. Uma das principais questões que seria solucionada pela proposta de decreto referia-se ao credenciamento das IES para educação a distância, que continuava submetido à avaliação do MEC, porém ganha mais flexibilidade em termos de atuação das IES universitárias.

16 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Decreto n , de 19 de dezembro de 2005 Em síntese o Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005 apresenta: a- uma nova definição sobre educação a distância, considerada como Modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos b- manutenção do credenciamento para EaD pela União, acompanhada do pedido de autorização de pelo menos um curso a distância c- definição da abrangência geográfica de acordo com a capacidade de atendimento demonstrada

17 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Decreto n , de 19 de dezembro de 2005 Em síntese o Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005 apresenta: d-possibilidade de credenciamento para oferta de pós-graduação a distância para instituições de pesquisa científica e tecnológica (sem especificar o que as certifica dessa forma) e- obrigatoriedade de momentos presenciais para: avaliações de estudantes; estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente; defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação pertinente; e atividades relacionadas a laboratórios de ensino, quando for o caso. f- mesma duração dos cursos presenciais

18 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Decreto n , de 19 de dezembro de 2005 Em síntese o Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005 apresenta: g- possibilidade de aproveitamento de créditos e de transferência de alunos entre cursos presenciais e cursos a distância h- avaliações presenciais obrigatórias, cujos resultados prevalecem sobre avaliações a distância i- listagem detalhada de documentos necessários para o credenciamento para EaD e para a autorização de cursos a distância e ratifica a ideia de autonomia universitária: uma IES universitária, uma vez credenciada para EaD, poderia criar novos cursos a distância, ou ampliar suas vagas, sem necessidade de autorização do MEC.

19 A revisão da Regulamentação da EaD Superior: Decreto n , de 19 de dezembro de 2005 Em síntese o Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005 apresenta: j- exigência de detalhamento dos serviços de suporte e infra-estrutura adequados à realização do projeto pedagógico, relativo a: - instalações físicas e infra-estrutura tecnológica de suporte e atendimento remoto - pólos de educação a distância, entendidos como unidades operativas, no País ou no exterior, que poderão ser organizados em conjunto com outras instituições, para a execução descentralizada de funções pedagógico-administrativas do curso, quando for o caso; - bibliotecas adequadas, inclusive com acervo eletrônico remoto e acesso por meio de redes de comunicação e sistemas de informação, com regime de funcionamento e atendimento adequados aos estudantes de educação a distância.

20 Decreto n , de 9 de maio de 2006: Decreto-ponte Em maio de 2006, no bojo da discussão sobre a Reforma Universitária desejada pelo MEC, mas inviabilizada no Congresso Nacional, o ministro recém empossado, Fernando Haddad, resolve antecipar os pontos fundamentais contidos no projeto de lei da reforma por meio de um novo decreto, o Decreto n , de 9 de maio de 2006, que ficou conhecido como decreto-ponte. No que se refere à educação a distância, este decreto altera as competências das secretarias do MEC, em especial repassa para a SEED todas as competências para os processos de credenciamento em EAD, autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores em educação a distância.

21 Decreto n , de 9 de maio de 2006: Decreto-ponte Até então todo o processo de regulação, supervisão e avaliação da educação superior a distância estava concentrada na Secretaria de Educação Superior SESu, situação que seria alterada logo no ano seguinte, em 2007, a partir da gestão da Sra. Maria Paula Dallari, inicialmente na Consultoria Jurídica do MEC, e finalmente como Secretária de Educação Superior. Tinha uma visão conservadora e restritiva em relação à EAD, diferentemente da abordagem de seu antecessor, o prof. Ronaldo Mota. Até 2006 existia iniciativas da SESu de flexibilizar os 20% a distância para Instituições que fossem recredenciar cursos com 20%, para que pudessem ampliar para 40% a oferta a distância.

22 O período de retração da EAD Superior: as portarias normativas de 2007 A discussão a respeito da flexibilização na oferta das disciplinas a distância foram abandonadas quando o Sr. Carlos Bielschowsky torna-se o Secretário de Sducação a Distância no MEC. Passamos a presenciar o início do processo de retração na oferta de EaD. O MEC publica a Portaria Normativa n. 2, de 10 de janeiro de 2007, que redefine o conceito de abrangência geográfica e torna mais enfático o controle da abertura de polos, que passam a se submeter à autorização prévia pelo MEC, em cada endereço, consolidando uma nova concepção sobre a abrangência geográfica que as IES credenciadas teriam para ofertar seus cursos.

23 Desestabilidade: O período de retração da EAD Superior: as portarias normativas de 2007 As revisões da regulamentação de EAD empreendidas pelo MEC durante 10 anos, associada ao processo de crescimento do número de IES credenciadas para ofertar cursos superiores a distância, revelaram novos desafios para a supervisão e a avaliação da qualidade da EaD, especialmente pela crescente oferta de cursos por IES que tinham se estabelecido em polos conveniados em outras unidades da Federação, distintas de sua sede, mais a ampliação do número de vagas, a carência de docentes e tutores capacitados em EaD e a inexistência de critérios mínimos para a formatação de materiais didáticos específicos para esta modalidade.

24 Desestabilidade: O período de retração da EAD Superior: as portarias normativas de 2007 De janeiro a setembro, várias IES tiveram seu processo de credenciamento suspenso enquanto era preparado um documento com os novos critérios de avaliação para autorizar cursos, credenciar instituições e polos, gerando grandes prejuízos para estas IES. Na ausência de um dispositivo normativo explícito, a SESu/MEC, em acordo com o CNE, adotou o critério de que a oferta inicial de um curso a distância restringe-se ao estado de origem da IES.

25 O período de retração da EAD Superior: as portarias normativas de 2007 Após a publicação do Decreto 5.622/05 e da Portaria Normativa 2/2007, a sistemática de credenciamento de universidades para EaD com base em um projeto de pós-graduação lato sensu foi sendo alterada. Se fixou um novo entendimento de que mesmo as instituições credenciadas para cursos de pós-graduação, teriam que apresentar projetos de cursos de graduação de acordo com todas as prerrogativas da lei, para obter seu credenciamento específico para atuar com cursos de graduação na modalidade a distância.

26 As alterações trazidas pela Portaria Normativa n. 2/2007 podem ser assim sintetizadas: a- o credenciamento para oferta de educação na modalidade a distância somente para instituições de educação superior já credenciadas b- recolhimento da taxa de avaliação in loco para sede e cada pólo presencial indicado no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI c- abrangência para atuação da instituição, para fim de realização dos momentos presenciais obrigatórios: sede da instituição acrescida dos endereços dos pólos de apoio presencial d- os momentos presenciais obrigatórios (avaliação, estágios, defesa de trabalhos ou prática em laboratório) devem ser realizados na sede ou nos pólos de apoio presencial credenciados

27 As alterações trazidas pela Portaria Normativa n. 2/2007 podem ser assim sintetizadas: Impacto: O pedido de ampliação da abrangência de atuação somente poderia acontecer após o reconhecimento do primeiro curso a distância da instituição Causou um clima de incerteza entre as IES que haviam sido credenciadas pelo MEC para EaD, pois de acordo com a sistemática anterior elas apresentavam apenas um conjunto inicial de polos, que poderia ser ampliado sem necessitar de uma autorização do MEC.

28 Retração: 1. A supervisão do MEC também se mostrou uma novidade que pegou de surpresa muitas IES, que claramente não tinham as condições mínimas de atendimento ao grande número de alunos que matricularam em seus cursos a distância, sinalizando o início de um período de retração da expansão da EAD, como tentativa de reorganizar a oferta e sua qualidade. 2. A diminuição do número de polos, pelo fato de que o MEC permitiu um processo de regularização dos polos que não constavam no seu cadastro original, porém com a exigência de visitas in loco a cada um desses polos, ao custo médio de 7 mil reais, valor. que somente poderia ser pago para um número grande de polos por IES com fôlego financeiro, resultando em grandes negociações de compra e venda de IES com base no valor do seu alunado e de sua abrangência para EaD, oficializada no MEC.

29 Os Próximos Passos: 3. Como etapa final da tentativa de consolidação de um Sistema Nacional de Educação Superior, o MEC publica em 12 de dezembro de 2007, a Portaria Normativa nº 40 que dispunha sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de cursos e instituições e cursos superiores; e buscava simplificar, racionalizar e abreviar o trâmite dos processos no MEC com a utilização de um sistema eletrônico de processos, chamado e-mec. 4. Os artigos 44 e 45 desta portaria praticamente repetem o disposto no Decreto 5.622/2005 e na Portaria Normativa 2/2007 no que se refere às exigências para o credenciamento,. à abrangência geográfica, à avaliação in loco da sede e dos polos, às atividades presenciais obrigatórias, e à possibilidade de ampliação da abrangência geográfica apenas após o reconhecimento do primeiro curso a distância da IES.

30 As possibilidades com a Portaria Normativa n. 40/2007 Cabe destacar uma exceção presente no 4º do Art. 45, ao explicitar que As atividades presenciais obrigatórias dos cursos de pós-graduação lato sensu a distância poderão ser realizadas em locais distintos da sede ou dos pólos credenciados. - Abre uma brecha para que as IES que ainda não tivessem condição de se submeterem a uma avaliação mais pesada possam optar por um credenciamento inicial apenas para lato sensu, que se tornaria mais econômico e permitiria desenvolver um know how para a posterior ampliação desse credenciamento. Revoga o conceito de credenciamento amplo defendido até então pelo CNE. com base na autonomia universitária, e explicita, em seu artigo 48, que O credenciamento para EAD que tenha por base curso de pósgraduação lato sensu ficará limitado a esse nível, podendo ser posteriormente ampliado por meio de pedido de aditamento, instruído com pedido de autorização de pelo menos um curso de graduação na modalidade a distância.

31 As possibilidades com a Portaria Normativa n. 40/2007 Mantém a ideia de autonomia no caso de IES universitárias credenciadas, para oferta de graduação a distância, que mesmo tendo sido credenciadas com base em um único curso, poderiam, sem autorização do MEC, ampliar suas vagas e criar novos cursos a distância (exceto no caso de cursos de Direito, Medicina, Odontologia e Psicologia, conforme referido no 2º do art. 28 do Decreto 5773/2006). Possibilidade de que as IES credenciadas para EAD estabeleçam parcerias para compartilhar polos de apoio presencial credenciados, desde que respeitando a capacidade de atendimento aos alunos no polo. Nesse caso também haveria procedimento de avaliação in loco dos polos da parceria, porém a partir de critérios amostrais (definidos no art. 55)

32 As possibilidades com a Portaria Normativa n. 40/2007 Todas as alterações previstas na Portaria Normativa n.40/2007, e que determinam alterações substanciais nas normas processuais, constam do texto do Decreto nº 6.303, publicado também em 12 de dezembro de 2007, que dava a sustentação legal para a referida portaria. As grandes IES, continuaram a solicitar seus aditamentos para credenciar novos polos. Tal dinâmica, somada aos atrasos nos processos de reconhecimento, renovação de reconhecimento, e de recredenciamento de IES, no âmbito do SINAES, exerceu uma grande pressão sobre o INEP, a SESu e a SEED, o que resultou na publicação de uma portaria que flexibilizava a necessidade de visita in loco pra os polos das IES de acordo com determinados critérios.

33 Portaria n. 10, de 2 de julho de 2009: Flexibilidade nas visitas in loco Invoca os princípios da eficiência e da razoabilidade, entre outros, para afirmar que estariam dispensados da avaliação in loco, os processos de autorização de cursos superiores, na modalidade a distância, mediante despacho fundamentado da SEED. Se a IES tiver obtido avaliação satisfatória, expressa no conceito da avaliação institucional externa - CI e no Índice Geral de Cursos - IGC mais recentes, iguais ou superiores a 4 (quatro), cumulativamente. Estabelece procedimento de seleção amostral dos polos a serem visitados, no caso de credenciamento para EAD, também mediante despacho fundamentado da SEED, quando a IES solicitante tiver obtido avaliação satisfatória, da seguinte maneira:

34 Portaria n. 10, de 2 de julho de 2009: Flexibilidade nas visitas in loco I quando a IES pretende até 5 (cinco) pólos: a avaliação in loco será realizada em 1 (um) pólo, à escolha da Secretaria de Educação a Distância - SEED; II - quando a IES pretende estabelecer entre 5 (cinco) e 20 (vinte) pólos: a avaliação in loco será realizada em 2 (dois) pólos, um deles à escolha da SEED e o segundo definido por sorteio; III - quando a IES pretende mais de 20 (vinte) pólos: a avaliação in loco será realizada em 10% (dez por cento) dos pólos, um deles à escolha da SEED e os demais definidos por sorteio.

35 Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Bacharelados, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia (presencial e a distância) Em maio de 2011 foi publicado o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação Bacharelados, Licenciaturas e Cursos Superiores de Tecnologia (presencial e a distância), que se torna o instrumento único para subsidiar os atos autorizativos de cursos autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de tecnólogo, licenciatura e bacharelado, nas modalidades presencial e a distância (exceto dos cursos de Medicina e Direito, que continuam tendo instrumentos próprios). Com isto se passa a outra concepção, que retira a ideia de especificidade geral da EaD, e a incorpora na avaliação comum dos cursos superiores, porém mantendo dimensões e critérios próprios para esta modalidade.

36 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: O gráfico abaixo demonstra como, por conta da discussão das mudanças na regulamentação da EaD, nos anos de 2006 e 2007 não houve nenhum credenciamento exclusivo para oferta de lato sensu a distância, tanto por conta da sensação de insegurança das IES com a alteração de regras, quanto pela postura do MEC em segurar os processos em tramitação até a definição formal das novas regras. Credenciamentos em EaD - Lato Sensu

37 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Referente aos credenciamentos específicos para oferta de cursos de graduação a distância (chamado pelo MEC de credenciamentos plenos ), e verificar que exatamente nos anos de 2006 e 2007, quando não houve credenciamentos de lato sensu, houve uma retomada dos credenciamentos específicos para graduação a distância. Credenciamentos em EAD - Graduação

38 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Quanto à distribuição regional das IES credenciadas para EAD, há uma concentração característica no Sul e Sudeste, porém com uma importante participação do Nordeste. IES Credenciadas para Graduação EAD Centro-Oeste 8% Norte 8% Sul 20% Nordeste 23% Sudeste 41%

39 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Embora exista uma diminuição no credenciamento de novas IES para a modalidade EaD, é fato que no período de apenas 7 anos, entre 2004 e 2011, a educação superior a distância cresceu no Brasil, aproximadamente 9 vezes. Cursos de graduação a distância

40 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Este cenário se altera novamente em 2008, com a retomada expressiva dos credenciamentos, que atingem o total de 46 neste ano, voltando aos patamares de 2004 e 2005, porém cabe ressaltar que deste total, 33 foram credenciamentos de IES públicas (27 federais e 6 estaduais) no âmbito do programa governamental da UAB IES Credenciadas EAD - Graduação e Lato Sensu

41 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: É interessante notar como a dinâmica de crescimento de vagas também passa por um súbito aumento, duplicando entre 2005 e 2006 (quando passa de 400 mil para 800 mil vagas), e mais uma vez duplica (para quase ) em 2007, para, a partir daí, manter-se com pequenas oscilações neste patamar. CENSO Cursos Vagas Oferecidas Candidatos Inscritos Ingressos Matrículas Concluintes

42 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: O Gráfico abaixo ilustra a evolução do número de matrículas, ingressos e candidatos inscritos em cursos superiores a distância entre 2002 e 2011, revelando a mesma tendência de crescimento linear destes indicadores até o ano de Candidatos Inscritos Ingressos Matrículas

43 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: É interessante perceber que mesmo diante da estabilização na quantidade de candidatos inscritos, o número de matrículas nos cursos superiores a distância continua aumentando ano a ano, tendo duplicado entre 2007 e 2008, quando atingiu a marca de 730 mil matrículas. O crescimento inercial de cerca de 100 mil matrículas anuais desde 2009, demonstra uma maior confiança nos resultados dessa modalidade, bem como na percepção de sua legitimidade Candidatos Inscritos Ingressos Matrículas

44 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Os dados sobre o número de concluintes de cursos superiores a distância revelam o mesmo padrão de comportamento dos demais indicadores: um crescimento sistemático ano a ano, duplicando entre 2007 e 2008, passando de 30 mil para cerca de 70 mil concluintes, e duplicando novamente em 2009, atingindo o patamar de 140 mil concluintes em 2010 e 150 mil em Concluintes

45 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Diante dos números apresentados, sob qualquer ângulo que se observe é possível concluir que a educação superior a distância no Brasil encontra-se ainda em seu estágio de amadurecimento inicial, pois embora apresente um crescimento importante a partir de 2004, quando se compara com os números da graduação presencial percebe-se que representa apenas 14,6% do total de matrículas do ensino superior, havendo uma margem de crescimento a ser explorada.

46 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Presencial e a Distância 1990 a 2010 Ocorreu um movimento de expansão da educação superior evidenciado com a crescente ampliação de matrículas, o que se prolonga até o momento atual e tendendo a permanecer nos próximos anos. Fenômeno semelhante ocorre em relação às IES e o número de cursos, com um rápido aumento a cada ano. Ano IES % de crescimento Cursos % de crescimento Matrículas % de crescimento , , , , , , , , , , , , , , , , FONTE: INEP. Censos da Educação Superior. Consulta: em

47 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Do total das matrículas, referem-se a cursos de licenciatura (46%), a cursos de bacharelado (29%), e matrículas a cursos tecnológicos (25%) Tipo de Curso 25% 46% Licenciatura Bacharelado 29% Tecnológicos

48 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Cabe destacar que quase 92% dos concluintes de cursos superiores a distância são oriundos de IES privadas. Em ternos de tipo de instituição, temos que 80% dos concluintes são oriundos de IES com autonomia universitária (63% de universidades e 17% de centros universitários), sendo apenas 20% oriundos de IES isoladas. Concluintes Concluintes 0% 20% Universidade Centro 4% 4% 0% Federal Estadual Faculdade Municipal 17% 63% IF Privada 92%

49 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Quanto ao perfil do alunado, 50% dos alunos têm até 32 anos, sendo que os 25% mais jovens têm até 26 anos, e os 25% mais velhos têm mais de 40 anos, resultando numa média de 33 anos. Embora esse público mais velho seja o típico da EAD, cabe não desconsiderar outros fatores que modernamente podem influenciar a opção pela EAD também por parte de pessoas mais jovens, por exemplo, pela questão do custo da mensalidade mais acessível, pelo material didático e acompanhamento, pelas distâncias no caso de regiões remotas, ou pelas dificuldades do trânsito nas grandes cidades. Além disso, diante da emergência das novas gerações X, Y e Z, imersas no mundo da interatividade digital, usuárias das facilidades das TIC e da mobilidade dos celulares, e impacientes diante das pedagogias tradicionais das aulas expositivas, a educação superior a distância surge como uma forma de aprendizado mais atraente, exigindo das IES propostas mais arrojadas para cativar este público.

50 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Concluintes por Região em 2010:

51 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Concluintes por Região em Sul: Chama a atenção o fato de que 60% do total de estudantes que concluíram um curso superior a distância em 2010 ( ) eram oriundos de IES da Região Sul ( alunos), concentrados praticamente em apenas 4 instituições: Universidade do Norte do Paraná, 30 mil Faculdade de Tecnologia Internacional e Centro Universitário Leonardo Da Vinci (cerca de 15 mil concluintes cada) Universidade Luterana do Brasil (com cerca de 12 mil alunos) Em seguida há 3 instituições com mais de 2 mil e menos de 5 mil alunos (Faculdade Educacional da Lapa, Faculdade Internacional de Curitiba e Universidade do Sul de Santa Catarina).

52 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Concluintes por Região em Sudeste: Em segundo lugar aparecem as IES da Região Sudeste, com concluintes (24% do total), onde se destacam 5 instituições: Universidade Castelo Branco, com alunos, Universidade de Uberaba, com cerca de 5 mil alunos, Universidade Metodista DE São Paulo, a Universidade Paulista, e o Centro Universitário do Instituto de Ensino Superior COC (com cerca de 2,5 mil a 3 mil estudantes cada). Em seguida há 5 instituições que possuem entre 1000 e 1500 concluintes (UFOP, UNICID, UNISA, CEUCLAR, Centro Universitário de Araras).

53 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Concluintes por Região em 2010 Centro-Oeste: A Região Centro-Oeste aparece com 8% dos concluintes, concentrados em duas instituições: (55%) corresponde a alunos da Universidade Anhanguera UNIDERP e 15% alunos da Universidade Católica de Brasília. Os restantes 30% estão diluídos entre concluintes de outras 10 IES.

54 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Concluintes por Região em 2010 Norte: Na Região Norte, que responde por 3% dos concluintes, praticamente 99% são de uma única IES: a Universidade do Tocantins UNITINS.

55 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Concluintes por Região em 2010 Nordeste: Na Região Nordeste, que responde por 5% dos concluintes, mais da metade dos alunos concluintes (52%) também são de uma única IES Faculdade de Tecnologia e Ciências FTC, de Salvador BA Seguida pela Universidade Tiradentes UNIT, de Sergipe, (com 14% dos concluintes) e pela Universidade de Salvador - UNIFACS (com 10% dos concluintes).

56 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Dos 930 cursos a distância ofertados, 518 (equivalente a 56%) são da área de Educação, seguidos de 295 cursos da área de Ciências Sociais, Negócios e Direito (equivalente a 32%), somando 88% da oferta nestas duas grandes áreas. Educação Áreas dos Cursos 4% 1% 1% 2% 3% Humanidades e Artes Ciências Sociais, Negócios e Direito 32% 56% Ciências, Matemática e Computação Engenharia, Produção e Construção Agricultura e Veterinária 1% Saúde e Bem-Estar Social Serviços

57 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Os 518 cursos ofertados na área de Educação podem ser divididos em três grandes sub-áreas: Formação em Pedagogia (22% dos cursos), Formação de professor de disciplinas profissionais (16% dos cursos) Formação de professor de matérias específicas (62% dos cursos) Cabe destacar que na sub-área de Formação de professor de disciplinas profissionais os cursos mais ofertados são para formar professores de Artes Visuais e de Educação Física.

58 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: A sub-área de Formação de professor de matérias específicas que mais merece atenção, pois é nela que as IES (públicas e privadas) concentram sua oferta, corresponde aos cursos de formação de professores para a educação básica, em especial para os anos finais do Ensino Fundamental e para o Ensino Médio. Destacam-se: Matemática, Biologia, Língua Estrangeira, Português, Química, História, Geografia e Física.

59 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: O estímulo para tal concentração pode ser explicado por diversos motivos, entre os quais podemos destacar: a) elevada demanda de formação inicial de professores da educação básica; b) elevada demanda de qualificação em nível superior de docentes da educação básica dos sistemas públicos estaduais (e também para adequação à sua disciplina de atuação); c) indução de programas governamentais de formação e qualificação docente pela Universidade Aberta do Brasil UAB, que comprometeu as IFES neste processo; d) interesse das prefeituras e governos locais em fazer parcerias e estabelecer polos de EAD para formar os docentes da região; e) tempo de integralização dos currículos das licenciaturas, mais curtos que dos bacharelados, permitindo menores taxas de evasão.

60 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Na área de Ciências Sociais, Negócios e Direito temos um total de 295 cursos (32% da oferta), dos quais 73% (217 cursos) encontram-se na sub-área de Gerenciamento e administração, e no que se refere aos 27% de cursos restantes, estes concentram-se nas áreas de Contabilidade e de Marketing, estando todos os demais cursos diluídos em percentuais muito tímidos Ciências Sociais, Negócios e Direito 18% 5% 1% Pública Federal Pública Estadual Pública Municipal 76% Privada

61 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Polos de Atendimento Presencial: De acordo com o censo do INEP de 2010, há um total de polos de atendimento presencial vinculados às IES que ofertam cursos superiores a distância, sendo que 37% deles encontram-se na região Sudeste, seguida pelas regiões Sul e Nordeste, com praticamente o mesmo percentual (cerca de 23%). As regiões com menor número de polos são: Centro-Oeste (10%) e Norte (8%). Polos Norte Nordeste 22% 10% 8% 23% Sudeste Sul 37% Centro-Oeste

62 Evolução e perfil dos cursos superiores a distância: Polos de Atendimento Presencial: No que diz respeito à definição dos polos de atendimento presencial que uma IES pretende estabelecer, é importante delimitar criteriosamente a abrangência geográfica, os tipos de cursos e de infraestrutura de laboratórios dos polos. É importante analisar a alternativa de compartilhamento de polos com outras IES, por conta de um melhor aproveitamento de sua infraestrutura, da dificuldade de encontrar tutores locais qualificados em algumas regiões, dos problemas de garantia de qualidade, em lugares com administração descentralizada e longínqua, e a multiplicação de atritos entre alunos e gestores dos polos.

63 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade O sistema de educação superior registra cursos de graduação, sendo que destes, 836 são cursos criados no último ano (2,9%). Do total de cursos de graduação, 68,7% deles, estão na esfera privada, o que representa a manutenção da trajetória histórica do acesso pela via privada de educação superior. Fonte: Censo da Educação Superior MEC/INEP/DEED/2010

64 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Mesmo com essa expansão, o Brasil ainda precisa avançar na meta de crescimento do número de matrículas na educação superior, considerando os objetivos estabelecidos no Plano Nacional de Educação de 33% até 2020 e a realidade de outros países. O censo da educação superior de 2010, em relação à população de 18 a 24 anos, demonstra que dos de matrículas nos cursos de graduação ( presencial e a distância) alunos tem até 18 anos ( presencial e a distância) alunos estão na faixa etária dos 19 a 24 anos ( presencial e a distância). Fonte: Documento Orientador INEP das Comissões de Avaliação in loco

65 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade População de 18 a 24 anos na América Latina matriculados no Ensino Superior: Argentina índice de 45% Venezuela índice de 60% Chile índice de 47% Outros Países: No Japão este percentual é de 90%, na Bélgica, 80%, na França, 79%, em Portugal, 66%, na República Checa, 63%, na Hungria, 62%, na Suécia, 61%, na Coréia do Sul, 60%, na Grécia, 56% e na Nova Zelândia, 50% Fonte: Documento Orientador INEP das Comissões de Avaliação in loco

66 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Entre as metas do Plano Nacional de Educação para o decênio (PNE 2011/2020, Projeto de Lei) referentes à educação superior está: a elevação da taxa bruta de matrícula nesse nível de ensino para 50% e a taxa líquida para 33% da população de 18 a 24 anos assegurar a qualidade de oferta e a elevação da qualidade da educação superior pela ampliação de mestres e doutores nas instituições de educação superior para 75%, no mínimo, do corpo docente em efetivo exercício, sendo, do total, 35% doutores. Fonte: Documento Orientador INEP das Comissões de Avaliação in loco

67 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Nessa dinâmica de expansão da educação superior houve também um importante crescimento dos cursos tecnológicos principalmente na modalidade de educação a distância. Fonte: Documento Orientador INEP das Comissões de Avaliação in loco

68 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade A matrícula nos cursos tecnológicos, que em 2001 era de (2,3%) atingiu, em 2010, matrículas (12,3%) ao longo do período. Este fato se deve aos investimentos na educação profissional de nível superior, principalmente pela iniciativa privada, mas também pela expansão das Instituições Federais de Educação Tecnológica IFT. Tal expansão também impacta as políticas de qualificação de docentes, com novos investimentos no desenvolvimento de cursos de pós- graduação stricto sensu, com o objetivo de titular docentes para acompanhar a demanda crescente das IES e de seus cursos de graduação. Neste contexto, a avaliação desempenha um papel fundamental no sentido de induzir ações para garantir, não somente a expansão, mas também a qualidade da educação superior no país. Fonte: Documento Orientador INEP das Comissões de Avaliação in loco

69 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Toda a operacionalização da avaliação está pautada na legislação. Na sequência são apresentados os principais marcos legais que fundamentam o processo de avaliação da educação superior brasileira e a legislação referente a aspectos específicos dos processos avaliativos tanto para os cursos presenciais como para os cursos a distância. Fundamentos Legais: Constituição Federal: define o princípio da garantia do padrão de qualidade da educação e indica que o ensino é livre à iniciativa privada. Art. 206º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios: [...] VII - garantia de padrão de qualidade. (Art. 206, inciso VII) Fonte: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de Brasília, DF: Presidência da República, 1988.

70 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Lei de Diretrizes e Bases: fundamenta a avaliação das políticas de ensino de IES e cursos de graduação. Art A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições de educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular de avaliação. 1 - Após um prazo para saneamento de deficiências eventualmente identificadas pela avaliação a que se refere este artigo, haverá reavaliação, que poderá resultar, conforme o caso, em desativação de cursos e habilitações, em intervenção na instituição, em suspensão temporária de prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento. Fonte: BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, DF: MEC, 1996.

71 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Portaria Normativa n. 40/2007: institui o e-mec, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação, e o Cadastro e-mec de Instituições e Cursos Superiores e consolida disposições sobre indicadores de qualidade, banco de avaliadores (BASis) e o exame Nacional de Desempenho de Estudantes (ENADE) e outras disposições. Art. 1 - A tramitação dos processos regulação, avaliação e supervisão de instituições e cursos superiores do sistema federal de educação superior será feita exclusivamente em meio eletrônico, no sistema e-mec [...]. Art. 13. Encerrada a fase de instrução documental, com o despacho do Diretor ou do Secretário, conforme o caso, o processo seguirá ao INEP, para realização da avaliação in loco. Fonte: Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007, teve nova redação, foi consolidada e publicada no D.O.U em 29 de dezembro de 2010.

72 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Legislação sobre aspectos específicos dos processos avaliativos: Além dos marcos legais que fundamentam a avaliação da educação superior, há legislações que sustentam procedimentos e critérios de aspectos específicos que estão presentes nos processos avaliativos: Decreto nº 5.296/2004: regulamenta as condições de acesso para alunos com necessidades especiais. Art Os estabelecimentos de ensino de qualquer nível, etapa ou modalidade, públicos ou privados, proporcionarão condições de acesso e utilização de todos os seus ambientes ou compartimentos para pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, inclusive salas de aula, bibliotecas, auditórios, ginásios e instalações desportivas, laboratórios, áreas de lazer e sanitários. Fonte: BRASIL. Decreto nº de 2 de dezembro de Regulamenta as Leis nos , de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e , de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

73 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Decreto nº 5.296/2004: regulamenta as condições de acesso para alunos com necessidades especiais. Art. 24: 1 - Para a concessão de autorização de funcionamento, de abertura ou renovação de curso pelo Poder Público, o estabelecimento de ensino deverá comprovar que: I - está cumprindo as regras de acessibilidade arquitetônica, urbanística e na comunicação e informação previstas nas normas técnicas de acessibilidade da ABNT, na legislação específica ou neste Decreto; II - coloca à disposição de professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida ajudas técnicas que permitam o acesso às atividades escolares e administrativas em igualdade de condições com as demais pessoas; Fonte: BRASIL. Decreto nº de 2 de dezembro de Regulamenta as Leis nos , de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e , de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

74 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Decreto nº 5.296/2004: regulamenta as condições de acesso para alunos com necessidades especiais. Art. 24: 1 - Para a concessão de autorização de funcionamento, de abertura ou renovação de curso pelo Poder Público, o estabelecimento de ensino deverá comprovar que: III - seu ordenamento interno contém normas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos, servidores e empregados portadores de deficiência, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de discriminação, bem como as respectivas sanções pelo descumprimento dessas normas. Fonte:BRASIL. Decreto nº de 2 de dezembro de Regulamenta as Leis nos , de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e , de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 2004.

75 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Decreto nº 5.786/2006: define regime de trabalho para docentes de universidades e centros universitários. Art. 1º Os centros universitários são instituições de ensino superior pluricurriculares, que se caracterizam pela excelência do ensino oferecido, pela qualificação do seu corpo docente e pelas condições de trabalho acadêmico oferecidas à comunidade escolar. Parágrafo único. Classificam-se como centros universitários as instituições de ensino superior que atendam aos seguintes requisitos: I - um quinto do corpo docente em regime de tempo integral; e II - um terço do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado ou doutorado.

76 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Portaria Normativa no 1/200719: estipula o Ciclo Avaliativo 2007/2009. Art. 1 - O calendário de avaliações do Ciclo Avaliativo do SINAES para o triênio 2007/2009 fica estabelecido nos termos desta Portaria. Portaria nº 928 de 25 de setembro de 2007: Aprova, em extrato, o instrumento de avaliação para autorização de cursos de graduação, Bacharelados e Licenciaturas, do Sistema Nacional de Avaliação da educação Superior. Portaria nº de 7 de novembro de 2007: Aprova, em extrato, o instrumento de avaliação do INEP para autorização de curso superior na modalidade de educação a distância.

77 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Portaria nº 91 de 17 de janeiro de 2008: Aprova em extrato o instrumento de avaliação para autorização de Cursos Superiores de Tecnologia, no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES. Portaria 474 de 14 de abril de 2008: Aprova, em extrato, o instrumento de avaliação para autorização de curso de graduação em Medicina no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES. Portaria 840 de 4 de julho de 2008: Aprova, em extrato, o instrumento de avaliação para autorização de curso de graduação em Direito no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES Portaria nº de 29 de agosto de 2008: Aprova, em extrato, o instrumento de Avaliação para renovação de reconhecimento de Cursos de Graduação do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES.

78 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Portaria nº 1 de 5 de janeiro de 2009: Aprova, em extrato, o instrumento de Avaliação para reconhecimento de Cursos Superiores de Tecnologia do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES. Portaria nº 2 de 5 de janeiro de 2009: Aprova, em extrato, o instrumento de Avaliação para reconhecimento de Cursos Graduação Bacharelados e Licenciaturas do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES Portaria nº 3 de 5 de janeiro de 2009: Aprova, em extrato, o instrumento de Avaliação para reconhecimento dos Cursos de Graduação em Direito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES. Portaria nº 505 de 3 de junho de 2009: Aprova, em extrato, o instrumento de Avaliação para Reconhecimento dos Cursos de Graduação de Medicina do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES..

79 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Portaria nº 101, 17/12/2009: indica que os planos de carreiras e salários devem estar protocolados junto ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego. Portaria nº 459 de 13 de abril de 2010: Aprova, em extrato, o instrumento de avaliação para reconhecimento de Cursos Superiores de Tecnologia do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES. Portaria nº 808 de 18 de junho de 2010: Aprova o instrumento de avaliação para reconhecimento de Cursos de Pedagogia, no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES. Portaria nº de 18 de novembro de 2010: Aprova, em extrato, o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação: Bacharelados e Licenciatura, na modalidade de educação a distância, do Sistema Nacional de Educação Superior SINAES..

80 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Parecer CONAES, n. 4/2010 e Resolução CONAES n. 1/2010: aborda as características do Núcleo Docente Estruturante (NDE); Art. 1 - O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso. Parágrafo único. O NDE deve ser constituído por membros do corpo docente do curso, que exerçam liderança acadêmica no âmbito do mesmo, percebida na produção de conhecimentos na área, no desenvolvimento do ensino, e em outras dimensões entendidas como importantes pela instituição, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso.

81 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Parecer CONAES, n. 4/2010 e Resolução CONAES n. 1/2010: aborda as características do Núcleo Docente Estruturante (NDE); Art. 2º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras: I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.

82 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Resolução nº 1/2010: define normas e procedimentos para credenciamento e recredenciamento de centros universitários. Resolução nº 3/2010: define normas e procedimentos para credenciamento e recredenciamento de universidades. Resolução CNE/CES nº 1/2007: Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação lato sensu, em nível de especialização. Resolução CNE/CES nº 1/2001: Estabelece normas para o funcionamento de cursos de pós-graduação. Resolução CNE/CP 3/202: Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a organização e o funcionamento dos Cursos Superiores de Tecnologia.

83 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Ofício Circular MEC/INEP/DAES/CONAES /2010: Comunica definição do NDE, atualização do PDI e PPC e retificação dos Instrumentos de Avaliação. Decreto nº de 2007: Regulamenta o Auxílio de Avaliação Educacional AAE, instituído pela Medida Provisória nº 361, de 28 de março de Parágrafo único. Ato do Ministro de Estado da Educação definirá os processos de avaliação educacional sob responsabilidade do INEP, da CAPES e do FNDE que ensejam o pagamento do AAE.

84 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Nota Técnica CGACGIES/DAES/INEP de 01 de junho de 2011: Reformulação dos Instrumentos de Avaliação dos Cursos de Graduação da Educação Superior para operacionalização do Sistema Nacional da Educação Superior SINAES. Portaria nº 1.741, de 12 de dezembro de 2011: Aprova, em extrato, os indicadores do instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação nos graus de tecnólogo, de licenciatura e de bacharelado para as modalidades: presencial e a distância, do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES.

85 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso -DCN Legislação a ser consultada De acordo com cada curso. Pode ser consultada no endereço eletrônico: portal.mec.gov.br Importante: Há cursos que não tem DCN específica. Para esta situação, consultar o PPC do curso avaliado.

86 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei nº de 10/03/2008; Resolução CNE/CP N 1 de 17/06/2004) Legislação a ser consultada Lei nº de 10/03/2008: Art. 26-A Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afrobrasileira e indígena. Resolução CNE/CP nº 01 de 17/06/2004: Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. 1º do Art. 1º As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnicas-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescententes, nos termos explicitados no Parecer cne/cp/3/ º o cumprimento das referidas Diretrizes Curriculares, por parte das instituições de ensino, será considerado na avaliação das condições de funcionamento do estabelecimento.

87 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Legislação a ser consultada Núcleo Docente Estruturante - NDE Resolução CONAES nº 1 de 17 de junho de 2010: Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências. Denominação dos Cursos Superiores de Tecnologia Portaria Normativa nº 12 de 14 de agosto de 2006: Dispõe sobre a adequação da denominação dos cursos superiores de tecnologia ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, nos termos do art. 71, 1º e 2º, do decreto 5.

88 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Carga Horária Mínima, em horas para Cursos Superiores de Tecnologia Legislação a ser consultada Portaria nº 10 de 20 de agosto de 2006: Catálogo Nacional dos CSTs Portaria nº de 11 de maio de 2006: Dispõe sobre o Catálogo Nacional dos CSTs. Resolução CNE/CP nº 3 de 18 de dezembro de 2002: Institui as DCNs para a organização e o funcionamento dos cursos superiores de tecnologia.

89 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Carga horária mínima, em horas para Bacharelados e licenciaturas Legislação a ser consultada Resolução CNE/CES nº 4 de 6 de abril de 2009: Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação em Biomedicina, Ciências Biológicas, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição e Terapia Ocupacional, bacharelados, na modalidade presencial. Resolução nº2 de 18 de junho de 2007: Dispõe sobre carga horária mínima e procedimentos relativos à integralização e duração dos cursos de graduação, bacharelados, na modalidade presencial.

90 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou modalidade reduzida Legislação a ser consultada Decreto nº de 2 de dezembro de 2004: Regulamenta as Leis nº , de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e , de 19 de dezembro de 200, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências.

91 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Prevalência de avaliação presencial para EaD Legislação a ser consultada Decreto nº de 19 de dezembro de 2005: Regulamenta o art.80 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Art.4º A avaliação do desempenho do estudante para fins de promoção, conclusão de estudos e obtenção de diplomas ou certificados dar-se-á no processo, mediante: Inciso II realização de exames presenciais 2º Os resultados dos exames citados no inciso II deverão prevalecer sobre os demais resultados obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância.

92 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Informações Acadêmicas Legislação a ser consultada Portaria Normativa 40 de 12 de dezembro de 2007, consolidada em 29 de dezembro de Art. 32 Após a autorização do curso, a instituição compromete-se a observar, no mínimo, o padrão de qualidade e as condições em que se deu a autorização, as quais serão verificadas por ocasião do reconhecimento e das renovações de reconhecimento. 1º A instituição deverá afixar em local visível junto à Secretaria de alunos, as condições de oferta do curso informando especificamente o seguinte: observar na portaria a relação.

93 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Políticas de educação ambiental Legislação a ser consultada Lei nº de 27 de abril de 1999: Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de educação Ambiental e dá outras providências. Art 9º Entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas, englobando: II educação superior Decreto nº de 25 de junho de 2002: Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.

94 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Requisitos Legais e Normativos A seguir estão dispostos os requisitos legais e normativos do instrumento de avaliação de cursos, com a legislação específica e a fonte de consulta. Dispositivo Legal Políticas de educação ambiental Legislação a ser consultada Lei nº de 27 de abril de 1999: Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Nacional de educação Ambiental e dá outras providências. Art 9º Entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas, englobando: II educação superior Decreto nº de 25 de junho de 2002: Regulamenta a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, que institui a Política Nacional de Educação Ambiental, e dá outras providências.

95 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Comunicado ao Avaliador OFICIO CIRCULAR/MEC/INEP/DAES N DE NOVEMBRO DE 2012

96 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Comunicado ao Avaliador OFICIO CIRCULAR/MEC/INEP/DAES N DE NOVEMBRO DE 2012

97 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade OFICIO CIRCULAR/MEC/INEP/DAES N DE NOVEMBRO DE 2012

98 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade OFICIO CIRCULAR/MEC/INEP/DAES N DE NOVEMBRO DE 2012

99 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade OFICIO CIRCULAR/MEC/INEP/DAES N DE NOVEMBRO DE 2012

100 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade OFICIO CIRCULAR/MEC/INEP/DAES N DE NOVEMBRO DE 2012

101 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade OFICIO CIRCULAR/MEC/INEP/DAES N DE NOVEMBRO DE 2012

102 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade OFICIO CIRCULAR/MEC/INEP/DAES N DE NOVEMBRO DE 2012

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112 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade OFICIO CIRCULAR/MEC/INEP/DAES N DE NOVEMBRO DE 2012

113 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Dimensão 2: Corpo Docente e tutorial Fontes de Consulta: Projeto Pedagógico do Curso, Formulário Eletrônico preenchido pela IES no e-mec e Documentação Comprobatória. Indicador: 2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante NDE RESOLUÇÃO No 01, de 17 de junho de 2010 Normatiza o Núcleo Docente Estruturante e dá outras providências A Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES), no uso das atribuições que lhe confere o inciso I do art. 6.º da Lei N.º de 14 de abril de 2004, e o disposto no Parecer CONAES N.º 04, de 17 de junho de 2010, resolve: Art. 1o. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) de um curso de graduação constitui-se de um grupo de docentes, com atribuições acadêmicas de acompanhamento, atuante no processo de concepção, consolidação e contínua atualização do projeto pedagógico do curso.

114 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade. Indicador: 2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante NDE RESOLUÇÃO No 01, de 17 de junho de 2010 Art. 2o. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante, entre outras: I - contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do curso; II - zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes atividades de ensino constantes no currículo; III - indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do curso; IV - zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação.

115 Expansão do Ensino Superior e Critérios de Qualidade Indicador: 2.1. Atuação do Núcleo Docente Estruturante NDE RESOLUÇÃO No 01, de 17 de junho de 2010 Art. 3o. As Instituições de Educação Superior, por meio dos seus colegiados superiores, devem definir as atribuições e os critérios de constituição do NDE, atendidos, no mínimo, os seguintes: I - ser constituído por um mínimo de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso; II - ter pelo menos 60% de seus membros com titulação acadêmica obtida em programas de pósgraduação stricto sensu; III - ter todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo menos 20% em tempo integral; IV - assegurar estratégia de renovação parcial dos integrantes do NDE de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

116 Perguntas Frequentes: 1. Quais os documentos referenciais para auxiliar na construção da contextualização do Curso? Os documentos a serem utilizados pelo avaliador como referenciais são o Plano de Desenvolvimento Institucional, Projeto Pedagógico do Curso, Diretrizes Curriculares Nacionais, Atos Autorizativos do Curso e/ou Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

117 Perguntas Frequentes: 2. O preenchimento do instrumento prevê o cálculo do tempo médio do corpo docente no curso. Para quais processos a comissão deverá realizar o referido cálculo? Em processos de Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento. Não deverá ser apresentado em processos de autorização de cursos. O resultado do tempo médio do corpo docente no curso é obtido somando-se o tempo de o tempo de permanência dos docentes no curso, incluindo o tempo do coordenador, dividido pelo total de docentes Exemplo: Um curso tem cinco professores, com o seguinte tempo de atuação: Docente 1: 24 meses, docente 2: 48 meses, Docente 3: 2 meses, Docente 4: 30 meses e Docente 5: 1 mês. Soma-se: ( )=105 meses. Divide-se este resultado por 5, que é o total de docentes: 105 dividido por 5 = 21 meses. O tempo médio de permanência dos docentes é de 21 meses.

118 Perguntas Frequentes: 3. Como é aferido o Conceito das dimensões e o Conceito final no Instrumento de Avaliação de Curso? Cada dimensão será conceituada numa escala de 1 a 5, conforme o 3º do art. 3º da Lei nº , de 14 de abril de Este conceito é obtido a partir da média aritmética simples dos conceitos obtidos no conjunto de indicadores que compõem aquela dimensão. Para atribuição do conceito da dimensão não haverá arredondamentos, a fim de se evitar erros consideráveis no conceito final do curso, assim, o conceito de cada indicador será considerado em 02 casas decimais, somado aos demais e o resultado divido pelo número de indicadores da dimensão. O Conceito do Curso - CC será calculado de forma automática pelo sistema e-mec a partir da média aritmética ponderada, de acordo com o peso de cada dimensão, dos conceitos do conjunto das dimensões, somente neste momento haverá arredondamento do conceito.

119 Perguntas Frequentes: 4. Como é aferido o Conceito das dimensões e o Conceito final no Instrumento de Avaliação de Curso? Cada dimensão será conceituada numa escala de 1 a 5, conforme o 3º do art. 3º da Lei nº , de 14 de abril de Dimensões Organização Didático-Pedagógica Peso Autorização de Reconhecimento de Cursos Cursos Corpo Docente Infraestrutura 40 30

120 Perguntas Frequentes: 5. No indicador 2.4 como devemos contabilizar o tempo de experiência profissional, de magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador (a) do curso? Para o cálculo necessário no indicador 2.4, o tempo de experiência profissional e de magistério superior serão somados, assim, para se atribuir um conceito satisfatório, é necessário comprovar um tempo mínimo de 4 anos de experiência no magistério superior e de gestão acadêmica do coordenador (a) do curso, somados, não havendo diferenciação se durante este período ele esteve, na maior parte do tempo, somente como professor e em dado momento assumiu a coordenação de curso.

121 Perguntas Frequentes: 6. Quando o coordenador do curso tiver assumido o cargo recentemente o indicador 2.4 deverá, necessariamente, ter um conceito insatisfatório? A comissão deverá observar que mesmo que o coordenador tenha assumido recentemente a função no curso, não significa que ele não seja um docente atuante. Ou seja, se é um professor que compõe o NDE, ou faz parte, como representante docente do colegiado de curso, tem bom relacionamento com os professores e alunos do curso, por exemplo, ele participa das decisões do curso ativamente. Logo, sua atuação poderá ser considerada satisfatória.

122 Perguntas Frequentes: 7. Como a comissão deverá proceder ao avaliar um curso que possui docentes com formação stricto sensu, e, doutores o suficiente para receber conceito satisfatório, 5 por exemplo, mas possui professores somente com graduação. Ainda assim, o curso poderá obter conceito satisfatório nos indicadores de titulação do corpo docente do curso e titulação do corpo docente do curso-percentual de doutores? Considerando os indicadores descritos no instrumento, será atribuído o conceito correspondente para titulação do corpo docente e percentual de doutores, porém, a IES não atende ao requisito legal e normativo, referente à Titulação do corpo docente de acordo com o Art. 66 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que diz: Art. 66. A preparação para o exercício do magistério superior far-se-á em nível de pósgraduação, prioritariamente em programas de mestrado e doutorado. O não atendimento ao requisito legal é uma análise da regulação. Portanto, ainda que se atinja o conceito satisfatório, na análise do respectivo indicador, a existência de docentes apenas com graduação fere a LDB e deve ser objeto de comentário por parte da comissão de avaliadores quando da análise dos requisitos legais.

123 Perguntas Frequentes: 8. Para um professor ser considerado docente do curso, obrigatoriamente, é necessário que ele esteja vinculado a uma disciplina do curso, no momento da avaliação? No momento da Avaliação o curso pode não possuir disciplina para aquele docente, que à época do preenchimento do formulário eletrônico foi vinculado à determinada disciplina, pois é professor do curso. Comprovando-se documentalmente o vínculo do docente com o curso, ele será considerado docente do curso. O professor pode estar desempenhando função administrativa e continuar vinculado ao curso, pode ainda, estar apenas orientando estágio, TCC ou outras atividades no curso.

124 Perguntas Frequentes: 9. Para fins da avaliação, qual é a definição de docente em tempo integral? Conforme o anexo da Portaria Normativa nº 40 e o item 19 do glossário do instrumento de avaliação de curso, docente em tempo integral é aquele contratado com 40 horas semanais de trabalho na mesma instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.

125 Perguntas Frequentes: 10. Para que o docente seja classificado como em regime de trabalho em tempo integral, é necessário que ele possua, pelo menos, 20 horas dedicadas as atividades extraclasse. Quais são as atividades consideradas como atividades extraclasse? São todas as atividades desenvolvidas fora do ambiente de sala de aula, bem como aquelas desenvolvidas para o aprimoramento e desenvolvimento dos docentes e discentes, remuneradas e consideradas em sua carga horária total. São consideradas atividades extraclasse aquelas realizadas fora da sala de aula, tais como orientação de monitoria, orientação em trabalhos científicos, projeto de iniciação científica, monografias, atendimento para orientação ao aluno, projetos de extensão, estudo, elaboração de avaliações e etc.

126 Perguntas Frequentes: 11. Como deveremos contabilizar, para fins do cálculo previsto no indicador Relação docentes e tutores presenciais e a distância por estudante, um docente que também seja tutor? No cálculo para o indicador 2.18 serão considerados todos os professores do curso, docentes e docentes/tutores, ou seja, busca-se o número médio de alunos por professor. Considerando que o professor pode exercer duas atividades no mesmo curso, ou até na mesma disciplina, sendo o professor docente nos encontros presenciais e sendo o tutor desta mesma disciplina, ele é contado, a título de cálculo da relação docentes e tutores, duas vezes. Observando que as atividades não são desenvolvidas concomitantemente.

127 Perguntas Frequentes: 12.Como devem ser consideradas as atividades complementares nos Cursos Superiores de Tecnologia? As atividades complementares são componentes curriculares que possibilitam o reconhecimento, por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive adquiridos fora do ambiente escolar. São considerados para fins de avaliação, quando prevista sua inclusão na carga horária mínima do PPC, pelas DCNs correspondentes. Caso não estejam previstas nas DCNs poderão ser consideradas apenas como oferta além da carga horária mínima obrigatória do curso.

128 13. Como se faz o cálculo do Docente equivalente em Tempo Integral? O cálculo do docente equivalente a 40 horas é feito pelo somatório das horas semanais alocadas ao curso, considerando todos os docentes previstos/contratados, dividindo este somatório por 40. Exemplo: Supondo que uma IES tenha 3 professores de tempo integral (40 horas), 4 professores de 20 horas e 13 professores horistas sendo 7 deles com 8 horas e 6 docentes com 10 horas alocadas. S=(3x40)+(4x20)+(7x8)+(6x10)= 316 Perguntas Frequentes: Total de professores = 20 docentes Total docente equivalente a 40 horas = 316/40 = 7,9 docentes equivalentes em tempo integral. Ou seja, são 20 docentes que equivalem a 7,9 docentes em tempo integral.

129 14. Como se faz o cálculo da hora relógio? Perguntas Frequentes: Considera-se a carga horária total das disciplinas do curso, multiplica- se pela hora aula local (45, 50 ou outros minutos), e divide-se pela hora-relógio (60 minutos). Esse resultado deve ser somado à carga horária de atividades complementares e estágio supervisionado, resultando a carga horária total do curso. Exemplo: Supondo que um curso de Engenharia Civil apresente a carga horaria de horas-aula, assim distribuídas: horas em componentes curriculares obrigatórios e optativos (aulas expositivas e práticas conduzidas pelo professor em sala e em laboratórios), 240 horas em estágio e 200 horas em atividades complementares. As aulas na instituição que oferece o curso são de 50 minutos (50 min de aula + 10 min de intervalo). Assim, (3.720 x 50 / 60) = horas. Dessa forma, o curso não atende à carga horária mínima de horas-relógio para os cursos de Engenharia (Resolução nº2 de 18 de junho de 2007).

130 Estruturando a modalidade de EaD

131 Fase de concepção Elaborar um Plano de Negócios Pesquisa de mercado e cenários da EaD Definição dos objetivos Do curso a ser oferecido. Da abrangência pretendida. Das mídias pretendidas. Da equipe envolvida. Da Estrutura necessária Do orçamento inicial.

132 Fase de planejamento Cronograma físico financeiro Definição das mídias e metodologia a ser utilizada. Definição do corpo docente. Estrutura curricular e material didático. Delineamento do público alvo e das parcerias. Aprimoramento do orçamento a curto, médio e longo prazo. Definição e agendamento da infraestrutura física envolvida. Consulta aos outros setores envolvidos (pró-reitorias, biblioteca, controladoria, secretarias). Aprovação do projeto nos órgãos internos.

133 Fase de desenvolvimento Cronograma técnico detalhado Contratação do corpo técnico e docente. Desenvolvimento do material didático e adequação às mídias selecionadas em todas as suas etapas (redação, revisão, diagramação, digitalização, programação e testagem). Consolidação das parcerias. Agendamento das atividades. Implementação da infra estrutura necessária: física, humana e tecnológica coerente com a legislação. Aprovação do projeto pela comissão do MEC.

134 Fase de Implantação Logística e cronograma das atividades Divulgação do curso Inscrição e matrícula Oferta do curso Distribuição/acesso do material didático Permissão de acesso dos alunos ao curso - AVA Capacitação para os atores envolvidos docentes e administrativo da sede e dos polos, acompanhamento Identificação de problemas e ajustes ao plano

135 Principais Etapas/Cronograma Etapa 1 - Documentações Necessárias para o Credenciamento: 8 meses Etapa 2 - Documentações Necessárias para o Projeto do Cursos EaD: 8 meses Etapa 3 Elaboração do Material Didático: 6 meses Etapa 4 - Infraestrutura e dimensionamento das instalações da IES 4 meses Etapa 5 - Infraestrutura dos polos de apoio presencial 4 meses Etapa 6 - Definição e atribuições do corpo docente 3 meses

136 1 Documentações Necessárias para o Credenciamento: 8 meses Justificativa do credenciamento e embasamento legal. Plano de Desenvolvimento Institucional. Regimento para EaD. Alternativas de metodologia de EAD. Perfil do corpo técnico-administrativo. Perfil do corpo docente com qualificações exigidas. Descrição dos serviços de suporte e infraestrutura física, tecnológica, de laboratórios e de atendimento remoto aos alunos.

137 2 Documentações Necessárias para o Projeto do Cursos EaD: 8 meses Formatação do Projeto pedagógico do curso a distância (graduação ou pós lato sensu). Justificativa da necessidade do curso e embasamento legal. Justificativa de atendimento às diretrizes curriculares. Formatação da metodologia da oferta do curso. Logística de atendimento aos alunos.

138 2 Documentações Necessárias para o Projeto do Cursos EaD: 8 meses cont. Perfil do corpo docente e dos tutores com qualificações exigidas (incluindo Núcleo Docente Estruturante). Descrição dos serviços de tutoria e atendimento presencial e remoto aos alunos. Descrição das atividades presenciais obrigatórias e proposta de cronograma de sua realização nos polos. Desenvolvimento do Material Didático (logística de produção) Desenvolvimento do Ambiente Virtual de Aprendizagem.

139 3 Elaboração do Material Didático: 6 meses Autores Coordenador da produção Coordenadores de cursos Designers Educacionais Revisores gramaticais e normativos Diretor de arte e mídia Ilustradores Diagramadores

140 4 Infraestrutura da Sede e dimensionamento das instalações da IES 4 meses Definição das instalações - própria ou aluguel. Estrutura administrativa. Infraestrutura tecnológica. Biblioteca (dimensão, acervo, atualização, acesso). Laboratórios. Previsão de adequações ao longo do tempo

141 5 Infraestrutura dos Polos de apoio presencial 4 meses Quantidade de polos localização e justificativa de cada um. Tipo de parcerias (ou polos próprios). Infraestrutura dos polos (biblioteca, laboratórios, logística para os momentos presenciais e administrativo). Equipe de tutoria (de acordo com a definição do tipo de metodologia e das atividades presenciais).

142 6 Definição e atribuições do corpo docente - 3 meses Perfil dos docentes (percentuais de titulação, experiência, requisitos legais). Tipo de documentação exigida (carta de compromisso, requisitos legais). Necessidade de contratação mínima de docentes e técnicos (Núcleo de EaD). Necessidade de contratação de coordenador. Necessidade de capacitação do corpo docente na metodologia de EaD. Quantificação dos tutores necessários (perfil acadêmico, titulação, atribuições, regime de trabalho).

143 Logística de Produção do Material Didático Responsável pela Metodologia NDE e Coordenação do Curso Responsável pela Produção Núcleo de EaD Gerente de Produção Coordenador de Conteúdo Coordenador de Design Educacional Coordenador de Revisão Coordenador de Arte Coordenador de Diagramação

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