PTAH-SOKAR-OSÍRIS: UM DEUS SINCRÉTICO DO RENASCIMENTO

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1 PTAH-SOKAR-OSÍRIS: UM DEUS SINCRÉTICO DO RENASCIMENTO Simone Maria Bielesch 1 A presente publicação está baseada nos capítulos 5 e 6 da minha dissertação de mestrado, Em Busca de Auxilio para o Renascimento: Estátuas Funerárias de Osíris e Ptah-Sokar-Osíris, defendida pelo Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro em agosto de. A dissertação teve como objetivo estudar a importância do simbolismo das estátuas funerárias de Osíris e Ptah-Sokar-Osíris dentro do contexto funerário-religioso em seu período de existência, do Final do Novo Império até o Período Ptolomaico. Para tanto, o mesmo foi dividido em duas partes complementares, uma textual (volume I) e outra de catálogos (volumes I e II). Uma maior ênfase foi dada para as estátuas funerárias de Osíris e Ptah-Sokar-Osíris da coleção egípcia do Museu Nacional/UFRJ. Os capítulos utilizados como base para a presente publicação tratam especificamente sobre o deus Ptah-Sokar- Osíris e a natureza de sua união. Em alguns aspectos os deuses Ptah, Sokar e Osíris possuem atributos em comuns desde tempos muito antigos, já havendo certa aproximação entre eles. Por este motivo em certos casos não sabemos a qual deus essas características pertenciam originalmente. Certamente este fator também ajudou na posterior união desses três deuses para formar um único deus, o deus Ptah-Sokar-Osíris. A forma como estes se unem recebe comumente o nome de sincretismo. Tanto na Egiptologia, como nas Ciências Humanas em geral ainda não se chegou a um consenso comum sobre o significado e uso do termo sincretismo. Este variando praticamente de autor para autor e o que é considerado sincretismo para um não o é para o outro. Uma linha de pensamento chega inclusive a sugerir que o termo deixe de ser usado. Mas, em linhas gerais podemos dizer que o sincretismo é uma conexão que ocorre em especial entre línguas, culturas ou religiões, ou elementos no interior destas, que a principio não tinham nenhuma ligação entre si. Esta conexão também pode ser desfeita a 1 Mestre em Arqueologia pelo Museu Nacional/UFRJ. 384

2 qualquer momento e não anula a existência das línguas, culturas ou religiões originais, as quais continuam existindo ao mesmo tempo. No caso especifico do deus Ptah-Sokar-Osíris, baseado na tipologia de Colpe apresentada na Encyclopedia of Religions editada por Mircea Eliade (1987), teríamos uma adição entre componentes particulares, no presente caso deuses, da religião egípcia. A combinação de deuses é denominada de teocrasia. Ela ocorre quando por propósitos práticos um deus é fundido com outro aos olhos de seus adoradores, mesmo que não haja identificação no nível conceitual. Por outro lado o sincretismo de deuses no Egito antigo apresenta um caráter único, sendo especifico dessa antiga civilização. Esse fato recebeu atenção em especial na egiptologia alemã. O primeiro a estudar o sincretismo no Egito antigo de forma mais extensiva foi Hans Bonnet em Ele já percebe a importância de se estudar o fenômeno de forma isolada, para não cair em generalizações as quais não compreendam o sincretismo egípcio em sua totalidade. Para Bonnet ele forma parte da base do pensamento egípcio, não tendo emergido gradualmente ou sendo o resultado tardio de um processo. (BONNET, 1999: 183) Ele designa o sincretismo egípcio sob o nome de habitação (Einwohung), nisso se baseando no princípio de que assim como um deus egípcio pode habitar temporariamente uma estátua ele também pode habitar da mesma forma um outro deus. O mais comum era um deus de caráter universal habitar um deus local. O deus da cidade não era no final, inalterável, mas podia crescer e tornar-se maior. Deste modo, as percepções reluziam com um encontro com uma divindade maior eram aplicadas ao deus da cidade, estendendo a sua natureza de modo a encerrar a realidade nova e maior. Mas essa realidade não era extinta ou absorvida inteiramente no deus da cidade. Ele permanecia em existência e o deus da cidade retinha as características transmitidas para ele do deus maior algo como um empréstimo. Para colocar a questão de outra forma: os egípcios aceitavam ambas as divindades de tal modo que a sua natureza interpenetrava e se fundia em um, entretanto, preservando a sua própria identidade. (BONNET, 1999: ) 385

3 Essa habitação poderia ser desfeita a qualquer momento, manifestando-se ambos os deuses de forma independente novamente, assim como a união poderia ocorrer com divindades diferentes. Habitação não é identificação e não requer igualdade de forma. (BONNET, 1999: 189) A única limitação para Bonnet era a união entre deuses de sexos diferentes. (BONNET, 1999: 192) A idéia central do conceito de habitação criado por Bonnet pode ser encontrado ainda hoje em diversos autores, existindo apenas pequenas alterações em sua idéia central. Para Hornung (1993) o sincretismo não necessita a identidade ou fusão de deuses, possibilitando a união de deuses de formas ou sexo diferentes. Neste ponto afirmando o contrário de Bonnet, o qual como vimos nega a possibilidade de união de deuses de gênero diferente. O sincretismo também pode unir mais de dois deuses, como é o caso do deus Ptah-Sokar-Osíris. Como uma corrente de elementos químicos eles podem se separar novamente a cada momento e se unir a membros diferentes sem perder as suas características individuais. (HORNUNG, 1993: 88) Não é uma síntese, mas uma nova forma, a qual aparece ao lado dos dois deuses antigos. (HORNUNG, 1993: 89) No Lexikon der Ägyptologie (HELCK; WESTENDORF, ), no tópico Verschemelzung (fusão), a Fusão de deuses de Culto-Política (Kultisch-politische Götterverschmelzung), representa a mesma idéia. Ela é apresentada como a ligação de nomes de deuses. Assim temos numa ligação no primeiro deus a cidade de culto do deus somada a um segundo deus representado um aspecto especial, pelo qual ele deve ser adorado. (SCHENKEL, 1977: ). Segundo Schenkel, esse tipo de sincretismo surge pelo menos na segunda metade do Antigo Império (IV Dinastia), quando Rê se funde a Atum, surgindo o deus Atum-Rê (SCHENKEL, 1977: 722). A fusão entre deuses de sexo diferente seria uma criação tardia ocorrendo apenas a partir da Baixa Época (SCHENKEL, 1977: 724). Na sua função como um deus artesão, Sokar está fortemente ligado à Ptah, o deus patrono da cidade de Mênfis e também um deus dos artesões. Em Mênfis a residência de Sokar era o templo de Ptah e os sacerdotes desses dois deuses atuavam no culto de ambos. Essa proximidade fez com que desde ao menos à V Dinastia surgisse o deus sincrético 386

4 Ptah-Sokar, como pode ser observado, por exemplo, nas estelas da tumba de Shepsesptah em Saqqara, na mastaba da VI Dinastia em Elefantina, pertencente à Herkhuef e na estela numa mastaba em Edfu, da VI Dinastia, pertencente ao oficial mênfita Kar Merirē-nefer (HOLMBERG, 1946: ). No Médio Império Ptah-Sokar passa a adotar os epítetos, os quais pertenciam originalmente aos deuses em separado e representações suas surgem apenas no Novo Império. No material pictórico ele é sempre representado sob o aspecto de um dos dois deuses, nunca uma mistura de elementos de ambos, dominando a forma de Sokar. (BROVARSKI, 1984: ; HOLMBERG, 1946: ) Holmberg chega a sugerir que é possível que Ptah-Sokaris era o nome usualmente dado as imagens de Sokar (1946: 137). A natureza exata do sincretismo entre Ptah e Sokar não nos é conhecida devido à falta de evidências. Mas, certamente ela não se configura como uma habitação típica, conforme vimos acima, na qual um deus de caráter mais universal habita um deus local reforçando seu poder. No presente caso temos dois deuses da região mênfita, o que nos poderia levar a pensar em uma união política realizada pelo clero de ambos os deuses na intenção de aumentar a sua influência. Pois, como sabemos a residência oficial do deus Sokar é o templo de Ptah em Mênfis e seus sacerdotes atuam no culto de ambos os deuses. A partir do Médio Império essa união é reforçada pela habitação de Osíris em Ptah-Sokar. Osíris como o principal deus dos mortos na época em que essa habitação foi concretizada vem justamente reforçar a natureza funerária de Ptah-Sokar, senhor da necrópole menfita. A natureza unida dessas três divindades em um único deus irá resultar num potente agente do ciclo regenerativo, no qual Ptah representa a criação, Sokar a metamorfose e Osíris o renascimento (BRANCAGLION JUNIOR, 2009: informação verbal 2 ). Dessa forma Ptah-Sokar-Osíris atua em todas as etapas da passagem do morto para a outra vida. 2 BRANCAGLION JR, Antonio. Arqueologia da Morte: Crenças e Práticas Funerárias do Egito Antigo. Curso ministrado no mestrado em Arqueologia do Museu Nacional/UFRJ. Segundo semestre

5 Como um deus único Ptah-Sokar-Osíris pode ser encontrado em inscrições a partir do reino de Amenemhat III (c a.c a.c.), sendo particularmente comum em estelas funerárias de Abidos. Nestas, ele recebe usualmente epítetos de Osíris. (HOLMBERG, 1946: 138; SCHENKEL, 1977: 723) Como, por exemplo, nessa estela atualmente no Museu do Cairo: Possa o rei ser benevolente e dar e possa Ptah-Sokar- Osíris, Senhor de Busíris, Grande Deus, Senhor de Abidos, ser benevolente e dar... (LANGE-SCHÄFER apud HOLMBERG, 1946: 138) Na falta de imagens em alguns casos neste período fica a dúvida se a inscrição se refere à Ptah-Sokar-Osíris como uma entidade única ou se aos três deuses em separado. Tal fato ocorre, pois desde o início encontramos o nome do deus escrito de diferentes formas. O nome de Ptah-Sokar-Osíris é formado pela junção de uma das formas de escrita dos nomes de cada um destes três deuses. (BIELESCH, : Vol. I, Apêndice A) Em algumas dessas formas cada parte do nome é seguida por um determinativo de deus próprio, como por exemplo, na Fórmula de Oferendas encontrada na estela do Príncipe Djad atualmente localizada no Museu do Louvre (C41):. Outro fator que gera dúvida é o fato de às vezes as referencias ao deus se encontrarem no singular e às vezes no plural. (HOLMEBERG, 1946: 138; MORENZ, 1962: ) No Novo Império o conceito plural do número três das Tríades se fortalece na forma condensada das Trindades, ou seja, três divindades contidas em uma única forma (HORNUNG, 1993: 215). Talvez esse mesmo movimento impulsionou a maior popularidade e a criação de imagens do deus Ptah-Sokar-Osíris a partir desse mesmo período (HOLMBERG, 1946: 139). Nas imagens, ele aparece de formas variadas, podendo às vezes ser caracterizado como uma mistura de todos os deuses ou ter uma maior ênfase nas características originalmente pertencentes a um dos três deuses. Às vezes ele pode aparecer no mesmo local de diferentes formas, como é o caso do templo de Séthi I em Abidos. Como uma entidade que apresenta as características dos três deuses, Ptah-Sokar- Osíris é encontrado na forma de um corpo mumiforme com cabeça de falcão usando a 388

6 coroa atef e segurando o cetro was. Às vezes ele também pode usar junto o disco solar e segurar o cajado e o açoite. Assim o deus tem a cabeça do deus Sokar, o corpo dos deuses Ptah e Osíris e segura em suas mãos igualmente as insígnias de ambos esses deuses. Nesta forma ele é encontrado comumente no lado de dentro, no fundo dos caixões da Baixa Época. Geralmente nestas imagens o deus Ptah-Sokar-Osíris aparece envolvido por uma serpente. Está separa a ordem, o interior do caixão onde está o deus e o corpo do morto, do caos, aqui representado pelo que está fora do caixão. (Fig. 1) Fig. 1 - Base do caixão exterior da Senhora da Casa Seshepenmehyt mostrando o deus Ptah- Sokar-Osíris sobre um estandarte e cercado pelo uraeus Baixa Época, Tebas (BM EA 22814) Em um aspecto o qual se assemelha mais ao deus Sokar ele pode ser encontrado na forma de falcão, como na tumba de Pashedu (TT3) em Deir el-medina. Ali sobre a passagem para o recinto principal temos a imagem de um filho de Pashedu ajoelhado fazendo oferendas para o deus Ptah-Sokar-Osíris na forma de um falcão com as asas estendidas sobre uma barca. (Fig. 2) Em outras representações ele pode aparecer de forma semelhante usando a coroa atef ou ainda sobre a barca Henu do deus Sokar. (LEITZ, 2002: 176). 389

7 Fig. 2 - Ptah-Sokar-Osíris na forma de falcão sobre uma barca Período Ramessida, TT3 (Pashedu). Ptah-Sokar-Osíris também pode ser encontrado na forma híbrida de Sokar com corpo humano e cabeça de falcão, geralmente usando a coroa atef, tanto em pé como sentado no trono. Na iconografia talvez essa seja a forma mais comum em que encontramos o presente deus. Dessa forma podemos encontrar ele num pilar na câmara funerária da tumba de Ramessés V e Ramessés VI (KV 9), representado em pé usando a coroa atef e o disco solar, na mão esquerda segura o açoite e na mão direita o cetro was (BIELESCH, : Vol. I, fig. 25). Em Medinet Habu no fuste da coluna 37 da colunata sul na segunda Corte podemos ver o faraó Ramessés III oferecendo ungüentos para Ptah- Sokar-Osíris, nessa mesma forma, na presença de Sekhmet e Thot. Na Porta da tumba de Sennedjem (TT 1), o mesmo aparece junto de seus parentes venerando Ptah-Sokar-Osíris sentado em seu trono usando a coroa atef e segurando o cetro was (BIELESCH, : Vol. I, fig. 26). Ou ainda no Livro dos Mortos de Sérimen ele aparece sentado em seu trono usando uma coroa atef mais elaborada, segurando na mão esquerda o açoite e um ankh e na mão direita o centro was (Fig. 3). 390

8 Fig. 3 - Ptah-Sokar-Osíris sentado em seu trono seguido da deusa Ísis na sala do Julgamento dos Mortos - XXI Dinastia, Livro dos Mortos de Sérimen (Museu do Louvre) Como um deus antropomorfo o deus Ptah-Sokar-Osíris é encontrado geralmente em cenas de contexto funerário pertencentes ao imaginário osiriaco. Nessa forma ele pode ser encontrado como uma múmia no interior de seu caixão deitado sobre uma esteira. As deusas Ísis e Néftis podem estar paradas nas laterais da esteira protegendo o corpo mumificado deste deus. Alternativamente ele pode aparecer como um deus itifálico no interior de um caixão, o qual é carregado pelos quatro filhos de Hórus. Sobre o caixão está à barca Henu. (LEITZ, 2002, p. 176) Em uma cena do Livro dos Mortos de Anhai (BM EA 10472,5) ele aparece como o juiz do Mundo dos Mortos sentado sobre o seu trono no interior de uma capela. Ele usa o toucado divino junto com a coroa shuty e nas mãos as quais se projetam para fora das bandagens ele segura o cajado e o açoite. Atrás dele seguem as deusas Ísis e Néftis fazendo o gesto de proteção sobre o seu corpo. No texto que acompanha a imagem podemos ler seus epítetos de Habitante do Lugar Secreto, Grande Deus, Senhor do Ta-tchesertet, Rei da Eternidade, Governador por toda a Eternidade (BUDGE, 1969, Vol. I, p. 503). (Fig. 4) Na tumba de Ramessés III (KV11) temos uma imagem deste faraó oferecendo incenso e fazendo libações diante de Ptah-Sokar-Osíris protegido pela deusa Ísis alada. Aqui o deus apresenta um tom de pele verde, comumente 391

9 associado a Osíris como deus da fertilidade. Ele usa a coroa atef junto com o toucado divino com um uraeus, na mão direita segura o centro was e na esquerda um ankh. (BIELESCH, : Vol. I, fig. 29). Fig. 4 - Ptah-Sokar-Osíris em forma antropomorfa como juiz do Mundo dos Mortos sentado em seu trono no interior de uma capela seguido das deusas Ísis e Néftis Livro dos Mortos de Anhai (BM EA 10472,5) A forma de anão do deus Ptah conhecida como Pataikos também pode ser atribuída ao deus Ptah-Sokar-Osíris. Segundo Helen Coleman (apud ARTWORLD, on-line 3 ) Pataikos seria inclusive a versão grega do nome Ptah-Sokar-Osíris. Na parte da frente da estela de Metternich (MMA 50.85) temos duas representações de Ptah-Sokar-Osíris na forma de um anão calvo com uma cabeça grande. Uma representação está localizada do início do segundo registro à direita e a outra quase no meio entre um falcão representando 3 ARTWORLD. Statuette of Pataikos. Disponível em: < Acesso em: 12 mar

10 Hórus de Ouro e uma capela com dois olhos wedjats e um crocodilo com o disco solar em seu interior no sexto registro. Na primeira representação ele está parado sobre dois crocodilos e segurando uma cobra em cada mão. (Fig. 5) Como Pataikos, Ptah-Sokar- Osíris também é freqüentemente encontrado na forma de amuletos, em especial de faiança. Fig. 5 - Parte superior da estela de Metternich na qual temos Ptah-Sokar-Osíris na forma do anão Pataikos (vermelho). A forma de Pataikos tem aparência similar ao deus Bes, mas possui algumas diferenças distintivas. Assim como Bes, ela representa um homem pequeno, baixo (e usualmente com pernas curvadas) com as mãos apoiadas sobre seus quadris. Ele também pode brandir facas e segurar ou morder cobras, mas diferentemente de Bes, a sua cabeça excessivamente grande não tem cabelos faciais e ele não tem os olhos grandes e a língua proeminente. A cabeça é calva ou o cabelo é curtamente aparado ou às vezes possui uma cabeça de falcão ou carneiro sobre a qual ele pode usar um cacho lateral, um escaravelho ou uma coroa atef. (WILKINSON, 2003: 123) 393

11 Na forma típica do deus Ptah, como uma figura mumiforme em pé com as mãos saindo das bandagens segurando um cetro composto pelo cetro was, o pilar djed e o símbolo ankh e usando um gorro justo com as orelhas de fora, Ptah-Sokar-Osíris é raramente encontrado. Um exemplo desta forma pode ser observado em um fragmento de um relevo pertencente ao Iseion de Behbeit el-hagar do tempo de Ptolomeu II atualmente no Museum of Fine Arts de Boston (inv ). Neste Ptah-Sokar-Osíris aparece na forma de Ptah no interior de uma capela à frente do deus Amun. (Fig. 6) Igualmente a menção a epítetos de Ptah são raros. Isso leva Holmberg (1946: 144) a afirmar que Ptah teria apenas um papel secundário na formação do sincretismo de Ptah-Sokar-Osíris. Fig. 6 - Ptah-Sokar-Osíris na forma do deus Ptah no interior de uma capela em frente ao deus Amun. Período Ptolomaico (Museum of Fine Arts Boston inv ). A afirmação de Holberg também pode ser a causa a qual leva outros autores de chamarem representações de formas sincréticas entre dois desses deuses, em especial de Sokar-Osíris, genericamente de Ptah-Sokar-Osíris. Tal fato ocorre, pois tanto Ptah-Sokar, Sokar-Osíris, Osíris-Sokar e Ptah-Sokar-Osíris podem ter as mesmas representações. Assim, por exemplo, podemos tanto ter Sokar-Osíris, como Ptah-Sokar-Osíris presidindo o 394

12 Julgamento do Morto. Às vezes no decorrer de um evento ambos os nomes também podem aparecer alternadamente. Ou no caso das estátuas funerárias de Ptah-Sokar-Osíris, aonde na verdade podemos ter a menção de uma das diferentes formas sincréticas desses deuses em suas inscrições. Este fato nos leva a pensar que entre os próprios egípcios não havia uma distinção muita clara entre as formas sincréticas desses deuses ou Ptah-Sokar e Sokar-Osíris aparecem como uma forma abreviada de Ptah-Sokar-Osíris, no qual certos aspectos específicos desse deus são ressaltados. Assim, por exemplo, Sokar-Osíris ressalta as principais etapas da passagem para o Mundo dos Mortos: a metamorfose e o renascimento. O deus Ptah-Sokar-Osíris não possuía nenhum templo próprio, mas menções a ele podem ser encontradas em diversos templos. Em muitas destas ele é aludido em relação a celebração de seu festival no mês de Khoiak. Este festival surgido da união dos festivais de Sokar realizado em Mênfis e Osíris realizado em Abidos vem a ser uma celebração do renascimento. É a vitória de Ptah-Sokar-Osíris sobre a morte a qual permite as sementes nos campos de germinarem com a chegada da cheia do Nilo. Neste festival são igualmente feitas figuras de grãos as quais se assemelham as pseudo múmias-de-grãos encontradas no interior das estátuas funerárias de Ptah-Sokar-Osíris. Como um deus da ressurreição sua principal área de atuação está no contexto funerário. Assim podemos encontrar menções ou representações de Ptah-Sokar-Osíris em estelas funerárias deste o Médio Império. Em tampas de caixões do III Período Intermediário em diante ele aparece freqüentemente mencionado em Fórmulas de Oferenda. Assim como Osíris originalmente ele preside o Julgamento dos Mortos na Sala das Duas Maats, em especial no Período Ptolomaico (BRANCAGLION JUNIOR, 2009: informação verbal 4 ). 4 BRANCAGLION JR, Antonio. Arqueologia da Morte: Crenças e Práticas Funerárias do Egito Antigo. Curso ministrado no mestrado em Arqueologia do Museu Nacional/UFRJ. Segundo semestre

13 As estátuas funerárias de Ptah-Sokar-Osíris encontradas nas proximidades do morto nas tumbas a partir da XXV Dinastia também se encaixam nesse contexto funerário do deus. Aqui temos a representação do morto na forma de Ptah-Sokar-Osíris com a intenção de ajudar em uma jornada bem sucedida para o Outro Mundo, cujo ápice seria justamente a união do morto com esse deus, o Senhor do Mundo dos Mortos. Nas estátuas funerárias de Ptah-Sokar-Osíris mais tardias encontramos outro aspecto desse deus, no qual ele está ligado ao ciclo solar. Nestas estátuas podemos encontrar uma série de símbolos ligados ao mito solar. Temos por exemplo o disco solar presente na coroa shuty, algumas estátuas tem escaravelhos alados sobre o peito e no hino à Ptah-Sokar-Osíris temos alusões ao momento da criação. Assim, além de representar o morto como um Justo de Voz a estátua funerária de Ptah-Sokar-Osíris, também passa a aludir ao êxito na segunda etapa da sua jornada no Mundo Inferior, quando ele se torna um espírito glorificado e pode-se unir ao deus-sol em sua viagem diária. 396

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