Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária Mestrado em Ciência Animal nos Trópicos
|
|
- Zilda de Mendonça Castilhos
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Universidade Federal da Bahia Escola de Medicina Veterinária Mestrado em Ciência Animal nos Trópicos AVALIAÇÃO DO SÊMEN DE CAPRINOS DA RAÇA BÖER POR MEIO DO TESTE HIPOSMÓTICO SIDNEY GONÇALVES GONZALEZ ALVES Salvador Bahia 2006
2 ii SIDNEY GONÇALVES GONZALEZ ALVES AVALIAÇÃO DO SÊMEN DE CAPRINOS DA RAÇA BÖER POR MEIO DO TESTE HIPOSMÓTICO Dissertação apresentada à Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia, como requisito para obtenção do título de Mestre em Ciência Animal nos Trópicos, na área de Reprodução Animal. Orientador: Prof. Dr. Marcos Chalhoub Coelho Lima Salvador Bahia 2006
3 iii AVALIAÇÃO DO SÊMEN DE CAPRINOS DA RAÇA BÖER POR MEIO DO TESTE HIPOSMÓTICO SIDNEY GONÇALVES GONZALEZ ALVES Dissertação defendida e aprovada para obtenção do grau de Mestre em Ciência Animal nos Trópicos. Salvador, 24 de outubro de Comissão Examinadora: Prof. Dr. Marcos Chalhoub Coelho Lima - UFBA Orientador Dr. Jeferson Ferreira da Fonseca EMBRAPA CAPRINOS Prof. Dr. Antonio de Lisboa Ribeiro Filho - UFBA
4 iv Dedico esta dissertação a memória de meus avós Manoel Reinaldo Alves, Albino Gonzalez Martinez, Hildete Conceição Gonçalves Gonzalez e a minha avó Maria de Lourdes Assis Alves; Aos meus pais José Carlos Assis Alves e Jacira G. G. Alves; A minha irmã Bianca G. G. Alves; E todas as pessoas que se fizeram especiais nos mais diversos momentos de minha vida.
5 v AGRADECIMENTOS Primeiramente agradeço a Deus e a seu filho Jesus Cristo. Agradeço a José Carlos Assis Alves, meu Pai, a minha Mãe, Jacira Gonçalves Gonzalez Alves e a minha irmã Bianca, por fazerem parte de minha vida. Ao meu orientador Dr. Marcos Chalhoub Coelho Lima, pela paciência, ensinamentos e disponibilidade. Pelo privilégio de ter sido seu aluno e por admirar seu trabalho em prol da Medicina Veterinária. Ao sempre presente professor e amigo Dr. Antonio de Lisboa Ribeiro Filho por todos os momentos e ensinamentos. Agradeço a amizade e o companheirismo de meus colegas de curso que se fizeram e se farão presentes por toda a minha vida. Em especial aos mais próximos como Alexandre Augusto, Ana Karine, Ana Paula Portela, Carmo Biscarde, Daniela Freitas, Marta Vasconcelos e Raul Santana. A meu amigo e irmão Rodrigo Freitas Bittencourt (Rodrigão), pela confiança, pela presença constante nesses anos de universidade e principalmente pelos inúmeros momentos de descontração compartilhados. Aos professores da Escola de Medicina Veterinária da UFBA, especialmente professor José Resende, por seus ensinamentos que ajudaram a compor muito do pouco que sei. Agradeço aos meus amigos e irmãos da Gbraz que a muito fazem parte de minha vida e com os quais já dividi vários momentos, sejam de alegria ou de tristeza, mas com certeza os momentos de alegria foram e serão os mais freqüentes. Agradeço a todos que de maneira direta ou indireta ajudaram-me a transpor mais esse degrau de minha vida e que vocês se mostrem presentes e continuem a auxiliar-me na minha carreira profissional. E por fim, agradeço aos Animais por tudo o que são e representam.
6 vi "Só quando se vêem os próprios erros através de uma lente de aumento e se faz exatamente o contrário com os erros dos outros, é que se pode chegar à justa avaliação de uns e de outros. (Mohandas Karamchand Gandhi)
7 vii ÍNDICE LISTA DE TABELAS ix LISTA DE FIGURAS x LISTA DE ABREVIATURAS xi RESUMO xii SUMMARY xiii 1. INTRODUÇÃO GERAL 1 2. REVISÃO DE LITERATURA O espermatozóide e seu metabolismo A membrana espermática O teste hiposmótico (HOST) Soluções hiposmóticas e osmolaridade Tempo de incubação e fixação com formol-salina tamponada EXPERIMENTO I: O teste hiposmótico na avaliação do sêmen in natura de caprinos da raça Böer: Efeito da solução, osmolaridade e tempo de incubação Resumo 16 Abstract Introdução Material e métodos Os locais e animais experimentais Colheita e avaliação seminal O teste hiposmótico Delineamento experimental Resultados e discussão Características do sêmen in natura Determinação da osmolaridade Avaliação da solução e tempo de incubação Repetibilidade intra-ensaio Conclusões Referências bibliográficas EXPERIMENTO II: Influência da solução e da osmolaridade sobre os resultados do teste hiposmótico na avaliação do sêmen congelado de caprinos da raça Böer Resumo 33 Abstract Introdução Material e métodos 35
8 viii Local e animais experimentais Congelação do sêmen Descongelação e avaliação seminal O teste hiposmótico Delineamento experimental Resultados e discussão Características do sêmen descongelado Avaliação da solução e osmolaridade Conclusões Referências bibliográficas CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GERAIS 49 APÊNCIDE 57
9 ix LISTA DE TABELAS Experimento I: O teste hiposmótico na avaliação do sêmen in natura de caprinos da raça Böer: Efeito da solução, osmolaridade e tempo de incubação. Tabela 3.1 Características físicas do sêmen in natura ( X ± s). 23 Tabela 3.2 Alterações morfológicas no sêmen in natura ( X ± s). 24 Tabela 3.3 Classificação dos espermatozóides quanto à morfologia no sêmen in natura. 24 Tabela 3.4 Percentual de reação dos espermatozóides caprinos ao teste hiposmótico em diferentes soluções ( X ± s). 25 Tabela 3.5 Percentual de reação dos espermatozóides caprinos ao teste hiposmótico em diferentes soluções e tempos de incubação ( X ± s). 27 Tabela 3.6 Variabilidade intra-ensaio do teste hiposmótico de cada ejaculado. 28 Experimento II: Influência da solução e da osmolaridade sobre os resultados do teste hiposmótico na avaliação do sêmen congelado de caprinos da raça Böer. Tabela 4.1 Características físicas do sêmen descongelado ( X ± s) 39 Tabela 4.2 Alterações morfológicas no sêmen descongelado ( X ± s) 39 Tabela 4.3 Tabela 4.4 Classificação dos espermatozóides quanto à morfologia no sêmen descongelado 40 Percentual de reação dos espermatozóides caprinos ao teste hiposmótico em diferentes soluções e osmolaridades ( X ± s) 41
10 x LISTA DE FIGURAS Figura 2.1 O espermatozóide e suas estruturas internas. 3 Figura 2.2 Representação diagramática da membrana plasmática e sua estrutura de mosaico fluido. 7 Figura 2.3 Representação gráfica dos possíveis dobramentos observados na cauda de espermatozóides submetidos ao teste hiposmótico. 9 Figura 3.1 Porcentagem de alterações observadas no teste hiposmótico conforme região da cauda do espermatozóide caprino. 26 Figura 4.1 Algumas variações de reações hiposmóticas, classificadas como cauda fortemente enrolada, apresentadas pelos espermatozóides caprinos descongelados. 42
11 xi LISTA DE ABREVIATURAS AD - Água destilada CAB - Cabeça do espermatozóide CBRA - Colégio Brasileiro de Reprodução Animal CDFA - Diacetato de carboxifluoresceína CG - Cauda geral CIT - Solução de Citrato de sódio CLO - Solução de Cloreto de sódio COBEA - Colégio Brasileiro de Experimentação Animal CONC - Concentração espermática FCIT - Solução de Frutose + Citrato de sódio FRU - Solução de Frutose FST - Formol-salina tamponada GCD - Gota citoplasmática distal GCP - Gota citoplasmática proximal HO - Hiposmótico(a) HOST - Teste hiposmótico (Hypoosmotic swelling test) IA - Inseminação artificial IP - Iodeto de propídio MP - Motilidade progressiva MT - Motilidade total PI - Peça intermediária da cauda do espermatozóide PP - Peça principal da cauda do espermatozóide PT - Peça terminal da cauda do espermatozóide SAC - Solução de Sacarose SPSS - Statistical Package for the Social Sciences (Pacote Estatistico para Ciências Sociais) TURB - turbilhão ou movimento de massa VIG - vigor espermático VOL - volume
12 xii ALVES, S.G.G. Avaliação do sêmen de caprinos da raça Böer por meio do teste hiposmótico. Salvador, Bahia, f. Dissertação (Mestrado em Ciência Animal dos Trópicos) - Escola de Medicina Veterinária, Universidade Federal da Bahia, RESUMO O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito de diferentes fatores sobre os resultados do teste hiposmótico (HOST) para o sêmen in natura e congelado de caprinos da raça Böer. O primeiro experimento testou o efeito do tipo de solução, da osmolaridade e do tempo de incubação a 37 C sobre o percentual de reação hiposmótica do espermatozóide caprino in natura, especificamente de machos da raça Böer, e a repetibilidade na leitura desta reação. Para tal, utilizaram-se 24 ejaculados, divididos em três etapas, provenientes de cinco reprodutores. Para o HOST, foram utilizadas uma solução de água destilada (0mOsmol/Kg), duas soluções de açúcar, duas de eletrólitos e uma associação de açúcar-eletrólito, estas cinco últimas, em quatro diferentes osmolaridades: 50, 100, 150 e 200mOsmol/Kg H 2 O. Observaram-se neste primeiro experimento, resultados mais expressivos (82,30±4,49%) utilizando eletrólitos, sendo sugerida a solução de citrato de sódio a 50mOsmol/Kg H 2 O, incubada por 15 minutos a 37ºC, com uma repetibilidade na leitura de 4,26±1,68%, para a realização do HOST no sêmen in natura de caprinos da raça Böer. O segundo experimento testou o efeito da solução e da osmolaridade nos resultados do HOST para o sêmen caprino congelado. Utilizaram-se, para tal, 12 doses de sêmen, provenientes de dois reprodutores da raça Bôer, incubadas em seis soluções, sendo uma de água destilada (0mOsmol/Kg), duas soluções de açúcar, duas de eletrólitos e uma associação de açúcar-eletrólito, estas cinco últimas, em três diferentes osmolaridades: 50, 100, 150mOsmol/Kg H 2 O. A acentuada diferença osmótica entre o espermatozóide e a água destilada proporcionou à osmolaridade de 0mOsmol/Kg uma média de reação hiposmótica (56,42%) superior (P<0,05) às osmolaridades de 100 e 150mOsmol/Kg H 2 O, as quais apresentaram médias de 52,00% e 50,18% respectivamente. Os resultados observados, neste segundo experimento, e a facilidade de obtenção, apontam a água destilada como uma possibilidade de solução para realização o HOST (15 minutos de incubação a 37 C) no sêmen congelado de caprinos da raça Böer. PALAVRAS-CHAVE: Caprino; sêmen; teste hiposmótico; osmolaridade; Böer.
13 xiii ALVES, S.G.G. The hypoosmotic swelling test in goat semen of the Boer breed. Salvador, Bahia, f. Dissertation (Master s Degree in Animal Science of the Tropics) - School of Veterinary Medicine, Federal University of Bahia, SUMMARY The aim this study was to evaluate the effect of different factors on the results of hypoosmotic swelling test (HOST) in fresh and frozen goat semen of the Boer breed. In the first experiment, twenty-four ejaculated were used, of five male goats, for tested of evaluate the influence of solution, osmolarity and incubation time at 37 C on the percentile of hypoosmotic reaction of goat spermatozoid, specifically of the Boer breed, and to verify the intra-assay variability of the HOST. Were used solutions of distilled water, two solutions of sugar, two electrolytes and an association of sugar-electrolyte. The omolarity of the solutions varied from 50 to 200, at 50mOsmol/Kg H 2 O increments. The distilled water (0mOsmol/Kg) was used also as solution. It was observed, in this first experiment, better results using electrolytes. In this first experiment, the sodium citrate solution 50mOsmol/Kg H 2 O, incubated by 15 minutes, with low intra-assay variability of 4.26%±1.68, was the suggested solution for Boer goat HOST. The second experiment tested the membrane integrity frozen goat sperm using the HOST and compare different solutions in frozen semen. The parameters of total and progressive motility and mass movement of twelve semen samples were evaluated post-thaw and incubated, for 15min/37ºC, in six different solutions: distilled water (0mOsmol/Kg), two sugars, two electrolytes and sugar-electrolyte association, these five last in three different osmolarities (50, 100 and 150mOsmol/Kg H 2 O). The elevated osmotic difference between the spermatozoa and distilled water provided to 0mOsmol/Kg osmolarity an average superior reaction (56.42%) to 100 and 150mOsmol/Kg H 2 O osmolarities (P<0.05), which presented averages of 52.00% and 50.18% respectively. The distilled water, based on the observed results, in this second experiment, and in the acquisition easiness, was the suggested solution to HOST (15min/37 C) in the frozen goat semen of Boer breed, with 56% of sperm exhibiting HOST percentage. KEY-WORDS: Goat; semen; hypoosmotic swelling test; osmolarity; Boer breed.
14 1 1. INTRODUÇÃO GERAL A caprinocultura é uma atividade econômica explorada em todos os continentes, estando presente em áreas sob as mais diversas características edafoclimáticas. Entretanto, somente em alguns países esta atividade apresenta expressão econômica, sendo, na maioria dos casos, desenvolvida de forma empírica e extensiva, com baixos níveis de tecnologia (LEITE, 2000). Segundo dados de MACHADO e SIMPLÍCIO (1995) a baixa oferta e o uso irregular de machos caprinos elege a inseminação artificial (IA) como um importante instrumento na difusão de características genéticas e fenotípicas consideradas essenciais no melhoramento do rebanho caprino nacional. Isto se torna possível porque poucos machos, altamente selecionados, podem, por meio da IA, inseminar milhares de fêmeas por ano (NUNES, 2001 e FOOTE, 2002). Entretanto, os processos de colheita e manipulação do sêmen, também podem acarretar alterações deletérias à membrana plasmática do espermatozóide, comprometendo a capacidade fertilizante do ejaculado. Afinal, o espermatozóide é uma célula complexa que se torna infértil quando um dos vários aspectos bioquímicos ou morfológicos é afetado (MELO, 1999). O método tradicional para estimar essa capacidade de fertilização é a avaliação subjetiva da motilidade espermática. Segundo GARNER e HAFEZ (2003), a motilidade espermática por si só, não é um método totalmente seguro para predizer a real capacidade fertilizante do reprodutor, pois espermatozóides móveis podem apresentar alterações na membrana plasmática de difícil visualização durante a avaliação da motilidade. Por isso que, a combinação de vários fatores numa análise multifatorial seria segundo MELO (1999), o mais apropriado para o diagnóstico da funcionalidade do espermatozóide. A integridade osmótica da membrana plasmática deve ser considerada como requisito mínimo essencial à viabilidade celular, pois, a membrana plasmática é responsável, através das trocas com o meio externo, pelo equilíbrio osmótico celular. Com base nesta integridade osmótica, JEYENDRAN et al. (1984) propuseram o teste hiposmótico ou HOST (Hypoosmotic Swelling Test), como um novo ensaio na avaliação da funcionalidade da membrana plasmática do espermatozóide.
15 2 Devido a sua morfologia singular, o espermatozóide, ao ser submetido a uma condição hiposmótica, não consegue manter o equilíbrio osmótico intracelular, em decorrência do grande influxo de água para o interior da célula, sofrendo com isso, alterações na sua morfologia espermática. A metodologia empregada atualmente para o HOST é de simples confecção e tem desempenhado papel importante no diagnóstico da qualidade seminal. Contudo, na tentativa da padronização e desenvolvimento do HOST para as diversas espécies de animais domésticos, alguns pesquisadores vêm testando variações no protocolo descrito inicialmente por JEYENDRAN et al. (1984). Assim, objetivou-se neste estudo observar os efeitos de alguns fatores sobre o percentual de reação hiposmótica do espermatozóide caprino in natura e congelado, de machos da raça Böer, através da: (1) da observação da solução que promove maior percentual de reação hiposmótica (HO), (2) da osmolaridade que permite maior reação HO e (3) do tempo de incubação necessário para ocorrência desta reação.
16 3 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 O espermatozóide e seu metabolismo Os gametas masculinos ou espermatozóides são únicos entre as células quanto à forma e à função, pois, quando maduros, são células terminais, produtos finais de processos complexos de desenvolvimento, não passando por outras divisões ou diferenciações (AX et al., 2003). Os espermatozóides são células alongadas (Fig. 2.1), compostas por uma cabeça de perfil fino, que comporta o núcleo com sua cromatina altamente condensada compreendida por um número haplóide de cromossomos, e uma cauda, responsável pela motilidade celular. O espermatozóide é completamente envolto pela membrana plasmática (GARNER e HAFEZ, 2003). Figura 2.1 O espermatozóide e suas estruturas internas. (Fonte: adaptado de SENGER, 2003).
17 4 Sobre a cabeça do espermatozóide encontra-se o acrossoma ou capa acrossomal, uma fina cobertura com dupla camada de membranas que envolvem intimamente o núcleo espermático. O acrossoma contém as enzimas hidrolíticas necessárias à penetração no oócito (BRINSKO, 1999). Segundo GARNER e HAFEZ (2003), esta penetração inicia-se com a fusão do segmento equatorial do acrossoma, juntamente com a porção anterior da região pósacrossomal, à membrana oócitária durante a fertilização. Este fenômeno é denominado de reação acrossomal que, conforme observado por GONÇALVES et al. (2002), só ocorre com a capacitação do espermatozóide pelo trato genital feminino na migração espermática. A cauda do espermatozóide encontra-se dividida em quatro discretas divisões anatômicas: o colo (conexão da cauda com a cabeça), a peça intermediária, a peça principal e a peça terminal. A articulação do colo, com o núcleo espermático, ocorre em uma concavidade do núcleo identificada como fossa de implantação (BARTH e OKO, 1989). A peça intermediária apresenta-se como uma estrutura flagelar do tipo 9+(9+2), isto é: nove fibras densas que circundam nove pares de microtúbulos, e estes envolvem dois filamentos simples de microtúbulos. O axonema é composto pela estrutura 9+2 de microtúbulos sendo recoberto, junto com as fibras que o circundam, por uma bainha em forma de hélice composta por numerosas mitocôndrias (JASKO, 1992). A bainha da peça principal é composta por fibras, como se fossem costelas, e é esta característica que a distingui da peça intermediária. O annulus é a região que separa essas duas bainhas; a peça terminal está na região mais distal e começa onde termina a bainha fibrosa. Inicialmente, o arranjo 9+2 do axonema permanece intacto na peça terminal, e mais distalmente, os pares de microtúbulos dissociam-se e terminam, restando no final somente os microtúbulos centrais (BARTH e OKO, 1989). Segundo DE ROBERTIS e DE ROBERTIS JR. (1993) e STRYER (1996c), os pares de microtúbulos periféricos do axonema deslizam uns sobre os outros, para produzir o encurvamento, resultando no movimento da cauda do espermatozóide. Em uma cauda de espermatozóide intacta, os raios resistem a esse movimento de deslizamento, que é então convertido em um encurvamento local; a nexina, que é uma proteína muito distensível, mantém juntos os pares de microtúbulos durante este processo de deslizamento para que o movimento da cauda do espermatozóide possa ocorrer.
18 5 Antigamente, acreditava-se que depois de formado, os espermatozóides traziam consigo a energia necessária à sua meta fisiológica; sabe-se hoje, que estas células são capazes de efetuar trocas metabólicas com o meio onde se encontram e essas trocas são facilitadas pelo caráter filiforme do espermatozóide, o qual lhe confere grande permeabilidade (MIES FILHO, 1987). O espermatozóide maduro não possui um sistema de reparação celular, nem é capaz de sintetizar novas enzimas. Conseqüentemente, a maioria dos constituintes necessários para a função ou metabolismo espermático é sintetizada durante a espermatogênese, restando ao espermatozóide somente as funções de manutenção e produção de energia (AMANN e GRAHAM, 1992). Os espermatozóides retiram a energia necessária à sua fisiologia do substrato extracelular, sendo esta derivada principalmente dos carboidratos (AMANN e GRAHAM, 1992). Embora faltem muitas das organelas associadas aos processos metabólicos, os espermatozóides possuem as enzimas envolvidas nas reações da glicólise, no ciclo de Krebs, na oxidação de ácidos graxos e no transporte eletrônico (GARNER e HAFEZ, 2003). Os glicídios são considerados a reserva energética e o intermediário metabólico, podendo ser rapidamente mobilizados para gerar glicose, que é a principal fonte para a produção de energia (STRYER, 1996b), mas conforme observado por AMANN e GRAHAM (1992), nem todos os açúcares ou carboidratos, podem ser metabolizados pelos espermatozóides. A glicose é transportada através da membrana plasmática por proteínas específicas, proporcionando a principal fonte de adenosina trifosfato (ATP) para os espermatozóides durante o metabolismo aeróbico (SCHMITT et al., 2003). Esta atividade aeróbica fornece a maioria da energia que será convertida em ATP, e embora este ATP seja utilizado em grande parte para manter a motilidade espermática, alguma parte também é usada na manutenção dos processos ativos de transporte da membrana plasmática, impedindo a perda de componentes iônicos vitais ao espermatozóide (GARNER e HAFEZ, 2003).
19 6 2.2 A membrana espermática As propriedades biológicas e biofísicas das membranas celulares, incluindo a membrana espermática, são determinadas pela sua composição molecular. Essa composição é especialmente interessante na tecnologia da reprodução animal, pois exerce influência na fusão da membrana espermática durante a fertilização e nas mudanças físicas que ocorrem na mesma durante a capacitação espermática, a congelação e a descongelação (PARKS e GRAHAM, 1992). Segundo ZÚCCARI (1998), as membranas biológicas constituem uma barreira de permeabilidade altamente seletiva sendo a composição molecular e iônica do meio intracelular regulada por sistemas de transportes especializados, na forma de bombas e passagens moleculares. O espermatozóide de mamíferos é um exemplo de célula altamente especializada, que possui uma membrana plasmática compartimentada, que pode ser subdividida em cinco regiões conhecidas como acrossoma, segmento equatorial, lâmina pós-acrossomal, peça intermediária e peça principal/terminal (CHRISTOVAN et al., 2004). A membrana plasmática do espermatozóide é composta por uma dupla camada lipídica estruturada em um modelo chamado de mosaico fluído (Fig. 2.2), assim denominado por causa do mosaico de proteínas entre os lipídios e por que a camada lipídica é fluida, isto é: as moléculas lipídicas difundem-se rapidamente no plano da dupla camada, assim como as proteínas, a menos que sejam ancoradas por interações específicas. Esta dupla camada possui os fosfolipídios (moléculas compostas por uma cadeia de ácidos graxos hidrofóbicos e por uma cabeça polar contendo um grupo de fosfato hidrofílico) como seu componente predominante (STRYER, 1996a; HEIDEMANN, 1999). Embora, muitos componentes da membrana plasmática estejam distribuídos uniformemente ao longo da superfície do espermatozóide, cada região também contém uma população específica de antígenos, responsáveis pela sua função especializada, por exemplo, o reconhecimento da zona pelúcida (CHRISTOVAN et al., 2004).
20 7 Figura 2.2 Representação diagramática da membrana plasmática e sua estrutura de mosaico fluido. (Fonte: ZAFIAN, 1984) A membrana plasmática do espermatozóide sofre extensa remodelação devido a mudanças nas quantidades relativas de fosfolipídios, a processamento e reposicionamento de antígenos, durante a maturação epididimária e capacitação espermática, além da troca de proteínas com o líquido seminal (CHRISTOVAN et al., 2004). Por isso, a membrana plasmática é extremamente importante para a manutenção do balanço iônico celular. Lesões nessa estrutura podem resultar em morte espermática (SQUIRES et al., 1999). As técnicas de preservação de sêmen podem promover graves alterações na membrana plasmática do espermatozóide. Condições adversas como o resfriamento, por exemplo, que alteram a orientação dos lipídios, podem afetar a estabilidade da membrana ou induzir a um rearranjo das moléculas denominado de fase hexagonal II, formando pontos de fragilidade que promoverão uma permeabilidade excessiva ou mesmo, a ruptura da membrana. Esta fase hexagonal II pode ser transitória ou persistir irreversivelmente mesmo após o aquecimento (PARKS e GRAHAM, 1992). Esse resfriamento leva também a uma produção ineficiente de ATP pela célula, promovendo diversas alterações na fisiologia espermática, principalmente a abertura dos canais de cálcio promovendo posteriormente a hidrólise dos fosfolipídios danificando e aumentando a permeabilidade da membrana plasmática do espermatozóide (AMANN e PICKETT, 1987). Contrastando com outras células, o espermatozóide não tem capacidade de restaurar a membrana plasmática quando lesionada, pois a fluidez da membrana é baixa e o
21 8 espermatozóide tem uma quantidade mínima de citoplasma, tornando falha esta capacidade de síntese regenerativa (CARDULLO e WOLF, 1990). Antes do estudo de JEYENDRAN et al. (1984) ser publicado, nenhum teste, relativamente simples, com o propósito de verificar a integridade funcional da membrana plasmática do espermatozóide estava disponível. Afinal, estudos histológicos só demonstravam a integridade física da membrana plasmática, assim como a técnica de coloração supravital, que só demonstra a habilidade que o corante tem em atravessar membranas, sinalizando injúria ou morte celular. Baseando-se nesse fato, JEYENDRAN et al. (1984) conseguiram desenvolver uma técnica de fácil aplicação (teste hiposmótico), que avalia a integridade funcional da membrana espermática, podendo ser utilizada rotineiramente na clínica andrológica humana. 2.3 Teste hiposmótico (HOST) Segundo LAGARES et al. (1998), a membrana plasmática está envolvida com trocas metabólicas com o meio extracelular e, por isso a grande importância do estudo da funcionalidade da mesma, somado aos parâmetros tradicionais de avaliação da qualidade do sêmen, com a finalidade de aumentar os índices de fertilidade. Durante décadas, a integridade da membrana plasmática celular tem sido avaliada por meio da utilização de corantes. Colorações tais como a eosina/nigrosina ou o trypan-blue, também chamadas de colorações vitais, comumente são usadas para verificar a integridade física da membrana plasmática do espermatozóide (BRITO et al., 2003). Mas recentemente, colorações fluorescentes foram desenvolvidas com a mesma finalidade, principalmente para o espermatozóide criopreservado. O Iodeto de propídio (IP) que é um corante DNA-específico, cora de vermelho fluorescente somente os espermatozóides com lesões na membrana plasmática. Já o diacetato de carboxifluoresceína (CDFA), que pode ser combinado ao IP na avaliação da integridade da membrana espermática, irradia uma coloração verde fluorescente ao sofrer hidrólise quando penetra em um espermatozóide com membrana plasmática intacta (HARRISON e VICKERS, 1990). Entretanto, a necessidade de
22 9 um microscópio de fluorescência inviabiliza a utilização dessas colorações em espermiogramas feito a campo. Contudo, a avaliação da integridade física da membrana plasmática do espermatozóide, por si só, não é suficiente para predizer a possível capacidade fertilizante da célula espermática (JAGER et al., 1991), pois, a funcionalidade bioquímica da membrana plasmática, é um dos fatores que possibilita ao espermatozóide reconhecer o oócito e desencadear assim, todo o processo de penetração/fertilização. Trabalhando com sêmen humano, JEYENDRAN et al. (1984), propuseram a utilização do teste hiposmótico ou HOST (Hypoosmotic Swelling Test) na avaliação da integridade funcional da membrana plasmática do espermatozóide, baseando-se em um fenômeno denominado swelling, observado inicialmente por DREVIUS e ERIKSSON no ano de Uma das características da membrana plasmática da célula espermática é a sua capacidade de transporte seletivo de moléculas. Quando exposta a uma condição de baixa osmolaridade, a água penetra no interior dos espermatozóides para atingir o equilíbrio osmótico (INAMASSU et al., 1999). Este influxo de água aumenta o volume das células e a membrana plasmática se expande (swelling); o espermatozóide então, por apresentar morfologia singular, ao ser submetido ao choque hiposmótico tende a promover um dobramento de cauda (Fig. 2.3), dando um indicativo que estava com a membrana plasmática integralmente funcional (DELL AQUA JÚNIOR et al. 2002). Figura 2.3 Representação gráfica dos possíveis dobramentos observados na cauda de espermatozóides submetidos ao teste hiposmótico. (DELL AQUA JÚNIOR et al., 2002).
23 10 Entretanto, devido à existência de alterações morfológicas na região da cauda do espermatozóide, decorrentes de processos pré-ejaculatórios e/ou inabilidade técnica que causa, por exemplo, o choque térmico, fez-se necessário o emprego de fórmulas nas quais se diferenciassem essas alterações das ocasionadas pelo HOST. Para tal, JEYENDREN et al. (1984) propuseram uma fórmula matemática direta, na qual se multiplica o número de espermatozóides alterados após o HOST por cem e divide-se pelo total de espermatozóides contados na mesma área. CORREA e ZAVOS (1994) e VAZQUEZ et al. (1997) utilizaram uma fórmula semelhante, mas subtraíram do valor final a proporção de espermatozóides com cauda semelhante à reativa em uma amostra controle. Visando melhorar essa metodologia de cálculo, MELO (1999), após observar que a incubação espermática em soluções isosmóticas, reproduzindo o ensaio de VAZQUEZ et al. (1997), não induzia mudanças significativas na morfologia da cauda, concluiu que a própria avaliação do sêmen para a morfologia espermática, poderia ser utilizada como grupo controle. Sendo assim, propôs uma fórmula matemática, na qual a porcentagem de reação hiposmótica é expressa por: HO(%) = (% de alterações na região da cauda após o HOST) (% de alterações na região da cauda antes do HOST), sendo que possíveis resultados negativos são considerados iguais a zero. Com esta fórmula, MELO (1999) acredita ter diminuído o erro de leitura e interpretação dos resultados, simplificando ainda mais o HOST, aproximando-se do valor real de formas reativas, principalmente em ejaculados com elevada porcentagem de alterações na região da cauda antes do HOST. Embora a cabeça do espermatozóide também seja recoberta pela membrana plasmática, o volume desta não aumenta tanto em condições hiposmótica como o volume da cauda, que no espermatozóide bovino, pode aumentar de 3,5 a 4 vezes (DREVIUS e ERIKSSON, 1966). Este fato, segundo MELO (1999), indica a não necessidade da inclusão das anormalidades de acrossoma e cabeça na fórmula de cálculo de formas reativas ao HOST. A microscopia por contraste de fase é a mais indicada para a avaliação da reação espermática ao HOST. O aumento tem variado de 200 a vezes (JEYENDRAN et al., 1984; DELL AQUA JÚNIOR et al., 2002; FONSECA et al., 2001; FERREIRA et al., 2001), entretanto MELO (1999) aconselha o uso de aumentos maiores, quando possível, como 1.250
24 11 vezes, pois com isso, minimizam-se possíveis erros na leitura, principalmente nas alterações da morfologia da peça terminal, mais difíceis de serem avaliadas em pequenos aumentos. O número de células espermáticas a serem contadas visando determinar percentualmente a reação hiposmótica da amostra de sêmen, varia conforme os pesquisadores. JEYENDRAN et al. (1984), não observou diferença significativa entre as avaliações que contaram 100 ou 200 espermatozóides por amostra. NIE e WENZEL (2001), também não observaram essa diferença entre as contagens de 100 e 200 e entre 100 e 500 espermatozóides, com porcentagens de 87,0±1,4 x 87,1±1,4 (P=0,61) e 84,3±1,0 x 83,8±0,9 (P=0,24), respectivamente. Com base no protocolo proposto por JEYENDRAN et al. (1984) para o sêmen humano, vários pesquisadores vêm utilizando o HOST no sêmen de diversas espécies domésticas, tais como nos bovinos (CORREA e ZAVOS, 1994), suínos (VAZQUEZ et al., 1997), eqüinos (MELO e HENRY, 1999), cães (INAMASSU et al., 1999) e ovinos (OBERST et al., 2003). A capacidade de reação do espermatozóide caprino frente a condições hiposmóticas foi demonstrada por FERREIRA et al. (2001) e por FONSECA et al. (2001). Sendo que, esses pesquisadores utilizam diferentes soluções hiposmóticas, em diversas osmolaridades na aplicação do HOST Soluções hiposmóticas e osmolaridade O teste hiposmótico foi primeiramente aplicado utilizando-se soluções de açúcares (frutose, melitose e sacarose) e eletrólitos (citrato de sódio e cloreto de sódio), onde a solução composta por 50% de frutose e 50% de citrato de sódio, ambos a 150mOsmol/Kg H 2 O, mostrou-se superior às demais em espermatozóides humanos (JEYENDRAN et al., 1984). Ainda de acordo com JEYENDRAN et al. (1984), o citrato de sódio e o cloreto de sódio são eletrólitos que atuam na manutenção da integridade funcional dos espermatozóides, sendo o citrato de sódio empregado em estudos de padronização do HOST. A frutose e a sacarose são açúcares comumente utilizados em meios diluidores de sêmen, embora a membrana plasmática não permita o transporte da sacarose, devido ao seu peso molecular, o que pode gerar reações diferentes das obtidas com a frutose, açúcar que tem fluxo através da membrana
25 12 plasmática do espermatozóide. NEILD et al. (1999) realizaram estudos nos quais, além desses dois açúcares, foi utilizada também a lactose como componente da solução hiposmótica. PINTO e LOBO (1997) utilizaram como solução hiposmótica o meio proposto por Kenney et al. (1975), regulando sua osmolaridade para 150mOsmol/Kg H 2 O. Nesta solução foi incubado sêmen eqüino in natura e o resfriado, tendo estes demonstrado uma reação positiva ao HOST. A água destilada (AD) foi usada por DELL AQUA JÚNIOR et al. (2002) e MELO et al. (2003), como solução HO na incubação de sêmen eqüino congelado, sendo observado, pelos últimos, uma superioridade (P<0,05) desta solução em comparação à solução de sacarose a 100mOsmol/Kg H 2 O. A associação de frutose com citrato de sódio, na preparação de soluções hiposmóticas para o sêmen caprino, é mais freqüente que a utilização de soluções compostas exclusivamente por citrato de sódio (FONSECA et al., 2001; SANTOS et al., 2001; BITTENCOURT et al., 2005; FONSECA et al., 2005); possivelmente, o uso dessa associação para o sêmen caprino baseiese na conclusão de JEYENDRAN et al. (1984). Os meios/diluentes utilizados na conservação da célula espermática, possuem uma osmolaridade em torno de 300mOsmol/Kg H 2 O (MIYAMOTO e CHANG, 1973; citado por JEYENDRAN et al., 1984); essa mesma osmolaridade, foi classificada por RODRÍGUEZ- GIL et al. (1994), VAZQUEZ et al. (1997) e MELO (1999) como isosmótica em relação ao espermatozóide, canino, suíno e eqüino, respectivamente. LAGARES et al. (1988) mensuraram a osmolaridade do plasma seminal eqüino e obtiveram média de 284,8mOsmol/Kg H 2 O. Essa média pode ser estendida ao sêmen dos demais mamíferos domésticos, pois segundo GARNER e HAFEZ (2003), a composição química, inorgânica e bioquímica dos espermatozóides é basicamente a mesma, diferindo quantitativamente em relação aos constituintes do plasma seminal de cada espécie. Soluções com osmolaridade acima de 250mOsmol/ Kg H 2 O, tendem a promover menores percentuais de reação hiposmótica nos espermatozóide, pois aproximam-se da osmolaridade do plasma seminal. Esse comportamento foi observado por MELO e HENRY (1999), onde os espermatozóides submetidos ao HOST em soluções de 250 e 300mOsmol/Kg H 2 O,
26 13 apresentaram média de reação abaixo de 7% e 5%, respectivamente. Comportamento este, também observado, embora com médias um pouco mais altas, por NIE e WENZEL (2001) e por FONSECA et al. (2005), no sêmen eqüino e caprino, respectivamente. Assim sendo, espera-se um maior percentual de reação hiposmótica dos espermatozóides, quando incubados em soluções cuja osmolaridade varie de 0 a 200mOsmol/Kg H 2 O. Experimentos conduzidos por diversos pesquisadores, vem demonstrando que o intervalo de 100 a 150mOsmol/Kg H 2 O tem permitido, aos espermatozóide, um percentual maior de reatividade hiposmótica. CORREA e ZAVOS (1994) relataram que os espermatozóides bovinos apresentaram 48% de reação hiposmótica (P<0,05) quando submetidos à osmolaridade de 100mOsmol/Kg H 2 O. FONSECA et al. (2005) não observaram diferença significativa entre as osmolaridade de 100, 125 e 150mOsmol/Kg H 2 O, sendo que a segunda, demonstrou um leve aumento numérico na porcentagem de reação. OBERST et al. (2003), também não encontraram diferença significativa entre 100 e 150mOsmol/Kg H 2 O trabalhando com o sêmen ovino. LIN et al. (1998) relacionaram a fertilidade e sub-fertilidade de homens com a integridade funcional da membrana plasmática do espermatozóide, através do HOST, obtendo correlação positiva (P<0,05), tanto do sêmen in natura como congelado, usando como meio hiposmótico a água destilada (0mOsmol/Kg). A água destilada tem demonstrado uma variação na resposta hiposmótica dos espermatozóides, quando nela incubados. MELO et al. (2003) observaram a semelhança entre os percentuais de reação hiposmótica do espermatozóide eqüino, quando incubados em AD ou em solução de cloreto de sódio a 100mOsmol/Kg H 2 O, e a superioridade da AD quando comparada à solução de sacarose na mesma osmolaridade. Comparando soluções de citrato de sódio e de frutose, ambas a 100mOsmol/Kg H 2 O, com a AD, et al. (2005b) não obsevaram diferenças entre a AD e as duas soluções, quando fixadas com formol-salina tamponada, entretanto, no ensaio que não ocorreu essa fixação a AD mostrou-se superior (P<0,05), demonstrando que o HOST utilizando AD, sofre uma possível interferência quando fixado. Contudo, a confirmação desta interferência necessita de mais estudos.
27 Tempo de incubação e fixação com formol-salina tamponada Embora CORTÉS et al. (1993) indiquem que a maior proporção de reação hiposmótica ocorre nos primeiros vinte minutos do HOST, ainda não está definido qual o tempo de incubação mínimo que o espermatozóide necessita para reagir adequadamente ao HOST. Em seu experimento, CORREA e ZAVOS (1994) incubaram o sêmen bovino por 60 minutos em banho-maria a 37 C; PINTO e LOBO (1997) reduziram este tempo para 10 minutos; LAGARES et al. (1998) utilizaram cinco minutos à temperatura ambiente; MELO e HENRY (1999) e BITTENCOURT et al. (2005) retornaram para os 30 minutos a 37 C, FERREIRA et al. (2001) compararam os percentuais de reação hiposmóticas encontrados, com o sêmen caprino, após os cinco e 25 minutos de incubação e DELL AQUA JÚNIOR et al. (2002) fizeram a leitura imediatamente após o sêmen eqüino ser misturado à solução hiposmótica. Ressaltando que diversas soluções foram utilizadas nessas experimentações. NIE e WENZEL (2001) utilizando sêmen eqüino in natura, não observaram diferença significativa entre tempos de incubação variando de 15 a 180 minutos, embora houvesse uma tendência numérica a favor dos 60 minutos. Corroborando com esse resultado, trabalhos semelhantes, com sêmen congelado eqüino, indicaram que 15 minutos de incubação a 37 C, são suficientes, pois ao final deste tempo, a maior parte dos espermatozóides com membrana funcionalmente íntegra já reagiu à condição hiposmótica (MELO et al., 2003; ALVES et al., 2005b). Através da revisão de literatura, pôde-se observar que alguns autores, após o término do tempo de incubação, não realizam a fixação da amostra, seja com formol-salina tamponada (FST) ou com glutaraldeído, para a posterior leitura da mistura sêmen/solução hiposmótica. Entretanto, essa fixação, com FST, foi utilizada por MELO e HENRY (1999) para o sêmen eqüino resfriado e por COTTORELLO (2002) e SNOECK (2003) para o sêmen eqüino congelado, não sendo relatado por esses autores qualquer interferência desse protocolo sobre os resultados de espermatozóides reativos ao teste. Embora o mecanismo de ação do formaldeido frente à unidade celular não esteja totalmente esclarecido, MASON e O LEARY (1991) observaram que, o formaldeido, presente na solução de FST, atua junto aos microtubúlos ligando-se a α e β tubulina, despolimerizando a estrutura tubular, e desnaturando as proteínas presentes na membrana plasmática. Essa
28 15 desnaturação protéica, segundo análises de ZHU et al. (2002), promove alterações na permeabilidade da membrana dificultando ou impedindo o transporte de água para dentro da célula. Talvez, seja essa alteração na permeabilidade da membrana plasmática do espermatozóide, que justifique a não ocorrência de diferença (P>0,05) nas médias entre as soluções, observadas por ALVES et al. (2005b), dos espermatozóides reativos ao teste HO com ou sem fixação em FST pós-incubação. Pois, com base nesta hipótese, a reação hiposmótica seria cessada quando fixada em formol salina. Assim, após avaliar sua metodologia e sua interação com a membrana plasmática celular, o HOST pode ser considerado mais do que uma prova do estado metabólico do espermatozóide, representando também uma prova da habilidade do espermatozóide em se capacitar durante seu percurso dentro do trato reprodutivo feminino (JEYENDRAN et al., 1992).
29 16 3. EXPERIMENTO I O teste hiposmótico na avaliação do sêmen in natura de caprinos da raça Böer: Efeito da solução, osmolaridade e tempo de incubação (The hypoosmotic swelling test in fresh goat semen of the Boer breed: Effect of solution, osmolarity and incubation time) ALVES, S.G.G.; CHALHOUB, M. Escola de Medicina Veterinária UFBA, Salvador-BA, , Brasil. Resumo O objetivo deste experimento foi avaliar a influência da solução, da osmolaridade e do tempo de incubação sobre o percentual de reação hiposmótica do espermatozóide caprino, especificamente de machos da raça Böer, e sua repetibilidade intra-ensaio. Para tal utilizaram-se 24 ejaculados, divididos em três etapas, provenientes de cinco reprodutores. Para o teste hiposmótico (HOST) foram utilizadas uma solução de água destilada (0mOsmol/Kg), duas soluções de açúcar (frutose e sacarose), duas de eletrólitos (citrato de sódio e cloreto de sódio) e uma associação de açúcar-eletrólito (frutose-citrato de sódio), estas cinco últimas, em quatro diferentes osmolaridades: 50, 100, 150 e 200mOsmol/Kg H 2 O. A incubação do sêmen in natura nas soluções com 50mOsmol/Kg H 2 O, permitiu maiores médias (P>0,05) de resposta positiva ao HOST. Nessas soluções, o percentual de espermatozóides reativos ao HOST aos 15 minutos de incubação, variou entre 74,90 a 82,30%, independente do soluto utilizado. Observaram-se melhores resultados ao HOST com o uso de eletrólitos, sendo sugerida a solução de citrato de sódio a 50mOsmol/Kg H 2 O, incubada por 15 minutos, com uma repetibilidade de leitura média de 4,26%±1,68, para a realização do HOST no sêmen de caprinos da raça Böer. Palavras-chave: Teste hiposmótico; sêmen; caprino; Böer. Abstract Twenty-four ejaculated were used, of five male goats, with the objective of evaluate the influence of solution, osmolarity and incubation time on the percentile of hypoosmotic reaction of goat spermatozoid, specifically of the Boer breed, and to verify the intra-assay variability of the hypoosmotic swelling test (HOST). Were used solutions of distilled water, two solutions of sugar (fructose and sucrose), two electrolytes (sodium citrate and sodium chloride) and an association of sugar-electrolyte (sodium citrate-fructose). The omolarity of the solutions varied from 50 to 200, at 50mOsmol/Kg H 2 O increments. The distilled water (0mOsmol/Kg) was used also as solution. The fresh semen incubation in solutions of 100mOsmol/Kg H 2 O, independently of the solute, increased (P>0.05) sperm HOST response, varying from to 82.30%, incubated by 15 minutes. It was observed of better results using electrolytes. The sodium citrate solution 100mOsmol/Kg H 2 O, incubated by 15 minutes,
30 17 with low intra-assay variability of 4.26%±1.68, was the suggested solution for Boer goat HOST. Key-words: Hypoosmotic swelling test; semen; goat; Boer. 3.1 Introdução Dentre os aspectos morfológicos estruturais dos espermatozóides, a integridade da membrana plasmática é crucial para o funcionamento da célula espermática, por isso, a grande importância do estudo da funcionalidade da mesma, que, segundo LAGARES et al. (1998), se somado aos parâmetros tradicionais de avaliação da qualidade do sêmen, podem ajudar a aumentar os índices de fertilidade ou no diagnóstico de possíveis causas de infertilidade. O teste hiposmótico ou hypoosmotic swelling test (HOST), desenvolvido por JEYENDREN et al. (1984), com a finalidade avaliar a integridade funcional da membrana plasmática do espermatozóide, vem sendo adaptado por diversos pesquisadores (CORREA e ZAVOS, 1994; LIN et al., 1998; MELO e HENRY, 1999; FERREIRA et al., 2001; DELL AQUA JÚNIOR. et al., 2002; ALVES et al., 2005b) no que se refere ao uso de diferentes soluções hiposmóticas, na osmolaridade dessas soluções, no tempo de incubação no qual o sêmen é submetido, dentre outras variações, visando determinar o melhor protocolo de HOST para as diversas espécies de animais domésticos. Segundo JEYENDRAN et al. (1984), os açúcares e os eletrólitos são conhecidos por manterem a integridade funcional os espermatozóides. Por isso, esses solutos são freqüentemente utilizados, sozinhos ou combinados, em ensaios de padronização do HOST. Os experimentos de HOST com o sêmen caprino disponíveis na literatura, são na maioria, realizados com soluções de citrato de sódio (FERREIRA et al., 2001) ou associação de frutose com citrato de sódio (FONSECA et al., 2001; BITTENCOURT, et al., 2005; FONSECA et al., 2005), baseados em ensaios que observaram melhores percentuais de reação hiposmótica, em outras espécies, utilizando essas soluções. As soluções hiposmóticas com osmolaridades variando de 100 a 150mOsmol/Kg H 2 O são as que permitem, nas diversas espécies de mamíferos, um maior percentual de espermatozóides reagindo positivamente ao HOST (JEYENDRAN et al., 1984; MELO e HENRY, 1999; NIE e WENZEL, 2001; FONSECA et al., 2005). Segundo Rota et al. (2000), a osmolaridade ideal é aquela que permite o maior percentual de espermatozóides reativos ao HOST sem, no entanto,
31 18 provocar a lise celular; esta osmolaridade, bem como o tempo no qual se atinge o percentual máximo de reatividade espermática, varia com as espécies a serem estudadas, por isso a necessidade de estudos para determinação destes valores. Assim, o objetivo do presente experimento foi observar os efeitos de alguns fatores sobre o percentual de reação espermática, frente ao HOST, do sêmen caprino in natura, através da: (1) osmolaridade que permite maior percentual de reação hiposmótica, (2) solução e tempo de incubação que permitem maior percentual de reação hiposmótica e (3) determinação da repetibilidade intra-ensaio do HOST. 3.2 Material e Métodos Os locais e animais experimentais Foram selecionados cinco machos adultos da raça Böer, em idade reprodutiva ( X = 3,6 anos), submetidos a exames andrológicos prévios e considerados aptos à reprodução, baseando-se nos valores sugeridos pelo Colégio Brasileiro de Reprodução Animal (CBRA; HENRY e NEVES, 1998). Os animais, de propriedade da Fazenda Santa Fé, localizada no município de Iaçu-Ba ( S e W), foram manejados de forma intensiva, com fornecimento diário de concentrado balanceado, forragem verde, sal mineral e água ad libitum. O controle sanitário era realizado periodicamente, seguindo um esquema pré-estabelecido pela propriedade. Todos os procedimentos adotados neste estudo estiveram de acordo com os princípios éticos na experimentação animal recomendados pelo COBEA (2005) Colheita e avaliação seminal Foi colhido um total de 24 ejaculados de cinco reprodutores, por vagina artificial, utilizando como manequins fêmeas em estro induzido.
32 19 Após a colheita, o volume do ejaculado foi verificado e registrado em mililitros (ml). Cada ejaculado foi avaliado quanto à motilidade total e progressiva, vigor espermático e turbilhão. A avaliação subjetiva da motilidade e do vigor espermático foi realizada, examinando-se alíquotas do ejaculado diluídas em solução comercial de ringer com lactato, em microscopia óptica (40x) e os resultados expressos em percentual para a motilidade e numa escala de zero a cinco para o vigor e turbilhão, este último avaliado sem diluição sobre um aumento de 10 vezes. Todas as avaliações seguiram as recomendações do CBRA (HENRY e NEVES, 1998). Após essas avaliações, outra alíquota de sêmen foi retirada do ejaculado e adicionada a uma solução de formol-salina tamponada (HANCOCK, 1957), numa diluição de 1:400, para posterior cálculo da concentração espermática, pela contagem dos espermatozóides em câmara de Neubauer (HENRY e NEVES, 1998). A avaliação da morfologia espermática foi realizada por esfregaços preparados com o sêmen in natura, corados com panótico rápido (Instant Prov ; NewProv; Pinhais-PR). Cada esfregaço foi avaliado, posteriormente, sob microscopia ótica de imersão (1.000x), estimandose os percentuais de espermatozóides morfologicamente normais e com anormalidades conforme HENRY e NEVES (1998) O teste hiposmótico O teste hiposmótico foi empregado para avaliar a integridade funcional da membrana plasmática dos espermatozóides caprino. Com base na metodologia aplicada por NIE e WENZEL (2001), este experimento foi dividido em três etapas. Cada etapa foi subdividida em dois tempos. O primeiro (avaliação andrológica, colheita de sêmen e teste hiposmótico) foi realizado na própria Fazenda Santa Fé; o segundo tempo (avaliação morfológica e reação hiposmótica) foi realizado no Laboratório de Embriologia do Hospital de Medicina Veterinária, da Escola de Medicina Veterinária da Universidade Federal da Bahia (EMEV-UFBA). O sêmen utilizado em todas as etapas foi colhido e processado como descrito anteriormente.
33 20 A leitura do percentual de reação dos espermatozóides ao HOST foi feita, através de microscopia de contraste de fase com um aumento de vezes, colocando-se uma gota da fração sêmen/solução entre lâmina e lamínula. Visando diminuir o erro de leitura e interpretação do percentual de reação ao HOST, foi utilizada a fórmula proposta por MELO e HENRY (1999), na qual, contando-se 100 células, se subtrai as anormalidades espermáticas das alterações resultantes da incubação espermática em meio hiposmótico. Etapa I: Comparação das osmolaridades Com o intuito de determinar a osmolaridade que proporciona o maior percentual de espermatozóides reativos ao HOST, foram colhidos, por vagina artificial, dois ejaculados provenientes de cinco reprodutores, totalizando dez ejaculados, utilizando como manequins fêmeas em estro induzido. Foram avaliadas quatro osmolaridades (50, 100, 150 e 200mOsmol/Kg H 2 O) em cinco diferentes soluções, sendo duas de açúcares (frutose e sacarose), duas de eletrólitos (citrato de sódio e cloreto de sódio) e uma associação de açúcar-eletrólito (frutose-citrato de sódio), totalizando 20 soluções. A osmolaridade dessas soluções foi medida, com base no seu ponto de congelação, em aparelho de precisão (μ OSMETTE TM, Model 5004 Automatic Osmometer Natick MA USA). As soluções, imediatamente após o preparo, foram armazenadas em tubos para centrífuga estéreis e estocadas em freezer a -18 C. Trinta minutos antes da colheita as soluções foram descongeladas e acondicionadas em tubos de micro-centrífuga, inseridos numa placa flutuante, mantidos em banho-maria a 37 C. Após a colheita e avaliação dos parâmetros espermáticos, alíquotas de sêmen foram submetidas ao HOST, sendo acrescidas, na proporção de 1:10 (10μL de sêmen em 100μL de solução), às soluções contidas nos tubos de micro-centrífuga, e submetidas à incubação em banho-maria a 37 C por 30 minutos. Após o término da incubação, cada amostra, foi fixada com 50 μl de formol-salina tamponada a 37 C e armazenada em geladeira (5 C) até o momento da leitura do percentual
2. Como devo manusear o sêmen durante a sua retirada do botijão?
CUIDADOS NO MANUSEIO DO SÊMEN CONGELADO O manuseio adequado do sêmen congelado é essencial para manter ótimos resultados nos programas de inseminação artificial, tanto no sêmen sexado como no sêmen convencional.
Leia maisSELEÇÃO DE REPRODUTORES PARA A UTILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES VITRIFICADOS
SELEÇÃO DE REPRODUTORES PARA A UTILIZAÇÃO DA PRODUÇÃO IN VITRO DE EMBRIÕES VITRIFICADOS Orivaldo Rodrigues de Oliveira 1 ; Francisca Elda Ferreira Dias 2 ; Andréa Azevedo Pires de Castro 3. 1 Aluno do
Leia maisFECUNDAÇÃO FECUNDAÇÃO OU FERTILIZAÇÃO
FECUNDAÇÃO Prof. Dr. Wellerson Rodrigo Scarano Departamento de Morfologia 1 FECUNDAÇÃO OU FERTILIZAÇÃO Processo pelo qual o gameta masculino (espermatozóide) se une ao gameta feminino (ovócito) para formar
Leia maisTECNOLOGIA DO SÊMEN ANÁLISE DO SÊMEN
TECNOLOGIA DO SÊMEN ANÁLISE DO SÊMEN Características físicas c) Motilidade (progressiva) % de sptz viáveis uma gota de sêmen em aumento de 100 a 400x na propriedade: 50% para doação de sêmen: 70% para
Leia maisManual Técnico de Processamento de Sêmen para Inseminação Artificial
Manual Técnico de Processamento de Sêmen para Inseminação Artificial 1 Introdução A Inseminação Artificial (IA) é hoje em dia o método utilizado pela generalidade dos suinicultores, pois, permite fazer
Leia maisCriopreservação de sêmen. Dr: Ribrio Ivan T.P. Ba1sta
Criopreservação de sêmen Dr: Ribrio Ivan T.P. Ba1sta Sumário 1. Introdução 2. Criopreservação de sêmen 3. Efeito da criopreservação 1. No metabolismo dos espermatozoides 2. Na ultra- estrutura dos espermatozoides
Leia maisQual é o teste hiposmótico mais indicado para avaliar a integridade funcional de espermatozoides equino criopreservados?*
Qual é o teste hiposmótico mais indicado para avaliar a integridade funcional de espermatozoides equino criopreservados?* Paola Pereira das Neves Snoeck 1 *, Maria Isabel Vaz de Melo 2, Sidney Gonçalves
Leia maisÁgua e Solução Tampão
União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Água e Solução Tampão Prof. Dra. Narlize Silva Lira Cavalcante Fevereiro /2015 Água A água é a substância
Leia maisDESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE
DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE Mariane Alves Gomes da Silva Eliana Zandonade 1. INTRODUÇÃO Um aspecto fundamental de um levantamento
Leia maisTema 06: Proteínas de Membrana
Universidade Federal do Amazonas ICB Dep. Morfologia Disciplina: Biologia Celular Aulas Teóricas Tema 06: Proteínas de Membrana Prof: Dr. Cleverson Agner Ramos Proteínas de Membrana Visão Geral das Proteínas
Leia maisAs proteínas transportadoras
As proteínas transportadoras 10 A U L A objetivos Ao final desta aula, você deverá compreender o que são: Proteínas transportadoras: carreadores e canais. Aquaporinas. Biologia Celular As proteínas transportadoras
Leia maisFERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS. Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura
FERTILIDADE DE CAPRINOS MOCHOS Prof. Adelmo Ferreira de Santana Caprinocultura e Ovinocultura E-mail afs@ufba.br Departamento de Produção Animal Escola de Medicina Veterinária Universidade Federal da Bahia
Leia maisDIFERENTES SOLUÇÕES DE TESTE HIPOSMÓTICO PARA SÊMEN OVINO ë DIFFERENT SOLUTIONS OF HYPOOSMOTIC TEST FOR RAM SEMEN
DIFERENTES SOLUÇÕES DE TESTE HIPOSMÓTICO PARA SÊMEN OVINO ë DIFFERENT SOLUTIONS OF HYPOOSMOTIC TEST FOR RAM SEMEN Luís Cláudio Oliveira Moura 1, Maíra Corona da Silva 2 e Paola Pereira das Neves Snoeck
Leia maisProfessor Antônio Ruas
Universidade Estadual do Rio Grande do Sul Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental Componente curricular: BIOLOGIA APLICADA Aula 3 Professor Antônio Ruas 1. Assuntos: Introdução à história geológica
Leia maisUM NOVO FOCO NA GESTÃO DAS CENTRAIS DE INSEMINAÇÃO
UM NOVO FOCO NA GESTÃO DAS CENTRAIS DE INSEMINAÇÃO No inicio da inseminação artificial (IA) no Brasil, em meados da década de 1970, os principais argumentos gerenciais dos técnicos e produtores para a
Leia maisParâmetros Genéticos
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE PELOTAS FACULDADE DE AGRONOMIA ELISEU MACIEL DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA MELHORAMENTO ANIMAL Parâmetros Genéticos 1. INTRODUÇÃO Os parâmetros genéticos são
Leia maisQualificação de Procedimentos
Qualificação de Procedimentos Os equipamentos em geral são fabricados por meio de uniões de partes metálicas entre si empregando-se soldas. Há, portanto a necessidade de se garantir, nestas uniões soldadas,
Leia maisOrganização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes
Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Organização do Material Genético nos Procariontes e Eucariontes Procariontes Eucariontes Localização Organização Forma Disperso no citoplasma
Leia maisMembranas Biológicas e Transporte
Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Introdução a Bioquímica Membranas Biológicas e Transporte 1. Introdução 2. Os Constituintes
Leia maisCAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR
CAPÍTULO 6 TECIDO MUSCULAR 1 Características Histológicas O tecido muscular é constituído por células alongadas que possuem grande quantidade de filamentos citoplasmáticos com proteínas contráteis. Esse
Leia maisCONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL
CONHECENDO UMA CENTRAL DE INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL Entrevistado: Marcelo Brandi Vieira Mestre em Reprodução Animal Diretor Técnico da Progen Inseminação Artificial BI: Qual a importância da Inseminação Artificial
Leia maisOBJETIVOS: CARGA HORÁRIA MÍNIMA CRONOGRAMA:
ESTUDO DIRIGIDO COMPONENTE CURRICULAR: Controle de Processos e Instrumentação PROFESSOR: Dorival Rosa Brito ESTUDO DIRIGIDO: Métodos de Determinação de Parâmetros de Processos APRESENTAÇÃO: O rápido desenvolvimento
Leia maisMELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO
MELHORAMENTO DE PLANTAS AUTÓGAMAS POR HIBRIDAÇÃO 7 INTRODUÇÃO Vimos no capítulo anterior a utilização da seleção no melhoramento de espécies autógamas. O requisito básico para utilizarmos essa técnica
Leia mais4 Segmentação. 4.1. Algoritmo proposto
4 Segmentação Este capítulo apresenta primeiramente o algoritmo proposto para a segmentação do áudio em detalhes. Em seguida, são analisadas as inovações apresentadas. É importante mencionar que as mudanças
Leia maisAULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE
AULA 04 - TABELA DE TEMPORALIDADE 4.1 - Tabela de Temporalidade Como é cediço todos os arquivos possuem um ciclo vital, composto pelas fases corrente, intermediária e permanente. Mas como saber quando
Leia maisUnidade 1 Adaptação e Lesão Celular
DISCIPLINA DE PATOLOGIA Prof. Renato Rossi Jr Unidade 1 Adaptação e Lesão Celular Objetivo da Unidade: Identificar e compreender os mecanismos envolvidos nas lesões celulares reversíveis e irreversíveis.
Leia maisEXAME DISCURSIVO 2ª fase
EXAME DISCURSIVO 2ª fase 30/11/2014 Biologia Caderno de prova Este caderno, com dezesseis páginas numeradas sequencialmente, contém dez questões de Biologia. Não abra o caderno antes de receber autorização.
Leia maisPisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil
Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,
Leia maisQUÍMICA CELULAR NUTRIÇÃO TIPOS DE NUTRIENTES NUTRIENTES ENERGÉTICOS 4/3/2011 FUNDAMENTOS QUÍMICOS DA VIDA
NUTRIÇÃO QUÍMICA CELULAR PROFESSOR CLERSON CLERSONC@HOTMAIL.COM CIESC MADRE CLÉLIA CONCEITO CONJUNTO DE PROCESSOS INGESTÃO, DIGESTÃO E ABSORÇÃO SUBSTÂNCIAS ÚTEIS AO ORGANISMO ESPÉCIE HUMANA: DIGESTÃO ONÍVORA
Leia maisFECUNDAÇÃO E BLOQUEIO DA POLISPERMIA
FECUNDAÇÃO E BLOQUEIO DA POLISPERMIA Disciplina: Fecundação em mamíferos: Mecanismos e controle artificial Prof. Dr. Joaquim Mansano Garcia LONGEVIDADE DO GAMETA Bovinos Equinos Ovinos Suínos SPTZ 30-48
Leia maisA descoberta da célula
A descoberta da célula O que são células? As células são a unidade fundamental da vida CITOLOGIA A área da Biologia que estuda a célula, no que diz respeito à sua estrutura e funcionamento. Kytos (célula)
Leia maisSECAGEM DE GRÃOS. Disciplina: Armazenamento de Grãos
SECAGEM DE GRÃOS Disciplina: Armazenamento de Grãos 1. Introdução - grãos colhidos com teores elevados de umidade, para diminuir perdas:. permanecem menos tempo na lavoura;. ficam menos sujeitos ao ataque
Leia maisTEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO (Ufc) Na(s) questão(ões) a seguir escreva no espaço apropriado a soma dos itens corretos.
Respiração e Fermentação 1. (Fuvest) O fungo 'Saccharomyces cerevisiae' (fermento de padaria) é um anaeróbico facultativo. Quando cresce na ausência de oxigênio, consome muito mais glicose do que quando
Leia maisPÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA. 09/abril de 2014
PÓS GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS-PG-CFT INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA-INPA 09/abril de 2014 Considerações Estatísticas para Planejamento e Publicação 1 Circularidade do Método
Leia maisCitologia, Histologia e Embriologia
FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS - FUPAC FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA Citologia, Histologia e Embriologia Educação Física 1º P Prof. Msc Ana Paula de Souza Paixão O que significa
Leia maisObservação microscópica de seres vivos de uma infusão
Escola Secundária Francisco Franco Técnicas Laboratoriais de Biologia Bloco I Observação microscópica de seres vivos de uma infusão Relatório elaborado: Eduardo Freitas Nº5 12º6 Funchal, 3 de Dezembro
Leia maisEducador: Mariana Borges Batista Componente Curricular: Biologia Data: / /2012 Estudante: 1ª Série
Educador: Mariana Borges Batista Componente Curricular: Biologia Data: / /2012 Estudante: 1ª Série Questão 1 (UFMA) Das estruturas abaixo relacionadas, qual a alternativa que não está presente na célula
Leia maisMódulo 4. Construindo uma solução OLAP
Módulo 4. Construindo uma solução OLAP Objetivos Diferenciar as diversas formas de armazenamento Compreender o que é e como definir a porcentagem de agregação Conhecer a possibilidade da utilização de
Leia maisBIOLOGIA. (cada questão vale até cinco pontos) Questão 01
BIOLOGIA (cada questão vale até cinco pontos) Questão 01 O Chester é uma variedade de frango obtida por melhoramento genético, que se caracteriza por possuir maior massa muscular no peito e nas coxas.
Leia maisUNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA
UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAIBA - UFPB VIRTUAL LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS A DISTÂNCIA DISCIPLINA BIOQUÍMICA ESTRUTURAL Ministrante: Prof. Dr. Carlos Alberto de Almeida
Leia maisOrganização e Arquitetura de Computadores I
Organização e Arquitetura de Computadores I Aritmética Computacional Slide 1 Sumário Unidade Lógica e Aritmética Representação de Números Inteiros Aritmética de Números Inteiros Representação de Números
Leia maisQUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL. O 2(g) O 2(aq)
QUESTÕES DE CARACTERIZAÇÃO E ANÁLISE AMBIENTAL Questão 01 O agente oxidante mais importante em águas naturais é, sem a menor dúvida, o oxigênio molecular dissolvido, O 2. O equilíbrio entre o oxigênio
Leia mais4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 4.1. Energia cinética das precipitações Na Figura 9 estão apresentadas as curvas de caracterização da energia cinética aplicada pelo simulador de chuvas e calculada para a chuva
Leia maisINTERPRETAÇÃO DAS PROVAS DE REPRODUTORES LEITEIROS
AZ042 Bovinocultura de Leite Aula 14 INTERPRETAÇÃO DAS PROVAS DE REPRODUTORES LEITEIROS Prof. Rodrigo de Almeida Entendendo as Provas de Touros Canadenses Informações de Produção Provas de produção Baseado
Leia maisEFEITO DE TRÊS CRIOPROTETORES SOBRE A MEMBRANA DE CÉLULAS ESPERMÁTICAS DE OVINOS
CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU Universidade Federal de Uberlândia Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação DIRETORIA DE PESQUISA COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 2008 UFU 30 anos EFEITO
Leia maisAvaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho
Jornal Eletrônico da Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas-MG) Ano 04 - Edição 26 - Agosto / Setembro de 2010 Artigo Avaliação molecular da macho-esterilidade citoplasmática em milho por Sílvia Neto Jardim
Leia maisComparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento
Comparação do ganho de peso e desempenho de bezerras alimentadas com leite de descarte e leite normal durante a fase de aleitamento Vinicius Emanoel Carvalho 1, Thiago Paim Silva 1, Marco Antônio Faria
Leia maisNOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO. Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C
NOME COMPLETO DA SUA INSTITUIÇÃO Nome completo do integrante A Nome completo do integrante B Nome completo do integrante C TÍTULO DO TRABALHO: subtítulo, se houver Santa Rita do Sapucaí 2015 Nome completo
Leia maisCITOPLASMA. Características gerais 21/03/2015. Algumas considerações importantes: 1. O CITOPLASMA DAS CÉLULAS PROCARIÓTICAS
CITOPLASMA Algumas considerações importantes: Apesar da diversidade, algumas células compartilham ao menos três características: Biologia e Histologia São dotadas de membrana plasmática; Contêm citoplasma
Leia maisSeção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem
Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças
Leia maisAos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia.
POP-I 67 Página 1 de 5 1. Sinonímia Teste rápido Anti-½ - OraQuick ADVANCE 2. Aplicabilidade Aos bioquímicos, técnicos de laboratório e estagiários do setor de imunologia. 3. Aplicação clínica O ensaio
Leia maisANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL
ANÁLISE QUÍMICA INSTRUMENTAL CROMATOGRAFIA 2 1 6 Ed. Cap. 10 268-294 6 Ed. Cap. 6 Pg.209-219 6 Ed. Cap. 28 Pg.756-829 6 Ed. Cap. 21 Pg.483-501 3 Separação Química Princípios de uma separação. Uma mistura
Leia maisEstabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006
TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br
Leia maisNº 1 8º ANO Nº 1. Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem 12 www.liessin.com.br. Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem 1 www.liessin.com.
2015 Nº 1 8º ANO Nº 1 Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem 12 www.liessin.com.br Colégio A. LIESSIN Scholem Aleichem 1 www.liessin.com.br MATEMÁTICA I O pensamento é uma coisa à-toa, mas como é que a gente
Leia maisExistem diversos tipos de transporte que podem ocorrer através da membrana plasmática. Vejamos abaixo:
MEMBRANA PLASMÁTICA E TRANSPORTES MEMBRANA PLASMÁTICA A membrana plasmática é constituída de uma camada dupla de lipídeos. Nesta camada, existem moléculas de proteínas encaixadas. Essas moléculas de proteínas
Leia maisBIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS
BIOFÍSICA MEMBRANAS BIOLÓGICAS CÉLULA Unidade fundamental dos seres vivos Menor estrutura biológica capaz de ter vida autônoma Átomos Moléculas Estruturas supramoleculares Células tecidos órgãos Sistemas
Leia maisNBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária
NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma
Leia maisEfeito Osmótico de Soluções de Concentração Diferente na Membrana de um Ovo de Codorniz
Efeito Osmótico de Soluções de Concentração Diferente na Membrana de um Ovo de Codorniz Rui Pedro Lousa das Neves Bioquímica Grupo 3 Coimbra 05/05/99 Introdução Se entre dois meios com diferentes concentrações
Leia maisAPLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2
APLICACAÇÃO DE METRICAS E INDICADORES NO MODELO DE REFERENCIA CMMI-Dev NIVEL 2 Renan J. Borges 1, Késsia R. C. Marchi 1 1 Universidade Paranaense (UNIPAR) Paranavaí, PR Brasil renanjborges@gmail.com, kessia@unipar.br
Leia mais4 Avaliação Econômica
4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir
Leia maisPROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA.
PROF. KELTON WADSON OLIMPÍADA 8º SÉRIE ASSUNTO: TRANSFORMAÇÕES DE ESTADOS DA MATÉRIA. 1)Considere os seguintes dados obtidos sobre propriedades de amostras de alguns materiais. Com respeito a estes materiais,
Leia maisO IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE
O IMPACTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL NO AUMENTO DA FLEXIBILIDADE UM ESTUDO QUANTO À APLICABILLIDADE DO PROGRAMA PARA COLETORES DE LIXO DO MUNICÍPIO DE NITERÓI ALESSANDRA ABREU LOUBACK, RAFAEL GRIFFO
Leia maisAluno (a): Professor:
3º BIM P1 LISTA DE EXERCÍCIOS CIÊNCIAS 6º ANO Aluno (a): Professor: Turma: Turno: Data: / / Unidade: ( ) Asa Norte ( ) Águas Lindas ( )Ceilândia ( ) Gama ( )Guará ( ) Pistão Norte ( ) Recanto das Emas
Leia maisCONSULTA PÚBLICA Nº 008/2010. Revisão da Metodologia de Estabelecimento dos Limites dos Indicadores Coletivos de Continuidade
CONSULTA PÚBLICA Nº 008/2010 Revisão da Metodologia de Estabelecimento dos Limites dos Indicadores Coletivos de Continuidade Rio de Janeiro, 23 de Agosto de 2010 Apresentamos a seguir as nossas respostas
Leia maisEFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO
EFEITO DA UTILIZAÇÃO DE PRÓBIÓTICOS EM DIETAS PARA BOVINOS NELORE TERMINADOS EM CONFINAMENTO INTRODUÇÃO Aditivos alimentares são utilizados em dietas para bovinos de corte em confinamento com o objetivo
Leia maisAs bactérias operárias
A U A UL LA As bactérias operárias Na Aula 47 você viu a importância da insulina no nosso corpo e, na Aula 48, aprendeu como as células de nosso organismo produzem insulina e outras proteínas. As pessoas
Leia maisA CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte
A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos
Leia maisP R O G R A M A D E E N S I N O. Carga horária total: 60 Teórica: 45 Prática: 15 Estágio:
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Alfenas. UNIFAL-MG Rua Gabriel Monteiro da Silva, 700. Alfenas/MG CEP 37130-000 Fone: (35) 3299-1000. Fax: (35) 3299-1063 P R O G R A M A D E E N S I N O
Leia maisEmbriologia humana: primeira semana de desenvolvimento embrionário
Embriologia humana: primeira semana de desenvolvimento embrionário Prof. Dr. Daniel F. P. Vasconcelos (Professor Adjunto de Histologia e Embriologia Colegiado de Biomedicina Campus de Parnaíba - UFPI )
Leia maisExercícios de Citoplasma e organelas
Exercícios de Citoplasma e organelas Material de apoio do Extensivo 1. (PUC) No interior da célula, o ATP produzido em um processo (I) é utilizado na síntese de enzimas digestivas (II) e no mecanismo de
Leia maisORGANELAS CITOPLASMÁTICAS. Prof. Emerson
ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS Prof. Emerson Algumas considerações importantes: Apesar da diversidade, algumas células compartilham ao menos três características: São dotadas de membrana plasmática; Contêm
Leia maisIntrodução a Química Analítica. Professora Mirian Maya Sakuno
Introdução a Química Analítica Professora Mirian Maya Sakuno Química Analítica ou Química Quantitativa QUÍMICA ANALÍTICA: É a parte da química que estuda os princípios teóricos e práticos das análises
Leia maisGerenciamento de Problemas
Gerenciamento de Problemas O processo de Gerenciamento de Problemas se concentra em encontrar os erros conhecidos da infra-estrutura de TI. Tudo que é realizado neste processo está voltado a: Encontrar
Leia maisLisina, Farelo de Soja e Milho
Lisina, Farelo de Soja e Milho Disponível em nosso site: www.lisina.com.br Veja como substituir uma parte do farelo de soja por Lisina Industrial e milho Grande parte dos suinocultores conhecem a Lisina
Leia maisGestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.
A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças
Leia maisSumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo
Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente
Leia maisUNIVERSIDADE FEDERAL DA INTEGRAÇÃO LATINO-AMERICANA CONSELHO UNIVERSITÁRIO
Processo: 4.0049/04- Assunto: Proposta de resolução normativa que institui critérios para aferir a produtividade intelectual dos docentes da UNILA Interessado: Comissão Superior de Pesquisa - COSUP Relator:
Leia maisEXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009)
INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA EXAME DE BIOLOGIA Prova de Acesso - Maiores 23 Anos (21 de Abril de 2009) Nome do Candidato Classificação Leia as seguintes informações com atenção. 1. O exame é constituído
Leia maisReplicação Quais as funções do DNA?
Replicação Quais as funções do DNA? Aula nº 4 22/Set/08 Prof. Ana Reis Replicação O DNA é a molécula que contém a informação para todas as actividades da célula. Uma vez que as células se dividem, é necessário
Leia maisESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS
ESTUDO SOBRE CIRCULAÇÃO DE REVISTAS MERCADO BRASILEIRO 2000 A 2011 2 Sumário 1 METODOLOGIA... 3 2 EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE EXEMPLARES DE 2000 A 2011... 4 3 RECEITAS ANUAIS POR PERIODICIDADE... 5 3.1 PREÇO
Leia maisCalibração de Equipamentos
Vídeo Conferência Calibração de Equipamentos Instituto de Pesos e Medidas do Estado do Paraná Junho/2014 Diferença entre calibração e a verificação metrológica Calibração Estabelece o erro de medição e
Leia maisInstalações Máquinas Equipamentos Pessoal de produção
Fascículo 6 Arranjo físico e fluxo O arranjo físico (em inglês layout) de uma operação produtiva preocupa-se com o posicionamento dos recursos de transformação. Isto é, definir onde colocar: Instalações
Leia maisO QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA?
O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS? O QUE SÃO SUBSTÂNCIAS INORGÂNICAS? QUAL A FUNÇÃO BIOLÓGICA DE CADA UMA? SUBSTÂNCIAS ORGÂNICAS: CARBONO, HIDROGÊNIO, OXIGÊNIO E NITROGÊNIO FORMAM CADEIAS LONGAS E COMPLEXAS
Leia maisExercício 2 DNA e Eletroforese
Exercício 2 DNA e Eletroforese Você já aprendeu sobre as enzimas de restrição e como elas clivam o DNA em fragmentos. Você também deve ter notado que, em alguns mapas de restrição, uma enzima pode produzir
Leia maisANEXO IV PROCEDIMENTOS PARA CONTAGEM DE COLÔNIAS
ANEXO IV PROCEDIMENTOS PARA CONTAGEM DE COLÔNIAS 1. INTRODUÇÃO A aplicação de procedimentos de controle durante o processo analítico visa à garantia da confiabilidade do resultado final, assegurando a
Leia maisLEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais
LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia
Leia maisMembranas biológicas. Profa Estela Rossetto
Membranas biológicas Profa Estela Rossetto Membranas Biológicas Delimitam e permitem trocas entre compartimentos http://www.accessexcellence.org/rc/vl/gg/pmembranes.html Composição e Estrutura Lipídios
Leia mais5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
148 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1 CONCLUSÕES A partir dos resultados apresentados e analisados anteriormente, foi possível chegar às conclusões abordadas neste item. A adição tanto de cinza volante, como
Leia maisCOMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 3.638-C, DE 1993. O CONGRESSO NACIONAL decreta:
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE REDAÇÃO REDAÇÃO FINAL PROJETO DE LEI Nº 3.638-C, DE 1993 Institui normas para a utilização de técnicas de reprodução assistida. O CONGRESSO NACIONAL decreta: CAPÍTULO
Leia maisAULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS
AULA 1 ORGANIZAÇÃO CELULAR DOS SERES VIVOS Apesar da diversidade entre os seres vivos, todos guardam muitas semelhanças, pois apresentam material genético (DNA) em que são encontradas todas as informações
Leia mais4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes
4 Arquitetura básica de um analisador de elementos de redes Neste capítulo é apresentado o desenvolvimento de um dispositivo analisador de redes e de elementos de redes, utilizando tecnologia FPGA. Conforme
Leia maisDEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS CELULARES
DEPARTAMENTO DE ZOOLOGIA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DE COIMBRA FISIOLOGIA ANIMAL II AULA 4 PERMEABILIDADE DAS MEMBRANAS CELULARES CAETANA CARVALHO, PAULO SANTOS 2006 1 INTRODUÇÃO As
Leia maisTEORIAS DE CONTÉUDO DA MOTIVAÇÃO:
Fichamento / /2011 MOTIVAÇÃO Carga horária 2 HORAS CONCEITO: É o desejo de exercer um alto nível de esforço direcionado a objetivos organizacionais, condicionados pela habilidade do esforço em satisfazer
Leia maisPrograma Alta Gestação promove democratização da inseminação artificial em ovinos no Brasil
Programa Alta Gestação promove democratização da inseminação artificial em ovinos no Brasil Parceria entre Alta Genetics, Pfizer e Sérgio Nadal promete acelerar os rebanhos comerciais do país. A carne
Leia maisDocumento Explicativo
Decisão de Preço do Suco de Laranja 13 de junho de 2013 Visão Geral O Comitê de Critérios tomou uma decisão em relação ao projeto de Revisão de Preços do Suco de Laranja. O resultado disso é que novos
Leia maisExercícios de Reprodução Comparada
Exercícios de Reprodução Comparada Material de apoio do Extensivo 1. (PUC) Os seres vivos podem reproduzir-se sexuada ou assexuadamente. Sobre este assunto, destaque a afirmativa correta: a) A reprodução
Leia mais1 INTRODUÇÃO Internet Engineering Task Force (IETF) Mobile IP
1 INTRODUÇÃO Devido ao crescimento da Internet, tanto do ponto de vista do número de usuários como o de serviços oferecidos, e o rápido progresso da tecnologia de comunicação sem fio (wireless), tem se
Leia maisVolumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B
Volumetria ácido-base (continuação) Prof a Alessandra Smaniotto QMC 5325 - Química Analítica - Farmácia Turmas 02102A e 02102B Curvas de titulação ² A curva de titulação é a representação gráfica de como
Leia mais