Direitos de Propriedade Intelectual

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1 Direitos de Propriedade Intelectual O Mandato de Doha: Saúde Pública Reconhecemos que os Membros da OMC com insuficiente ou nenhuma capacidade de produção no setor farmacêutico poderão enfrentar dificuldades em fazer uso eficaz de licensiamento obrigatório sob o Acordo de TRIPS. Instruímos o Conselho de TRIPS no sentido de encontrar uma solução expedita para este problema apresentar um relatório ao Conselho Geral antes do fim do ano (Parágrafo 6 da Declaração de Doha sobre o Acordo de TRIPS e a Saúde Pública) Indicações Geográficas Com vista a concluir o trabalho iniciado no Conselho de Aspectos de Comércio Relacionados com os Direitos de Propriedade Intelectual sobre a implementação do Artigo 23.4, concordamos a negociar o estabelecimento de um sistema multilateral de notificação e registo de indicações geográficas para vinhos e bebidas espirituosas, até a quinta Sessão da Conferência Ministerial. Anotamos que questões relacionadas à extensão da proteção de indicações geográficas prevista no Artigo 23 a produtos que não sejam vinhos e bebidas espirituosas será abordada no Conselho de TRIPS em conformidade com o parágrafo 12 desta Declaração (Parágrafo 18 da Declaração Ministerial de Doha) Durante os primeiros 10 meses de 2005, não houve muito progresso nas negociações sobre questões relacionadas à saúde pública, indicações geográficas e diversidade biológica no Conselho de TRIPS. Contudo, tentando encontrar uma solução para o atual impasse, as discussões sobre saúde pública e acesso a medicamentos continuam durante a preparação para a Conferência Ministerial de Hong Kong, que acontece em dezembro. O mais importante passo do Conselho de TRIPS desde o lançamento da Rodada de Doha foi a adoção, em 30 de Agosto de 2003, de uma decisão do Conselho Geral sobre a Implementação do Parágrafo 6 da Declaração de Doha sobre o Acordo TRIPS e Saúde Pública (WT/L/540). A decisão, também conhecida como waiver (uma exceção), descreve detalhadamente as condições sob as quais países sem capacidade para produzir medicamentos podem fazer uso de licenças compulsórias para importar versões genéricas de drogas ainda sob a proteção de patentes. Embora vários países (potenciais exportadores) tenham começado a adaptar suas leis nacionais para adequarem-se à Decisão, os possíveis países importadores ainda precisam fazer uso do sistema. O Grupo Africano de Membros da OMC propôs uma emenda permanente (IP/C/W/437) ao Acordo TRIPS (IP/C/W/437), mas vários Membros (em sua maioria países em desenvolvimento PEDs, sigla em inglês) alegam que essa emenda não condiz com o waiver de 30 de agosto. Também se encontram paradas as negociações sobre o estabelecimento de um sistema multilateral de notificação e registro de indicações geográficas (IGs) para vinhos e bebidas espirituosas, bem como as negociações sobre a extensão da proteção que o Acordo TRIPS hoje confere a esses produtos, majoritariamente agrícolas. A dificuldade do tema acentuou-se no final de outubro de 2005, quando a UE vinculou sua última oferta de redução de tarifas agrícolas ao fortalecimento do Acordo TRIPs para todas IGs. A UE também exigiu que todas as IGs fossem cobertas por um futuro sistema multilateral de registro que gerasse efeitos legais para Membros participantes e não-participantes. Além disso, a UE disse que buscaria a proibição do uso de terceiros de um número limitado de conhecidas IGs européias. (ver o Briefing da Rodada de Doha, Vol. 4, No. 2, sobre agricultura). Apesar da apresentação de várias novas submissões ainda mais específicas, as discussões sobre a relação entre o Acordo TRIPS, conhecimento tradicional (TK, sigla em inglês) e questões relacionadas à biodiversidade não têm evoluído. Isto reflete os diferentes pontos de vista dos Membros quanto às modalidades que Impulsionariam o processo. O foco tem sido a necessidade de revelar o requisito de origem, mecanismos de acesso, partilha de benefícios e prévio consentimento informado. No âmbito das reuniões ministeriais que ocorreram no início de novembro, o ministro do comércio da Índia enfatizou que três temas relacionados ao Acordo TRIPs são cruciais para que se chegue a um acordo em Hong Kong: o parágrafo 6 da Declaração de Doha sobre TRIPs e Saúde Pública; a revelação de origem de recursos genéticos; e a relação entre a Convenção sobre Diversidade Biológica e o Acordo TRIPs. Prazos Final de março de 2005: Relatório encaminhado ao Conselho Geral sobre uma solução à questão das licenças compulsórias e falta de capacidade de produção Copyright ICTSD, Novembro de

2 de medicamentos, parcialmente implementada no dia 30 de agosto de O prazo para o desenvolvimento de uma emenda permanente ao Acordo TRIPS foi estendido até o dia 31 de março de 2005, mas não foi cumprido. As discussões ocorridas no último Conselho de TRIPS, em outubro de 2005, não conseguiram chegar a um consenso. O Conselho de TRIPS deve se reunir em breve, antes de Hong Kong, em uma tentativa de desenvolver uma solução que possa ser apresentada ao Conselho Geral. Separadamente, consultas informais entre o Grupo Africano, os EUA e a UE continuam. Dezembro de 2005 (VI Conferência Ministerial): O prazo para que Conselho se apresente ao Comitê de Negociações Comerciais (TNC, sigla em inglês) em relação a ações de implementação (de acordo com o parágrafo 12(b) da Declaração de Doha) foi estendido até a VI Conferência Ministerial de Hong Kong. Isso vale para todas as questões, exceto a extensão da proteção de IGs a produtos que não sejam vinhos e bebidas espirituosas. Para a extensão de IGs, o Presidente da reunião do TNC (que aconteceu em setembro de 2005) indicou que, por insistência de vários países, a questão entraria na agenda de Hong Kong. Dezembro de 2005 (VI Conferência Ministerial): A conclusão das negociações sobre o sistema multilateral de notificação / registro de IGs para vinhos e bebidas espirituosas teve seu prazo estendido até a Sexta Conferência Ministerial. O Acordo TRIPS e Saúde Pública A pedido do Grupo Africano (apoiado por vários PEDs), a relação entre as regras da OMC sobre direitos de patentes e acesso a medicamentos essenciais foi abordada no Conselho de TRIPS pela primeira vez em junho de As discussões que se seguiram culminaram na Declaração de Doha sobre o Acordo TRIPS e Saúde Pública, de 14 de novembro de 2001 (WT/MIN(01)/DEC/2), que enfatizou que o Acordo não impede e tampouco deve impedir que os Membros tomem medidas para proteger a saúde pública. No entanto, uma questão não ficou resolvida em Doha: como abordar o problema enfrentado por países com insuficiente ou nenhuma capacidade de produção farmacêutica que desejam usar a licença compulsória (parágrafo 6 da Declaração sobre TRIPS e Saúde Pública). A licença compulsória refere-se à prática pela qual autoridades governamentais permitem que terceiros ou que uma agência governamental use uma invenção sem o consentimento do titular da patente, embora este tenha o direito a uma remuneração adequada, de acordo com as circunstâncias de cada caso. Muitos Membros acreditam que o artigo 31(f) do Acordo TRIPS, que requer que essa produção (baseada em uma licença compulsória) destine-se ao abastecimento do mercado doméstico, poderia limitar severamente a possibilidade de acesso a medicamentos economicamente viáveis para aqueles países (PEDs e Países de Menor Desenvolvimento Relativo LDCs, sigla em inglês) que não possuem capacidade de produção de versões genéricas de drogas patenteadas. A Decisão de 30 de agosto e a Declaração do Presidente do Conselho Geral Um compromisso foi finalmente alcançado com a adoção da Decisão de 30 de agosto de 2003, que temporariamente renunciou as obrigações dos Membros estabelecidas pelo artigo 31(f), que dispõe sobre a exportação de produtos farmacêuticos produzidos por meio de licença compulsória. Teoricamente, esse waiver oferece uma solução temporária a países que não possuem capacidade de produção de versões genéricas de drogas patenteadas, mas muitos consideram suas disposições muito complexas e politicamente carregadas para serem efetivamente utilizadas por esses países. Muitas de suas inúmeras e detalhadas notificações, entre outras obrigações, visam garantir que os produtos farmacêuticos produzidos por meio de licença compulsória e importados por um país não sejam re-exportados (para detalhes, ver Briefing da Rodada de Doha, Vol. 3, No.5). Esse waiver continua em vigor até que o Acordo TRIPS seja permanentemente emendado. A Decisão foi acompanhada de uma declaração (JOB (02)/217) do Presidente do Conselho Geral da OMC, Carlos Pérez del Castillo, que disse que o sistema esta- Queixas de Não Violação O Conselho de TRIPS foi instruído no sentido a continuar a sua análise do âmbito e modalidades de queixas do tipo previsto sob o parágrafo 1(b) e 1(c) do Artigo XXIII do GATT 1994 e fazer recomendações à Quinta Sessão da Conferência Ministerial. Concordou-se que, no entretanto, os Membros não iniciarão queixas sob o Acordo TRIPS. (Parágrafo 11.1 da Implementação da Decisão relacionada a Questões e Preocupações) Outras Questões de Implementação Pendentes Instruimos o Conselho de TRIPS, no proseguimento do seu programa de trabalho incluindo sob a revisão do Artigo 27.3(b), a rever a implementação do Acordo TRIPS sob o Artigo 71.1 e o trabalho previsto em seguimento do parágrafo 12 desta declaração, para examinar inter alia, o relacionamento entre o Acordo TRIPS e a Convenção sobre a Diversidade Biológica, a proteção do conhecimento tradicional e folclore, e outros novos desenvolvimentos levantados pelos Membros em conformidade com o Artigo Ao empreender este trabalho, o Conselho de TRIPS será guiado pelos objetivos e pricípios estabelecidos nos Artigos 7 e 8 do Acordo TRIPS e levará totalmente em conta a dimensão desenvolvimento. (Parágrafo 19 da Declaração Ministerial de Doha) Direitos de Propriedade Intelectual 5 Copyright ICTSD, Novembro de

3 belecido pela Decisão seria utilizado em boa fé para proteger a saúde pública e não como um instrumento para alcançar objetivos de política industrial ou comercial. A declaração também detalhou medidas adicionais, visando controlar desvios de comércio, e listou vários Membros, países desenvolvidos e em avançado estágio de desenvolvimento, que haviam concordado em nunca utilizar o sistema como importadores, ou então que haviam declarado que somente utilizariam o sistema em casos de emergência nacional ou outra circunstância de extrema urgência. As discussões mais recentes relacionadas ao waiver têm sido quanto ao status legal da declaração e como ela deveria refletir uma emenda permanente ao Acordo TRIPS. Estado Atual das Negociações As discussões sobre uma emenda permaneceram em um impasse até dezembro de 2004, quando então o Grupo Africano propôs um texto elaborado a partir da decisão de 30 de agosto. No entanto, este não oferecia detalhes sobre questões relacionadas a desvios de comércio, com exceção de um parágrafo sobre embalagens diferenciadas. O Grupo Africano defendeu a proposta como uma tentativa de simplificar o uso do mecanismo, visando torná-lo mais operacional e mais simpático, como uma solução às dificuldades relacionadas às complexas disposições do waiver. EUA, UE, Canadá, Japão e Suíça, entre outros, continuam a insistir que qualquer emenda deve ser uma simples tradução técnica da Decisão. Esses países foram contrários à proposta Africana, alegando que ela havia omitido as seções do waiver sobre obrigações de notificação como, por exemplo, especificar antecipadamente não só o nome, mas a quantidade exata da droga que o Membro deseja importar por meio de licença compulsória. Muitos também criticaram a ausência de qualquer menção à declaração do Presidente do Conselho Geral na proposta. A Nigéria e o Quênia argumentaram que todas as alegadas omissões eram supérfluas, já que todas elas estavam contempladas no Acordo TRIPS. Muitos PEDs, incluindo Brasil e Índia, têm se mostrado receptivos à mudança de rumo do debate, que passou de procedimentos à substância, e apóiam o ponto de vista africano de que uma emenda permanente deveria ser mais simples do que o waiver, que hoje representa um considerável problema administrativo para os governos de PEDs. Mais recentemente, por iniciativa da UE e orientados pelo Presidente do Conselho, o Grupo Africano, os EUA e a UE iniciaram consultas informais quanto à proposta da UE, que mantém intacta a linguagem original do waiver, mas omite qualquer referência à Declaração do Presidente do Conselho Geral. Vários Membros incluindo a Suíça e a Malásia apoiaram o processo e a iniciativa desses países. Brasil e Índia, no entanto, têm solicitado sua inclusão, alegando que consultas organizadas pelo Presidente do Conselho deveriam incluir todas as partes. Como não se chegou a um acordo sobre o waiver ao final da sessão de outubro de 2005 do Conselho de TRIPS, este deve reunir-se novamente em Hong Kong para tentar criar uma solução permanente ou temporária. Nenhum prazo foi estabelecido. Na realidade, o waiver já foi incorporado à legislação nacional do Canadá, da Índia, da Noruega, da Suíça e da UE. As alterações à lei nacional de Propriedade Intelectual da Koréia passam a gerar efeitos a partir de janeiro de Os países importadores também precisam adaptar suas leis para que possam utilizar a Decisão, mas até agora isto não aconteceu. No mesmo sentido, nenhum país elegível notificou a OMC que pretende utilizar o sistema como importador, ou que sofre com a ausência de alguma droga específica. Indicações Geográficas Conforme definido no artigo 22 do Acordo TRIPS, Indicações Geográficas são indicações da origem nacional, local ou regional de um produto ao qual uma determinada qualidade, reputação ou outra característica seja essencialmente atribuída à sua origem geográfica. As discussões no Conselho de TRIPS seguem duas linhas que se inter-relacionam: (i) negociações formais sobre um registro para IGs, mais especificamente vinhos e bebidas espirituosas; e (ii) discussões relacionadas à implementação de maior proteção para IGs que identifiquem outros produtos. Registro Multilateral O parágrafo 18 da Declaração de Doha requer que Membros da OMC negociem o estabelecimento de um sistema multilateral de notificação e registro de indicações geográficas para vinhos e bebidas espirituosas. No entanto, essas negociações não têm evoluído de forma significativa devido a profundas discordâncias sobre duas questões. A primeira é o efeito legal, i.e., se termos registrados devem ser automaticamente protegidos ou se essa proteção é voluntária. A segunda refer-se à participação, i.e., se os efeitos legais se aplicam apenas àqueles que optam por participar do sistema, ou se todos os Membros da OMC devem ser obrigados a proteger IGs registradas. Em setembro de 2005, o presidente das negociações sobre registro multilateral concluiu que as diferenças pareciam, como sempre, muito amplas. Não parece ter havido nenhuma melhora desde Cancun. Argentina, Austrália, Canadá, Chile, El Salvador, Nova Zelândia e EUA (apoiados pelo Equador) têm argumentado a favor de um registro de IGs que funcionaria essencialmente como uma base de dados. Essa base seria acessível e constantemente consultada por órgãos nacionais de propriedade intelectual no processo de concessão (ou não) de proteção a determinadas IGs para vinhos e bebidas espirituosas. O registro seria voluntário, i.e., os Membros teriam liberdade para escolher se querem ou não registrar suas IGs. A cumprimento da proteção das IGs continuaria vinculado à lei nacional. Em contrapartida, a UE e outros países Europeus pediram que os termos registrados fossem protegidos em todos os países Membros da OMC, incluindo Membros não participantes. A última oferta da UE em corte tarifários em agricultura confirma essa posição, acrescentando que o registro deveria compreender todas as IGs (não apenas para vinhos e bebidas espirituosas) e produzir efeitos legais tanto para Mem- 24 Copyright ICTSD, Novembro de 2005

4 bros participantes como para os não-participantes que não tenham feito reservas ao registro de IGs. A submissão também sugeriu que o uso de terceiros de um número limitado de reconhecidas IGs Européias deveria ser proibido. Alguns países têm expressado o cauteloso desejo de que o impasse quanto ao registro pudesse ser superado com o acordo bilateral de 15 de setembro de 2005 entre a UE e os EUA, que mutuamente reconhece nomes de origem e nomes semi-genéricos para vinhos. No entanto, produtores de vinho franceses e italianos continuam a fazer lobby para a rejeição do acordo, porque ele permite que certos produtores estadunidenses continuem a usar nomes como Champagne. Mais importante ainda, ao vincular o registro à maior proteção para todas IGs, a UE poderá endurecer sua posição. Para maiores detalhes sobre a extensão das IGs, ver seção sobre implementação. Biodiversidade, Conhecimento Tradicional e Folclore O parágrafo 19 da Declaração de Doha instrui o Conselho de TRIPS como parte da revisão dos artigos 27.3(b) e 71.1 a considerar a relação entre o Acordo TRIPS e a Convenção sobre Diversidade Biologica (CBD); a proteção do conhecimento tradicional (TK, sigla em inglês) e do folclore. O artigo 27.3(b) dispõe que os Membros da OMC devem conceder proteção patentária a micro-organismos e processos microbiológicos (tais como aqueles utilizados na biotecnologia hoje), mas permite que os países excluam plantas e animais de suas leis de patentes. O artigo 71.1 pede uma revisão geral do Acordo. Essas discussões têm sido amplamente centradas na seguinte questão: o Acordo TRIPS deve obrigar o requerente de uma patente a revelar o país de origem e as fontes de qualquer material genético / TK utilizado em processos de P&D relacionados a uma invenção? Isso inclui o fornecimento de evidências de: (a) consentimento prévio informado (PIC, sigla em inglês) do país / comunidade de origem; e (b) como se pretende compartilhar os benefícios resultantes da comercialização da invenção com o país / comunidade de origem. Os PEDs que apoiam essa emenda são: Brasil, Bolívia, Cuba, República Dominicana, Equador, Índia, Tailândia, Peru e Venezuela, bem como o Grupo Africano. Além de requerer revelação de origem e evidência de PIC e de compartilhamento de benefícios, os Membros Africanos da OMC também propuseram a revisão do artigo 27.3(b) do TRIPS de modo a proibir o patenteamento de plantas, animais e micro-organismos, bem como a classificação de TK como uma categoria de direitos de propriedade intelectual. Ao passo que alguns países desenvolvidos (como a UE, Noruega e Suíça) têm demonstrado boa vontade para abordar essas questões na OMC ou na Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), outros, incluindo os EUA e a Austrália, permanecem firmemente opostos a isso. Esses países não acreditam que haja conflito algum entre a CDB e o Acordo TRIPS, e alegam que requisitos de revelação da patente seriam ineficazes em relação ao PIC, a objetivos de acesso e ao compartilhamento de benefícios, além de acrescentar mais um peso ao sistema de patente. Esses pontos de vista fundamentalmente opostos levaram a um impassse no Conselho de TRIPS. Em 2005, Brasil e Índia, juntamente com vários outros PEDs, apresentaram várias submissões relacionadas a revelação, PIC e compartilhamento de benefícios (IP/C/W/442, IP/C/W/438 and IP/C/W/429). O Peru também foi favorável a requisitos de revelação incluindo sanções para descumprimentos como parte do sistema de patentes do Acordo TRIPS ou de tratados administrados pela OMPI (IP/C/W/441 and IP/C/W/447), citando vários casos nos quais patentes foram erroneamente concedidas a recursos genéticos e TK peruanos. Em resposta, os EUA alegaram (IP/C/W/449 and IP/C/W/434) que leis nacionais fora do sistema de patentes são a forma mais eficaz de assegurar PIC e compartilhamento eqüitativo de benefícios, o que poderia ser conseguido por meio de contratos entre o fornecedor e o utilizador do material genético e / ou conhecimento. Os EUA indicaram que os requisitos adicionais sugeridos representariam um peso ao sistema de patentes e desestimulariam os incentivos ao desenvolvimento tecnológico. Nos casos em que patentes foram erroneamente concedidas, os EUA sugeriram que os Membros se preocupassem com as soluções, incluindo o uso de bases de dados organizadas, informações sobre critérios de patentabilidade, oposição ou sistemas de reavaliação como uma alternativa ao litígio. Nas reuniões do Conselho de TRIPS de 26 e 28 de outubro de 2005, o Peru apresentou um documento (IP/C/ W/457) analisando os benefícios que o requisito de revelação poderiam ter trazido ao caso da biopirataria da planta Camu Camu. Índia, Brasil, Bolívia, Cuba e Paquistão (IP/C/W/458) forneceram observações técnicas sobre a submissão dos EUA (IP/C/ W/449), alegando que uma abordagem baseada em contratos para acesso e compartilhamento de benefícios não é suficiente. Índia e Brasil elogiaram o nível de maturidade das discussões e enfatizaram o fato de que muitas delegações acreditam que a revelação seria uma solução eficiente e viável à biopirataria, que poderia ser complementada com a solução proposta pelos EUA (baseada em contratos). Índia e Brasil também ressaltaram que o Conselho de TRIPS, em seu trabalho sob o Parágrafo 19 da Declaração de Doha, deveria ser guiada pelos objetivos estabelecidos nos artigos 7 e 8 do Acordo TRIPS, considerando plenamente a dimensão do desenvolvimento. Embora essas reuniões não tenham produzido nenhum consenso, muitas delegações de PEDs parecem determinadas a avançar nas questões relacionadas à biodiversidade. No dia 26 de outubro, a Índia propôs um parágrafo para a Declaração Ministerial de Hong Kong sugerindo que as negociações sobre o relacionamento entre o Acordo TRIPS e a CBD devem avançar, o que cobriria, inter alia, os detalhes dos requisitos obrigatórios que os requerentes de patentes devem revelar, bem como o PIC e o Direitos de Propriedade Intelectual 5 Copyright ICTSD, Novembro de

5 compartilhamento de benefícios. Os parágrafos propostos receberam forte apoio dos PEDs, mas objeções por parte dos EUA e do Japão. Questões de Implementação Queixas de não-violação (parágrafo 11.1 da Decisão de Implementação de Doha). Queixas de não-violação são ações legais previstas nos artigos XXIII (b) e (c) do GATT de 1994 que permitem que os Membros tragam uma disputa à OMC baseados na perda de um benefício esperado causado por ações de outro Membro, mesmo que essas ações não violem as regras da OMC. O propósito de permitir essas queixas foi dissuadir os países de alterar o equilíbrio de benefícios negociados por meio da instituição de medidas comerciais restritivas, mas formalmente consistentes com o GATT. Os críticos alegam que permitir um litígio contra medidas que não violam as normas da OMC destrói a previsibilidade do sistema comercial fundamentado em regras. O artigo 64.3 do Acordo TRIPS requer o exame do âmbito e das modalidades para tais queixas no contexto do Acordo TRIPS. A potencial aplicação desse tipo de ação legal na área de direitos de propriedade intelectual é particularmente controverso. O Acordo TRIPS foi criado para estabelecer padrões de proteção à propriedade intelectual, e não para proteger o acesso a mercados, que era o principal objetivo por trás dos artigos XXIII (b) e (c) do GATT. Além disso, alguns Membros temem que os países possam utilizálo para bilateralmente pressionar países mais fracos e, deste modo, gerar efeitos perniciosos em questões de alta importância socio-econômica, como saúde, transferência de tecnologia ou nutrição. Em Doha, os Membros concordaram em não propor queixas de não-violação por mais dois anos (o artigo 64.2 do próprio Acordo TRIPS havia estabelecido um período inicial de não aplicação de cinco anos). Os EUA são o principal defensor das queixas de não-violação no contexto do Acordo TRIPS, ao passo que muitos outros países sugerem a exclusão das queixas de não-violação do âmbito do Acordo. O Pacote de Julho explicitamente estendeu a moratória até a Sexta Conferência Ministerial, em dezembro de Como não tem havido progresso sobre uma solução mais permanente, é possível que a moratória também seja estendido em Hong Kong. Proteção adicional para Indicações Geográficas (tiret 87 da Compilação de Questões Excepcionais de Implementação; JOB(01)/152/Rev.1). O Parágrafo 18 da Declaração de Doha prevê que o Conselho de TRIPS aborde a controversa questão da extensão da proteção de IGs a outros produtos, prevista no artigo 23 para vinhos e bebidas espirituosas. A Bulgária levantou a questão no Conselho de TRIPS em abril de 2003 e foi também o primeiro país a levantar a questão no contexto das negociações sobre agricultura. As discussões sobre a extensão de IGs têm efetivamente bloqueado o progresso de outras questões de implementação, previstas noo artigo 12(b) da Declaração de Doha, i.e., aquelas para as quais a Ministerial de Doha não havia previsto um mandato específico de negociações. A UE e a Suíça são os principais demandantes pela extensão das IGs. Juntaram-se a eles vários PEDs (incluindo Índia, Quênia, Sri Lanka e Tailândia), que pedem negociações sobre essa questão, embora esse último grupo não defenda a inclusão de IGs nas negociações sobre agricultura. A extensão das IGs encontra forte oposição por parte dos EUA, Austrália e outros países do Novo Mundo que exportam produtos agrícolas e que freqüentemente utilizam IGs do Velho Mundo em seus próprios produtos agrícolas (como os nomes de presuntos e queijos). A oferta da UE de tarifas agrícolas (de 28 de outubro) vinculou formalmente a proteção de IGs (incluindo extensão) às negociações sobre agricultura, marcando assim a já controversa questão como uma prioridadechave e potencial fomentadora ou inibidora de acordos em Hong Kong. Desenvolvimentos Paralelos Os direitops de propriedade intelectual sempre estiveram, e continuam a estar, entre os capítulos mais controversos dos acordos comerciais bilateral e regional, particularmente entre os EUA e os PEDs. Até agora, os EUA têm convencido seus eventuais parceiros de acordos de livre comércio a aceitar váriasde disposições TRIPS-plus, incluindo maior proteção para dados de ensaios farmacêuticos, o que provavelmente atrasará a introdução de versões genéricas de medicamentos no mercado. Seus acordos de livre comércio também contêm cláusulas rotineiras que oferecem maior proteção a marcas registradas do que a IGs, bem como maior proteção para variedades de plantas. Por outro lado, em recentes acordos de livre comércio, os EUA receberam da Tailândia e da Comunidade Andina o primeiro pedido TRIPS-plus, sugerindo que a revelação de recusros genéticos / TK seja parte do critério para requisição de patentes. Apesar do desafio das negociações, isso indica a crescente determinação dos PEDs em exigir o requisito de revelação em níveis nacionais, bilaterais, regionais e multilaterais. A OMPI foi recentemente convidada a integrar uma abordagem mais amigável ao desenvolvimento da elaboração e implementação de tratados de propriedade intelectual. Baseada em uma sugestão originalmente apresentada por 14 PEDs - incluindo Argentina e Brasil (WO/GA/31/12), a Assembléia Geral da OMPI estabeleceu um mecanismo para considerar os vários aspectos da proposta. O Comitê Intergovernamental de Propriedade Intelectual, Recursos Genéticos, Conhecimento Tradicional e Folclore (IGC, sigla em inglês) também contribuiu para o reconhecimento da importância do conhecimento tradicional, além de proporcionar um fórum de discussão sobre algumas das limitações do sistema de propriedade intelectual quanto a essa questão. Alguns ganhos substantivos também foram possíveis por meio do ICG. Um exemplo é uma emenda feita ao Tratado de Cooperação de Patente (PCT, sigla em inglês) no que tange a lista de documentação mínima, exigindo que os escritórios de patentes considerem outras fontes além da literatura científica, incluindo publicações sobre TK. 26 Copyright ICTSD, Novembro de 2005

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