UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE

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1 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A ADAPTAÇÃO AO NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO Por: Andréa Cabral Antunes Estrella Orientador Prof.Ms. Marco A. Larosa Rio de Janeiro 2002

2 UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES INSTITUTO DE PESQUISAS SÓCIO-PEDAGÓGICAS PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE A ADAPTAÇÃO AO NOVO SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO OBJETIVO: Apresentação de monografia ao Conjunto Universitário Cândido Mendes como condição prévia para a conclusão do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu em Gestão Estratégica e Qualidade. II

3 AGRADECIMENTOS A minha mãe, minha irmã e minha sogra que muito me apoiaram e incentivaram em todo o curso e neste trabalho. Aos amigos, principalmente Reginaldo, e professores que colaboraram com idéias, material, informações e palavras muito importantes e, em especial, a amiga e chefe Maria de Fátima, que com uma avaliação de desempenho sincera fez-me ver o quanto eu podia, precisava e deveria começar e não parar de trilhar os caminhos do conhecimento. III

4 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a Deus por Sua Misericórdia e Seu Amor e ao meu pai (in memorian) que, onde quer que esteja, com certeza está muito orgulhoso de ver que a lição sobre educação ser o bem mais precioso que poderia nos deixar, está sendo seguida com muito carinho. IV

5 RESUMO A reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que estreou no dia 22 de abril de 2002, é mais uma iniciativa que se insere no contexto das medidas de modernização e aperfeiçoamento do sistema financeiro nacional implantadas nos últimos oito anos. Atende também aos interesses internacionais da reconhecida era da globalização, aumenta a segurança de todos os entes participantes e coloca o risco do sistema de pagamentos no setor privado no qual é o seu lugar. Resultado de um diagnóstico detalhado e estudos profundos do Banco Central, o novo SPB vem coroar o processo contínuo de fortalecimento do setor financeiro. V

6 METODOLOGIA A metodologia adotada para esta monografia teve como base o método indutivo. Foram realizadas pesquisas qualitativas na bibliografia existente sobre o assunto. VI

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I O Sistema de Pagamentos Brasileiro 11 CAPÍTULO II A Processo de Reestruturação 18 CAPÍTULO III A Adaptação ao novo SPB e o Bando do Brasil Estudo de Caso 52 CONCLUSÃO 71 BIBLIOGRAFIA 72 ANEXOS 73 INDICE 76 FOLHA DE AVALIAÇÃO 79 VII

8 INTRODUÇÃO O Mercado Financeiro, ao longo do tempo, tem passado por grandes evoluções. Nos tempos primitivos, o escambo era o meio de troca utilizado pelas sociedades daquela época, cujo objetivo era a sobrevivência. Não somente os meios de troca evoluíram, mas surgiram, a partir daí, vários outros tipos de transações. Atualmente fala-se em mercados financeiros completos e eficientes, que se tornaram, de certo modo, extremamente complexos, onde a tecnologia de informação é muito avançada. Do mercado financeiro, advém várias instituições, coordenadas entre si, que formam um sistema financeiro, cujo objetivo principal é a intermediação de recursos de recursos. Sucede, ainda, de relevante, as transações de pagamentos e recebimentos, onde as obrigações de um são encerradas com o recebimento pelo outro. Então, surge o Sistema de Pagamentos, sistema este necessário a dar curso às mais variadas transações dentro de um emaranhado de aquisições e vendas de ativos das mais diversas naturezas e envolvendo uma enormidade de instituições financeiras, todas elas dependentes da boa liquidação de cada uma dessas transações. E aí pode-se indagar, por exemplo: será que a Instituição Financeira banco comercial que você ou sua empresa trabalha apresenta liquidez no mercado financeiro para processar um pagamento? O Governo Federal, responsável pela política monetária do país, tem controle ou gerencia de modo eficiente tantas transações financeiras desse mercado? VIII

9 Assim, fica clara a importância de um sistema de pagamentos para o mercado financeiro, bem como para os outros sistemas que se relacionam diretamente com esse mercado financeiro. E é baseado nessa importância que o Banco Central está reestruturando o atual Sistema de Pagamentos do Brasil, adequando-o a padrões internacionais. Nesse contexto, o presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise do Sistema de Pagamentos Brasileiro, suas relações com outros sistemas e instituições financeiras, apresentar as modificações em curso pelo Banco Central do Brasil, bem como seus principais reflexos para o mercado financeiro e para a sociedade. De outro lado, também é objetivo deste trabalho, mostrar os impactos dessa reestruturação em uma Instituição Financeira, como é o caso do Banco do Brasil S.A., demonstrando quais as adaptações em seus produtos, sistemas, cultura e relacionamento com o mercado. Um aspecto, também importante, que ressaltamos e que justifica a escolha do tema é a sua atualidade, visto que o novo Sistema de Pagamentos Brasileiro encontra-se em fase de implantação, cujo início se deu em 22 de abril de 2002, tratando-se, portanto, de uma novidade dentro do mercado financeiro nacional. IX

10 CAPÍTULO I SISTEMA DE PAGAMENTOS BRASILEIRO Existem apenas dois momentos na vida em que nada pode ser feito: ontem e amanhã. Dalai Lama X

11 SISTEMA DE PAGAMENTOS É o conjunto de procedimentos, regras, instrumentos e operações integradas que permitem a movimentação financeira na economia de mercado, tanto em moeda local quanto estrangeira, em situações de câmbio, ou, de outro modo, que servem para transferir fundos do pagador para o recebedor e, com isso, encerrar uma obrigação. Sua função básica é permitir a transferência de recursos, o processamento e a liquidação de pagamentos para pessoas físicas, empresas e Governo. Como pessoas físicas, embora não pareça, lidamos com o sistema de pagamentos muitas vezes, seja quando emitimos um cheque, compramos com o cartão de crédito, pagamos um boleto bancário ou enviamos um Doc (documento de crédito) e até mesmo ao receber o salário via crédito em conta corrente. Além desses três entes (pessoa física, empresa e Governo) também as próprias instituições financeiras possuem um fluxo diário de transferências entre si que são processadas através das contas Reservas Bancárias que são controladas pelo Banco Central. 1.1 Características antes da reformulação do SPB: Visão Geral Basicamente o sistema era composto por quatro câmaras de compensação (SELIC, CETP, COMPE e Câmbio) que liquidam suas operações diretamente nas reservas bancárias no Banco Central. Em nenhuma delas há mecanismo de gerência de riscos capaz de absorver a insolvência de um de seus participantes. XI

12 A forma de liquidação utilizada por estas câmara de compensação já considera o sistema liquidação pelo valor líquido multilateral (LDL Liquidação Diferida Líquida) e pelo valor bruto (LBTR), apesar de ser com defasagem, utilizando, ainda, o mecanismo de entrega contra pagamento (ECP). De modo geral, as mensagens de liquidação financeira enviadas por essas câmaras ao Banco Central, nada obstante a utilização de mecanismos modernos de liquidação, não ofereciam segurança, pois eram realizadas com defasagem de tempo entre a contratação e a liquidação de operações, sem críticas à conta de reservas bancárias. Essas câmaras não possuíam mecanismos de salvaguardas para se protegerem e proteger o Banco Central (responsável pelos saldos devedores nas contas de reservas bancárias) dos mais diversos tipos de risco, como os riscos de crédito e de liquidez. Dentro desse contexto, a defasagem na liquidação de operações eleva o risco sistêmico, e aumenta os riscos de crédito e de liquidez. Como as câmaras de compensação não possuíam instrumentos de controle de riscos, o Banco Central ocupava, na cadeia de pagamentos, o elo do banco inadimplente, concedendo crédito sem limite, via saque a descoberto em reservas bancárias, sem garantias e sem contrato. Dessa maneira, as câmaras de compensação, onde são apurados os resultados financeiros de inúmeras transações realizadas no País, eram meras processadoras, ficando o risco inerente aos bancos que liquidam tais transações suportado pelo Banco Central. A concessão desse crédito pelo Banco Central era involuntária, sobretudo pela incerteza quanto ao saldo de reservas bancárias de cada banco ao final do dia. XII

13 No Brasil, os desequilíbrios de fluxo de caixa dos bancos são equacionados no mercado secundário de reservas bancárias por meio de operações compromissadas lastreadas em títulos custodiados no SELIC ou por meio de DI-Reserva (operação de troca de reservas entre bancos, lançada à conta Reservas Bancárias no próprio dia, por intermédio do SELIC, sem o lastro em títulos públicos). O resultado financeiro dessas operações é lançado, pelo valor liquido multilateral, ao final do dia (às 23 horas) nas contas Reservas Bancárias. Assim, se no dia anterior um banco perde reservas no movimento da compensação de cheques e outros papéis, a sua conta Reservas Bancárias é debitada por esse valor logo às 6 horas. Para reequilibrar o seu fluxo de caixa, ele precisa obter reservas bancárias em mercado, para crédito no mesmo dia, o que é possível, por exemplo, via SELIC. Se não houver excessos de saldos em sua conta reservas bancárias, o saldo negativo após o lançamento da compensação é o crédito ao longo do dia concedido pelo Banco Central na espera da regularização via SELIC. Esse risco de crédito incorrido pelo Banco Central efetiva-se caso o banco não regularize seu caixa até o final do dia. O mesmo raciocínio vale para os demais tipos de lançamentos a débito em reservas bancárias. Esse desenho coloca o Banco Central (Bacen) numa posição passiva. Como as câmaras de compensação não dispõem de mecanismos para administrar riscos, o Banco Central evita devolver as ordens de liquidação em reservas bancárias dos participantes com saldo insuficiente. Por outro lado, essa suposição de certeza de liquidação, sob a qual opera o sistema financeiro, garantida pelo aumento de risco de crédito do Banco Central, cria sérios problemas, tornando os bancos mais relaxados em suas avaliações dos riscos envolvidos nos sistemas e contrapartes com que eles operam. XIII

14 O risco assumido pelo Banco Central quando este mantém saldos à descoberto na conta de Reservas Bancárias tem como objetivo evitar conseqüências desastrosas para o Sistema Financeiro Nacional e, por conseguinte, crises sistêmicas de proporções até internacionais. Pois, ao rejeitar um lançamento nessas contas, o Bacen estará transferindo a falta de liquidez de um banco para todo o resto do sistema financeiro e para a clientela do sistema bancário, podendo gerar, de forma sistêmica, a quebra sucessiva de instituições financeiras, em efeito dominó, e a interrupção da cadeia de pagamentos do setor real da economia. Transformando num exemplo simplista e bem prático: imagine que você, como pessoa física, espera receber seu salário via crédito em conta corrente em determinado dia, porém, por algum motivo que não vem ao caso, a empresa em que você trabalha não faz o pagamento. O que acontece? Seus compromissos e seus credores também não receberão e também não poderão pagar aos seus fornecedores que, por sua vez, terão sua liquidez prejudicada e daí por diante. É o chamado efeito dominó Mecanismos de Segurança A bem da verdade, o Governo Federal tem procurado, após a implantação do Plano Real, que entrou em vigor em primeiro de julho de 1994, reduzindo a volatilidade dos mercados e a inflação e provocando alterações exorbitantes na cultura do País, principalmente das instituições financeiras, que por sua vez tiveram que se adaptar à nova mentalidade e se adequar à perda da receita inflacionária obtida com o float inflacionário, lançar mão de alguns mecanismos para diminuir o risco sistêmico do País, instituindo, em 1995, o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional PROER e o Fundo Garantidor de Créditos FGC. XIV

15 O PROER foi instituído de forma transitória como forma de responder à nova realidade advinda com o Plano Real, promovendo o enxugamento do sistema financeiro através de fusões entre bancos, bem como aquisições, reorganizações societárias, e reestruturação de instituições. O PROER previu também a criação de um seguro-depósito de até R$20 mil para os correntistas dos bancos sob intervenção e a inclusão do patrimônio pessoal dos controladores das instituições numa forma de aumentar a segurança e o envolvimento pessoal dos responsáveis pelas mesmas. Com a extinção do PROER, ainda no ano de 1995, o Fundo Garantidor de Crédito continuou dando proteção aos correntistas das instituições financeiras que participam do FGC, nos casos de: a) decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição; e, b) reconhecimento, pelo Bacen, do estado de insolvência ou falência da instituição financeira. Participam do FGC as instituições financeiras em funcionamento no País que: a) recebam depósitos à vista, a prazo ou em contas de poupança; b) efetuem aceite em letras de câmbio; e, c) captam recursos através da colocação de letras imobiliárias e letras hipotecárias. A garantia proporcionada pelo FGC é custeada por contribuições ordinárias das instituições financeiras participantes do sistema financeiro nacional, devidas mensalmente, resultando da aplicação de 0,025% sobre o montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações objeto da garantia. XV

16 Assim, com o novo SPB, o Banco Central cria um novo mecanismo de redução do risco sistêmico, uma vez que não haverá mais o saque a descoberto na reserva bancária e, por isso, se um banco quebrar o Tesouro não terá prejuízos; fazendo com que as novas liquidações de bancos sejam de acordo com a lei de falências, que prevê que o maior credor é que fica na posição de liquidante e não mais o Banco Central Aspectos Positivos O sistema de pagamentos, contudo, apresentou alguns aspectos positivos que por sua vez contribuem, de forma decisiva, para a reestruturação do SPB. Desses aspectos positivos, citamos: a) Há ampla automatização dos processos, reduzindo o tempo de processamento; b) Os títulos negociados são todos desmaterializados, permitindo sistema de custódia eletrônica de títulos; c) A base tecnológica de telecomunicações atende plenamente às necessidades; d) As câmaras de compensação já existiam e operacionalmente funcionam de modo adequado; e e) A existência de parceria entre o Banco Central e o mercado financeiro, no sentido de se buscar, continuamente, a melhoria do sistema de pagamentos. Este é o quadro que pouco a pouco, o Banco Central vem mudando desde a pesquisa do novo modelo até a implantação paulatina das adaptações que começou em 22 de abril de 2002 e que busca a segurança do sistema financeiro, a diminuição do risco-brasil e a retirada do risco das mãos do poder público para as do setor financeiro que no fim das contas é o maior responsável pelas decisões que podem gerar lucro ou prejuízo. XVI

17 CAPÍTULO II O PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas. William George Ward XVII

18 A REESTRUTURAÇÃO A reestruturação do SPB, que não por acaso estreou no dia vinte e dois de abril, data em que se comemorou os 502 anos do descobrimento do Brasil, é mais uma iniciativa que se insere no contexto das medidas de modernização e aperfeiçoamento do sistema financeiro nacional implantadas nos últimos anos. Resultado de um novo diagnóstico detalhado e estudos profundos do Banco Central, o novo SPB vem coroar o processo contínuo de fortalecimento do setor financeiro Porque Mudar Como já foi possível perceber há várias necessidades que provocam as mudanças propostas, desde aspectos internacionais até questões nacionais, que passam sempre pela modernização, diminuição dos riscos de crédito e sistêmico, adequação ao padrão de segurança da informação exigida pelos investidores e adaptação aos níveis dos outros países em conseqüência da Era da Globalização, entre outros Aspecto Internacional As questões que envolvem o sistema de pagamentos não são exclusivas do Brasil, mas de âmbito internacional. Para entender melhor o assunto, é necessário conhecer um nome e uma sigla : Bank for Internacional Settlements ou, como é mais conhecido, BIS. É um organismo internacional que fica em Basiléia na Suíça e que é especializado em questões de bancos centrais ou bancos de compensação. Na prática, uma espécie de Banco Central dos Bancos Centrais. XVIII

19 O BIS possui comitês (grupos de trabalho) formados por profissionais de Bancos Centrais do chamado G-10 (os dez países mais ricos do mundo) e um quadro técnico permanente que produzem relatórios sobre problemas dos sistemas de pagamentos ao redor do mundo. Em síntese, o BIS se preocupa com a estabilidade do sistema financeiro mundial. Entre outras funções, recomenda princípios para resolver determinados problemas, que podem originar possíveis riscos sistêmicos. Para isso, elabora estudos para detectá-los e desenvolve soluções. A grande meta é oferecer maior segurança a uma determinada economia. O que, aliás, é claro, muito interessa aos países participantes do G-10. Não porque estejam primeiramente preocupados em ajudar as economias de seus co-irmãos, mas, porque querem ter seus investimentos e interesses preservados e bem orientados na esfera global. A discussão sobre o sistema de pagamentos no mundo é recente. O debate começou na década de 90 no G-10 porque houve mudanças fundamentais nos modelos dos países que integram esse grupo. A base das alterações foram as propostas incluídas nos relatórios do BIS. O novo Sistema de Pagamentos Brasileiro não ficou de fora e, por meio do Banco Central do Brasil (Bacen), buscou inspiração nos mesmos documentos. É claro que não houve apenas a preocupação do Bacen em seguir as orientações do BIS (e por meio delas, atender aos interesses do G-10), como também a necessidade de atender as recomendações de outros organismos internacionais, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional FMI. É o preço da Globalização. XIX

20 Entre as recomendações incorporadas estão a de que o modelo de liquidação deve ter base legal bem estabelecida e os participantes têm de estar cientes dos riscos prováveis. Além disso, as regras precisam garantir participação ampla e sem restrições. Uma série de resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN) se encarregaram de incluir essas práticas sugeridas pelo BIS na mudança brasileira. A outra fonte de inspiração para o novo SPB foi a experiência de alguns Bancos Centrais estrangeiros. As mudanças realizadas nos países que formam a Comunidade Européia, além do Japão, Estados Unidos e Canadá foram avaliadas pelo grupo de trabalho do Bacen ao longo de seis anos de atividades. Foram inúmeras visitas para verificar in loco o que funcionava e como poderia ser adaptado ao caso brasileiro. Uma coisa é certa: não há sistemas de pagamentos idênticos no mundo. A estrutura de funcionamento dos sistemas sempre se adaptam às características econômicas de cada país Riscos Sistêmico e de Crédito Os sistemas de pagamentos interligam os agentes não-bancários, bancários e o banco central, e estas instituições por sua vez, geram um elevado número de transações (exceto as feitas em papel moeda) realizadas, em sua maioria, por meio de cheques, cartões de crédito, transferências interbancárias eletrônicas de fundos, documentos de crédito, transformando todas essas transações em poucas transferências interbancárias de alto valor nas contas reservas bancárias. Como se trata de um sistema todo interligado, onde a liquidez de um participante é a liquidez do outro, fica clara a fragilidade do todo. XX

21 Na prática, o Sistema de Pagamentos Brasileiro vinha funcionando de maneira que toda a movimentação financeira era enviada para o Banco Central, isto é, os bancos têm no Bacen uma conta denominada Reservas Bancárias, que é similar a uma conta-corrente, pois nela é processada toda a movimentação financeira diária dos bancos, decorrente de operações próprias ou de seus clientes. Todos os dias úteis às 7 horas são lançados naquela conta os resultados financeiros apurados em diferentes câmaras de compensação, relativos a transações realizadas em dias anteriores nos diversos mercados, bem como o resultado da compensação, entre os bancos, dos valores pagos pelas pessoas físicas e jurídicas por intermédio dos instrumentos de pagamento usuais no Brasil, que são os cheques e as transferências, conhecidas como DOC. Às 23 horas, é lançado o resultado financeiro das negociações de títulos públicos federais realizadas entre os banco ao longo do próprio dia. Ainda que o banco não disponha de saldo suficiente em sua conta para satisfazer os pagamentos previstos para as 7 horas, o Bacen dá curso à liquidação de tais obrigações e o banco passa a apresentar saldo negativo na conta Reservas Bancárias. Esse saldo negativo é, normalmente, regularizado às 23 horas, pois os bancos mantêm títulos públicos federais em volume suficiente para o adequado gerenciamento de seu caixa. Em média, a soma dos saldos negativos nas contas Reservas Bancárias, entre as 7 horas e às 23 horas de cada dia, atinge R$6 bilhões. Essa é a dimensão do risco privado assumido diariamente pela sociedade brasileira por intermédio do Bacen, devido à sistemática operacional do sistema de pagamentos brasileiro. XXI

22 De acordo com as informações do Bacen, é comum a argumentação de que, quando o problema de liquidez de determinado banco é grave, o Bacen sustenta a sobrevida da instituição por meio de empréstimos. Atuar de modo diferente, quando configurado o problema, significa rejeitar aqueles lançamentos das 7 horas, caso representem valor negativo que supere a soma do saldo na conta Reservas Bancárias e do valor dos títulos públicos federais de propriedade da instituição. Ao rejeitar tais lançamentos, o Bacen estaria transferindo a falta de liquidez do banco para todo o resto do sistema financeiro e para a clientela do sistema bancário. Isso pode gerar a denominada crise sistêmica, com a quebra sucessiva de instituições, em efeito dominó, e a interrupção da cadeia de pagamentos do setor real da economia, seguida, invariavelmente, de recessão econômica. Dimensionar o risco de crise sistêmica nem sempre é trivial. O papel das financeiras então funciona como processadoras e o risco inerente aos bancos que liquidam tais operações é suportado diariamente pelo Bacen. É de se reparar que o Bacen, além de fazer tais empréstimos sem qualquer contrato, também não tinha qualquer respaldo de garantia para os mesmos Compensação de altos valores Outro aspecto significativo que está embutido nesse sistema é o fato de que há o mesmo trânsito na compensação para pequenos e grandes valores. É o caso da câmara de compensação de cheques, operada pelo Banco do Brasil, onde são compensados mensalmente, em média, cheques e DOC no valor total de R$257 bilhões (mais de R$12 bilhões por dia). Esses instrumentos de pagamento são largamente utilizados para a liquidação de obrigações de alto valor. XXII

23 As câmaras para grandes valores têm foco no gerenciamento de riscos, com a exigência de garantias e o estabelecimento de limites aos bancos. As câmaras para o varejo são desenhadas com atenção especial ao custo de transação, que se elevaria com a eventual exigência de garantias Diretrizes do Banco Central Em decorrência do exposto acima, a Diretoria do Banco Central reuniu-se em e aprovou o projeto de reestruturação do Sistema de Pagamentos Brasileiro, que compreende em síntese dois aspectos: Implantação de sistema de transferência de grandes valores com liquidação bruta (pagamento a pagamento) em tempo real (on-line) e alteração no regime operacional da conta Reservas Bancárias, que passará a ser monitorada em tempo real, isto implicando não mais permitir saldo negativo em nenhum momento do dia; e Estabelecimento de diretrizes a serem observadas na reestruturação com o objetivo de melhorar o gerenciamento do risco sistêmico. Considerando de suma importância essas diretrizes tendo em vista que nortearão e mostrarão o porquê de cada alteração no Sistema de Pagamentos Brasileiro, passamos a analisá-las com mais detalhes nos tópicos a seguir Definição do Papel do Banco Central XXIII

24 O Banco Central, além de prestar serviços, em sua esfera de competência regulamenta e monitora o sistema de pagamentos. Assim, regulamenta a liquidação financeira na conta de Reservas Bancárias desde horários de realização de lançamentos até os requisitos a serem observados pelos que pretendem ser titulares da conta e pelas câmaras de compensação (clearings) que realizam, ou pretendem realizar, diretamente na conta Reservas Bancárias a liquidação financeira das transações que dêem curso. Da mesma maneira, deve recomendar aos participantes a implementação ou os aperfeiçoamentos que julgue necessários quanto ao controle dos riscos que incorrem no sistema de pagamentos Redução do Risco de Crédito do Banco Central Como já foi descrito anteriormente, todas as transações realizadas na economia que não envolvam papel-moeda se transformam em transferências de recursos entre as contas Reservas Bancárias tituladas no Banco Central. Também já foi descrito que essas transferências se davam principalmente no princípio e no final do dia, não havendo controle sobre a liquidez ou o saldo de cada instituição junto ao Bacen. Este então se via obrigado a absorver o risco do mercado para evitar o efeito dominó, sem qualquer limite, contrato ou garantia. No fundo, o risco do Bacen é o risco da sociedade como um todo. Esse regime operacional da conta Reservas Bancárias é exatamente igual ao que vigia quando o Banco do Brasil detinha funções de autoridade monetária e as instituições nele mantinham a denominada conta Depósitos de Instituições Financeiras. Havia, assim, sido construído segundo a premissa de liquidação financeira certa das transações, levando a que a autoridade monetária assumisse o risco de cada parte. XXIV

25 As mudanças do novo SPB vem fazer com que cada participante do Sistema Financeiro Nacional assuma o risco inerente às operações que realiza e, dessa forma, tenha mais cuidado com o gerenciamento do mesmo. Em suma, atribui o risco a cada particular na medida em que a estes pertence e não deixa a conta só com o poder público, ou seja, a sociedade como um todo. Várias mudanças operacionais vêm junto com o novo SPB para que se opere com maior segurança para o sistema e menos risco para o Bacen: monitoramento em tempo real das contas de Reservas Bancárias, estabelecimento de contratos entre o Bacen e os titulares das contas e as clearings onde estariam estabelecidas responsabilidades, garantias e procedimentos no caso de inadimplência, entre outros. pagamentos (finality) Irrevocabilidade e incondicionalidade dos No sistema de transferências de recursos vigente até 22/04/02 havia as mesmas condições de trânsito para pequenos e grandes valores. Mostravase inadequado porque para o primeiro caso o mais importante é o baixo custo e a capacidade de processamento de grandes volumes de papéis, enquanto que para os grandes valores são essenciais as condições de segurança e velocidade. Mas não só essas características tornavam o sistema inadequado. Em decorrência da falta de controle em tempo real das contas de Reservas Bancárias e da incerteza de aceitação pelo Bacen das transferências de recursos, porque, formalmente não havia nada que o obrigasse a aceitá-las, não era atendido um princípio internacionalmente conhecido como finality e que é primordial para qualquer mercado financeiro. XXV

26 Esse princípio encerra em si os conceitos de irrevocabilidade e incondionalidade das transferencias. Ou seja, a efetivação da transferência será feita por lançamento direto na conta de Reservas Bancárias (agora monitorada on-line e não admitindo saldo negativo em hora alguma) ou sendo confirmada por clearing privada mesmo antes de ocorrer a liquidação em conta junto ao Banco Central de que a transferência foi autorizada, atendendo aos requisitos estabelecidos pelo gestor, quais sejam de garantias prévias e contratos préestabelecidos. Junto com esse conceito de finality, também foi estabelecida no novo SPB a diretriz internacionalmente identificada como certainty of settlement. Ela estabelece que as clearings devem efetivar a liquidação financeira defasada em contas no Banco Central e, segundo valores multilaterais líquidos, devem ter condições de assegurar a liquidação financeira das operações até o encerramento do dia, mesmo na hipótese de o Bacen rejeitar qualquer lançamento em conta Reservas Bancárias Participantes com Pleno Conhecimento dos Riscos Envolvidos nos Sistemas em que Operam Na medida em que os participantes do sistema financeiro correm efetivamente o risco, sentir-se-ão impelidos a gerenciarem-no com mais qualidade e empenho. Os regulamentos da diferentes clearings devem ser explícitos quanto às responsabilidades do Banco Central. Em qualquer caso, os procedimentos aplicáveis na hipótese de inadimplemento de qualquer participante devem estar minuciosamente definidos, inclusive no tocante aos mecanismos de repartição de perdas. XXVI

27 2.2.5 Redução da Defasagem entre a contratação de Operações e a sua Liquidação Financeira Um dos principais riscos do antigo sistema de pagamentos é a defasagem entre a realização das transações e a respectiva liquidação financeira, o que os técnicos de mercado denominam lag de liquidação. Acrescente-se a isso os riscos operacionais e de fraude, o lag de liquidação e a falta de controle em tempo real das contas Reservas Bancárias, temos o ambiente ideal para o risco de crédito pois, essa diferença de tempo possibilita que a parte devedora torne-se inadimplente ou insolvente antes da quitação dos compromissos assumidos. Além disso tudo o fato de que altos valores correrem os mesmos riscos que os pequenos nesse sistema, o lag de liquidação traz à tona o risco sistêmico Clearings com Mecanismos para Redução de Risco e Contingência Adequada Parece bastante sensato que o Banco Central preocupe-se com os mecanismos de redução de risco e de contingência das clearings por que não adianta somente mudar a insegurança de lugar, isto é, tirá-la do Bacen e passá-la para as clearings, estas deverão adotar mecanismos para redução de risco e dispor de esquema de contingência que dêem conforto à autoridade monetária, no tocante ao risco sistêmico. Dentre os mecanismos para redução de risco, aplicáveis isoladamente ou em conjunto, conforme os casos, tem-se, por exemplo, a sistemática de entrega contra pagamento, estabelecimento de limites bilaterais pelos participantes e de limites multilaterais pela clearing, ambos monitorados em tempo real, garantias aportadas pelos participantes às clearings, regras de repartição de perdas e, é claro, condições para a execução tempestiva e segura das garantias. XXVII

28 XXVIII

29 Para os mecanismos de contingência, devem ser estabelecidos de modo a que, na hipótese de acontecimentos fortuitos, as transações sob a responsabilidade da clearing possam ter curso normal e se encerrarem tempestivamente Adoção de Base Legal Adequada O Banco Central proporá as alterações de ordem legal e regulamentar necessárias para permitir que as diretrizes adotadas sejam alcançadas. Isto significa que várias modificações no sistema de pagamentos não só alterarão hábitos culturais e tecnológicos dos agentes do mercado como também a legislação envolvida. A princípio, pode-se mencionar dois pontos que precisarão de dispositivo legal, quais sejam: o reconhecimento de créditos decorrentes de compensação multilateral e as alterações que permitirão a execução segura das garantias aportadas às clearings. Na mesma reunião ficou determinado ainda que o projeto deveria ser implantado no menor prazo possível e mediante intensa negociação, com ampla discussão dos aperfeiçoamentos a serem introduzidos e das alterações nos sistema e rotinas operacionais com todos os interessados, sempre buscando decisões consensuais, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Bacen As Mudanças Os objetivos e as metas estavam determinadas pelo Banco Central, as principais partes envolvidas foram chamadas a opinar e os dispositivos legais e práticos foram criados sob inspiração dos modelos internacionais existentes e adaptados ao mercado brasileiro. E é sobre esses aspectos reais que passamos a discorrer a seguir. XXIX

30 Títulos Câmaras de Compensação e de Liquidação de Dentro do novo SPB foram revistas e/ou criadas novas Câmaras de Compensação e de Liquidação. A propósito, em , foi promulgada a Lei n , que dispõe sobre a atuação das câmaras e dos prestadores de serviços de compensação e de liquidação, no âmbito do Sistema de Pagamentos Brasileiro, além de outras providências. Tendo em vista a importância e elucidação desse dispositivo legal, ele foi colocado como anexo deste trabalho. Conforme disposto no parágrafo 2, Art. 4 da Lei acima citada, essas câmaras deverão contar com mecanismos e salvaguardas que permitam às câmaras e aos prestadores de serviços de compensação e de liquidação assegurar a certeza da liquidação das operações nelas compensadas e liquidadas. Assim, delineamos a seguir os pontos principais dessas câmaras, que, juntamente com o serviço de compensação de cheques e outros papéis, passam a integrar o novo SPB. São elas: a) Central Clearing de Compensação e Liquidação S. A. CENTRAL; b) Câmara de Registro, Compensação e de Liquidação da BM&F Clearing de Derivativos; c) Câmara Interbancária de Pagamento CIP; d) Serviço de Compensação de cheques e Outros Papéis COMPE; e) Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC Câmara de Ativos; e f) Câmara de Registro, Compensação e de Liquidação de Operações de Câmbio Clearing de Câmbio. Estas câmaras, por sua vez, farão suas liquidações através do Sistema de Transferências de Reservas STR, também comentado posteriormente. XXX

31 Central Clearing de Compensação e Liquidação S.A. CENTRAL A CENTRAL é uma câmara de compensação e liquidação de operações com ativos públicos e privados de renda fixa, valores mobiliários, derivativos, moedas e outros, que opera dentro dos conceitos do novo Sistema de Pagamentos Brasileiro. É uma Sociedade Anônima, com estruturas funcional e jurídica próprias e governança independente. Foi criada pela CETIP ( Central de Custódia e de Liquidação Financeira de Títulos) para compensar e liquidar as negociações secundárias efetuadas em seu ambiente, por telefone ou sistema eletrônico de negociação, além dos negócios realizados com títulos públicos federais que não forem liquidados pelo SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia. Constituída dentro dos preceitos legais estabelecidos pela legislação brasileira e de acordo com recomendações internacionais, a CENTRAL é, a partir de então, o instrumento de liquidação da CETIP para os mercados sistemicamente importantes. Seu modelo operacional inova em relação ao conceito tradicional das câmaras de compensação e liquidação porque permite que a certeza da liquidação seja dada de forma simultânea à execução da operação. Uma vez executada no sistema da CETIP, a operação é novada pela CENTRAL. XXXI

32 Isso é possível mediante a adoção de um conceito operacional baseado na constituição de garantias prévias que, ao sem depositadas na CENTRAL, estabelecem limites para que os participantes realizem seus negócios. No caso de operações de venda de ativos custodiados na CETIP é também verificada a sua efetiva disponibilidade na posição do vendedor. Se as operações cursarem dentro das condições e dos limites estabelecidos, elas estarão automaticamente novadas pela CENTRAL, que, no final do ciclo, encaminha o saldo líquido para finalização no STR - Sistema de Transferência de Reservas do Banco Central e efetua a transferência da custódia do ativo negociado. Verifica-se então o modelo LDL Liquidação Diferida Líquida de operação. O modelo operacional da CENTRAL também permite o agendamento da negociação, para execução e finalização em n dias à frente, além de aceitar o fechamento de uma operação para liquidação futura. Neste último caso, entretanto, os participantes devem observar que os limites operacionais dos participantes ficam imobilizados a partir da execução e a simultânea novação da operação, permanecendo assim até a sua finalização. Portanto, quanto maior for o tempo decorrido para a liquidação, maior será a necessidade de garantias, porque o risco também é maior. Falando em risco, o modelo de gestão de risco utilizado pela CENTRAL tem como ferramenta o sistema canadense RiskWatch, da Algorithimics Incorporated. Entre outras funcionalidades, esse sistema efetua o cálculo dos limites operacionais dos agentes de compensação, com base em garantias previamente depositadas. XXXII

33 Em caso de inadimplência de qualquer um dos participantes, a CENTRAL, como é a contraparte de todas as operações por ela garantidas estará obrigada a honrar todas as obrigações decorrentes dessa operações. Se o comprador falhar, terá que pagar ao vendedor, obtendo os recursos necessários através da venda do ativo objeto da negociação e da execução das garantias do comprador. Isso, entretanto, vai expô-la aos riscos da desvalorização desse ativo e obrigá-la a cobrir eventuais diferenças nos preços. Essa probabilidade está prevista e agregada ao valor das garantias depositadas, proporcionando a cobertura necessária. Em relação à atribuição de limites operacionais, a CENTRAL inovou permitindo que cada participante estabeleça sua estratégia de participação no mercado, na medida em que seus limites variem em função das garantias depositadas e das posições assumidas. Assim, se uma instituição pretende atuar largamente na posição compradora, por exemplo, ela dimensionará seu limite operacional para ser maior naquele dia Câmara de Registro, Compensação e de Liquidação da BM&F CLEARING DE DERIVATIVOS Uma das condições necessárias ao perfeito funcionamento do mercado de derivativos é a crença de seus participantes de que os ganhos serão recebidos no prazo e nas condições estabelecidas. Isso é proporcionado mediante um sistema de compensação de ganhos e perdas, que chama a si a responsabilidade pela liquidação dos negócios, transformando-se no comprador para o vendedor e no vendedor para o comprador, e que gerencia o risco das posições de todos os participantes. XXXIII

34 A operacionalização desse sistema em uma bolsa é efetuada por uma clearinghouse, ou câmara de compensação, que pode ser uma empresa independente, prestando serviço a uma ou mais instituições, uma subsidiária ou um departamento interno. A BM&F adotou o modelo interno, que é executado pela Superintendência de Liquidação e Custódia SLC, que é responsável pelo registro de operações e controle de posições, compensação de ajustes diários, liquidação financeira e física dos negócios e administração de garantias. Os contratos de liquidação futura, uma constante no cenário financeiro nacional, que busca acompanhar a tendência dos principais centros financeiros mundiais. Diante dessa realidade, o sistema de garantias da BM&F foi elaborado para considerar todos os aspectos que envolvem a negociação de contratos derivativos, aperfeiçoando-os, quando necessário, e introduzindo novos procedimentos, que são requeridos pela própria característica inovadora desses sofisticados instrumentos. O desenvolvimento e a manutenção de mercados abertos, transparentes, modernos e com práticas eqüitativas consolidaram a posição da Bolsa de Mercadorias & Futuros entre as maiores bolsas do gênero do mundo. A eficiência de seu sistema de clearing permitiu assegurar a confiança de seus participantes e sustentar o crescimento de seus mercados Câmara Interbancária de Pagamentos CIP XXXIV

35 A Câmara Interbancária de Pagamentos - CIP - foi constituída como uma sociedade civil sem fins lucrativos, com a participação de 44 bancos (sócios fundadores), cuja participação acionária não pode exceder 10%, nem se inferior a 0,5%. Sua base legal está fundamentada pela Lei n 1.214, de 27 de março de 2001 e sua principal função é a de prestar serviço de compensação de liquidação de pagamentos, através do processo de compensação multilateral. Somente poderão participar do Sistema de Transferência de Reservas (STR) instituições financeiras participantes da CIP, que por sua vez deverão manter conta de reservas bancárias junto ao Banco Central do Brasil. Isso tudo demonstra a preocupação com a seletividade dos participantes como fator de segurança na CIP. As mensagens de pagamento enviadas à CIP através dos bancos, por iniciativa própria ou por conta de seus clientes e aprovadas pela CIP, têm certeza de liquidação em tempo real. Isso porque, para participação na CIP, as instituições financeiras deverão constituir um depósito inicial em conta transitória da CIP, com a finalidade de proceder a compensação e liquidação de suas mensagens de pagamento. A CIP também será uma câmara de compensação, como é a COMPE. Ou seja, os lançamentos de transações feitas via CIP nas contas de reservas bancárias serão por resultado compensado, e não por valor bruto. Portanto, serão pelo valor líquido que resultar depois de apurados os créditos ou débitos de cada banco contra o resto dos participantes da câmara ao final do dia, ou de cada período do dia. XXXV

36 Há, no entanto, uma diferença fundamental entre a nova e a velha câmara. Diferente da COMPE, a CIP tem obrigatoriamente mecanismos de segurança, que garantem a liquidação das transações efetuadas por seu intermédio como por exemplo, limites de movimentação por banco e depósitos de garantias pelas instituições usuárias. Um cheque que passa pela COMPE pode voltar se não tiver fundo. Uma transação financeira feita via CIP, tem garantia de liquidação. A CIP só aceita pagamentos por meio eletrônico. Não aceita cheques, que continuarão a ser compensados via COMPE, sem garantia, portanto. Papéis COMPE Serviço de Compensação de Cheques e Outros O Serviço de Compensação de Cheques e Outros Papéis COMPE, tem papel preponderante no sistema de pagamentos. Os principais documentos compensáveis são o cheque, o Documento de Crédito DOC e o bloqueto de cobrança. Os cheques e os DOC respondem por mais de 86% de todo o resultado da COMPE. A importância da COMPE extrapola a liquidação de obrigações originadas em transações de varejo. Sua relação com outros sistemas, como o SELIC e a CETIP, é de suma importância, uma vez que estes sistemas têm as operações confirmadas em função do resultado da COMPE. O resultado financeiro compensado apurado nas sessões diárias de troca e devolução de documentos é encaminhado pelo Banco do Brasil S.A., executante deste serviço, ao Banco Central, para liquidação na conta Reservas Bancárias de cada instituição participante do serviço de compensação. XXXVI

37 O risco sistêmico na COMPE deve ser mensurado pelo total a débito sem compensação, pois uma vez rejeitada a liquidação do resultado financeiro compensado na conta Reservas Bancárias de alguma instituição, e sendo a COMPE sistema sem mecanismos de proteção adequados, desfaz-se a compensação e retorna-se os valores originais aos bancos que acataram documentos a débito da instituição inadimplente. Assim, como forma de minimizar o risco sistêmico que apresenta o sistema atual, disposto acima, o Banco Central objetiva retirar da COMPE, os pagamentos de alto valor, bem como aqueles cuja liquidação financeira possa ser realizada por intermédio do Sistema de Transferência de Reservas STR, a ser oferecido pelo Bacen, ou por câmara privada de transferência de fundos que assegure a certeza de liquidação das obrigações nela cursadas, como é o caso da CIP, já comentada anteriormente. Com isso, espera-se que na COMPE transitem, primordialmente, operações de varejo, que envolvem grande quantidade com baixos valores Depósito Prévio para a Compe Dentro da principal filosofia do SPB, ou seja, reduzir os efeitos do risco sistêmico, no início do novo SPB a COMPE estabeleceu, como requisito à participação de cada instituição financeira nas sessões da COMPE de cada dia, a constituição prévia e obrigatória de depósito no Bacen, em espécie, na conta de liquidação da COMPE. Esse depósito não será remunerado e corresponderá, semanalmente, a 100% da média do valor bruto diário da soma dos cheques sacados contra a instituição e dos DOC por ela emitidos, considerados os cheques e DOC de valor a partir de R$5.000,00. Essa conta de liquidação da COMPE é similar à que todas as câmaras com liquidação diferida por valor líquido manterão no Bacen. XXXVII

38 Dessa forma, o Banco Central informará, diariamente, ao BB e ao mercado, eventual instituição que não participará da COMPE na data. Com isso, a rede bancária estará ciente de que, caso acolha em depósito, no dia, cheques sacados contra a instituição, esses documentos não serão passíveis de compensação no sistema COMPE. Com entrada em vigor dessas regras, espera-se que haja forte estímulo às instituições a oferecerem produtos que permitam a migração dos pagamentos para sistemas seguros, seja via liquidação em tempo real, diretamente na conta Reservas Bancárias (caso utilizem o STR), seja via câmara de transferência de fundos, com liquidação em D zero e adequados mecanismos de gerenciamento do risco. Portanto, a expectativa do Bacen quanto ao valor a ser exigido do sistema bancário como depósito prévio é, no agregado, próxima de zero Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) CÂMARA DE DERIVATIVOS A CBLC foi criada a partir de uma reestruturação patrimonial da Bolsa de Valores de São Paulo BOVESPA, ocorrida em fevereiro de 1998 e representou uma resposta à necessidade do mercado brasileiro de uma estrutura moderna e eficiente, que compreendesse atividades relacionadas à compensação, liquidação, custódia e controle de risco para o mercado financeiro. Era o início de uma nova fase na história do mercado de capitais brasileiro. XXXVIII

39 A CBLC é uma sociedade anônima, cuja composição acionária concentra cerca de 80 Agentes de Compensação representados por bancos e corretoras, tendo como objetivo social a prestação de serviços de compensação e liquidação física e financeira de operações realizadas nos mercados a vista e a prazo da BOVESPA e de outros mercados, bem como a operacionalização dos sistemas de custódia de títulos e valores mobiliários em geral. Atualmente, a CBLC é a responsável pela liquidação de operações de todo o mercado brasileiro de ações, que é constituído de ações de companhias abertas, certificados de privatização, debêntures, certificados de investimento, certificados audiovisuais e quotas de fundos imobiliários. Com o novo SPB, a CBLC prestará serviços de compensação, liquidação e controle de risco aos mercados de renda fixa pública, renda fixa privada e renda variável, atuando como contraparte central garantidora para os três mercados, e processando a liquidação por um único saldo líquido multilateral de fundos na janela de liquidação da CBLC no STR. Atuará, também, como contraparte central garantidora nas operações de empréstimos de ativos Câmara de Registro, Compensação e de Liquidação de Operações de Câmbio A CLEARING DE CÂMBIO Antes do novo SPB, as operações de câmbio no mercado interbancário eram liquidadas pelos valores brutos de cada participante, operação por operação, nas duas moedas, independentemente de a posição líquida final ser comprada, vendida ou nula. Esse processo de liquidação pelos valores brutos de cada operação aumenta significativamente o risco de principal para as partes envolvidas, isto é, para o Banco Central do Brasil, o banco comprador e o banco vendedor. XXXIX

40 Exclusivamente para os bancos envolvidos existe, ainda, o risco de volatilidade da taxa de câmbio. A liquidação da moeda nacional era feita, automaticamente, por débitos e créditos na Conta Reservas Bancárias dos participantes compradores e vendedores com o Banco Central, independentemente da existência de saldo. O Banco Central assumia o risco das partes por duas razões: a primeira de ordem operacional, uma vez que, no modelo anterior de funcionamento da conta reservas bancárias, somente no dia seguinte ao dos lançamentos era possível fazer a verificação da existência ou não de saldo necessário; a segunda de ordem de risco sistêmico, pois o sistema de pagamentos brasileiro não dispunha de mecanismos para conter a propagação desse risco. A recusa de um débito por parte do Bacen poderia levar um participante do mercado à perda da moeda nacional e da moeda estrangeira simultaneamente, além de colocá-lo em situação de inadimplência em outros mercados como SELIC, CETIP, bolsas etc. ou até mesmo com clientes no mercado primário como exportadores, importadores e investidores. A inadimplência no mercado de câmbio pode dar início a uma reação em cadeia dentro do mercado financeiro. Evidentemente, a instituição de mecanismos para o gerenciamento dos riscos desse mercado leva necessariamente à criação de uma clearing e à adoção do princípio de pagamento contra pagamento, recomendado internacionalmente para as operações da espécie. XL

41 Assim sendo, a criação de uma clearing para o mercado de câmbio chamada Câmara de Registro, Compensação e Liquidação de Operações de Câmbio BM&F, por intermédio da qual o mercado possa utilizar de instruções de pagamento baseadas na transferência do valor líquido multilateral, traz vantagens, especialmente no que se refere à baixa demanda por reservas e moedas, uma vez que a compensação multilateral dos valores entre os participantes diminui o volume de recursos a serem transferidos. Essa conseqüência é benéfica para as instituições, já que reduz o custo de oportunidade da manutenção de reservas ociosas, além de estar em consonância com todos os princípios básicos de sistemas de pagamentos. A preocupação básica da BM&F no desenvolvimento do projeto foi a de garantir aos participantes a eliminação do risco de principal no processo de liquidação. Para consecução desse propósito, buscou a viabilização, nas operações de câmbio cursadas nos sistemas da Câmara, do princípio de pagamento contra pagamento por valores líquidos compensados. Nessa linha, a Câmara de Câmbio BM&F coloca-se como parte contratante, para os efeitos de liquidação, de todos as operações contratadas por seus participantes e registradas, analisadas e aceitas por seus sistemas. Para operacionalizar esse princípio, a Câmara possui uma conta de liquidação em moeda nacional junto ao Banco Central e contas em moeda estrangeira junto a bancos de primeira linha, criteriosamente escolhidos, no Exterior. Todos os devedores em moeda nacional pagam para a conta de liquidação da Câmara no Banco Central e todos os devedores em moeda estrangeira pagam para a conta da Câmara junto ao banco no Exterior por ela indicado. Todos os credores em moeda nacional recebem da Câmara em suas contas no Banco Central e todos os credores em moeda estrangeira recebem da Câmara em suas contas junto a correspondentes no Exterior. XLI

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