EL ROL DE LAS UNIVERSIDADES EN EL

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1 EL ROL DE LAS UNIVERSIDADES EN EL DESARROLLO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICO EN LA DÉCADA INFORME NACIONAL BRASIL Leandro R. Tessler Instituto de Física Gleb Wataghin, Unicamp C. P. 6165, Campinas, SP, Brasil 1

2 I. AS UNIVERSIDADES COMO PARTE DO SISTEMA NACIONAL DE INOVA- ÇÃO a) Descrição do Sistema Nacional de Inovação. O Sistema Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento 1 (SNPD) no Brasil é coordenado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), criado em 15 de março de Como órgão da administração direta, o MCT 2 tem como competências os seguintes assuntos: política nacional de pesquisa científica, tecnológica e inovação; planejamento, coordenação, supervisão e controle das atividades da ciência e tecnologia; política de desenvolvimento de informática e automação; política nacional de biossegurança; política espacial; política nuclear e controle da exportação de bens e serviços sensíveis. O MCT coordena o trabalho de execução dos programas e ações que consolidam a Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. O objetivo dessa política é transformar o setor em componente estratégico do desenvolvimento econômico e social do Brasil, contribuindo para que seus benefícios sejam distribuídos de forma justa a toda a sociedade. Estão sob responsabilidade do MCT as duas mais importantes agências de fomento do País a Financiadora de Estudos e Projetos 3 (FINEP) (FIN09) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico 4 (CNPq) e suas unidades de pesquisa. Além das agências de fomento, compõem o sistema MCT o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE); a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN); a Agência Espacial Brasileira (AEB); 19 unidades de pesquisa científica, tecnológica e de inovação; e quatro empresas estatais: Indústrias Nucleares Brasileiras (INB); Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep); Alcântara Cyclone Space (ACS) e Centro de Excelência em Tecnologia Eletrônica Avançada (Ceitec). A FINEP apóia ações de C,T&I de instituições públicas e privadas através de chamadas públicas e editais. Os financiamentos e ações da FINEP são voltados para as seguintes finalidades: ampliação do conhecimento e capacitação de recursos humanos do Sistema Nacional de C,T&I; realização de atividades de pesquisa, desenvolvimento e inovação de produtos e processos; aumento da qualidade e do valor agregado de produtos e serviços para o mercado nacional visando a melhoria da qualidade de vida da população e a substituição competitiva de importações; incremento da competitividade de produtos, processos e serviços para o mercado internacional, visando o aumento das exportações; promoção da inclusão social e da redução das disparidades regionais; 1 Veloso Filho, F. A. e Nogueira, J. M., Estudos Geográficos, Rio Claro, 4(2): dezembro acesso em 24/08/

3 valorização da capacidade científica e tecnológica instalada e dos recursos naturais do Brasil. A FINEP mantém convênio com entidades congêneres na Espanha, França e Alemanha e é a gestora no Brasil do programa CYTED-IBEROEKA. O IBEROEKA oferece oportunidades de parceiros para projetos inovadores entre empresas dos 20 países iberoamericanos participantes. Assim como a FINEP, o CNPq apóia iniciativas de CT&I. No entanto, enquanto a FINEP apóia instituições o CNPq apóia prioritariamente pessoas físicas, por meio de bolsas e auxílios. O sistema de universidades federais está subordinado ao Ministério da Educação. Sua atuação em pesquisa é financiada primordialmente pelo MCT através dos órgãos de fomento CNPq e FINEP. Além do SNPD algumas financiadoras estaduais têm importante atuação no cenário de P&D. Em particular a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo FAPESP 5 é uma das principais agências de fomento à pesquisa científica e tecnológica do país. Com autonomia garantida por lei, a FAPESP está ligada à Secretária de Ensino Superior do governo do Estado de São Paulo. O orçamento anual da FAPESP foi superior a R$ 400 milhões nos últimos três anos - correspondente a 1% do total da receita tributária do estado. A FAPESP apóia a pesquisa e financia a investigação, o intercâmbio e a divulgação da ciência e da tecnologia produzida em São Paulo. Uma importante mudança no cenário do financiamento de C&T nos últimos 10 anos foi a criação dos 16 Fundos Setoriais de Ciência e Tecnologia, criados a partir de Destes 14 são relativos a setores específicos e dois transversais. As receitas dos Fundos são oriundas de contribuições incidentes sobre o resultado da exploração de recursos naturais pertencentes à União, parcelas do Imposto sobre Produtos Industrializados de certos setores e de Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) incidente sobre os valores que remuneram o uso ou aquisição de conhecimentos tecnológicos/transferência de tecnologia do exterior. Com exceção do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL), gerido pelo Ministério das Comunicações, os recursos dos demais Fundos são alocados no FNDCT e administrados pela FINEP. O modelo de gestão concebido para os Fundos Setoriais é baseado na existência de Comitês Gestores, um para cada Fundo. A partir de 2004 foi estabelecido o Comitê de Coordenação dos Fundos Setoriais, com o objetivo de integrar suas ações. Desde sua implementação nos anos recentes, os Fundos Setoriais têm se constituído no principal instrumento do Governo Federal para alavancar o sistema de C,T&I do País. Eles têm possibilitado a implantação de milhares de novos projetos que objetivam não somente a geração de conhecimento mas também sua transferência para empresas. Projetos em parceria têm estimulado maior investimento em inovação tecnológica por parte das empresas, contribuindo 5 3

4 para melhorar seus produtos e processos e também equilibrar a relação entre investimentos públicos e privados em ciência e tecnologia. As universidades desempenham um papel fundamental no SNCT na medida em que possuem programas de pós-graduação sólidos e com eles contribuem de maneira fundamental na formação de quadros e na articulação e utilização de fundos de pesquisa, com veremos na próxima seção O sistema de inovação brasileiro está amadurecendo ao longo dos anos, com o fomento cada vez maior de pesquisas tanto nas universidades quanto nas indústrias. Como pontos fortes podemos citar o robusto sistema de pós-graduação, com uma tradição de avaliação para garantir a qualidade global e que vem formando cerca de 10 mil novos doutores por ano 6. Há também uma garantia de financiamento através dos Fundos Setoriais que nos últimos anos tem financiado importantes iniciativas. Como pontos fracos podemos mencionar que muito do desenvolvimento de tecnologia ainda é restrito às universidades, enquanto em países mais desenvolvidos ele é feito principalmente no setor industrial. No Brasil o montante investido diretamente pela indústria ainda é relativamente baixo. Vale notar também que vários estados não contam com institucionalização de financiamento, b) Investimento em P&D. O montante total investido em P&D no Brasil entre 2000 e 2008 está representado na Tabela 1. Em valores absolutos esse valor quase triplicou entre 2000 e Como esse aumento seguiu um aumento também significativo do PIB, em termos de porcentagem do PIB esse aumento é mais modesto, tendo passado de 1,30 para 1,47% depois de ter passado por 1,24% em A participação do setor privado tem sido em média 47% do total investido, oscilando entre e 43 e 50%, sem uma tendência definida. Os valores da Tabela 1 englobam os gastos em C&T, que incluem P&D e também as atividades científicas e técnicas correlatas (ACTC). O montante investido apenas em P&D está mostrado em valores absolutos, em relação ao valor total e em relação ao PIB, por setores, na Tabela 2. As tendências para P&D seguem aquelas da Tabela 1 para C&T. O investimento total quase triplicou no período, enquanto em termos do PIB foi de 1,02% em 2000 para 1,13% em Neste caso, no entanto, o investimento público tem-se mantido em torno de 54% do total. Em relação ao destino dos recursos, fica claro que o investimento público em pós-graduação é historicamente significativamente superior ao investimento privado. Todos vêm aumentando em números absolutos. Vale notar que o investimento esta- 6 GeoCapes. 4

5 dual em pós-graduação, da mesma ordem de magnitude que o federal, é fortemente concentrado no Estado de São Paulo. A 5

6 Tabela 3 mostra os investimentos dos governos estaduais em ciência e tecnologia (C&T) por atividades, segundo regiões e unidades da federação no período Chama a atenção a ausência total de investimentos em P&D por parte de estados das regiões norte e centro-oeste e a grande concentração de investimentos no Estado de São Paulo. Em 2007 São Paulo investiu em P&D quase 5 vezes o valor investido pela soma dos demais estados. Em 2000 a mesma razão correspondia a 4 vezes. Isso deve-se à existência da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP). Criada em 1960, a FAPESP tem uma história de sucesso no fomento a P&D no estado. A definição constitucional de um orçamento próprio para a 6

7 Tabela 1 Investimentos nacionais em ciência e tecnologia (C&T) (1) Fonte: MCT acesso em 31/08/2009 Nota(s): Todos valores estão expressos em R$ correntes. A taxa de conversão é de aproximadamente 1US$ = 2 R$. 1) ciência e tecnologia (C&T) = pesquisa e desenvolvimento (P&D) + atividades científicas e técnicas correlatas (ACTC); Ano PIB em milhões de R$ correntes Investimentos em C&T (em milhões de R$ correntes) Públicos Federais (2) Estaduais (3) Total Empresariais Outras Empresas empresas privadas e estatais federais (4) estatais (5) % em relação ao total % em relação ao PIB 2) computados os valores de empenhos liquidados; não computadas as despesas com juros e amortização de dívidas (interna e externa), cumprimento de sentenças judiciais e despesas previdenciárias com inativos e pensionistas; computados os recursos do tesouro e de outras fontes dos orçamentos fiscal e de seguridade social; estimativa dos investimentos das instituições com cursos de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes/MEC como aproximação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento das instituições de ensino superior; 3) utilizados os valores empenhados, excluindo-se, quando o balanço permite, as despesas com juros e amortização de dívidas, cumprimento de sentenças judiciais e despesas previdenciárias com inativos e pensionistas; computados os recursos do tesouro e de outras fontes dos orçamentos fiscal e de seguridade social; estimativa dos investimentos das instituições com cursos de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes/MEC como aproximação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento das instituições de ensino superior; 4) computados os valores de pesquisa e desenvolvimento (P&D) das empresas estatais federais não abrangidas nos levantamentos da Pintec; computados os valores de atividades científicas e técnicas correlatas (ACTC) levantados diretamente nas empresas estatais federais; 5) composto pela soma dos valores de atividades internas de P&D e aquisição externa de P&D, dos setores industriais e de serviços, sendo que: a. os valores das indústrias referentes aos anos de 2000, 2003 e 2005 tomam por base os números efetivamente apurados pela Pintec; em 2001, 2002 e 2004, os valores estão estimados pela média do crescimento absoluto entre 2000 e 2003; em 2006 e 2007 foram calculados de acordo com o percentual médio de crescimento entre 2000 e 2005; b. a Pintec levantou os valores do setor de serviços apenas para o ano de 2005; os valores referentes aos períodos de 2000 a 2004 e de 2006 a 2007, foram estimados considerando a participação percentual (%) do setor de serviços no total de 2005 (17,7 %); em 2005, foram subtraídos os valores dos institutos de P&D já incluídos nos levantamentos dos Investimentos públicos (Embrapa, Fiocruz, etc.) 6) dados preliminares Total Públicos Empresa- riais Públicos Empresariais , , , , , , , ,5 56,58 43,42 0,73 0,56 1, , , , , , , , ,6 55,34 44,66 0,73 0,59 1, , , , , , , , ,2 51,85 48,15 0,68 0,63 1, , , , , , , , ,9 51,88 48,12 0,65 0,61 1, , , , , , , , ,2 52,36 47,64 0,65 0,59 1, , , , , , , , ,1 49,85 50,15 0,63 0,64 1, , , , , , , , ,2 51,87 48,13 0,66 0,62 1, , , , , , , , ,2 52,76 47,24 0,77 0,69 1, (6) , , , , , , , ,0 53,06 46,94 0,78 0,69 1,47 Total Total 7

8 Tabela 2 Brasil: Investimentos nacionais em pesquisa e desenvolvimento (P&D), por setores, em relação ao total de P&D e ao produto interno bruto (PIB), Setores Valor em milhões de R$ correntes (6) Total , , , , , , , , ,8 Investimentos públicos 6.493, , , , , , , , ,6 Investimentos federais(1) 4.007, , , , , , , , ,4 Orçamento executado 2.484, , , , , , , , ,9 Pós-graduação 1.523, , , , , , , , ,5 Investimentos estaduais(2) 2.486, , , , , , , , ,2 Orçamento executado 941, ,4 961,3 925, , , , , ,1 Pós-graduação 1.544, , , , , , , , ,1 Investimentos empresariais 5.516, , , , , , , , ,2 Empresas privadas e estatais(3) 5.312, , , , , , , , ,6 Outras empresas estatais federais(4) 60,7 73,5 102,8 122,8 187,5 268,7 189,6 226,5 220,6 Pós-graduação(5) 143,6 179,3 241,9 321,0 359,6 413,6 467,6 670,7 746,0 Fonte: MCT acesso em 31/08/2009 Nota(s): Todos valores estão expressos em R$ correntes. A taxa de conversão é de aproximadamente 1US$ = 2 R$. 1) computados os valores de empenhos liquidados; não computadas as despesas com juros e amortização de dívidas (interna e externa), cumprimento de sentenças judiciais e despesas previdenciárias com inativos e pensionistas; computados os recursos do tesouro e de outras fontes dos orçamentos fiscal e de seguridade social; estimativa dos investimentos das instituições com cursos de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes/MEC como aproximação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento das instituições de ensino superior; 8

9 Setores % em relação ao total de P&D (6) Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 Investimentos públicos 54,07 54,84 53,33 54,20 53,45 49,73 50,37 53,08 53,51 Investimentos federais(1) 33,37 38,00 40,20 48,31 53,44 58,99 70,64 86,97 37,19 Orçamento executado 20,69 21,89 20,39 22,37 22,19 21,43 21,84 21,16 21,63 Pós-graduação 12,68 11,71 12,79 13,26 14,56 12,54 14,04 15,35 15,56 Investimentos estaduais(2) 20,70 21,24 20,15 18,57 16,70 15,76 14,49 16,57 16,31 Orçamento executado 7,84 8,29 6,61 5,68 6,11 6,33 6,03 6,00 6,37 Pós-graduação 12,86 12,95 13,55 12,89 10,59 9,42 8,46 10,57 9,94 Investimentos empresariais 45,93 45,16 46,67 45,80 46,55 50,27 49,63 46,92 46,49 Empresas privadas e estatais(3) 44,23 43,29 44,30 43,07 43,41 47,00 46,86 43,78 43,52 Outras empresas estatais federais(4) 0,51 0,54 0,71 0,75 1,07 1,29 0,80 0,79 0,68 Pós-graduação(5) 1,20 1,32 1,66 1,97 2,06 1,98 1,98 2,34 2,29 2) utilizados os valores empenhados, excluíndo-se, quando o balanço permite, as despesas com juros e amortização de dívidas, cumprimento de sentenças judiciais e despesas previdenciárias com inativos e pensionistas; computados os recursos do tesouro e de outras fontes dos orçamentos fiscal e de seguridade social; estimativa dos investimentos das instituições com cursos de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes/MEC como aproximação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento das instituições de ensino superior; 3) composto pela soma dos valores de atividades internas de P&D e aquisição externa de P&D, dos setores industriais e de serviços, sendo que: 9

10 Setores % em relação ao PIB (6) Total 1,02 1,04 0,98 0,96 0,90 0,97 1,00 1,11 1,13 Investimentos públicos 0,55 0,57 0,53 0,52 0,48 0,48 0,50 0,59 0,60 Investimentos federais(1) 0,34 0,35 0,33 0,34 0,33 0,33 0,36 0,41 0,42 Orçamento executado 0,21 0,23 0,20 0,21 0,20 0,21 0,22 0,24 0,24 Pós-graduação 0,13 0,12 0,13 0,13 0,13 0,12 0,14 0,17 0,18 Investimentos estaduais(2) 0,21 0,22 0,20 0,18 0,15 0,15 0,14 0,19 0,18 Orçamento executado 0,08 0,09 0,07 0,05 0,05 0,06 0,06 0,07 0,07 Pós-graduação 0,13 0,14 0,13 0,12 0,10 0,09 0,08 0,12 0,11 Investimentos empresariais 0,47 0,47 0,46 0,44 0,42 0,49 0,50 0,52 0,52 Empresas privadas e estatais(3) 0,45 0,45 0,44 0,41 0,39 0,46 0,47 0,49 0,49 Outras empresas estatais federais(4) 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 0,01 Pós-graduação(5) 0,01 0,01 0,02 0,02 0,02 0,02 0,02 0,03 0,03 a. os valores das indústrias referentes aos anos de 2000, 2003 e 2005 tomam por base os números efetivamente apurados pela Pintec; em 2001, 2002 e 2004, os valores estão estimados pela média do crescimento absoluto entre 2000 e 2003; em 2006 e 2007 foram calculados de acordo com o percentual médio de crescimento entre 2000 e 2005; b. a Pintec levantou os valores do setor de serviços apenas para o ano de 2005; os valores referentes aos períodos de 2000 a 2004 e de 2006 a 2007, foram estimados considerando a participação percentual (%) do setor de serviços no total de 2005 (17,7 %); em 2005, foram subtraídos os valores dos institutos de P&D já incluídos nos levantamentos dos Investimentos públicos (Embrapa, Fiocruz, etc.) 4) computados os valores de pesquisa e desenvolvimento (P&D) das empresas estatais federais não abrangidas nos levantamentos da Pintec; 5) estimativa dos investimentos das instituições com cursos de pós-graduação stricto sensu reconhecidos pela Capes/MEC como aproximação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento das instituições de ensino superior; 6) dados preliminares. 10

11 Tabela 3 Investimentos dos governos estaduais em ciência e tecnologia (C&T) por atividades, segundo regiões e unidades da federação, ) (em mil R$ correntes) Grandes Regiões / Unidades da Federação P&D ACTC C&T P&D ACTC C&T P&D ACTC C&T P&D ACTC C&T Total Norte Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Nordeste Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Sudeste Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Centro-Oeste Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul (em mil R$ correntes) 11

12 Grandes Regiões / Unidades da Federação P&D ACTC C&T P&D ACTC C&T P&D ACTC C&T P&D ACTC C&T Total Norte Acre Amapá Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Nordeste Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Sudeste Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Sul Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Centro-Oeste Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Fonte: MCT acesso em 31/08/

13 Tabela 4 Distribuição percentual dos Investimentos dos governos estaduais em ciência e tecnologia (C&T) em relação à receita total dos estados, (percentual) Grandes Regiões / Total 1,87 1,96 1,83 1,77 1,63 1,46 1,40 1,66 Norte 0,27 0,23 0,19 0,24 0,24 0,33 0,53 0,56 Acre 0,67 0,48 0,74 0,69 0,53 0,63 1,08 1,08 Amapá 0,83 0,95 0,65 0,38 0,22 0,23 0,28 0,25 Amazonas 0,29 0,17 0,05 0,30 0,54 0,67 1,27 0,94 Pará 0,24 0,19 0,19 0,20 0,08 0,08 0,11 0,37 Rondônia 0,02 0,05 0,05 0,07 0,08 0,08 0,06 0,05 Roraima 0,13 0,05 0,04 0,07 0,01 0,04 0,04 0,19 Tocantins 0,00 0,08 0,10 0,12 0,05 0,40 0,50 0,72 Nordeste 0,51 0,68 0,62 0,72 0,69 0,75 0,74 0,79 Alagoas 0,23 0,43 0,17 0,30 0,40 0,44 0,31 0,24 Bahia 1,13 1,11 1,17 1,27 1,21 1,42 1,30 1,52 Ceará 0,23 0,32 0,45 0,60 0,77 0,96 1,07 1,08 Maranhão 0,10 0,83 0,24 0,59 0,19 0,23 0,26 0,23 Paraíba 0,33 0,26 0,30 0,33 0,31 0,26 0,35 0,39 Pernambuco 0,64 1,01 0,74 0,77 0,65 0,59 0,65 0,68 Piauí 0,03 0,04 0,05 0,13 0,11 0,07 0,12 0,06 Rio Grande do Norte 0,24 0,30 0,52 0,25 0,36 0,38 0,26 0,26 Sergipe 0,17 0,29 0,26 0,35 0,33 0,26 0,31 0,32 Sudeste 3,10 3,20 3,09 2,84 2,53 2,16 2,02 2,46 Espírito Santo 0,50 0,24 0,20 0,14 0,13 0,16 0,25 0,26 Minas Gerais 0,46 0,54 0,34 0,26 0,49 0,61 0,75 0,96 Rio de Janeiro 1,59 1,25 1,02 0,93 1,00 0,95 0,89 1,15 São Paulo 4,72 5,06 4,89 4,71 4,07 3,35 3,09 3,67 Sul 1,08 1,25 1,22 1,14 1,24 1,25 1,26 1,27 Paraná 1,80 2,25 2,57 2,20 2,57 2,36 2,47 2,67 Rio Grande do Sul 0,89 0,94 0,44 0,44 0,49 0,51 0,38 0,36 Santa Catarina 0,10 0,14 0,65 0,83 0,53 0,93 0,97 0,90 Centro-Oeste 0,28 0,21 0,07 0,12 0,26 0,28 0,27 0,48 Distrito Federal 0,05 0,05 0,02 0,06 0,20 0,19 0,17 0,79 Goiás 0,99 0,63 0,10 0,08 0,12 0,14 0,13 0,28 Mato Grosso 0,05 0,05 0,07 0,12 0,59 0,61 0,62 0,55 Mato Grosso do Sul 0,06 0,07 0,13 0,27 0,20 0,25 0,25 0,22 Fonte: MCT acesso em 31/08/

14 Tabela 5 Estimativa dos investimentos públicos em pesquisa e desenvolvimento (P&D), por objetivos socioeconômicos, (milhões de R$ correntes) Objetivo sócio-econômico Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % Valor % Total 6.493,8 100, ,8 100, ,9 100, ,0 100, ,3 100, , 100, ,1 100, ,8 100,00 Agricultura 783,2 12,06 851,0 11,43 832,7 10,73 922,5 10, ,8 11, ,2 2 11, ,1 10, ,6 9,99 Controle e proteção do meioambiente 37,5 0,58 81,3 1,09 42,5 0,55 110,1 1,25 64,4 0,69 102,4 0,99 109,9 0,92 123,2 0,82 Defesa 102,5 1,58 118,0 1,59 88,8 1,14 90,8 1,03 110,8 1,19 123,7 1,19 73,3 0,62 82,5 0,55 Desenvolvimento social e serviços 3,3 0,05 9,3 0,12 5,0 0,06 29,6 0,34 10,4 0,11 107,7 1,04 60,0 0,50 54,6 0,36 Desenvolvimento tecnológico 114,8 1,77 150,5 2,02 229,1 2,95 382,8 4,34 467,5 5,01 478,4 4,61 551,9 4,63 863,0 5,71 industrial Dispêndios inst. de ensino superior (1) 3.924,8 60, ,4 57, ,6 61, ,3 59, ,5 57, ,2 56, ,5 56, ,5 58,02 Energia 138,3 2,13 165,3 2,22 103,6 1,33 151,6 1,72 150,4 1,61 164,2 1,58 215,5 1,81 212,1 1,40 Espaço civil 147,1 2,27 138,6 1,86 108,7 1,40 122,6 1,39 154,4 1,65 160,3 1,55 158,9 1,33 165,3 1,09 Exploração da terra e atmosfera 58,5 0,90 81,4 1,09 70,0 0,90 103,2 1,17 74,6 0,80 64,2 0,62 74,8 0,63 70,9 0,47 Infra-estrutura 27,1 0,42 163,8 2,20 215,4 2,78 311,0 3,52 278,2 2,98 319,7 3,08 412,7 3,46 582,6 3,86 Pesquisas não orientadas (2) 744,1 11,46 969,9 13,02 907,6 11,69 857,1 9,71 810,9 8, ,0 10, ,6 10, ,2 9,93 Saúde 410,1 6,31 454,0 6,10 370,5 4,77 448,0 5,08 693,1 7,42 669,0 6,45 893,3 7, ,4 7,01 Não especificado (3) 2,6 0,04 2,2 0,03 7,5 0,10 35,5 0,40 53,2 0,57 67,3 0,65 104,7 0,88 117,9 0,78 Fonte: MCT acesso em 31/08/ ) inclui estimativas dos dispêndios das instituições federais e estaduais com cursos de pós-graduação reconhecidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nivel Superior - Capes, do Ministério da Educação - MEC como aproximação dos dispêndios em pesquisa e desenvolvimento das instituições de ensino superior; 2) pesquisa não orientada para uma área específica; e 3) atividades que não se enquadram em nenhum dos outros objetivos. 14

15 Tabela 6 Estimativa dos investimentos das instituições com os 10 maiores programas de pós-graduação stricto sensu como aproximação dos investimentos em pesquisa e desenvolvimento, (milhões de R$ correntes) Instituição (1) 2005 (1) 2006 (1) 2007 Universidade de São Paulo 906,2 984,8 1123,1 1215,4 1022,9 1081,5 1059,9 1585,3 Universidade Estadual de Campinas 297,2 359,8 385,4 345,9 348,8 387,4 405,7 572,5 Universidade Estadual Paulista 240,0 278,9 339,9 365,8 291,3 293,2 315,0 478,3 Universidade Federal do Rio de Janeiro 221,5 216,6 248,0 313,0 353,1 365,0 480,2 472,6 Universidade de Brasília 127,1 123,2 132,8 157,7 182,9 217,7 268,9 371,1 Universidade Federal de São Paulo 164,5 164,8 178,5 233,6 273,1 307,1 343,0 361,0 Universidade Federal de Minas Gerais 90,7 102,0 118,1 126,9 157,1 178,7 205,1 274,2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul 86,5 83,3 118,8 121,9 143,4 139,8 173,1 221,5 Universidade Federal de Santa Catarina 103,0 98,1 109,6 116,4 137,3 142,5 184,0 215,0 Universidade Federal do Paraná 54,4 69,6 71,1 79,8 97,8 97,5 134,5 154,6 Fonte: MCT acesso em 31/08/2009. Notas: 1) foram utilizados o número de docentes NRD3 da pós-graduação e as funções docentes em exercício do ano de 2003; 15

16 Fundação, baseado na transferência de 0,5% do total da receita tributária do Estado - percentual posteriormente elevado para 1%, pela Constituição de , foi o grande instrumento que viabilizou a FAPESP nos moldes atuais. Graças a isso e ao financiamento das 3 universidades estaduais, São Paulo apresenta um investimento em C&T em termos de percentual do PIB muito acima da média nacional e mesmo do investimento federal, como pode ser visto na Tabela 4. A Tabela 5 mostra o total dos investimentos públicos, estaduais e federais, em P&D por objetivos sócio-econômicos no período A maior parte desse investimento é feito em instituições de ensino superior (IES), em especial financiando bolsas e projetos de pesquisa. O percentual associado já esteve em quase 62% do total em 2002 e atualmente é de 58%. Em valor absoluto esse montante dobrou entre 2000 e Depois das IES figuram as pesquisas em Agricultura e pesquisas sem uma orientação específica (10% do total cada uma) e o desenvolvimento tecnológicoindustrial (5%). As principais gestoras das fontes de financiamento federal para a pesquisa são a FINEP, que gerencia o FNDCT, o CNPq, ligado ao MCT e a CAPES, órgão do MEC que financia bolsas para a formação de pessoal de nível superior, especialmente em pós-graduação. Dado o volume de recursos aplicado, a FAPESP é uma importante fonte de financiamento no Estado de São Paulo, enquanto fundações correspondentes em outros estados têm um papel menos importante. O dispêndio feito pelas universidades em seus programas de pós-graduação pelas 10 universidades com os maiores programas está representado na Tabela 6. Esses valores são uma aproximação para os investimentos em pesquisa e desenvolvimento nas instituições. Mais uma vez nota-se a alta concentração no sistema estadual paulista, que quase equivale ao total nos demais estados. De todas as instituições listadas, apenas a Universidade de Brasília não está localizada nas regiõe sulsudeste do país. As universidades federais, no entanto, apresentam um aumento relativo superior às estaduais paulistas no período entre 2000 e Certamente tem havido um aumento acentuado no investimento em P&D no país durante a última década. O investimento total mais que dobrou, sendo que a parcela empresarial triplicou, passando de pouco menos de 5 milhões a 15 milhões de reais correntes. Isso pode ser constatado na Figura 1. No entanto, em termos percentuais do PIB houve uma pequena diminuição entre 2001 e 2004 seguida de um aumento até o nível atual. Grosso modo o Brasil vem investindo 1% de seu PIB em P&D. Os recursos estatais, incluindo federais e estaduais para P&D são investidos majoritariamente nas IES, como pode ser constatado na Tabela 5. O restante é distribuído entre as diferentes instituições que atuam em outras áreas estratégicas. O nível de investimento por parte do setor privado vem aumentando, mas ainda está longe de poder ser comparado ao que ocorre em países mais desenvolvidos. 16

17 Algumas IES brasileiras vêm tendo sucesso na captação de recursos estrangeiros para P&D. Isso ocorre principalmente através de contratos de financiamento de projetos de P&D. No entanto, as cifras ainda são reduzidas e não se compram com práticas em países mais desenvolvidos. Investimento (bilhões de R$) Empresariais Estaduais Federais Investimento (% PIB) 1,6 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 Figura 1: Evolução do investimento em P&D no Brasil entre 2000 e 2008, segundo a origem. Fonte: MCT. O Brasil mantém convênios de pesquisa com outros países iberoamericanos bem como com os Estados Unidos e países da Europa. O sistema de financiamento de P&D no Brasil vem melhorando nos últimos anos em termos de valores investidos, e também II. O PAPEL DAS UNIVERSIDADES NA CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO a) Recursos humanos para P&D O número de pesquisadores por setor institucional e nível de escolaridade entre 2000 e 2008 está mostrado na Tabela 7. Esse número vem crescendo e essencialmente dobrou durante esses anos, como podemos ver na Figura 2. Vale a pena notar na que em todos os setores o aumento no número de mestres e de doutores é maior que o aumento entre profissionais com graduação ou especialização. No setor de governo o número de pesquisadores que têm somente graduação na verdade diminuiu. O aumento relativo mais importante foi no setor privado sem fins lucrativos, mas os números absolutos continuam muito pequenos. O aumento geral maior entre profissionais pós-graduados é conseqüência em parte do aumento da oferta deles em conseqüência de políticas de fomento a programas de pós-graduação. O Brasil conta com um Diretório de Grupos de Pesquisa (DGP) mantido pelo CNPq. A distribuição dos pesquisadores cadastrados no DGP por área e sexo entre 2000 e 2006 está representada na Tabela 8. Há mudanças nas proporções relativas, 17

18 como pode ser visto mais claramente na Figura 3. No período houve uma diminuição da participação relativa das área de ciências agrárias, exatas e da terra, biológicas e engenharias e um aumento nas áreas de saúde, ciências humanas, ciências sociais aplicadas e de lingüística, letras e artes. Isso deveu-se em grande parte ao impressionante aumento da oferta de cursos de graduação especialmente nas áreas de humanidades no setor privado de ensino superior que ocorreu até Cursos de humanidades em geral prescindem de laboratórios caros e são os mais ofertados pelo setor privado, causando uma forte demanda de professores com pós-graduação nessas áreas. Isso por um lado fortalece o nível educacional do país mas não contribui diretamente para o desenvolvimento científico e tecnológico dado que a imensa maioria desses cursos superiores não estão associados a programas de pósgraduação e à geração do conhecimento. O número de professores e pesquisadores doutores nas 10 maiores universidades brasileiras entre 2000 e 2008 está representado na Homens Mulheres Figura 4. Percentual de homens e mulheres entre os pesquisadores cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq entre 200 e Fonte: MCT acesso em 1/09/09 Tabela 9. A Universidade de São Paulo (USP) tem sido sempre a maior instituição, com mais que o dobro de pesquisadores do que segunda colocada Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Note que USP, UFRJ, UFMG, UFSC e UFBA sofreram uma redução no número de pesquisadores entre 2000 e A lista das dez maiores contém as mesmas instituições ao longo do período e não ocorreram mudanças significativas na ordem das instituições. 18

19 A distribuição por gênero dos pesquisadores cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq entre 200 e 2006 em função do tempo está representada na Figura 4. Nota-se uma clara tendência das linhas para se encontrarem. Possivelmente no ano atual as proporções sejam iguais ou mesmo as mulheres tenham ultrapassado os homens. O número de pesquisadores no Brasil está aumentando de forma bastante a- celerada, tendo dobrado em menos de 10 anos entre 2000 e Não se verifica uma diversificação nas especialidades dos pesquisadores nos últimos anos. O que sim se nota é um aumento relativo da importância das humanidades e da área da saúde. O Brasil vem formando cerca de 10 mil doutores por ano nos últimos anos. É um número considerável, que está disponibilizando uma força de trabalho com bom potencial criativo e treinada para a pesquisa. O nùmero de pesquisadores trabalhando nas universidades aumentou de forma muito significativa, de forma que estamos avançando na direção de um corpo de pesquisadores mais jovem e qualificado. Também são importantes os estímulos para a interação entre a universidade e o setor produtivo que vêm ocorrendo através do financiamento via fundações dos estados (em particular a FAPESP) e os fundos setoriais. Idealmente, pesquisa tecnológica deve ocorrer nas empresas mais que nas universidades. O papel das universidades deve ser fundamentalmente na direção de formar gente qualificada e treinada para agir num ambiente de inovação. b) Produção científica O número de publicações indexadas pelo ISI (Science Citation Index Expanded (SCI-EXPANDED, Social Science Citations Index (SCCI) e Arts & Humanities Scitation Index (A&HSI) produzidas no Brasil e no mundo em função do ano entre 1981 e 2008 está mostrado na Tabela 10. Os mesmos dados obtidos através do banco de dados Scopus estão na Tabela 11. Note que nessa tabela foram considerados apenas os artigos publicados, excluindo-se anais de congressos e outras apresentações similares. Os números diferem um pouco devido a serem considerados universos de periódicos distintos (apesar de terem uma grande superposição). A distribuição de publicações entre as 20 principais instituições brasileiras em 2008 está na Tabela 12. Dentre as 20 maiores, apenas a Fiocruz não é uma universidade mas uma instituição federal de pesquisa. Todas as universidades são públicas sendo as duas primeiras e a quinta financiadas pelo Estado de São Paulo. Outras duas são estaduais, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro e a Universidade Estadual de Maringá, do Paraná. As demais são instituições de ensino federais. A primeira instituição privada na lista é a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul que ocupa a posição 28. A produção científica brasileira está fortemente apoiada nas universidades públicas, em particular no sistema estadual paulista. 19

20 A distribuição por área entre as 20 maiores mostra uma clara predominância das ciências biológicas e da vida com apenas Ciência dos Materiais, Química e Físico- Química fora dessa área. Resultados muito semelhantes são obtidos usando a base Scopus. Há no Brasil uma forte concentração da produção científica nas instituições públicas e nas regiões sul/sudeste, em particular no estado de São Paulo. Não por acaso, essa produção está intimamente associada aos melhores programas de pósgraduação segundo a avaliação feita pela CAPES, como veremos adiante Pesquisadores Privado sem fins lucrativos Empresarial Ensino Superior Governo Ano Figura 2. Número total de pesquisadores por setor Fonte: MCT 20

21 Tabela 7 Pesquisadores, em número de pessoas, por setor institucional e nível de escolaridade, Nível de escolaridade Total A=(B+C+D+E+F) Doutorado (B) Mestrado (C) Especialização (D) Graduação (E) Não informado (F) Setores Privado Ano Total (4) Governo (1) Ensino superior (1)(2) Empresarial (3) sem fins lucrativos (1) (5) (5) (5) (5) (5) (5) Fonte: MCT acesso em 1/09/09 Notas: no DGP/CNPq, os números para os anos ímpares foram obtidos com base na média aritmética dos anos adjacentes; 21

22 1) pesquisadores cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa - DGP/CNPq; 2) foram incluídos os alunos de doutorado, matriculados ao final do ano, segundo registro da Capes; foram considerados como tendo completado o mestrado; 3) nas empresas, pesquisadores são as pessoas com nível superior ocupadas em atividades internas de pesquisa e desenvolvimento; as demais pessoas são consideradas apoio (levantadas pela Pintec em 2000, 2003 e 2005); compostos pela soma dos valores de duas parcelas: setor de indústrias (extrativas e de transformação) e setor de serviços, sendo que: os valores das indústrias referentes aos anos de 2000, 2003 e 2005 tomam por base os números apurados pela Pintec; em 2001 e 2002, os valores estão estimados pelo percentual médio entre 2000 e 2003; em 2004, 2006 e 2007 foram calculados de acordo com o percentual médio entre 2000 e 2005; a Pintec levantou os valores do setor de serviços apenas para o ano de 2005; os valores referentes a 2006 e 2007, foram estimados considerando a participação percentual do setor de serviços no total de 2005 (18 %); em 2005, foram subtraídos os valores dos institutos de P&D (setor de serviços) já incluídos nos levantamentos dos dispêndios públicos (Embrapa, Fiocruz, etc.). 4) na coluna total os dados não são obtidos por soma das colunas, para evitar dupla contagem. Cada pesquisador ou estudante é contado apenas uma vez; para o pessoal de apoio pode haver dupla contagem. 5) dados preliminares. 100% 90% Proporção 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% Linguística, letras e artes engenharias ciências sociais aplicadas ciências humanas ciências exatas e da terra ciências da saúde ciências biológicas ciências agrárias 0% Ano Figura 3. Distribuição do número de pesquisadores no DGP do CNPq por área e por ano. 22

23 Tabela 8 Pesquisadores cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq por grande área e sexo, 2000/2006 Grande área Total Masculino % Feminino % Não informado 2000 Total , ,5 138 ciências agrárias , ,2 11 ciências biológicas , ,9 12 ciências da saúde , ,7 34 ciências exatas e da terra , ,5 16 ciências humanas , ,0 27 ciências sociais aplicadas , ,4 11 engenharias , ,6 21 Linguística, letras e artes , , Total , ,6 10 ciências agrárias , ,5 - ciências biológicas , ,4 1 ciências da saúde , ,1 1 ciências exatas e da terra , ,8 2 ciências humanas , ,2 4 ciências sociais aplicadas , ,4 2 engenharias , ,5 - Linguística, letras e artes , , Total , ,3 409 ciências agrárias , ,5 16 ciências biológicas , ,6 22 ciências da saúde , ,3 108 ciências exatas e da terra , ,6 29 ciências humanas , ,9 95 ciências sociais aplicadas , ,9 74 engenharias , ,4 36 Linguística, letras e artes , , Total , ,7 397 ciências agrárias , ,7 7 ciências biológicas , ,3 13 ciências da saúde , ,3 88 ciências exatas e da terra , ,5 28 ciências humanas , ,2 115 ciências sociais aplicadas , ,3 75 engenharias , ,5 40 Linguística, letras e artes , ,9 31 Fonte(s): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) - Diretório dos Grupos de Pesquisa. Elaboração: Coordenação-Geral de Indicadores - ASCAV/SEXEC - Ministério da Ciência e Tecnologia. Nota(s): Há dupla contagem por haver pesquisadores envolvido em mais de um grupo de pesquisa. 23

24 Homens Mulheres Figura 4. Percentual de homens e mulheres entre os pesquisadores cadastrados no Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq entre 200 e Fonte: MCT acesso em 1/09/09 Tabela 9 Professores e pesquisadores doutores ativos nas dez maiores universidades brasileiras em número de doutores, 2000/2008 Ano Total USP UFRJ UNICAMP UFRGS UFMG UNB UFSC UFPE UFBA UFPR Fonte: GeoCapes: Acesso em 1/09/09. 24

25 A taxa de co-autoria internacional, representada na Figura 5, vem oscilando entre 42 e 49% sem apresentar uma tendência muito bem definida. Se desconsiderarmos o intervalo entre 2004 e 2006 poderíamos supor que essa taxa vem diminuindo. Os percentuais estão exagerados pois as taxas foram obtidas simplesmente dividindo a soma de artigos com algum autor estrangeiro pelo total, desconsiderando casos em que há autores de mais de 2 países. De qualquer forma, uma taxa de co-autoria internacional entre 40% e 50% significa que o conjunto de pesquisadores mantém um bom índice de colaborações internacionais mas ao mesmo tempo é capaz de produzir artigos de qualidade sem a participação de colaboradores estrangeiros. A participação do Brasil no total mundial de artigos vem crescendo de forma muito elevada. O expressivo crescimento nos últimos anos foi objeto de um artigo 7 na ScienceWatch, em que é são comentados os aumentos por área. Em 2008 o Brasil era responsável por 2,63% de toda a produção científica mundial. Ainda segundo esse artigo, na última década o impacto relativo dos artigos brasileiros aumentou de 57% para 63% da média mundial. A área em que o Brasil está mais próximo da media de impacto mundial é nas Engenharias, onde atinge 95%. Também são importantes as áreas de Matemática com 90% e Física com 89%. Não há dúvida de que a imensa maioria da produção científica brasileira ocorre nas universidades públicas. Essa situação não difere muito dos países mais desenvolvidos. De qualquer forma o número de instituições não-universitárias que realizam pesquisa é bastante reduzido. 50% 49% 48% 47% 46% 45% 44% 43% 42% 41% 40% Figura 5. Taxa de coautoría internacional das publicações indexadas entre 2000 e Há um erro sistemático devido a artigos com autores de mais de 2 países. 7 King, C., Brazilian Science on the Rise, ScienceWatch.com featured analysis, July/August 2009, 25

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