RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS AGRUPAMENTOS DE CENTROS DE SAÚDE (ACES) ANO 2011

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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS AGRUPAMENTOS DE CENTROS DE SAÚDE (ACES) ANO 2011 ANÁLISE RETROSPETIVA DOS RESULTADOS DE 2009/2011 Departamento de Planeamento e Contratualização, Agosto de 2012 ARSLVT, IP RELATORIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM CUIDADOS DE SAUDE PRIMÁRIOS

2 Elaboração: Equipa dos Cuidados de Saúde Primários António Martins Departamento de Planeamento e Contratualização Magda Reis Departamento de Planeamento e Contratualização Revisão: Sónia Bastos - Diretora do Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT Versão revista

3 SIGLAS ACES Agrupamentos de Centros de Saúde ACSS,IP Administração Central do Sistema de Saúde, Instituto Público ARSLVT, IP Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público CD Conselho Diretivo CSP Cuidados de Saúde Primários CTH Consulta a Tempo e Horas DE Diretor Executivo DDD Dose Diária Definida DGS Direção Geral de Saúde DPC Departamento de Planeamento e Contratualização DSP Departamento de Saúde Pública FSE Fornecimentos e Serviços Externos GDH Grupos de Diagnósticos Homogéneos MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica PNV Plano Nacional de Vacinação PP Pontos Percentuais PVP Preço de Venda ao Público SIARS Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde SINUS Sistema de Informação para as Unidades de Saúde SNS Serviço Nacional de Saúde UAG Unidade de Apoio à Gestão UCSP Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados USF Unidades de Saúde Familiar

4 ÍNDICE 1. NOTA PRÉVIA INTRODUÇÃO METODOLOGIA DE CONTRATUALIZAÇÃO Fontes de Informação Orçamento Económico Critérios adotados na avaliação dos Indicadores Evolução de Indicadores AVALIAÇÃO ACES ANO Valores Padrão da Região, para Indicadores de Eixo Nacional e Regional ACES Análise Individualizada de cada Indicador Indicadores de Eixo Nacional Taxa de utilização global de consultas médicas Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias Percentagem de utentes com PNV atualizado aos 13 anos Percentagem de inscritos entre anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado Incidência de amputações major em diabéticos na população residente ( residentes) Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos ( residentes) Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado SNS em ambulatório (DDD/1.000 habitantes) Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos Custo médio de medicamentos faturados por utilizador Custo médio de MCDT faturados por utilizador Indicadores de Eixo Regional Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia atualizada Percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos Percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica e administrativa Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório Indicadores de Eixo Local Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna Percentagem de primeiras consultas no 1. Trimestre de gravidez... 30

5 Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de SI dos 0-11 meses Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de SI no 2º ano de vida Percentagem de diabéticos com 2HbA1C nos últimos 12 meses, um em cada semestre Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada ACES Análise do Cumprimento dos Indicadores (Eixo Nacional e Regional) ACES Análise do Desempenho e Pontuação ACES Incentivos ACES Orçamento Económico ANÁLISE RETROSPETIVA TRIÉNIO 2009/ Valores Padrão da Região no Triénio ACES Análise Individualizada de cada Indicador Taxa de utilização global de consultas médicas Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias Percentagem de inscritos entre anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado Incidência de amputações major em diabéticos na população residente ( residentes) Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos ( residentes) Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos Custo médio de medicamentos faturados por utilizador Custo médio de MCDT faturados por utilizador Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia atualizada Percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório ACES Cumprimento de Indicadores 2010 e ACES Incentivos ACES Análise do Desempenho e Pontuação dos Anos 2010 e ACES Orçamento Económico CONCLUSÕES... 65

6 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1- Indicadores de Eixo Nacional... 3 Quadro 2- Indicadores de Eixo Regional e Local... 4 Quadro 3- Evolução dos Indicadores contratualizados nos anos 2010 e Quadro 4- Valores Mínimos, Médios e Máximos Contratualizados e Realizados na Região Ano Quadro 5- Frequência de Indicadores Cumpridos e Não Cumpridos por ACES Quadro 6- Montante de Poupança e Incentivos por ACES Quadro 7- Valores Mínimos, Médios e Máximos Realizados na Região Anos 2009/ Quadro 8- Frequência de Indicadores Cumpridos e Não Cumpridos por ACES em 2010 e Quadro 9- Incentivos atribuídos aos ACES nos anos 2010 e Quadro 10- Pontuação dos ACES em função da média da região, para os anos de 2010 e ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico Taxa de utilização global de consultas médicas Gráfico d1 Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar Gráfico 3 - Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso Gráfico Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias Gráfico 5 - Percentagem de utentes com PNV atualizado aos 13 anos Gráfico 6 5.3d1 Percentagem de inscritos entre anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado Gráfico 7 - Incidência de amputações major em diabéticos na população residente ( residentes) Gráfico 8 - Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos ( residentes) Gráfico Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado SNS em ambulatório (DDD/1.000 habitantes) Gráfico d3 Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos Gráfico d1 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador Gráfico d1 Custo médio de MCDT faturados por utilizador Gráfico Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia atualizada Gráfico M Percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos Gráfico 15 - Percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica e administrativa Gráfico 16 - Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório Gráfico Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada Gráfico M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna Gráfico M Percentagem de primeiras consultas no 1. Trimestre de gravidez Gráfico M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de SI dos 0-11 meses Gráfico M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de SI no 2º ano de vida Gráfico M2 Percentagem de diabéticos com 2HbA1C nos últimos 12 meses, um em cada semestre Gráfico Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano Gráfico M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem Gráfico Mi Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Gráfico M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses. 35

7 Gráfico M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada Gráfico 28 Frequência de cumprimento dos Indicadores por ACES Gráfico 29 - Distribuição dos ACES em função da média da região, para indicadores Nacionais e Regionais Gráfico 30 - Distribuição dos ACES em termos de acesso e desempenho assistencial e eficiência Gráfico 31 Custos negociados e realizados na ARSLVT, por rúbrica Gráfico 32 - Total Custos (Custos com pessoal, medicamentos, MCDT e Outros) Gráfico 33 - Custos com o Pessoal Gráfico 34 - Custos com Medicamentos, encargo SNS com medicamentos cedidos em farmácia de oficina Gráfico 35 - Custos com Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) Gráfico 36 - Outros Custos Gráfico Taxa de utilização global de consultas médicas Gráfico d1 Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar Gráfico 39 Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso Gráfico Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias Gráfico d1 Percentagem de inscritos entre anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado Gráfico 42 Incidência de amputações major em diabéticos na população residente ( residentes) Gráfico 43 Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos ( residentes) Gráfico d3 Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos Gráfico d1 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador Gráfico d1 Custo médio de MCDT faturados por utilizador Gráfico Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia atualizada Gráfico M Percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos Gráfico 49 Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório Gráfico 50 Custos negociados e realizados nos anos de 2010 e 2011 e percentagem de execução Gráfico 51 Custos orçamentais totais percapita nos anos de 2010 e Gráfico 52 Custos orçamentais com medicamentos percapita nos anos de 2010 e Gráfico 53 Custos orçamentais com MCDT percapita nos anos de 2010 e Gráfico 54 Custos orçamentais com o Pessoal percapita nos anos de 2010 e Gráfico 55 Outros custos orçamentais percapita nos anos de 2010 e

8 1. NOTA PRÉVIA O processo de contratualização com os Cuidados de Saúde Primários (CSP) desenvolvido quer entre as Administrações Regionais de Saúde e os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) quer entre estes e as suas Unidades Funcionais, é desencadeado com base num conjunto de Indicadores, organizados segundo as áreas de acessibilidade, desempenho assistencial, satisfação dos utentes e eficiência. No que respeita à área da eficiência foram selecionados dois indicadores: 7.6d1 Custo médio de medicamentos faturados (PVP), por utilizador e 7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador, ambos contratualizados com os ACES e Unidades Funcionais. No que respeita ao indicador 7.6d1 Custo médio de medicamentos faturados (PVP), por utilizador, constatou-se que o mesmo terá sido influenciado pelas medidas administrativas de redução dos preços dos medicamentos, implementadas a nível nacional no decorrer do ano de Tratando-se de um indicador que contribuí para o cálculo dos incentivos a atribuir, e por forma a salvaguardar a correta e justa avaliação do mesmo, como resultante do esforço das equipas, a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) desenvolveu uma metodologia que possibilitou a identificação de um fator de correção do efeito preço, permitindo aferir o montante de custos com medicamentos que se obteria, caso não tivesse ocorrido nenhuma redução administrativa dos preços dos medicamentos. Em virtude de se aguardar uma deliberação superior que determinasse a eventual aplicabilidade do referido fator de correção, com vista à eliminação do efeito preço da avaliação do indicador em questão, só agora se tornou possível a publicação do presente relatório. A deliberação superior, emanada no dia 15 de novembro de 2012, foi no sentido de se proceder à avaliação do Indicador 7.6d1 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador, considerando os valores efetivamente obtidos no ano de 2011, isto é, não considerando qualquer fator corretivo. ARSLVT, IP RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM CUIDADOS DE SAUDE PRIMÁRIOS

9 2. INTRODUÇÃO Coadunando-se com a nova fase de reforma dos Cuidados de Saúde Primários (CSP) foi implementado em 2010 o processo de contratualização externa, desenvolvido entre os Agrupamentos de Centros de Saúde (ACES) e as Administrações Regionais de Saúde. O resultado desta contratualização formaliza-se pela assinatura de um contrato programa, que corresponde à materialização dos compromissos assumidos entre ambas as partes, em termos de obrigações e contrapartidas, e contêm as regras de acompanhamento, monitorização e avaliação das atividades a desenvolver pelo ACES. Decorridos dois anos de implementação do processo de contratualização externa, torna-se necessário efetuar uma análise do mesmo para os 22 ACES da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT). Assim, o presente relatório tem como finalidade apresentar, para além de uma avaliação do trabalho desenvolvido no ano de 2011, em termos de metas contratualizadas e resultados obtidos, uma evolução retrospetiva dos resultados. Inclui-se neste relatório os resultados da avaliação dos compromissos assumidos externamente entre os Diretores Executivos (DE) dos ACES e o Conselho Diretivo da ARSLVT, sendo que os compromissos assumidos internamente entre os DE dos ACES e os Coordenadores das Unidades de Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), são objeto de análise em relatório próprio. À semelhança do ano anterior, o processo de contratualização de 2011 decorreu de acordo com o estabelecido nas suas três fases, negociação, acompanhamento e avaliação. No entanto, o cumprimento dos prazos estabelecidos na metodologia de contratualização ficou condicionado pela disponibilização atempada da informação e pela implementação nacional de uma metodologia de avaliação, como se explicita na nota prévia. 2

10 3. METODOLOGIA DE CONTRATUALIZAÇÃO O processo de contratualização com os ACES, iniciado no ano de 2010, desenrolou-se de igual forma no ano de 2011, tendo sido seguida a metodologia de contratualização prevista no documento do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento da Contratualização com os Cuidados de Saúde Primários (Despacho n.º7816/2009 de 9 de março de 2009) Cuidados de Saúde Primários - Metodologia de Contratualização, de dezembro de Conforme definido, a seleção dos indicadores a contratualizar no ano de 2011, incidiu sobre a panóplia de indicadores de acompanhamento descritos no Plano de Desempenho dos ACES, de 30 de novembro de 2009, entre outros que foram evoluindo desses, quer em termos de aperfeiçoamento de cálculo como de designação. O processo compreende a contratualização de um total de 20 indicadores, sendo que para além dos 14 indicadores definidos para os ACES a nível nacional (Indicadores de Eixo Nacional), cada região seleciona 4 indicadores de acordo com as suas áreas prioritárias de intervenção (Indicadores de Eixo Regional) e 2 indicadores específicos para cada ACES localmente definidos (Indicadores de Eixo Local). Em síntese, os Indicadores contratualizados pela ARSLVT, para o ano de 2011, são os que se listam nos quadros seguintes. Quadro 1- Indicadores de Eixo Nacional Peso Peso Objetivos de Cuidados de Saúde Primários Relativo relativo (%) Eixo Nacional Min. 60% N.º ACES que contratualizaram indicador 3.15 Taxa de utilização global de consultas médicas 9,0% d1 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar 9,0% 22 Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso 8,0% Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 9,0% Md3 Percentagem de Utentes com Plano Nacional de Vacinação atualizado aos 13 anos 9,0% d1 Percentagem de inscritos entre 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado 8,0% 22 Incidência de amputações major em diabéticos na população residente 7,0% 22 Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos 7,0% Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (Dose Diária Definida/1000 habitantes/dia) 7,0% 22 Percentagem de episódios agudos que deram origem a a codificação de episódio (ICPC2) 22 Percentagem de utilizadores satisfeitos e muito satisfeitos d3 Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos 9,0% d1 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador 9,0% d1 Custo médio de MCDT faturados por utilizador 9,0% ,0% 22 3

11 Não havendo informação suficiente, para se avançar com a contratualização de dois dos indicadores selecionados: Percentagem de episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2) e Percentagem de utentes satisfeitos e muito satisfeitos, optou-se, por indicação da ACSS, e à semelhança do ano anterior, por se redistribuir o peso relativo desses indicadores pelos restantes indicadores desse grupo. Quadro 2- Indicadores de Eixo Regional e Local Peso Peso Objetivos de Cuidados de Saúde Primários Relativo relativo (%) Eixo Regional Até 20% N.º ACES que contratualizaram indicador 5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada (uma em 3 anos) 30,0% M Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos 30,0% 22 Percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica e administrativa 10,0% Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos 30,0% ,0% 22 Eixo Local Até 20% 6.4 Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada 50,0% M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna 50,0% 3 6.9M Percentagem de grávidas com primeiras consultas no primeiro trimestre 50,0% 6 4.9M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de SI dos 0-11 meses 50,0% M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de SI no 2º ano de vida 50,0% M2 Percentagem de inscritos ( 2 anos) com peso e altura registados nos últimos 12 meses 50,0% 0 5.4M2 Percentagem de diabéticos com 2 HbA1C nos ultimos 12 meses, um em cada semestre 50,0% Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano 50,0% M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 50,0% Mi Percentagem de hipertensos com registo de PA em cada semestre 50,0% M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos ultimos 12 meses 50,0% 2 6.2M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada 50,0% 1 100,0% 22 À semelhança do ano anterior e seguindo o preconizado nos Planos de Atividades da ARSLVT para os anos de 2010 e 2011, manteve-se como prioridade a melhoria das áreas de deteção precoce do cancro da mama e do útero, atendendo ao número elevado de diagnósticos identificados nestas duas patologias. Em termos de referenciação, a ARSLVT considerou importante avaliar o número de referências devolvidas aos CSP, por falta de informação clínica e administrativa, em vez de avaliar a taxa de referenciação por utilizador, indicador adotado para o ano de Por último, em termos de prioridades regionais, manteve-se a necessidade de se continuar a avaliar a área da prescrição, contratualizando-se o indicador da percentagem do consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório, pelo facto do mesmo permitir uma análise do perfil de prescrição, dos médicos da região, na área da antibioterapia. 4

12 Os indicadores de eixo local foram definidos de acordo com as reais necessidades de saúde da população dos ACES e os resultados obtidos na contratualização com as USF, tendo sido selecionados 12 Indicadores, que se distribuem pelas áreas de vigilância da gravidez, da saúde infantil, diabetes e hipertensão. Apesar do indicador 5.13M2 Percentagem de inscritos (2 anos) com peso e altura registados nos últimos 12 meses não ter sido contratualizado, o mesmo foi indicado para contratualização, por fazer parte das áreas prioritárias de intervenção da região Fontes de Informação Todos os indicadores são lidos através do Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde (SIARS), neste caso em concreto do SIARS da ARSLVT, e do Sistema de Informação para as Unidades de Saúde (SINUS), à exceção dos indicadores de percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso, de incidência de amputações major em diabéticos na população residente e de incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos, cujo cálculo resulta da medição da produção hospitalar, lida mediante consulta da base de dados dos Grupos de Diagnósticos Homogéneos (GDH), sendo os dados disponibilizados pela Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). Relativamente ao indicador percentagem de utentes com PNV atualizado aos 13 anos, reforça-se que a sua leitura tem por base os dados disponibilizados pelo Departamento de Saúde Pública (DSP), obtidos através do SINUS Vacinação. A esse respeito, o DSP esclareceu que o ficheiro de vacinação do SINUS considera apenas os casos admissíveis para vacinação, excluindo todas as crianças com motivos passíveis de exclusão (ex: residentes no exterior), desde que o registo se encontre em conformidade com o estipulado pela Direção Geral de Saúde (DGS). Conforme comunicação da DGS, os motivos que não justificam a exclusão de um ficheiro de vacinação e que se mantêm são: Recusa de vacinação e/ou fazer "vacinas homeopáticas"; Contraindicação médica para vacinação (imunodeficiência, alergia, internamento hospitalar, ) ; Vacinação em instituições privadas mantendo a residência na área de influência do CS ; Não ter consultas no centro de saúde desde. ; Tentativas infrutíferas de contacto (ex: convocatórias, telefonemas, visita domiciliária) sem mais informação ; Convocado 3 vezes. 5

13 As crianças excluídas do ficheiro de vacinação ficam numa lista passiva, não sendo consideradas na avaliação do Plano Nacional de Vacinação. Estas exclusões são devidamente fundamentadas e validadas pelo DSP da ARSLVT. Os dados do indicador PNV contratualizado, disponibilizados pelo DSP, já pressupõem a exclusão das situações de contraindicações clínicas para vacinação e recusas, de acordo com as regras vigentes e consensualizadas pelo DSP da ARSLVT. Todas as situações referentes a tentativas infrutíferas de contacto (convocatórias, telefonemas, visitas domiciliárias), não são objeto de exclusão Orçamento Económico Numa tentativa de proceder à redistribuição mais equitativa do orçamento económico da região pelos seus respetivos ACES, a ARSLVT adotou, à semelhança do ano anterior, a apresentação de um orçamento global por ACES, assente num modelo de financiamento que considera 90% dos custos históricos referentes ao ano de 2010, 5% de uma componente de ajustamento pelo risco (calculada tendo em conta a idade e a mortalidade da população abrangida) e os restantes 5% assentes na capitação (valor per capita para a população residente em cada um dos ACES, dados de 2009, disponibilizados pela ACSS). Apesar de indicativo o orçamento global dos ACES, teve por base a redução das seguintes rúbricas, conforme objetivo preconizado pela ARSLVT: Custos com Pessoal: - 6% Encargos SNS com medicamentos: - 6% Encargos com MCDT: - 6% Outros: Custos com FSE: - 10% Outros custos diretos: - 6% 3.3. Critérios adotados na avaliação dos Indicadores À semelhança do processo de contratualização desenvolvido com as Unidades de Saúde Familiar, também o processo de contratualização encetado com os ACES estabelece a atribuição de incentivos, revestindo-se estes num caráter de investimento, sendo alocados no plano de investimentos do ACES no ano subsequente ao do contrato. As regras de atribuição de incentivos são distintas das USF, sendo que no caso dos ACES estes decorrem do cumprimento dos indicadores contratualizados e simultaneamente da redução dos encargos SNS com medicamentos e MCDT. 6

14 Considerando que um dos objetivos do processo de contratualização é a racionalização da despesa em saúde e a sustentabilidade do SNS, é expectável que a mesma conduza a uma maior eficiência na utilização dos recursos disponíveis (Agrupamentos de Centros de Saúde, Metodologia de Contratualização, março de 2010). Desse modo determinou-se que os incentivos a atribuir aos ACES correspondessem a 80% das poupanças geradas no decorrer do ano, isto é, 80% da redução de encargos financeiros do SNS observada em termos de medicamentos cedidos em farmácia de oficina e MCDT, face aos encargos suportados no ano anterior. Seguindo a metodologia aplicada pela ARSLVT em 2010, foi proposto, conforme informação n.º 8377/INF/DC/2012 de 3 de agosto de 2012, que a atribuição de incentivos fosse indexada não apenas à poupança mas também ao desempenho comprovado dos ACES. Por esse facto os critérios adotados para a atribuição de incentivos, assentaram na determinação da proporção de indicadores cumpridos por cada ACES e também na determinação da poupança efetiva (em percentagem), dado que este valor percentual permite perceber efetivamente onde é que houve maiores reduções, uma vez que os ACES têm diferentes dimensões. Assim, e atendendo ao facto de todos os ACES terem reduzido os seus encargos com medicamentos e MCDT, e por isso mesmo terem gerado poupança, elaborou-se 4 possíveis cenários de desempenho, considerando níveis de cumprimento superiores a 50%, 60%, 70% e 80%. A verba considerada em qualquer um dos cenários foi de ,00, conforme montante atribuído no ano anterior, uma vez que os pressupostos que determinaram esse montante se mantêm atuais. Face aos cenários considerados, a ARSLVT determinou atribuir um montante global de ,00, tendo o montante apurado resultado da adoção do cenário 2 - atribuição de incentivos aos ACES que em 2011 tiveram um cumprimento igual ou superior a 60%, pois atendendo ao facto de se tratar do segundo ano de avaliação, considerou-se pertinente a adoção de um cenário que comportasse uma ótica de incremento gradual do nível de exigência, dado que em 2010 se adotou o cumprimento de um mínimo de 50% dos indicadores. A respeito dos encargos SNS com medicamentos, convém salvaguardar que foram apenas considerados os encargos gerados pelos ACES da região de Lisboa e Vale do Tejo que são simultaneamente faturados à própria região, não se reconhecendo assim a parte dos encargos gerados pelos ACES da região de Lisboa e Vale do Tejo que é faturada a outras regiões de saúde. À semelhança do ano anterior, o Indicador Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos no mercado SNS em ambulatório (dose Diária Definida/1000 habitantes), contratualizado com todos os ACES da região de Lisboa e Vale do Tejo para 2011, teve por base a informação de 2009 disponibilizada pela ACSS e calculada pelo INFARMED e por isso 7

15 contemplando todas as prescrições destes fármacos, independentemente do local das mesmas (ACES, consulta hospitalar, consultórios privados, entre outros), pelo que se adotou, para efeitos de avaliação do indicador, e conforme deliberado pelo conselho diretivo em 7 de agosto de 2012, com referência à informação 8376/DC/2012 de 3 de agosto, o mesmo critério de avaliação utilizado no ano de 2010, isto é, o indicador foi considerado como cumprido sempre que se verificou uma redução do seu valor entre 2010 e

16 3.4. Evolução de Indicadores Para efeitos de análise retrospetiva dos indicadores contratualizados em 2010 e 2011, elaborou-se um quadro resumo com os indicadores contratualizados em ambos os anos assinalando-se os indicadores que foram descontinuados no último ano. Quadro 3- Evolução dos Indicadores contratualizados nos anos 2010 e 2011 Cod_SIARS INDICADOR TIPO Taxa de utilização global de consultas médicas NAC NAC 3.22d1 Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar NAC NAC Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso NAC Recém-nascidos, de termo, com baixo peso_1.000 nados vivos NAC 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias NAC NAC Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 13 anos NAC NAC 5.3d1 Percentagem de inscritos entre os 50 e 74 anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado NAC NAC Incidência de amputações major em diabéticos na população residente NAC Incidência de amputações em diabéticos na população residente NAC Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente NAC 8.17 Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (Dose Diária Definida /1.000 habitantes/dia) NAC NAC Percentagem de episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2) NAC NAC Percentagem de utilizadores satisfeitos e muito satisfeitos NAC NAC 7.6d3 Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos NAC NAC 7.6d1 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador NAC NAC 7.7d1 Custo médio de MCDT faturados por utilizador NAC NAC 5.1M Percentagem de mulheres entre os 50 e 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos REG REG 5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada (uma em 3 anos) REG REG Taxa de referenciação por utilizador REG Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos REG REG Percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica e administrativa REG 6.9M Percentagem de grávidas com primeiras consultas no primeiro trimestre LOC LOC 4.22M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna LOC 6.4 Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efetuada LOC 4.9M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses LOC LOC 4.10M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de saúde infantil no 2.º ano de vida LOC 5.13M2 Percentagem de inscritos com peso e altura registados nos últimos 12 meses (2 anos) LOC 5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano LOC LOC 5.4M2 Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas no últimos 12 meses desde que abranjam 2 semestres LOC 6.19M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem LOC 5.10Mi Percentagem de hipertensos c/ registo de PA em cada semestre LOC LOC 5.13M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses LOC 6.2M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada LOC Indicadores descontinuados em 2011 Indicadores que nunca foram contratualizados por falta de informação NAC 9

17 Em termos evolutivos, verificou-se que apenas os 3 indicadores, resultantes de medição da produção hospitalar, foram objeto de atualização. Relativamente aos indicadores regionais a alteração consiste na substituição do indicador respeitante às referenciações efetuadas mediante o sistema de consulta a tempo e horas (CTH), conforme explicitado acima. Em termos de indicadores locais o leque de indicadores a contratualizar passou de 4 para 12 indicadores, permitindo uma maior abrangência e aplicabilidade às áreas prioritárias de cada ACES. 10

18 4. AVALIAÇÃO ACES ANO Valores Padrão da Região, para Indicadores de Eixo Nacional e Regional A determinação dos valores médios realizados na região permite-nos facilmente identificar o padrão de cuidados de saúde que é prestado à população. Quando procedemos à sua comparação com os níveis médios contratualizados, facilmente poderemos identificar o quão distantes/ou não, estes se encontram dos objetivos médios pretendidos. Por sua vez o cálculo dos valores extremos (mínimos e máximos) permite identificar a existência/ou não de assimetrias dentro da região. De uma análise ao quadro 4, verificou-se que em apenas 5 dos 14 indicadores de eixo nacional contratualizados ( Incidência de amputações major em diabéticos na população residente ( residentes) ; Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos no mercado SNS em ambulatório (DDD/1.000habitantes) ; Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos ; Custo médio de medicamentos faturados por utilizador ; Custo médio de MCDT faturados por utilizador ) os valores médios realizados superaram os contratualizados. Relativamente aos indicadores de eixo regional, os valores médios realizados foram inferiores aos contratualizados em todos os indicadores. Em termos de assimetrias de resultados, verifica-se maior assimetria nos indicadores de Percentagem de inscritos entre anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado, com pelo menos 1 ACES a apresentar um resultado de 3% perante um valor máximo alcançado de 24%; Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia atualizada com valores mínimos de 6% face a valores máximos de 35% e por fim no indicador de Incidência de amputações major em diabéticos na população residente que apresenta um valor mínimo de 0,25 perante um máximo de 1,12. No capítulo seguinte, procede-se a uma análise pormenorizada de cada indicador por ACES, permitindo identificar os ACES que mais se distanciam dos resultados médios em cada um dos indicadores. 11

19 Quadro 4- Valores Mínimos, Médios e Máximos Contratualizados e Realizados na Região Ano 2011 Indicadores dos Cuidados de Saúde Primários Metas Contratualizadas Resultados Obtidos Desvio Contratualizado vs Realizado Objetivos de CSP - Eixo Nacional Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Mínimo Média Máximo Unid Taxa de utilização global de consultas médicas 53% 59% 66% 41% 55% 68% pp 3.22 d1 Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar 13% 19% 27% 7% 18% 26% pp Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso 1,90% 3,27% 5,00% 2,32% 4,19% 6,74% 0,42 0,92 1,74 pp 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 50% 60% 70% 22% 58% 80% pp 5.3d d3 Percentagem de utentes com PNV atualizado aos 13 anos 85% 93% 98% 79% 90% 98% pp Percentagem de inscritos entre os anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado Incidência de amputações major em diabéticos na população residente ( residentes) Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos ( residentes) Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório (Dose Diária Definida/1000 habitantes)* Nº de episódios agudos que deram origem a codificação de episódio (ICPC2)/ nº total de episódios Percentagem de utilizadores satisfeitos e muito satisfeitos Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos 10% 13% 25% 3% 11% 24% pp 0,35 0,79 1,50 0,25 0,68 1,12-0,10-0,11-0,38 5,80 8,54 11,50 6,69 10,09 14,49 0,89 1,55 2, % 32% 40% 30% 33% 40% pp 7.6d1 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador d1 Custo médio de MCDT faturados por utilizador Objetivos de CSP - Eixo Regional M Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia atualizada (uma em 3 anos) Percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos 15% 24% 32% 6% 20% 35% pp 25% 35% 50% 13% 33% 51% pp Percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica e administrativa 2,5% 2,6% 3,0% 1,7% 4,3% 6,1% -0,8 1,7 3,1 pp Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório 9% 11% 14% 9% 13% 18% pp * A contratualização deste indicador teve por base os dados de 2009 disponibilizados pela ACSS, que não seguindo a mesma metodologia de cálculo dos dados disponibilizados nos anos de 2010 e 2011, levou a que se considerasse como valor contratualizado o resultado obtido no ano de 2010, por forma a ser comparável com os valores realizados no ano de ARSLVT, IP RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM CUIDADOS DE SAUDE PRIMÁRIOS

20 Média ARS LVT 4.2. ACES Análise Individualizada de cada Indicador Indicadores de Eixo Nacional Taxa de utilização global de consultas médicas Uma análise das taxas de utilização global de consultas médicas, obtidas em cada um dos ACES, evidencia a existência de algumas assimetrias ao nível da região, sendo que a média da região (55%) divide os ACES de forma equitativa, 50% dos ACES abaixo da média e 50% dos ACES acima da média. O ACES apresenta o menor nível de utilização de consultas médicas (41%), 14 pontos percentuais (PP) abaixo da média da região. No extremo oposto encontra-se o ACES com valores de 68%, 13pp acima da média da região. O valor médio contratualizado foi de 59%, 1pp acima do ano anterior (58%), sendo que os desvios verificados face às metas se situam nos 4pp, verificando-se que apesar das metas contratualizadas pretenderem diminuir as assimetrias de utilização observadas, estas não conseguiram ser alcançadas pelos ACES que apresentam menores taxas de utilização. Apenas 6 dos 22 ACES conseguiram cumprir os valores contratualizados para este indicador. Gráfico Taxa de utilização global de consultas médicas 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 55% 59% 0% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 13

21 Média ARS LVT Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar As taxas de utilização observadas neste indicador permitem observar que apesar da média regional ser de apenas 18%, mais de metade dos ACES ainda não a conseguiram alcançar. O ACES Lisboa Central é novamente aquele que apresenta o menor valor da região, (7%), 11pp abaixo da média da região. O ACES Seixal-Sesimbra é o que apresenta taxas de utilização mais elevadas (26%), 8pp acima da média da região. Quando se analisam os desvios face às metas contratualizadas, -1pp em termos médios, constata-se que apenas 8 dos 22 ACES cumpriram os objetivos definidos e que apesar das metas contratualizadas irem de encontro à diminuição das desigualdades observadas, estas não conseguiram ser alcançadas pela maior parte dos ACES que apresentam resultados mais baixos neste indicador. O valor médio regional contratualizado no ano de 2011 mostrou-se inferior ao do ano anterior em 2pp, posicionando-se nos 19%. Este facto permitiu atenuar o diferencial existente entre os valores realizados e os valores contratualizados de 8pp para 1pp de 2010 para No ano de 2010 os valores médios realizados foram de 13% quando a média contratualizada foi de 21%. Gráfico d1 Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar 30% 25% 20% 15% 18% 19% 10% 5% 0% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 14

22 Média ARS LVT Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso Este indicador, apesar de não resultar de uma prestação direta de cuidados por parte das equipas, está relacionado com a prestação de cuidados no decorrer da gravidez, pretendendo-se uma redução da sua prevalência, isto é a redução do número de recém-nascidos que apesar de nascerem no período adequado ao nascimento, não atingem o peso normal ao nascer e por isso mesmo requerem maior nível de cuidados hospitalares. No gráfico seguinte, podemos identificar os ACES onde há maior prevalência de recém-nascidos com baixo peso, constatando-se que esta ocorre nos ACES e com valores de 6,74% e 6,47%, respetivamente. Os ACES que apresentam os valores mais baixos, de 2,35% e 2,32%, são os ACES de Seixal-Sesimbra e, respetivamente. Verifica-se ainda que os ACES se encontram igualmente distribuídos estando 50% abaixo da média e 50% acima da mesma, que assume para este indicador um valor de 4,19%, significando que 4 em cada 100 recém-nascidos de termo são de baixo peso. Em termos de contratualização, verifica-se que o valor médio contratualizado foi inferior à média realizada, sendo que apenas 5 ACES conseguiram cumprir os objetivos a que se propuseram. Gráfico 3 - Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso 8% 7% 6% 5% 4% 3% 2% 1% 4,19% 3,27% 0% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 15

23 Média ARS LVT Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias O contacto precoce com os cuidados de saúde é de extrema importância, daí a criação de um indicador que permita medir a percentagem de recém-nascidos com consulta médica realizada até aos 28 dias de vida do recém-nascido. Mediante análise do gráfico seguinte, podemos verificar que é o ACES aquele que apresenta menor percentagem de recém-nascidos com consulta até aos 28 dias (22% dos recém-nascidos), 36pp abaixo da média (58%), e que no extremo oposto temos o ACES, com um resultado de 80%, 22pp acima da média. Apesar de, em termos médios, os resultados se encontrarem próximos dos valores contratualizados (60%), apenas 7 ACES atingiram as metas estabelecidas verificando-se que foram maioritariamente os ACES com contratualização de metas inferiores à média, os que não cumpriram os respetivos objetivos. Os valores médios contratualizados cresceram 3pp face à média de 2010, que se cifrou nos 57%, evidenciando uma tendência de melhoria dos resultados. Gráfico Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 58% 60% 0% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 16

24 Média ARS LVT Percentagem de utentes com PNV atualizado aos 13 anos A vacinação é essencial à prevenção e à não propagação de doenças infeciosas, pelo que a avaliação do cumprimento deste indicador é de extrema importância, tanto mais que é até aos 13 anos que deve ser efetuada a quase totalidade das vacinas. Da análise do gráfico abaixo, constatamos que todos os ACES, à exceção do ACES, apresentam valores acima dos 80%, e que apenas 8 dos 22 ACES apresentam valores abaixo da média da região, que se situa nos 90%. Em termos de média contratualizada a mesma foi de 93%, 3pp acima dos valores médios contratualizados em 2010, sendo que apenas 7 dos 22 ACES conseguiram cumprir as metas estabelecidas. Gráfico 5 - Percentagem de utentes com PNV atualizado aos 13 anos 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 90% 93% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 17

25 Média ARS LVT Percentagem de inscritos entre anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado Conforme consta no Relatório de Análise da Atividade Realizada nos ACES em 2010, elaborado pela ACSS, a área da deteção precoce do cancro do colo-rectal é a área oncológica mais fragilizada, pelo que se torna necessário desenvolver esforços para a sua melhoria. A ARSLVT, apresenta para o ano de 2011, um nível médio de rastreio da população de 11%, 2pp abaixo do objetivo médio contratualizado (13%). As assimetrias dentro da região são notórias, com o ACES de a apresentar o resultado mais baixo para este indicador 3%, para um objetivo contratualizado de 10%. No extremo oposto temos o ACES com um valor de 24%, 21pp acima do valor mínimo da região. Genericamente apenas 5 dos ACES cumpriram os objetivos estabelecidos, posicionando-se os mesmos acima da média da região. Verificou-se que o valor médio regional contratualizado no ano de 2011 foi inferior ao do ano anterior em 7pp, no entanto, tal permitiu atenuar o diferencial existente entre os valores realizados e os valores contratualizados de 14pp para 2pp de 2010 para No ano de 2010 os valores médios realizados foram de 6% quando a média contratualizada foi de 20%. Gráfico 6 5.3d1 Percentagem de inscritos entre anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado 30% 25% 20% 15% 10% 11% 13% 5% 0% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 18

26 Média ARS LVT Incidência de amputações major em diabéticos na população residente ( residentes) Este indicador, apesar de não resultar de uma prestação direta de cuidados por parte das equipas, está relacionado com o adequado acompanhamento da população diabética por parte dos CSP, pretendendo-se uma diminuição do número de amputações major em diabéticos. Em termos médios verifica-se uma prevalência de 0,68 amputações major por cada residentes. É no ACES que se observa a maior prevalência de amputações. No extremo oposto temos o ACES lisboa Central a apresentar uma prevalência de apenas 0,25 em contraponto com o valor de 1,10 contratualizado. Constata-se que 64% dos ACES cumpriram os objetivos contratualizados, deduzindo-se que o número de amputações apresenta uma tendência de redução face ao ano anterior, normalmente tido em consideração no processo de contratualização. Gráfico 7 - Incidência de amputações major em diabéticos na população residente ( residentes) 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,79 0,60 0,68 0,40 0,20 0,00 Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 19

27 Média ARS LVT Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos ( residentes) À semelhança do indicador anterior, este é um indicador recolhido da produção hospitalar, pelo que apesar de não refletir a prestação direta de cuidados por parte das equipas, o mesmo está relacionado com o nível de acompanhamento efetuado pelos CSP. O melhor acompanhamento dos doentes hipertensos deve traduzir-se na diminuição da prevalência de Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC) na população residente, neste caso em concreto pretende-se que o mesmo dê enfase à prevenção de AVC antes dos 65 anos. A leitura do gráfico seguinte permite verificar a existência de algumas assimetrias na ARSLVT, observando-se que é no ACES da que ocorre a maioria dos AVC e no ACES onde ocorre o menor número de casos. Os níveis de prevalência de AVC situam-se nos 10,09 por cada residentes, 18% acima da média contratualizada, permitindo deduzir que o número de AVC cresceu face ao ano anterior, facto que impossibilitou o cumprimento das metas contratualizadas. Gráfico 8 - Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos ( residentes) 16,00 14,00 12,00 10,00 8,00 6,00 4,00 2,00 10,09 8,54 0,00 Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 20

28 Média ARS LVT Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado SNS em ambulatório (DDD/1.000 habitantes) Tal como especificado na metodologia, a avaliação deste indicador decorreu da comparação do consumo destes fármacos no ano 2011 face ao ano de 2010, pois à falta de valor contratualizado comparável este foi o critério adotado para a avaliação. Assim, e decorrente desse facto, pode-se constatar que o consumo destes medicamentos apresenta uma tendência de diminuição, com os valores médios da região a baixarem de 71 DDD por cada habitantes, para 70 DDD. Os ACES, e são os que apresentam maior consumo destes medicamentos, em contraste com o ACES que apresenta um consumo de 42 DDD por cada habitantes. Gráfico Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos e sedativos e antidepressivos no mercado SNS em ambulatório (DDD/1.000 habitantes) Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 21

29 Média ARS LVT Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos A introdução dos medicamentos genéricos no mercado terá contribuído para uma melhoria no acesso a medicamentos essenciais, pelo que se continua a envidar esforços no sentido de aumentar os seus níveis de prescrição. Quando se analisa o nível de consumo de medicamentos genéricos no mercado SNS em ambulatório, dos ACES da região de Lisboa e Vale do Tejo, verifica-se que este tem aumentado, sendo a sua média de consumo superior à média contratada em 1pp. A confirmar tal facto, constata-se que apenas 3 dos ACES não conseguiram cumprir o objetivo contratualizado, sendo eles o ACES Setúbal-Palmela, e. O valor médio regional contratualizado no ano de 2011 foi superior ao do ano anterior em 8pp, posicionando-se nos 32%, denotando a tendência de melhoria deste indicador. Gráfico d3 Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos 45% 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 33% 32% 0% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 22

30 Média ARS LVT Custo médio de medicamentos faturados por utilizador Como referido em nota prévia, as descidas administrativas dos preços dos medicamentos, bem como outras medidas implementadas a nível central, terão influenciado positivamente os resultados deste indicador, levando a que se ponderasse a aplicação de um critério de avaliação justo, que premiasse o esforço das equipas. Apesar do desenvolvimento de uma metodologia, não se avançou para a sua aplicação, tendo a avaliação do indicador considerado os valores efetivamente obtidos para este indicador, os quais se apresentam no gráfico seguinte. Da sua análise, verifica-se que em termos médios os custos com medicamentos da região se situam nos 177 por utilizador, 15 abaixo do montante médio contratualizado e 44 abaixo do custo médio observado no ano de 2010, que se situava nos 221. Ao analisarmos os resultados obtidos face às metas contratualizadas, verificamos que cerca de 82% dos ACES (18), obtiveram resultados inferiores aos contratualizados. Apenas os ACES, Lezíria II, e Serra d Aire apresentam custos superiores aos contratualizados, sendo simultaneamente aqueles que apresentam os custos mais elevados da região, entre os 201 e os 246. Os ACES Algueirão-Rio de Mouro e, são os que apresentam menores níveis de custos com medicamentos por utilizador, cifrando-se os mesmos em 144 e 148 por utilizador, respetivamente. Gráfico d1 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 23

31 Média ARS LVT Custo médio de MCDT faturados por utilizador Em resultado da análise efetuada, verifica-se que o custo médio com MCDT da região de Lisboa e Vale do Tejo se situa nos 65 por utilizador, no ano de 2011, 2 inferior ao valor médio contratualizado. São os ACES do, e Setúbal-Palmela que apresentam os custos mais elevados nesta área, com custos entre os 71 e os 73 por utilizador. O ACES é aquele que apresenta menores custos médios por utilizador, com um custo médio de 52, 13 abaixo da média regional. O valor médio regional contratualizado no ano de 2011 mostrou-se inferior ao do ano anterior em 5, evidenciando a tendência de redução de custos com MCDT pretendida. Gráfico d1 Custo médio de MCDT faturados por utilizador Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 24

32 Média ARS LVT Indicadores de Eixo Regional Atendendo às prioridades definidas na região, foram selecionados 4 Indicadores que pretendem abranger a avaliação de áreas críticas como a de prevenção e diagnóstico precoce das doenças, da referenciação e do consumo de medicamentos Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia atualizada À semelhança do ano de 2010, a meta estabelecida pela ARSLVT para este indicador foi de 30%, assumindo a média contratualizada um valor igual ao do ano anterior, 24% com um mínimo de 15% contratualizado nos ACES Serra d Aire e e um máximo de 32% contratualizado no ACES Seixal-Sesimbra. Em termos de resultados obtidos, observa-se uma grande assimetria de resultados na região, com valores que vão de 6% de mulheres rastreadas (ACES ) a 35% (ACES Seixal-Sesimbra), evidenciado a necessidade de investimentos localizados nesta área. Apenas 32% dos ACES (7 ACES) conseguiram cumprir as metas contratualizadas para este indicador. Gráfico Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia atualizada 40% 35% 30% 25% 20% 15% 10% 5% 20% 24% 0% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 25

33 Média ARS LVT Percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos Também, e à semelhança do ano anterior, a meta regional estabelecida para este indicador foi de 30%, valor superado em termos de contratualização, dado que a média contratualizada se situou nos 35%, com um mínimo de 25% contratualizado no ACES e um máximo de 50% contratualizado no ACES. Os resultados obtidos ficaram um pouco aquém do negociado, tendo o indicador apenas sido cumprido por 9 ACES. O valor médio obtido foi de 33%, 2pp abaixo da meta contratualizada, mas acima do objetivo de regional estabelecido para o ano de 2011, 30%. O ACES é o que apresenta menor nível de rastreio, com apenas 13% das mulheres rastreadas. O ACES apresenta a maior percentagem de rastreio (51%). Gráfico M Percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos 60% 50% 40% 30% 33% 35% 20% 10% 0% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 26

34 Média ARS LVT Percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica e administrativa A região de Lisboa e Vale do Tejo estabeleceu como objetivo para este indicador uma devolução máxima de 2,5% das referenciações efetuadas pelos CSP. O valor médio contratualizado vai de encontro a esse objetivo, (2,6%), no entanto, o valor médio realizado encontra-se 1,7pp acima (4,3%), refletindo a grande dificuldade que os ACES tiveram em cumprir este indicador. Apenas os ACES e Setúbal-Palmela conseguiram cumprir a meta contratada. Os ACES e são aqueles que apresentam maior nível de devoluções por falta de informação clínica e administrativa, 6,1% e 5,8%, respetivamente, sendo necessário melhorar o nível de referenciação efetuada pelos profissionais destes ACES e reforçar a comunicação com os respetivos hospitais de referência. Da análise da informação apresentada constatamos adicionalmente que apesar de alguns dos ACES referenciarem para o mesmo hospital, a proporção de referências devolvidas por falta de informação clínica e administrativa apresenta-se diferente, veja-se a proporção de referências devolvidas ao ACES Seixal-Sesimbra (5,3%), por comparação com a proporção de devoluções ao ACES (3,9%), ambos referenciando para o Hospital Garcia d Orta. De igual modo compara-se a proporção de devoluções dos ACES (5,3%), Algueirão Rio de Mouro (5,1%) e (3,8%), todos com referenciação para o Hospital Fernando Fonseca. Gráfico 15 - Percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica e administrativa 7% 6% 5% 4% 4,3% 3% 2% 2,6% 1% 0% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 27

35 Média ARS LVT Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório Segundo o Relatório de Primavera de 2011, Portugal era, em 2008, o 3.º País Europeu com maior consumo de quinolonas, facto que tem levado a que se aposte na redução do seu consumo. A média contratualizada na ARSLVT assumiu em 2011, um valor de 11%, no entanto, os resultados ficaram aquém dos objetivos pretendidos, situando-se nos 13%, 2pp acima. Os dois ACES que mais contribuíram para o incremento do valor realizado, foram os ACES e com níveis de consumo de 18% e 17%, respetivamente. É no ACES Algueirão-Rio de Mouro onde se denota menor consumo deste tipo de antibióticos, com valores de 9%. Gráfico 16 - Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório 20% 18% 16% 14% 12% 10% 8% 6% 4% 2% 0% 13% 11% Realizado Contratualizado Média Regional Contratualizada 28

36 Média ARSLVT Indicadores de Eixo Local De acordo com as prioridades definidas a nível local, os indicadores a contratualizar com cada ACES podem variar tendo em conta os 12 indicadores disponibilizados. Independentemente dos indicadores contratualizados não serem comuns em todos os ACES, considerou-se pertinente apresentar uma análise dos resultados obtidos para todos os ACES, identificando-se apenas as metas respeitantes aos ACES que efetivamente contratualizaram o indicador e que por isso mesmo serão objeto de avaliação. Apresenta-se de seguida a análise de cada um dos indicadores, abrangendo as áreas de monitorização da vigilância da gravidez, saúde infantil, hipertensão e diabetes Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada Este indicador foi contratualizado por 5 dos 22 ACES, verificando-se que apenas dois deles cumpriram as metas contratualizadas. O ACES Seixal-Sesimbra é o que apresenta resultados mais elevados para este indicador, considerando-se que esta não seja uma área prioritária a contratualizar neste ACES no próximo ano. Gráfico Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada 90% 80% 70% 60% 50% 52% 40% 30% 20% 10% 0% Realizado Contratualizado 29

37 Média ARSLVT Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna Apenas 3 ACES contratualizaram este indicador, sendo que desses, apenas um cumpriu os objetivos estabelecidos, apresentando um desempenho superior à média da região. Face à média regional (47%) e aos níveis de desempenho de alguns ACES (ACES com uma percentagem de 7%), este indicador poderá ser objeto de maior contratualização no próximo ano. Gráfico M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 47% Realizado Contratualizado Percentagem de primeiras consultas no 1. Trimestre de gravidez À semelhança do ano anterior este foi um dos indicadores de eixo local selecionado para contratualização em 2011, tendo sido contratualizado por 6 ACES, 4 deles tratando-se do segundo ano de contratualização (ACES, Algueirão-Rio de Mouro, e ). Desses, apenas metade cumpriu as metas contratualizadas (3 ACES). Em termos médios verifica-se que quase três quartos das grávidas fazem a sua primeira consulta no primeiro trimestre de gravidez, não existindo grandes assimetrias a nível regional. Dois dos ACES que contratualizaram este indicador apresentam os resultados mais elevados da região, nomeadamente o ACES (83%) e o ACES (81%), não sendo assim uma área prioritária para futura contratualização. 30

38 Média ARSLVT Gráfico M Percentagem de primeiras consultas no 1. Trimestre de gravidez 90% 80% 70% 74% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Realizado Contratualizado Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de SI dos 0-11 meses A vigilância da saúde começa com o nascimento, no entanto, e apesar do baixo nível de vigilância das crianças no primeiro ano de vida (34%), este indicador foi apenas contratualizado por 1 dos 22 ACES (). Em 2010 este indicador tinha sido contratualizado por 7 ACES, tendo apenas sido cumprido por 2 deles. O ACES é aquele que apresenta menor percentagem de crianças com vigilância da saúde infantil no primeiro ano de vida, sendo que apenas 5 em cada 100 crianças efetuaram as 6 consultas de vigilância definidas para o primeiro ano de vida. Gráfico M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de SI dos 0-11 meses 31

39 Média ARSLVT Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de SI no 2º ano de vida Em termos de vigilância das crianças no segundo ano de vida, verifica-se que apesar da mesma ser superior à vigilância das crianças no primeiro ano de vida, apenas 41 em cada 100 crianças realizaram as três consultas de vigilância indicadas para monitorização da saúde no segundo ano de vida. Continua a ser o ACES de aquele que apresenta o resultado mais baixo para este indicador (21%). Quando se avalia o processo de contratualização do indicador, constata-se que o mesmo apenas foi contratualizado pelo ACES, não tendo este atingido a meta contratualizada. Gráfico M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de SI no 2º ano de vida 80% 70% 60% 50% 40% 41% 30% 20% 10% 0% Realizado Contratualizado Percentagem de diabéticos com 2HbA1C nos últimos 12 meses, um em cada semestre Este indicador assume maior expressão em termos de contratualização, tendo sido contratualizado por metade dos ACES. Os resultados obtidos variam entre os 30% (ACES ) e os 85% (ACES Seixal-Sesimbra), sendo a média da região de 49%, significando que quase metade da população diabética realizou pelo menos 2HbA1C no ano de Dos 11 ACES que contratualizaram este indicador nenhum conseguiu atingir o objetivo contratado. 32

40 Média ARSLVT Média ARSLVT Gráfico M2 Percentagem de diabéticos com 2HbA1C nos últimos 12 meses, um em cada semestre 90% 80% 70% 60% 50% 49% 40% 30% 20% 10% 0% Realizado Contratualizado Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano Dos 11 ACES que contratualizaram este indicador no ano de 2010, apenas os ACES e Serra d Aire voltaram a contratualizá-lo no ano de 2011, tendo sido este último o único a conseguir cumprir os objetivos contratualizados (50%). Os resultados deste indicador variam entre os 11% (ACES ) e os 83% (ACES Seixal-Sesimbra), evidenciando uma relevante heterogeneidade de resultados na região. Gráfico Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano 90% 80% 70% 60% 50% 46% 40% 30% 20% 10% 0% Realizado Contratualizado 33

41 Média ARSLVT Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem O número médio de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem é de cerca de 47 por cada 100, verificando-se algumas assimetrias a nível regional, com os valores a variarem entre os 13% (ACES ) e os 77% (ACES Seixal-Sesimbra). O indicador foi contratualizado por 2 dos 22 ACES, não tendo sido cumprida a meta contratualizada em nenhum dos dois. Gráfico M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 90% 80% 70% 60% 50% 47% 40% 30% 20% 10% 0% Realizado Contratualizado Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Os doentes hipertensos devem medir a sua pressão arterial com regularidade. Este indicador permite medir o número de hipertensos que efetuaram pelo menos uma medição da pressão arterial em cada semestre. Da sua análise constata-se que em média 55 em cada 100 hipertensos fizeram as duas medições de tensão arterial indicadas. Apesar dos valores dos ACES se encontrarem muito próximos do valor médio da região, há a destacar os valores extremos obtidos de 40% (ACES ) e de 83% (ACES Seixal-Sesimbra). Este indicador foi contratualizado por 8 dos 22 ACES, tendo sido cumprido em apenas um deles (ACES ), que obteve um resultado de 62% em comparação com a meta de 60% contratualizada. 34

42 Média ARSLVT Média ARSLVT Gráfico Mi Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 90% 80% 70% 60% 55% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Realizado Contratualizado Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses Outra forma de controlo da hipertensão é a monitorização do Índice de Massa Corporal nos últimos 12 meses, tendo este indicador sido contratualizado por 2 ACES ( e ). Destes apenas o ACES apresentou um desempenho positivo, ultrapassando o objetivo contratualizado. O resultado médio obtido para o conjunto dos ACES foi de 65%, identificando-se no entanto 5 ACES que se encontram pelo menos 18pp abaixo da média da região. Gráfico M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses 100% 90% 80% 70% 65% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Realizado Contratualizado 35

43 Média ARSLVT Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada O número de hipertensos com vacina antitetânica atualizada foi outro dos indicadores locais selecionados para avaliação dos ACES no ano de 2011, verificando-se que o mesmo apresenta um valor médio de 69%, que varia entre os 36% () e os 94% (ACES ). O ACES foi o único ACES a contratualizar este indicador, negociando uma meta de 85%, a qual foi alcançada. Gráfico M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 69% Realizado Contratualizado 4.3. ACES Análise do Cumprimento dos Indicadores (Eixo Nacional e Regional) Quando se analisa o nível de cumprimento dos indicadores por parte dos ACES, verifica-se que este é mais elevado nos indicadores referentes ao consumo de medicamentos, nomeadamente no indicador de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, sendo cumprido por 86,4% dos ACES (19 ACES), no indicador referente ao custo médio de medicamentos faturados (PVP), por utilizador, com uma taxa de cumprimento de 81,8% (18 ACES) e no consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos, cumprido em 77,3% dos ACES (17 ACES). O indicador menos cumprido é o da percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica e administrativa, cumprido em apenas 2 ACES. Seguem-se os indicadores referentes à incidência de AVC e ao consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos, ambos cumpridos em apenas 3 dos 22 ACES. 36

44 Quadro 5- Frequência de Indicadores Cumpridos e Não Cumpridos por ACES Indicadores dos Cuidados de Saúde Primários Indicadores Cumpridos Indicadores Não Cumpridos Objetivos de CSP - Eixo Nacional N.º % N.º % 3.15 Taxa de utilização global de consultas médicas 4 18,2% 18 81,8% 3.22d1 Taxa de utilização de consultas médicas de planeamento familiar 8 36,4% 14 63,6% Percentagem de recém-nascidos, de termo, com baixo peso 5 22,7% 17 77,3% 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 8 36,4% 14 63,6% 5.3d d3 Percentagem de utentes com PNV atualizado aos 13 anos 7 31,8% 15 68,2% Percentagem de inscritos entre os anos com rastreio de cancro colo-rectal efetuado Incidência de amputações major em diabéticos na população residente ( residentes) Incidência de acidentes vasculares cerebrais na população residente com menos de 65 anos ( residentes) Consumo de medicamentos ansiolíticos, hipnóticos, sedativos e antidepressivos no mercado do SNS em ambulatório ( Dose Diária Definida/1000 habitantes) Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em embalagens, no total de embalagens de medicamentos 6 27,3% 16 72,7% 14 63,6% 8 36,4% 3 13,6% 19 86,4% 17 77,3% 5 22,7% 19 86,4% 3 13,6% 7.6d1 Custo médio de medicamentos faturados por utilizador 18 81,8% 4 18,2% 7.7d1 Custo médio de MCDT faturados por utilizador 14 63,6% 8 36,4% Objetivos de CSP - Eixo Regional M Percentagem de mulheres entre os anos com colpocitologia atualizada (uma em 3 anos) Percentagem de mulheres entre os anos com mamografia registada nos últimos 2 anos Percentagem de devoluções aos CSP por falta de informação clínica e administrativa Percentagem de consumo de quinolonas no consumo total de antibióticos em ambulatório 7 31,8% 15 68,2% 9 40,9% 13 59,1% 2 9,1% 20 90,9% 3 13,6% 19 86,4% Gráfico 28 Frequência de cumprimento dos Indicadores por ACES 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Cumprido Não cumprido 37

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