REFLEXÕES BIOÉTICAS A RESPEITO DA FINITUDE DA VIDA, CUIDADOS PALIATIVOS E A FISIOTERAPIA

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1 1 REFLEXÕES BIOÉTICAS A RESPEITO DA FINITUDE DA VIDA, CUIDADOS PALIATIVOS E A FISIOTERAPIA COSTA, Beatriz Priscila - beatrizfisiomg@gmail.com Graduanda do 8 período do curso de Fisioterapia DUARTE, Luciano Azevedo lucianoduarte@saocamilo-es.br Docente do Curso de Fisioterapia, especialista em Anatomia Humana. Graduação em Fisioterapia Cachoeiro de Itapemirim Espírito Santo 2011 Resumo A evolução expressiva na saúde proporcionou uma nova expectativa de vida, dando a muitos, a chance de viver mais, gerando um novo olhar a respeito da morte. Ao ponderar tal fato surgiu a bioética, propondo novas reflexões a respeito da finitude da vida e o olhar dos profissionais da área de saúde. A Fisioterapia, na assistência ao paciente em estado terminal visa promover o bem estar respiratório e/ou motor. Assim, o escopo desta pesquisa é reunir reflexões a respeito dessas questões, propondo uma nova leitura por parte do fisioterapeuta em relação à finitude da vida, às questões éticas envolvidas no processo do morrer e os cuidados paliativos. Trata-se de uma revisão bibliográfica de caráter descritivo baseada em artigos científicos e livros. Observou-se que a fisioterapia está cada vez mais presente no cerne dessas discussões, contudo, necessitamos aprofundarmos nossos estudos. Palavras-chaves: Fisioterapia; morte; Paciente terminal; Bioética. Introdução A morte em si tem tornado-se um assunto cada vez mais evitado na atualidade. Pensa-se muito em prolongar a vida, mas não se fala na finitude da mesma. Segundo PESSINI (2004) a princípio, a morte era uma cerimônia pública, organizada pelo próprio doente que, por sua vez, tinha conhecimento de todo o protocolo e caso viesse a mentir ou esquecer, os assistentes, os médicos ou o padre o trazia de volta à sua realidade. A morte repentina era a

2 2 mais temida porque não dava direito ao arrependimento e privava a pessoa de sua morte. Neste percurso até o mundo coevo, houve uma revolução nos sentimentos tradicionais, onde a morte presente no passado foi se apagando, desaparecendo, dando lugar a um sentimento de vergonha e objeto de interdição, onde aqueles que circundam o indivíduo doente tentam poupá-lo, não revelando a ele o seu estado. Por definição, a morte é, atualmente, uma ocorrência essencialmente cerebral, conforme relata LEPARGNEUR (2002). Segundo ele, esta alternativa reside entre a morte cortical (interrupção, dos processos de relacionamento consciente do doente com seu meio) e a morte encefálica (que afeta a totalidade do tronco cerebral, apagando as atividades dos processos fisiológicos que mantém certa unidade interna corporal). Trata-se de um processo onde desaparecem as relações com o mundo externo, com a coordenação corpo-mente, depois as funções de cada órgão, de cada tecido e de cada célula. PERALES (2002) propõe, assim como muitos especialistas no assunto, o estudo da ética na morte durante a formação dos profissionais dos cursos da área de saúde, tencionando estabelecer reflexões relativas à ética no processo do morrer. Ainda segundo o mesmo autor, o estudo específico do processo da morte torna-se tão importante quanto o estudo do início da vida, não podendo, assim, ser ocultada ou explanada apenas como um apêndice na formação profissional, onde, em alguns locais, têm-se o estudo da chamada tanatologia ou o estudo sobre a morte. Seguindo este trajeto, o autor faz menção ao termo tanato-ética, ou ética na morte. A Bioética apresenta-se nessa vereda como um ramo específico da ética que lida com as questões relativas à vida humana onde, por meio de seus princípios, procura estabelecer o respeito à pessoa, analisando cada caso, promovendo uma atenção mais humana e digna. Ela surgiu como alternativa de reflexão a respeito de questões referentes aos conflitos morais relacionados ao homem, ao seu bem-estar e à sua relação com o meio onde vive (BADARÓ, 2008; p.22). Para isso ela dispõe de princípios que servem como referencia para reflexões a respeito.

3 3 São eles: Beneficência: fazer o bem à pessoa em questão, ajudando-a a ganhar ou ter algo a seu benefício, onde se tem outro desafio: evitar o paternalismo, ponderando entre o risco e o benefício, o que é muito complexo, pois depende dos valores e interesses das pessoas implicadas, da análise de consequências individuais e sociais, dentre outros; Não-maleficência: não fazer o mal, não causar dano; Autonomia: esta se refere à liberdade de ação que cada pessoa escolhe. O respeito da mesma implica no conhecimento de que esta é livre e autônoma, capaz de se autogovernar e decidir a respeito de sua própria vida; Justiça: princípio onde todos devem ser tratados de maneira igual, o que é outro desafio no contexto da saúde atual, onde nem sempre a abordagem é feita de forma uniforme; Vulnerabilidade: indica a possibilidade de ser ferido, ou seja, demonstra o quanto aquele indivíduo em questão deve ser visto na sua fragilidade de ter a sua autonomia reduzida e precisar ser protegido e amparado. (NUNES, 2008). Dessa forma, a bioética propõe reflexões direcionadas aos profissionais de saúde, com o intuito de evidenciar uma visão do verdadeiro cuidado para com os pacientes e não apenas a manutenção da vida a todo custo. A reflexão orientada pela ética, que se debruça sobre o desenvolvimento científico, encaminha para a dimensão dos limites que se impõem a este progresso. Se a finalidade da ciência é melhorar a vida das pessoas e a sociedade como um todo, há que equacionar alguns limites éticos ao horizonte infinito do apetite pelo conhecimento científico (NUNES, 2008, p. 43). Tais reflexões, de acordo com ALMEIDA (2008), oferecem subsídios necessários para a tomada de decisões referentes à vida, à morte, à dignidade, à solidariedade, à vulnerabilidade, à responsabilidade e à qualidade de vida e defende o cuidado humanitário. De maneira geral, as discussões relativas à bioética e à terminalidade se

4 4 dão com base em três pontos: eutanásia, distanásia e ortotanásia. Eutanásia Legalizada em apenas dois países (Holanda e Bélgica), a eutanásia tem tornado-se assunto cada vez mais presente na mídia em geral, sendo inclusa em diversas polêmicas ligadas a pacientes terminais, principalmente aqueles em estado considerado vegetativo. Nos países em que tal ato é permitido, é exigido o pedido livre e voluntário do paciente, uma avaliação criteriosa dessa solicitação, onde verificar-se-á se a situação é realmente de um sofrimento intolerável e sem perspectiva de cura ou melhora. Ainda assim, a legislação permite-a apenas em casos extremos, cabendo apenas a um médico praticá-la, juntamente com a opinião de outro médico independente, conforme relata PESSINI, (2004). Trata-se de uma situação que cada vez mais tem ganhado espaço nos meios de comunicação, mas é bem menos praticada do que a distanásia, principalmente nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI's) que podem ser definidas, conforme expressa Pessini (2001), como catedrais de sofrimento humano. Além das questões éticas relacionadas à eutanásia e o respeito à vida humana, outro elemento que possui papel importante nessa discussão nos tempos de hoje é o progresso técnico-científico, dando a possibilidade de aumento da esperança de vida, mas podendo simplesmente prolongar o processo do morrer. Na luta pela vida contra a morte usa-se de todo um arsenal tecnológico que na prática se traduz a morte como se fosse uma doença para a qual tivéssemos que encontrar a cura a todo e qualquer custo! (PESSINI, 2004). Distanásia Falar em distanásia no Brasil ainda é algo incomum no meio acadêmico, principalmente na área da saúde, ao contrário da eutanásia, que é frequentemente discutida (PESSINI, 2001). Versa-se a respeito do prolongar a morte com sofrimento ou a obstinação terapêutica em fornecer a cura a todo custo. Trata-se de um neologismo composto do prefixo grego dys, que

5 5 significa ato defeituoso, e thanatos, morte. Trata-se de morte defeituosa, com aumento de sofrimento e agonia. (KOVACS, 2003, p. 153). Segundo LEPARGNEUR (2002) trata-se do temor ou receio do médico em relação à responsabilidade de ter deixado morrer um paciente, por não ter feito tudo o que estava ao seu alcance para a sobrevivência deste, ainda que seja de forma dolorosa ou inconsciente. O profissional médico que procede com tais cuidados inúteis arrisca-se menos às críticas e em alguns casos, aos processos. A distanásia é sempre o resultado de uma determinada ação ou intervenção médica que, ao negar a dimensão da mortalidade humana, acaba absolutizando a dimensão biológica do ser humano (KOVACS, 2003, p.153). Ortotanásia Posicionada entre a eutanásia (abreviação da vida) e a distanásia (prolongamento da vida), a ortotanásia, segundo PESSINI (2004), é a síntese ética entre o morrer com dignidade e o respeito à vida humana, onde o paciente, diante da morte eminente e inevitável, enfrenta com naturalidade os fatos, juntamente com aqueles que vivenciam o processo junto dele (familiares, amigos, profissionais de saúde). A ortotanásia é a morte no momento certo: não apressada como na eutanásia ou prolongada como na distanásia. Ela constitui importante tarefa dos programas de cuidados paliativos (BERTACHINI, PESSINI, 2011, p. 80). De acordo com LEPARGNEUR (2002) consiste na aceitação razoável da morte natural, onde se tem o desligamento de aparelhos que mantém a vida artificialmente, quem nem sempre se apresenta de forma consciente. Não dispensando, no entanto, as medidas de analgesia e humanísticas possíveis, contando com a atenção religiosa e psicológica. Dessa forma, opta-se em deixar o processo do morrer o mais natural possível, sem negligenciar a qualidade de vida neste momento, onde se evidencia os chamados cuidados paliativos, que visam proporcionar uma qualidade de vida suportável. Assim, os cuidados paliativos constituem-se numa série de medidas terapêuticas que visam um morrer humano, digno, cercado dos cuidados

6 6 necessários. Para LEPARGNEUR (2002), esses cuidados designam um contexto de cuidados destinados aos doentes virtualmente desenganados, isto é, para os quais a medicina se concentra sobre a redução da dor e do sofrimento. O termo paliativo deriva do latim pallium, que significa manto. Esta etimologia aponta para a essência dos cuidados paliativos: aliviar os efeitos das doenças incuráveis ou promover um manto para aqueles que passam frio, porque estes não podem mais ser ajudados pela medicina curativa (PESSINI, 2001, p.361). A Fisioterapia apresenta-se como uma profissão da área da saúde na qual sua história confunde-se com a da Medicina, sendo considerada um campo de atuação e não como uma área de conhecimento, conforme relata BADARÓ (2008). Para a atuação, há uma diversidade de especialidades aptas e disponíveis, as quais podem deparar-se com pacientes sem possibilidades de cura, como: pacientes internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI s) e pacientes acometidos por doenças neurodegenerativas. Segundo Badaró (2008) uma característica marcante da Fisioterapia é a aproximação terapêutica, onde o contato terapeuta-paciente pode levar à descaracterização profissional e o fisioterapeuta pode ser visto não mais como tal, mas como alguém de maior confiança, um amigo. Silva (2010) refere alguns estudos que relatam a necessidade da formação relacional e dinâmica do fisioterapeuta no processo da finitude da vida, pois trata-se de um campo complexo, com seus conflitos e dilemas já que tais profissionais vivenciam essa realidade. Ademais, é importante para o fisioterapeuta ter uma formação iniciada ainda no período acadêmico, voltada não só para a atuação técnica, mas também para uma atenção humana. Assim, o escopo desta pesquisa é reunir tais reflexões, propondo uma nova leitura por parte do fisioterapeuta em relação à finitude da vida, às questões éticas envolvidas no processo do morrer e os cuidados paliativos. Metodologia Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica de pesquisas qualitativas, realizada entre os meses de fevereiro e novembro do ano de Foram

7 7 usados os seguintes descritores: Bioética e Fisioterapia, Bioética e morte, Bioética e cuidados paliativos, cuidados paliativos + técnicas fisioterapêuticas, ética na morte, terminalidade da vida. A busca dos artigos científicos foi realizada em sites de busca como Google Acadêmico e Scielo, sendo selecionados segundo relevância e conteúdo referente ao tema proposto, mediante critérios como: ano (2000 a 2010) e local de publicação, abordagem das questões relacionadas à morte, cuidados paliativos e a Fisioterapia. Além de artigos, foram usadas obras abordando conceitos como eutanásia, distanásia, ortotanásia e cuidados paliativos, disponíveis na Biblioteca Central do Centro Universitário São Camilo Espírito Santo, localizado no Campus I. Resultados e discussões A onipotência da morte, conforme descreve Drumond (2007) torna ainda mais real o tabu em torno dela. Nota-se a sua presença em tudo, na rotina das cidades e nos meios de comunicação, porem não se pode falar a respeito. Evita-se falar no assunto, procuram-se inúmeros meios de fuga. E quando a morte apresenta-se? E quando a medicina não tem mais o que fazer no sentido de cura? Como vivenciar a morte, acompanhar o indivíduo que vive esse contexto e como ser justo para com ele, respeitando sua autonomia e oferecendo-lhe uma abordagem humanizada e verdadeiramente eficaz. Observa-se também a mudança que a percepção da morte provoca no pensamento humano. No transcorrer da história, o homem deixou de considerar a morte como algo normal, passível de se encarar de maneira ativa, para uma fonte de medo e angústia. O paciente que antes sabia de sua morte e a vivenciava até o fim, morrendo em poucos dias, passa a viver morrendo, tendo seu período de morte prolongado, conforme diz PESSINI (2004). Em seu processo de desenvolvimento, a medicina tornou possível a cura de diversas doenças e a longevidade, fato que, além de uma nova perspectiva de vida, pode ocasionar um impasse neste mesmo aspecto inicial: a cura. Isso porque se sabe que é uma hipótese inexistente em alguns casos, onde a morte já está presente. Tal atitude remete ao medo geral da morte, onde o indivíduo

8 8 vê-se na possibilidade de estar em uma situação de sofrimento solitário cercado de máquinas e tubos, conforme relata KOVÁCS, (2003). Nas Unidades de Terapia Intensiva, por exemplo, conta-se com os avanços tecnológicos, a ampliação das perspectivas terapêuticas e em outro plano, almeja-se o prolongar da vida a qualquer custo, acarretando, muitas vezes, em tratamentos sem um objetivo real, conforme dizem HOSNE, MACHADO, PESSINI (2007). KOVACS, (2003) relata que a dificuldade de atentar-se à questão bioética da morte e o lidar junto a pessoas que se encontram frente à morte é a confusão dos termos bioéticos que regem esta questão (eutanásia, ortotanásia e distanásia), fazendo-se necessário um esclarecimento, papel que a Bioética tem retomado no século XXI, trazendo em conjunto com as definições um despertar para uma reflexão a cerca da real valorização da vida, dos direitos da pessoa que vivencia o processo do morrer e as atitudes das instituições de saúde em relação a esse processo. Nesse contexto, surgem os cuidados paliativos que resgatam, a partir do século XX, a possibilidade da humanização do morrer, ao contrário do que já foi proposto, onde a morte era vista como um inimigo a ser derrotado a qualquer custo, falando em não se prolongar infinitamente uma vida, sem estar falando da eutanásia. Cuidados Paliativos e a Bioética Os cuidados paliativos, conforme diz LEPARGNEUR (2002), são cuidados destinados a pacientes virtualmente desenganados, ou seja, em casos considerados sem possibilidade de cura pela medicina. Ao considerar os cuidados paliativos sob a visão da Bioética, conforme relata NUNES (2008), faz-se necessário observar que a dignidade humana é a peça fundamental da análise relativa aos cuidados paliativos e os pacientes de maneira geral, seguida de princípios bioéticos básicos como: beneficência, não maleficência e justiça. Dessa forma, médicos e demais profissionais designados para cuidar desses pacientes devem agir respeitando aspectos como a autonomia do paciente, estando de acordo com os cuidados prioritários sem esconder do paciente as informações por ele desejadas. (BARCHIFONTAINE, PESSINI,

9 9 2001). De acordo com PESSINI (2004), aos olhos da Bioética, os cuidados paliativos partem do princípio de que o paciente em situação de doença incurável ou em fase terminal não é um resíduo biológico para quem nada pode ser feito, cuja existência não deve ser prolongada sem necessidade. O paciente deve ser tratado como uma pessoa. De uma maneira geral os cuidadores devem estar atentos às suas atribuições junto ao paciente terminal: medir os benefícios referentes à cada caso (beneficência), avaliar os riscos que cada procedimento pode causar à pessoa ( não maleficência), evitando assim, o tratamento fútil, que se encontra fora dos objetivos do cuidado paliativo, conforme relatam Barchifontaine e Pessini (2001). Bertachini, Pessini (2011) enfatizam a necessidade de uma formação à respeito das questões éticas envolvidas nos cuidados paliativos por parte dos profissionais da área da saúde, onde tais conhecimentos tornam possível uma visão ampla a respeito, possibilitando uma melhor discussão com o paciente e familiares caso seja preciso. Um profissional não deve apenas preocupar-se em tratar a doença ou aliviar dores ainda que isso seja importante. Sua presença deve ser conivente com a situação, sabendo ouvir, entender e acolher numa relação de abertura, compreensão e confiança. Cuidados paliativos e a fisioterapia A prática dos cuidados paliativos requer profissionais preparados em seções distintas de hospitais, em clínicas ou até mesmo em domicílio. Nesta abordagem, procura-se ao máximo o bem estar físico e psicológico da pessoa em estado terminal sem omitir a dimensão religiosa, conforme os desejos do mesmo. (LEPARGNEUR, 2002). De acordo com Silva (2010) não se trata apenas de se identificar como um caso sem possibilidade de abordagem curativa, mas define também o momento em que uma abordagem não proporcionará o bem-estar do paciente e sim o prolongar de sua sobrevida. Vale salientar, que tais cuidados devem ser devidamente mensurados, com

10 10 base na beneficência, avaliando os riscos desses procedimentos, tendo em vista a não-maleficência. Dessa forma, evita-se o tratamento fútil (distanásia) não condizente com os objetivos de cuidado e alívio da dor (BARCHIFONTAINE, PESSINI, 2001). Com relação ao paciente terminal, ainda que ele não esteja lúcido, é direito dele ser tratado com dignidade e respeito. Em casos de coma irreversível, conforme descreve Pessini, Barchifontaine (2007), por mais que não seja feito um tratamento, deve ser ministrado o cuidado, incluindo a alimentação. No aspecto geral, ainda falta uma formação mais apropriada para os profissionais da área de saúde quanto à morte e a forma de lidar com pacientes em estado terminal, onde observa-se a presença de abordagens desumanas, inadequadas. Já em países desenvolvidos, está sendo inclusa a disciplina de Tanatologia e as instituições hospitalares contam com profissionais preparados para atender as necessidades especiais deste tipo de paciente. HOSNE, MACHADO, PESSINI (2007) ressaltam que os profissionais de saúde precisam desenvolver a habilidade de esta ao lado da pessoa doente e da família que a circunda. Em seus relatos bibliográficos, os autores citam diversos trabalhos que relatam a falta de uma melhor formação sobre o lidar com a terminalidade e do processo do morrer para os profissionais de saúde. Relatam também que cuidados paliativos é função da equipe multidisciplinar, onde os profissionais em conjunto, saibam lidar com os sofrimentos, medos, angustias do paciente e de sua família. Assim, nota-se a necessidade de refletir-se a respeito das questões éticas relacionadas ao processo do morrer e na melhor forma de tratar esses pacientes desde o período de sua formação profissional, tornando-os mais preparados para uma verdadeira atuação. A chamada fisioterapia paliativa, conforme relata Silva (2010) é um conjunto de recursos fisioterapêuticos que visam o alivio da dor e a promoção da qualidade de vida do paciente terminal. Dessa forma, o profissional deve avaliar adequadamente o paciente no primeiro contato, percebendo desde já as suas necessidades físicas e o ambiente que cerca-o. Assim, dispondo de recursos como eletrotermofototerapia, cinesioterapia e procedimentos terapêuticos manuais, poderá proporcionar, em conjunto com a equipe

11 11 multidisciplinar, um bem-estar ao paciente. Fisioterapia, Bioética e o processo de terminalidade da vida SILVA (2010) descreve que a tarefa de ter com a morte e o morrer do paciente gera no profissional que o atende sentimentos como impotência, frustração e insegurança, que se devem ao fato desses profissionais terem como meta o salvar vidas. Não obstante, os fisioterapeutas, assim como os médicos e enfermeiros, enfrentam situações de morte, onde nem sempre sentem-se preparados para lidar com o processo de terminalidade da vida. Os fisioterapeutas visam nessas situações, comuns em atendimentos domiciliares de pacientes terminais, melhorar as funções motoras, sensitivas e neurológicas, além da questão da dor, através de diversos recursos, priorizando diminuir o sofrimento do paciente. Mas, assim como em outras áreas, como a Enfermagem e a Medicina, o profissional fisioterapeuta sofre com a sensação de frustração ao deparar-se com uma situação de terminalidade. De acordo com BADARÓ e GUILHEM (2008), os profissionais fisioterapeutas, assim como os demais profissionais de saúde, precisam de um investimento adequado quanto aos fundamentos da Bioética, principalmente no que refere-se à relação terapeuta paciente. Considerando tal relação essencial, a abordagem das questões éticas e bioéticas na Fisioterapia basearam-se na teoria dos quatro princípios proposta por Tom Beauchamp e James Childress em 1979, no relatório Belmont, publicado nos Estados Unidos e definido como uma proposta mediadora para os conflitos morais decorrentes dos abusos em pesquisas, denunciados pela mídia nos anos 70. Os três primeiros princípios propostos foram: o respeito pelas pessoas (autonomia), a beneficência e a justiça, considerados de grande importância no norteamento de práticas de pesquisa envolvendo seres humanos. Junto desses princípios, foi acrescentado por principialistas, o princípio da mão-maleficência. Com o desenvolvimento da fisioterapia associada à evolução da saúde e da educação, observa-se que a autonomia e os dilemas éticos estão cada vez mais presentes na vida profissional do fisioterapeuta, o que reflete diretamente

12 12 no cuidado para com o paciente. Assim, trata-se de uma abordagem de suma importância para uma boa atuação profissional (ALMEIDA, 2008). PESSINI (2001) salienta que reabilitar está entre os objetivos da medicina paliativa. Em alguns casos, muitos pacientes em estado terminal são restringidos desnecessariamente por familiares, sendo que ainda podem executar algumas atividades, que asseguram-lhes auto-estima e dignidade. Assim, a reabilitação apresenta-se como componente importante para que o paciente vivencie até a morte de maneira mais ativa possível. O mesmo relata também que em alguns programas de cuidados paliativos tem-se mantido um enfoque superprotetor, onde o período de hospitalização é maior. Numa visão realista, enfatizar o fazer do paciente ao invés do ser atendido, promove uma dignidade e auto-estima no período que antecede a morte. SILVA (2010) em suas pesquisas descreve que é importante para os fisioterapeutas estarem cientes dessa temática relacionada à morte, observando os conflitos encontrados na sua atuação profissional para com pacientes em estado terminal. Dessa forma, a autora defende que tais reflexões devem estar inclusas desde o período da formação profissional, visando um olhar ético sobre cada caso. Assim, a Bioética se apresenta como ferramenta para essa questão nessa promoção de cuidado verdadeiramente humanitário. A ética em fisioterapia partilha as suas questões mais importantes com as chamadas à ética médica, a bioética e a ética em geral. Os fisioterapeutas estão preocupados com as suas responsabilidades em relação aos doentes, os valores inerentes aos objectivos da fisioterapia, as decisões apropriadas acerca dos cuidados com os doentes, a ética do relacionamento entre os profissionais e as responsabilidades sociais da profissão (GUERRA, 2008, p. 5). Ao apreciar o aspecto da formação do profissional fisioterapeuta, Albuquerque, Schuh (2009) relatam a posição de inúmeros autores a respeito do estudo da Bioética, afirmam a sua importância e sugerem uma discussão a respeito mediante análise de exemplos práticos a cada área. BADARÓ, GUILHEM (2008) relatam que as questões que envolvem a ética e a Fisioterapia limitam-se aos aspectos legais e deontológicos. Assim sendo,

13 13 os trabalhos contendo tal enfoque foram publicados recentemente, demonstrando uma tímida participação no núcleo das discussões e que, apesar disso, tais trabalhos são de fundamental importância, pois formam pioneiros em iniciarem essa reflexão no campo da Fisioterapia. Pesquisas realizadas por HOSNE, MACHADO, PESSINI (2007) com 58 profissionais, sendo 21 deles fisioterapeutas, 25 enfermeiros e 12 médicos, relatam que os profissionais fisioterapeutas ainda não estão muito cientes a respeito do que significa termos como fim da vida e eutanásia apresentando índices como: 81% negaram a abordagem do tema final de vida, 62% negaram a abordagem do tema morte, 71% negaram sobre cuidados paliativos e 95% negaram abordagem em distanásia. Silva (2010) relata diversos conflitos e experiências de profissionais fisioterapeutas com relação às questões envolvendo pacientes terminais. Alguns, segundo ela, sabem da importância da fisioterapia nesses casos, mas relatam dificuldades em lidar com questões como a autonomia do paciente e os sentimentos que ocorrem frente às situações de terminalidade. Conclusão Conclui-se que a morte e o processo do morrer são acontecimentos presentes na experiência profissional do fisioterapeuta. Não obstante, há a necessidade iminente de uma abordagem mais substancial, respaldada por fundamentos científicos. Ou seja, que a participação do fisioterapeuta seja mais intensa em relação às questões bioéticas relacionadas à finitude da vida e suas reflexões. Nota-se que a fisioterapia vem evoluindo, o que remete a uma necessidade de uma postura mais efetiva no ramo de tais discussões, uma vez que os dilemas éticos envolvidos na vivência profissional do fisioterapeuta tornam-se cada vez mais presentes.

14 14 Referências 1. ALBUQUERQUE, Isabela Martins de; SCHUH, Claudia Maria. A ética na fomação dos profissionais da saúde: algumas reflexões, Revista Bioética, V. 17, nº 1, 2009, p Disponível em: < Acesso dia: 25/05/ ALMEIDA, Marcos de et al. O preparo na graduação da Fisioterapia, Revista Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, V. 15, nº 2, 2008, p Disponível em: < >. Acesso dia: 14/05/ BADARÓ, Ana Fátima Viero. Ética e Bioética na Práxis da Fisioterapia: desvelando comportamentos, 164 folhas. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) Repositório Institucional Universidade de Brasília, Brasília, Disponível em: < daro.pdf>. Acesso em: 16/03/ BADARÓ, Ana Fátima Viero; GUILHEM, Dirce. Bioética e Pesquisa na Fisioterapia: aproximação e vínculos, Fisioterapia e Pesquisa, V. 15, nº 4, São Paulo, Disponível em: < Acesso dia: 18/03/ BARCHIFONTAINE, Christian de Paul de; PESSINI, Léo. Bioética: alguns desafios, São Paulo: Loyola, BERTACHINI, Luciana; PESSINI, Léo. Encanto e responsabilidade no cuidado da vida: lidando com desafios éticos em situações críticas e de final

15 15 da vida, São Paulo: Paulinas, DRUMOND, José Geraldo de Freitas; STEPKE, Fernando Lolas. Fundamentos de uma antropologia bioética: o apropriado, o bom e o justo, São Paulo: Loyola, GUERRA, Isabel de Souza. Ética e Fisioterapia: o consentimento informado, Fisio (associação portuguesa de fisioterapeutas), boletim informativo, n 1, Disponível em: < Acesso dia: 08/04/ HOSNE, William Saad; MACHADO, Karina Dias Guedes; PESSINI, Leo. A formação em cuidados paliativos da equipe que atua em Unidade de Terapia Intensiva, Bioéthikos - Centro Universitário São Camilo, V. 1, N. 1, KOVÁCS, Maria Julia. Bioética nas Questões da VIda e da Morte, Instituto de Psicologia USP, 14(2), 2003,p Disponível em: < Acesso dia 13/03/ LEPARGNEUR, Hubert, Alguns conceitos bioéticos fundamentais, Revista o mundo da saúde, n 1, v.26, p , São Paulo, MARÃES, Vera Regina Fernandes da Silva, MARQUES, Adriane Fernandes, OLIVEIRA, Dayane Nunes de. O fisioterapeuta e a morte do paciente no contexto hospitalar: uma abordagem fenomenológica, Revista Neurociências, V.14, N.2, 2006.( ). Disponível em: < %20from%20RN%2014% pdf>. Acesso dia 28/08/ NUNES, Lucília. Ética em cuidados paliativos: limites ao investimento curativo, Revista Bioética, v. 16, nº 1, 2008, p Disponível em:

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