RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS

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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA CONTRATUALIZAÇÃO EM CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS UNIDADES DE SAÚDE FAMILIAR (USF) E UNIDADES DE CUIDADOS DE SAÚDE PERSONALIZADOS (UCSP) ANO 2013 e 2014 Departamento de Planeamento e Contratualização, fevereiro 2016

2 Elaboração: Equipa dos Cuidados de Saúde Primários António Martins Departamento de Planeamento e Contratualização Magda Reis Departamento de Planeamento e Contratualização Revisão: Sónia Bastos - Diretora do Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT, IP

3 SIGLAS ACES Agrupamentos de Centros de Saúde ACSS, IP Administração Central do Sistema de Saúde, Instituto Público ADO Antidiabéticos Orais ARSLVT, IP Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Instituto Público DGS Direção Geral de Saúde DPC Departamento de Planeamento e Contratualização DM Diabetes Mellitus DSP Departamento de Saúde Pública ERA Equipa Regional de Apoio IDG Índice de Desempenho Global MCDT Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MIF Mulheres em Idade Fértil PAI Plano de Acompanhamento Interno PNV Plano Nacional de Vacinação PP Pontos Percentuais PVP Preço de Venda ao Público SIARS Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde SINUS Sistema de Informação para as Unidades de Saúde SNS Serviço Nacional de Saúde UCC Unidades de Cuidados na Comunidade UF Unidades Funcionais USF Unidades de Saúde Familiar UCSP Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados VTC - VitaCare

4 ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO CARATERIZAÇÃO DAS USF E UCSP NA ARSLVT METODOLOGIA DE CONTRATUALIZAÇÃO Indicadores Relacionados com a atribuição de Incentivos Institucionais às USF e Contratualização com as UCSP Indicadores Relacionados com a atribuição de Incentivos Financeiros às USF AVALIAÇÃO das USF E UCSP ANO 2013 e Resultados Médios das USF e UCSP USF e UCSP - Análise Individualizada de cada Indicador Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais e Contratualização com UCSP Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros USF e UCSP Análise do Cumprimento dos Indicadores Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros USF e UCSP Avaliação por Unidade Funcional USF - Incentivos Institucionais Resumo das USF com direito à atribuição de Incentivos Institucionais USF - Incentivos Financeiros Resumo das USF com direito à atribuição de Incentivos Financeiros UCSP - Avaliação USF Avaliação Global do desempenho USF Evolução comparativa do desempenho global das USF USF Atribuição de Incentivos Institucionais e Financeiros nas USF CONCLUSÕES

5 ÍNDICE DE QUADROS Quadro 1 N.º de Unidades Funcionais, por tipologia em 2013 e 2014:... 4 Quadro 2 N.º total de Inscritos nas Unidades Funcionais (USF e UCSP) com contratualização e avaliação no ano de 2013 e Quadro 3 Evolução dos indicadores para atribuição de incentivos institucionais às USF e contratualização com UCSP Anos 2010 a Quadro 4 Indicadores Âmbito Nacional e Regional, para atribuição de incentivos institucionais USF e Contratualização com UCSP, Ano Quadro 5 Evolução dos indicadores para atribuição de incentivos financeiros USF Modelo B Anos 2010 a Quadro 6 Indicadores para atribuição de incentivos financeiros USF Modelo B Ano Quadro 7 Unidades de Saúde Familiar (USF), com sistema VitaCare (VTC), por modelo contratualização Quadro 8 Valores médios obtidos por tipologia de Unidade e Resultado ARSLVT - Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais às USF e contratualização com UCSP ANO Quadro 9 Valores médios obtidos por tipologia de Unidade e Resultado ARSLVT - Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais às USF e contratualização com UCSP ANO Quadro 10 Valores médios obtidos por tipologia de Unidade e Resultado ARSLVT - Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros ANO Quadro 11 Valores médios obtidos por tipologia de Unidade e Resultado ARSLVT - Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros ANO Quadro 12 Frequência de Cumprimento Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais às USF e Contratualização com UCSP), ANO Quadro 13 Frequência de Cumprimento Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais às USF e Contratualização com UCSP), ANO Quadro 14 Frequência de pontuação obtida por indicador USF Modelo B (Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros), ANO Quadro 15 Frequência de pontuação obtida por indicador USF Modelo B (Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros), ANO Quadro 16 Classificação Geral das USF Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais, ANO Quadro 17 IDG Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais, ANO Quadro 18 Atribuição de incentivos institucionais às USF, Anos 2013 e Quadro 19 Valor do Incentivo Institucional atribuído por USF, ANO Quadro 20 Valor do Incentivo Institucional atribuídos por USF, ANO Quadro 21 Classificação Geral das USF Mod. B, Indicadores p/ Atribuição de Incentivos Financeiros, ANO Quadro 22 Classificação Geral das USF Mod. B, Indicadores p/ Atribuição de Incentivos Financeiros, ANO Quadro 23 Estimativa do Valor dos Incentivos Financeiros a Atribuir por USF, ANO Quadro 24 Estimativa do Valor dos Incentivos Financeiros a Atribuir por USF, ANO Quadro 25 Classificação Geral das UCSP N.º de pontos possíveis contratualizados, ano Quadro 26 Classificação Geral das UCSP, ANO Quadro 27 Evolução da distribuição Relativa das USF em função da Média Regional (USF) por indicador Institucional de 2010 a Quadro 28 Evolução da distribuição Relativa das USF modelo B em função da média regional (USF B) por indicador financeiro de 2010 a Quadro 29 Incentivos Atribuídos de 2010 a Quadro 30 Relação entre n.º USF com contratualização e n.º USF com atribuição de incentivos

6 ÍNDICE DE GRÁFICOS Gráfico 1 N.º Unidades Funcionais (USF e UCSP) existentes na ARSLVT em dezembro de Gráfico 2 N.º de USF com início de atividade em cada um dos anos... 3 Gráfico Taxa de Utilização Global de Consultas, Ano Gráfico Taxa de Utilização de Consultas Médicas 3 anos, Ano Gráfico Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos, ANO Gráfico Taxa domicílios de enfermagem por inscritos, ANO Gráfico Percentagem de mulheres entre 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada, ANO Gráfico Proporção mulheres [25; 60[ A, c/colpocitologia (3 anos), ANO Gráfico 9 6.9M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre, ANO Gráfico Proporção de grávidas, c/ acompanhamento adequado, ANO Gráfico Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias, ANO Gráfico Proporção crianças 1 ano, c/ acompanhamento adequado, ANO Gráfico Mi Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre, ANO Gráfico Proporção de hipertensos <65A, com PA < 150/90, ANO Gráfico M2 Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os 2 semestres, ANO Gráfico Proporção de diabéticos com última HgbA1c 8,0%, ANO Gráfico d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador, ANO Gráfico Despesa medicamentos prescritos, p/ utilizador (PVP), comparticipados, ANO Gráfico d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador, ANO Gráfico Despesa MCDT prescritos, por utilizador (p. conv.), ANO Gráfico Proporção de crianças 2 anos, com PNV cumprido até 2 anos, ANO Gráfico Rácio entre a despesa faturada com inibidores DPP4 e a faturada com antidiabéticos orais, em DM2, ANO Gráfico Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família, ANO Gráfico Taxa de visitas domiciliárias médicas por inscritos, ANO Gráfico Proporção MIF com acompanhamento adequado em Planeamento Familiar, ANO Gráfico Proporção inscritos 14 A, c/ hábitos tabágicos, ANO Gráfico Proporção idosos sem ansiol. / sedat. / hipnót., ANO Gráfico Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamografia (2 anos), ANO Gráfico Proporção utentes [50; 75[ A, c/rastreio cancro CR, ANO Gráfico Proporção DM2 em terapêutica c/ insulina, ANO Gráfico M Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia atualizada, ANO Gráfico Percentagem de mulheres [25; 60[ A c/ colpocitologia (3 anos), ANO Gráfico M2 Percentagem de inscritos com peso e altura registado nos últimos 12 meses, ANO Gráfico Proporção de inscritos >14A, c/ IMC últimos 3 anos, ANO Gráfico M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar, ANO Gráfico Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar, ANO Gráfico Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada, ANO Gráfico Proporção de grávidas c/ consulta de revisão de puerpério efetuada, ANO

7 Gráfico M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde Materna, ANO Gráfico Proporção de grávidas com 6 ou mais consultas de vigilância de enfermagem, ANO Gráfico Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas durante a gravidez, ANO Gráfico V1 Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem, ANO Gráfico Proporção de crianças 2 anos com PNV cumprido 2A, ANO Gráfico Proporção de crianças 2 anos com PNV cumprido 2A, ANO Gráfico M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos 0-11 meses, ANO Gráfico Proporção crianças c/ 6 ou mais consultas médicas de vigilância 1.ºano, ANO Gráfico M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde infantil no 2.º Ano de vida, ANO Gráfico Proporção crianças c/ 3 ou mais consultas médicas de vigilância 2.º ano, ANO Gráfico M Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida, ANO Gráfico Proporção de RN c/ domicílio de enfermagem até 15º dia de vida, ANO Gráfico M Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre, ANO Gráfico Proporção de hipertensos com pressão arterial em cada semestre, ANO Gráfico M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses, ANO Gráfico Proporção de hipertensos com IMC nos últimos 12 meses, ANO Gráfico Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano, ANO Gráfico Proporção de diabéticos com exame aos pés no último ano, ANO Gráfico Proporção diabéticos com consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico (3 itens), ANO Gráfico Proporção de diabéticos c/ consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico, último ano, ANO Gráfico M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem, ANO Gráfico Proporção de diabéticos c/ consulta de enfermagem de vigilância em diabetes no último ano, ANO Gráfico Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao sétimo dia de vida do RN, ANO Gráfico M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada, ANO Gráfico Taxa de utilização consultas de enfermagem 3 anos, ANO Gráfico Proporção utentes 25A, c/ vacina tétano, ANO Gráfico 65 Frequência de pontuação obtida por indicador - USF Modelo B, ANO Gráfico 66 Frequência de pontuação obtida por indicador - USF Modelo B, ANO Gráfico 67 Atribuição de incentivos financeiros às USF Modelo B, Anos 2013 e Gráfico 68 Distribuição das USF em função da Média Regional (USF) por indicador Institucional Ano Gráfico 69 Distribuição das USF Modelo B em função da Média Regional (USF Modelo B) por indicador Financeiro Ano Gráfico 70 Distribuição das USF em função da Média Regional (USF) por indicador Institucional Ano

8 Gráfico 71 Distribuição das USF Modelo B em função da Média Regional (USF Modelo B) por indicador Financeiro Ano Gráfico 72 Incentivos Institucionais e Financeiros ÍNDICE DE TABELAS EM ANEXO Tabela 1 - Indicadores Âmbito Local (ACES e UF), para atribuição de incentivos institucionais USF e Contratualização com UCSP, Ano Tabela 2 - Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo A - Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais ANO Tabela 3 - Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo A - Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais ANO Tabela 4 - Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo B Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais ANO Tabela 5 - Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo B Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais ANO Tabela 6 - Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas UCSP ANO Tabela 7 - Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas UCSP ANO Tabela 8 - Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo B Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros ANO Tabela 9 - Valores mínimos, médios e máximos contratualizados e obtidos pelas USF Modelo B Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros ANO

9 1. INTRODUÇÃO O presente relatório, constitui-se como o único documento de avaliação formal do processo de contratualização interna referente aos anos de e 2014, desenvolvido entre os Diretores Executivos dos ACES e os Coordenadores das Unidades de Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP), tendo como finalidade detalhar os resultados obtidos pelas Unidades Funcionais, com impacto na atribuição de incentivos. Estes dois anos de contratualização foram marcados na ARSLVT, por fortes constrangimentos ao nível dos sistemas de informação, nomeadamente decorrentes da inoperância do Sistema Vitacare (VTC) e sua substituição pelo sistema de informação MedicineOne (M1). A contratualização interna, formalizada com a assinatura das cartas de compromisso, consubstanciou-se na negociação de um conjunto de indicadores de acesso, desempenho assistencial, satisfação e eficiência que permitem avaliar o desempenho das várias unidades funcionais dos ACES. O processo focaliza-se na assunção de compromissos entre as partes, com vista à prossecução de um objetivo global de melhoria da prestação de cuidados de saúde à população, com reflexo nos resultados dos ACES. Nos anos de 2013 e 2014, a contratualização interna abrangeu mais de dois terços da população inscrita na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), integrada em USF modelo A, USF modelo B e UCSP (apenas inscritos com médico de família atribuído), número semelhante ao ano Os utentes não abrangidos pelo processo de contratualização foram essencialmente utentes sem médico de família atribuído, sendo os restantes pertencentes a pequenas unidades ou outras que pontualmente não tiveram condições para a realização de contratualização. Esta situação será ultrapassada à medida que forem colocados novos médicos na ARSLVT que compensem as saídas, maioritariamente por aposentação. Contudo a população inscrita não coberta pela contratualização interna, continua a ser responsabilidade do ACES na sua globalidade. O modelo organizativo das unidades, resultante do seu plano de desenvolvimento organizacional, com diferenciação do seu grau de autonomia organizacional e no modelo retributivo e de incentivos dos profissionais, pressupõe que as USF modelo B compreendam equipas com maior amadurecimento organizacional, com práticas efetivas de trabalho em equipas de saúde familiar, dispostas a atingir níveis de desempenho mais exigentes. Assim, e por forma a determinar o impacto dos modelos organizativos, a análise incidirá também numa diferenciação de resultados entre modelos, incluindo-se os resultados das UCSP. 1 Relativamente ao ano de 2013, foram publicadas no ano passado as Fichas de Avaliação das Unidades de Saúde Familiar (USF) e Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) 1

10 Em complementaridade a este relatório elaborou-se um Relatório que contempla a avaliação das Unidades de Saúde Pública (USP), referente ao ano de 2014 e 2013, quando aplicável. Estas unidades encetaram o processo de contratualização na ARSLVT no ano de 2013, sendo este o primeiro relatório que espelha os resultados da contratualização. Adicionalmente, e considerando que cada USF deve, em conformidade com o determinado no artigo 7.º da Portaria nº 377-A/2013, de 30 de dezembro, que procede à primeira alteração da Portaria nº 301/2008 de 18 de abril, elaborar um Plano de Acompanhamento Interno (PAI), foi preparado um Relatório específico com caracterização dos PAI apresentados pelas Unidades no ano de Este relatório, da autoria da Equipa Regional de Apoio (ERA), visa perceber, através da análise dos dados obtidos, quais os critérios do modelo de avaliação dos PAI que foram totalmente cumpridos, parcialmente cumpridos ou que não tiveram cumprimento. O relatório considera ainda uma análise aos temas dos PAI selecionados pelas USF, analisando as áreas temáticas que foram identificadas como problema a necessitar de intervenção para melhoria. 2

11 2. CARATERIZAÇÃO DAS USF E UCSP NA ARSLVT À data de 31 de dezembro de 2014, existiam na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, (ARSLVT) 129 USF e 118 UCSP. Em termos funcionais 72 USF constituídas de acordo com o modelo organizacional A e 57 USF segundo o modelo organizacional B. Gráfico 1 N.º Unidades Funcionais (USF e UCSP) existentes na ARSLVT em dezembro de 2014 A reforma iniciada em 2006 ao nível dos Cuidados de Saúde Primários 2 desencadeou a criação de USF, tendo nesse ano sido constituídas 18 USF. O número de USF que iniciam atividade anualmente é variável, destacando-se o ano de 2009, por ser aquele em que iniciaram atividade maior número de USF (28), facto que não será certamente alheio à criação dos Agrupamentos de Centros de Saúde através do Decreto-Lei n.º28/2008 de 22 de fevereiro. Gráfico 2 N.º de USF com início de atividade em cada um dos anos Legenda: ANO; N.º USF que iniciaram atividade; peso relativo de cada um dos anos 2 Despacho Normativo n.º9/2006, de 16 de fevereiro de 2006 Aprova o Regulamento para lançamento e implementação das Unidades de Saúde Familiar (USF). 3

12 Em termos de contratualização, das 129 USF em atividade no ano de 2014, quase todas (127 USF), reuniram condições para contratualização de metas. Em 2013 o n.º de USF com contratualização foi de 116 USF, conforme se apresenta no quadro seguinte. Em termos globais, observa-se que apesar do número de UF ter aumentado o número de UF com contratualização diminuiu em 2014 face ao ano de Esta situação decorre das reorganizações que tem vindo a ser promovidas a nível local, tanto por criação de novas USF, algumas das quais constituídas por uma parte da equipa das UCSP, como por fusão ou divisão de unidades, quer pelo facto de em 2014 algumas UCSP não reunirem condições para concretização do processo de contratualização interna, nomeadamente por carência de recursos humanos. Quadro 1 N.º de Unidades Funcionais, por tipologia em 2013 e 2014: ANO 2013 ANO 2014 N.º USF N.º USF c/ Contratualização Modelo A Modelo B N.º UCSP N.º UCSP com Contratualização N.º Total de UF (USF + UCSP) N.º Total UF (USF + UCSP) com Contratualização Da totalidade das 62 USF Modelo A com contratualização, 5 USF contratualizaram para um período de 6 meses, candidatando-se por isso a metade dos Incentivos Institucionais, nomeadamente a USF Ajuda, USF Oeiras, USF Flor de Lótus, USF Benavente e USF Global. Apesar da Coordenadora da USF Marmelais não ter procedido à assinatura da Carta de Compromisso, indeferindo desse modo a possibilidade de obtenção de Incentivos Institucionais, esta USF foi incluída no processo de avaliação, por ter ocorrido um processo prévio de contratualização de metas. 4 A USF Conde Saúde passou a Modelo B a 1 de dezembro de 2014, pelo que a sua contratualização e avaliação foi integralmente efetuada como Modelo A. 2 USF (Ribeira Nova e Monte da Luz, contratualizaram por um período inferior e 12 meses). 5 Das 54 USF Modelo B, 4 USF contratualizaram para um período de 6 meses, candidatando-se por isso a metade dos Incentivos Financeiros, nomeadamente USF Tejo, USF Pinhal de Frades, USF Pedro e Inês e USF Bordalo Pinheiro. 6 As Cartas de Compromisso das UCSP Francisco Xavier Noronha e D. Nuno não foram assinadas, a primeira por recusa da Coordenação e a segunda por ausência de Coordenador. Ainda assim, ambas foram incluídas no processo de avaliação. Apesar da UCSP Loures ter efetuado contratualização de metas para todos os indicadores, apenas foi possível o apuramento de resultados para 2 deles, não sendo por isso considerada em sede de avaliação de resultados. Adicionalmente, a pedido da Direção Executiva e do Conselho Clínico e de Saúde, a UCSP Vila Nova da Barquinha, que passou a USF em outubro 2013, apesar de ter efetuado contratualização de metas para o período em questão também não foi considerada no processo de avaliação. 7 Contrariamente ao observado no ano de 2013, em 2014 o ACES Oeste Norte não formalizou a Carta de Compromisso com a UCSP D. Nuno por ausência de Coordenador, todavia tendo ocorrido a definição de metas, esta Unidade foi incluída no processo de avaliação. 4

13 Considerando o objetivo deste relatório, a análise irá incidir principalmente sobre as USF que contratualizaram objetivos para os anos de 2013 e 2014, 116 USF e 127 USF respetivamente, e que por tal vão ser avaliadas, para determinação dos incentivos a atribuir. Também as UCSP com contratualização, 102 UCSP e 84 UCSP em 2013 e 2014, respetivamente são avaliadas, apesar de não se encontrar prevista na legislação a atribuição de incentivos a estas Unidades. Quadro 2 N.º total de Inscritos nas Unidades Funcionais (USF e UCSP) com contratualização e avaliação no ano de 2013 e 2014 ANO 2013 ANO 2014 N.º UF Inscritos Peso Insc/ Total ARSLVT N.º UF Inscritos Peso Insc/ Total ARSLVT USF ,8% ,3% Modelo A ,0% ,2% Modelo B ,8% ,2% UCSP (inscritos c/ médico de família atribuído) Outros (UCSP s/ contratualização/ avaliação e inscritos s/ médico de família atribuído) ,5% ,4% ,7% ,3% Total Inscritos - ACES da ARSLVT ,0% ,0% Fonte: SIARS Total de inscritos com contacto de qualquer tipo, nos Cuidados de Saúde Primários, nos últimos 3 anos. O peso da população inscrita em USF é de cerca de 41,8% e 45,3% em 2013 e 2014, respetivamente, a que corresponde um crescimento de 3,5 pp, representando um aumento de 6,32% nos utentes inscritos em USF de 2013 para Constata-se deste modo que a maioria da população ainda se encontra inscrita nas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados, as quais apesar de terem de responder às suas listas de inscritos, tem de prestar cuidados a toda a população inscrita que não tem médico de família atribuído. O número de inscritos sem médico de família (excluindo os inscritos que não tem médico de família por opção) é ainda considerável na ARSLVT, representando 18,2% e 22,3% da população inscrita em 2013 e 2014, respetivamente, se tivermos em consideração a totalidade de inscritos frequentadores (inscritos com pelo menos 1 contacto de qualquer tipo com os CSP, nos últimos 3 anos). O quadro anterior identifica também a relação da população inscrita na ARSLVT abrangida pelo processo de contratualização desenvolvido nos anos de 2013 e Observando-se que em 2014 a população abrangida pelo processo de contratualização (USF e UCSP) diminuiu face a 2013 (76,3%), representando 72,7%, menos 3,58 pp face ao peso assumido no ano anterior, decorrente principalmente do aumento do n.º de inscritos sem médico de família atribuído. 5

14 3. METODOLOGIA DE CONTRATUALIZAÇÃO À semelhança dos anos anteriores os ACES, representados pelos seus Diretores Executivos e Presidentes do Conselho Clínico e de Saúde, assumiram a responsabilidade de contratualização interna com as suas unidades funcionais, tendo competido, conforme previsto, ao Departamento de Planeamento e Contratualização da ARSLVT, a função de acompanhar a qualidade e a coerência dos processos de contratualização, assegurando a sua adequação e robustez técnica. Salvo raras exceções, devidamente fundamentadas, foram respeitados e cumpridos os programas de saúde e as atividades assistenciais estabelecidas e priorizadas pelas Direções Executivas e Conselhos Clínicos dos ACES. Encerrada a fase de negociação e/ou renegociação com as unidades funcionais, os ACES enviaram ao DPC as Cartas de Compromisso devidamente assinadas e rubricadas para serem validadas e homologadas pelo Conselho Diretivo da ARSLVT. Concluído o processo de homologação as cartas foram devolvidas aos ACES. Os processos de contratualização interna seguiram as metodologias de contratualização previstas nos documentos do Grupo de Trabalho para o Desenvolvimento da Contratualização com os Cuidados de Saúde Primários: Cuidados de Saúde Primários Metodologia de Contratualização para os Cuidados de Saúde Primários no Ano de 2013, de março de 2013 e Cuidados de Saúde Primários Metodologia de Contratualização para os Cuidados de Saúde Primários no Ano de 2014, de janeiro de De notar que os anos de 2013 e 2014 apresentam diferenças significativas, tanto na relação de Indicadores a contratualizar, como nos critérios de operacionalização da avaliação e do cálculo dos incentivos institucionais, conforme se especificará em capítulo próprio Indicadores Relacionados com a atribuição de Incentivos Institucionais às USF e Contratualização com as UCSP Os Indicadores de Contratualização Interna com as USF e UCSP mantiveram-se praticamente inalterados entre os anos 2007 a 2013, data em que foi publicada a Portaria n.º377-a/2013, de 30 de dezembro. Contudo, decorrente da necessidade de se proceder à introdução de novos Indicadores no processo de contratualização interna, a metodologia de contratualização para o ano de 2013 sofreu evolução. Assim, de acordo com o n.º 2 do artigo 2.º da Portaria n.º 301/2008, de 18 de abril, esta estabeleceu que dos 15 Indicadores relacionados com a contratualização de incentivos institucionais com as USF e contratualização interna com as UCSP, 13 corresponderiam aos constantes no anexo I da referida Portaria e os restantes 2 seriam definidos pelas ARS, de entre os indicadores validados pela ACSS no âmbito do documento referente ao Bilhete de Identidade dos Indicadores de Monitorização dos Cuidados de Saúde Primários, publicado pela ACSS em janeiro de

15 Face ao exposto a ARSLVT, determinou para os 2 novos Indicadores a introduzir no processo de contratualização interna do ano de 2013: Seleção de 1 indicador pela ARSLVT, de entre os indicadores validados pela ACSS, sendo este comum a todas as Unidades Funcionais da região. Para o efeito foi selecionado o Indicador Rácio entre despesa faturada com inibidores DPP4 e a faturada com antidiabéticos orais, em DM2; Seleção de 1 indicador por cada um dos ACES, em articulação com as suas USF, de entre uma relação de indicadores validados pela ACSS. Deste processo resultou a seleção de 8 Indicadores diferentes, conforme identificado no quadro 3, mais à frente. Decorrente da publicação da Portaria n.º377-a/2013 de 30 de dezembro, no ano de 2014 foram introduzidas as principais alterações aos Indicadores de contratualização relacionados com a atribuição de incentivos institucionais e contratualização com as UCSP. Assim, o processo de contratualização interna passou a integrar novos indicadores de contratualização e de monitorização, baseando-se numa matriz de 22 indicadores com as seguintes caraterísticas: A. 12 Indicadores comuns a todas as Unidades Funcionais, definidos a cada três anos pela ACSS, de acordo com as prioridades da Política de Saúde definida para o período considerado, em termos de acesso, desempenho assistencial, satisfação de utentes e eficiência, e com o Plano Nacional de Saúde e os Programas de Saúde Prioritários; B. 4 Indicadores selecionados a cada três anos pela ARSLVT, comuns às respetivas Unidades Funcionais da região de saúde, em termos de acesso e/ou desempenho assistencial, de acordo com as prioridades definidas no Plano Nacional de Saúde e nos Programas de Saúde Prioritários a nível regional; C. 2 Indicadores selecionados a cada três anos pelos ACES, específicos para cada Unidade Funcional do ACES, em termos de acesso e/ou desempenho assistencial; D. 4 Indicadores propostos pelas Unidades Funcionais para o triénio, em termos de acesso e/ou desempenho assistencial. Nos quadros seguintes apresentam-se os Indicadores contratualizados nos anos em avaliação 2013 e 2014, bem como o número de unidades que contratualizaram cada um dos Indicadores, em cada um dos anos. Os indicadores com sombreado amarelo foram descontinuados, por via da atualização dos seus critérios de cálculo e os Indicadores com sombreado verde correspondem aos novos Indicadores introduzidos no processo de contratualização de 2013, conforme alterações introduzidas e antes especificadas. À semelhança do que vem sucedendo em anos anteriores, da relação de 15 Indicadores suscetíveis de contratualização com as USF e UCSP em 2013, apenas foi possível proceder-se à contratualização de 14 Indicadores, uma vez que o Indicador referente à satisfação (Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos), não foi uma vez mais contratualizado por falta de concretização de uma metodologia de avaliação 7

16 com abrangência nacional. De igual modo em 2014, nenhum dos Indicadores de satisfação propostos: Proporção de utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos ou N.º dias com reclamações por fechar, por consultas, foi objeto de contratualização interna. Quadro 3 Evolução dos indicadores para atribuição de incentivos institucionais às USF e contratualização com UCSP Anos 2010 a 2013 Cod_SIARS Indicadores comuns a todas as UF a nível Nacional N.º UF que contratualizaram cada um dos Indicadores USF USF UCSP USF UCSP USF UCSP 3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família Taxa de utilização global de consultas Taxa de utilização global de consultas Taxa de visitas domiciliárias médicas por inscritos Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos M 5.4M 5.4M2 5.10Mi Percentagem de mulheres entre os 25 e os 64 anos com colpocitologia atualizada (1 em 3 anos) Percentagem de mulheres entre os 50 e os 69 anos com mamografia registada nos últimos dois anos Percentagem de diabéticos com pelo menos três HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam dois semestres Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam dois semestres Percentagem de hipertensos com pelo menos uma avaliação de pressão arterial em cada semestre Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 2 anos Proporção de crianças 2 anos, com PNV cumprido até 2A Percentagem de crianças com PNV atualizado aos 6 anos Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre d1 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador SNS d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador d1 Custo médio de MCDT, por utilizador SNS Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos Rácio entre despesa faturada com inibidores DPP4 e a faturada com antidiabéticos orais, em DM2 Indicadores selecionados pelos ACES/UF Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR Proporção utentes >= 14 A, c/ reg. hábit. tabágic Proporção de mulheres entre os [50; 70[ anos com mamografia registada nos últimos dois anos Proporção DM c/ microalbum. último ano Proporção utentes >=14A, c/ registo consumo álcool Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0 % Proporção hipertensos < 65 A, com PA < 150/ Proporção utentes >= 75 A, c/ presc. cró. < 5 fár. 1 UF que contratualizaram menos de 12 meses Universo UF com 12 meses de contratualização INDICADORES Indicador selecionado para ARSLVT, comum a todas as UF da região

17 Quadro 4 Indicadores Âmbito Nacional e Regional, para atribuição de incentivos institucionais USF e Contratualização com UCSP, Ano 2014 Âmbito Nacional INT_REG Tipo Acesso Desempenho Assistencial Eficiência Peso ID Código ID_SIARS Indicador Pond. USF UCSP TOTAL Rel. (%) V1 Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 4,5% V1 Taxa de domicílios enfermagem por inscritos 3,0% V1 Proporção inscritos >= 14 A, c/ hábitos tabágicos 2,5% V1 Proporção MIF, com acompanhamento adequado em PF 5,0% V1 Proporção de grávidas, c/ acompanhamento adequado 4,5% V1 Proporção crianças 1 ano, c/ acompanhamento adequado 6,0% V1 Proporção hipertensos <65 A, com PA < 150/90 3,0% V1 Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0% 3,0% V1 Proporção idosos, sem ansiol. / sedat. / hipnót. 2,0% Despesa medicamentos prescritos, por utilizador (PVP), V1 comparticipados 16,0% V1 Despesa MCDT prescritos, por utilizador (p. conv.) 8,0% Satisfação Proporção utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos Satisfação Núm. Dias reclamações por fechar, por consultas Desempenho Assistencial INDICADORES RELACIONADOS COM A CONTRATUALIZAÇÃO DE INCENTIVOS INSTITUCIONAIS COM AS USF E CONTRATUALIZAÇÃO INTERNA COM UCSP V1 Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 2 2,5% V1 Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 2 2,5% V1 Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) 6 7,5% V1 Proporção DM2 em terapêutica c/ insulina 2 2,5% ,0% 62,5% 12 15,0% N.º UF com contratualização Apesar de nem todas as UCSP terem tido condições para contratualizar a totalidade dos indicadores, essa questão tem sido atenuada ano após ano, observando-se que em 2014 apenas não houve contratualização do Indicador das visitas domiciliárias de enfermagem, nomeadamente por escassez de profissionais, conduzindo a que essa atividade seja assegurada pelas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI) em alguns dos ACES. De recordar o facto da contratualização com as UCSP compreender exclusivamente a atividade exercida a utentes com médico de família atribuído ainda que estas unidades prestem cuidados de saúde a utentes que não tem médico atribuído Indicadores Relacionados com a atribuição de Incentivos Financeiros às USF Em resultado da publicação da Portaria n.º 377-A/2013, de 30 de dezembro, também os indicadores relacionados com a atribuição de incentivos financeiros às USF Modelo B, que se mantiveram praticamente inalterados de 2009 a 2013, foram em 2014 objeto de reformulação. Assim apesar de se manter o número de Indicadores a Contratualizar [17 Indicadores], estes foram na sua maioria objeto de atualização, em alguns casos por implementação de melhorias nos critérios de cálculo dos Indicadores. Em 2013, contrariamente ao que sucedeu em anos anteriores, o indicador [Percentagem de diabéticos com gestão do regime terapêutico ineficaz] foi contratualizado em 36 das 54 USF. Contudo, e conforme melhor especificado em capítulo próprio, este indicador foi avaliado de forma uniforme em todas as USF independentemente do valor das metas contratualizadas. 9

18 Quadro 5 Evolução dos indicadores para atribuição de incentivos financeiros USF Modelo B Anos 2010 a 2013 Cod_SIARS M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar M Percentagem de Mulheres anos vigiadas na USF c/ colpocitologia atualizada M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em saúde materna Percentagem de grávidas c/ revisão puerpério efetuada Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até 7.º dia de vida do fecém-nascido M Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a RN até 15 dias de vida M1m 4.10M1m Percentagem de crianças com pelo menos seis consultas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses Percentagem de crianças com pelo menos três consultas de vigilância de saúde infantil no 2.º ano de vida M2 Percentagem de inscritos c/ peso e altura registados nos últimos 12 meses (2 anos) Percentagem de crianças c/ PNV atualizado aos 2 anos Proporção de crianças 2 anos, com PNV cumprido até 2A M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem Proporção diabéticos com consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico (3 itens) Percentagem de diabéticos c/ pelo menos um exame dos pés registado no ano Mf Percentagem de hipertensos c/ pelo menos 1 registo TA em cada semestre M1 Percentagem de hipertensos c/ pelo menos 1 registo de IMC nos últimos 12 meses M Percentagem de hipertensos c/ vacina antitetânica atualizada USF que contratualizaram menos de 12 meses Universo USF com 12 meses de contratualização INDICADORES N.º USF que contratualizaram cada um dos Indicadores Em 2014, observa-se que a totalidade dos 17 Indicadores, inerentes à atribuição de incentivos financeiros às USF modelo B, foram contratualizados por todas as USF, sem exceção. 10

19 Quadro 6 Indicadores para atribuição de incentivos financeiros USF Modelo B Ano 2014 INDICADORES RELACIONADOS COM A ATRIBUIÇÃO DE INCENTIVOS FINANCEIROS ÀS USF MODELO B Área ID Código ID_SIARS Indicador N.º USF com contratualização R.Oncológico Transversal Saúde Adultos SM / PF Saúde Materna Saúde Infantil e Juvenil Hipertensão Diabetes Percentagem de mulheres [25;60[ A c/ colpocitologia ( V1 56 anos) V1 Taxa utilização consultas de enfermagem - 3 anos V1 Proporção inscritos > 14A, c/imc últimos 3 anos V1 Proporção utentes >= 25A, c/ vacina tétano 56 Taxa de utilização de consultas de enfermagem em V1 Planeamento Familiar Proporção grávidas c/ consulta de revisão de puerpério V1 efetuada Proporção grávidas c/ 6+ consultas de vigilância de V1 enfermagem V1 Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem V1 Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido até 2A 56 Proporção crianças c/ 6+ consultas médicas de vigilância V1 1ºano Proporção crianças c/ 3+ consultas médicas de vigilância V1 2ºano Proporção RN c/ domicílio de enfermagem até 15º dia de V1 vida V1 Proporção de hipertensos com PA em cada semestre V1 Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) V1 Proporção DM com exame aos pés no último ano 56 Proporção DM c/ consulta enfermagem e gestão do regime V1 terapêutico último ano Proporção DM c/ consulta de enfermagem de vigilância em V1 diabetes no último ano

20 4. AVALIAÇÃO das USF E UCSP ANO 2013 e 2014 A falta de fiabilidade e/ou ausência de informação essencial ao cálculo de alguns dos indicadores contratualizados com as 18 USF utilizadoras do Sistema Local VitaCare (VTC), listadas no quadro 7, impossibilitou que se concretizassem os processos de monitorização/acompanhamento e avaliação destas Unidades em ambos os anos em análise (2013 e 2014). Na sequência deste constrangimento, e atendendo que não foi possível à ACSS garantir a fiabilidade dos resultados publicados em SIARS para estas unidades, houve necessidade de se decidir sobre a atribuição administrativa de incentivos a estas USF. Decorrente do exposto, os resultados destas unidades não integram a maioria dos capítulos apresentados no presente relatório, identificando-se apenas os Incentivos Institucionais e Financeiros atribuídos administrativamente a estas Unidades, nos respetivos capítulos. Quadro 7 Unidades de Saúde Familiar (USF), com sistema VitaCare (VTC), por modelo contratualização ACES Cod_ACES Unidade Funcional SI Lisboa Central 2 Modelo Contratualização 2013 Modelo Contratualização 2014 USF LOIOS VTC USF B USF B USF MONTE PEDRAL VTC USF A USF A Lisboa Ocidental e Oeiras 3 USF DESCOBERTAS VTC USF B USF B Cascais 4 USF ALCAIS VTC USF A USF A USF EMERGIR VTC USF A USF A USF SÃO DOMINGOS GUSMÃO VTC USF A USF A USF ARTEMISA VTC USF A USF A Amadora 5 USF ARCO IRIS VTC USF A USF A Sintra 6 Loures - Odivelas 7 Almada - Seixal 9 USF MACTAMÃ VTC USF B USF B USF MÃE D ÁGUA VTC USF A USF A USF LOURES SAUDAVEL VTC USF A USF A USF PARQUE CIDADE VTC USF A USF A USF SÃO JOAO DA TALHA VTC USF B USF B USF ROSINHA VTC USF B USF B USF AMORA SAUDAVEL VTC USF B USF B Arco Ribeirinho 10 USF QUINTA DA LOMBA VTC USF B USF B Arrábida 11 USF SANTIAGO VTC USF B USF B Oeste Sul 13 USF ANDREAS VTC USF A USF B ANO 2013: À semelhança do ano anterior, foram várias as contingências inerentes ao processo de encerramento da avaliação do ano de 2013, às quais a ARSLVT tentou dar resposta, salvaguardando os interesses das unidades. Assim, sintetizam-se de seguida as principais vicissitudes e pressupostos metodológicos assumidos na avaliação das Unidades: Custo Médio de MCDT faturados por utilizador: No ano de 2013, manteve-se o problema, já identificado em 2012, de incorreta imputação da despesa faturada com MCDT em pelo menos 14 USF 12

21 que utilizam os sistemas VTC e MedicineOne (M1), nomeadamente: USF Gerações; USF Monte Pedral; USF Descobertas; USF Alcais; USF Costa do Estoril; USF Cidadela; USF Arco Irís; USF ARS Médica; USF Loures Saudável; USF Parque da Cidade; USF Torre da Marinha; USF Pinhal de Frades; USF Santiago; USF Andreas. Não se afigurando viável a solução adotada no ano anterior, de estimativa dos custos, por não existirem bases para a sua operacionalização, e na ausência de orientações superiores, entendeu esta ARS proceder à atribuição de 2 pontos a todas as USF que apresentaram problemas de leitura neste Indicador, essencialmente as 6 USF que utilizam a aplicação clínica M1, uma vez que as restantes Unidades não foram objeto de avaliação por utilizarem o aplicativo VTC. Mobilidade de Médicos: À semelhança do ano anterior o DPC procedeu à identificação das USF onde havia ocorrido mobilidade de médicos no período, recalculando para efeitos de avaliação, os Indicadores das USF onde se justificava a exclusão de médicos, tendo por base os pressupostos adotados anteriormente, nomeadamente: Excluir a produção de todos os médicos com entrada no segundo semestre, quando lhes fosse atribuída uma nova lista de utentes. Excluir a produção de todos os médicos com entrada no primeiro semestre, que a 30 de Junho, tivessem uma lista inferior a 2/3 dos utentes previstos, usualmente inscritos para USF modelo A e inscritos para USF modelo B. Excluir a produção dos médicos com saída no decorrer do primeiro semestre, quando a sua lista seja inferior a 2/3 dos utentes no final do 1.º semestre e não tenha sido assegurada pela restante equipa, ou por substituição do respetivo médico. Não excluir a produção dos médicos com entrada por substituição, para prestação de cuidados a uma lista de utentes já existente, independentemente da data de entrada (1.º ou 2.º semestre), desde que essa mesma lista tenha sido assegurada pela equipa (intersubstituição), durante o período que medeia entre a saída de um médico e entrada de um novo médico. Aprovadas, estas premissas foram incorporadas na avaliação final de 7 USF: [USF Conde Oeiras; USF Mira Sintra; USF Cynthia; USF Querer Mais; USF Cartaxo Terra Viva; USF Planalto; USF Alviela], observando-se que apenas a USF Alviela beneficiou do ajustamento efetuado, por via do efeito da mobilidade de médicos, obtendo direito à atribuição de incentivos institucionais a 50%, quando inicialmente não tinha direito a qualquer incentivo. 13

22 Indicador ID 36 Proporção de diabéticos com consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico (3 itens): Este Indicador, integrante da matriz de Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros às USF Modelo B, foi pela primeira vez contratualizado no ano de 2013, verificando-se que da totalidade dos 15 ACES da ARSLVT, 4 ACES não procederam à contratualização de metas para este Indicador, nomeadamente: ACES Amadora, Almada-Seixal, Arrábida e Médio Tejo, num total de 18 USF. Adicionalmente acrescem as disparidades de resultados obtidos nas USF que procederam à contratualização deste Indicador. Expostos os condicionalismos de avaliação deste Indicador à ACSS, esta propôs que fosse dada autorização às ARS para avaliarem o referido Indicador com a atribuição de 2 pontos para todas as Unidades, considerando que os resultados disponíveis no SIARS não têm a robustez e fiabilidade adequadas à avaliação completa do cumprimento das metas definidas para este Indicador no ano de O Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde despachou favoravelmente a respetiva proposta, tendo esta ARS procedido em conformidade. Indicadores 5.4M 2 - Percentagem de diabéticos com 1 HgbA1c por semestre e 5.10M i - Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre: Ambos os indicadores implicam que o diagnóstico médico das patologias em questão (hipertensão e diabetes) se encontre sinalizado como ativo na lista de problemas antes de 30 de junho, inclusive. No entanto, como 4 das 5 USF com contratualização por um período de 6 meses apenas iniciaram atividade a partir de 1 de julho 8 do ano de 2013, as mesmas não apresentam resultados para avaliação destes 2 Indicadores, nomeadamente (USF Ajuda, USF Oeiras, USF Benavente e USF Global). Perante a necessidade de se proceder à avaliação das referidas USF, procedeu-se à identificação dos Indicadores que em alternativa pudessem ser utilizados na sua avaliação. Assim, da relação de indicadores disponíveis, entendeu-se considerar para avaliação destas 4 USF, os Indicadores Proporção de DM com registo de HgbA1c nos últimos 6 meses e Proporção de hipertensos com PA nos últimos 6 meses, tendo os resultados destes sido incorporados na avaliação das referidas Unidades. Decorrente da aplicação de todos os pressupostos mencionados, foram elaboradas as fichas de avaliação de todas as Unidades Funcionais (USF e UCSP) 9, tendo as mesmas, para efeitos de contraditório, sido remetidas aos ACES no dia 26 de junho de 2014, com indicação para pronuncia sobre os resultados apresentados. Foram rececionadas respostas de 33 USF e 2 UCSP, as quais foram objeto de análise detalhada e individualizada bem como integradas, quando aplicáveis, nos vários contraditórios de outras USF. 8 Apenas USF Flor de Lótus apresenta registo de atividade antes dessa data. 9 Com exceção para as 18 USF que utilizavam o sistema informático VTC. 14

23 Do conjunto das exposições efetuadas, salienta-se a posição de algumas USF quanto à avaliação do Indicador Percentagem de crianças com PNV cumprido até 2 anos, para o qual se efetuam os seguintes esclarecimentos, estabelecidos em sede de documento validado pelo Conselho Diretivo da ARSLVT: Aquando do processo de contratualização foi esclarecido que a avaliação do ano de 2013 assentaria nos resultados do SIARS. Assim, os resultados do SINUS Vacinação não foram considerados na avaliação do referido Indicador. O BI do Indicador 10 pressupõe que no seu denominador sejam incluídos os utentes Inativos para vacinação F. São incluídos no denominador deste indicador, todos os utentes inscritos na unidade de observação à data de referência do indicador. O SIARS contabiliza no denominador também os utentes [inativos para vacinação] (no SINUS), pelo que não foram aceites quaisquer exclusões desta natureza. O Indicador em questão não compreende qualquer margem de cumprimento na sua avaliação, conforme consta na Metodologia de Contratualização para os Cuidados de Saúde Primários no Ano de 2013 A meta estabelecida para o indicador (PNV aos 2 anos) deve ser considerada não atingida se o valor obtido for inferior à meta, pelo que não foram incorporadas quaisquer margens na avaliação do Indicador. O BI do Indicador pressupõe que sejam apenas consideradas as crianças que tendo completado 2 anos de idade durante os 12 meses que antecedem a data de referência do Indicador, tenham inscrição ativa na Unidade a 31 de dezembro do período em análise, neste caso a [Inscrição ativa] na unidade de saúde, na data de referência do indicador, pelo que não foram consideradas quaisquer correções efetuadas ao denominador do Indicador, após a data de 31 de dezembro de 2013, conforme era pretensão de algumas Unidades. Do exposto resulta que as fichas de avaliação das Unidades Funcionais, mantêm (à semelhança do ano 2012), uma coluna referente ao Valor aceite (devidamente fundamentado), onde são considerados os valores referentes às correções introduzidas pela aplicação dos pressupostos acima explanados, quando aplicáveis. 10 DPS BILHETE DE IDENTIDADE DOS INDICADORES DE MONITORIZAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS - 1ª edição Versão detalhada 11 de janeiro de

24 ANO 2014: Neste ano, houve igualmente necessidade de adoção de determinados pressupostos para encerramento da avaliação do ano de 2014, conforme se passa a particularizar: Mobilidade de Médicos: Mantendo a metodologia já antes adotada, o DPC procedeu à identificação das USF onde houve mobilidade de médicos no período (5 USF), recalculando para efeitos de avaliação, os indicadores das USF onde se justificava a exclusão de médicos, tendo por base os pressupostos adotados anteriormente, nomeadamente: Excluir a produção de todos os médicos com entrada no segundo semestre, quando lhes fosse atribuída uma nova lista de utentes. Excluir a produção de todos os médicos com entrada no primeiro semestre, que a 30 de Junho, tivessem uma lista inferior a 2/3 dos utentes previstos, usualmente inscritos para USF modelo A e inscritos para USF modelo B. Não excluir a produção dos médicos com entrada por substituição, para prestação de cuidados a uma lista de utentes já existente, independentemente da data de entrada (1.º ou 2.º semestre), desde que essa mesma lista tenha sido assegurada pela equipa (intersubstituição), durante o período que medeia entre a saída de um médico e entrada de um novo médico. Aprovadas, estas premissas foram incorporadas na avaliação final das 5 USF: [USF Jardins da Encarnação; USF Sofia Abecassis; USF Alma Mater; USF Ribeirinha; USF Fátima], observando-se a alteração positiva dos Índices de Desempenho Global (IDG) das 5 USF, métrica associada à atribuição de incentivos institucionais, possibilitando o incremento dos incentivos institucionais a atribuir às USF. Avaliação do Indicador da Satisfação dos utentes: No que respeita ao Indicador de Satisfação, correspondente ao Indicador 72 Proporção utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos para as USF e 73 - Número de dias com reclamações por fechar, por consultas para as UCSP, foram cumpridas as orientações emanadas pela ACSS de atribuição da totalidade da ponderação a este Indicador na avaliação de Assim, e contrariamente ao que se encontrava inicialmente preconizado no documento Operacionalização da Metodologia de Contratualização para os Cuidados de Saúde Primários no Ano de 2014, de redistribuição da ponderação pelos restantes Indicadores, na direta proporção das ponderações respetivas, foi atribuída a totalidade da ponderação a este Indicador, tendo o mesmo sido considerado como cumprido a 100% em todas as Unidades Funcionais da ARSLVT. 16

25 Avaliação do Indicador V1 Proporção crianças 1 ano, c/ acompanhamento adequado: As USF Ribeira Nova e Monte da Luz, ambas com início de atividade a , não dispõem de informação relativa ao Indicador V1, verificando-se que nenhum utente cumpre as condições para inclusão no denominador do Indicador, conforme documento de BI dos indicadores de 25 de fevereiro de Denominador (BB): Contagem dos utentes em que a expressão [A e B e C] é verdadeira: A. Crianças que completam 1 ano de idade durante os 12 meses que antecedem a data de referência do indicador (quando o indicador é calculado pelo método "período em análise flutuante") ou durante o ano civil em curso (quando o indicador é calculado pelo método "período em análise fixo"); B. Inscrição de qualquer tipo (inclui esporádica) na unidade de saúde desde data anterior ao 15º dia de vida (ver alínea E de OBSERVAÇÕES GERAIS); C. [Inscrição ativa] durante a totalidade do período compreendido entre os 60 e os 330 dias de vida (ver alínea E de OBSERVAÇÕES GERAIS). Face ao exposto procedeu-se à redistribuição da ponderação deste indicador pelos restantes indicadores contratualizados, na direta proporção das ponderações respetivas. Avaliação do Indicador V1 Taxa de domicílios de enfermagem por inscritos: 12 das UCSP da ARSLVT não efetuaram contratualização do Indicador V1, pelo facto da atividade domiciliária ser realizada pelas Equipas de Cuidados Continuados Integrados do ACES. Assim, perante a impossibilidade de avaliação deste Indicador, procedeu-se à redistribuição da sua ponderação pelos restantes indicadores contratualizados, na direta proporção das ponderações respetivas. Decorrente da aplicação de todos os pressupostos mencionados, foram elaboradas as fichas de avaliação de todas as Unidades Funcionais (USF e UCSP), tendo as mesmas, para efeitos de contraditório, sido remetidas aos ACES no dia 13 de agosto de 2015, com indicação para pronuncia sobre os resultados apresentados até ao dia 7 de setembro, período findo o qual se daria por encerrado o processo de contraditório do ano de Relativamente às Unidades Funcionais do ACES de Cascais, apenas no dia 20 de outubro de 2015 foi possível proceder-se ao envio das fichas de avaliação, para pronúncia das Unidades até ao dia 3 de novembro. Este constrangimento adicional decorreu da necessidade de recálculo de alguns Indicadores, processo que ficou concluído, segundo informação da SPMS no dia 1 de outubro de Foram rececionadas respostas de 19 USF 11, as quais foram objeto de análise detalhada e individualizada bem como integradas, quando aplicáveis, nos vários contraditórios de outras USF. 11 Tendo já em consideração as respostas do ACES de Cascais. 17

26 Em resultado do exposto as fichas de avaliação das Unidades Funcionais, consideram uma coluna referente ao Valor Recalculado pela ARSLVT, onde são considerados os valores referentes às correções introduzidas pela aplicação dos pressupostos acima explanados, quando aplicáveis Resultados Médios das USF e UCSP Neste capítulo sintetizam-se para os anos de 2013 e 2014, separadamente, os resultados de cada um dos indicadores relacionados com a atribuição de incentivos institucionais e financeiros às USF e contratualização com UCSP. No ano de 2014, são apenas considerados os indicadores de âmbito Nacional e Regional, dada a dimensão de indicadores locais selecionados na ARSLVT (Tabela 1 em anexo). Os valores médios correspondem à média simples dos resultados obtidos pelas unidades de Cuidados de Saúde Primários, classificadas por tipologia de organização. Para o efeito são apenas consideradas as unidades com 12 meses de atividade. Conforme referido anteriormente, foram excluídas desta análise as unidades com sistema VTC. Do exposto resulta o seguinte Universo de análise: - Ano > 195 Unidades Funcionais: 47 USF Mod. A; 46 USF Mod. B e 102 UCSP; - Ano > 191 Unidades Funcionais: 60 USF Mod. A; 47 USF Mod. B e 84 UCSP. O resultado apresentado na coluna ARSLVT corresponde ao resultado obtido em SIARS para NUTS II -> Resultado global da ARSLVT. De salientar contudo o facto deste resultado se encontrar influenciado pela ausência de informação das Unidades com sistema VTC, as quais representam 9,9% dos inscritos da ARSLVT, em

27 Quadro 8 Valores médios obtidos por tipologia de Unidade e Resultado ARSLVT - Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais às USF e contratualização com UCSP ANO 2013 Cod_SIARS Indicador USF Mod.A USF Mod. B UCSP ARSLVT Indicadores comuns a todas as UF a nível Nacional 3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família 86,67% 85,06% 81,69% 72,78% Taxa de utilização global de consultas 65,08% 71,25% 61,51% 61,37% 4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por mil inscritos 16,97 33,36 8,45 14, Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por mil inscritos 92,77 129,48 97,01 127, M2 Percentagem de mulheres entre os 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada (uma em três anos) Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os dois semestres 45,18% 60,92% 21,09% 31,52% 66,21% 84,65% 29,60% 50,40% 5.10Mi Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 63,44% 82,68% 38,19% 54,34% Proporção de crianças 2 anos, c/pnv cumprido até 2 anos 90,44% 94,53% 86,74% 86,79% 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias 83,96% 89,30% 63,88% 66,56% 6.9 M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre 83,57% 86,76% 76,62% 78,85% - Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos 7.6d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador 137,21 126,37 156,19 142,10 7.7d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador 51,16 42,96 59,18 55,07 Indicador selecionado para ARSLVT, comum a todas as UF da região Rácio entre despesa faturada com inibidores DPP4 e a faturada com antidiabéticos orais, em DM2 Indicadores selecionados pelos ACES/UF 77,26% 73,44% 78,27% 77,73% Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 37,03% 33,20% 21,56% 24,05% Proporção utentes >= 14 A, c/ reg. hábit. tabágic. 35,73% 57,16% 23,69% 26,93% Proporção de mulheres entre os [50; 70[ anos com mamografia registada nos últimos dois anos 65,60% 70,75% 35,17% 47,58% Proporção DM c/ microalbum. último ano 55,02% 74,65% 33,14% 44,14% Proporção utentes >=14A, c/ registo consumo álcool 52,96% 54,58% 20,76% 26,29% Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0 % 42,30% 72,52% 28,76% 43,94% Proporção hipertensos < 65 A, com PA < 150/90 45,43% 18,12% 42,19% Universo análise -> UF com pelo menos 12 meses de atividade, com exceção das USF com sistema VTC: 195 Unidades Funcionais: 47 USF Mod. A; 46 USF Mod. B e 102 UCSP Resultado ARSLVT: Valor SIARS para NUTS II, refletindo a ausência de informação das USF VTC. 19

28 Quadro 9 Valores médios obtidos por tipologia de Unidade e Resultado ARSLVT - Indicadores para atribuição de Incentivos Institucionais às USF e contratualização com UCSP ANO 2014 Cod_SIARS Indicador USF Mod.A USF Mod. B UCSP ARSLVT Indicadores Âmbito Nacional V1 Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos 77,81% 89,47% 80,52% 79,90% V1 Taxa de domicílios enfermagem por inscritos 96,13 127,15 100,74 127, V1 Proporção inscritos >= 14 A, c/ hábitos tabágicos 54,00% 68,05% 33,84% 37,86% V1 Proporção MIF, com acompanhamento adequado em PF 40,17% 54,90% 19,58% 26,81% V1 Proporção de grávidas, c/ acompanhamento adequado 19,99% 36,20% 6,05% 14,11% V1 Proporção crianças 1 ano, c/ acompanhamento adequado 48,10% 70,73% 19,90% 35,60% V1 Proporção hipertensos <65 A, com PA < 150/90 50,87% 66,90% 34,74% 44,45% V1 Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0% 58,96% 72,39% 36,36% 47,20% V1 Proporção idosos, sem ansiol. / sedat. / hipnót. 64,80% 64,61% 65,82% 68,22% V1 Despesa medicamentos prescritos, por utilizador (PVP), comparticipados 168,05 143,58 192,17 166, V1 Despesa MCDT prescritos, por utilizador (p. conv.) 60,61 51,28 67,19 60,68 Indicadores Âmbito Regional V1 Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) 61,95% 70,91% 45,54% 47,22% V1 Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR 44,57% 50,81% 26,43% 31,21% V1 Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) 48,83% 65,46% 27,26% 35,88% V1 Proporção DM2 em terapêutica c/ insulina 5,63% 8,09% 2,85% 4,56% Universo análise -> UF com pelo menos 12 meses de atividade, com exceção das USF com sistema VTC: 191 Unidades Funcionais: 60 USF Mod. A; 47 USF Mod. B e 84 UCSP. Resultado ARSLVT: Valor SIARS para NUTS II, refletindo a ausência de informação das USF VTC. 20

29 Quadro 10 Valores médios obtidos por tipologia de Unidade e Resultado ARSLVT - Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros ANO 2013 Cod_SIARS Indicador USF Modelo B ARSLVT 3.22M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar 48,54% 28,11% 5.2M Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia atualizada 80,78% 66,50% 4.22M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de Enfermagem em Saúde Materna 92,00% 75,76% 6.4 Percentagem de grávidas com revisão de puerpério efetuada 89,67% 63,10% M 4.9M1m 4.10M1m 5.13M2 Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas durante a gravidez Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizadas até ao sétimo dia de vida do RN Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos zero aos 11 meses Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde infantil no 2º ano de vida Percentagem de inscritos com o índice de massa corporal (IMC) registado nos últimos doze meses 57,02% 23,86% 96,95% 73,40% 54,11% 18,93% 79,34% 45,51% 78,96% 50,61% 84,43% 55,84% Proporção de crianças 2 anos, c/pnv cumprido até 2 anos 94,53% 86,79% 6.19M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem 93,90% 58,78% Proporção de diabéticos com consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico (3 itens) 48,60% 10,81% 5.7 Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame dos pés registado no ano 92,49% 54,20% 5.10Mf Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial nos últimos seis meses 82,68% 54,34% 5.13M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses 92,97% 68,70% 6.2M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada 93,19% 75,66% Universo análise -> UF com pelo menos 12 meses de atividade, com exceção das USF com sistema VTC: 46 USF Mod. B. Resultado ARSLVT: Valor SIARS para NUTS II, refletindo a ausência de informação das USF VTC. 21

30 Quadro 11 Valores médios obtidos por tipologia de Unidade e Resultado ARSLVT - Indicadores para atribuição de Incentivos Financeiros ANO 2014 Cod_SIARS Indicador USF Modelo B ARSLVT V1 Percentagem de mulheres [25;60[ A c/ colpocitologia (3 anos) 65,46% 35,88% V1 Taxa utilização consultas de enfermagem - 3 anos 76,65% 62,10% V1 Proporção inscritos > 14A, c/imc últimos 3 anos 77,70% 48,47% V1 Proporção utentes >= 25A, c/ vacina tétano 76,98% 58,40% V1 Taxa de utilização de consultas de enfermagem em Planeamento Familiar 55,15% 31,68% V1 Proporção grávidas c/ consulta de revisão de puerpério efetuada 80,72% 43,88% V1 Proporção grávidas c/ 6+ consultas de vigilância de enfermagem 75,11% 54,05% V1 Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem 52,84% 17,70% V1 Proporção crianças 2A, c/ PNV cumprido até 2A 94,69% 86,86% V1 Proporção crianças c/ 6+ consultas médicas de vigilância 1ºano 75,57% 45,61% V1 Proporção crianças c/ 3+ consultas médicas de vigilância 2ºano 70,19% 40,54% V1 Proporção RN c/ domicílio de enfermagem até 15º dia de vida 57,50% 19,74% V1 Proporção de hipertensos com PA em cada semestre 76,22% 46,70% V1 Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) 90,07% 65,01% V1 Proporção DM com exame aos pés no último ano 87,36% 48,68% V1 Proporção DM c/ consulta enfermagem e gestão do regime terapêutico último ano 76,08% 27,75% V1 Proporção DM c/ consulta de enfermagem de vigilância em diabetes no último ano 89,15% 55,54% Universo análise -> UF com pelo menos 12 meses de atividade, com exceção USF com sistema VTC: 47 USF Mod. B. Resultado ARSLVT: Valor SIARS para NUTS II, refletindo a ausência de informação das USF VTC. Nas tabelas anexas ao presente relatório apresentam-se os valores mínimos, médios e máximos contratualizados e os resultados médios obtidos por cada uma das tipologias de unidades de Cuidados de Saúde Primários. Em termos de notação a coluna de desvio foi sinalizada com a cor verde quando positivo, e com a cor vermelha quando negativo, assumindo cores inversas nos Indicadores de eficiência e de rácio entre despesa faturada com inibidores DPP4, do tipo quanto mais baixo melhor. 22

31 4.2. USF e UCSP - Análise Individualizada de cada Indicador Neste subcapítulo são apresentadas graficamente as médias alcançadas em cada indicador contratualizado por tipo de unidade funcional (UCSP, USF modelo A, USF modelo B), com inclusão do valor global da ARSLVT 12. De realçar que os valores médios apresentados para as UCSP e USF consideram apenas as unidades funcionais com 12 meses completos de atividade. Relativamente às UCSP voltamos a salientar o facto das condições de prestação de cuidados nestas unidades permanecerem claramente distintas das alcançadas pelas USF, não dispondo por exemplo de recursos humanos suficientes para fazer face à população abrangida na maioria das unidades, que incluem os utentes sem médico de família dos ACES. No entanto, apesar das diferenças já enumeradas, optou-se por analisar os valores alcançados pelas UCSP de utentes com médico de família, por aproximação com os valores da USF modelo A e USF modelo B. Foi também introduzida nesta análise o resultado da ARSLVT 11, que para além das unidades funcionais contratualizadas (USF e UCSP) reflete os valores dos cuidados prestados a utentes sem médico e por unidades funcionais que não efetuaram contratualização. Dado o elevado número de unidades funcionais da ARSLVT [191 (107 USF com 12 meses atividade e 84 UCSP com contratualização no ano de )], não se apresentam neste relatório os resultados individuais de cada Unidade, remetendo-se para documento específico (Anexo I) a representação gráfica dos resultados de cada unidade e o seu posicionamento face às restantes unidades do mesmo modelo organizacional. Os gráficos foram elaborados por tipo de unidade (UCSP, USF modelo A e USF modelo B), contudo em cada gráfico, para além dos valores contratualizados e realizados de cada unidade, incluiu-se a média contratualizada e realizada por esse grupo e as médias alcançadas pelas restantes tipologias de unidades. Maior detalhe da informação poderá ainda ser consultado no Anexo II, no qual é efetuada a publicação integral das Fichas de Avaliação de todas as USF e UCSP, com exceção das USF com VTC. 12 De notar que o resultado da ARSLVT se encontra influenciado pela ausência de informação das USF VTC USF Mod. A / 47 USF Mod. B e 84 UCSP. Foram excluídas na análise as 18 USF com sistema VTC e 2 USF Mod. A, com menos de 12 meses de atividade. 23

32 Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais e Contratualização com UCSP Estes indicadores são comuns a todas as Unidades Funcionais com contratualização, independentemente do seu modelo organizacional. Os valores apurados para 2013 e 2014 continuam a evidenciar, para a maioria dos indicadores, valores mais favoráveis nas USF modelo B, seguidas das USF modelo A. Os valores alcançados pelas UCSP e ARSLVT não tem uma correlação direta uma vez que os valores da ARSLVT refletem não só o agregado das unidades funcionais objeto de avaliação, como de todas as restantes unidades sem contratualização ou que não reuniram condições para avaliação no ano de 2013 e Por outro lado, conforme enunciado anteriormente, os dados das UCSP referem-se apenas aos utentes com médico de família, enquanto os valores da ARSLVT refletem a realidade de todos os inscritos. Considerando o peso dos utentes sem médico de família na região, que à data de 31 de dezembro de 2014 era de 22,3% 14, mantem-se a situação já observada em anos anteriores, de obtenção de valores agregados para a região bastante inferiores aos verificados nas diversas tipologias de unidades funcionais, dada a influência desta variável. Acresce o facto dos resultados da ARSLVT padecerem de problemas de leitura de informação em unidades com sistema local VTC. Apesar destas unidades terem sido excluídas do apuramento das médias por tipologia de unidades, o valor global da ARSLVT não foi corrigido desse constrangimento. O impacto dos utentes sem médico de família é notório na análise dos gráficos referentes ao indicador da percentagem de consultas ao utente pelo seu médico de família (ano 2013), um dos indicadores em que a prestação de cuidados a utentes sem médico tem um impacto determinante, verifica-se que as unidades funcionais com contratualização apresentam, em média, resultados em linha com as metas preconizadas a nível nacional para este indicador (85%). Por outro lado ao fazer-se uma análise do indicador de taxa de utilização de consultas, percebe-se que os resultados da ARSLVT na sua globalidade são similares ao apurado para as UCSP, o que quer dizer que os contributos das USF, com valores sempre superiores é integralmente anulado pelo efeito que os utentes sem médico provocam. Refira-se que o desempenho das USF modelo A, é por vezes é inferior ao das UCSP, facto justificado pela criação de novas USF, uma vez que a passagem para este modelo organizacional, implica a criação de um novo código de unidade, com atividade a iniciar do zero, o que provoca uma redução do desempenho médio desta tipologia de unidade funcional, nomeadamente quando o indicador é plurianual. Considerando que no presente relatório são analisados dois anos em simultâneo, a análise individualizada dos indicadores é efetuada sempre que possível de forma paralela para indicadores equivalentes, passando-se a uma análise dos indicadores unicamente respeitantes ao ano de 2013 e 2014, posteriormente. 14 Considerando a totalidade de inscritos frequentadores (inscritos com pelo menos 1 contacto de qualquer tipo com os CSP, nos últimos 3 anos) e excluindo os inscritos sem médico de família por opção. 24

33 Gráfico Taxa de Utilização Global de Consultas, Ano 2013 Gráfico Taxa de Utilização de Consultas Médicas 3 anos, Ano 2014 As taxas de utilização atingidas nas unidades funcionais revelam que o número de utilizadores no ano de 2013 corresponde em média a 61% dos inscritos, quando se analisa a totalidade da população inscrita na região, valor similar ao apurado para as UCSP (considerando apenas a população inscrita com médico de família atribuído). Os valores crescem de acordo com a tipologia das unidades, verificando-se que as USF modelo B são as que apresentam maior taxa de utilização, cerca de 71%, 6pp acima do valor obtido pelas USF modelo A, Os valores médios realizados subiram globalmente face ao ano de 2012 registando-se o maior incremento na ARSLVT em que se apurou um acréscimo de 8pp face a As unidades registaram um acréscimo mais modesto entre 1pp e 5pp. No entanto, de um modo geral ficaram aquém dos valores médios contratualizados, conforme se observa no gráfico apresentado. O indicador da taxa de utilização adotado na contratualização de 2014, prevê a utilização a 3 anos 15 e como tal não pode ser comparável com o utilizado no ano transato. Assim em 2014 assistese naturalmente a valores mais elevados. Sendo este um indicador a 3 anos, o valor das USF modelo A apresenta-se mais baixo do que o obtido pelas restantes unidades pois estas são a porta de entrada para uma prestação de cuidados organizada em Unidades de Saúde Familiar, como tal os registos começam do zero influenciando os resultados. O impacto será tanto maior quantas mais USF forem criadas, 4 no ano de 2014, mais 9 no final de 2013, apenas com contratualização em Este efeito não se vislumbra nas USF modelo B, uma vez que a transição de modelo não implica alterações no código da unidade. Assim, o valor mais elevado é conseguido pelas USF modelo B, 89%. 15 Inscritos com pelo menos 1 consulta médica, presencial ou não presencial, nos últimos 3 anos. 25

34 Gráfico Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos, ANO 2013 Gráfico Taxa domicílios de enfermagem por inscritos, ANO 2014 No que respeita aos cuidados domiciliários de enfermagem a média de resultados das USF modelo A ficou aquém do valor médio contratualizado, tendo as UCSP e as USF modelo B apresentado um resultado médio superior à média contratualizada. De 2012 para 2013 foi diminuído o hiato entre as diferentes unidades funcionais oscilando agora entre um número médio de 93 e 129 domicílios de enfermagem por cada inscritos. São as USF modelo B que evidenciam maiores níveis de prestação deste tipo de cuidados, fruto de uma maior maturidade organizativa e estabilidade das equipas. Em 2013 o maior crescimento assistiuse na totalidade da ARSLVT em virtude de um melhor registo da atividade, nomeadamente a executada pelas UCC, que dão um contributo direto para o desempenho dos ACES e das UCSP. A ARSLVT alcança assim, um incremento de mais de 30pp de 2012 para Em 2014 o desempenho dos diferentes tipos de unidade manteve-se inalterado sendo que a média das USF modelo A ficou ligeiramente aquém do valor médio contratualizado (-0,49). Também este ano se manteve a tendência de diminuição do hiato entre as diferentes unidades funcionais oscilando agora entre um número médio de 96 e 127 domicílios de enfermagem por cada inscritos. Assistiu-se em 2014 a uma estabilização do nº de domicílios na ARSLVT, com valores em linha com os praticados pelas USF modelo B. 26

35 Gráfico Percentagem de mulheres entre 25 e 64 anos com colpocitologia atualizada, ANO 2013 Gráfico Proporção mulheres [25; 60[ A, c/colpocitologia (3 anos), ANO 2014 O indicador da percentagem de mulheres com colpocitologia atualizada nos últimos 3 anos revela valores muito superiores nas USF modelo B do que nas USF modelo A e UCSP. A estes valores não é alheia a antiguidade enquanto equipa, que só por si, poderá ter um impacto positivo nos valores alcançados, conforme já referido. As USF modelo B obtêm assim, no ano de 2013, um valor próximo do valor médio contratualizado, o qual pressupõe que cerca de 61% das mulheres, com idade compreendida entre os 25 e 64 anos, tenham pelo menos uma colpocitologia realizada nos últimos 3 anos. O maior crescimento regista-se nas UCSP que apresentam um incremento de 6pp, face ao ano anterior, valor idêntico ao observado para a ARSLVT. As USF modelo A, bem como as UCSP denotam ainda uma considerável margem de progressão. Considerando as prioridades regionais da ARSLVT, este foi um dos indicadores de rastreio que a ARSLVT selecionou para contratualização com todas as Unidades funcionais. Este indicador temse mantido na contratualização desde sempre, contudo com alterações na sua construção, nomeadamente a faixa etária abrangida e o seu alargamento a toda a população, deixando de estar restrito à população com compromisso de vigilância. Assim em 2014 assiste-se a um acréscimo dos valores apurados face ao ano anterior para todos os tipos de unidade e ARSLVT como um todo, sem no entanto alcançarem, em média, os valores contratualizados. O maior incremento é observado nas UCSP, cerca de mais 6pp. A ARSLVT regista em 2014 um valor próximo dos 36%, ainda assim com francas possibilidades de melhoria, especialmente nas UCSP e USF modelo A. 27

36 Gráfico 9 6.9M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no primeiro trimestre, ANO 2013 Gráfico Proporção de grávidas, c/ acompanhamento adequado, ANO 2014 Relativamente ao indicador da precocidade de consultas na gravidez, os valores apurados continuam a evidenciar um desempenho mais favorável nas USF por contrapartida das UCSP, muito embora estas prossigam uma aproximação aos valores dos restantes tipos de unidades, mostrando um incremento de 1,8pp face ao resultado médio obtido no ano anterior. Observa-se que os valores realizados foram em termos médios inferiores aos contratualizados, em todas as tipologias de unidades, havendo contudo uma aproximação de valores nas USF modelo B. Pela primeira vez em 2014 foi contratualizado este indicador que tem como objetivo monitorizar o programa de saúde materna. Sendo um indicador composto implica o registo de um conjunto de atividades para o validar. Estas atividades compreendem as consultas médicas de vigilância, consulta de puerpério e registo de exames. Este indicador revela valores muito superiores nas USF modelo B, tendo inclusive superado o valor médio contratualizado. No que se refere às USF modelo A e UCSP, ficam muito aquém do valor contratualizado sendo que é nas UCSP que são mais notórios os baixos valores alcançados. Este indicador da forma como foi construído à data penalizava grandemente a ausência/deficiência de um qualquer registo. Os valores apurados para a ARSLVT são manifestamente baixos, refletindo a deficiência de registos, nomeadamente se comparado com outros indicadores mais rotinados, como seja a precocidade de consulta de gravidez. 28

37 Gráfico Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias, ANO 2013 Gráfico Proporção crianças 1 ano, c/ acompanhamento adequado, ANO 2014 Os valores apurados para o indicador da precocidade de consultas ao recém-nascido, são quase sobreponíveis aos apurados no ano anterior, com exceção para as UCSP que continuam a registar um crescimento maior dos que as restantes unidades, atenuando as diferenças perante as USF. Apesar desta paulatina progressão, as UCSP registam ainda valores significativamente mais baixos do que as USF com um diferencial de cerca de 20pp face às USF modelo A. Em resultado das melhorias observadas nas UCSP, os valores globais da ARSLVT refletem um acréscimo de 3pp face a Este indicador foi contratualizado pela primeira vez em 2014, com o objetivo de monitorizar o programa de saúde infantil no 1º ano de vida. Sendo um indicador composto implica o registo de um conjunto de atividades para o validar. Estas atividades compreendem a realização de pelo menos 6 consultas médicas de vigilância, tendo a primeira que se observar nos primeiros 28 dias de vida, a realização de diagnóstico precoce (TSHPKU), pelo menos 2 registos parametrizados de avaliação do desenvolvimento psicomotor (Sheridan) e PNV totalmente cumprido. Este indicador revela valores mais elevados nas USF modelo B. Contudo ambos os modelos organizacionais de USF superaram os valores médios contratualizados. No que se refere às UCSP, o resultado fica aquém do valor contratualizado. Os valores apurados para a ARSLVT são manifestamente baixos, refletindo a deficiência e ausência de registos das UCSP. Este indicador da forma como foi construído à data penalizava grandemente a ausência/deficiência de um qualquer registo. 29

38 Gráfico Mi Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre, ANO 2013 Gráfico Proporção de hipertensos <65A, com PA < 150/90, ANO 2014 No que diz respeito ao indicador que mede a percentagem de hipertensos com pelo menos 2 medições de pressão arterial, verifica-se, mais uma vez, que é nas USF que os valores obtidos são mais elevados. Considerando os resultados obtidos no ano 2012, observa-se uma redução dos valores médios alcançados pelas USF (modelo A e modelo B), com maior expressão nas USF modelo A, que registam uma quebra expressivas de cerca de 4 pp. Apesar das UCSP evidenciarem uma ligeira melhoria (0,22pp), o valor da ARSLVT acaba por registar uma descida global de cerca de 3pp. Este indicador tem como objetivo monitorizar o acompanhamento dos utentes com hipertensão arterial: parâmetro "resultado da pressão arterial". Este indicador privilegia o resultado da medição da pressão arterial em detrimento da quantidade de medições e exprime a proporção de utentes, com idade inferior a 65 anos, com hipertensão arterial, que tendo realizado pelo menos uma medição de pressão arterial nos últimos 6 meses, apresentam um resultado inferior a 150/90 mmhg. Este indicador revela valores muito superiores nas USF modelo B, sendo que apenas estas superaram o valor médio contratualizado. No que se refere às USF modelo A e UCSP, os resultados médios obtidos ficam muito aquém dos valores médios contratualizados. Neste contexto os valores apurados para a ARSLVT são ainda insuficientes, evidenciando que apenas cerca de 44,5% dos hipertensos apresentam pressão arterial dentro dos parâmetros definidos para o indicador. 30

39 Gráfico M2 Percentagem de diabéticos com pelo menos duas HbA1C registadas nos últimos doze meses, desde que abranjam os 2 semestres, ANO 2013 Gráfico Proporção de diabéticos com última HgbA1c 8,0%, ANO 2014 Para o indicador que mede a percentagem de diabéticos com pelo menos 2 HbA1C, verifica-se uma vez mais que é nas USF que os valores obtidos são mais elevados. Se tivermos em consideração os resultados obtidos em 2012 os valores alcançados são apenas melhorados nas UCSP (+3pp), registando-se quebras expressivas nos valores quer das USF modelo A (-5pp) como nas USF modelo B (-2pp). Perante estas oscilações o valor da ARSLVT acaba por registar uma descida global de 1pp. Observa-se que os valores realizados foram em termos médios inferiores aos contratualizados, em todas as tipologias de unidades, com maior evidência nas UCSP. Este indicador tem como objetivo monitorizar o programa de diabetes, parâmetro "resultado da HgbA1c". Este indicador privilegia os resultados da análise HgbA1c em detrimento da quantidade de análises efetuadas, exprimindo a proporção de utentes com diabetes com último resultado de HgbA1c inferior ou igual a 8,0%. Este indicador revela valores muito superiores nas USF modelo B, seguindo-se as USF modelo A e por fim as UCSP. Nenhuma das tipologias de unidade atingiu o valor médio contratualizado, destacandose as UCSP com o maior hiato entre contratualizado versus realizado. Neste contexto os valores apurados para a ARSLVT são ainda insuficientes, evidenciando que apenas cerca de 47% dos diabéticos apresentam avaliações dentro dos parâmetros adequados. 31

40 Gráfico d4 Custo médio de medicamentos faturados, por utilizador, ANO 2013 Gráfico Despesa medicamentos prescritos, p/ utilizador (PVP), comparticipados, ANO 2014 Em 2013 observou-se uma redução global da despesa com medicamentos por utilizador de cerca de 12 euros, sendo que nas USF se observou uma redução próxima dos 10 euros por utilizador e nas UCSP uma redução de cerca de 19 euros por utilizador. Apesar das reduções observadas, os valores médios realizados apresentam-se mais elevados do que os contratualizados em todas as tipologias de unidades. As conclusões permanecem contudo idênticas às do ano anterior, com as UCSP a evidenciarem os custos com medicamentos mais elevados por utilizador, mais 23,6% do que as USF modelo B, que apresentam os custos mais reduzidos por utilizador e mais 13,8% do que as USF modelo A. Contudo tem vindo a decrescer o hiato entre tipologias de unidades. O valor da ARSLVT cifrou-se em 142 euros. Em 2014, decorrente das alterações introduzidas, a despesa com medicamentos passou a ser medida tendo por base a prescrição e não a despesa associada ao consumo de medicamentos, perspetiva utilizada até à data. Desde o início da reforma dos CSP que esta era a forma original preconizada. No entanto, por constrangimentos vários acabou por vigorar o valor efetivamente suportado pelo SNS e pelos utilizadores (PVP). Este indicador, que pretende traduzir a intenção original do médico prescritor, apresenta valores mais elevados do que os efetivamente suportados com o consumo de medicamentos, uma vez que parte das receitas emitidas não traduzem um verdadeiro consumo. Apesar da alteração observada, assiste-se em 2014 ao mesmo tipo de distribuição entre as diferentes tipologias de unidade de prestação de cuidados, sendo as USF modelo B as que geram menores custos por utilizador. São também as USF modelo B a únicas que conseguem um valor médio realizado inferior ao contratualizado. O valor da ARSLVT cifrou-se em 166 euros. 32

41 Gráfico d1 Custo médio de MCDT faturados, por utilizador, ANO 2013 Gráfico Despesa MCDT prescritos, por utilizador (p. conv.), ANO 2014 Em 2013 observou-se um ligeiro acréscimo global da despesa com MCDT por utilizador, em resultado do aumento da despesa nas USF modelo A (+2 euros/utilizador) e da deficiente quantificação do número de utilizadores da ARSLVT, por problemas de leitura de informação nas unidades com sistema local VTC. Apesar desse constrangimento as USF modelo B apresentam uma redução de cerca de 2 euros por utilizador e as UCSP uma redução de cerca de 5 euros por utilizador. Uma análise comparativa dos resultados face aos valores médios contratualizados, evidencia custos médios observados superiores aos contratualizados em todas as tipologias de unidades, com maior evidencia nas UCSP. As conclusões permanecem contudo idênticas às do ano anterior, com as UCSP a evidenciarem os custos mais elevados com MCDT p/ utilizador, + 37,8% do que as USF modelo B, e + 15,7% do que as USF modelo A. Contudo tem vindo a decrescer o hiato entre diferentes tipologias de unidades, com um valor de 55 euros na ARSLVT. Em 2014, à semelhança do observado para o indicador de medicamentos, a despesa com MCDT passou a ser medida na perspetiva da prescrição e não como até agora de acordo com o consumo. Também nesta área, desde o início que a reforma dos CSP preconizada esta perspetiva, no entanto, por constrangimentos vários, acabou por vigorar a despesa suportada pelo SNS. Nesta perspetiva os valores por utilizador são, à semelhança dos medicamentos, mais elevados do que os que se obteria com a medição do consumo, uma vez que alguns dos exames prescritos não são efetivamente realizados. Todavia apesar de revisto o indicador, em 2014 assiste-se ao mesmo tipo de distribuição entre as diferentes tipologias de unidade de prestação de cuidados, mantendo-se as USF modelo B como aquelas que apresentam menores custos por utilizador. Nenhuma das tipologias consegue em 2014 um valor realizado inferior ao contratualizado. O valor da ARSLVT cifrou-se em 61 euros. 33

42 Gráfico Proporção de crianças 2 anos, com PNV cumprido até 2 anos, ANO 2013 Em 2013 foi alterada a leitura deste indicador tendo agora por base exclusivamente o constante no sistema de informação SIARS. Assim é natural que os valores agora apurados sejam mais reduzidos do que os apresentados em anos anteriores uma vez que este indicador é menos permissivo às exclusões tradicionalmente efetuadas no SINUS VACINAÇÃO. Apesar destas alterações o resultado das diferentes tipologias de unidades funcionais obedece a um padrão semelhante, sendo as USF modelo B que apresentam um valor médio mais elevado, com valores muito próximos da imunidade de grupo (95%). Seguem-se as USF modelo A e as UCSP. A ARSLVT obtém assim, na sua globalidade, por este método de cálculo, uma taxa de PNV cumprido aos 2 anos de cerca de 87%. Nenhuma das tipologias consegue em 2013 um valor realizado superior ao contratualizado. Gráfico Rácio entre a despesa faturada com inibidores DPP4 e a faturada com antidiabéticos orais, em DM2, ANO 2013 Este foi o indicador selecionado pela ARSLVT em 2013 no âmbito dos indicadores opcionais, para promover uma redução do peso da despesa faturada com inibidores DPP-4 e a totalidade da despesa faturada com antidiabéticos orais, em doentes com diabetes mellitus tipo 2, nos últimos 12 meses. Nenhuma das tipologias consegue em 2013 obter valores inferiores às médias contratualizadas, verificando-se que os resultados ficaram bastante aquém dos valores contratualizados. Há no entanto que salientar o melhor desempenho das USF modelo B neste indicador. 34

43 Gráfico Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família, ANO 2013 Não foram registadas alterações significativas neste indicador face ao ano transato, registandose apenas pequenas variações em cada tipo de unidade com maior evidência para o decréscimo observado nas UCSP (-1,66pp). Apesar desta redução a ARSLVT regista um acréscimo de cerca de 2pp. Gráfico Taxa de visitas domiciliárias médicas por inscritos, ANO 2013 Quando se analisa a prestação de cuidados médicos no domicílio, continua a denotar-se uma grande assimetria de resultados entre as tipologias de unidades, com os valores médios a oscilarem entre os 8 e os 33 domicílios por cada inscritos. São as USF modelo B que realizam o maior número de domicílios, cerca de 4 vezes mais domicílios do que uma UCSP e 2 vezes mais do que as USF modelo A. Esta situação não será alheia ao facto de inerente ao modelo retributivo das USF modelo B, perdurar a atribuição de um abono específico para a realização desta atividade. Na globalidade da ARSLVT assiste-se a uma subida de 2pp mesmo com os decréscimos registados nas USF (A e B). Este indicador está muito dependente dos recursos humanos existentes e da disponibilidade de viaturas, sobretudo nas UCSP, motivo pelo qual estas unidades apresentam o resultado mais baixo da região. 35

44 Gráfico Proporção MIF com acompanhamento adequado em Planeamento Familiar, ANO 2014 Pela primeira vez em 2014 foi contratualizado este indicador, o qual tem como objetivo monitorizar o programa de planeamento familiar. Sendo um indicador composto implica o registo de um conjunto de atividades, que compreendem a consulta médica, registo de pressão arterial, registo de método de PF e registo de resultado de colpocitologia, sendo que algumas destas atividades encontravam-se contratualizadas individualmente noutros indicadores, nomeadamente indicadores relacionados com a atribuição de incentivos financeiros às USF modelo B. Assiste-se ao melhor desempenho das USF modelo B consequência também do melhor desempenho que obtém nas componentes individuais deste indicador, tendo também sido o tipo de unidade funcional que obteve um valor médio realizado próximo ao valor médio contratualizado. Também neste indicador as USF modelo A e as UCSP denotam ainda uma considerável margem de progressão. Gráfico Proporção inscritos 14 A, c/ hábitos tabágicos, ANO 2014 Pela primeira vez em 2014 foi contratualizado este indicador que tem como objetivo monitorizar o programa de saúde juvenil e de adultos no parâmetro "registo de hábitos tabágicos". Assinala-se um comportamento similar a outros indicadores onde são as USF modelo B que obtêm um valor mais elevado (68%), tendo inclusive em termos médios, ultrapassado o valor contratualizado. As USF modelo A, com 54%, ficam ligeiramente aquém da média contratualizada, sendo que são as UCSP que obtém o valor mais baixo e mais desfasado com o valor médio contratualizado. A ARSLVT obtém neste indicador um resultado global de cerca de 38%, significando que pouco mais de um terço da população com idade superior a 14 anos apresenta registo de hábitos tabágicos. 36

45 Gráfico Proporção idosos sem ansiol. / sedat. / hipnót., ANO 2014 Também em 2014 foi introduzido na contratualização este indicador que tem como objetivo monitorizar o programa de saúde mental no parâmetro "Prescrição de ansiolíticos, sedativos e hipnóticos em idosos". Este indicador exprime a proporção de utentes inscritos com idade igual ou superior a 65 anos a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no período em análise. Neste indicador observa-se um comportamento muito homogéneo, sendo que, ao contrário da maioria dos indicadores, são as USF modelo B que apresentam o desempenho menos favorável, seguidas das USF modelo A e das USCP. Por outro lado a ARSLVT apresenta o valor mais favorável (68%). Julga-se que a influência dos utentes sem médico de família será aqui determinante, ou seja a ausência de acompanhamento regular por médico de família inibe o acesso a este tipo de fármacos. Neste indicador todas as tipologias de unidades ficaram aquém do valor contratualizado. Gráfico Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamografia (2 anos), ANO 2014 No âmbito da contratualização interna de 2014 foram definidos como prioritários pela ARSLVT os indicadores de rastreio, assim retomou-se em 2014 a contratualização do indicador da Proporção mulheres [50; 70[ anos, c/ mamografia (2 anos). Assinala-se o facto de todas as tipologias de unidades terem registado em média valores abaixo dos valores contratualizados, sendo que nas USF os valores realizados são inferiores aos obtidos em 2012 em cerca de -1,5pp e -1,4pp para USF modelo A e USF modelo B, respetivamente. Apenas as UCSP revelaram um crescimento de 10pp contribuindo assim para uma subida global do valor obtido pela ARSLVT em 7pp. Esta situação pode revelar a importância da contratualização ou o esforço que é acometido pelas equipas quando os indicadores não são contratualizados. 37

46 Gráfico Proporção utentes [50; 75[ A, c/rastreio cancro CR, ANO 2014 O indicador que mede a Proporção utentes [50; 75[ anos, c/rastreio do cancro colo-rectal, foi em 2014 introduzido na contratualização com todas as unidades funcionais, dado que já anteriormente era negociado com os ACES, no processo de contratualização externa. A adoção deste indicador na contratualização interna e a alteração das regras de calculo do Indicador, em termos de exames e tempos protocolados, veio potenciar o seu incremento, possibilitando que no ano de 2014 se duplicasse o valor obtido em 2012 (16%). Em termos médios as USF superaram o valor contratualizado. As USF modelo B, permanecem como a tipologia de unidades com resultado mais elevado, obtendo níveis de rastreio da população alvo de 51%, seguido das USF modelo A que atingem quase 45%. As UCSP, com o valor realizado de cerca de 26% revelam uma margem de progressão ainda elevada. Gráfico Proporção DM2 em terapêutica c/ insulina, ANO 2014 A par da seleção dos indicadores de rastreio, foi opção da ARSLVT a contratualização do indicador Proporção DM2 em terapêutica c/ insulina. Este pretende medir a proporção de utentes com diabetes tipo 2 com pelo menos uma prescrição de insulina nos últimos 12 meses. Dos valores apurados, destaca-se o melhor desempenho das USF modelo B, que em média, conseguem ultrapassar o valor médio contratualizado, tendo alcançado um valor de cerca de 8%, muito superior aos apurados para as USF modelo A (6%) e UCSP (3%) que desta forma não conseguiram alcançar a média das metas contratualizadas. A ARSLVT apresenta um valor global de cerca de 5%. 38

47 Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros Nesta secção apresentam-se apenas os valores médios alcançados e contratualizados pelas USF modelo B, dado que são as únicas unidades que contratualizam este tipo de indicadores. À semelhança do capítulo anterior considerou-se pertinente a inclusão do valor da ARSLVT. De salientar que se continua a assistir a uma grande discrepância de valores entre estas unidades e a ARSLVT na sua globalidade, facto indissociável da ausência de contratualização destes indicadores com as restantes tipologias de unidades funcionais. Comprovadamente assiste-se a um maior rigor no registo da atividade desenvolvida quando esta é objeto de monitorização frequente como é no caso dos indicadores contratualizados. Felizmente, de uma forma generalizada, estas diferenças tem vindo a esbater-se paulatinamente no decorrer dos anos, subsistindo no entanto ainda uma grande margem de melhoria. Da análise dos resultados realizados e contratualizados nos anos 2013 e 2014, verifica-se que os valores médios realizados pelas USF modelo B foram na sua generalidade inferiores aos objetivos médios contratualizados, com exceção para o observado em 5 indicadores quer em 2013 quer em 2014, conforme ilustrado respetivamente nas tabelas 8 e 9 em anexas a este relatório. Foram introduzidos comentários ao longo da apresentação dos gráficos, de modo a perceber-se a evolução de cada um dos indicadores. 39

48 Gráfico M Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas, com colpocitologia atualizada, ANO 2013 Gráfico Percentagem de mulheres [25; 60[ A c/ colpocitologia (3 anos), ANO 2014 Verificou-se em 2013 uma ligeira redução do desempenho das USF modelo B neste indicador que sofre uma queda de 1,3pp face ao ano de Todavia a ARSLVT na sua globalidade obtém um valor ligeiramente mais elevado do que o obtido no ano de 2012 (66,33%). Em 2014, a redução observada neste indicador resulta da alteração de universo ocorrida no denominador, passando-se de um denominador restrito a mulheres vigiadas para um denominador que contempla integralmente as mulheres dentro desta faixa etária. Esta última mais abrangente do que a faixa etária do indicador anterior que considerava apenas mulheres até aos 49 anos de idade. 40

49 Gráfico M2 Percentagem de inscritos com peso e altura registado nos últimos 12 meses, ANO 2013 Gráfico Proporção de inscritos >14A, c/ IMC últimos 3 anos, ANO 2014 Este indicador, à semelhança do anterior, evidencia uma ligeira redução do desempenho das USF modelo B, contrariando a tendência de crescimento observado para a ARSLVT em que se observa um incremento de 6pp, revelando que cerca de 56% das crianças com 2 anos têm registo de peso e altura atualizado. Para 2014, o indicador referente à avaliação do IMC passou a abranger toda a população acima dos 14 anos de idade, não sendo por isso comparável com o contratualizado em anos anteriores, restrito às crianças que completassem 2 anos de idade. Naturalmente, face ao largo incremento de utentes, os resultados são inferiores aos anteriormente obtidos. As USF modelo B apresentam um resultado médio de 78% muito superior ao valor global de 48% para a ARSLVT, contudo não alcançam a média contratualizada. 41

50 Gráfico M Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar, ANO 2013 Gráfico Taxa de utilização de consultas de enfermagem em planeamento familiar, ANO 2014 Os resultados das USF modelo B, para este indicador manifestam um ligeiro aumento (+0,58pp) face aos obtidos no ano de 2012 (47,59%). Relativamente ao resultado global da ARSLVT, apesar deste se apresentar bastante inferior ao obtido pelas unidades com maior amadurecimento organizacional, o mesmo evidencia contudo um crescimento de cerca de 6pp, face ao resultado obtido no ano de 2012, situando-se em cerca de 28%. Apesar de alterado o código e a designação do indicador, este mantêm-se praticamente inalterado face ao contratualizado em anos anteriores. A principal diferença introduzida nos critérios de cálculo do indicador foi o conceito de inscritos ativos no final do período em análise. Assim, em 2014 assiste-se a um incremento do desempenho das USF modelo B neste indicador em cerca de 6,6pp, sendo que na ARSLVT se observa um crescimento de cerca de 3,5pp, significando que cerca de 32% das mulheres em idade fértil realizaram pelo menos uma consulta de enfermagem em planeamento familiar no ano de Verifica-se no entanto, que em média as USF modelo B não alcançam a média contratualizada. 42

51 Gráfico Percentagem de grávidas com revisão do puerpério efetuada, ANO 2013 Gráfico Proporção de grávidas c/ consulta de revisão de puerpério efetuada, ANO 2014 Verificou-se em 2013 uma ligeira subida do desempenho das USF modelo B neste indicador em cerca de 1,4pp, face ao ano de Na ARSLVT observa-se uma maior progressão do desempenho global, registando uma subida de cerca de 3pp, situando-se em cerca dos 63%, permitindo inferir sobre uma melhoria da prestação de cuidados a puérperas acompanhadas no programa de vigilância de Saúde Materna. Para 2014 o indicador Proporção de grávidas c/ consulta de revisão de puerpério efetuada foi revisto, passando a monitorizar o programa de vigilância em saúde materna no parâmetro "consulta médica de revisão do puerpério". Tendo sido alterado o direcionamento deste indicador de puérperas vigiadas durante a gravidez para todas as puérperas, é expectável que numa primeira fase, os resultados obtidos sejam inferiores aos apurados pelo indicador anteriormente medido. Numa análise comparativa dos resultados obtidos face aos contratualizados, verifica-se que em média as USF modelo B não alcançaram a média contratualizada, cifrando-se o seu resultado em cerca de 81%. Decorrente da alteração operada no universo de abrangência, o resultado da ARSLVT regista uma redução muito significativa nos resultados, de cerca de 19pp, cifrando-se num valor de 44% aproximadamente. Contudo as USF modelo B, não sofreram um impacto tão significativo, apresentando um decréscimo de cerca de 9pp. 43

52 Gráfico M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde Materna, ANO 2013 Gráfico Proporção de grávidas com 6 ou mais consultas de vigilância de enfermagem, ANO 2014 Verificou-se em 2013 uma ligeira subida do desempenho das USF modelo B neste indicador registando agora mais 0,6pp, do que no ano de 2012 (91,39%). Regista-se que em média as USF modelo B conseguem um valor superior a valor médio contratualizado. Na ARSLVT observa-se uma progressão no desempenho global, registando uma subida bastante expressiva em cerca de 13,5pp, face ao resultado obtido em 2012, situando-se assim nos 76%, significando que do universo total de grávidas com compromisso de vigilância em programa de saúde materna, 76% realizaram pelo menos 6 consultas de enfermagem no decorrer da gravidez. Para 2014 o indicador Proporção de grávidas com 6 ou mais consultas de vigilância de enfermagem foi alterado, sendo que agora pretende monitorizar o Programa de Vigilância em Saúde Materna, área de acesso às consultas de enfermagem de saúde materna. Tendo sido alterado o direcionamento deste indicador de grávidas vigiadas para todas as grávidas, é expectável que numa primeira fase, os resultados obtidos sejam inferiores aos apurados pelo indicador anteriormente medido. À semelhança do indicador anterior e decorrente da alteração do Universo de análise, verifica-se uma quebra significativa nos resultados médios obtidos, tanto nas USF modelo B (-17pp), como no valor global da ARSLVT (-21,7pp). Também para este indicador, os resultados médios obtidos pelas USF modelo B, ficaram aquém dos valores contratualizados. 44

53 Gráfico Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a puérperas vigiadas durante a gravidez, ANO 2013 Gráfico V1 Proporção de puérperas com domicílio de enfermagem, ANO 2014 Não sendo uma das áreas prioritárias da ARSLVT, por existir escassez de recursos, a realização de visitas domiciliárias, neste caso a puérperas vigiadas durante a gravidez, apresenta em 2013 um pequeno decréscimo face ao desempenho alcançado no ano de 2012 (-1,8pp), nas USF modelo B. A ARSLVT na sua globalidade regista valores similares aos do ano 2012 (23,62%), significando que cerca de 1 quarto das puérperas vigiadas durante a gravidez foram abrangidas por visita domiciliária no ano de À semelhança dos indicadores anteriores, também este indicador foi objeto de revisão no ano de 2014, passando a monitorizar o Programa de Vigilância em Saúde Materna, área dos cuidados domiciliários de enfermagem a puérperas. Tendo sido alterado o direcionamento deste indicador de puérperas vigiadas durante a gravidez para todas as puérperas, é expectável que numa primeira fase, os resultados obtidos sejam inferiores aos apurados pelo indicador anteriormente medido. Assim, observa-se uma redução de cerca de 6pp no valor global da ARSLVT, e de cerca de 4pp no resultado médio das USF modelo B. As USF modelo B alcançaram a média contratualizada, cifrando-se o seu resultado em cerca de 53%, valor muito superior ao obtido pela ARSLVT na sua globalidade (18%). 45

54 Gráfico Proporção de crianças 2 anos com PNV cumprido 2A, ANO 2013 Gráfico Proporção de crianças 2 anos com PNV cumprido 2A, ANO 2014 No ano 2013, foi introduzido na ARSLVT a contratualização do indicador de vacinação do PNV aos 2 anos segundo as regras do BI do indicador. Até esta data a contratualização deste indicador assentava na Base SINUS Vacinação, mas em 2013 a fonte oficial, para efeitos de contratualização, passou a ser o SIARS. Assim dadas as alterações no BI do indicador foram negociadas metas mais baixas do que as tradicionalmente efetuadas, na ordem dos 98%. Os valores apurados cifram-se nas USF modelo B em 94,5%, quando para a globalidade da ARSLVT se obtêm 87%. No ano 2014 a contratualização deste indicador foi efetuada de acordo com o observado no ano anterior, obtendo-se resultados praticamente sobreponíveis, ainda que com ligeiras melhorias. Os resultados obtidos ficaram aquém das metas contratualizadas. 46

55 Gráfico M1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas de vigilância de saúde infantil dos 0-11 meses, ANO 2013 Gráfico Proporção crianças c/ 6 ou mais consultas médicas de vigilância 1.ºano, ANO 2014 Verifica-se em 2013 uma subida de desempenho neste indicador registando agora quase mais 5pp, nas USF modelo B, cifrando-se nos 79% e mais 6,5pp na globalidade da ARSLVT, que registou em 2013, 46%. Assim, constata-se que cerca de 46% das crianças que perfizeram 1 ano de vida no ano de 2013, efetuaram pelo menos 6 consultas médicas de vigilância de saúde infantil, nos cuidados de saúde primários. Regista-se que em média as USF modelo B não conseguem um valor superior a valor médio contratualizado. Para 2014 o indicador Proporção crianças c/ 6 ou mais consultas médicas de vigilância 1.ºano foi alterado, sendo que pretende de igual forma o Acompanhamento do Programa de Saúde Infantil - 1º ano de vida, monitorizando o cumprimento das orientações técnicas definidas para a vigilância deste grupo vulnerável. Na nova redação do indicador foi alterado o direcionamento deste indicador de crianças vigiadas para todas as crianças. Analisados os resultados verifica-se que as USF modelo B alcançaram a média contratualizada, no entanto com um valor inferior ao alcançado no ano anterior, em resultado da alteração do universo em abrangência, cifrando-se agora o seu resultado em cerca de 76%, sendo que o valor global da ARSLVT regista um valor de 46% aproximadamente, que face à alteração do indicador corresponderá a uma melhoria do desempenho global da ARSLVT. 47

56 Gráfico M1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde infantil no 2.º Ano de vida, ANO 2013 Gráfico Proporção crianças c/ 3 ou mais consultas médicas de vigilância 2.º ano, ANO 2014 Verificou-se em 2013 uma subida do desempenho neste indicador registando agora quase mais 1,6pp, nas USF modelo B cifrando-se nos 79% e mais 3pp na globalidade da ARSLVT, que registou em 2013, 51%. Assim, constata-se que cerca de metade das crianças que completaram 2 anos de vida no ano de 2013, realizaram pelo menos 3 consultas de vigilância de saúde infantil nos cuidados de saúde primários. Regista-se que em média as USF modelo B não conseguiram um valor superior a valor médio contratualizado. Para 2014 o indicador Proporção crianças c/ 3 ou mais consultas médicas de vigilância 2.º ano foi alterado, sendo que pretende de igual forma o Acompanhamento do Programa de Saúde Infantil - 2º ano de vida, monitorizando o cumprimento das orientações técnicas definidas para a vigilância deste grupo vulnerável. Na nova redação do indicador foi alterado o direcionamento deste indicador de crianças vigiadas para todas as crianças. Verifica-se que as USF modelo B alcançam a média contratualizada, no entanto com um valor inferior ao alcançado no ano anterior, dadas as alterações no universo de abrangência, cifrando-se agora o seu resultado em cerca de 70%. A ARSLVT regista um valor de 41% aproximadamente, fazendo denotar o impacto que o aumento de universo teve nos valores alcançados para este indicador. 48

57 Gráfico M Percentagem de visitas domiciliárias de enfermagem realizadas a RN até aos 15 dias de vida, ANO 2013 Gráfico Proporção de RN c/ domicílio de enfermagem até 15º dia de vida, ANO 2014 Verificou-se em 2013 uma redução do desempenho das USF modelo B (-2,5pp). Contudo os valores realizados por estas unidades superaram em média os valores contratualizados. A ARSLVT na sua globalidade registou valores similares aos do ano 2012, mantendo a realização de visitas domiciliárias a cerca de 19% dos recémnascidos que perfizeram 15 dias de vida no ano de Apurou-se em 2014 valores muito similares aos registados em 2013 para a ARSLVT na sua globalidade, mantendo-se a percentagem de recém-nascidos com acesso a visitas domiciliárias até aos 15 dias de vida. As USF modelo B registam um acréscimo de 3,4pp face ao resultado obtido no ano de 2013, superando os valores médios contratualizados. 49

58 Gráfico M Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre, ANO 2013 Gráfico Proporção de hipertensos com pressão arterial em cada semestre, ANO 2014 Verificou-se em 2013 uma ligeira redução do desempenho quer das USF modelo B quer da ARSLVT na sua globalidade registando valores mais baixos em 1pp e 3pp, respetivamente, face aos registados no ano Assim, constata-se que cerca de metade dos hipertensos com diagnóstico de hipertensão ativo e compromisso de vigilância em programa de hipertensão, realizaram pelo menos uma pressão arterial em cada semestre. Regista-se que em média as USF modelo B não alcançaram valores superiores as valores médios contratualizados. Para 2014, o indicador Proporção de hipertensos com pressão arterial em cada semestre sofreu uma alteração na sua construção, sendo agora o público-alvo deste indicador os utentes identificados com hipertensão, em detrimento dos utentes hipertensos em programa de vigilância. Em face desta alteração os valores atingidos são naturalmente inferiores aos apurados no ano Assim, verifica-se que do universo de hipertensos identificados na ARSLVT, cerca de 47% apresentam evidência de realização de pelo menos uma medição de pressão arterial em cada semestre. 50

59 Gráfico M1 Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses, ANO 2013 Gráfico Proporção de hipertensos com IMC nos últimos 12 meses, ANO 2014 Verificou-se em 2013 uma ligeira redução no desempenho das USF modelo B face a 2012, com registo de uma quebra de cerca de 0,5pp. Para a ARSLVT na sua globalidade regista-se um acréscimo de cerca de 1pp, mostrando que cerca de 69% dos hipertensos com diagnóstico de hipertensão ativo e compromisso de vigilância no programa de hipertensão tiveram registo de IMC no ano de Para 2014, o indicador Proporção de hipertensos com IMC nos últimos 12 meses sofreu uma alteração na sua definição, sendo agora o públicoalvo deste indicador os utentes identificados com hipertensão, em detrimento dos utentes hipertensos em programa de vigilância. Com esta alteração quer as USF modelo B quer a totalidade da ARSLVT assinalaram uma quebra de cerca de 3pp. Em resultado do exposto, constata-se que cerca de 65% dos utentes com diagnóstico de hipertensão ativo tiveram registo de IMC no ano de

60 Gráfico Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano, ANO 2013 Gráfico Proporção de diabéticos com exame aos pés no último ano, ANO 2014 Verificou-se em 2013 uma ligeira redução no desempenho das USF modelo B face a 2012, com registo de uma quebra de cerca de 0,7pp. Os valores médios realizados ficaram próximos dos contratualizados. A ARSLVT na sua globalidade registou um acréscimo de cerca de 2pp, atingindo um resultado de 54,2%, significando que mais de metade da população diabética entre os 18 e os 75 anos, em programa de vigilância realizou pelo menos um exame aos pés no ano de Para 2014, o indicador Proporção de diabéticos com exame aos pés no último ano sofreu uma alteração na sua definição e faixa etária elegível, sendo agora o público-alvo deste indicador todos utentes identificados com diabetes, em detrimento dos utentes diabéticos com idades compreendidas entre 18 e os 75 anos em programa de vigilância. Com esta alteração tanto as USF modelo B como a ARSLVT na sua globalidade assinalaram uma quebra de quase 5pp nos seus resultados médios. Verifica-se assim que cerca de 49% da população diabética da ARSLVT realizou pelo menos um exame aos pés no decorrer do ano de

61 Gráfico Proporção diabéticos com consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico (3 itens), ANO 2013 Gráfico Proporção de diabéticos c/ consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico, último ano, ANO 2014 Apenas em 2013 se conseguiu obter dados neste indicador de uma forma mais sistemática. Contudo, conforme já referido anteriormente, os mesmos apresentam grandes disparidades entre USF, tendo sido decidido, perante a falta de robustez e fiabilidade adequadas à avaliação, a atribuição de 2 pontos a todas as USF. Face ao exposto não se analisam os resultados apurados para o ano de 2012, servindo estes como ponto de partida à análise do ano de Em 2014, assinala-se para o indicador Proporção de diabéticos c/ consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico, último ano um acréscimo significativo nos resultados face ao apurado em Assim as USF modelo B registaram uma subida de cerca de 27,5pp, cifrando-se agora em 76%, muito acima da média contratualizada por estas. No caso da ARSLVT como um todo, o acréscimo foi menor (17pp), no entanto quase triplicou face aos dados de Cifrando-se agora em cerca de 28%. Perante os resultados apurados, constata-se que do universo de diabéticos inscritos em USF modelo M, cerca de 76% teve consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico no ano de Cerca de 3 vezes mais que a restante população diabética da ARSLVT, em que pouco mais de um quarto dos diabéticos tem registo desse tipo de cuidados (27,75%). 53

62 Gráfico M Percentagem de diabéticos abrangidos pela consulta de enfermagem, ANO 2013 Gráfico Proporção de diabéticos c/ consulta de enfermagem de vigilância em diabetes no último ano, ANO 2014 Verificou-se em 2013 uma ligeira subida do desempenho neste indicador registando agora mais 1pp, nas USF modelo B cifrando-se nos 94% e mais 5pp na globalidade da ARSLVT. Regista-se que em média as USF modelo B conseguem um valor superior a valor médio contratualizado. Este indicador mede apenas uma das componentes do indicador anterior, verificando-se que cerca de 94% dos diabéticos com idades compreendidas entre os 18 e os 75 anos inscritos em programa de diabetes nas USF modelo B, tiveram registo de pelo menos uma consulta de enfermagem no ano de O resultado é bastante inferior quando se analisa a totalidade de população diabética elegível para a ARSLVT como um todo cifrando-se nos 59%. Para 2014, o indicador Proporção de diabéticos c/ consulta de enfermagem de vigilância em diabetes no último ano sofreu uma alteração na sua definição e faixa etária elegível, sendo agora o público-alvo deste indicador a totalidade dos utentes com diagnóstico de diabetes ativo, em detrimento dos utentes diabéticos entre os 18 e os 75 anos em programa de vigilância. Com esta alteração apura-se naturalmente um valor inferior quer para as USF modelo B quer para a totalidade da ARSLVT. 54

63 Gráfico Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao sétimo dia de vida do RN, ANO 2013 Verificou-se em 2013 a manutenção do desempenho nas USF modelo B registando valores similares aos do ano 2012 (97,06%), embora ligeiramente abaixo do valor médio contratualizado. Quanto à ARSLVT na sua globalidade, o seu valor é incrementado em cerca de 6pp cifrando-se agora em 73%. Gráfico M Percentagem de hipertensos com vacina antitetânica atualizada, ANO 2013 Verificou-se em 2013 uma ligeira subida do desempenho neste indicador registando agora mais 1,5pp, nas USF modelo B cifrando-se nos 93% e mais 3,5pp na globalidade da ARSLVT, que registou em 2013, 76%. De referir o facto das USF modelo B conseguirem em média um valor equivalente a valor médio contratualizado. Gráfico Taxa de utilização consultas de enfermagem 3 anos, ANO 2014 Este indicador foi pela primeira vez contratualizado no ano de 2014, contudo avalia a utilização das consultas de enfermagem a três anos, de acordo com a taxa de utilização de consultas médicas. Regista-se que o valor médio contratualizado pelas USF modelo B não foi, em média, alcançado cifrando-se em 2014 nos 77%. No que se refere à ARSLVT na sua globalidade obteve-se uma taxa de utilização de 62% em termos de consultas de enfermagem, nos últimos 3 anos. 55

64 Gráfico Proporção utentes 25A, c/ vacina tétano, ANO 2014 Este indicador foi pela primeira vez introduzido na contratualização do ano de 2014, embora anteriormente tivesse ocorrido a contratualização de um indicador equivalente, direcionado para uma população específica (hipertensos), com registo de valores mais elevados no ano de A ampliação da base do indicador originou a redução dos resultados apurados, contudo verifica-se que cerca de 77% da população com mais de 25 anos inscrita em USF modelo B apresenta registo de vacina antitetânica. O resultado é de 58% quando se analisa a globalidade da população inscrita na ARSLVT. 56

65 4.3. USF e UCSP Análise do Cumprimento dos Indicadores Considerando que neste subcapítulo se procede à análise do cumprimento dos Indicadores em relação às metas contratualizadas, incluem-se na análise as USF com menos de 12 meses de atividade, correspondendo a um Universo: - Ano > Unidades Funcionais: 52 USF Mod. A; 46 USF Mod. B e 102 UCSP; - Ano > 193 Unidades Funcionais: 62 USF Mod. A; 47 USF Mod. B e 84 UCSP. As USF com sistema VTC continuam a não ser consideradas nesta análise. Sendo o nível de cumprimento apurado para cada unidade individualmente, o facto de algumas unidades terem menos de 12 meses de atividade não afeta a análise, a uma vez que as metas contratualizadas, atendem, por princípio, a esse fator Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais Para 2013, o apuramento de incentivos institucionais segue a métrica de avaliação já anteriormente utilizada e constante no anexo III da Portaria n.º301/2008, de 18 de abril. Sendo a percentagem de execução de cada um dos indicadores que determina o número de pontos a atribuir a cada um deles. Para 2014, e fruto da publicação da Portaria n.º377-a/2013, de 30 de dezembro, a avaliação das metas contratualizadas e a determinação do direito à atribuição de incentivos institucionais passou a estar alicerçada numa metodologia que tem por base uma aferição de performance total, permitindo caraterizar cada unidade funcional, através de um Índice de Desempenho Global (IDG), tendo direito à atribuição de incentivos institucionais as USF que obtenham um IDG superior a 75%. 16 UCSP Loures e UCSP Vila Nova da Barquinha, não foram avaliadas apesar de terem concretizado processo de contratualização. 57

66 Assim, para cada um dos indicadores, determina-se o grau de cumprimento do indicador em relação à meta contratualizada GCIRM e o grau de cumprimento ajustado do Indicador - GCAI, de acordo com os limites definidos na metodologia de contratualização, que se transcrevem: Face ao exposto, apresenta-se nos quadros seguintes a proporção de unidades que cumprem as metas contratualizadas, tendo em consideração os seguintes pressupostos: ANO 2013: São consideradas cumpridoras, todas as unidades com pontuação de 1 ou 2 pontos em cada um dos indicadores; ANO 2014: São consideradas cumpridoras, todas as unidades que tenham obtido um grau de cumprimento ajustado do indicador GCAI superior a 0% em cada um dos indicadores. ANO 2013: Analisadas as USF modelo A, num total de 52, verifica-se, que o indicador menos atingido é o referente à vacinação aos 2 anos, sendo que em 2013 se registam 80,8% destas USF sem pontuar. Segue-se o indicador de visitação domiciliária médica que, muito embora as médias de contratualização tenham decrescido face a 2012, o número de unidades não cumpridoras aumentou, denotando algum desinvestimento nesta área. Os indicadores relativos à despesa com MCDT e Medicamentos apresentam um incumprimento na ordem dos 46% e 50%, respetivamente. 58

67 Por outro lado os indicadores atingidos com maior percentagem de cumprimento nas USF modelo A foram os indicadores da percentagem de consultas aos utentes pelo seu próprio médico de família e a precocidade de consulta aos recém-nascidos, ambos atingidos pela totalidade destas USF. Seguiu-se do indicador da precocidade das consultas na gravidez, com uma taxa de cumprimento face ao contratualizado de 98% destas USF. Considerando a análise às USF modelo B, num total de 46, verifica-se que o indicador menos atingido é o PNV aos 2 anos, não atingido em 65% das USF. Segue-se o rácio entre a despesa faturada com inibidores DPP4 e a faturada com ADO em doentes com DM tipo 2, em que 37% das unidades não pontuam. Os indicadores relativos à despesa com MCDT e Medicamentos apresentam um incumprimento de 43% e 35%, respetivamente. Os indicadores atingidos com maior percentagem de cumprimento pelas unidades foram a percentagem de consultas aos utentes pelo seu próprio médico de família, a percentagem de mulheres com colpocitologia atualizada e a taxa de utilização global de consultas, com níveis de cumprimento de 100%. De salientar que, com exceção dos indicadores referidos no parágrafo anterior, do indicador opcional selecionado pelos ACES/UF e indicadores de eficiência, todos os restantes apresentam níveis de cumprimento acima dos 95%. Verifica-se que os indicadores não atingidos por mais de 80% das UCSP, são os referentes à vacinação - PNV 2 Anos, a percentagem de mulheres com colpocitologia atualizada, a percentagem de diabéticos com uma HbA1C por semestre, os Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre e o indicador de despesa faturada com Medicamentos. Por outro lado os indicadores mais cumpridos pelas UCSP são igualmente a percentagem de consultas ao utente pelo próprio médico de família, atingido por 96% das unidades e a precocidade da consulta da grávida, atingido por 93% destas unidades. 59

68 Cod_SIARS Quadro 12 Frequência de Cumprimento Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais às USF e Contratualização com UCSP), ANO 2013 Indicador N.ºUF 2 pts Universo análise -> Todas UF com contratualização, com exceção das USF com sistema VTC: 200 Unidades Funcionais: 52 USF Mod. A; 46 USF Mod. B e 102 UCSP. N.ºUF 1 pt 3.12 Percentagem de consultas ao utente pelo seu próprio médico de família ,0% ,0% ,0% ,1% Taxa de utilização global de consultas ,0% ,5% ,0% ,3% 4.18 Taxa de visitas domiciliárias médicas por inscritos ,5% ,2% ,7% ,5% 4.30 Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos ,5% ,5% ,8% ,1% 5.2 Percentagem de mulheres entre os 25 e os 64 anos com colpocitologia atualizada (1 em 3 anos) ,0% ,2% ,0% ,8% 5.4M 2 Percentagem de diabéticos com 1 HgbA1c por semestre ,5% ,2% ,7% ,7% 5.10M i Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre ,0% ,8% ,8% ,6% Proporção de crianças 2 anos, c/pnv cumprido até 2 anos ,5% ,2% ,8% ,7% 6.12 Percentagem de primeiras consultas na vida efetuadas até aos 28 dias ,0% ,0% ,8% ,6% 6.9M Percentagem de primeiras consultas de gravidez no 1.º trimestre ,5% ,1% ,8% ,1% Rácio entre despesa faturada com inibidores DPP4 e a faturada com antidiabéticos orais, em doentes com diabetes mellitus tipo ,0% ,7% ,0% ,1% IND_OPC Indicador selecionado ACES/UF (variável) ,5% ,2% ,4% ,3% IND_SAT 7.6 d4 Percentagem de utilizadores satisfeitos/muito satisfeitos (aplicação de inquérito ---score final) Custo médio de medicamentos faturados por utente utilizador (baseado no PVP) Total UF c/ Contr. USF Mod. A USF Mod. B % cumpr. N.ºUF 2 pts N.ºUF 1 pt % cumpr. N.ºUF 2 pts N.ºUF 1 pt % cumpr. N.ºUF 2 pts N.ºUF 1 pt % cumpr ,0% ,0% ,0% ,0% ,0% ,2% ,2% ,6% 7.7 d1 Custo médio de MCDTs faturados por utente utilizador do SNS ,5% ,0% ,5% ,5% UCSP 60

69 ANO 2014: Analisadas as USF modelo A, num total de 62, verifica-se que é o indicador de prescrição de MCDT, que apresenta maior incumprimento, sendo este transversal a todos os tipos de unidade funcional. Seguem-se os indicadores da proporção de Diabéticos tipo 2 em terapêutica com insulina e proporção de grávidas com acompanhamento adequado, com menor cumprimento por parte destas unidades, na ordem dos 46%. Por outro lado os indicadores atingidos com maior percentagem de cumprimento por esta tipologia de unidades foram os indicadores da proporção de idosos sem ansiolíticos, em que mais de 93% destas unidades conseguiram pontuar, ainda assim abaixo de qualquer outro tipo de unidade funcional. Seguiu-se a proporção de inscritos com idade superior a 14 anos com registo de hábitos tabágicos e rastreios de colpocitologia e mamografia, em que mais de 80% destas unidades pontuaram. Considerando a análise às USF modelo B, num total de 47, verifica-se que também é o indicador de prescrição de MCDT, aquele que tem a menor percentagem de cumprimento de apenas 30%. Por outro lado, dos 15 indicadores analisados, este tipo de unidade regista um cumprimento, por mais 90% das unidades, em 11 indicadores, evidenciando um desempenho bastante favorável face ao contratualizado. Já no que se refere às UCSP, verifica-se com menor grau de cumprimento o indicador de prescrição de MCDT, onde apenas 4 das 84 UCSP conseguem pontuar, o que corresponde a menos de 5%. Subsistem ainda 4 indicadores onde mais de 70% das unidades não conseguiram pontuar, nomeadamente os indicadores da proporção de grávidas com acompanhamento adequado, proporção de Diabéticos tipo 2 em terapêutica com insulina, proporção de mulheres com Colpocitologia atualizada e Proporção de MIF com acompanhamento adequado em Planeamento Familiar. De notar que em 2013 um dos indicadores com melhor desempenho por parte das UCSP correspondia à precocidade da consulta da grávida, sendo que a alteração em 2014 para um indicador composto por vários parâmetros, revelou-se um dos indicadores com maior dificuldade de cumprimento por parte destas unidades. Por outro lado o indicador mais cumprido pelas UCSP é a Proporção de idosos, sem ansiolíticos, sedativos ou hipnóticos, onde mais de 95% destas unidades pontua. 61

70 Quadro 13 Frequência de Cumprimento Indicadores para Atribuição de Incentivos Institucionais às USF e Contratualização com UCSP), ANO 2014 Cod_SIARS Indicadores Âmbito Nacional Indicador Total UF c/contr. USF Mod.A USF Mod. B UCSP N.º UF % cumpr. N.º UF % cumpr. N.º UF % cumpr. N.º UF % cumpr V1 Taxa de utilização de consultas médicas - 3 anos ,8% 32 51,6% 36 76,6% 32 38,1% V1 Taxa de domicílios enfermagem por inscritos* ,3% 48 77,4% 43 91,5% 49 68,1% V1 Proporção inscritos >= 14 A, c/ hábitos tabágicos ,9% 54 87,1% 46 97,9% 60 71,4% V1 Proporção MIF, com acompanhamento adequado em PF ,5% 45 72,6% 44 93,6% 22 26,2% V1 Proporção de grávidas, c/ acompanhamento adequado 82 42,5% 29 46,8% 41 87,2% 12 14,3% V1 Proporção crianças 1 ano, c/ acompanhamento adequado** ,9% 46 76,7% 46 97,9% 32 38,1% V1 Proporção hipertensos <65 A, com PA < 150/ ,6% 42 67,7% 45 95,7% 30 35,7% V1 Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0% ,4% 48 77,4% 45 95,7% 41 48,8% V1 Proporção idosos, sem ansiol. / sedat. / hipnót ,3% 58 93,5% 46 97,9% 80 95,2% V1 Despesa medicamentos prescritos, por utilizador (PVP), comparticipados ,4% 36 58,1% 37 78,7% 30 35,7% V1 Despesa MCDT prescritos, por utilizador (p. conv.) 29 15,0% 11 17,7% 14 29,8% 4 4,8% Indicadores Âmbito Regional V1 Proporção mulheres [50; 70[ A, c/ mamogr. (2 anos) ,3% 52 83,9% 45 95,7% 56 66,7% V1 Proporção utentes [50; 75[A, c/ rastreio cancro CR ,7% 53 85,5% 46 97,9% 51 60,7% V1 Proporção mulheres [25; 60[ A, c/ colpoc. (3 anos) ,4% 42 67,7% 44 93,6% 21 25,0% V1 Proporção DM2 em terapêutica c/ insulina 93 48,2% 29 46,8% 46 97,9% 18 21,4% * 12 UCSP não efetuaram contratualização deste indicador, tendo-se redistribuído o peso do indicador pelos restantes. Universo de UCSP neste indicador = 72 USF ** As USF Ribeira Nova e Monte da Luz, não foram avaliadas neste Indicador por não terem 12 meses de atividade, tendo-se redistribuído o peso do indicador pelos restantes. Universo USF Mod. A, neste indicador = 60 USF Universo análise -> Todas UF com contratualização, com exceção das USF com sistema VTC: 193 Unidades Funcionais: 62 USF Mod. A; 47 USF Mod. B e 84 UCSP. 62

71 Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros A métrica utilizada na avaliação das metas contratualizadas e apuramento dos incentivos financeiros a atribuir às USF modelo B, permanece inalterada para os anos de 2013 e Assim, de acordo com o estabelecido no anexo II da Portaria 301/2008 de 18 de abril, o apuramento dos incentivos financeiros obtém-se segundo os seguintes critérios: Decorrente do exposto, nos quadros apresentados foram utilizadas as notações de Atingido quando a pontuação é de 2 pontos, Quase Atingido, quando a pontuação é de 1 ponto e Não Atingido, quando a pontuação é igual a zero. ANO 2013: Analisados os indicadores para a atribuição de incentivos financeiros, exclusivamente contratualizados com as USF modelo B, observam-se elevados níveis de cumprimento na generalidade dos indicadores. Assim, em 2013 em 9 dos indicadores contratualizados a totalidade das USF pontuam sendo que o indicador com menor nível de cumprimento é, à semelhança dos Indicadores para atribuição de incentivos Institucionais, o do PNV aos 2 anos, não atingido por mais de 50% destas USF. A análise do cumprimento de indicadores em 2013 apresenta um comportamento similar ao apurado em 2012 onde, sem grandes dificuldades, a esmagadora maioria destas unidades funcionais consegue cumprir os indicadores contratualizados, alcançando assim incentivos financeiros. 17 O indicador da proporção de diabéticos com consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico foi dado como cumprido em todas USF. 63

72 Quadro 14 Frequência de pontuação obtida por indicador USF Modelo B (Indicadores para Atribuição de Incentivos Financeiros), ANO 2013 Cod_SIARS Indicador NÃO ATINGIDO Universo análise -> Todas as UF com contratualização com exceção das USF com sistema VTC: 46 USF Mod. B. QUASE ATINGIDO ATINGIDO 3.22M Taxa de utilização de consultas de enfermagem de planeamento familiar M Percentagem de mulheres entre 25 e 49 anos, vigiadas na USF, com colpocitologia atualizada (3 anos) M Percentagem de grávidas com 6 ou mais consultas de enfermagem em Saúde Materna Percentagem de grávidas com revisão puerpério efetuada Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a puérperas vigiadas na USF durante a gravidez Percentagem de diagnósticos precoces (TSHPKU) realizados até ao 7.º dia de vida do recém-nascido M Percentagem de visitas domiciliárias realizadas a recém-nascidos até aos 15 dias de vida M 1m Percentagem de crianças com pelo menos 6 consultas médicas de vigilância de saúde infantil dos 0 aos 11 meses M 1m Percentagem de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância de saúde infantl no 2º ano de vida M2 Percentagem de inscritos com2 anos com peso e altura registados nos últimos 12 meses Proporção de crianças 2 anos, c/pnv cumprido até 2 anos M Percentagem de diabéticos [18;76[A abrangidos pela consulta de enfermagem Proporção diabéticos com consulta de enfermagem e gestão do regime terapêutico (3 itens) Percentagem de diabéticos com pelo menos um exame aos pés registado no ano M f Percentagem de hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre M1 6.2M Percentagem de hipertensos com pelo menos um registo de IMC nos últimos 12 meses Percentagem de hipertensos com 25 ou mais anos com vacinação antitetânica atualizada Gráfico 65 Frequência de pontuação obtida por indicador - USF Modelo B, ANO

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