Cooperação no Campo da Pesquisa em Administração: Evidências Estruturais nas Redes Institucionais de Quatro Áreas Temáticas

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1 Cooperação no Campo da Pesquisa em Administração: Evidências Estruturais nas Redes Institucionais de Quatro Áreas Temáticas Autoria: Luciano Rossoni, Edson Ronaldo Guarido Filho RESUMO Neste artigo objetiva-se contribuir com o estudo reflexivo do campo da pesquisa em administração, discutindo comparativamente as áreas de administração pública, de ciência e tecnologia, estratégia e estudos organizacionais, com relação a estruturas de cooperação entre instituições e indicadores de produção científica. A análise de instituições, por serem o lócus dos programas de pós-graduação e centros de produção de conhecimento, pode levantar elementos relevantes na compreensão de estruturas sócio-organizacionais entre instituições, como também para a reflexão da prática de produção e seu desenvolvimento vis-a-vis a expansão das áreas. A partir da análise de 2874 artigos publicados nos EnANPADs e eventos temáticos, ao longo dos anos de 2000 a 2006, foram investigadas as estruturas relacionais de colaboração entre instituições, avaliando-se também a influência da centralidade das instituições na produção científica. Os resultados apontaram para a existência, em todas as áreas estudadas, de estruturas do tipo small worlds e centro-periferia, com implicações importantes para a formação de capital social e para a estratificação da produção científica entre instituições, reforçada também pelos resultados que indicam maior probabilidade de produção daquelas instituições mais colaborativas e que exercem papel de intermediação. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, o campo da pesquisa em administração apresentou forte crescimento tanto por meio da criação programas de pós-graduação, quanto pela disseminação de periódicos e congressos acadêmicos, acarretando aumento acentuado da produção científica. Pressupondo que a trajetória de construção do conhecimento científico permeia as relações de cooperação estabelecidas entre as instituições, questiona-se, neste trabalho, se características dessa estrutura de relacionamentos, bem como as posições em que se encontram certas instituições, contribuem para a compreensão de padrões de produção científica. Seguindo a preocupação já esboçada em outros meta-estudos em refletir sobre os caminhos e tendências da área da Administração, neste artigo pretende-se verificar estruturalmente as redes de cooperação entre instituições no campo de pesquisa em administração. Diferentemente dos enfoques correntemente adotados, neste trabalho a avaliação da produção científica se dá orientada para os relacionamentos interinstitucionais, considerando comparativamente quatro grandes segmentos da Administração: Ciência e Tecnologia, Estratégia, Administração Pública e Estudos Organizacionais. A preocupação em avaliar instituições justifica-se por serem o lócus dos programas de pós-graduação e, portanto, centros de produção de conhecimento. Em termos relacionais, estudá-las possibilita compreender a estrutura socio-organizacional do campo, contribuindo para a reflexão da prática de produção e seu desenvolvimento vis-à-vis a expansão da área. Nesse sentido, avaliar o relacionamento entre instituições é consistente com o pressuposto de que redes de colaboração entre cientistas conformam o estabelecimento de conteúdos substantivos, procedimentos metodológicos, bem como mútua influência na construção e desenvolvimento de idéias. Assim, a investigação sobre os relacionamentos entre instituições, que acarretam em configurações num nível mais amplo de relações, ao mesmo tempo em que permite vislumbrar seu grau de agrupamento e proximidade, possibilita avaliar se há preferências de ligação entre tais instituições. Somadas aos padrões de produção, tais elementos podem indicar condicionamento da estrutura de relações na produção científica. Além da abordagem relacional utilizada, foi adotado o enfoque comparativo entre as áreas, no intuito de possibilitar, por um lado, avaliar sua uniformidade com relação aos mecanismos que definem suas estruturas de cooperação, bem como suas bases explicativas e,

2 por outro, visualizar particularidades ou estruturas comuns que podem influenciar na produção de conhecimento científico, a partir do qual se pode tratar da concentração, proeminência e relevância de certas instituições no âmbito da estrutura de produção do conhecimento das diferentes áreas. Para tratar das preocupações esboçadas até aqui, organizou-se o artigo em quatro seções, além dessa breve introdução. A primeira delas expõe a fundamentação teóricoempírica e as hipóteses de pesquisa que orientaram esse estudo. Na seqüência, foram descritos os procedimentos metodológicos que sustentam a parte empírica do trabalho. Em seguida, tratou-se da apresentação da configuração das redes de relações entre instituições para as áreas da administração investigadas neste trabalho à luz das hipóteses de pesquisa. Por fim, conclusões e considerações finais decorrentes da interpretação dos dados e do quadro de referência conceitual utilizado são apresentadas no último tópico deste artigo. REFERENCIAL TEÓRICO-EMPÍRICO E HIPÓTESES DE PESQUISA A avaliação da produção científica brasileira teve início com o trabalho desenvolvido por Machado-da-Silva, Cunha e Amboni (1990). A partir desse estudo, tal prática tornou-se freqüente no meio acadêmico nacional, indicando preocupação crescente nos últimos anos do cientista da Administração em voltar-se para si mesmo, analisando criticamente a produção acadêmica, no sentido de confrontar qualidade, rigor, relevância e originalidade com o evidente crescimento quantitativo. Mais recentemente, Rossoni e colegas desempenharam a análise estrutural da rede de colaboração em diferentes áreas da administração, na tentativa de melhor compreender a estrutura de produção intelectual por meio da análise de redes sociais aplicada à cooperação entre autores e instituições de ensino (ROSSONI; MACHADO-DA- SILVA, 2007; ROSSONI; GUARIDO FILHO, 2007; ROSSONI; HOCAYEN-DA-SILVA; FERREIRA JR, 2006a, 2006b). Nessa perspectiva de avaliação, desenvolveu-se o presente trabalho, o que requer breve explicação teórica das hipóteses investigadas, a partir dos conceitos de small worlds, centro-periferia, ligações preferenciais e centralidade. De acordo com Watts e Strogatz (1998), small worlds ocorrem quando atores em uma esparsa rede estão altamente agrupados (conformando diferentes clusters bem definidos), mas, ao mesmo tempo, estão conectados a atores fora de seus grupos por meio de um pequeno número de intermediários. Uma estrutura do tipo small worlds, nesse sentido, situa-se idealmente entre a completa regularidade e desordem nos relacionamentos, já que, diferentemente de redes aleatórias, ao invés da distância entre os nós aumentarem cada vez mais com o tamanho da rede, eles apresentam pouca variância (WATTS; STROGATZ, 1998; WATTS, 1999), caracterizando uma espécie de mecanismo de auto-ajuste baseado na probabilidade de permanência de coordenação entre os nós, em termos estruturais, mesmo quando há grande dispersão em uma determinada rede de relacionamentos. O conceito de small worlds, por sua vez, aproxima a abordagem de buracos estruturais (BURT, 1992) ou laços fracos (GRANOVETTER, 1973) com análises de coesão (COLEMAN, 1990). Em termos estruturais, subgrupos coesos são subconjuntos de atores que apresentam laços relativamente fortes, diretos, intensos e freqüentes (WASSERMAN; FAUST, 1994), o que permite admitir que possuam suas próprias normas, valores, orientações e subculturas (SCOTT, 2000), sendo base para a solidariedade, identidade e comportamento coletivo em maior intensidade entre atores de dentro do grupo do que com os de fora dele. Se esse caso, o processo de desenvolvimento científico ocorreria baseado em grupos de pesquisa distintos, com pouca interface entre si. Por outro lado, a idéia de laços fracos em Granovetter (1973), por exemplo, chama atenção para o papel de intermediação assumidos por certos atores numa rede, possibilitando a comunicação entre grupos distintos. Diante disso, ao se tratar de small worlds é possível considerar que, ao mesmo tempo em que ocorrem ligações com outros grupos, nos quais a informação não é redundante, há um 2

3 nível de coesão necessário para que atividades se tornem familiares entre os membros (UZZI; SPIRO, 2005). Dessa forma, propriedades de small worlds provêem elementos para a durabilidade das estruturas de relacionamento como de instituições, fato fundamental para entender a mútua relação entre estruturas locais e globais. No campo científico, Moody (2004) e Newman (2001) analisaram, respectivamente, as áreas de sociologia e da física, e concluíram a respeito da presença desse tipo de estrutura na ciência, em que as redes de colaboração investigadas não se definem por clusters distintos e refratários, mas sim por grupos bem definidos, mas com fronteiras permeáveis produzindo a conexão entre diferentes especialidades, mesmo estando distantes. Nesse sentido, small worlds, por levantar questões sobre o contato entre diferentes segmentos das áreas, possibilita tratar da possibilidade de permanência, em termos estruturais, de formas de produção científica, especialmente em momentos de expansão, o que não significa ausência de transformação, homogeneidade e inovação. Assim, com base nos argumentos teóricos descritos testou-se a seguinte hipótese de pesquisa: H1: A rede de colaboração interinstitucional das áreas de Administração objeto desse estudo apresenta estruturas do tipo small worlds. Entretanto, de acordo com Bertero, Caldas e Wood (1998), o entendimento da comunidade científica enquanto sistema social estratificado possibilita lidar com distinções em termos da produção do conhecimento. Nesse sentido, as conotações de centro e periferia (ou produtores principais e secundários) podem ser passíveis de aplicação na compreensão de campos científicos em termos do papel de certos atores sociais em sua estruturação. No caso aqui estudado, para as diferentes áreas da Administração, a preocupação em se avaliar centro e periferia é considerada relevante na medida em que pode revelar a relação do conhecimento produzido no campo com a densidade das relações entre instituições com maior produção nessas áreas. Em termos de pesquisa, a análise desses papéis na rede pode ser orientada tanto pela avaliação de posições a partir de grupos de atores, sustentado sobre a abordagem de equivalência estrutural, como pela avaliação de papéis a partir de grupos de relações, de categorias de atores e da utilização de álgebra relacional, sendo complementadas por métodos de blockmodels. Esta última utilizada nesse estudo. Segundo White, Boorman e Breiger (1976), blockmodels são modelos que apresentam tanto características gerais de uma rede, quanto dos laços entre posições e informações sobre atores individuais e, nesse sentido, podem ser compreendidos como hipóteses a respeito da estrutura de relações existente em uma rede social, em que padrões de relações entre as posições podem apresentar importantes implicações teóricas. Assim, partindo-se da identificação de dois grupos em termos de sua produtividade no campo, o argumento para pesquisa baseia-se na diferença de densidade das relações de cooperação entre instituições centrais, entre elas e aquelas consideradas periféricas e dentre as da periferia. Se forem decrescentes, a hipótese de centro-periferia pode ser comprovada. No caso das áreas da Administração em análise, admitindo-se o rápido crescimento que passaram nos últimos anos, espera-se que sejam encontradas configurações do tipo centroperiferia, especialmente levando-se em consideração que a pouca tradição em pesquisa de determinados programas localizados em instituições na periferia tenham maior dificuldade em relacionar-se com outras centrais. Inversamente, a centralidade de determinadas organizações na rede tende a atrair outras instituições. Assim, a maior diversificação de programas aumenta a propensão para uma estrutura de centro-periferia, de modo que a produção do conhecimento seja hierarquicamente condicionada. Diante disso adotou-se a seguinte hipótese de pesquisa para as áreas da Administração. 3

4 H2: A rede de colaboração interinstitucional das áreas de Administração objeto deste trabalho apresenta uma configuração do tipo centro-periferia. De acordo com Barabasi e Albert (1999) e Barabasi et al. (2002) grandes redes apresentam uma tendência a se organizarem segundo ligações preferenciais (scale-free), ou seja, diferentemente de modelos randômicos, redes reais não apresentam distribuição uniforme ao se analisar a probabilidade de um novo ator social se conectar a aqueles já presentes na rede. Ligações preferenciais indicam que há uma tendência em novos relacionamentos se darem a partir daqueles já existentes, definindo a partir deles o crescimento da rede. De acordo com Moody (2004), esse modelo reconhece a estratificação na ciência, já tratada previamente em termos de reconhecimento e citação (vide os trabalhos de Merton...), como também no tocante à colaboração. Assim, instituições entrantes tendem a se relacionar com aquelas já estabelecidas no campo, às custas daquelas mais recentemente presentes, especialmente quando esse fator temporal tiver correspondência com graus mais elevados de conectividade previamente estabelecidos por aqueles nós mais antigos (BARABASI; ALBERT, 1999), que passam por essa razão tendem a se tornar ainda mais centrais. No tocante ao processo de produção de conhecimento, estruturas de relacionamento com ligações preferenciais tendem a apresentar maior concentração de relações em torno de poucas instituições, à medida que muitas outras instituições possuem poucos graus de relações. Isso implica na probabilidade de produção desigual de conhecimento com aqueles componentes preferenciais sendo bastante responsáveis por conectar a rede ao seu redor, atuando também como direcionadores dos desenvolvimentos teóricos a serem difundidos (MOODY, 2004; WAGNER; LEYDESDORFF, 2005). Diante dos argumentos teóricos acima descritos, testou-se a seguinte hipótese para cada uma das áreas da Administração analisadas nesse trabalho: H3: Os relacionamentos entre instituições nas redes de colaboração interinstitucional das áreas de Administração analisadas nesse estudo são do tipo escolha preferencial. Um dos usos primários da análise de redes sociais é identificar os atores mais relevantes em uma rede social. Para tanto, baseiam-se na noção de centralidade: quanto mais centrais mais importantes são determinados atores em uma rede. Três são as medidas comumente utilizadas para esse tipo de avaliação: centralidade de grau (degree); centralidade de proximidade (closeness); e centralidade de intermediação (betweenness) (HANNEMAN; RIDDLE, 2005; SCOTT, 2000; WASSERMAN; FAUST, 1994). A centralidade de grau é definida simplesmente pelo número de laços adjacentes que um ator possui com outros em uma rede (WASSERMAN e FAUST, 1994), possibilitando uma avaliação da atividade local dos atores. Já a centralidade de proximidade é função da proximidade ou distância de um ator em relação a todos outros numa rede. A idéia subjacente é que um autor central é aquele que possui maiores condições de interagir rapidamente com todos os outros (HANNEMAN; RIDDLE, 2005; SCOTT, 2000; WASSERMAN; FAUST, 1994). Por fim, a centralidade de intermediação avalia a dependência de atores não adjacentes de outros que atuam como uma espécie de ponte para a efetivação da interação entre eles (FREEMAN, 1979). Nesse caso, quanto maior o grau de centralidade, maior o controle potencial de um ator sobre outros que dele dependem para executar a interação. Partindo-se dos argumentos anteriores sobre small worlds, distinção centro-periferia e ligações preferenciais, pode-se admitir algumas relações com indicadores de centralidade. Por exemplo, na análise de small worlds, o pressuposto de existência de ligação entre diferentes grupos admite a existência na rede de atores sociais com maior grau de centralidade de intermediação. Já as medidas de densidade podem chamar atenção para a centralidade de proximidade entre grupos de instituições localizadas no centro, por exemplo, favorecendo 4

5 relacionamentos mais acentuados entre si. Por fim, nas ligações preferenciais, por se assumir a maior atratividade de determinadas instituições, o conceito de centralidade de grau se faz relevante. Diante disso, cabe questionar a relação entre essas medidas de centralidade e produção institucional, já que, se eles fizerem sentido para as áreas em estudo, é de se esperar que aquelas instituições com maiores centralidades tenham maior probabilidade de ter um volume de produção científica que as demais. Assim, a quarta hipótese de pesquisa testada foi: H4: Há relação significativa entre as medidas de centralidade das instituições e produção científica. Com base no quadro referencial exposto, procurou-se verificar empiricamente a redes de colaboração entre instituições na produção científica das quatro áreas em estudo. Como se pode pensar, num primeiro momento, as diferentes configurações acima tratadas small worlds, centro-periferia e escolha preferencial não são excludentes entre si, podendo ser constatadas ao mesmo tempo numa determinada rede, sem que percam suas propriedades e implicações sobre o problema da produção científica. Com o propósito de verificar esses aspectos, orientados pelas quatro hipóteses de pesquisa, delinearam-se os procedimentos metodológicos que são apresentados na seqüência. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS O delineamento do presente estudo, num primeiro momento, assume caráter descritivo, na medida em que procura caracterizar, para as diferentes áreas da Administração, as estruturas de relacionamento entre instituições, no sentido de verificar sua conformidade com configurações do tipo small worlds, centro-periferia e escolha preferencial. Numa segunda instância, apresenta-se explicativo, na medida em que, a partir da análise das redes de colaboração, compreender padrões de relações entre instituições e suas influências sobre a produção científica. Optou-se pela utilização de pesquisa documental como estratégia de coleta, pela qual foram avaliados os artigos publicados em eventos científicos nacionais, selecionando aqueles que possuem classificação A no sistema Qualis da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e por representarem importantes espaços de comunicação acadêmica na área. Compreendeu a população desse estudo 2874 artigos publicados nas áreas de administração pública e administração da ciência e tecnologia entre os anos de 2000 e 2005, e nas áreas de estratégia em organizações e estudos organizacionais entre os anos de 2001 e Foram identificados 549 artigos na área de administração pública nos Encontros Nacionais da ANPAD, 688 artigos na área de administração da ciência e tecnologia nos EnANPADs e nos Simpósios de Gestão da Inovação Tecnológica, 765 artigos na área de estratégia nos EnANPADs e nos Encontros de Estudos em Estratégia (3Es) e 872 artigos nos EnAPADs e nos Encontros Nacionais de Estudos Organizacionais (EnEO). O método de pesquisa empregado foi quantitativo apoiado sobre análise de redes, considerado adequado aos objetivos desse estudo por permitir o uso de informações sobre o relacionamento entre unidades analíticas, possibilitando avaliar tanto os aspectos descritivos dos relacionamentos, quanto à realização de procedimentos estatísticos complementares na investigação de implicações causais entre as variáveis estudadas (SCOTT, 2000; WASSERMAN; FAUST, 1994). Os dados foram tabulados com o uso do software Microsoft Excel, considerando as relações de co-autoria entre instituições em cada um dos artigos identificados. Para o caso de autores vinculados a mais de uma instituição, optou-se pelo registro da primeira delas conforme indicada na origem. Por meio desse procedimento foi possível construir a estrutura das redes entre instituições, cuja análise foi conduzida com o apoio dos softwares UCINET 6 e PAJEK 1.19 e, para os procedimentos estatísticos, do software SPSS

6 Para o estudo da primeira hipótese, procedeu-se no sentido de avaliar se as propriedades estruturais da rede de relações entre instituições, em cada uma das quatro áreas em questão, atendiam às condições estabelecidas por Watts e Strogatz (1998) e Watts (1999) para sua aceitação como redes do tipo small worlds. Seguindo as orientações de Newman (2001) e Moody (2004), considerou-se somente o componente principal de cada uma das áreas para a avaliação dessas condições. Já para testar a segunda hipótese, utilizou-se a técnica de blockmodeling, a qual possibilita extrair relações entre categorias de instituições a partir da permutação da matriz. Para tanto, primeiramente, foi identificado, para cada uma das áreas isoladamente, o número de autorias de cada instituição. Por meio da análise hierárquica de clusters, baseada no método Ward, procedeu-se a identificação de dois grupos de instituições, os quais, depois de transformados em atributos da rede, fomentaram a análise das relações entre posições. Com as posições definidas foi possível avaliar a densidade de relações entre elas, possibilitando verificar se há configuração do tipo centro e periferia em cada uma das quatro áreas. Além disso, avaliaram-se as tendências de laços entre posições por meio do algoritmo E-I Index, que compara os números de laços dentro e fora das partições (KRACKHARDT; STERN, 1998; HANNEMAN; RIDDLE, 2005) e possui amplitude que varia de -1 a 1. Valores positivos mais próximos de 1 indicam maior tendência de relacionamento entre atores de partições diferentes (externos), enquanto valores negativos mais próximos a -1 revelam propensão dos atores de relacionarem internamente à própria partição que fazem parte. Para a terceira hipótese, seguindo as orientações de Barabasi e Albert (1999), identificou-se, para cada uma das áreas independentemente, a centralidade de grau das instituições, ou seja, o número de outras instituições com as quais cada uma colaborou. Posteriormente, foram agrupadas em tabela de freqüência que, repetindo os procedimentos de Wagner e Leydesdorff (2005), foi exportada para o software LOTKA (ROUSSEAU; ROUSSEAU, 2000), para o cálculo da função exponencial que, por sua vez, possibilitou a avaliação da escolha preferencial. Como exposto por Newman (2001), aceitou-se que o campo científico apresenta uma escolha preferencial quando o beta é maior ou igual a 2. Por fim, para avaliar a quarta hipótese delineada no estudo, avaliou-se a relação entre os indicadores de centralidade da rede (grau, proximidade e intermediação) e os de produção científica de cada área separadamente. Selecionou-se como indicador de produção o número de autorias por instituição, que foi utilizada como variável dependente. Posteriormente, as variáveis foram organizadas numa matriz, para que fosse possível avaliar a correlação e a multicolinearidade. Depois da identificação das variáveis significativas, foram construídos modelos explicativos a partir de regressão linear simples e múltipla. Foram aceitos como significativos, os resultados que se enquadraram no intervalo de confiança de 95% (p < 0,05). Além disso, ilustrou-se graficamente a relação entre produção científica e centralidade de grau por meio de gráficos de redes desenvolvidos com o software PAJEK A CONFIGURAÇÃO DAS REDES DE COLABORAÇÃO ENTRE INSTITUIÇÕES Na Figura 1, apresentam-se as redes de relações entre instituições das quatro áreas estudadas. Cada nó representa uma instituição e os laços representam as relações de cooperação por meio de co-autorias. As cores indicam o componente em que as instituições estão imersas i e os nós que representavam as instituições isoladas, que não mantiveram colaboração com nenhuma outra no período estudado, foram excluídas da figura. Conforme é possível observar, nas configurações estruturais das quatro áreas, as redes não se mostraram totalmente conectadas. Todas elas, no entanto, apresentam um grande componente principal (representado pelo grupo de nós vermelhos) e alguns componentes esparsos com número reduzido de instituições. Entre elas, a que apresentou menor percentual de instituições pertencentes ao componente principal foi a área de administração pública, com 6

7 53% das 120 instituições agrupadas nesse componente (vide Tabela 1). Já a área de organizações apresentou maior componente, com 72% das 172 instituições aglomeradas. Hipoteticamente, se as áreas apresentam maior aglomeração no campo, potencialmente elas podem trocar informações com maior facilidade, por supostamente possuírem um canal aberto de comunicação, definido por seu relacionamento. O mesmo não é valido para as instituições isoladas. Todavia, participar de um mesmo componente não significa que essas instituições se reconheçam, muito menos que formam grupos coesos. Potencialmente pode ocorrer maior similaridade de práticas de pesquisa e de definição de temáticas, o que supostamente provocaria maior homogeneidade no campo. No entanto, como indicado por Rossoni (2006), o compartilhamento de práticas de pesquisa ocorre em níveis mais específicos da interação, mais precisamente entre pesquisadores, em que a instituição tem papel relevante, mas não primordial. Os componentes indicam somente que há maior possibilidade delas apresentarem práticas ou conhecimento compartilhados do que aquelas isoladas, o que não necessariamente pode ocorrer efetivamente. Nesse ponto, o número de instituições isoladas teve pouca diferença percentual entre as áreas, variando de 17 a 24 por cento. Legenda: (PUB) Adm. Pública; (CT) Adm. da Ciência e Tecnologia; (ESO) Estratégia; (ORG) Organizações. Figura 1 Redes de Relações entre Instituições das Quatro Áreas Estudadas. Observando os outros componentes, além de seu tamanho reduzido, foi possível notar que, na comparação entre as áreas, foi em administração pública que se encontraram os maiores deles representando, respectivamente, 7 e 5 por cento do total de instituições. Já com relação ao número de componentes em cada área, todas tiveram não mais do que 10, à exceção da administração da ciência e tecnologia, que apresentou 18 componentes. Foi ainda nessa área que se encontrou a maior participação percentual de componentes menores, com 15% do total de instituições, o que pode ser reflexo do seu alto número de componentes. Em linhas gerais, todas as áreas apresentaram configurações semelhantes, com número análogo de componentes (à exceção de ciência e tecnologia), percentual de instituições 7

8 isoladas e tamanho relativo do componente principal, o qual em todos os casos foi bem superior ao dos outros componentes. No entanto, apesar das similaridades, houve diferenças, cuja origem será avaliada por meio das hipóteses de pesquisa, pois se pressupõe que as configurações estruturais das áreas resultam da ação humana, em que a busca da cooperação em termos de co-autoria concerne parte dessa ação social. Tabela 1 Número de Instituições por Componente. Adm. Pública Ciência e Tecnol. Estratégia Organizações Número de Componentes Componente Principal 63 53% % % % 2 Maior Componente 8 7% 7 3% 4 3% 4 2% 3 Maior Componente 6 5% 4 2% Componentes Menores 14 12% 34 15% 12 8% 14 8% Isoladas 29 24% 54 23% 33 22% 30 17% Total de Instituições Fonte: Resultados da pesquisa. Nessa linha de raciocínio, mesmo sendo relevante para a compreensão dos padrões de cooperação do campo, o tamanho e o número de componentes exibem pouca informação sobre a dinâmica de relações entre instituições. Entretanto, somente a partir da identificação do componente principal é que se torna possível explorar a primeira hipótese: se as diferentes áreas da administração investigadas apresentam uma configuração estrutural de small worlds (NEWMAN, 2001; WATTS; STROGATZ, 1998; WATTS, 1999). Segundo Watts e Strogatz (1998), redes small worlds apresentam distância média entre os nós (PL) menor do que em redes aleatórias, ao mesmo tempo em que o coeficiente de agrupamento (CC), por sua vez, deve ser maior. Na Tabela 2 são apresentadas as estatísticas de small worlds das quatro áreas e como se pode observar, apesar das redes apresentarem baixa densidade (variando de 2,1% à 4,5%), a distância média entre as instituições foi de no máximo quatro passos (3,98), indicando que qualquer instituição precisa de somente quatro intermediários para acessar qualquer outra disposta no componente. Além disso, mesmo sendo pouco densas globalmente, as áreas apresentaram coeficiente de agrupamento alto (de 0,357 à 0,589) ii, o que indica a existência de grupos mais densos localmente. Entre as áreas, administração da ciência e tecnologia apresentou o maior coeficiente de agrupamento (0,589), mesmo sendo a maior rede. Um fato peculiar nessa área de pesquisa em administração é que ela apresenta grande quantidade de empresas e agências de fomento como co-autoras na produção científica. Como observado por Rossoni, Hocayen-da-Silva e Ferreira Junior (2006b), nessa área, empresas e entidades de fomento são extremamente dependentes do vínculo com as instituições de ensino e pesquisa, que atuam na intermediação daquelas entidades com o campo, ocasionando maior agrupamento local. A área de organizações também apresentou alto coeficiente de agrupamento (0,516), porém por razões distintas. Por ser considerada uma área madura no campo da administração, é possível admitir que o longo tempo de sua existência atue como um importante condicionante da realização de relacionamentos entre entidades. Por outro lado, como abordado por Rossoni (2006), a área de organizações apresenta grande diversidade temática, talvez a maior dentre as áreas da administração investigadas. Essa diversidade é acompanhada pelo desacoplamento dos grupos, sendo eles conectados somente de forma periférica, já que, sob essas condições, autores tendem a agrupar-se com pares segundo a afinidade temática, acarretando a formação de pequenos grupos coesos e parcialmente isolados dos demais. Retomando a avaliação dos indicadores, verificou-se que a distância média (PL) e o coeficiente de agrupamento (CC) dos dados observados em todas as áreas atendem aos requisitos estruturais de small worlds. Adicionalmente, avaliou-se o coeficiente (Q) para reforço na interpretação dos resultados, o qual, se maior do que 1 indica que a rede se 8

9 configura como small world, além de mostrar o potencial de tal configuração. Como exposto por Uzzi e Spiro (2005), quanto maior o valor do Q, mais estruturalmente eficientes são as condições de small worlds. Dessa forma, levando-se em consideração também esse coeficiente, corrobora-se, em todas as áreas, a hipótese de que se configuram como small worlds. Tabela 2 Estatística de Small Worlds das Áreas Temáticas. PUB CT ESO ORG Dados Observados Densidade do Componente Principal 4,2% 2,1% 3,0% 4,5% Instituições no Componente Principal (n) Média de Laços por Instituição (k) 2,57 2,72 2,96 2,92 PL: Distância Média 3,36 3,98 3,95 3,83 Distância Máxima (Diâmetro) CC: Coeficiente de Agrupamento 0,357 0,589 0,369 0,516 Dados aleatórios CC: Coeficiente de Agrupamento esperado (k/n) 0,041 0,020 0,030 0,024 PL: Distância Média Esperada (ln(n)/ln(k)) 4,39 4,88 4,24 4,50 Indicadores PL taxa (PL real / PL aleatório) 0,77 0,81 0,93 0,85 CC taxa (CC real / CC aleatório) 8,75 28,78 12,47 21,92 Q: Coeficiente Small World (CC taxa/ PL taxa) 11,43 35,32 13,39 25,77 Fonte: Resultados da pesquisa. Configurações desse tipo implicam em importantes conjecturas para o campo da produção científica (MOODY, 2004; WAGNER; LEYDESDORFF, 2005). Primeiramente, apesar das relações entre instituições serem pouco densas globalmente, o coeficiente de agrupamento foi alto, indicando seu aninhamento local e, a partir disso, a possibilidade de formação de capital social a partir da coesão (COLEMAN, 1990). Em segundo lugar, a distância média entre as instituições nas quatro áreas é pequena, o que indica maior dinamismo na troca de informações, de modo a fomentar o compartilhamento de significados ou o intercâmbio de conceitos e técnicas de pesquisa. Sob essa perspectiva, há a existência de laços fracos (GRANOVETTER, 1973) e de buracos estruturais (BURT, 1992), que fomentam a construção de capital social a partir da troca de experiências com diferentes grupos. Além disso, segundo Kogut e Walker (2001), esse tipo configuração é menos suscetível à fragmentação, possibilitando maior estabilidade da estrutura que se apresenta como terreno propício para a manutenção de instituições, ao mesmo tempo em que dá lugar para a agência. Dessa forma, a questão da dualidade entre agência e estrutura exposta por Giddens (1989) encontra aparato estrutural (nos termos estruturalistas). Sob esse enfoque, é possível avaliar que tal estrutura assegure maior permanência das formas de conduta relativas à prática de pesquisa científica, especialmente em momentos de expansão como os que vêm passando a academia brasileira em administração. No entanto, a constatação de redes tipo small worlds nas áreas estudadas nada nos diz a respeito de padrões de cooperação serem condicionados pela produção científica. Para isso, investigou-se a segunda hipótese de pesquisa que remete a avaliação das estruturas de cooperação em termos de centro-periferia, cujos dados resultantes do número de instituições em cada grupo foram apresentados, por área, na Tabela 3. Por meio da análise hierárquica de clusters definiu-se a quantidade de agrupamentos a partir da consideração do número de autorias das instituições. Em todas as áreas foram identificados dois agrupamentos, o que contribui para a validação da existência de pelo menos dois padrões de produção distintos. Observa-se, na Tabela 3, que o número de instituições pertencentes ao centro é extremamente inferior ao das enquadradas como periferia iii. As áreas de administração pública e de ciência e tecnologia apresentaram número extremamente reduzido de instituições no 9

10 centro, respectivamente, 3 e 4, indicando a existência de um pequeno número de instituições com grande quantidade de artigos produzidos. Isso pode também ser notado por meio da média de autorias, que para o centro em administração pública foi de 122 e 129 para ciência e tecnologia, contra menos de 6 autorias e menos de cinco na periferia de ambas as áreas, respectivamente. Diferentemente, em estratégia e organizações, o centro é composto por maior número de instituições cujas médias de autorias é inferior às das outras áreas, embora, na periferia, as características sejam bastante próximas. Essa diferença entre os grupos de centro pode ser reflexo do número de instituições enquadradas como tal, mas é importante notar que o maior número de instituições centrais nada implica sobre a estratificação nas áreas. Tabela 3 Média de Autoria dos Grupos e Grau de Externalidade das Relações. Laços Método Ward Inst. Média Autorias Internos Externos Total E-I Index Adm. Pública 120 8, ,600** Adm. Pública Periferia 117 5,96* ,773 Adm. Pública Centro 3 122,33* ,667 Ciência e Tecnologia 232 6, ,286* Ciência e Tec. Periferia 228 4,61* ,558 Ciência e Tec. Centro 4 129* ,852 Estratégia , ,152* Estratégia Periferia 129 3,3* ,040 Estratégia Centro 20 58,45* ,291 Organizações , ,229* Organizações Periferia 163 5,53* ,497 Organizações Centro 9 99,22* ,644 * p-value < 0,01 ** p-value < 0,05 Fonte: Resultados da pesquisa. Complementarmente, a partir da análise dos escores do E-I Index, procurou-se avaliar a propensão de relacionamento entre instituições localizadas em grupos diferentes. Em todas as áreas foi possível constatar que as instituições do centro apresentam uma tendência à externalidade, já que todos os escores do E-I Index foram positivos. O contrário ocorreu entre instituições posicionadas na periferia, que demonstraram tendência de internalidade nos laços, indicando propensão a se relacionarem mais frequentemente entre si. A exceção, nesse caso, foi a área de estratégia cujo escore entre periferia foi positivo, resultado que indica tendência de relacionamento entre instituições periféricas e centrais. Essa situação em particular alterou o próprio E-I Index dessa área, que diferentemente das demais, apresentou tendência à externalidade como um todo. Mesmo relevantes, os padrões de externalidade e internalidade somente ilustram tendências de relacionamento nas áreas, pois avaliam as relações de forma absoluta, não ponderando os resultados em relação ao número de instituições. Por essa razão, após a identificação dos centros e das periferias, foi avaliada a densidade das relações entre as instituições pertencentes a esses dois grupos, cujas matrizes estão expostas na Tabela 4. Tabela 4 Matriz Densidade das Relações ente Centro e Periferia. Adm. Pública Ciência e Tecno. Estratégia Organizações Periferia Centro Periferia Centro Periferia Centro Periferia Centro Periferia Centro Fonte: Resultados da pesquisa. Primeiramente, para que a estrutura das áreas seja considerada do tipo centro-periferia, a densidade das relações entre as instituições centrais deve ser maior do que a das demais (área 10

11 sombreada na linha inferior das matrizes). Como se nota, em todas as áreas, especialmente em organizações e estratégia, isso ocorreu, sendo superiores àquelas que indicam a relação entre instituições do centro com as instituições da periferia, como daquelas associadas a relações entre si das instituições periféricas. Além disso, a relação entre centro e periferia deve ser mais densa do que entre as relações entre instituições da periferia. Mais uma vez, em todas as áreas, essa situação foi constatada (célula branca das matrizes) que, em conjunto com a condição anterior, possibilita corroborar a segunda hipótese da pesquisa, segundo a qual as diferentes áreas apresentam uma configuração estrutural do tipo centro-periferia. No entanto, ressalta-se que, mesmo diante da análise hierárquica de clusters e a densidade das relações terem se mostrado significativas, corroborando o modelo, nada se afirmou sobre a inexistência de grupos intermediários, cuja avaliação de seu papel requereria diferentes procedimentos que não fizeram parte do escopo desse trabalho. Até aqui, pode-se constatar que, nas quatro áreas avaliadas, existe configuração estrutural do tipo small worlds, com existência de grupos coesos localmente e relacionados a outros grupos por meio de poucas ligações, bem como uma distribuição de instituições enquanto centro-periferia de acordo com seu nível de produção, avaliado com base no número de autorias. Tais aspectos levantam questões sobre a existência de instituições que detenham um papel especial nessa rede de colaboração, com maior poder de atratividade de relações e, portanto com maior propensão a serem influentes em termos de comunicação de conhecimento, já que seriam elos chave na conectividade entre aquelas instituições a seu redor. Nesse sentido, a investigação de ligações preferenciais, conforme enunciada na terceira hipótese de pesquisa, foi realizada. Para tanto, o primeiro passo consistiu em levantar, para cada uma das áreas separadamente, o número de laços de cada instituição. De imediato, foi possível destacar algumas delas diante do maior número conforme indicadas na Tabela 5. Na somatória das áreas, a instituição com maior quantidade de ligações foi a USP, com 80 laços, resultado bastante superior ao da segunda colocada, FGV-SP com 51 laços. Com grande número de laços, UFRGS e UFSC surgem na seqüência e, assim como as anteriores, estão presentes entre as mais centrais em todas as áreas investigadas, o que as coloca como importantes elos articuladores no âmbito da administração. Como se pode notar, há outras instituições com alto número de laços, e, portanto com papel destacado em suas áreas mas sem a expressão das quatro primeiras, presentes como as mais colaborativas em todas as áreas estudadas. Tabela 5 Instituições com Maior Número de Laços. Instituição Adm. Pública Cienc. Tec. Estratégia Organizações Total USP FGV-SP UFRGS UFSC UFMG UFRJ PUC-PR UFPR FGV-RJ UFPE Fonte: Resultados da pesquisa. Com base nesses dados, referentes à centralidade de grau das instituições, pode-se avaliar a distribuição de freqüência das relações. Na Figura 2 estão expostos os gráficos de freqüência em que constam no eixo horizontal o número de laços e no eixo vertical o percentual de instituições. Observa-se que nas quatro áreas, com exceção da primeira coluna, 11

12 que representa as instituições isoladas, o percentual de instituições cai gradativamente, segundo uma exponencial inversa, conforme aumenta o número de laços. Administração Publica Estratégia Adm. de Ciência e Tecnologia Estudos Organizacionais Figura 2 Percentual de Laços por Autor. Esse tipo de distribuição exponencialmente decrescente revela indícios de que exista uma tendência das instituições mais centrais conduzirem aquelas entrantes no campo, o que resulta em um número cada vez maior de colaboradores na rede. Diante dessa tendência esboçada na distribuição de laços nas diferentes áreas, investigou-se se refletiriam e existência de escolha preferencial (scale free power law distribution). Como descrito na Tabela 6, todas as áreas apresentaram distribuição exponencial significativa, o que por si só não é suficiente para afirmar a respeito de escolha preferencial. Para isso, as áreas têm que obter um beta maior do que 2, como se nota em administração pública e administração da ciência e tecnologia, expressando uma forma de estratificação entre as instituições. Já estratégia e organizações, embora com escore bem próximo a 2, não possibilita afirmar sobre escolha preferencial nessas áreas, resultando em aceitação parcial da terceira hipótese de pesquisa. Tabela 6 Indicadores de Ligação Preferencial entre Instituições. Adm. Pública Ciência e Tecnol. Estratégia Organizações C-Value 0,65 0,64 0,57 0,59 Beta 2,12 2,09 1,90 1,96 Testes de Ajuste: Valor Máx. 0,0551 0,0803 0,1152 0,0593 1% 0,1709* 0,1222* 0,1513* 0,1368* 5% 0,1426* 0,1019* 0,1263* 0,1141* 10% 0,1279* 0,0914* 0,1133 0,1024* * Teste Goodness-of-fit de Kolmogorov-Smirnov foram significativos. Fonte: Resultados da Pesquisa. Há indícios nos padrões de relações que possibilitam uma explicação parcial da diferença entre os resultados encontrados. Administração pública e ciência e tecnologia apresentaram maior concentração de laços em poucas instituições, diferente de estratégia e organizações, que tiveram os laços mais pulverizados. Como o coeficiente é formado pela concentração de laços em um número cada vez menor de instituições, nas duas últimas áreas essa tendência não procedeu, o que levou a elas apresentar valor menor do beta. Por fim, restou questionar se aquelas instituições mais centrais acabam por apresentar maior probabilidade de ter um volume de produção científica que as demais, em cada uma das áreas. Para tanto, por meio de análise de regressão, verificou-se, para cada uma das áreas 12

13 isoladamente, a associação entre os indicadores de centralidade das instituições e produção científica. Como variáveis independentes foram selecionados os três tipos de centralidade: grau, proximidade (closeness) e intermediação (betweenness). Como variável independente, utilizou-se um indicador de produção, considerado a partir do número de autorias por instituições. Os modelos de regressão encontram-se na Tabela 7. Tabela 7 Impacto da Centralidade na Produção Científica. Adm. Pública: n = 120 Estratégia: n = 149 Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3 Mod. 4 Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3 Mod. 4 Grau 6,193* 3,896* 5,76* 3,474** Closeness 0,786* -0,002 0,573* -0,031 Betweenness 0,001* 0,001* 0,076* 0,036* R 0,781 0,537 0,761 0,798 0,853 0,612 0,85 0,872 R² 61,10% 28,90% 58% 63,60% 72,70% 37,40% 72,30% 76% Sig. < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 Ciência e Tecnologia: n = 232 Organizações: n = 172 Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3 Mod. 4 Mod. 1 Mod. 2 Mod. 3 Mod. 4 Grau 4,857* 3,247* 5,803* 3,574* Closeness 0,304* -0,065* 0,44* -0,063 Betweenness 0,035* 0,016* 0,058* 0,030* R 0,898 0,46 0,901 0,93 0,837 0,54 0,846 0,87 R² 80,70% 21,20% 81,20% 86,50% 70,10% 29,20% 71,60% 75,60% Sig. < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 < 0,001 * p < 0,01 ** P < 0,05 Fonte: Resultados da pesquisa. No modelo 1, apresenta-se a relação entre a centralidade de grau e o número de autorias. Em todas as áreas foram observadas que a centralidade de grau tem relação com a produção científica. O poder explicativo dos modelos variou de 61,1% em administração pública a 80,7% em ciência e tecnologia, indicando que quanto maior o número de laços maior a tendência de a instituição produzir mais artigos. Já, no modelo 2, foi avaliada a relação entre centralidade de proximidade e autorias que se mostrou também significativa em todas as áreas, porém com coeficiente de determinação menor que o anterior. Assim, subentende-se que é baixa a influência do posicionamento em termos globais sobre a produção institucional. O terceiro modelo apresenta a relação entre centralidade de intermediação e produção científica, mostrando-se, assim como o primeiro, significativo e com alto poder de explicação para cada uma das quatro áreas estudadas. Em ciência e tecnologia e em organizações, isoladamente essa variável se mostrou com poder explicativo maior até do que a centralidade de grau. Por fim, no último modelo, em que fazem parte todas as três variáveis dependentes, o poder de explicação variou de 63,6% a 86,5% entre as áreas, evidenciando a forte associação entre as medidas de centralidade e a produção científica. Nesse modelo, à exceção de ciência e tecnologia, a centralidade de proximidade não se mostrou significativa, concentrando-se nas centralidades locais (grau e intermediação) maior poder explicativo. Esses resultados apontam para o fato de que praticamente aquelas instituições que são ao mesmo tempo mais colaborativas e intermediárias tendem a apresentar maior produção científica. Além disso, como são indicadores locais de centralidade, pode-se inferir que há maior influência da configuração local da rede sobre os níveis de produção do que da estrutura global. Diante disso, a hipótese quatro é corroborada, embora com ênfase para as medidas locais, no tocante à relação entre centralidade das instituições e produção científica. Para elucidar melhor esse resultado, representou-se, na Figura 3, a rede de relações entre instituições, associando centralidade de grau iv e autorias. O tamanho dos nós é relativo ao 13

14 número de autorias de cada instituição. Já a centralidade está indicada pela altura relativa do nó na figura, de modo que instituições mais colaborativas apresentam-se no topo das redes. Como resultado, é visível em todas as áreas que os nós maiores estão localizados mais acima da rede, ilustrando a relação entre produção e centralidade. Mesmo apresentando diferenças na topologia, ao se comparar as áreas, é nítida a similaridade entre padrões de relações no tocante ao número de laços e a quantidade de artigos publicados. No entanto, ressalta-se que, apesar dos resultados mensurados, não se afirma que exista uma relação de causalidade entre os escores de centralidade e a produção científica, mas somente que se apresentam intimamente associados. Ou seja, quanto mais central uma instituição for, maior será a probabilidade de apresentar numerosa produção científica. Figura 3 Relação entre Autorias e Centralidade de Grau. CONCLUSÃO O presente artigo, mediante a análise das quatro hipóteses de pesquisa, procurou avaliar a relação entre a estrutura de relações de cooperação entre instituições e produção científica em diferentes áreas da administração. Procurou-se, com isso, seguir uma preocupação crescente nos últimos anos da pesquisa em Administração: voltar-se para si mesmo, analisando criticamente sua produção acadêmica, no sentido de confrontar o evidente crescimento quantitativo com questões qualitativas. Os resultados apontaram para a corroboração das hipóteses de pesquisa. Foi possível identificar que, em todas as áreas investigadas, há um grande componente principal coerente com uma caracterização estrutural do tipo small worlds, onde a distância média entre instituições foi pequena, ao mesmo tempo em que se mostravam localmente aninhadas. Adicionalmente, foram definidos dois grupos distintos de instituições, no que concerne a 14

15 média de autorias. Quando comparados em termos da densidade das relações, evidenciaram relações de centro-periferia em todas as áreas investigadas. Foi também constatado o papel representativo de algumas instituições no tocante à sua capacidade de estabelecer relações de cooperação no campo, revelando tendência de escolha preferencial em duas das quatro áreas estudadas. É interessante notar que, na combinação de estruturas small worlds com escolha preferencial acentua a importância estrutural de certas instituições, já que sem elas os clusters possivelmente se dissolveriam, alterando grandemente a configuração das áreas estudadas. Por fim, verificou-se a existência de forte relação entre produção científica e centralidade, especialmente para aquelas medidas de relacionamentos estabelecidos localmente. A forte relação entre essas variáveis possibilitou afirmar, sem pretensões de causalidade, que a produção científica nas quatro áreas é influenciada pela estrutura de relacionamento. Esses resultados em seu conjunto permitiram identificar padrões de relações compartilhados entre áreas, evidenciando que o exercício acadêmico do corpo científico nas diferentes áreas apresenta similaridade em termos de cooperação em nível estrutural de instituições, no entanto, explicações a respeito dos processos que definiram essas características áreas não podem ser generalizadas, sendo decorrentes de peculiaridades históricas de cada uma das áreas no decorrer da prática social de produção de conhecimento. À guisa de conclusão, cabe refletir que, a considerar o rápido crescimento recente das áreas investigadas, leva-se a crer que haja também uma multiplicação de temas de interesse, fragmentando as linhas de pesquisa. No entanto, as análises aqui destacadas demonstraram que as características dos relacionamentos interinstitucionais acabam por estabelecer graus de coordenação nessa trajetória, com papéis destacados de certas instituições (ao menos em termos estruturais). Ademais, tendo em vista que a estrutura de produção acadêmica possui um histórico que serve de referência para a produção de novos trabalhos e uma estrutura relacional e de governança entre ANPAD, instituições, pesquisadores e outros agentes, é provável que esse processo ocorra não caoticamente, mas de modo relativamente ordenado. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARABASI, A.; ALBERT, R. Emergence of Scaling in Random Networks, Science, v. 286, p , October BARABASI, A.; JEONG, H.; NÉDA, Z.; RAVASZ, E.; SCHUBERT, A.; VIESEK, T. Evolution of The Social Network of Scientific Collaborations, Physica A, v. 311, p , BERTERO, C. O.; CALDAS, M. P.; WOOD JR, T. Produção Científica em Administração de Empresas: Provocações, Insinuações e Contribuições para um Debate Local. In: XXII Enanpad, 1998, Foz do Iguaçu. Anais, Rio de Janeiro: ANPAD, BURT, R. S. Structural Holes: The Social Structure of Competition. Cambridge: Harvard University Press, COLEMAN, J. Foundations of Social Theory. Chicago: University of Chicago Press, DE NOOY, W.; MRVAR, A.; BATAGELJ, V. Exploratory Social Network Analysis with Pajek. New York: Cambridge University Press, DIMAGGIO, P. J.; POWELL, W. W. The iron cage revisited: institutional isomorphism and collective rationality in organizational fields, American Sociological Review, v.48, p , April FREEMAN, Linton C. Centrality in Social Networks: I. Conceptual clarification, Social Networks, v. 1, p , GIDDENS, A. A Constituição da Sociedade. São Paulo: Martins Fontes, GRANOVETTER, M. S. The Strength of Weak Ties, American Journal of Sociology, v. 78, n. 6, p ,

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