RESIDÊNCIA MÉDICA 2016
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- Raul Aveiro Schmidt
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1 Recursos de estudo na Área do Aluno Site SJT Educação Médica Aula À La Carte Simulados Presenciais e on-line Cursos Extras Antibioticoterapia Prático SJT Diagnóstico por imagem Eletrocardiografia Revisão EECM Inteligência Médica Ventilação Mecânica Revisão R3 Clínica Cirúrgica RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 Extensivo (presencial ou on-line) R1 R3 R3 TEC TEMI TEGO Intensivo (presencial ou on-line) Clínica Médica (presencial ou on-line) Clínica Cirúrgica (presencial ou on-line) Título de Especialista em Cardiologia (presencial ou on-line) Título de Especialista em Medicina Intensiva (on-line) Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (on-line) Acompanhamento de Aula TEMI - Aula 7 Dr. Fernando Tallo
2 ENTENDER OS PRÍNCIPIOS DOS CUIDADOS PALIATIVOS UTILIZADOS NA TERAPIA INTENSIVA CONHECER AS RESOLUÇÕES DO CFM E CONTEÚDOS DO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA EM CUIDADOS PALIATIVOS CURSO TEMI ENTENDER AS ATITUDES QUE DEVEM SER TOMADAS PELO MÉDICO INTENSIVISTA DIANTE DA TERMINALIDADE 1/3 dos pacientes dor de grau moderado a grave nos últimos três dias de vida¹ comunicação entre médicos e familiares inadequada² necessidades dos familiares e pacientes na UTI não estão sendo atendidas² Médicos despreparados para promover os cuidados aos pacientes terminais na UTI³ 1. AACN Adv Care, 2015;(26) : Am J Med. 2001;111(3): Care Med. 2001;(29): Resolução CFM n /2006 Na fase terminal de enfermidades graves e incuráveis é permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente, garantindo-lhe os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, na perspectiva de uma assistência integral, respeitada a vontade do paciente ou de seu representante legal Sentença final, em 01 de dezembro de 2010, revogando a antecipação da tutela anteriormente concedida e julgando improcedente o pedido, para a Resolução CFM n1.805/2006,sentença 652/2010. Na suas instruções refere que ortotanasia não é crime. 1
3 AREA DE ATUAÇÃO MÉDICA NO BRASIL RESOLUÇÃO 1973/2011-CFM ENVOLVE 6 ESPECIALIDADES MÉDICAS NÃO SE LIMITA A TERMINALIDADE DA VIDA Doença evoluirá para a morte independente da terapêutica. Irreversibilidade da doença é decidida de forma consensual pela equipe médica e multidisciplinar através de parâmetros objetivos e subjetivos. NÃO HÁ TRATAMENTO MODIFICADOR DE DOENÇA TEMPO É VARIÁVEL, A DEFINIÇÃO É MÉDICA Abordagem que melhora a qualidade de vida do paciente e seus familiares frente a um problema associado a doenças com risco de morte, através da prevenção e alívio do sofrimento por meio de identificação precoce, avaliação e tratamento impecável da dor e de outros problemas físicos, psíquicos e espirituais. REGISTRAR O PLANO NO PRONTUÁRIO EUTANÁSIA ATIVA EUTANÁSIA PASSIVA ORTOTANÁSIA 1. World Health Organization (WHO) definition of palliative care, available online at (Accessed on January 07, 2011) OBSTINAÇÃO TERAPÊUTICA MORTE LENTA E SOFRIDA. Manutenção da vida do paciente, com suporte artificial, muitas vezes,contra a vontade do paciente. O QUE É MEDIDA FÚTIL? ANÁLISE É INDIVIDUAL, FASE DA DOENÇA, EXPECTATIVA DE VIDA, ETC NÃO QUER DIZER O NÃO TRATAMENTO, pelo contrário, os cuidados paliativos são oferecidos para ter seus dias finais com o menor sofrimento e sintomas possíveis NÃO HÁ TRATAMENTO MODIFICADOR DE DOENÇA 2
4 Aliviar a dor e outros sintomas Afirmar a vida e considerar a morte como um processo normal da vida Não acelerar nem adiar a morte Integrar os aspectos psicológicos e espirituais no cuidado ao paciente Oferecer o suporte que possibilite o paciente viver ativamente, até o momento da morte Oferecer suporte aos familiares durante a doença e a enfrentar o luto Abordagem multiprofissional para paciente e familiares, Melhorar a qualidade de vida e curso da doença Iniciar o mais precocemente possível, juntamente com outras medidas de prolongamento da vida, (quimio) e incluir todas as investigações necessárias para melhor compreender e controlar situações clínicas estressantes Eliminar procedimentos e intervenções Avaliar a presença e a intensidade da dor através de escalas de avaliação Comportamental da Dor Abordar a dispnéia de maneira individualizada (etiologia, nível de consciência), importante a participação da família na decisão. Auxilia a equipe assistencial Reduz o numero de internações Melhora a qualidade de vida DIMINUI CUSTOS 3
5 Art. 32. Deixar de usar todos os meios disponíveis de diagnóstico e tratamento, cientificamente reconhecidos e a seu alcance, em favor do paciente. Art. 34. Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e os objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa lhe provocar dano, devendo, nesse caso, fazer a comunicação a seu representante legal. Art. 41. Abreviar a vida do paciente, ainda que a pedido deste ou de seu representante legal. Parágrafo único. Nos casos de doença incurável e terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade, a de seu representante legal. Art. 1º É permitido ao médico limitar ou suspender procedimentos e tratamentos que prolonguem a vida do doente em fase terminal, de enfermidade grave e incurável, respeitada a vontade da pessoa ou de seu representante legal. 1º O médico tem a obrigação de esclarecer ao doente ou a seu representante legal as modalidades terapêuticas adequadas para cada situação. 2º Adecisão referida no caput deve ser fundamentada e registrada no prontuário. 3º É assegurado ao doente ou ao seu representante legal o direito de solicitar uma segunda opinião médica. Art. 2º O doente continuará a receber todos os cuidados necessários para aliviar os sintomas que levam ao sofrimento, assegurada a assistência integral, o conforto físico, psíquico, social e espiritual, inclusive assegurando lhe o direito da alta hospitalar. Art. 3º Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. CASO CLÍNICO Sobre os aspectos éticos em Medicina Intensiva no Brasil, pode-se dizer que: (AMIB 2012) a. É vedada a suspensão de tratamentos já iniciados, responsáveis por manter a vida de um doente terminal. Exemplo: noradrenalina. b. É permitida a suspensão de procedimentos já iniciados, responsáveis por manter a vida de um doente terminal. Exemplo: ventilação pulmonar artificial. c. A decisão da limitação de tratamentos ou de procedimentos é do médico e tem de ser fundamentada e registrada em prontuário junto do consentimento informado por escrito do paciente ou de seu representante legal. d. Ao paciente ou seu representante legal deve ser garantido o direito de uma segunda opinião médica, exceto nos casos de morte encefálica. e. Um paciente terminal não deve ser tratado fora do hospital, sendo preferencialmente monitorado na unidade de terapia intensiva para sinais de desconforto, garantindo, assim, assistência integral. Sobre os princípios fundamentais dos cuidados paliativos na unidade de terapia intensiva, assinale a alternativa correta (AMIB 2012): a. Devem-se realizar exames de rotina da unidade, mesmo para os pacientes terminais. b. Deve-se garantir o conceito de que a manutenção da vida é o objetivo maior do cuidado dos pacientes internados na unidade de terapia intensiva. c. Deve-se avaliar o custo-benefício de cada atitude médica assumida. d. Podem-se utilizar métodos que encurtem a vida ou que prolonguem o processo de morte, dependendo da autonomia do paciente ou de seu representante legal. e. A decisão, a discussão e a efetivação dos cuidados de final de vida são premissas médicas e devem ser realizadas exclusivamente por médicos, pacientes e seus familiares 4
6 Decisões centrados na família e pacientes Comunicação adequada entre as equipes, com os familiares e pacientes Cuidado continuado e sustentado Suporte emocional e prático aos pacientes e familiares Suporte espiritual aos pacientes e familiares Suporte emocional e organizacional as equipes de terapia intensiva É FUNDAMENTAL CONHECERMOS OS PRÍNCIPIOS DE TERMINALIDADE,CUIDADOS PALIATIVOS,E SUAS IMPLICAÇÕES ÉTICAS DEVEMOS PRATICAR E REGISTRAR NO PRONTUÁRIO TODA A EVOLUÇÃO DOS CUIDADOS PALIATIVOS : TERMINLIDADE, A COMUNICAÇÃO : PACIENTE, FAMÍLIA EQUIPE, DECISÕES COMPARTILHADAS E PLANO DE AÇÃO Clarke EB, Curtis JR, Luce JM et al - Quality indicators for end-of-life care in the intensive care unit. Crit Care Med, 2003;31:
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