RESOLUÇÃO N SÜ4- /2009-TCE/TO - 2a Câmara
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- Jessica de Almada Furtado
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1 SLUKE. IAKIM i_ll_l rllivv Certifico e dou fé que a presente decisão o> publicada no Boletirn Oficial do TCE T'- n }QA Hp $G / 3 / v^ íisjzbl com data de circulágãg * "' / ^ ~J' ^--'í- TCE - TO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO TOCAN Saturã7IVIatncula RESOLUÇÃO N SÜ4- /2009-TCE/TO - 2a Câmara 1. Processo n : 2. Classe de Assunto: 04337/2009 Inexigibilidade de Licitação - Portaria 233/ Contrato n 0113/ Origem: Secretaria de Estado da Saúde 4. Responsável: 5. Relator: Eugênio Pacceli de Freitas Coelho - Secretário Auditor em Substituição a Conselheiro Moisés Vieira Labre 6. Representante do MP: Procuradora de Contas Litza Leão Gonçalves 7. Advogado: Não Atuou EMENTA: Portaria n 233/2009. Contrato n 113/2009. inexigibilidade de Licitação. Fonte 100. Legalidade. Atendimento as normas instituídas pela Lei Federal n 8.666/93 e Instrução Normativa n 02/ DECISÃO. VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n 04337/2009, versando sobre a Portaria n 0233/2009, fl. 43, que declarou inexigível a licitação e do Contrato decorrente n 113/2009. firmado entre o Estado do Tocantins, por intermédio da SECRETARIA DA SAÚDE e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário Urbano de Passageiros dos Municípios do Estado do Tocantins - SETURB, visando a aquisição de Vales Transportes, na quantidade estimada de (cento e oitenta mil) unidades, destinados aos servidores da SESAU/TO que trabalham no município de Palmas, no valor estimado de R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais), que correrão por conta da dotação orçamentária , elemento de despesa Fonte ND Considerando que os recursos envolvidos no presente procedimento contemplam verbas exclusivamente do Tesouro Estadual; considerando que o processo encontra-se suficientemente instruído com os documentos solicitados pela Instrução Normativa n 02/2008, de 7 de maio de 2008; considerando o atendimento as disposições contidas na Lei n 8.666/93, em especial os arts. 25, caput e 26. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão da Segunda Câmara, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 10, IV da Lei Estadual 1284/2001 c/c artigos 91, 2 e 96,1 do Regimento Interno deste Tribunal em: 8.1. Decidir pela LEGALIDADE FORMAL da Portaria n 0233/2009, fl. 43, que declarou inexigível a licitação e do Contrato decorrente n 113/2009, firmado entre o Estado do Tocantins, por intermédio da SECRETARIA DA SAÚDE e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário Urbano de Passageiros dos Municípios do Estado do Tocantins - SETURB, visando a aquisição de Vales Transportes, na quantidade estimada de (cento e oitenta mil) unidades, destinados aos servidores da SESAU/TO que trabalham no município de Palmas, no valor estimado de R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais), que correrão por conta da dotação orçamentária , elemento de despesa Fonte ND08316.
2 8.2. Determinar seja o Responsável cientificado desta decisão Determinar a intimação pessoal do representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, que atuou nos presentes autos, para conhecimento Determinar a publicação desta decisão no Boletim Oficial do Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários Determinar o encaminhamento deste processo à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e, após, à Coordenadoria de Protocolo Geral para envio à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sessão da 2a Câmara, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos i.í dias do mês de çíãtv-.i; l de Cons - Nápoléão 6e Souza Luz Sobriní- Presidente -2a Câm r?..._.-- -,lvíorêês Vieira Labre' Auditor Substituto de Conselheiro L Relator
3 1. Processo n : 04337/ Classe de Assunto: Inexigibilidade de Licitação - Portaria n 233/ Contrato n 113/ Origem: Secretaria de Estado da Saúde 4. Responsável: Eugênio Pacceli de Freitas Coelho 5. Relator: Auditor em Substituição a Conselheiro Moisés Vieira Labre 6. Representante do MP Procuradora de Contas Litza Leão Gonçalves 7. Advogado: Não Atuou 8. RELATÓRIO N 0210/ Cuidam-se os autos da Portaria n 0233/2009, fl. 43, que declarou inexigível a licitação e do Contrato decorrente n 113/2009, firmado entre o Estado do Tocantins, por intermédio da SECRETARIA DA SAÚDE e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário Urbano de Passageiros dos Municípios do Estado do Tocantins - SETURB, visando a aquisição de Vales Transportes, na quantidade estimada de (cento e oitenta mil) unidades, destinados aos servidores da SESAU/TO que trabalham no município de Palmas, no valor estimado de RS ,00 (trezentos e sessenta mil reais), que correrão por conta da dotação orçamentária , elemento de despesa Fonte ND A Coordenadoria de Análise de Atos, Contratos e Convênios, fls. 56/57, opina pela legalidade do instrumento em análise O representante do Corpo Especial de Auditores, fls. 139/140, entende que: "(...) Diante do exposto, considerando o teor da Portaria 118 de 2 de fevereiro de 2009 e nos termos do artigo 110 da Lei Estadual n , de 17 de dezembro de Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins - c/c artigos 92 e 104 do Regimento Interno e dos artigos 9o e 10 da Instrução Normativa n 002/2008, sugerimos que o Tribunal de Contas decida pela Legalidade Formal do Ato de inexigibilidade de Licitação, consubstanciado na Portaria/SESAU/N. 233/2009, bem com do Contrato n. 113/2009,fls. 46/51. Além disso,determine o encaminhamento dos autos a Diretoria de Controle Externo competente para conhecimento e anotações no sentido de subsidiar auditorias e/ou inspeções futuras, quando deverá ser verificada a correta aplicação dos bens adquiridos. " 8.4. O representante do Ministério Público Especial por intermédio do Parecer n 2074/2009 conclui nestes termos o seu posicionamento: "(...) Desta forma, tendo em vista as informações constantes nos autos, este Ministério Público de Contas, por sua representante signatária, adota o entendimento expresso pela ilustre Auditoria e, manifesta-se pela Legalidade da Portaria e do Contrato dela decorrente, com o seu devido registro nesta Corte de Contas. " É o relatório. 9. VOTO
4 9.1. Conforme acima mencionado os recursos que irão amparar a execução do Contrato em apreço é exclusivamente do Tesouro Estadual, fonte 100, porquanto de competência fiscalizatória desta Corte de Contas Compulsando os autos, observo que o instrumento contratual está acompanhado da documentação exigida pela Instrução Normativa n 002/ Pois bem. Consoante dito acima o Contrato em apreço, que tem como objeto a aquisição de vale-transporte destinado aos servidores da Secretaria de Saúde que exercem suas atividades em Palmas, cuja justificativa é a necessidade de se dar cumprimento ao contido no art. Io do Decreto n 3.534/2008, alterado pelo Decreto n 3261, de , verbis: "Art. Io. O vale-transporte é destinado aos servidores públicos da Administração Direta e Indireta do Poder Executivo do Estado do Tocantins para ser utilizado efetivamente em despesa com deslocamento residência-trabalho e vice-versa, realizado por meio de transporte coletivo público urbano ou intermunicipal e/ou estadual com características semelhantes aos urbanos." 9.4. No caso em tela, verifico que a contratação direta se justifica em função do SETURB ser único responsável pela emissão e comercialização vales transportes aos usuários do sistema de transporte coletivo em Palmas Com efeito, dispõe o art. 25, caput', da Lei n 8.666/93. em especial: "Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, 9.6. Preleciona Maria Sylvia Zanella Di Pietro2: c "Com efeito, a inexigibilidade é decorrência da inviabilidade de competição; o próprio dispositivo prevê algumas hipóteses, o que não impede que outras surjam na prática. Se a competição inexiste, não há que se falar em licitação. Inviabilidade deve fica adequadamente demonstrada." 9.7. Para Hely Lopes Meirelles ocorre inexigibilidade: (...) "Quando há impossibilidade jurídica de competição entre contratantes, quer pela natureza específica do negócio, quer pelos objetivos sociais visados pela Administração. (...) a licitação é inexigível em razão da impossibilidade jurídica de se instaurar competição entre eventuais interessados, pois não se pode pretender melhor proposta quando apenas um é proprietário do bem desejado pelo Poder Público ou reconhecimento capaz de atender às exigências da Administração no que concerne à realização do objeto do contrato." ' Art. 25. É inexigível a licitação quando houver inviabilidade de competição, em especial: 2 Maria Sylvia Zanella Di Pietro, Direito Administrativo, 18a edição, p. 323.
5 9.8. A meu ver resta claro nos autos que a contratação em exame atende as disposições contidas na Lei Federal n 8.666/93, por preencher os requisitos legais por ela estabelecidos Quanto ao aspecto formal, vejo que o contrato em questão está redigido em termo, contendo as cláusulas essenciais, tais como: objeto, regime de execução, preço e condições de pagamento, prazo de execução, crédito pelo qual correrá a despesa, direitos e responsabilidades das partes, casos de rescisão, legislação aplicável, vinculação ao edital de licitação e publicidade, atendendo, por conseguinte, as determinações contidas na Lei Federal n 8.666/93, notadamente os artigos 55, 57, 60 e Para Hely Lopes Meirelles: "Todo contrato administrativo possui cláusulas essenciais ou necessárias e cláusulas acessórias ou secundárias. Aquelas fixam o objeto do ajuste e estabelecem as condições fundamentais para sua execução; estas complementam e esclarecem a vontade das partes, para melhor entendimento do avençado. As primeiras não podem faltar no contrato, pena de nulidade, tal seja a impossibilidade de se definir seu objeto e de se conhecer, com certeza jurídica, os direitos e obrigações de cada uma das partes; as segundas, por sua irrelevância, não afetam o conteúdo negociai, podendo ser omitidas sem invalidar o ajuste. " Importa mencionar que a apreciação deste Contrato, neste momento, não causa óbice à competência de fiscalização deste Tribunal por meio de Inspeções ou Auditorias, na conformidade dos artigos 92, III do Regimento Interno e 14 da Instrução Normativa TCE/TO 002/ Diante do exposto, e fundamentado nos pareceres emitidos pela Coordenadoria de Análise de Atos, Contratos e Convênios e pelos representantes do Corpo Especial de Auditores e Ministério Público Especial, VOTO no sentido de que este Tribunal de Contas adote as seguintes providências: c Decida pela LEGALIDADE FORMAL da Portaria n 0233/2009, fl. 43, que declarou inexigível a licitação e do Contrato decorrente n 113/2009, firmado entre o Estado do Tocantins, por intermédio da SECRETARIA DA SAÚDE e o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário Urbano de Passageiros dos Municípios do Estado do Tocantins - SETURB, visando a aquisição de Vales Transportes, na quantidade estimada de (cento e oitenta mil) unidades, destinados aos servidores da SESAU/TO que trabalham no município de Palmas, no valor estimado de R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais), que correrão por conta da dotação orçamentária , elemento de despesa Fonte ND Determine que seja o Responsável comunicado da presente decisão Determine a publicação desta decisão no Boletim Oficial deste Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários Determine a intimação pessoal do representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, que atuou nos presentes autos, para conhecimento. 3 Hely Lopes Meirelles, Direito Administrativo Brasileiro, Malheiros, Sao Paulo, 32a ed., p
6 TCE-TO Determine o encaminhamento deste processo à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e, após, à Coordenadoria de Protocolo Geral para envio à origem. Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, Sessão da 2a Câmara, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos jy- dias do mês de ^ -, A, t: de )ISES VÍEIKÂ LAIVRE íuditor em Substituição a Conselheiro/Relator
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