Os impactos do IGC e CPC na vida econômica das IES Privadas. PROF. DR. JAIR DOS SANTOS JÚNIOR jairsantosjr@santosjunior.com.br
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1 ENADE CPC IGC
2 Os impactos do IGC e CPC na vida econômica das IES Privadas PROF. DR. JAIR DOS SANTOS JÚNIOR jairsantosjr@santosjunior.com.br
3 Contexto ENADE CPC IGC
4 O nascimento dos indicadores (2008) Portaria Normativa Nº 04 05/08/2008 Portaria Normativa Nº 12 05/09/2008 Contexto: redução do número de visitas in loco a serem realizadas pelo INEP Antes: Todos os cursos a serem autorizados de IES sem autonomia Todos os cursos para reconhecimento e renovação deste Depois: Todos os cursos a serem autorizados de IES sem autonomia Para reconhecimento e renovação deste somente aqueles com CPC insatisfatório
5 Alteração do papel dos indicadores (2010) Reedição da Portaria Normativa Nº 40 29/12/10 Implicações: Manutenção do critério de redução das visitas in loco O CPC passa a ser critério para aplicação de sanções e punições (Artigos 34, 35 e seguintes, lastreado na Lei Nº e Decreto Nº 5.773)
6 Intensificação do papel dos indicadores para Supervisão (2012) Criação da Diretoria de Supervisão da Educação Superior Portaria MEC Nº /11/12 Implicações: Mudança do marco da legislação da regulação para supervisão. A demora na aprovação do PL Nº 4.372/2012 (INSAES) leva a uma mudança de estratégia do governo.
7 Impactos do Desempenho do IGC e CPC nos Programas Governamentais ENADE CPC IGC
8 Participação nos Programas Governamentais CPC Insatisfatório: exclusão do curso Portaria Normativa Nº 01 22/01/10 Art. 1º O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) é destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo Ministério da Educação, na forma da Lei nº , de 12 de julho de 2001 e desta Portaria. 1º São considerados cursos superiores com avaliação positiva os cursos de graduação que obtiverem conceito maior ou igual a 03 (três) no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela Lei Nº , de 14 de abril de º Para fins da aferição do conceito referido no 1º deste artigo, serão considerados: I - o Conceito de Curso (CC); II - o Conceito Preliminar de Curso (CPC), na hipótese de inexistência do CC; III - o conceito obtido pelo curso no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), na hipótese de inexistência do CC e do CPC. 3º Observada a ordem prevista no parágrafo anterior, serão considerados, sempre, os conceitos mais recentes publicados.
9 Participação nos Programas Governamentais CPC Insatisfatório: exclusão do curso Portaria Normativa Nº 01 22/01/10 4º O curso cujo ato regulatório mais recente seja "Autorização", segundo cadastro e-mec, poderá ser financiado por meio do FIES até o momento que obtenha o conceito CC, CPC ou ENADE. A partir de então, passará a ser regulamentado conforme o disposto nos 1º, 2º e 3º deste artigo. (Redação dada pela Portaria Normativa Nº 12, de 06 de junho de 2011). 5º Havendo disponibilidade de recursos e a critério do Ministério da Educação, o financiamento de que trata o caput deste artigo poderá ser oferecido a alunos matriculados nos cursos de mestrado profissional reconhecidos e avaliados pela Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e a alunos dos cursos da educação profissional técnica de nível médio devidamente regularizados junto ao Sistema Nacional de Informações da Educação Profissional e Tecnológica (SISTEC) e avaliados pelos respectivos Conselhos Estaduais de Educação. 6º O curso superior de graduação que não atingir o conceito referido no 1º deste artigo será desvinculado do FIES, sem prejuízo para o estudante financiado, até que obtenha avaliação positiva. 7º É vedada, em qualquer hipótese, a concessão de financiamento por meio do FIES a cursos superiores ministrados na modalidade de ensino a distância (EAD). 8º Na hipótese do curso não possuir avaliação positiva no CC e possuir avaliação positiva no CPC, conforme disposto no 1º deste artigo, será autorizada a concessão de financiamento por meio do FIES desde que o CPC do curso seja posterior ao CC. (Incluído pela Portaria Normativa nº 12, de 06 de junho de 2011).
10 Participação nos Programas Governamentais ENADE Insatisfatório em 2 edições: exclusão do curso CPC Insatisfatório: não adesão Lei Nº /01/05 (alterada pela Lei /07/07) Art. 7º As obrigações a serem cumpridas pela instituição de ensino superior serão previstas no termo de adesão ao ProUni, no qual deverão constar as seguintes cláusulas necessárias:... 4º O Ministério da Educação desvinculará do ProUni o curso considerado insuficiente, sem prejuízo do estudante já matriculado, segundo critérios de desempenho do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, por duas avaliações consecutivas, situação em que as bolsas de estudo do curso desvinculado, nos processos seletivos seguintes, deverão ser redistribuídas proporcionalmente pelos demais cursos da instituição, respeitado o disposto no art. 5º desta Lei. (Redação dada pela Lei Nº , de 20 de julho de 2007) 5º Será facultada, tendo prioridade os bolsistas do ProUni, a estudantes dos cursos referidos no 4º deste artigo a transferência para curso idêntico ou equivalente, oferecido por outra instituição participante do Programa.
11 Participação nos Programas Governamentais ENADE Insatisfatório em 2 edições: exclusão do curso CPC Insatisfatório: não adesão Portaria Normativa Nº 22 13/11/12 Art. 6º Somente poderão ser ofertadas bolsas adicionais nos cursos presenciais com conceito maior ou igual a 3 (três) no SINAES. 1º Para fins de cumprimento do disposto no caput, são considerados: I - o Conceito de Curso (CC); II - o Conceito Preliminar de Curso (CPC), na hipótese de inexistência do CC; e III - o conceito obtido pelo curso no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), na hipótese de inexistência do CC e do CPC. 2º Observada a ordem prevista no parágrafo anterior, serão considerados os conceitos mais recentemente publicados. 3º No caso dos cursos sem conceito (SC) e não avaliados (NA) no ENADE, somente poderão ser ofertadas bolsas adicionais se o Conceito Institucional (CI) da IES for maior ou igual a 3 (três) ou, na hipótese de inexistência do CI, o Índice Geral de Cursos (IGC) da instituição for maior ou igual a 3 (três). 4º As bolsas adicionais eventualmente constantes nos termos de adesão ou termos aditivos, firmados ao amparo desta Portaria e que não atendam ao disposto no caput, serão bloqueadas e não serão ofertadas aos candidatos no processo seletivo.
12 Participação nos Programas Governamentais IGC Insatisfatório: não adesão Portaria MEC Nº /03/13 Art. 9º A habilitação de unidades de ensino de instituição privada de ensino superior ao PRONATEC estará condicionada ao atendimento dos seguintes requisitos: I - atuar em curso de graduação em áreas de conhecimento correlatas a do curso técnico a ser ofertado ou aos eixos tecnológicos previstos no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos; e II - apresentar, no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES, de que trata a Lei nº , de 18 de fevereiro de 2004, mediante avaliação e cálculo pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira - Inep, Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) igual ou superior a 3 (três). Parágrafo único. Para as IPES que não possuem IGC estabelecido, poderá ser utilizado, em alternativa ao requisito explicitado no inciso II do caput deste artigo, a apresentação de Conceito Preliminar de Curso (CPC) igual ou superior a 3 (três) em curso de engenharia ou curso superior de tecnologia.
13 Sanções e Punições Resultantes do Desempenho no IGC e CPC ENADE CPC IGC
14 Universidades e Centros Universitários Desempenho: IGC insatisfatório 1ª Edição Termo de Saneamento 2ª Edição > 1ª Edição Termo de Saneamento Perda da autonomia universitária Alteração de Vagas Autorização de Cursos 2ª Edição < 1ª Edição Termo de Saneamento Perda da autonomia universitária Vagas Autorização de Cursos Visita in loco 3ª Edição Ameaça de regressão para faculdade isolada ou descredenciamento
15 Faculdades Isoladas Autorização de Novos Cursos INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 4 31/05/13 Desempenho: IGC > 3 Dispensa de Visita in loco Tabela de Correlação IGC = 3 autorização para 4 cursos IGC = 4 autorização para 5 cursos IGC = 5 autorização para 6 cursos Disposições Gerais Possuir um curso reconhecido na mesma área de conhecimento, conforme tabela da Instrução. Não ter sofrido sanções ou determinado Protocolo de Compromisso. Não possuir matriz curricular inovadora ou projetos integradores (ou similares) com carga horária desproporcional.
16 Faculdades Isoladas Autorização de Novos Cursos Desempenho: IGC insatisfatório 1ª Edição Sobrestamento até cumprir Termo de Saneamento 2ª Edição consecutiva Indeferimento
17 Alteração de Número de Vagas para todas as IES Desempenho: IGC satisfatório CPC satisfatório Instrução Normativa Nº 03 23/01/13 Art. 2 O pedido de aumento de vagas deve observar os seguintes requisitos, cumulativamente: I - curso reconhecido; II - Conceito Institucional (CI) ou Índice Geral de Cursos (IGC) satisfatório (maior ou igual a 3) no último ciclo avaliativo do SINAES; III - Conceito de Curso (CC) ou Conceito Preliminar de Curso (CPC) satisfatório (maior ou igual a 3) no último ciclo avaliativo do SINAES; IV - apresentar na dimensão infraestrutura da ultima avaliação in loco do curso conceito maior ou igual a 3 (três); V - não ter o curso sofrido penalidade nos últimos 2 (dois) anos; VI - curso não ser objeto de processo administrativo para aplicação de penalidade; VII - não exceder o percentual de cem por cento na faixa 1 descrita no art. 1 do Anexo I desta Instrução Normativa; VIII - não exceder o percentual de cento e vinte cento na faixa 2 descrita no art. 1 do Anexo I desta Instrução Normativa; e IX - não exceder o percentual de cento e cinquenta por cento na faixa 3 descrita no art. 1 do Anexo I desta Instrução Normativa.
18 Alteração de Número de Vagas para todas as IES Desempenho: IGC satisfatório CPC satisfatório Instrução Normativa Nº 03 23/01/13 ANEXO Art. 1º A análise do pedido de aumento de vagas observará os seguintes critérios Faixa Parâmetro Institucional Parâmetro de Curso Total de Vagas 1 IGC ou CI = 3 CPC ou CC = IGC ou CI = 4 CPC ou CC = IGC ou CI = 5 CPC ou CC = º Para fins de enquadramento em cada faixa da tabela do Art. 1º, o valor do parâmetro institucional será o maior resultado entre o IGC e o CI, e o valor do parâmetro de curso será o maior resultado entre o CPC e o CC 2º O enquadramento das faixas previstas na tabela do Art. 1º exige a apresentação cumulativa dos parâmetros institucional e de curso 3º Nos casos de cursos cujo quantitativo de vagas seja inferior a 25% dos tetos definidos nas faixas 1, 2 e 3, da tabela do Art. 1º, poderá ser autorizado o aumento de vagas além do percentual limite correspondente, desde que não ultrapasse o teto previsto. Art. 2º Na análise do pedido de aumento de vagas serão considerados também as penalidades aplicadas à IES e os processos de supervisão em andamento
19 Alteração de Número de Vagas para todas as IES Desempenho: IGC insatisfatório Quadro Resumo das Medidas Cautelares 2012/2013 1ª Edição Termo de Saneamento 2ª Edição > 1ª Edição Termo de Saneamento Número de Vagas = Nº Ingressantes 2011 informado no Censo 2ª Edição < 1ª Edição Termo de Saneamento Número de Vagas = Menor Nº Ingressantes dentre os anos 2008 a 2011 informado no Censo
20 Alteração de Número de Vagas para todas as IES Desempenho: IGC insatisfatório Impacto Real das Medidas Cautelares 2012/2013 CENSO 2011 Brasil 54,06% das vagas não preenchidas 53,2% dos ingressantes concluem o curso 24,43% das vagas levam à conclusão Santa Catarina 55,31% das vagas não preenchidas 67,51% dos ingressantes concluem o curso 30,17% das vagas levam à conclusão Santa Catarina 100 vagas => 45 ingressantes => 30 concluintes 2ª Edição < 1ª Edição: 45 vagas => 20 ingressantes => 13 concluintes
21 A realidade dos processos de supervisão ENADE CPC IGC
22 Despacho ou Portaria Sanção Aplicada Nº de Cursos Anexo I 96 de universidades federais Despacho Nº 191 Suspensão das prerrogativas de autonomia 108 de universidades particulares Anexo II 78 de centros universitários
23 Despacho ou Portaria Sanção Aplicada Nº de Curso Despacho Nº 192 Suspensão de ingresso em todos os cursos Anexo I 62 de faculdades particulares 15 de centros universitários 23 de universidades particulares 09 de universidades federais 02 de institutos federal Anexo II 58 de faculdades particulares 11 de centros universitários 25 de universidades particulares 01 de universidade federal 02 de institutos federais
24 Despacho ou Portaria Sanção Aplicada Nº de IES Instituições de Ensino Superior Credenciadas para a Modalidade de Educação a Distância Anexo I 02 faculdades Portaria Nº 196 Renova as medidas cautelares 02 universidades 01 centro universitário Instaura Processo Administrativos para aplicações das penalidades Anexo II 03 faculdades 02 universidades
25 Despacho ou Portaria Sanção Aplicada Nº de IES Anexo I Portaria Nº 197 Sobrestamento dos processos de regulação - referentes a recredenciamento, autorização de cursos, aditamento ao ato de credenciamento ou recredenciamento que impliquem em expansão ou alteração da abrangência geográfica Vedação da abertura de novos processos de regulação 1 Instituto Federal Anexo II 1 Centro Universitário Anexo III Limitação das quantidades de novos ingressos - da mesma quantidade de ingressos informados no Censo da Educação Superior de 2008 ou de 2011 Suspensão das prerrogativas de autonomia 93 Faculdades
26 Despacho ou Portaria Sanção Aplicada Nº de IES Sobrestamento dos processos de regulação - referentes a recredenciamento, autorização de cursos, aditamento ao ato de credenciamento ou recredenciamento que impliquem em expansão ou alteração da abrangência geográfica Anexo I 1 centro universitário Portaria Nº 198 Vedação da abertura de novos processos de regulação Anexo II Limitação das quantidades de novos ingressos - da mesma quantidade de ingressos informados no Censo da Educação Superior de 2011 Suspensão das prerrogativas de autonomia 99 faculdades
27 Despacho ou Portaria Sanção Aplicada Nº de Curso Anexo I 04 de centros federais 05 de centros universitários 01 de centro regional Despacho Nº 02 Suspensão das prerrogativas de autonomia Anexo II 10 de institutos federais 13 de pontifícias universidades 01 de universidade presbiteriana 03 de fundação universidade federal 01 de universidade federal
28 Conclusão ENADE CPC IGC
29 O Plano de Expansão ou Financeiro de uma empresa educacional do ensino superior deve necessariamente considerar os indicadores CPC e IGC como uma variável determinante de seus resultados. ENADE CPC IGC
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