ANEXO 7 APÊNDICE 7.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE
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- Maria de Belem Padilha Anjos
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1 ANEXO 7 APÊNDICE 7.2 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS MÍNIMAS PARA A IMPLANTAÇÃO DA INFRA-ESTRUTURA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DAS UNIDADES DE SAÚDE
2 SUMÁRIO 1. Introdução: Objetivos Infra-estrutura de rede local e telecomunicações IP Diretrizes para a concepção da solução Topologia e estruturação Normas e legislação aplicável Definições... 6 a. Data Center e Sala de TI (Nas unidades hospitalares)... 6 b. Telecomunicações c. Infraestrutura de Lan e Wlan d. Infra-estrutura de TI e. Projeto de conexão entre unidades f. Sistema de Informação Hospitalar g. Central de Laudos h. Sistema PACS i. Automação predial... 21
3 1. Introdução: Este Anexo trata dos requerimentos mínimos para a implantação da infra-estrutura de rede de dados e telecomunicação, incluindo o fornecimento de todos os equipamentos, softwares, licenças e demais insumos necessários ao funcionamento das Unidades de Saúde, conforme especificações técnicas e condições previstas neste Anexo e no CONTRATO. Deve ser projetada e implantada uma rede multiserviços IP local, capaz de suportar as diversas aplicações e dispositivos de comunicação de dados, voz e vídeo, além dos dispositivos de automação previstos no ambiente da Unidade de Saúde e a utilização exclusiva de telefonia IP para toda a organização. Além da infra-estrutura de rede de dados e telecomunicações local, a CONCESSIONÁRIA será responsável por prover os serviços de voz externa, através de conexões com a Rede de Telefonia Pública. A rede de dados e telecomunicação é composta dos seguintes serviços: Serviços de Infra-estrutura de Rede de dados e Telecomunicações IP Serviços de Telefonia Fixa Comutada (comunicação de voz externa) Devem ser previstos para todos os pontos críticos, equipamentos redundantes, de forma a garantir a segurança da operação, a disponibilidade e o desempenho da infraestrutura de rede. 2. Objetivos Integrar as diversas áreas e atividades das Unidades de Saúde em um ambiente tecnológico único, compartilhando a infra-estrutura através de uma solução integrada de comunicação. Capacitar a Unidade de Saúde para a instalação de um adequado Sistema de Gerenciamento de Informações Hospitalares. Suportar a operação de outras categorias de serviços necessárias à operação das Unidades de Saúde com requerimentos de uso dos serviços de rede de dados; Promover o aumento da sinergia de gestão e operação de diferentes equipamentos e serviços. Capacitar a Unidade de Saúde para o desenvolvimento de atividades sustentáveis através de redução de consumo de insumos, (eletricidade e papel, etc.,). Março de
4 Garantir segurança, disponibilidade e confiabilidade dos recursos de Tecnologia da Informação e Comunicação; Ser flexível para atender as variações de demanda ao longo do período de concessão. Garantir a mobilidade de usuários e equipamentos; Oferecer acesso a diversos usuários, inclusive visitantes, sem comprometimento da segurança; Disponibilizar pontos lógicos, em todos os ambientes das Unidades de Saúde, suficientes para atender o tráfego interno e externo de dados; Disponibilizar salas de Videoconferência; Disponibilizar um circuito fechado de TV para monitoramento e controle dos ambientes; Possibilitar a captura, arquivamento, gerenciamento, análise e comunicação de exames de imagem computadorizados; Suportar os dispositivos de automação, coleta e registro de dados; Integrar os sistemas de controle de acesso e registro de ponto; Integrar os sistemas de reprografia, impressão, intranet e demais. 3. Infra-estrutura de rede local e telecomunicações IP Deverá ser realizado por empresa especializada em projetos e execução de rede lógica, elétrica e de telefonia. Todo projeto deverá ser assinado por profissional responsável, registrado no CREA. Os diferentes usuários e serviços suportados por esta solução serão segregados através de redes lógicas virtuais (VLANs Virtual Local Área Network e VRFs Virtual Routing and Forwarding) e do estabelecimento de prioridades de serviços (QoS Quality of Service), o que garantirá a autonomia e a especificidade de cada área ou recurso, bem como a qualidade dos serviços prestados. O modelo de operação da rede deve considerar a dinâmica das Unidades de Saúde Março de
5 4. Diretrizes para a concepção da solução A estrutura da rede sem fio deverá obedecer aos requisitos segurança, e, em conformidade com as normas. A rede deverá ser Integrada com o sistema de autenticação da rede corporativa da Autarquia Hospitalar. A estrutura da rede sem fio deverá obedecer à padronização da PMSP vigente por ocasião da implantação da rede. As especificações dos equipamentos deverão atender no mínimo os requisitos vigentes da PMSP por ocasião da implantação da rede. Solução única de rede multiserviço IP; Segmentação da rede em redes virtuais (VLANs e VRFs) por tipo de serviço (ex. voz, dados, vídeo) e por grupos de usuários; Utilização de QoS para priorizar cada tipo de serviço; Rede cabeada e sem fio ao longo de todo o ambiente das Unidades de Saúde; Utilização da funcionalidade PoE (Power over Ethernet) para conexão e alimentação dos dispositivos de rede com essa funcionalidade (telefones, Access Points, Câmeras, etc.) Cabeamento vertical 100% em fibra ótica Cabeamento horizontal 100% UTP CAT 6; Interconexão entre links externos e o HOSPITAL, todos realizados por dupla abordagem; Implantação de no-breaks nas salas de TI suportando todos os equipamentos da solução de rede de dados e telefonia IP, de forma a garantir a disponibilidade do serviço, em caso de falta de energia, por um período mínimo de 5 minutos (a 50% da carga); Sistemas de segurança suportados na infra-estrutura de rede; Telefonia 100% IP no ambiente interno; Implantação de 90 (noventa) canais com a Rede de Telefonia Pública Comutada), ou 3 (três) interfaces E1, para cada Unidade Hospitalar e 30 Canais para as Centrais de Diagnóstico; Possibilidade de conexão com a rede de telefonia celular através de interface IP ou E1 e GSM. Março de
6 Instalação do número suficiente de ramais/aparelhos telefônicos no ambiente das Unidades de Saúde; Possibilidade de utilização de adaptadores ATA para a conexão de dispositivos analógicos. Equipamentos com capacidade para futuras expansões futuras expansões; Uso de racks padrão de 19 (800mm x 800mm) de 48U. Obrigatoriedade de utilização de equipamentos de infra-estrutura de rede, do mesmo fabricante, de forma a garantir a interoperabilidade da solução. Obrigatoriedade de utilização de equipamentos relacionados à solução de telefonia do mesmo fabricante. 5. Topologia e estruturação O projeto da rede das Unidades de Saúde deverá ser baseado na topologia de dupla estrela. A solução deverá prever que as conexões com os serviços de comunicação de voz e de dados estejam presentes nos dois pontos de origem da topologia dupla estrela, através de encaminhamentos distintos. Atrelado ainda à garantia da disponibilidade, todos os equipamentos da infraestrutura de rede e, conseqüentemente, os dispositivos alimentados por esta (através do PoE), deverão estar suportados por equipamentos de no-break com autonomia mínima de 20 minutos para toda a solução (a 50% da carga total). Os equipamentos críticos da rede, como os switches core, deverão contar ainda com redundância interna de alimentação e ventilação. Os dois núcleos da rede estarão presentes no mesmo local (mesma sala), devendo estar segregados física e logicamente neste ambiente. Ficará a cargo da CONCESSIONÁRIA a disponibilização das conexões com a Rede de Telefonia Pública Comutada, através de entroncamento E1 ou IP. Especificamente para os links de voz (E1 ou IP), não há a necessidade de dupla abordagem. Março de
7 6. Normas e legislação aplicável ABNT-NBR 5410; IEC 60364; SPT (TELEBRÁS). NBR Procedimento básico para elaboração de projetos de cabeamento de telecomunicações para rede interna estruturada; ANSI/EIA/TIA TR Cooper Cabling System Workgroup Category 6 draft ANSI/EIA/TIA-568B Commercial Building Telecomunications Cabling Standard; EIA/TIA-569-A Commercial Building Standard telecommunications Pethways and spaces; EIA/TIA-607 Commercial Building Grounding / Bonding requeriments; EIA/TIA Requerimentos desde a construção até a ativação do Data Center EIA/TIA-568B-2- Performance dos componentes do cabo UTP EIA/TIA-568B-2.1- Requisitos para Cabo Cat 6 EIA/TIA-568B-3 - Performance dos componentes da Fibra Ótica EIA/TIA-569B - Especificações gerais para encaminhamento de cabos EIA/TIA Administração da documentação EIA/TIA 606- Especificação de aterramento ITU - The International Telecommunication Union, órgão responsável pelo desenvolvimento de padronização para telecomunicações. IETF - The Internet Engineering Task Force, órgão responsável pelo desenvolvimento de padronização para a Internet (RFC). Cobit - Control Objectives for Information and related Technology CMMI - Capability Maturity Model Integration ITIL - Information Technology Infrastructure Library ISO/NBR Código de Prática para a Gestão da Segurança da informação PMBOK - Project Management Body of Knowledge SOX - Sarbanes- Oxley Março de
8 7. Definições a. Data Center e Sala de TI (Nas unidades hospitalares) Data Center O Data Center é uma estrutura complexa que abriga todos os sistemas armazenados em servidores. Em um projeto de Data Center é primordial que ele tenha alta disponibilidade, modularidade, desempenho, gerenciamento, segurança e alta densidade. O Data Center deve contemplar duas estruturas distintas e separadas fisicamente, a Principal e a de Contingência. Entende-se por Data Center uma construção ou parte de um edifício cuja função primária é alojar uma sala de computadores e suas áreas de suporte. A norma básica vigente para infra-estrutura de Data Center é a TIA-952 (Telecommunications Infrastructure Standard for Data Centers). A norma estabelece requisitos mínimos de: HVAC (Ambiente: temperatura, umidade, ar-condicionado) ENERGIA ILUMINAÇÃO ARQUITETURA PISO ELEVADO REDUNDÂNCIA CONTROLE DE ACESSO PREVENÇÃO DE INCÊNDIO CABEAMENTO ESTRUTURADO Temos quatro níveis de Data Center os quais podemos classificar em função do SLA (veja a tabela 1). Março de
9 Tabela 1 Tier Disponibilidade Downtime anual 1 99, 971% 28,8 horas 2 99, 749% 22,0 horas 3 99, 982% 1,6 hora (95 minutos) 4 99, 995% 0,4 hora (26 minutos) Deverá ser adotado data center Tier 3, no mínimo, de forma a garantir o nível de serviço requerido para aplicações de missão crítica. Para garantia da disponibilidade e continuidade de negócio, deve-se possuir um data center principal e outro de contingência, com procedimentos automatizados, que garantam um downtime máximo de 30 minutos para reativação do serviço em caso de eventual falha no data center principal. Sala de TI (Nas Unidades Hospitalares) Entende-se por sala de TI uma sala ou espaço físico em cada unidade que abrigará os servidores, equipamentos de rede e dispositivos de comunicação. Seguem alguns requisitos básicos: 1. Piso Elevado: Piso elevado deverá ser em AÇO preenchido com concreto celular leve e revestido com fórmica em sua face superior. 2. Sistema de Câmeras: Câmeras digitais IP e sistema de armazenamento de imagens em disco rígido. 3. Sistema de Acesso Fechadura Digital: Deverá possibilitar a abertura através dos seguintes modos: impressão digital, senha ou chave multiponto. 4. Deverá funcionar no modo stand-alone, ou seja, independem do uso de um computador para funcionar. Todos os comandos são feitos na própria fechadura. 5. Estrutura Parede Corta-fogo: A Parede corta-fogo deverá ser removível e resistente ao fogo por 120 minutos. 6. Sistema de Refrigeração: Deverá ser fornecido condicionador de ar com as seguintes características: Março de
10 a. Unidade Evaporadora; b. Unidade Condensadora; c. Evaporador; d. Bandeja de recolhimento de água de condensação; e. Compressor Frigorífico; f. Circuito Frigorífico; g. Filtros de Ar; h. Unidades de Controle Remoto sem fio. Sistema de Segurança de Energia: No-break, banco de baterias e rack para o conjunto. Estrutura e Topologia A construção de um Data Center ou Sala de TI deve prever a integração de todos os produtos visando sempre uma solução final. Sistemas a serem considerados nos projetos: Arquitetura Elétrica Ar condicionado Telecomunicações Gestão Manutenção Segurança Sistema de Telecomunicação deve considerar: Sistemas elétricos Sistemas de aterramento Sistemas de cabeamento estruturado Passagens de cabos Racks e Gabinetes Equipamentos Ativos de rede Sistemas de Administração de rede Nível de disponibilidade (Tier) Março de
11 Segurança do Data Center Topologia Servidores de administração Servidores de Aplicação Servidores de Banco de Dados Servidores de Acesso Remoto Servidores de Comunicação Servidores de Firewall Itens a Considerar no Projeto Determinar a capacidade total de todos os equipamentos Antecipar crescimento futuro Buscar soluções escalonáveis Projetar um bom cabeamento estruturado para atender as demandas atuais e futuras É obrigatório sempre ter um backup de equipamentos críticos e módulos sobressalentes Procurar ter equipamentos, Links, fornecimento de energia, ar-condicionado sempre que possível, contingentes e redundantes Infra-estrutura para caminho do cabo Para segurança das informações é importante que os usuários não tenham acesso a dutos e calhas de passagem. A separação dos cabos de telecomunicação e de energia deve seguir as normas vigentes no país. Backbone Piso Elevado Teto Falso ou forro Março de
12 b. Telecomunicações A área de Telecomunicações proporciona o funcionamento de diversos serviços: Internet, comunicações móveis, conexões fixas de alta velocidade, tratamento de voz, vídeo, dados, de forma eficiente, segura e economicamente viável. Toda a comunicação das redes de dados das unidades deverá ser conectada a rede corporativa da PMSP. Para isso seguem alguns requisitos mínimos: 1. Todos os links de comunicação deverão ser redundantes e providos por operadoras distintas, garantindo a comunicação em caso de eventual falha. 2. Acesso a Sistemas e Aplicativos: Todos os principais sistemas e aplicativos da Secretaria Municipal de Saúde estão hospedados no Data Center Prodam, na Rede Corporativa da PMSP. O acesso a esses sistemas e aplicativos deverá ser feito por links de banda larga de alta capacidade e sua interligação à Rede Corporativa da PMSP deverá ser efetuada através de Firewall de alta capacidade obedecendo as normas vigentes da PMSP quando de sua implantação. 3. Comunicação entre Unidades: A Comunicação entre as Unidades utilizará links de banda larga de alta capacidade e multiserviço, capazes de garantir a priorização de serviços (QoS) como Voz, Vídeo, aplicações prioritárias, etc. Os links devem ser escaláveis a fim de adequar sua banda à real necessidade dos aplicativos e serviços garantindo qualidade e desempenho. 4. Acesso à Internet: O acesso à Internet nessas unidades será através de links de acesso de alta velocidade conforme a necessidade do projeto, sempre respeitando as Leis Municipais vigentes de acesso à Internet e Filtro de Conteúdo. 5. Gerenciamento: deverá prover solução centralizada de gerenciamento e monitoração dos links de comunicação em regime 24x7x365, acionando o provedor de comunicação em caso de falha. Deverão ser emitidos relatórios de disponibilidade, comprovando o cumprimento dos SLAs estabelecidos. Estrutura e Topologia Sistema Telefônico - Telefonia IP O serviço de Telefonia IP (ToIP) deverá ser integrada a rede corporativa da Autarquia Hospitalar. O sistema deverá se basear em arquitetura aberta para a Março de
13 integração multiplataforma para garantir a interoperabilidade com os diversos sistemas corporativos que poderão ser integrados (sistema de comunicações unificadas). O sistema deverá ser suportado pela estrutura de rede descrita anteriormente. Um PABX IP é um sistema completo de telefonia que fornece chamadas telefônicas em cima da rede de dados IP. Todas as conversações são enviadas como pacotes de dados sobre a rede. A tecnologia inclui funcionalidades avançadas de comunicação. O PABX IP é capaz de se conectar as linhas tradicionais da Rede Pública tradicional via gateways opcionais de forma que as atualizações constantes no sistema de comunicação da empresa para essa rede avançada de voz e de dados sejam executadas quase que instantaneamente. Componentes do PABX IP Ramais IP's Ramais analógicos Mesas Operadoras IP Aparelhos IP's Aparelhos IP móveis Canais de auto-atendimento Troncos analógicos Troncos Digitais E1 Redundância de CPU (Duplicação) Modem para manutenção remota Licenças de Call-Center Licença de Supervisor Conjunto de baterias estacionárias seladas No-break Rack s Março de
14 Software e facilidades Gerenciamento do sistema Chefe-secretária (com mais de um chefe e uma secretaria) Licenças para Chamada por Nome Discagem Abreviada Música externa (sem a fonte externa de música) Música interna Facilidades do sistema Bilhetagem Correio de Voz integrado Acessos Simultâneos. Horas de Gravação Atendedor automático Gravação de mensagens Sistema de Tarifação Web Software de Tarifação Web Suporte ao sistema de coleta Acesso Dial-Up ao coletor Serviço de Atualização Hardware - Servidor do Sistema de tarifação Março de
15 Topologia c. Infraestrutura de Lan e Wlan As redes sem-fio podem ser aplicadas nas Unidades de Saúde. As redes sem-fio tem se mostrado tão seguras e às vezes até mais seguras por algumas precauções extras tomadas do que suas redes equivalentes que utilizam cabeamento estruturado. Back Bone Switch Central Switches Departamentais Dados Switches Departamentais Voz Acess Point Controladores Firewall Sistema de Gerenciamento de Rede Servidor do Sistema de Gerenciamento de Rede Março de
16 Tecnologias Aplicáveis Cabo Irradiante Um cabo irradiante, também conhecido como cabo fendido, permite a entrada e a saída de rádio freqüência através de pequenas aberturas no condutor externo ao longo de sua extensão. Ou seja, trata-se de um cabo coaxial modificado capaz de atuar como uma antena, distribuindo diversos tipos de sinais: AM, FM, GSM, Wi-Fi, WiMAX e outros. Acess Point Access Point ou AP ou em português Ponto de Acesso é um dispositivo em uma rede sem fio que realiza a interconexão entre todos os dispositivos móveis. Em geral se conecta a uma rede cabeada servindo de ponto de acesso para uma outra rede, como por exemplo a Internet. d. Infraestrutura de TI Hardware A gestão do hardware está dentro do escopo de trabalho da Infraestrutura de TI, que é responsável pela Gestão de projetos de crescimento, busca de novas tecnologias, otimização, dimensionamento, manutenção e garantia. Servidores Desktop s Terminais Impressoras Fax Rack s Switches Roteadores Acess Point Backbone Patch Panel Cabeamento Estruturado Março de
17 Software A gestão dos softwares está dentro do escopo de trabalho da Infraestrutura de TI, que é responsável pela Gestão de contratos e licenças, aquisição, atualização de versão, validação e instalação de pack s, busca de novas ferramentas, otimização, dimensionamento e garantia. Serviços A gestão dos serviços envolvendo hardware e software está dentro do escopo de trabalho da Infraestrutura de TI, que é responsável pela Gestão de chamados do Help Desk, Identificação e Inventário, Continuidade do Negócio, Monitoramento e Rastreamento, Transição e Migração, procurando sempre garantir os níveis de SLA, dentro dos padrões de criticidade estabelecidos. o NOC Network Operation Center Deverá prover um centro de operações em regime 24x7x365, monitorando todas as aplicações, links e dispositivos de comunicação, atuando de forma pró-ativa na identificação e resolução de eventuais falhas do ambiente, acionando as áreas de suporte ou provedores de comunicação para restauração do ambiente. o Central de Serviços Service Desk A central de serviços deverá ser capaz de suportar todas as aplicações do sistema com foco em serviço, ou seja, seus SLA deverão ser baseados no impacto do negócio. Deverá ser elaborado um catálogo de serviços e um inventário de ativos associados ao serviço. Com base nesse catálogo será firmado o contrato de nível de serviço com a Autarquia Hospitalar. Março de
18 Topologia e. Projeto de conexão entre unidades Uma rede de comunicação torna disponível aos seus usuários todos os aplicativos, dados e demais recursos, independente de sua localização física proporcionando uma maior flexibilidade ao sistema. Utilizar corretamente uma topologia de rede significa proporcionar aos usuários uma estrutura com confiabilidade e segurança, necessários para que o intercâmbio de informações ocorra satisfatoriamente e que atenda as necessidades de comunicação. Em uma rede hospitalar transitam além de dados e informações um grande volume de imagens sendo importante proceder a um adequado dimensionamento de carga entre unidades. f. Sistema de Informação Hospitalar Camada de Integração Sistemas de informação hospitalares são sistemas especialistas que geralmente contemplam as principais necessidades dos Hospitais e Unidades de Saúde. Entre as principais características estão a integração entre os diversos módulos, automação e otimização de processos, diminuição de retrabalho e fornecimento de informações gerenciais, seja através de relatórios básicos ou complexas estruturas BI. Março de
19 A especificação detalhada do sistema de gestão hospitalar encontra-se disponível em um documento específico, parte integrante da documentação do projeto. O SGIH deverá apresentar integração entre os sistemas de todas as unidades hospitalares em especial a AHM e SMS alem dos agentes federais, estaduais e municipais, sem demandar qualquer tipo de intervenção manual, ocorrendo de forma automática a partir de rotinas e serviços programados com a troca de informações ocorrendo de forma continua e ininterrupta. Em termos técnicos, a arquitetura para esta integração será baseada em um modelo SOA (Service-Oriented Architecture). Esse modelo utiliza tecnologias padronizadas e de amplo conhecimento e aceitação por parte do mercado, tais como, XML/SOAP e Web Services. A figura abaixo ilustra um modelo simplificado desta arquitetura. Serão habilitados pela Prodam serviços (Web Services) que estarão disponíveis e poderão ser acessados por chamadas SOAP (Simple Object Access Protocol). Estas chamadas (Service Requests) serão realizadas por meio da Internet, sendo que a troca de informações utilizará pacotes no formato XML. Março de
20 Servidores de Aplicação (WEB) Os servidores de aplicação deverão estar de acordo com os padrões de mercado, entre eles: Aplicações.NET Windows Server com IIS Aplicações Java Red Hat Enterprise Linux com JBoss EAP Aplicações PHP Windows Server com IIS ou Red Hat Linux com Apache Estes serviços deverão suportar balanceamento de carga e ser provido através de servidores redundantes, garantindo o desempenho, escalabilidade e disponibilidade do serviço em caso de eventual falha de um dos servidores. A solução não poderá apresentar ponto único de falha, ou seja, deverá ser formada por equipamentos redundantes e que possuam arquitetura de servidores de altadisponibilidade, com componentes duplicados. A quantidade de equipamentos deverá ser dimensionada de forma que não haja degradação no desempenho da solução em caso de falha de um dos servidores do pool de aplicação, respeitando o SLA e tempo de resposta determinado. Servidores de Banco de Dados Deverão ser adotados servidores de banco de dados padrão de mercado, que apresentem funcionalidades de clusterização e replicação de dados. Os servidores de banco de dados deverão ser clusterizados no Data Center principal e replicados em equipamentos do mesmo porte/capacidade e clusterizados, no data center de contingência. A quantidade de equipamentos deverá ser dimensionada de forma que não haja degradação no desempenho da solução em caso de falha de um dos servidores, respeitando o SLA e tempo de resposta determinado. Storage Deverão ser adotados storage High-End, com disco fiber channel configurados em RAID (0+1), com replicação no site de contingência. A capacidade e o dimensionamento deverão ser adequados aos requisitos de negócio e SLAs determinados. Março de
21 Segurança da Informação A solução deverá estar aderente as melhores práticas de segurança da informação, provendo acesso seguro às informações e registro de logs de transações, que permitam trilha de auditoria dos sistemas e aplicativos. A aplicação deverá ser desenvolvida em conformidade com as normas NBR17999, ISO15408, que apresenta requisitos de segurança de sistemas e ISO/IEC código de práticas para gestão da segurança da informação. As estações de trabalho conectadas na rede deverão ser gerenciadas através de solução de antivírus padronizada, capaz de identificar e proteger novas estações de trabalho, bem como reinstalar o antivírus da estação, caso sejam removidos indevidamente. Esta solução deverá identificar focos de ataque, infecção e disseminação de softwares maliciosos, além de possibilitar a atualização das vacinas e emitir relatórios gerenciais e técnicos. Deverá possuir solução de gerenciamento de estações de trabalho, que garanta a atualização automática e aplicação de correções disponibilizadas pelo fabricante do sistema operacional. Estas correções somente poderão ser aplicadas após serem homologadas. O acesso a Internet deverá possuir mecanismo de controle e filtro de conteúdo, garantindo o cumprimento de políticas e normas de segurança determinado. A comunicação entre os hospitais e demais entidades deverá ser protegida através de equipamentos de segurança (firewall, IPS/IDS, etc), restringindo o acesso de acordo com as normas e política de segurança determinada pela PMSP. A solução implementada deve garantir um índice de disponibilidade de 99,982%, considerando o SGIH adotado evitando impacto significativo na operação e gestão das Unidades de Saúde. g. Central de Laudos Através de uma central de laudos e o uso de um sistema PACS (Picture Archiving and Communication System) é possível ter acesso a exames médicos de tomografia, ressonância, raios-x e qualquer outro equipamento médico de forma digital e à distância. Março de
22 Através de uma central de laudos, é possível reunir em um só local os principiais especialistas de diferentes áreas. Ao invés de manter um especialista em cada unidade, um hospital com várias unidades satélites ou independentes pode ter em um único lugar seus médicos trabalhando em equipe para emissão de laudos e discussão de casos. O sistema PACS busca a eliminação da utilização dos tradicionais filmes radiológicos, por alternativas menos poluentes como impressão em papel e uso de CD para documentação de imagens. Além disto, o sistema permite expandir as possibilidades de compartilhamento e acesso rápido ás imagens médicas, bem como ampliando os métodos de diagnóstico com a utilização de visualizadores e estações de trabalho diagnósticas. Estas estações deverão proporcionar aos médicos radiologistas ferramentas para o laudo, como zoom (aproximação das imagens), janelamento (alteração de brilho e contraste), medições e mesmo reconstruções tridimensionais de ossos e tecidos, dentre outras ferramentas para edição e melhoria de imagem. Características: Acesso simultâneo, mais rápido e confiável das imagens dos pacientes Redução do tempo de espera e de busca pelos resultados de exames. Transmissão de dados para um meio de armazenamento do qual podem ser recuperados com facilidade, mantendo a qualidade de informação original Integrar o arquivo, visualização e distribuição de imagens de todas as modalidades digitais Disponibilidade de imagens em todos os lugares, em qualquer instante Possibilita o envio digital dos exames de imagens realizados para outras unidades e locais remotos para serem laudadas (Teleradiologia) ou revisadas; h. Sistema PACS A solução PACS para a central de laudos deve ser concebida para instalação em um único servidor central com fontes de alimentação, processadores, interface de rede e discos redundantes com todos os recursos necessários para o gerenciamento de um departamento de imagens, eficiente e livre de filmes. Março de
23 A solução proposta deverá permitir integração com o HIS das Unidades de Saúde. O sistema deve ainda suportar Centros de Diagnóstico mantendo a identificação única do registro do paciente e localização de exames. O PACS deve possuir todas as licenças dicom para transmissão, armazenamento, consulta, recuperação e impressão, bem como suporte multi-modalidade para os equipamentos médicos de CT, MR, XA angio, XA cardio, US, NM, CR, ES, DR, DF, RF, OT e sistemas de Captura Secundária. O armazenamento de imagens deve ser on-line com possibilidade de expansão da capacidade à critério das Unidades de Saúde, utilizando tecnologia de discos RAID nível 5. As estações de trabalho devem estar dotadas de monitores diagnósticos wide screen pivotantes, atendendo a norma do FDA 510K, DICOM Part 14 conforme aplicação ou especialidade, e com todos os softwares mínimos para o diagnostico de imagens e a realização do laudo integrado ao prontuário do sistema hospitalar. Estas estações devem possuir a capacidade de gravação de CD, impressão em Papel ou Filme, softwares de visualização básica, zoom, janelamento, identificação de imagens chaves, rotação, realce, cine, medições, angulo, ROI e reconstrução MIP/MPR e 3D. A solução proposta deve conter ainda um sistema de distribuição e visualização via web, um sistema robotizado para gravação automática de CD s e DVD s e um sistema para backup de imagens e recuperação de dados off-line. O fornecimento e a instalação de todos os acessórios como racks, no-breaks, cabos, manuais, cd s, instalação, é de responsabilidade da Concessionária. i. Automação predial Os edifícios destinados à Unidades de Saúde devem incorporar tecnologias de automação predial para seu melhor gerenciamento. Vantagens em dotar um edifício com sistemas de automação predial: Maio eficiência dos equipamentos; Economia de energia elétrica; Redução de gastos com manutenção; Melhor conforto ambiental; Março de
24 Facilidade de vigilância do prédio; Detecção imediata de avarias; Maior eficiência na resposta a alarmes; Análise de rendimentos através de relatórios emitidos. A figura 1 mostra os principais sistemas que podem ser incorporados em uma edificação de saúde: Figura 1 Principais sistemas de automação predial hospitalar Controle dos sistemas elétricos Controle dos sistemas hidráulicos Condicionamento de Ar e Ventilação Sistema de Segurança Controles de Acesso Controle dos Elevadores Controle dos sistemas de iluminação Março de
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