Estrutura do Comércio Internacional Brasileiro

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Bárbara Pinhal Anjos
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1 Estrutura do Comércio Internacional Brasileiro 1 Rápido Panorama da Globalização no Brasil Enquanto o restante do mundo abria as fronteiras e integrava as respectivas economias em blocos econômicos, o Brasil mantinha as suas fechadas, (política de protecionismo à produção nacional) Vivíamos sob o ritmo inflacionário - supervalorizar os executivos financeiros comparativamente aos de produção. A composição de preço dos produtos baseava-se em cálculos aleatórios que nada mais expressavam além da cotação do dólar no mercado paralelo. A inflação corroia o lucro. Empresário viviam do giro financeiro. 2

sob o ritmo inflacionário - supervalorizar os executivos financeiros comparativamente aos de produção.

2 Início da década de 90: o governo Collor deu uma brusca guinada na política de importações, encerrando a era das reservas de mercado e expondo a economia brasileira à concorrência internacional. Levou a rápidas mudanças no comportamento da sociedade brasileira: não dispor de matéria-prima no momento exato, o excessivo número de pequenos pedidos de compras, a obsolescência e/ou deterioração dos bens e a má coordenação do transporte foram identificados como fatores da elevação de custos, capazes de quebrar os mais despreparados. 3 Com a subseqüente estabilização da moeda (Real), a nova ordem passou a ser economicidade. Para obter vantagens competitivas, o empresário precisava identificar e isolar com precisão cada um dos elementos que realmente afetava os seus custos ou seja, estabelecer estratégia Logística 4

dos bens e a má coordenação do transporte foram identificados como fatores da elevação de custos, capazes de quebrar os mais despreparados.

3 (Logística internacional) aquisição e recebimento da matéria-prima; processamento industrial de transformação; controle de qualidade, marcação, separação e embalagem; consolidação do lote para exportação; documentação para o transporte e apólices de seguro; transporte interior até o terminal portuário de embarque; manuseio, empilhamento e armazenagem; 5 transferência da área de armazenagem até o costado do navio; estivagem; transporte marítimo; desestivagem; movimentação do costado até a área de armazenagem; conferência, marcação, separação e empilhamento; identificação, desempilhamento e entrega; transporte interior até o centro de distribuição; desconsolidação do lote importado; distribuição física e entrega local. 6

transferência da área de armazenagem até o costado do navio; estivagem; transporte marítimo; desestivagem; movimentação do costado até a área de armazenagem; conferência, marcação,

4 O que é Globalização da Economia? É a interdependência comercial entre fatores de produção em países diferentes, como resultante de esforços coletivos para produzir matérias-primas e componentes, obter serviços de montagem e distribuição a produtos que serão vendidos em qualquer lugar do planeta. Questões Como uma empresa pode se preparar para a globalização? Como uma nação pode ser preparar para a globalização? 7 Políticas de Com. Exterior Brasileira É o ato do Estado de governar com vistas à consecução e à salvaguarda de objetivos nacionais, no que concerne ao comércio entre o Brasil e os demais países. O governo deve procurar dar condições necessárias à iniciativa privada de incremento e consolidação do comércio em âmbito mundial, por meio de sistemas e procedimentos compatíveis com o interesse nacional do momento, 8

distribuição a produtos que serão vendidos em qualquer lugar do planeta. Questões Como uma empresa pode se preparar para a globalização? Como uma nação pode ser preparar para a globalização?

5 Políticas de Com. Exterior Brasileira Principais instrumentos: Administrativa (siscomex), fiscal/tributária (regras internas vs externas), Financiamento (juros), cambial/monetária (segurança), promoção (...), infra-estrutura logística. 9 CAMEX Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) Tem como objetivo formular, adotar, implementar e coordenar políticas e atividades relativas ao comércio exterior. Conselho de Ministros, dentre eles: MDIC, MF, MRE, Mapa (agri, pecu, abastec), Casa Civil da Presidência da República, MP. CAMEX GECEX SECEX 10

(juros), cambial/monetária (segurança), promoção (...), infra-estrutura logística.

6 CAMEX - GECEX Comitê Executivo de Gestão com 24 componentes, dentre eles: Presidente da Camex; Secretário-Executivo do Ministério dos Transportes; Secretário-Executivo da Ministério do Trabalho e Emprego; Secretário-Executivo Ambiente; Secretário-Executivo Tecnologia; Secretário-Executivo do Ministério do Turismo; Secretário de Assuntos Internacionais do MF; Secretário da Receita Federal do MF; Diretor de Assuntos Internacionais do Bacen; Diretor de Comércio Exterior do Banco do Brasil; um membro da Diretoria do BNDES; 11 CAMEX - GECEX o Conselho de Ministros delibera por meio de Resoluções, com a presença de todos os membros ou de representantes, com, no mínimo, quatro titulares presentes, cabendo ao Presidente o voto de qualidade. 12

da Receita Federal do MF; Diretor de Assuntos Internacionais do Bacen; Diretor de Comércio Exterior do Banco do Brasil; um membro da Diretoria do BNDES; 11 CAMEX - GECEX o Conselho de

7 CAMEX - SECEX Secretaria de Comércio Exterior Secex SECEX DECEX DECOM DEINT DEPLAN Departamento de Operações de Comércio Exterior (Decex) Responsável pelas operações de comércio exterior (análise e regulamentação de aspectos comerciais) e pela administração do Sistema lntegrado de Comércio Exterior (Siscomex). ESTATíSTICAS OFICIAIS Departamento de Defesa Comercial (Decom) A abertura comercial trouxe maior exposição das empresas brasileiras e, em decorrência, eventualmente são necessárias medidas antidumping. O Decom participa de negociações em órgãos internacionais, assim como presta assistência e 13 prepara defesa brasileira em processos externos, junto com outros órgãos. ALICE: Análise das Informações de Comércio Exterior EMPRESAS PRODUTOS BLOCOS ECONÔMICOS ALICE_Web PORTOS EXPORTAÇÃO/ IMPORTAÇÃO ESTADOS Radar VIAS DE TRANSPORTES PAISES 14

ESTATíSTICAS OFICIAIS Departamento de Defesa Comercial (Decom) A abertura comercial trouxe maior exposição das empresas brasileiras e, em decorrência, eventualmente são necessárias medidas

8 CAMEX - SECEX Secretaria de Comércio Exterior Secex SECEX DECEX DECOM DEINT DEPLAN Departamento de Negociações Internacionais (Deint) Presta apoio técnico nas negociações comerciais com outros países e blocos econômicos. Tem a incumbência de desenvolver atividades de comércio exterior com organismos internacionais. Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (Depla) Promove ações para implementação de políticas de comércio exterior, em coordenação com outras áreas do governo ou entidades nacionais e estrangeiras. Responde pela elaboração das estatísticas e promoção do desenvolvimento, do comércio exterior brasileiro. 15 Secretaria da Receita Federal (SRF) E o órgão do Ministério da Fazenda (MF) responsável pela administração dos tributos internos e aduaneiros da União. Fiscaliza as entradas e saídas de produtos do Pais e arrecada os direitos aduaneiros (tributos). As operações de comércio exterior são, normalmente, analisadas no Siscomex. 16

Departamento de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior (Depla) Promove ações para implementação de políticas de comércio exterior, em coordenação com outras áreas do governo ou entidades

9 Banco Central do Brasil (Bacen) As empresas brasileiras não podem movimentar ou manter estoque de moedas estrangeiras, sendo obrigadas a efetuar a troca com instituições financeiras, processo conhecido como câmbio O Bacen estabelece normas sobre as operações de câmbio, bem como fiscaliza e controla sua aplicação. As operações de câmbio se desenvolvem no Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen), que está interligado ao Siscomex para efeito de análise. 17 Bacen Regras Básicas 1) Curso forçado do Real. Limite de $ Pode Dolar na cueca? Haver contrato de câmbio 2) Proibido a compensação privada Não pode compensar a diferença, deve saber de tudo 3) Ingresso obrigatório das Divisas 18

As operações de câmbio se desenvolvem no Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen), que está interligado ao Siscomex para efeito de análise.

10 Conceitos Fundamentais da Exportação e importação Comercial SECEX TRIPÉ A exportação de uma mercadoria se configura quando ela é disponibilizada ao comprador estrangeiro em local e prazo estipulados em contrato de compra e venda internacional. - fronteira comercial SRF Aduaneiro BACEN Cambial Ingresso de Divisas (liquidação do contrato de câmbio) A constatação de saído varia para as vias aérea e marítima, no momento de seu ingresso no veículo para via terrestre, quando do cruzamento de fronteira física. Zona Primária Zona Secundária 19 Outros: Setores de Promoção Comercial SECOMs Total de 52, integram as embaixadas. Principais atividades: Apoio local às empresas brasileiras contatos, feiras, etc.. Pesquisa comercial Análise de competitividade e concorrência 20

- fronteira comercial SRF Aduaneiro BACEN Cambial Ingresso de Divisas (liquidação do contrato de câmbio) A constatação de saído varia para as vias aérea e marítima, no momento de seu ingresso

11 BRAZILTRADENET Outros Sistema de Informação e inteligência comercial via Internet que oferece: Oportunidade de negócios Informações de pesquisas de produtos e mercados Endereços úteis, noticias, links Outros APEX Brasil (Agencia de Promoção de Exportações do Brasil) Trabalha em redes, sindicatos, associações Diluir custos Aumentar divulgação 22

noticias, links... www.brasiltradenet.gov.

12 Outros BANCO DO BRASIL PGNI (neg. internacionais), Balcão de Comércio Exterior (on line), auxilio ao governo... CORREIOS (ECT) Programa Exporta Fácil: Simplificação do processo de exportação (até US$ ou 30kg) Formulário, faturamento, cambio simplificados Pagamento via cartão de crédito Utilização da logística dos Correios até a entrega do importador 23

.. CORREIOS (ECT) Programa Exporta Fácil: Simplificação do processo de exportação (até

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