PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA ÁREA DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA INCIDÊNCIA DE ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE BERIZAL.

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1 FACULDADE INTEGRADA DA GRANDE FORTALEZA FGF NÚCLEO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA - NEAD PROGRAMA ESPECIAL DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA DE DOCENTES NA ÁREA DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA INCIDÊNCIA DE ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE BERIZAL. GÚDULA FREITAS BECKER SOUSA Berizal - MG 2009

2 2 GÚDULA FREITAS BECKER SOUSA INCIDÊNCIA DE ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE BERIZAL Monografia apresentada como requisito parcial para obtenção do título de Licenciado em Biologia no Programa Especial de Formações de Docentes da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza FGF, sob a orientação do Profº. Msc. Jean Carlos de Araújo Brilhante. Berizal - MG 2009

3 3 Monografia apresentada como requisito necessário para a obtenção do grau de Licenciatura em Biologia no Programa Especial de Formação Pedagógica de Docentes da Faculdade Integrada da Grande Fortaleza FGF. Gúdula Freitas Becker Sousa Prof. Msc. Jean Carlos de Araújo Brilhante Orientador Profª. Msc. Célia Diógenes Coordenadora do Curso Monografia aprovada em: / /

4 4 Dedico este trabalho ao grandioso e bom Deus, que nos dá a benção da saúde, sabedoria e disposição para desempenharmos as nossas atividades. À minha querida mãe que me inspirou com seu exemplo de perseverança, luta e vitória. Ao meu esposo que, com seu espírito desafiador me estimulou a buscar sempre mais e me mostrou o quanto sou capaz. Aos meus quatro filhos, razão do meu viver e inspiração para a minha busca do saber.

5 5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, o criador, mantedor e salvador de nossas vidas. Agradeço aos meus pais Ilson Becker (in memorian) e Nildes Freitas pelo milagre de minha existência, como fruto do amor entre os dois. Agradeço ao meu esposo Pedro Jorge pelo amor e compreensão nos dias atribulados em que me dedicava até madrugada na preparação dos trabalhos. Agradeço aos meus filhos: Pedro Augusto, Vítor César, Marcelle Beatriz e Clara Rebeca por serem a prova viva do meu amor, e meus colaboradores literais e emocionais na conclusão deste curso. Agradeço ao professor Jean Carlos de Araújo Brilhante na orientação e paciência para com a preparação da minha monografia. Ao professor Francisco Ari, pelas palavras de incentivo e correção nos primeiros módulos do curso. À Breno, responsável pelo ponto de presença em Porteirinha-MG, pela atenção e respeito dados durante o curso. Agradeço à Sônia Fonseca, pelas mensagens inspiradoras nas salas de prática docente. Às colegas de trabalho da Secretaria Municipal de Educação: Maísa, Iná e Simone; na impressão e digitação do material didático. À minha amiga Cláudia Bahia Ribeiro, que já tendo sido minha aluna no passado, agora (no presente) me orientou na elaboração do projeto de pesquisa e na monografia no que diz respeito às normas técnicas. À Maria Íris, professora e diretora da FASARC (Faculdade Santa Rita De Cássia) em Porteirinha-MG, pela ampliação de novos cursos no norte de Mineiro. Ao prefeito de Berizal, José Augusto Motta Filho, pela disponibilização do transporte para os encontros presenciais. A todos os professores da FGF que acompanharam o meu trabalho e que me ajudaram a crescer profissionalmente durante este curso. À coordenadora do curso Célia Diógenes pela atenção dispensada durante eventuais dúvidas. Ao pessoal da FUNASA: Roberto, Carlos e Sandro, ao Dr. Tim e aos alunos dos terceiros anos do ensino médio da E.E. João Álvaro Bahia pelas informações cedidas.

6 6 RESUMO A esquistossomose é uma infecção causada por verme parasita da classe Trematoda. Ocorre em diversas partes do mundo de forma não controlada (endêmica). Nesses locais o número de pessoas com essas parasitoses se mantém mais ou menos constante. Os parasitas dessa classe são cinco, e variam como agente causador da infecção conforme a região do mundo. Os ovos eliminados pelas fezes e urinas dos homens contaminados evoluem para larvas na água, estas se alojam e desenvolvem nos caramujos. Estes últimos liberam a larva adulta, que ao permanecer na água, contaminam o homem. No município de Berizal há um índice considerável de esquistossomose, que requer um maior estudo e uma maior atuação dos agentes de saúde, o estágio atual do programa de controle da doença, os papéis da educação para a saúde e da mobilização comunitária tem assumido relevância cada vez maior. Os dados da incidência da doença em Berizal foram obtidos na FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) e são referentes aos anos de 2002 até 2008 através de exames coletados pelos agentes de saúde que passam de casa em casa na zona urbana e rural. As áreas mais afetadas no município são a zona urbana e os povoados de Barreiros e Vila Nova pelo fato de serem banhados por lagoas contaminadas pelo Schistosoma mansoni. A prevalência da esquistossomose se dá principalmente em crianças devido aos constantes banhos em lagoas contaminadas, pés descalços, brincadeiras nas enxurradas e a falta de conhecimento dos perigos da doença. Faz necessária uma divulgação maior da doença no município, pois com base na entrevista feita aos alunos do ensino médio ainda falta muita informação aos cidadãos com relação aos aspectos epidemiológicos da esquistossomose e também da incidência dessas nas diferentes regiões. Também há um descaso por parte dos moradores que não se importam com o risco de contrair novamente a enfermidade mesmo após terem sido curados, segundo a FUNASA há muitos reincidentes, eles alegam que se existe o medicamento é para ser tomado e não se preocupam com a prevenção. Palavras-chave: esquistossomose, incidência, epidemia, transmissão, Berizal.

7 7 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 INCIDÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE BERIZAL MG ENTRE O ANO DE 2002 ATÉ O ANO Gráfico 2 Gráfico 3 Gráfico 4 Gráfico 5 TOTAL DE EXAMES REALIZADOS NO ANO DE 2007 NO MUNICÍPIO DE BERIZAL - MG PARA ESQUISTOSSOMOSE. 34 PREVALÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE NAS DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS - ANO DE 2007 NO MUNICÍPIO DE 34 BERIZAL - MG TOTAL DE EXAMES REALIZADOS NO ANO DE 2008 (ATÉ JUNHO) NO MUNICÍPIO DE BERIZAL - MG PARA 35 ESQUISTOSSOMOSE PREVALÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE NAS DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS ANO DE 2008 (PARCIAL ATÉ JUNHO) NO 35 MUNICÍPIO DE BERIZAL - MG

8 8 LISTA DE TABELAS Tabela1 Tabela 2 Tabela 3 Tabela 4 Tabela 5 RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS PCE MUNICÍPIO: Berizal MG Ano RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS PCE MUNICÍPIO: Berizal MG Ano RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS PCE MUNICÍPIO: Berizal MG Ano RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS PCE MUNICÍPIO: Berizal MG Ano RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS PCE MUNICÍPIO: Berizal MG Ano Tabela 6 RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS PCE MUNICÍPIO: Berizal MG Ano Tabela 7 RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS PCE MUNICÍPIO: Berizal MG Ano Tabela 8 PORTADORES DA ESQUISTOSSOMOSE POR 33 REGIÃO

9 9 SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO 10 2-JUSTIFICATIVA REFERENCIAL TEÓRICO EPIDEMIOLOGIA HISTÓRICO MODO DE TRANSMISSÃO PERÍODO DE INCUBAÇÃO E DE TRANSMISSIBILIDADE DELIMITAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA INQUÉRITOS MEDIDAS DE SANEAMENTO AMBIENTAL MATERIAIS E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÕES CONCLUSÃO 36 7-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANEXOS 39

10 10 1 INTRODUÇÃO Entre as grandes endemias, a esquistossomose é uma das que apresentam os problemas profiláticos mais difíceis. O controle da transmissão da esquistossomose é essencial para a erradicação da doença, pois visa interromper o ciclo evolutivo do parasita. Porém, tal controle é difícil em áreas endêmicas por diversas razões, dentre às quais se destacam: a) Ampla disseminação dos hospedeiros intermediários; b) Inexistência de uma vacina eficaz para a prevenção da doença; c) O longo tempo necessário para a educação efetiva da comunidade para aderir os programas de controle e, sobretudo, d) As dificuldades políticas e econômicas relacionados ao alto custo das obras de engenharia sanitária. Além destes fatores citados anteriormente pode-se enumerar outros que facilitam a propagação da doença, tais como: longevidade dos vermes adultos, que têm vida média de cinco anos, podendo chegar a várias décadas; grande capacidade de postura das fêmeas, com uma média de 100 a 300 ovos por dia; existência de portadores, que mesmo quando afastado dos focos de transmissão são capazes de continuar excretando ovos por mais de 20 anos; e caráter crônico e insidioso da doença, que faz com que durante muito tempo os pacientes não busquem tratamento. A exploração dos recursos hídricos, ainda que indispensável ao desenvolvimento industrial e agrícola, tem também contribuído em grande medida para a propagação da esquistossomose no Brasil, desde que determina fluxos migratórios mais ou menos intensos, e que podem propiciar novos e amplos habitat para os moluscos hospedeiros, favorecendo, além disso, o contato estreito e freqüente da população humana com a água contaminada. Acredita-se que a esquistossomose no Brasil se deu através do tráfico de escravos originários da costa ocidental da África, que ingressaram no país pelos portos de Recife e Salvador, e que foram ocupados como mão-de-obra em lavouras de cana-deaçúcar. A partir daí, a doença se expandiu pelos outros estados do nordeste brasileiro, formando extensa área de transmissão entre o Rio Grande do Norte e a Bahia, alcançando parte do estado de Minas Gerais.

11 11 No município de Berizal, a esquistossomose se dissemina principalmente entre as crianças e isto se dá pela ingestão de água sem tratamento nas localidades rurais onde ainda não é oferecido o serviço de água e esgotos tratados, e pelos banhos em lagoas contaminadas.

12 12 2 JUSTIFICATIVA A escolha do tema deste estudo Incidência de esquistossomose no município de Berizal, foi feito com base em informações de pessoas conhecidas e amigas que relatam ter tido a doença, outras que até hoje sofrem fazendo cauterizações no esôfago como conseqüência dos efeitos patogênicos que perduram no corpo humano, mesmo após o tratamento e cura da doença e ainda pela experiência vivida da perca de um ente querido ainda muito jovem em decorrência dos prejuízos deixados no corpo pela agressão da Esquistossomose. Pelo fato da cidade de Berizal ser banhada pelas águas do Rio Pardo e outros, e por ser região endêmica para a Esquistossomose faz necessário um estudo mais profundo e explicativo acerca desta parasitose de forma que venha a contribuir com os órgãos públicos, escolas, hospitais e a população em geral sobre os prejuízos causados à saúde humana pela Esquistossomose e conscientização da população da necessidade de tratamento, importância da prevenção e, por fim, a educação ambiental.

13 13 3 REFERENCIAL TEÓRICO As esquistossomoses são infecções provocadas por vermes do gênero Schistosoma, que têm como hospedeiros intermediários caramujos de água doce, e que podem evoluir desde formas assintomáticas até formas clínicas extremamente graves. A Esquistossomose, também conhecida como Bilharziose, Xistose, Doença dos Caramujos, Barriga d água, Doença de Manson-Pirajá da Silva e outras designações menos usuais, é decorrente da presença de vermes que se alojam e vivem nos vasos mesentéricos e/ou vesicais durante vários anos nas suas formas adultas e diferenciadas sexualmente. Uma vez que o verme esteja alojado, inicia-se a postura de ovos. Parte desses ovos é expelida do organismo juntamente com as fezes e urina, promovendo assim a perpetuação do ciclo vital do parasita, sempre que condições ambientais favoráveis estiverem presentes. A parte dos ovos não eliminada produz minúsculos granulomas e nódulos cicatriciais nos órgãos em que se depositam geralmente nas paredes do intestino ou do fígado. A sintomatologia apresentada pelo homem depende da localização do parasita em seu organismo. O Schistosoma mansoni e o Schistossoma japonicum produzem principalmente manifestações intestinais, enquanto que o Schistossoma haematobium provoca sintomas urinários. Em todos os casos de infecção esquistossomótica os efeitos patológicos mais importantes são observados na fase crônica da doença. Na parasitose do aparelho gastrintestinal há comprometimento hepático e conseqüente hipertensão portal. Na do trato urinário, a obstrução vesical, aliada a infecções bacterianas repetidas, tem sido apontada como provável causa de câncer de bexiga. No Brasil, até o momento, apenas a esquistossomose mansoni foi encontrada e está completamente adaptada ao nosso meio. As outras formas da doença aqui diagnosticadas não passaram de achados fortuitos de casos importados, e seus agentes etiológicos, por não terem encontrado condições propícias à perpetuação e transmissão, não oferecem maiores riscos. A esquistossomose mansoni, porém, uma vez introduzida em nosso território, encontrou condições favoráveis à transmissão, constituindo hoje, pela sua magnitude e transcendência, importante problema de saúde pública, especialmente nas regiões nordeste e sudeste do país.

14 14 A esquistossomose representa importante problema de saúde pública no Brasil. As estimativas situam-se em torno de 6 a 8 milhões de indivíduos infectados pelo Schistosoma mansoni, e de 30 milhões que correriam o risco de contrair a doença (O M S, 1994). A doença, em sua forma mais grave, incapacita o homem para o trabalho e pode levá-lo à morte. Ações de prevenção e controle devem compreender os elos da cadeia epidemiológica: o tratamento do portador, a educação em saúde e saneamento básico (Prata. 1998). Essa endemia está associada, à pobreza e ao baixo desenvolvimento econômico que gera a necessidade de utilização de águas naturais contaminadas para o exercício da agricultura, trabalho doméstico e/ou lazer. (Naftale Katz e Sérgio Viana Peixoto). Na cidade de Berizal este fato se comprova quando comparamos o número de casos na zona urbana com o da zona rural. Na zona urbana há saneamento básico adequado e o nível de conhecimento e / ou informação da população acerca da doença é maior explicando assim o fato do n de casos da esquistossomose na zona rural ser menor, em contrapartida, na zona rural, principalmente no povoado de Barreiros ( maior) onde não há água tratada e nem esgotos, onde há também carência de recursos físicos, financeiros e de conhecimento, podendo-se observar o maior número de casos da doença neste povoado. As ações de vigilância e controle da esquistossomose dependem da disponibilidade, em curto prazo, de dados fidedignos sobre a prevalência e a intensidade da infecção. Sistema de informações confiáveis são também necessários para atender à crescente demanda global de dados sobre as ações de controle das verminoses nos países endêmicos. As seguintes medidas podem ser tomadas para garantir um fluxo minimamente fidedigno de informação entre os níveis local, regional e nacional : No nível local, as Secretarias Municipais de saúde devem realizar a transferência anual dos dados coletados para mídia não perecível. Assim as informações pessoais (nome, idade, sexo,moradia), parasitológicas (número de ovos por lâmina) e status do tratamento ( adesão, contra-indicação, tipo e quantidade do medicamento administrado) estarão disponíveis para monitoramento e avaliação em médio e longo prazo; No nível regional as Secretaria Estaduais de Saúde devem consolidar as informações sobre as atividades de coproscopia e tratamento nos municípios de forma

15 15 criteriosa, identificando e corrigindo as fontes de dados insuficientes ou inconscientes para garantir estimativas confiáveis sobre a prevalência e a intensidade da infecção; No nível nacional, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS-MS) deve proceder à analise dos indicadores e a divulgação dos resultados com base nos dados que atendam a critérios mínimos de fidedignidade. As SVS-MS recomenda aos municípios endêmicos a realização dos inquéritos coproscópicos bienais de toda a população,seguidos de tratamento quimioterápico dos portadores da infecção, alem de medidas profiláticas como educação em saúde. Se essas recomendações forem satisfatoriamente seguidas pelas equipes de atenção básica à saúde, a meta mínima da A M S, Resolução 54.19, de dar cobertura a pelo menos 75% das crianças em idade escolar nas áreas endêmicas ate o ano de 2010 será facilmente suplantada. 3.1 EPIDEMIOLOGIA Os vermes causadores de esquistossomose pertencem ao filo dos Platelmintos (vermes achatados), classe dos Trematódeos (de forma foliácea), onde todos os integrantes são hermafroditas, executando-se do gênero Schistosoma. Na família Schistosomidae, que apresenta como característica a existência de sexos separados, com nítido dimorfismo sexual, o único gênero de interesse médico é o Schistosoma. Deste, seis espécies parasitam o homem, de forma eventual ou sistemática. As espécies de S. haematobium e S. Japonicum são as que mais se adaptaram ao parasitismo humano. O S. bovis é um parasita de bovinos que, ocasionalmente, pode atingir o homem. As espécies S. mekongi e S. intercalatum também já foram encontradas parasitando a espécie humana. 3.2 HISTÓRICO É fato aceito hoje em dia, que as esquistossomoses (temos pelo menos quatro tipos perfeitamente distintos e bem definidos da doença) originaram-se na antiguidade, nas bacias de dois rios muito importantes até os dias de hoje- o Nilo, na áfrica, e o Yangtze, na Ásia. Ovos de Schistosomas foram encontrados nas vísceras de múmias egípcias cuja origem remonta a cerca de 1250a.c; conforme comprovou Ruffer

16 16 em Existem também relatos de que, na cidade de Cehang-lha, na China, foram encontrados ovos de S. japonicum num cadáver bem conservado, falecido há 2000 anos. Desses pontos de intercalada origem, as esquistossomoses mansônica, haematóbica, japônica espalharam-se pelos demais continentes, à medida que os meios de transporte foram se desenvolvendo e permitindo a ocorrência de grandes fluxos migratórios. Para as Américas, o tráfico de escravos é o principal incriminado pela disseminação da doença. Das quatro espécies de Shistosoma que habitualmente parasitam o homem, somente a Mansoni existe na América. Sabe-se, contudo que ela existe, e em larga escala, na África e no Oriente Próximo. Este fato constitui-se num sério obstáculo para que se dê crédito à teoria de uns poucos pesquisadores, a qual pretende atribuir a origem da esquistossomose mansônica à nossa região. Pelos conhecimentos atualmente disponíveis sobre todo o ciclo vital dos parasitas e sua distribuição geográfica no mundo, sabe-se que as outras três espécies não são aqui encontradas devido a não existência de hospedeiros intermediários susceptíveis à infecção por aquelas cepas. Atualmente sabe-se que existe transmissão da esquistossomose em 18 estados da Federação, calculando-se que aproximadamente seis milhões de pessoas sejam portadoras da doença. Os recentes projetos do Governo Federal, visando a irrigar um milhão de hectares no nordeste semi-árido, e o agravamento das condições de vida da população mais pobre, obrigando-a a constantes mudanças em busca de meios de sobrevivência, fazem com que se tenha o dever de manter nos serviços de Saúde Pública e na mente de cada profissional ligado de alguma forma à saúde a preocupação com o controle dessa endemia e com expansão às áreas que ainda estão indenes. 3.3 MODO DE TRANSMISSÃO A transmissão da esquistossomose ocorre quando o indivíduo susceptível entra em contato com águas onde existem cercarias livres. É muito comum o pensamento errôneo de que o caramujo hospedeiro intermediário também funcione como vetor da esquistossomose. Os vetores são elementos que participam ativamente na transmissão de uma doença. Na malária, na febre amarela e na leishmaniose, por exemplo, existe, além de parte do ciclo biológico do microorganismo no interior dos mosquitos, a participação

17 17 ativa destes quando picam o homem para se alimentarem do sangue periférico, tanto para adquirir como para transmitir a infecção. No caso da esquistossomose isso não ocorre. O molusco hospedeiro é por isso chamado de hospedeiro intercalado - simplesmente abriga a transformação dos miracídios em cercarias, não praticando a vetoração dos mesmos de um lugar para o outro. É o próprio hospedeiro definitivo, no caso o homem, quem propicia tanto a infecção do caramujo quanto a sua própria infecção posterior pelas cercarias. 3.4 PERÍODO DE INCUBAÇÃO E DE TRANSMISSIBILIDADE Geralmente, a fase aguda da doença passa despercebida nas zonas endêmicas. Contudo, nos casos observados no município de Berizal especificamente, a história do doente nos leva a concluir que há um período de incubação de 1 a 2 meses desde a penetração das cercarias até o aparecimento dos primeiros sintomas gerais.este período é geralmente assintomático e, somente em raras ocasiões, existe o relato de pródomos tipo astenia, cefaléia, anorexia, mal-estar e náuseas. Durante o período de incubação temos a fase de instalação e desenvolvimento dos vermes adultos no interior do hospedeiro definitivo. Logo após a sua penetração, as cercarias se dirigem aos vasos linfáticos e sanguíneos, auxiliadas pelos movimentos de seu corpo e por substâncias líticas que secretam. Cerca de um dia depois elas já podem ser encontradas nos pulmões sob a forma de esquistossômulos. Após nove dias encontra-se esquistossômulos no fígado, alimentando-se de sangue. Decorridos cerca de 27 dias, já existem vermes acasalados e a postura pode começar no trigésimo dia, com uns poucos ovos, firmando-se nos dois ou três dias posteriores. Esses ovos ainda levam algum tempo para atravessar os tecidos e cair na luz intestinal. Geralmente, antes do quadragésimo dia, não vamos encontrá-la nas fezes. O início dos sintomas da fase aguda, via de regra, coincide com a eliminação dos primeiros ovos. O homem, uma vez infectado, pode continuar eliminando ovos viáveis por vários anos seguidos. A transmissão, porém, não se faz através do contato direto, como já dissemos antes ao descrever o ciclo vital do parasita. Também não ocorre na esquistossomose o risco de auto-infecção como na enterobiose e em outras verminoses.

18 18 O Schistosoma necessita da complementação de seu ciclo no interior de outro hospedeiro para se tornar novamente infectante para o homem. Considera-se, portanto, aqui a transmissibilidade da doença entre o homem e o meio ambiente eu que vive: o homem elimina ovos em suas fezes, diretamente em contato com o solo. Estes ovos, sob condições favoráveis de temperatura e umidade, permanecem viáveis durante alguns dias até serem carregados de alguma forma, geralmente pela chuva, e entram em contato com uma coleção de água onde podem liberar o miracídio- primeira forma larvável do verme. Se nessa água existirem caramujos susceptíveis (que é o caso do Brasil), está completo o ciclo de transmissão da doença. Alguns dias depois, esses caramujos que foram infectados pelos miracídios começam a eliminar as cercarias e estas, por sua vez, vão penetrar pela pele das pessoas que porventura venham a entrar em contato com aquela água, e começa tudo de novo. A importância desse fato para que se possa interferir no ciclo vital da doença é muito grande. É partindo desse raciocínio que vamos chegar à conclusão de que, em alguns lugares, com a simples mudança de comportamento da população, mediante o seu esclarecimento sobre o mecanismo da perpetuação da endemia, poder-se-ia até mesmo pensar na erradicação da doença com a colaboração da comunidade. 3.5 DELIMITAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA De um modo geral, a delimitação epidemiológica das áreas endêmicas foi realizada na vigência do Programa Especial de Controle da Esquistossomose (PECE). Contudo, onde ainda se fizer necessário esse tipo de trabalho, o mesmo poderá ser conduzido mediante inquéritos coposcópicos por amostragem, utilizando-se métodos estatísticos que, efetivamente, confiram representatividade à amostra. A fim de conceder maior racionalidade ao trabalho de delimitação, é imprescindível levantar toda a informação que facilite mapear a distribuição da doença (registros de morbidade, dados geográficos, distribuição da população humana e dos hospedeiros intermediários, etc).

19 INQUÉRITOS Na rotina do programa, os inquéritos coproscópicos periódicos têm por finalidade acompanhar a evolução da doença nos municípios e localidades trabalhados, e identificar aquelas pessoas que devem ser tratadas. Os inquéritos coproscópicos são também de fundamental importância na avaliação do impacto das ações de controle, ainda mais quando o método diagnóstico utilizado permite a quantificação das cargas parasitárias presentes na população. É importante registrar que, tradicionalmente, o programa de controle da Esquistossomose no Brasil utiliza o método diagnóstico de Kato-Katz (quantitativo). A freqüência de realização dos inquéritos na área endêmica, bem como sua abrangência, é determinada em função da situação epidemiológica de cada região ou município, podendo, portanto, variar de acordo com a evolução do programa de controle e do seu impacto sobre a doença. 3.7 MEDIDAS DE SANEAMENTO AMBIENTAL Saneamento ambiental é o conjunto de ações que tem por objetivo alcançar níveis de salubridade ambiental por meio do abastecimento d água potável, coleta e disposição sanitária dos resíduos líquidos e sólidos, promoção e disciplina sanitária do uso e ocupação do poço, drenagem urbana, controle de vetores e reservatórios de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializados, com a finalidade de proteger e melhorar as condições de vida, tanto nos centros urbanos, quanto nas comunidades rurais mais carentes. O saneamento ambiental aplicado ao controle da esquistossomose tem como objetivos: 1-Maximizar as condições naturais adversas à proliferação e ao desenvolvimento dos hospedeiros intermediários. 2-Reduzir a possibilidade de contato do homem com o agente patogênico. As principais ações de saneamento ambiental que devem ser consideradas para o controle da esquistossomose são: Aterro de coleções hídricas Drenagem ou retificação de leitos Revestimento e canalização de cursos d àgua Limpeza e remoção da vegetação domiciliar e/ou flotante

20 20 Abastecimento de água Esgotamento sanitário Controle do represamento de águas Correção de sistemas de irrigação Melhoria da infra-estrutura sanitária. Atualmente, com o crescimento da consciência ambiental da população e mediante as objeções da sociedade às iniciativas de controle da endemia, fundamentadas exclusivamente em métodos químicos, o saneamento ambiental passa a representar e a ser reconhecido como o método mais potente e o único capaz de promover a interrupção da transmissão da esquistossomose, em caráter permanente. A seleção da forma de intervenção de saneamento a ser utilizada deve levar em conta os condicionantes locais e regionais, especialmente no que diz respeito aos usos, e costumes, pela população das coleções de água. Outro aspecto a considerar é o impacto sobre o meio ambiente que a ação de saneamento ambiental provocará, de maneira a selecionar aquela que minimize os efeitos negativos. À medida que o programa evolui, torna-se mais importante o aprimoramento qualitativo das ações de controle da esquistossomose. A experiência acumulada ao longo dos anos ressalta, de modo contundente, o fato de que o valor das medidas de controle, o fato de que o valor das medidas de controle viria grandemente com as características locais de transmissão. Isto significa dizer que o peso relativo de uma obra de saneamento, por exemplo, no controle da esquistossomose, não é o mesmo para todas as localidades. Disto resulta a necessidade de que, como ocorrem com as outras medidas de controle, as ações de saneamento sejam planejadas segundo critérios epidemiológicos. Assim, será possível potencializar o impacto do programa, notadamente naquelas localidades em que as medidas convencionais se mostram insuficientes para reduzir as altas taxas de morbidade. É importante salientar que pequenas obras de engenharia sanitária, como aterro, a drenagem e a retificação de criadouros de caramujos podem, em muitos casos, representar a solução definitiva para o problema da esquistossomose no município. É, então, fundamental que medidas dessa natureza sejam epidemiologicamente identificadas e sua implementação viabilizada através da ação pactuada de órgãos das

21 21 diferentes esferas do governo. De fato, no contexto do SUS, torna-se imprescindível a racionalização do uso dos recursos das esferas municipal, estadual e federal de governo, de modo a dar soluções aos problemas de saúde que atinge a sociedade. No que diz respeito aos órgãos não pertencentes ao setor, é importante ter em conta que a negociação, via Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, com os serviços de esgotos e de abastecimento de água, serviços de limpeza urbana, secretarias de obra, entre outras, poderá contribuir significativamente para melhorar o desempenho do programa e, consequentemente, a qualidade de vida da população.

22 22 4 MATERIAIS E MÉTODOS 4.1 ÁREA DE ESTUDO O município de Berizal onde foi realizada esta pesquisa está situado a 800 km de Belo Horizonte - MG, sendo constituído de uma população de, aproximadamente, 4380 habitantes. 4.2 CARACTERIZAÇÃO DE BERIZAL Localizada na Mesorregião Norte de Minas Gerais. Bacia Hidrográfica do Rio Pardo, Micro Região de Salinas, Altitude de Metros, com uma área de Km 2. Temperatura média de 26ºC. Clima tropical afetado pela altitude com chuvas concentradas de Outubro a Dezembro. População urbana 2088 habitantes atual com crescimento anual de 0,30% O TERRITÓRIO Centro Cidade: Município Berizal-MG Limites: Município de Águas Vermelhas (ao norte) Zona Rural (ao sul) Fazenda Veredão (ao leste) Lagoa da Cidade (a oeste) ASPECTOS HISTÓRICOS O nome Berizal é uma combinação de Beri, de brejo, e zal, de arrozal. Devido a grande quantidade de produção de arroz nos brejos em torno do povoado, o Monsenhor Jaime Ferreira, pároco de Pedra Azul, conhecido na região como Padre Jaime, sugeriu o nome Berizal, em substituição ao nome Curral de Varas. A fazenda Curral de Varas tinha este nome porque havia muitas cercas de varas ao seu redor, com cancelas nos lugares onde era a estrada e saída do povoado. Há mais de 100 anos, a povoação de Curral de Varas foi composta por negros escravos, fugindo do cativeiro ou libertados pela Lei Áurea de Eles vieram margeando o rio Pardo, andando rio acima ou rio abaixo, conforme as localidades de onde vinham. Informa-se que em Grão Mogol havia um quilombo e os negros vinham de lá para a localidade onde hoje é Berizal; e outros vieram da Bahia.

23 23 Berizal pertenceu politicamente a Taiobeiras até 1995, quando se emancipou, tendo por primeiro prefeito o Senhor Emerson Ferreira Souto e como vice prefeito o Senhor Demerval Veríssimo de Oliveira. O Município de Berizal foi instalado no dia 1º de janeiro de 1997, com a posse da Primeira Câmara Municipal, composta por nove vereadores. A principal atividade econômica da região estava ligada à lavoura e à criação de gado pelos fazendeiros. Entre os produtos cultivados, destacam-se o arroz, o feijão e o milho. A mandioca era cultivada em alta escala por quase toda a população local e das proximidades, para a fabricação de farinha. Naqueles tempos remotos a mandioca era ralada pela força do homem, que fazia a roda girar com as mãos. Algumas pessoas ralavam a mandioca no ralo, utilizando as mãos para fazer farinha não só para a subsistência, como para vender. Às vezes iam a pé levando a farinha nas costas ou no lombo do animal, jumento, burro e cavalo, para vendê-la na feira de São João do Paraíso. As pessoas com melhores condições econômicas tinham o rodão, puxado por um animal. O local onde faziam a farinha era chamado de Casa de Farinha e Casa de Roda. Depois, bem mais tarde, começaram aparecer os motores movidos à gasolina, que faziam a roda girar para ralar a mandioca. Então algumas pessoas começaram a empregar o termo Fábrica de Farinha CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNICÍPIO Emancipação do município: 1995 (Lei de 21 Dezembro de 1995) Distritos subordinados: Pov. Barreiros, Vila Nova, Cafula. Adjetivo pátrio: Berizalense Município de Origem: Taiobeiras Prefeito Municipal: José Augusto Mota Filho Vice-Prefeito: Leopoldino Bandeira de Oliveira Área: Km 2 População: (Dados preliminares) Altitude: ponto central da cidade: 680 m Temperatura: média anual: 22,1 C Índice médio pluviométrico anual: 877 mm Renda Percapita: R$ 74,00 Sua fonte econômica é baseada na agricultura e pecuária e em pequenas indústrias como laticínios e confecções. A população de Berizal conforme estimativa do

24 24 IBGE/2004 é de 3969 habitantes e é composta por uma população diversificada destacando entre elas a cultura Baiana. O povo berizalense é simples, alegre hospitaleiro e, sobretudo especial assim como todo mineiro tem seu jeito peculiar de humildade, bondade e acolhimento. Principais distâncias Belo Horizonte: 800 Km Brasília: 1240 Km Montes Claros: 330 Km Organização Político-Administrativa (Administração ) Prefeito Municipal: José Augusto Mota Filho Vice Prefeito: Leopoldino Bandeira de Oliveira O Município conta com eleitores (Fonte TRE-MG, 06/07/06) População Residente na Zona Urbana: ANOS URBANA Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) Recursos naturais existentes no município: Rio: Pardo Reservas ecológicas: Recursos criados: Fauna Os animais predominantes na fauna berizalense são: Mocó, Veado, Tatu, Raposa e Outros. As aves mais comuns são: Jacu, Codorna, Perdiz, Seriema etc. Pecuária/Berizal Efetivo de Rebanhos Número de cabeças Galináceos Bovinos Suínos 515 Eqüinos 250 Caprinos 160 Ovinos 78 Muares 54 Asininos 20 Bubalinos 1

25 25 Setor Primário Há 8 km da cidade de Berizal se encontra a Fazenda Olhos Dágua com grande produção agrícola, destacando-se na cafeicultura (fazenda certificada pela UTZ CERTIFIED), citricultura e bananicultura. Esta empresa é o 2 maior empregador do município (cerca de 100 empregos diretos e 250 na safra do café) ficando atrás apenas da Prefeitura Municipal de Berizal. Destaca-se também a produção de óleo de eucalipto e a criação de gado. Setor Secundário No setor secundário registra-se a presença da indústria madeireira, com uma produção de móveis. Setor Terciário O setor terciário de Berizal é incipiente, com poucas casas comerciais, com destaque para o comércio de produtos alimentícios. Tópicos Relevantes Lagoa e Córrego. Rio Pardo. Área Comercial Áreas de ocupação Perfil Demográfico 418 famílias, 2088 hab. PSF de Berizal - com abrangência do Centro Cidade. Informação de grande número de idosos. 20 % de analfabetismo Berizal Predomina ensino fundamental incompleto (25 famílias). Renda familiar média 296,00 R$. Renda percapita média 74,00 R$ em Berizal. ~70% população ativa trabalha em São Paulo, Interior (sic). Geografia Relevo acidentado. Presença de loteamento e área de ocupação. Predominam casas de alvenaria. Principais Ruas: Santa Cruz, Luiz Otavio Franco, São João do Paraíso. Processos produtivos: Loja de material de construção, oficina mecânica, Posto de Medicamento, posto de gasolina, comércio em geral com poucas estruturas.

26 26 Diagnóstico Ambiental Distribuição de água: Rede água regular COPASA. Caminhão pipa. Água de nascente Efluentes Rede publica de esgoto Lagoa Fossa Destino do lixo: Coleta pública em dias alternados Lotes vagos, queima e lixão a céu aberto INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE - ATENÇÃO BÁSICA Berizal dispõe de uma equipe de PSF (Programa Saúde da Família) composto por: 01 Médico 01 Dentista 02 Enfermeiros 11 Agentes Comunitário de Saúde 1 Centro de Saúde 1 Farmácia Básica Pública 1 Fisioterapeuta 1 Psicólogo Temos o Posto de Saúde onde se presta atendimento à população. Em casos de exames ou cirurgias, os pacientes são encaminhados para hospitais que o município tem convênio. Vigilância Sanitária está em processo de aprovação pela câmara municipal. Vigilância Epidemiológica Trabalha com PCE, PCFAD, PCDCH, PCL, Controle Biológico e Vacinação canina. Vigilância Ambiental Não temos em nosso Município.

27 27 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES Segundo dados coletados na FUNASA (Fundação Nacional de Saúde) de Berizal no mês de abril de 2009 a maior incidência da esquistossomose se dá principalmente nos dois povoados do município, Barreiros e Vila Nova, e também na sede do município (zona urbana) por serem estas regiões banhadas por lagoas contaminadas pelo Schistosoma mansoni e de grande uso pela população para banhos, pescaria, lavagem de carros, roupas, irrigação de hortas e pequenos cultivos. As demais áreas rurais denominadas como fazendas segundo as tabelas fornecidas pela FUNASA apresentam índices variáveis da esquistossomose a depender da época de chuva e seca. Nas épocas das chuvas o número de casos da doença aumenta na zona rural devido à cheia das lagoas e reduz na seca. Nas TABELAS 1 7, encontramos o resumo das localidades concluídas para o PCE Programa de Controle da Esquistossomose no município de Berizal nos anos 2002 até A amostragem não é feita em todas as localidades todos os anos devido ao número reduzido de agentes da FUNASA para fazer o trabalho, somente dois agentes, a amostragem é feita em média de dois em dois anos em cada lugar. São 25 localidades, sendo uma na zona urbana, dois povoados e vinte e duas fazendas. A FUNASA não forneceu dados anteriores ao ano de A FUNASA de Berizal dispõe de um Supervisor de Epidemiologia e sete Agentes de Saúde, sendo dois para o PCE e os demais para os outros programas (exemplo: dengue). Os agentes responsáveis pelo PCE dispõem de uma moto para fazerem o trabalho em todo o município, eles visitam as residências deixando frascos coletores identificados para cada membro da família em cada residência que passam, orientam sobre a forma correta da coleta das fezes e marcam o retorno para o recolhimento, que varia de um a dois dias. De posse do material, eles realizam o exame coproscópico para determinar os casos positivos e negativos da esquistossomose. Quando o resultado é positivo, os agentes retornam ao domicílio levando o medicamento Praziquantel na dosagem recomendada para cada pessoa (na forma líquida para crianças e comprimido para as demais faixas etárias). Ao findar o trabalho a cada ano, eles fazem o relatório dos dados apurados e o enviam pela internet para os órgãos estadual e federal da saúde.

28 28 A TABELA 8 traz um resumo do número de casos da esquistossomose no município de Berizal nas diferentes localidades (sede, povoados e fazendas) ao longo dos sete anos ( ). O GRÁFICO 1 (de barras) é a representação da tabela 8, ou seja, a incidência da esquistossomose no município de Berizal do ano 2002 até o ano Observa-se neste gráfico que o número de casos oscila muito de um ano para o outro, isto ocorre porque a amostragem não é feita todos os anos nas mesmas localidades e devido aos períodos de chuva e seca que faz com que as lagoas das fazendas estejam cheias ou secas. Observando o GRÁFICO 1 com a ajuda da TABELA 8, constata-se que o número de casos aumenta quando a amostragem é feita na zona urbana e no povoado de Barreiros. O GRÁFICO 2 nos mostra a quantidade de casos positivos (99) e negativos (1645) para a esquistossomose no ano de 2007, no município de Berizal- MG. O GRÁFICO 3 nos mostra a prevalência da esquistossomose nas diferentes faixas etárias no ano de 2007 no município de Berizal, dos 99 casos positivos, 84 casos foram em crianças de 1 a 4 anos, 10 casos em pessoas de 5 a 16 anos e 5 casos em pessoas de 17 anos acima, portanto, observa-se que no referido ano, a prevalência da doença se dá em crianças. TABELA 1- Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde Coordenação Regional de Minas Gerais Distrito Sanitário de Montes Claros RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS - PCE MUNICÍPIO: Berizal - MG Ano 2002 Nº Total de de Localidades Categoria Total casas portadores ordem existentes Esquistossomose 1 Berizal Cidade TOTAL

29 29 TABELA 2 Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde Coordenação Regional de Minas Gerais Distrito Sanitário de Montes Claros RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS - PCE MUNICÍPIO: Berizal - MG Ano 2003 Nº Total de de Localidades Categoria Total casas portadores Ordem existentes Esquistossomose 1 Barreiros povoado Vila Nova povoado Passagem das Eguas fazenda Barra do Rochedo fazenda Pass. da eguas 1 fazenda Beira Mar fazenda Caldeirão fazenda Vista Bela fazenda Sapé fazenda Duas Barras fazenda Capim de Cheiro fazenda Agua Branca fazenda Morro Agudo fazenda Serra fazenda Pé do Morro fazenda Ilha fazenda Cafula fazenda Veredinha fazenda Veredão fazenda Lagoa de Dentro fazenda Itaberaba fazenda Saco de Dentro fazenda Lagoa do Curral fazenda Olhos Dàgua fazenda 15 0 TOTAL

30 30 TABELA 3 Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde Coordenação Regional de Minas Gerais Distrito Sanitário de Montes Claros RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS - PCE MUNICÍPIO: Berizal - MG Ano 2004 Nº Total de de Localidades Categoria Total casas portadores ordem existentes Esquistossomose 1 Berizal cidade Barreiros povoado Vila Nova povoado 84 7 TOTAL TABELA 4 Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde Coordenação Regional de Minas Gerais Distrito Sanitário de Montes Claros RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS - PCE MUNICÍPIO: Berizal - MG Ano 2005 Nº Total de de Localidades Categoria Total casas portadores ordem existentes Esquistossomose 1 Pé do Morro fazenda Olhos Dàgua fazenda Serra fazenda Água Branca fazenda Passagem das Éguas 1 fazenda Passagem das Éguas 2 fazenda Beira Mar fazenda Vista Bela fazenda Caldeirão fazenda Lagoa do Curral fazenda Saco de Dentro fazenda Lagoa de Dentro fazenda Duas Barras fazenda Barra do Rochedo fazenda Itaberaba fazenda 49 2

31 31 16 Morro Agudo fazenda Capim de Cheiro fazenda Cafula fazenda Veredão fazenda Ilha fazenda Veredinha fazenda Sape fazenda Barreiros povoado TOTAL TABELA 5 Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde Coordenação Regional de Minas Gerais Distrito Sanitário de Montes Claros RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS - PCE MUNICÍPIO: Berizal - MG Ano 2006 Nº Total de de Localidades Categoria Total casas portadores ordem existentes Esquistossomose 1 Pe do Morro fazenda Olhos Dàgua fazenda Água Branca fazenda Passagem das Éguas 1 fazenda Passagem das Éguas 2 fazenda Beira Mar fazenda Vista Bela fazenda Caldeirão fazenda Lagoa do Curral fazenda Saco de Dentro fazenda Duas Barras fazenda Itaberaba fazenda Veredão fazenda Ilha fazenda Veredinha fazenda Vila Nova povoado TOTAL

32 32 TABELA 6 Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde Coordenação Regional de Minas Gerais Distrito Sanitário de Montes Claros RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS - PCE MUNICÍPIO: Berizal - MG Ano 2007 Nº Total de de Localidades Categoria Total casas portadores ordem existentes Esquistossomose 1 Berizal cidade Sape fazenda Barra do Rochedo fazenda Serra fazenda Cafula fazenda Capim de Cheiro fazenda Morro Agudo fazenda Lagoa de Dentro fazenda 3 2 TOTAL TABELA 7 Ministério da Saúde Fundação Nacional de Saúde Coordenação Regional de Minas Gerais Distrito Sanitário de Montes Claros RESUMO DE LOCALIDADES CONCLUÍDAS - PCE MUNICÍPIO: Berizal - MG Ano 2008 Nº Total de de Localidades Categoria Total casas portadores ordem existentes Esquistossomose 1 Berizal cidade Barreiros povoado TOTAL

33 33 TABELA 8 Portadores da Esquistossomose por Região Localidade Cidade de Berizal 134 na 66 na na Povoado de Barreiros Na na na 101 Povoado de Vila Nova Na 17 7 na 8 na na Fazendas Na 60 na na TOTAL GRÁFICO 1 - INCIDÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE NO MUNICÍPIO DE BERIZAL ENTRE O ANO DE 2002 ATÉ O ANO 2008.

34 34 GRÁFICO 2 - TOTAL DE EXAMES REALIZADOS NO ANO DE 2007 NO MUNICÍPIO DE BERIZAL - MG PARA ESQUISTOSSOMOSE. GRÁFICO 3 - PREVALÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE NAS DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS - ANO DE 2007 NO MUNICÍPIO DE BERIZAL - MG

35 35 GRÁFICO 4 - TOTAL DE EXAMES REALIZADOS NO ANO DE 2008 (ATÉ JUNHO) NO MUNICÍPIO DE BERIZAL - MG PARA ESQUISTOSSOMOSE GRÁFICO 5 - PREVALÊNCIA DA ESQUISTOSSOMOSE NAS DIFERENTES FAIXAS ETÁRIAS ANO DE 2008 (PARCIAL ATÉ JUNHO) NO MUNICÍPIO DE BERIZAL - MG

36 36 6 CONCLUSÃO Não são poucos os municípios e localidades trabalhados, onde se conseguiu uma redução significativa na positividade da esquistossomose, esbarrando-se em seguida em um patamar endêmico além do qual as ações convencionais de controle, em especial a quimioterapia, têm esgotada a sua capacidade de resolução. Na localidade de Berizal especificamente, o equilíbrio conseguido é extremamente frágil, e sua manutenção exige um esforço contínuo. Percebe-se que, dependendo do potencial de transmissão, quaisquer soluções de continuidade no programa podem resultar no rápido retorno da positividade aos níveis originários. O quadro atual aponta para uma renovação nas ações de prevenções, que devem ser executadas em perfeita sintonia com as demais ações de controle e, em segundo lugar, que sejam realizadas em sintonia com a realidade local. O primeiro passo para atingir esse objetivo é fazer com que o planejamento dessas ações seja norteado epidemiologicamente. O conhecimento da dinâmica local da transmissão, na medida em que revele, caso a caso, aquelas peculiaridades que, em cada região do município, tornam a epidemiologia da doença um caso único, enriquecerá o processo interativo com a população, facilitando o acesso a dados e informações que darão maior conseqüência ao envolvimento da comunidade à esquistossomose. Faz necessário uma divulgação maior da doença no município pois com base na entrevista feita aos alunos do ensino médio ainda falta muita informação aos cidadãos com relação aos aspectos epidemiológicos da esquistossomose e também da incidência dessa nas diferentes regiões. Também há um descaso por parte dos moradores que não se importam com o risco de contrair novamente a enfermidade mesmo após terem sido curados, segundo a FUNASA há muitos reincidentes, eles alegam que se existe o medicamento é para ser tomado e não se preocupam com a prevenção.

37 37 7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Carvalho EMF, Acioli MD, Branco MAF, Costa AM, Cesse EAP, Andrade AG, Mello EMLL. Evolução da esquistossomose na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Epidemiologia e situação atual: controle ou descontrole?. Cad Saúde Pública 14: , Coura JR, Amaral RS. Epidemiological and control aspects of schistosomiasis in Brazilian endemic. areas. Mem Inst Oswaldo Cruz 99 (suppl.1): 13-19, Ferreira ILM, Silva TPT. Mortalidade por Esquistossomose no Brasil: Artigo Original. Vol 36 (1): Jan.- abr Florêncio L, Kato MT, Carneiro RM, Duarte MSM. Saneamento Básico e Ambiental no controle de Parasitoses Intestinais. XXVII Congresso Interamericano de Engenharia Sanitária e Ambiental. FUNASA.Fundação Nacional de Saúde. Esquistossomose Mansoni - Guia texto. 4ª edição. Belo Horizonte, Katz N. Dificuldades no desenvolvimento de uma vacina para a esquistossomose mansoni. Rev Soc Bras Med Trop 32: , Katz N, Almeida K. Esquistossomose, xistosa, barriga d água. Ciênc Cult 55: 38-43, Katz N, Peixoto SV. Análise Crítica da Estimativa do Número de Portadores de Esquistossomose Mansoni no Brasil. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 33: , mai-jun PASSOS, Afonso Diniz Costa.Controle da esquistossomose- Diretrizes Técnicas.2ª ed.brasília-df, 1998.

38 38 Pierre OS, Favre TC. Incrementando o Programa de Controle da Esquistossomose. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 23(7): , julho,2007. Prata A. Esquistossomose mansoni. In: Veronesi R, Foccacia R. (ed) Tratado de infectologia. Atheneu, São Paulo, p SITE: www. Saudeemmovimento.com.br SOUTO, Maria Generosa. Metodologia Científica.Universidade Estadual de Montes Claros.Montes Claros, 2008.

39 39 8 ANEXOS ENTREVISTA 1: INSPETOR DA FUNASA: MUNICÍPIO DE BERIZAL-MG José Roberto Moraes da Silveira, Supervisor de Epidemiologia ENTREVISTADOR: _ Qual é o índice ( percentual) de casos de esquistossomose apurado no município de Berizal? ENTREVISTADO: _ No período de a , em 1744 exames realizados em 8 locais de trabalho constatou-se: 99 exames com resultados positivos 1645 exames com resultados negativos Prevalência de: 1 a 4 anos 84 1 a 4 anos 4,82% 5 a 16 anos 10 5 a 16 anos 0,57% Acima de 17 anos 5 acima de 17 anos 0,29% No ano de 2008: Total de exames realizados: Em Barreiros ( município de Berizal) 678 exames Positivos: 1 a 4 anos 38 Prevalência de:1 a 4 5,62% 5 a 16 anos 12 5 a 16 1,78% Acima de 17 anos 5 acima de 17 anos 0,74% Outras verminoses: 0,44% ENTREVISTADOR: _ Qual a faixa etária mais atingida aqui no município? ENTREVISTADO: _ Os dados revelam que são as crianças as mais atingidas pela esquistossomose. ENTREVISTADOR: _ Como é feito o trabalho preventivo com a população?

40 40 ENTREVISTADO: _ Fazemos um trabalho preventivo sempre em parceria com a prefeitura do município, através de emissão de panfletos, visitas periódicas nas residências ( através dos agentes da SUCAN) com o intuito de fiscalizar caixas d água, água parada em recepiente nos jardins e quintais, e principalmente,.conscientizar à população acerca dos riscos da doença e instruí-los na prevenção. ENTREVISTADOR: _ Como é feita a coleta de dados de casos da esquistossomose pela FUNASA? ENTREVISTADO: _ Temos uma equipe de agentes comunitários de saúde capacitados que visitam os domicílios distribuindo frascos coletores e orientam a população da coleta das fezes no dia marcado para o recolhimento destes. O material coletado é examinado na própria FUNASA, a partir daí obtemos o numero de casos da doença. ENTREVISTADOR: _ E o tratamento como é feito? ENTREVISTADO: _ Após a constatação dos casos positivos a mesma equipes de agentes retorna aos domicílios onde há pessoas doentes, levando o medicamento na dosagem correta para cada caso e orientando sobre a melhor forma de ingestão e alertando sobre as reações adversas do medicamento.

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