Glossário. Administração Financeira: Ação de gerenciar as finanças públicas e privadas.

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1 Glossário Alguns termos técnicos de utilização no Portal da Transparência não são de fácil compreensão e sua substituição por outros termos compromete o significado da informação Por outro aspecto, existem termos que não são usados no Portal, porém é importante que a sociedade entenda seus significados. Para facilitar o entendimento das informações, pelo cidadão que navega no Portal da Transparência, estamos disponibilizando este glossário. Se o cidadão não encontrar um termo que considera relevante ou conhece informações mais atuais sobre algum termo, envie sua sugestão através do Link Sugestões que, após avaliação da equipe técnica do Portal, sua sugestão poderá fazer parte do glossário. A Abertura de Crédito Adicional: Decreto do Poder Executivo determinando a disponibilidade do crédito orçamentário, com base em autorização legislativa específica. Ação Governamental: Ação Governamental é o conjunto de operações cujos produtos contribuem para os objetivos do programa governamental. A ação governamental pode ser um projeto, atividade ou operação especial. Adido: Servidores provenientes de outras esferas governamentais. No caso específico do Município servidores provenientes, por exemplo, do Estado, da União, autarquias, fundações públicas, empresas estatais, entre outras. Administração Direta: Estrutura administrativa que compreende o Poder Executivo. A Administração Direta é o conjunto de órgãos que integram as pessoas políticas do Estado (União, Estados, Distrito Federal e Municípios entidades políticas), aos quais foi atribuída a competência para o exercício, de forma centralizada, de atividades administrativas. O Decreto-Lei nº 200/67, em seu artigo 4º, estabelece a organização da Administração Pública Federal, compreendendo o conceito de Administração Direta. Essa organização refere-se à União, porém, em face da Constituição Federal de 1988, é também obrigatória para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. No âmbito municipal está o Gabinete do Prefeito e suas respectivas Secretarias, como a Secretaria de Educação, Saúde, Obras e Serviços Públicos, etc. Administração Financeira: Ação de gerenciar as finanças públicas e privadas. Administração Indireta: A Administração Indireta é o conjunto das entidades públicas dotadas de personalidade jurídica própria que, vinculadas à respectiva Administração Direta, prestam serviços públicos ou de interesse público compreendendo: autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas.

2 Sua existência se baseia no princípio de descentralização ou distribuição de competências e atividades. No Município de Caxias do Sul temos como exemplo de Administração Indireta as autarquias: IPAM Instituto de Previdência e Assistência Municipal, SAMAE Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto, a fundação FAS Fundação de Assistência Social e as empresas de economia mista: Codeca Companhia de Desenvolvimento de Caxias do Sul e Festa Nacional da Uva Turismo e Empreendimentos S.A. Administração Pública: 1- É toda atividade que o Estado ou qualquer ente por ele criado exerce para atingir seus fins; 2 Instrumento de ação do Estado estabelecido com o propósito de possibilitar o cumprimento de suas funções básicas (segurança, educação, saúde, habitação, transporte, alimentação); 3 Conjunto de processos por meio dos quais os recursos públicos materiais, humanos, financeiros e institucionais são utilizados para a implementação das políticas públicas. Administrador Público: Pessoa encarregada de gerir negócios públicos. Agente de Custódia: Instituição financeira responsável pelo cadastro e pela Administração das Contas de Custódia dos Investidores. Alcance: Desfalque, apropriação indébita de dinheiro e/ou outros valores de terceiros. Alienação de Bens: Transferência de domínio de bens a terceiros. Alocar: Destinar recursos a um fim específico ou a uma entidade. Amortização de Empréstimo: Redução gradual de uma dívida por meio de pagamentos periódicos combinados entre o credor e o devedor. Essa redução da dívida é o que se chama de amortização. As parcelas de amortização são também conhecidas como principal da dívida. Ano Financeiro: É o mesmo que Exercício Financeiro que, no Brasil, coincide com o ano civil, iniciando-se em 1º de janeiro e terminando em 31 de dezembro. Antecipação da Receita: Processo pelo qual determinada entidade pode contrair uma dívida por antecipação da receita prevista, a qual será liquidada quando efetivada a entrada de numerário. Em uma definição facilitada antecipação da receita é o recebimento antecipado de dinheiro com a finalidade de atender à necessidade (insuficiência de caixa) de uma determinada entidade. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal Lei 101/2000 a Operação de Crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro e cumprirá as seguintes exigências: Realizar-se-á somente a partir do décimo dia do início do exercício; Deverá ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano; Não será autorizada se forem

3 cobrados outros encargos que não a taxa de juros da operação, obrigatoriamente prefixada ou indexada à taxa básica financeira, ou à que vier a esta substituir e estará proibida: enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada e no último ano de mandato do Presidente, Governador ou Prefeito Municipal. Anterioridade Tributária: Princípio que veda a cobrança de um Tributo no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que o instituiu ou o aumentou. O princípio da Anterioridade Tributária tem a finalidade de dar aos contribuintes uma certa margem de previsibilidade, evitando que sejam surpreendidos com novas cobranças de tributos, sem terem tido tempo suficiente para melhor conhecer a nova legislação, e, em função dela, poderem se programar. Anualidade do Orçamento: Princípio orçamentário que estabelece a periodicidade de um ano para as estimativas da receita e fixação da despesa podendo coincidir ou não com o ano civil. Este princípio determina que o Orçamento compreenderá um período de um ano, daí a necessidade de um novo orçamento a cada período de 12 meses. No Brasil, este período corresponde ao exercício financeiro, ou seja, de 01/01 a 31/12, conforme determinação legal (artigo 34 da Lei nº 4.320/64). Anualidade do Tributo: Princípio pelo qual um tributo só pode ser cobrado se houver, para tanto, autorização orçamentária. Anulação do Empenho: Cancelamento total ou parcial de valor financeiro que já cumpriu a primeira etapa da despesa pública: o empenho. Arrecadação: É quando o Município recebe dos contribuintes, através das repartições fiscais ou dos bancos autorizados, os valores que lhe são devidos, quer sejam multas, tributos ou qualquer outro crédito. É o terceiro estágio da receita pública, posterior à previsão e ao lançamento. Consiste no recebimento de uma receita, pelo agente devidamente autorizado, para seu futuro recolhimento aos cofres públicos. Vale ressaltar que alguns autores consideram a arrecadação como um segundo estágio da receita, pois excluem a Previsão desta classificação. Atividade: Conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e que concorrem para a manutenção da ação do governo. Ativo: Representa a parte positiva do patrimônio da entidade (Patrimônio Bruto), composta por bens e direitos. Ativo Circulante: Ativo Circulante é representado pelo dinheiro da entidade (em caixa ou em bancos) e pelos seus bens, direitos e valores a serem recebidos no prazo máximo de um ano. São os ativos mais líquidos da entidade ou empresa, ou seja, aqueles que possuem grande facilidade e rapidez para serem transformados em dinheiro, por exemplo, as duplicatas a receber. Na linguagem técnica da contabilidade, é definido como os bens e direitos

4 realizáveis até o término do exercício seguinte. Ativo Compensado: É um tipo de conta em que são registrados atos praticados pelo administrador, que não alteram o patrimônio de imediato, mas que no futuro poderão vir a afetá-lo, por exemplo, seguros dados em garantia pelos serviços ou obras prestados pelas empresas vencedoras de licitações públicas. Na linguagem técnica da contabilidade é uma conta cuja função principal é o controle dos bens, direitos, obrigações e situações não compreendidas no patrimônio, mas que direta ou indiretamente possam vir a afetá-lo, inclusive as referentes a atos e fatos administrativos da execução orçamentária. Ativo Financeiro: Créditos e valores realizáveis independentemente de autorização orçamentária, bem como valores numerários. Ativo Líquido: Diferença positiva entre o ativo e o passivo. É quando a entidade ou empresa possui um saldo positivo após os valores do Ativo terem sido utilizados para pagar as dívidas contidas nos valores do Passivo, ou seja, a entidade, após pagar todas as suas contas, ainda possui dinheiro em caixa. Ativos Não Financeiros: Compreendem a soma de valores (bens e direitos) que não modificam a movimentação financeira de uma entidade. Na contabilidade pública, o Ativo Não Financeiro compreende o conjunto de bens e direitos cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa para suas realizações, dividindo-se em: realizável em curto prazo, realizável a longo prazo e permanente. Ativo Patrimonial: Conjunto de todos os valores e créditos que pertencem a uma entidade. Representa o Ativo no Balanço Patrimonial. Ativo Permanente/Fixo: Bens, créditos e valores cuja mobilização ou alienação dependa de autorização legislativa. É tudo o que a entidade não tem intenção de vender no curto prazo, como prédios, móveis, máquinas e equipamentos. Classificação contábil de contas do Balanço Patrimonial, que compreende os bens, créditos e valores da administração pública cuja movimentação ou alienação dependa de autorização legislativa, tais como bens móveis e imóveis, bens de natureza industrial ou militar e créditos a longo prazo (art. 105, 2º, Lei 4.320/64). Ativo Realizável a Longo Prazo: Direitos realizáveis após o término do exercício seguinte. Integra os bens ou direitos que só poderão ser convertidos em recursos financeiros para a entidade após o término do ano seguinte ao da elaboração do balanço, exemplo: contas a receber, investimentos em títulos de renda, aplicações financeiras, depósitos judiciais, etc. Aumento Vegetativo da Receita: Aquele que se verifica naturalmente, devido, via de regra, ao crescimento econômico, sem alteração das regras tributárias.

5 Atos Administrativos: Medidas postas em prática para que a administração pública alcance os seus objetivos. Ocorre quando a Administração Pública manifesta sua vontade com o objetivo de atender ao interesse público. Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública, que agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados e a si mesma. Autarquia: Entidade administrativa autônoma, criada por lei com personalidade jurídica de direito público, patrimônio próprio e atribuições estatais específicas para realizar os fins que a lei lhe atribuir. São entidades criadas pela União, Estados ou Municípios para desempenharem atividades públicas específicas. Exemplos de autarquias municipais: SAMAE E IPAM. Autorização: Consentimento dado ao administrador para realizar determinada operação de receita ou de despesa pública. Auxílios: Ajuda concedida pelo poder público, para fins diversos, geralmente com objetivos altruísticos. B Balancete: 1 - Demonstração parcial da situação econômica e da situação patrimoniais de uma entidade, referente a um período de seu exercício social. É a demonstração parcial dos resultados de desempenho da entidade ou empresa num determinado período. É um levantamento mensal e/ou anual dos saldos credores e devedores devidamente registrados no livro diário e razão da entidade, com o objetivo de dar a correta identificação contábil das movimentações ocorridas. Balanço: Demonstrativo contábil que apresenta, num dado momento, a situação do patrimônio da entidade pública. É uma demonstração detalhada da situação do patrimônio da entidade num determinado momento. Demonstrativo contábil dos resultados gerais do desempenho das receitas e despesas no período de um exercício completo (um ano). Subdividem-se, de acordo com a natureza dos resultados, em Balanço Financeiro, Balanço Patrimonial e Demonstração das Variações Patrimoniais. São estruturados conforme as normas da Lei 4.320/1964 (art. 101). Devem ser publicados e enviados à apreciação do Poder Legislativo dentro dos prazos estabelecidos pelas Constituições Federal, Estadual ou Lei Orgânica dos Municípios. C CNPJ: Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica CNPJ é um número único que identifica uma pessoa jurídica junto à Receita Federal Brasileira (órgão do Ministério da Fazenda), necessário para que a pessoa jurídica tenha capacidade de fazer contratos e processar ou ser processada. O CNPJ veio substituir o CGC, Cadastro Geral de Contribuintes. O

6 Cadastro funciona como uma identidade e nele estão informados a data de abertura, o nome da empresa, o título ou nome de fantasia se houver o código e descrição da atividade econômica principal e outras informações mais. Um número típico de CNPJ tem 14 algarismos: os oito primeiros números formam a raiz (que identifica a empresa), os quatro seguintes formam o sufixo (que identifica uma unidade de atuação de empresa, ou seja, um endereço de atividade da pessoa jurídica) e os dois últimos formam o dígito verificador (resultado de uma equação com os doze números anteriores). CPF: Cadastro de pessoas físicas ou CPF é o cadastro da Receita Federal brasileira no qual devem estar todos os contribuintes (pessoas físicas brasileiras ou estrangeiras com negócios no Brasil). O CPF armazena informações fornecidas pelo próprio contribuinte e por outros sistemas da Receita Federal. O cartão de CPF é o documento que identifica o contribuinte, pessoa física, perante a Secretaria da Receita Federal (SRF). Segundo a lei, cada pessoa pode se inscrever no cadastro somente uma única vez e, portanto, só pode possuir um único número de inscrição. O número é definitivo e não se altera mesmo em caso de perda do cartão. Ao ser emitido, um CPF gera um número de onze algarismos, sendo os dois últimos dígitos verificadores para evitar erros de digitação. Criado em 1965, a partir de dados de declarações de Imposto de Renda, o CPF possui hoje mais de 157 milhões de pessoas cadastradas. Suas características, e a própria legislação, fazem com que o CPF seja exigido em diversas operações realizadas cotidianamente. Decreto nº de 31 de outubro de Capital de Terceiros: Representam recursos originários de terceiros utilizados para a aquisição de ativos de propriedade da entidade. Corresponde ao passivo exigível. Carência: Prazo previsto contratualmente, durante o qual não há exigência de pagamento da parcela do principal, ou seja, amortização. Normalmente, durante a carência o mutuário paga a parcela de juros. Cargos em Comissão: São aqueles cargos destinados ao livre provimento e exoneração, de caráter provisório, destinando-se apenas às atribuições de direção, chefia e assessoramento, podendo recair ou não em servidor efetivo do ente público. Categoria Econômica: Forma de classificação das receitas e despesas em operações correntes ou de capital, objetivando propiciar elementos para uma avaliação do efeito econômico das transações do setor público. Detalhamento da Receita e da Despesa com a finalidade de analisar os efeitos econômicos gerados pelas ações do Estado. Caução: Garantia à realização de direitos subjetivos. Em senso estrito, é a garantia dada ao cumprimento de obrigações. Garantia, real ou pessoal, prestada por alguém a outrem, com o fim de resguardá-lo de eventual prejuízo por ato de terceiro, que é devedor da obrigação garantida. Classificação Econômica da Despesa: Agrupamento da Despesa por categorias. Esse agrupamento é utilizado para facilitar e padronizar as informações que se desejam obter. Pela classificação é possível visualizar

7 o orçamento por poder, por função de governo, por subfunção, por programa e por categoria econômica. Composta pela categoria econômica, pelo grupo a que pertence à despesa, pela modalidade de sua aplicação e pelo objeto final de gasto. Possibilita a informação macroeconômica sobre o efeito do gasto do setor público na economia, através das primeiras três divisões, e o controle gerencial do gasto, através do elemento de despesa. Classificação das Receitas Públicas: A classificação das receitas compreende o conjunto de receitas previstas na Lei nº 4.320/64, composta de contas que melhor as expressem. Cada conta é composta de um código de oito algarismos e um título. O código ( ), estabelece a hierarquia da classificação, a partir da categoria econômica até o menor nível do detalhe da receita, que é o subitem. Classificação por Fontes de Recursos: Classificação utilizada no detalhamento da receita e da despesa pública. Classifica a origem dos recursos financeiros que cada instituição terá para implementar seus programas de trabalho. Classificação Funcional Programática: Agrupamento das ações do governo em grandes áreas de sua atuação, para fins de planejamento, programação e orçamentação. Compreende as funções, representando o maior nível de agregação das ações do governo, desdobrando-se em subfunções e programas, pelos quais se estabelecem produtos finais, que concorrem à solução dos problemas da sociedade. Programas desdobram-se em projetos, atividades e operações especiais que possibilitam alcançar seus produtos e objetivos. Classificação Institucional: Evidencia a distribuição dos recursos orçamentários pelos órgãos e unidades orçamentárias responsáveis pela execução. Classificação Orçamentária: Organização do orçamento segundo os critérios que possibilitam a compreensão geral das funções deste instrumento, propiciando informações para a administração, a gerência e a tomada de decisões. No modelo orçamentário brasileiro observa-se as seguintes classificações: Da despesa: classificação institucional, classificação funcional, programática e de natureza da despesa; Da receita: classificação por categorias econômicas e por grupo de fontes. Cobertura orçamentária: Dotação orçamentária para atender despesas com projetos, atividades ou operações especiais, proveniente de lei orçamentária ou créditos adicionais. Código: Conjunto de dígitos utilizados para individualizar órgãos, instituições, classificações, fontes de recursos, etc. Competência Tributária: Capacidade atribuída a uma entidade estatal para instituir, arrecadar e administrar tributos. É disciplinada e limitada pela Constituição, onde existem tributos de competência privativa ou concorrente da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

8 Municípios. Compra: Toda aquisição remunerada de bens e/ou serviços para fornecimento de uma só vez ou parceladamente. Concorrência: Modalidade de licitação entre quaisquer interessados que, na fase de habilitação, comprovem possuir os requisitos mínimos de qualificação exigidos no edital da licitação para a execução de seu objeto. Concurso: Modalidade de licitação entre quaisquer interessados, para a escolha de trabalho técnico ou artístico, mediante a instituição de prêmio aos vencedores. Contabilidade: É a ciência que estuda e controla o patrimônio, objetivando representá-lo graficamente, evidenciar suas variações, estabelecer normas para sua interpretação, análise e auditagem e servir como instrumento básico para a tomada de decisões de todos os setores direta ou indiretamente envolvidos com a empresa ou entidade. Contas Públicas: Total de receitas e gastos de todas as esferas do poder. Entram nesta conta o produto interno bruto (PIB), a renda nacional, o consumo, os gastos do governo, os impostos recebidos pelo Tesouro, as transações com o exterior e o capital consolidado. Os valores são representados em termos correntes e também corrigidos pela inflação acumulada no período do cálculo. Entende-se por Contas Públicas o resultado da gestão orçamentária, financeira e patrimonial sintetizados em relatórios das mais diversas naturezas. Eles devem ser disponibilizados aos órgãos fiscalizadores e ao público de um modo geral, com vistas à avaliação do desempenho dos gestores públicos. Quando o governo tem receita maior do que a despesa diz-se que há superávit. Por outro lado, quando as despesas são mais elevadas do que as receitas há déficit público. Contingenciamento: Procedimento empregado pela administração para assegurar o equilíbrio orçamentário, ou seja, assegurar o equilíbrio entre a execução das despesas e a disponibilidade efetiva de recursos. Significa guardar dinheiro com a finalidade de manter o equilíbrio entre o que se arrecada e o que se gasta. Contribuinte: Pessoa, física ou jurídica, que deve tributo ou outra prestação ao Tesouro Municipal, Estadual ou Federal, ou que paga receita pública. É, no sentido estrito, aquele que está obrigado a contribuir, dada sua ligação direta e pessoal, com a situação de que resulte o fato gerador do tributo. É o sujeito que promove o acontecimento concreto do fato jurídico tributário, ou seja, realiza concretamente aquilo que a lei define como hipótese de incidência do imposto: quem aufere renda, quem importa mercadoria, quem é proprietário de imóvel, etc. Contribuição: Transferência de recurso para entidades de direito público ou privado, concedida em virtude de lei autorizativa específica, sem exigência de contraprestação direta em bens ou serviços.

9 Contribuição de Melhoria: Tributo instituído para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, pago pelo contribuinte que obtiver uma vantagem econômica particular. Tem como limite total à despesa realizada e como limite individual, para o contribuinte, o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado. Tributo que tem como fato gerador o acréscimo de valor do imóvel situado em áreas beneficiadas, direta ou indiretamente, por obras públicas. Significa uma repartição do custo entre os proprietários dos imóveis valorizados, levando em conta a quantidade da valorização obtida por cada imóvel isoladamente. Controle Externo: Compreende a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União, dos Estados, dos Municípios, do Distrito Federal e das entidades da administração direta e indireta. No caso da União, é exercido pelo Congresso Nacional com o auxílio do Tribunal de Contas da União. Aplica-se, no que couber, à fiscalização dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, bem como dos Tribunais e Conselhos de Contas dos Municípios. Atividade permanente de competência do Poder Legislativo, exercida com o auxílio do Tribunal de Contas da União e dos estados, que visa promover a fiscalização da execução orçamentária, verificando a integridade (probidade) da Administração, a guarda e legal emprego dos dinheiros públicos, assim como o cumprimento da Lei de Orçamento (art. 81, Lei 4.320/64). Dentre as competências constitucionais a serem exercidas pelo Controle Externo (art. 71 e incisos, CF), destaca-se a apreciação da prestação de contas do Poder Executivo. Controle Financeiro: Compreende a fiscalização da execução financeira do orçamento da receita e da despesa, bem como dos fatos financeiros independentes da execução orçamentária. Controle Interno: Compreende o acompanhamento orçamentário, financeiro, contábil e patrimonial exercido pelos órgãos públicos, internamente, com o objetivo de assegurar economicidade, eficiência, legalidade, moralidade e publicidade na aplicação do dinheiro público. Atividade permanente de competência de cada esfera do Poder Executivo, Judiciário e Legislativo, que visa promover a fiscalização da execução orçamentária no seu próprio âmbito, levando em conta os princípios gerais de controle da execução orçamentária (art. 76, Lei 4.320/64). Segundo a Constituição Federal (art. 74, CF), os três Poderes mencionados devem manter, de forma integrada, um sistema de Controle Interno para comprovar a legalidade e avaliar o cumprimento de metas do plano plurianual, dos orçamentos, dos programas de governo, a eficácia e eficiência da gestão orçamentária, financeira e patrimonial e da aplicação de recursos públicos por entidades privadas, bem como controlar as operações de crédito. Controle Orçamentário: Última fase do ciclo orçamentário. Compreende os controles político, legal, contábil e programático. É nesse momento que se saberá se os recursos públicos foram efetivamente empregados. Ciclo orçamentário pode ser definido como um processo contínuo, dinâmico e flexível, por meio do qual se elabora, aprova, executa, controla e avalia a programação de dispêndios do setor público nos aspectos físico e financeiro. Controle político ocupa-se preponderantemente da conveniência política das ações do governo, com ênfase nos interesses da comunidade, devendo o seu exercício caber ao Poder Legislativo. Controle legal consiste na ação fiscalizadora da legalidade dos atos que resultem arrecadação da receita e realização da despesa. Controle contábil

10 compreende, basicamente, as ações voltadas para o acompanhamento e registro da execução orçamentária, composição patrimonial, determinação de custos, levantamentos de balanços e interpretação de resultados econômico-financeiros. Controle programático busca verificar o cumprimento do programa de trabalho, expresso em termos de objetivos e metas, focalizando, em especial, a eficiência, eficácia e efetividade das ações governamentais. Controle Social: Participação da sociedade na gestão pública. Esta participação pode ser atingida através de meios como o orçamento participativo, audiências públicas, conselhos municipais, transparência pública, atuação da sociedade organizada e qualquer outro meio que garanta controle da sociedade sobre a atuação da gestão pública. Controle da Execução orçamentária: Controle de legalidade dos atos de que resultem arrecadação da receita ou a realização da despesa e o nascimento ou extinção de direitos e obrigações. Envolve, também, a fiscalização da fidelidade funcional dos agentes da administração, responsáveis por bens e valores públicos, e do cumprimento do programa de trabalho de realização de obras e prestação de serviços. Convênio: Instrumento utilizado para formalização do acordo de vontades entre entidades do setor público e, ocasionalmente, entre entidades do setor público e instituições do setor privado, com vistas à realização de programas de trabalho ou de eventos de interesse recíproco, em regime de mútua cooperação. Correção Monetária: É a atualização de valores econômicos com a finalidade de compensar a desvalorização da moeda. É o reajuste periódico de certos preços pelo valor da inflação passada, com o objetivo de compensar a perda do poder aquisitivo da moeda. Desde a implantação do Plano real, em 1994, a Correção Monetária está oficialmente extinta no país, mas existem algumas exceções garantidas por lei. Cota: A Cota é a primeira fase da movimentação dos recursos financeiros colocados à disposição das autoridades dos poderes Legislativo e Executivo, nos limites de saques aprovados para pagamentos do respectivo mês. Credor: Todo aquele que tem um valor a receber da Administração pública é seu credor. Por exemplo, quando uma empresa presta um serviço ao governo, torna-se seu credor. Credor é toda pessoa titular de um crédito, ou, que tem a receber de outrem uma certa importância em dinheiro. Protegido por lei, o credor possui a faculdade de exigir do devedor o cumprimento da obrigação ou o pagamento do crédito, no momento em que este se torne exigível. Cronograma de Desembolso: É um detalhamento financeiro que apresenta um resumo dos recursos necessários à execução de um determinado projeto. Seu objetivo é fornecer uma noção da necessidade de recursos de um projeto ao longo de seu desenvolvimento, bem como orientar as épocas de desembolso de recursos. É o instrumento pelo qual a Unidade Orçamentária projeta no tempo o pagamento das despesas autorizadas na Lei orçamentária relativas a cada item do seu programa de trabalho.

11 Crédito Adicional: É uma autorização financeira para a realização de despesas que a entidade não havia previsto ou que foram insuficientemente calculadas na lei do orçamento. É um instrumento de ajuste orçamentário para corrigir distorções durante a execução do orçamento autorização de despesa não computada ou insuficientemente dotada na lei orçamentária anual. Classifica-se em suplementar, especial e extraordinário. Crédito Especial: Recurso extra destinado ao pagamento de despesas para as quais não haja dotação orçamentária específica, como no caso de um novo projeto ou atividade, devendo ser autorizado por lei e aberto por decreto Executivo. Crédito Extraordinário: Crédito destinado a despesas urgentes e imprevistas, em caso de guerra, subversão interna ou calamidade pública, devendo ser aberto por decreto do Poder Executivo, que deles dará imediato conhecimento ao Poder Legislativo. Crédito Orçamentário: Quando o governo prevê os recursos financeiros para diversos segmentos de sua administração realizarem seus programas, projetos ou atividades, refere-se a esses recursos como sendo crédito orçamentário, ou seja, o crédito previsto no orçamento. Crédito Orçamentário é a autorização constante da lei de Orçamento para execução de programa, projeto ou atividade ou para desembolso da quantia comprometida a objeto de despesa, vinculado a uma Categoria Econômica e, pois, a um programa. Esses Créditos vigoram até o fim do exercício financeiro a que foram constituídos. Crédito Suplementar: É um reforço financeiro nos valores que foram insuficientes para a entidade cobrir todos os seus gastos num determinado período. Modalidade de crédito adicional destinado a reforço de dotação já existente no orçamento. Deve ser autorizado por lei e aberto por decreto do Poder Executivo. Tal autorização pode constar da própria lei orçamentária. D Dedução da Receita: O critério utilizado para registro da receita orçamentária é o do ingresso de disponibilidades. Se a receita arrecadada possuir parcelas a serem destinadas a outros entes (transferências), ou parcelas de restituições, esses fatos não devem ser tratados como despesa, mas como dedução da receita. A metodologia de dedução da receita, também, deve ser utilizada para demonstrar contabilmente a renúncia de receitas previstas na Lei Complementar nº 101/20000 Lei de Responsabilidade Fiscal. A contabilidade utiliza-se do conceito de conta redutora da receita para evidenciar o fluxo de recursos da receita bruta até a receita líquida. Depreciação Acumulada: A Depreciação Acumulada tem a finalidade de corrigir uma conta do Ativo em razão da perda de valor dos bens físicos da empresa ocasionada pelo desgaste natural destes bens, seja pelo uso ou não uso, por causas naturais ou obsolescência.

12 Despesa de Capital: Despesas realizadas com o propósito de formar e/ou adquirir ativos reais, abrangendo, entre outras ações, o planejamento e a execução de obras, a compra de instalações, equipamentos, material permanente, títulos representativos do capital de empresas ou entidades de qualquer natureza, bem como as amortizações de dívida e concessões de empréstimos. Despesa Corrente: São os gastos que se destinam à manutenção e ao funcionamento dos serviços públicos realizados pelo Governo. Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisição de um bem de capital, tal como, as realizadas com a manutenção de equipamentos e com o funcionamento dos órgãos. Na Contabilidade Pública significa a categoria da classificação econômica da despesa que agrupa os vários detalhamentos pertinentes às despesas de custeio das entidades do setor público e aos custos de manutenção de suas atividades, tais como as relativas a vencimentos e encargos com pessoal, juros da dívida, compra de matérias primas e bens de consumo, serviços de terceiros e outros. Despesa de Pessoal: É o gasto que o governo realiza para pagamento dos seus servidores. São as despesas com a folha de salários e encargos sociais. Despesa de Exercícios Anteriores: São despesas resultantes de compromissos assumidos, em exercícios anteriores àquele em que ocorrer o pagamento, para os quais não existia empenho inscrito em Restos a Pagar, porque foi cancelado ou não foi empenhado na época devida. Despesa Empenhada: Valor do crédito orçamentário ou adicional utilizado para fazer face a compromisso assumido. Despesa Extra-Orçamentária: Despesas extra-orçamentárias são despesas que não pertencem ao setor público, apenas transitam por ele. São desembolsos, repasses de recursos de terceiros, que tiveram origem em entradas de recursos extra-orçamentários, destacam-se entre essas despesas os pagamentos de cauções, pagamento de consignações, valores pagos relativos a Restos a Pagar, e ainda, os pagamentos relativos à liquidação de operações de crédito por antecipação da receita realizada no exercício. Despesa Liquidada: É aquela em que já ocorreu a autorização para a entidade realizar a despesa. Também chamada de despesa processada, é aquela cujo empenho foi entregue ao credor, que por sua vez forneceu o material, prestou o serviço ou ainda executou a obra, e a despesa foi reconhecida. Despesa Pública: Em sua acepção financeira, e a aplicação de recursos pecuniários em forma de gasto e em forma de mutação patrimonial, com o fim de realizar as finalidades do poder público e, em sua acepção econômica, é o gasto ou não do dinheiro para efetuar serviços tendentes àquelas finalidades. Compromisso de Gasto dos recursos públicos, autorizados pelo Poder competente, com o fim de atender a uma necessidade da coletividade prevista no orçamento.

13 Detalhamento da Despesa: Detalhamento dos projetos, atividades e operações especiais constantes da Lei Orçamentária Anual, especificando os elementos de despesa e respectivos desdobramentos. É o ponto de partida para a execução orçamentária. Déficit: É um saldo negativo que resultou de mais gastos ou despesas do que ganhos ou receitas. É o excesso de despesa sobre a receita, tanto na previsão, como na realização. Déficit Financeiro: Ocorre quando o poder Público gasta mais do que arrecada. Maior saída de numerário do caixa, de uma entidade ou governo, em relação à entrada do numerário em um determinado período. Também, conhecido como Déficit de caixa. Déficit Fiscal: Ocorre quando o total das receitas arrecadadas com impostos é menor do que as despesas do governo. Ocorre quando os gastos do governo excedem a arrecadação com impostos. O governo é forçado a cobrir esse Déficit pegando dinheiro emprestado (aumentando a dívida). Déficit Orçamentário: É quando o Poder Público autoriza, num determinado ano, um gasto maior do que a quantidade de dinheiro que possui disponível em seu caixa. É a diferença caracterizada pela execução da despesa maior do que a receita arrecadada num determinado período. Déficit Patrimonial: É quando a soma do Ativo de uma determinada entidade for menor que a soma do seu Passivo. Tal situação se expressa através do Balanço Patrimonial da entidade. Déficit Previdenciário: É quando o Governo arrecada um valor menor do que seria necessário para pagar todos os benefícios previdenciários, como pensões, aposentadorias, auxílios, etc. É o resultado negativo do fluxo de caixa da soma das receitas das contribuições pagas à Previdência sobre a folha de pagamento, deduzidos os pagamentos aos inativos e pensionistas. Déficit Primário: Déficit operacional retirando-se os encargos financeiros embutidos no conjunto das despesas e das receitas. Ocorre quando as despesas do Governo, excluindo-se os gastos com juros e amortização das dívidas interna e externa, são maiores do que sua arrecadação, excluindo-se os ingressos resultantes de aplicações financeiras, das operações de crédito, da alienação de bens e do recebimento de empréstimos concedidos. Déficit Público: É a situação em que o Governo, num determinado período de tempo ou exercício, gasta mais do que arrecada. Geralmente a expressão diz respeito ao Governo Federal, mas pode ser aplicada, também, aos governos estaduais e municipais; Normalmente o valor do Déficit Público é considerado em função do PIB do país, permitindo a comparação com a situação de outros países e a avaliação do excesso de despesa do país em relação a sua riqueza.

14 Dívida Ativa: É constituída pelos créditos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, devido ao não pagamento pelos contribuintes, dos tributos, dentro dos exercícios em que foram lançados. Por isso, só os tributos diretos, sujeitos a lançamento prévio, constituem dívida ativa. Não obstante, tem sido aceito o critério de estender-se o conceito de dívida ativa a outras categorias de receita, como as de natureza patrimonial e industrial, bem como provenientes de operações diversas com a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios, etc. Dívida Consolidada ou Fundada: São dívidas, com vencimento superior a doze meses, assumidas pelo governo com a finalidade de atender a um desiquilíbrio no seu orçamento ou financiar obras e serviços públicos. É o montante total, apurado sem duplicidade, das obrigações financeiras do ente da Federação, assumidas em virtude de leis, contratos, convênios ou tratados e da realização de operações de crédito, para amortização em prazo superior a doze meses. Dívida Flutuante: São obrigações assumidas pelo governo com prazo de vencimento inferior a 12 meses. Dívida contraída pelo Tesouro, quer como administrador de terceiros confiados a sua guarda, quer para atender as necessidades momentâneas de caixa, mediante contratos ou emissão de títulos, e que deve ser liquidada no exercício financeiro. Seu pagamento independe de autorização orçamentária, ou seja, não há necessidade de sua inclusão na lei do orçamento. A Dívida Flutuante compreende os restos a pagar, excluídos os serviços da dívida, os serviços da dívida a pagar, os depósitos e os débitos de tesouraria. Dívida Interna: São os débitos adquiridos pelo governo através de empréstimos e financiamentos com entidades financeiras dentro do país, em moeda nacional. Dívida Mobiliária: É um débito que o Governo adquiriu através da colocação de títulos da Dívida Pública no mercado, com a promessa de pagá-los posteriormente. Títulos da Divida Pública são papéis colocados no mercado, permitindo a entrada provisória de dinheiro, com destinação prevista em lei. Dívida Pública: São os débitos contraídos pelo Governo. É a soma dos déficits orçamentários das entidades públicas de um governo, expresso pelo acúmulo de compromissos derivados de operações de crédito e de outras formas de endividamento. A Dívida Pública classifica-se em consolidada ou fundada (interna ou externa) e flutuante ou não consolidada. Dotação: É a previsão, em lei, de uma determinada quantia para realizar o pagamento de uma despesa. É o limite de crédito consignado na lei do orçamento ou crédito adicional, para atender determinada despesa.

15 E Elemento de Despesa: É o desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução de seus fins. Empenho: Ato emanado de autoridade competente, que cria para o estado obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição: a garantia de que existe o crédito necessário para a liquidação de um compromisso assumido; é o primeiro estágio da despesa pública. Empenho Estimativa: Empenho destinado a atender despesa de valor não quantificável durante o exercício. Empenho Global: Empenho destinado a atender despesa quantificada e de base liquidável, geralmente em cada mês, durante a fluência do exercício. Empenho Ordinário: Empenho destinado a atender despesa quantificada e liquidável de uma só vez. Encargos Sociais: Conjunto de obrigações trabalhistas que devem ser pagas ou recolhidas pelos empregadores, públicos ou privados, mensalmente ou anualmente, podendo incidir sobre a folha de pagamento, lucro ou receita. Encargos da Dívida: Quando o governo recebe dinheiro emprestado, deverá pagar juros, taxas, comissões e outros encargos. Esses valores representam os encargos da dívida, que, dependendo de quem emprestou, pode ser interno ou externo. Estágios da Despesa: São as etapas que toda entidade responsável pela execução da despesa pública deve observar, desde o momento em que cria a despesa até o momento em que a extingue. Os estágios da despesa são: empenho, liquidação e pagamento. Estágios da Receita: São as etapas que a entidade responsável pela arrecadação da receita pública deve observar, desde o momento em que cria a receita até o momento em que a extingue. Os estágios da receita são: lançamento, arrecadação e recolhimento. Execução Orçamentária: É a atividade, realizada pelo governo, de receber e aplicar os recursos de acordo com o previsto na Lei Orçamentária. É a aplicação dos créditos consignados no Orçamento Geral do Município e nos créditos adicionais, visando à realização das ações atribuídas às unidades orçamentárias (Secretarias na Administração Centralizada e Diretorias nas Autarquias e Fundação). Exercício Financeiro: Período anual em que deve vigorar ou ser executada a lei orçamentária. No Brasil,

16 coincide com o ano civil, iniciando-se em 1º de janeiro e terminando em 31 de dezembro. Exercício Social: Em regra, o Exercício Social, é um período de doze meses no qual a empresa, ao final, deve analisar os resultados de sua atividade econômica. O período de doze meses pode coincidir, ou não, com o ano calendário, de acordo como dispuser o estatuto ou contrato social. Perante a legislação do Imposto de Renda, é chamado de período base (mensal ou anual) de apuração da base de cálculo do imposto devido. F Fato Gerador: É uma situação, definida em lei, que quando acontece gera obrigação de pagar um tributo. Ex: Quando um comerciante vende uma certa mercadoria, dizemos que aconteceu o Fato Gerador do ICMS. É um fato, ou o conjunto de fatos, ou o estado de fato, a que o legislador vincula o nascimento de obrigações jurídicas de pagar Tributo determinado. Função: Para realizar as suas atividades os órgãos do Município desempenham várias funções. Essas funções representam, portanto, um conjunto das ações realizadas com a finalidade de atingir os objetivos do governo. Exemplo: Saúde, Educação, Saneamento, Cultura etc. As Funções representam o maior nível de agregação das ações do governo. Elas agregam as diversas áreas da despesa que compõem o setor público. Função Gratificada: A função gratificada é instituída por Lei para atender encargos de direção, chefia, assessoramento ou coordenação de serviços, tarefas ou atividades, e é privativa de servidor público de provimento efetivo. G Grupo de Natureza da Despesa: Desdobramento da despesa com pessoal, material, serviços, obras e outros meios de que se serve a administração pública para a consecução de seus fins. Entende-se por natureza da despesa a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto. Portaria nº 163, de 14 de maio de 2001, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. I Impostos: Tributos cuja obrigação têm por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica em relação ao contribuinte. Basicamente, os fatos geradores de impostos são: Patrimônio: tributado por impostos diretos como, por exemplo, o IPTU, o IPVA e o ITR; Renda: tributada por impostos diretos cuja base cálculo é constituída pelos fluxos anuais de rendimentos; Consumo: a compra e venda de mercadorias e serviços constituem o fato dominante, variando apenas o momento em que o imposto é cobrado (do produtor IPI, ou do consumidor ICMS) e a base de cálculo de operação (se o valor adicionado ou total da transação). Atualmente, todos os impostos sobre o

17 consumo são IVA, ou seja, sobre o valor agregado. Impostos Diretos: Tributos cujos contribuintes são os mesmos indivíduos que arcam com o ônus da respectiva contribuição. Impostos Indiretos: Tributos que os contribuintes podem transferir o ônus da contribuição, total ou parcialmente, para terceiros. Incentivo Fiscal: Assume, geralmente a forma de isenção parcial ou total de um imposto, tendo por objetivo, incrementar um determinado segmento produtivo, transferir recursos para o desenvolvimento de regiões carentes ou melhorar a distribuição de renda do país. Indexador: Índice de mercado utilizado para atualizar títulos ou contratos. O termo Indexador pode ser entendido com qualquer indicador de mercado que possa ser registrado numa estrutura Data/Valor. Indicadores Econômicos: Entende-se por indicador o elemento que permite o acompanhamento de um fenômeno em observação. Alguns indicadores econômicos, baseados em variáveis conhecidas, são construídos (tais como o consumo industrial de energia elétrica, venda de eletrodomésticos e de automóveis, etc.), e seu comportamento passa a identificar o comportamento provável da atividade econômica. Ingresso Extra-Orçamentário: São valores provenientes de toda e qualquer arrecadação que não figure no orçamento e, consequentemente, toda a arrecadação que não constitui renda do Município. A Lei nº 4.320/64 regulamenta os ingressos de disponibilidades de todos os entes da Federação classificando-os em dois grupos: orçamentários e extra-orçamentários. Os ingressos extra-orçamentários são aqueles pertencentes a terceiros, arrecadados pelo ente público para posterior devolução ou repasse a quem de direito. Destacam-se entre estes ingressos, as cauções, as consignações, os depósitos de terceiros, as operações de crédito por antecipação da receita (ARO), entre outros. Ingresso Orçamentário: É o dinheiro que entra nos cofres do governo e que é aplicado na execução de programas em diversas áreas, tais como saneamento, pavimentação, saúde, educação etc. Os ingressos orçamentários são aqueles pertencentes ao ente público, arrecadados exclusivamente para aplicação em programas e ações governamentais. Esses ingressos são denominados Receita Pública. A regulamentação destes ingressos consta na Lei Federal nº 4.320/64 e alterações posteriores. Investimentos: Despesas de capital destinadas ao planejamento e à execução de obras públicas, à realização de programas especiais de trabalho e à aquisição de instalações, equipamentos e material permanente. Inversões Financeiras: Dotações destinadas à aquisição de imóveis, ou bens de capital já em utilização;

18 aquisição de títulos financeiros e a constituição ou aumento de capital de entidades ou empresas. Isenção: Favor fiscal concedido por lei, que consiste em dispensar o contribuinte do pagamento de um tributo devido. Na isenção, a obrigação de pagar o tributo existe, mas foi dispensa. Na imunidade, essa obrigação inexiste. Impostos Sobre o Valor Adicionado (IVA): Impostos gerais, ad valorem (conforme o valor) sobre vendas de mercadorias e serviços, cobrados em todos os estágios do processo de produção/comercialização, e com base no valor adicionado em cada etapa do ciclo. J Juros: É a taxa cobrada pelo credor de um empréstimo, usualmente expressa como uma taxa percentual anual do principal. Juros Contratuais: São os juros expressos nas cláusulas do contrato. L Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO): Lei que compreende as metas e prioridades da Administração Pública Municipal, orienta a elaboração da Lei Orçamentária Anual. Lei Orçamentária Anual: É uma lei elaborada pelo Poder Executivo com o objetivo de estabelecer as despesas e as receitas que serão realizadas no ano seguinte ao de sua elaboração. O Projeto de Lei Orçamentária deve observar as prioridades contidas no Plano Plurianual (PPA) e as metas que deverão ser atingidas naquele ano. A lei orçamentária disciplina todas as ações do governo. Nenhuma despesa Pública pode ser executada fora do orçamento, mas nem tudo que está ali previsto é executado. A lei orçamentária estima as receitas e autoriza as despesas de acordo com a previsão de arrecadação. Havendo necessidade de realização de despesa acima do limite previsto na lei, o Poder Executivo submete ao Poder Legislativo projeto de lei de crédito adicional. O Poder Executivo pode, ainda, editar decretos de contingenciamento, em que são autorizadas apenas despesas no limite das receitas arrecadadas. Lei de responsabilidade Fiscal: É uma lei que tenta fazer com que o gestor eleito pela sociedade trate o dinheiro público com responsabilidade e de uma forma que as pessoas possam saber como ele trata esses recursos (transparência). A Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, intitulada Lei de responsabilidade Fiscal LRF, estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, mediante ações em que se previnam riscos e corrijam desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, destacandose o planejamento, o controle, a transparência e a responsabilidade como premissas

19 básicas. Licitação: É o procedimento que a Administração Pública utiliza para selecionar a proposta mais vantajosa para um contrato que pretende realizar. É o processo pelo qual o poder público adquire bens e/ou serviços destinados à manutenção e expansão. De acordo com a Lei 8.666, de 21 de junho de 1993, são modalidades de licitação: o convite, tomada de preços, concorrência pública, leilão e concurso público. M Ministério da Fazenda: Órgão da administração Federal que é responsável, dentre outros assuntos, pelas finanças públicas do governo federal, pela arrecadação, fiscalização e administração dos tributos (impostos, taxas e contribuições federais), pelo registro das pessoas físicas e jurídicas do país (CPF e CNPJ), etc. O Ministério da Fazenda é o órgão que na estrutura administrativa da República Federativa do Brasil cuida basicamente da formulação e execução da política econômica. Ministérios são unidades administrativas de primeiro grau na hierarquia federal. O Operação de Crédito: Levantamento de empréstimo pelas entidades da administração pública, com o objetivo de financiar seus projetos e/ou atividades, podendo ser interna ou externa. Nos termos da Lei Complementar nº 101, de 04 de Maio de 2000, é o compromisso financeiro assumido em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, recebimento antecipado de valores provenientes da venda a termo de bens e serviços, arrendamento mercantil e outras operações assemelhadas, inclusive com uso de derivativos financeiros. A assunção, o recolhimento ou a confissão de dívidas pelo ente da Federação equiparam-se à operação de crédito. Orçamento: Orçamento é a expressão das receitas e despesas de um indivíduo, organização ou governo, relativamente a um período de execução (ou exercício) determinado, deriva do processo de planejamento da gestão. A administração de qualquer entidade pública ou privada, com ou sem fins lucrativos, deve estabelecer objetivos e metas para um período determinado, materializados em um plano financeiro, isto é, contendo valores em moeda, para o devido acompanhamento e avaliação da gestão. Orçamento Público: Lei de iniciativa do Poder Executivo que estima a receita e fixa a despesa da administração pública. É elaborada em um exercício para depois de ser aprovada pelo Poder Legislativo, vigorar no exercício seguinte. Ordenador de Despesa: É qualquer autoridade de cujos atos resultem emissão de empenho, autorização de pagamento, suprimento ou dispêndio de recursos públicos.

20 Órgão: Órgãos Públicos são centros de competência instituídos para o desempenho de funções estatais, através de seus agentes, cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencem. P Pagamento: É o último estágio da despesa pública. Caracteriza-se pela emissão do cheque ou ordem bancária em favor do c redor. Passivo: Contas relativas às obrigações, que uma pessoa física ou jurídica deve satisfazer. Evidencia as origens dos recursos aplicados no ativo, dividindo-se em passivo circulante, exigível a curto e longo prazo, resultados de exercícios futuros, patrimônio líquido e passivo compensado. Passivo Circulante: Depósitos, restos a pagar, antecipações da receita, bem como outras obrigações pendentes ou em circulação, exigíveis até o término do exercício seguinte. Passivo Exigível a Longo Prazo: São as obrigações exigíveis após o término do exercício seguinte. Passivo Compensado: Contas com função precípua de controle, relacionadas aos bens, direitos, obrigações e situações não compreendidas no patrimônio, mas que, direta ou indiretamente, possam vir a afetá-lo, inclusive as referentes a atos e fatos relacionados com a execução orçamentária e financeira. Patrimônio: Conjunto de bens, direitos e obrigações de uma entidade. Patrimônio Líquido: Representa o capital, as reservas e os resultados acumulados. Patrimônio Público: Conjunto de bens à disposição da coletividade. Pessoal e Encargos Sociais: Despesa com o pagamento pelo efetivo serviço exercido de cargo/emprego ou função no setor público, quer civil ou militar, ativo ou inativo, bem como as obrigações de responsabilidade do empregador. Planejamento: Metodologia de administração que consiste, basicamente, em determinar os objetivos a alcançar, as ações a serem realizadas, compatibilizando-as com os meios disponíveis para sua execução. Essa concepção da ação planejada é também conhecida como planejamento normativo.

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