Pedras no caminho: o olhar de profissionais de saúde sobre a dependência química na atualidade.

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1 Pedras no caminho: o olhar de profissionais de saúde sobre a dependência química na atualidade. Lorena de Farias Pimentel Costa Priscilla Maria de Castro Silva Elisângela Braga de Azevedo Renata Cavalcanti Cordeiro Maria de Oliveira Ferreira Filha RESUMO Objetivo: Conhecer a concepção dos profissionais a respeito da evolução quantitativa da dependência química nos últimos anos no município de Campina Grande PB e, investigar se os profissionais que atuam em serviços de cuidado em saúde mental têm recebido capacitação para trabalhar com este público. Método: Trata-se de um estudo qualitativo, do tipo compreensivo e interpretativo, desenvolvido em Campina Grande/PB/Brasil, no período de agosto a setembro de 2012, em serviços que realizam atendimento a usuários de álcool e outras drogas. A análise do material empírico foi realizada por meio da técnica de análise de conteúdo tipo categorial temática proposta por Bardin. Resultados: Os profissionais compreendem a problemática da drogadição como condição promotora de prejuízo social e que cresce a cada dia, tal constatação implica na necessidade de organização dos serviços e capacitação profissional para melhoria no cuidado potencialização das ações em prol da reabilitação psicossocial. Conclusão: Faz-se necessário investimentos públicos com vistas a inibir o acesso da população as drogas, assim como incentivos à melhoria dos serviços públicos de atendimento ao dependente químico. Descritores: Profissional da saúde; Serviços de saúde mental; Dependência Química. INTRODUÇÃO Em determinados contextos sociais o consumo de substâncias psicoativas esteve regulado por características culturais, e o perfil de uso relacionado a normas e convenções partilhadas e aceitas socialmente (ALVES, 2009). Levando-se em consideração o caráter ritualístico, religioso, curandeiro e de expressão da cultura popular, algumas substâncias naturais e com perfil alucinógeno permaneceram no cotidiano social por muitos anos.

2 Em detrimento a evoluções tecnológicas e a descoberta do processo de isolamento de princípios ativos, associado ao caráter lucrativo da produção e apresentação de novas formas de consumo de substâncias, o perfil ritualístico e cultural foi rapidamente substituído pela produção em grande escala e comercialização, ganhando destaque e característica lícita/ilícita, em função da produção de danos sociais, para finalmente, tornar-se problema de saúde pública (NEVES; MIASSO, 2012; ALVES, 2009). Nas sociedades contemporâneas, a convivência diária com fatores estressores, frustações, cobranças, competitividade e a carência de relações afetivas e sociais de qualidade, podem apresentar-se como condição predisponente ao surgimento de sintomas ligados a sofrimentos psíquicos severos, característicos, agora, do modo de viver. Frente a estas condições, o consumo de drogas, sejam elas lícitas ou ilícitas, aparece com alternativa de fuga ao incômodo produzido por estas condições, mesmo com perfil autodestrutivo (HESS; ALMEIDA; MORAES, 2012). O fato de conseguir produzir experiências de alívio das tensões cotidianas, sentimento de pertença em determinados grupos sociais, prazer e liberdade, o consumo social de drogas ganha lugar de destaque na vida do sujeito e tende a evoluir gradativamente para o perfil abusivo de consumo, chegando a patamares de dependência. A dependência química apresenta-se como fenômeno complexo, condicionado a relação triangular entre o sujeito, a droga e contexto em que é consumida. Neste caso, a ingesta recorrente e prolongada de substâncias psicoativas provoca uma série de consequências desagradáveis à vida do usuário, refletindo diretamente no modo de relacionar-se com a comunidade e os padrões sociais de conduta (NEVES; MIASSO, 2012). Além disso, o crescente número de adolescentes, jovens e adultos envolvidos com as drogas e em situação de dependência química contribui para o crescimento também da violência urbana e doméstica, homicídios, suicídios, crimes sexuais e acidentes de transito, gerando, cada vez mais, gastos públicos com tratamentos multidisciplinares, internações hospitalares e ações de reabilitação (NEVES; MIASSO, 2012). Compreende-se, desse modo, a dependência química como acometimento multicausal, promotor de importantes agravos pessoais, sociais e laborais à vida do sujeito, exigindo acompanhamento especializado, clínico e farmacológico, com intervenções de abordagem de cunho psicossocial na perspectiva de contemplar as necessidades integrais de saúde dos usuários (BRASIL, 2003). O fato de constituir-se como um fenômeno social complexo, de ter ganhado destaque no campo das intervenções governamentais, de gerar gastos importantes e pelo perfil de

3 crescimento na quantidade de usuários em situação de dependência, algumas estratégias foram traçadas com vistas a viabilizar um acompanhamento de qualidade, incluindo, a busca pela inclusão e reabilitação social, inserção comunitária com apoio e coparticipação da família no tratamento. Tendo em vista o destaque que a dependência química ganhou em função dos danos e prejuízos já expostos, ações governamentais com representatividade do Ministério da Saúde, impulsionado pelo movimento reformista sanitário e psiquiátrico, foram direcionadas com vistas a financiar e normatizar o cuidado em novos dispositivos de atenção em saúde mental, priorizando o tratamento ambulatorial, de caráter indisciplinar e comunitário (VARGAS; DUARTE, 2011). Neste caso, acompanhado a transição do modelo de cuidado, antes centrado na instituição hospitalar e no perfil de atenção excludente, o tratamento passou a ser pautado na recuperação e reinserção social, como meta a ser cumprida resultando da estabilização e consolidação de uma rede assistencial integrada e articulada, constituída por instituições governamentais e não governamentais, envolvendo o setor saúde e de assistência social: Unidades básicas de saúde da família, ambulatórios, Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), comunidades terapêuticas, grupos de autoajuda e ajuda mútua, hospitais gerais, hospital-dia, serviços de emergência, clínicas especializadas, casas de apoio e convivência e moradias assistidas (ALVES, 2009). O CAPS consiste no maior expoente de cuidado relacionado aos serviços destinados a cuidar de dependentes químicos, por ser porta de entrada dos usuários nos serviços da rede de atenção em saúde mental, bem como, por seu caráter articular e multiprofissional. No entanto, a inserção de uma equipe multiprofissional especializada no atendimento à dependência química tem sido dificultada pela existência de poucas instituições de ensino ou ineficiência delas, que envolvam a temática da dependência química no seu processo de formação, contribuindo para o despreparo dos profissionais em trabalhar com esta abordagem em seus locais de trabalho, incluindo serviços especializados (MORAES, 2008). Tal constatação indica a necessidade, frente aos prejuízos sociais e das consequências negativas na saúde da população em dependência química, de um processo de formação específica e educação continuada sobre a temática, para atuação com excelência da equipe multiprofissional. Este perfil de capacitação pode ocorrer por meio de uma formação específica formal, através de cursos de especialização e capacitação oferecido pelos serviços públicos ou adquiridos de forma particular, bem como, de modo informal, obtendo informações e conhecimentos por meio de leituras de livros, sites especializados na internet,

4 ou na própria convivência e a troca de experiência com os outros profissionais da equipe (VARGAS; DUARTE, 2011). Diante do exposto, para nortear a construção e compreensão do tema abordado constitui-se as seguintes questões norteadoras: Como os profissionais percebem a evolução quantitativa da dependência química? Tais profissionais foram ou estão sendo capacitados para trabalhar com esta demanda? Assim, objetivou-se conhecer a concepção dos profissionais a respeito da evolução quantitativa da dependência química nos últimos anos no município de Campina Grande PB e, investigar se os profissionais que atuam em serviços de cuidado em saúde mental têm recebido capacitação para trabalhar com este público. METODOLOGIA Esta pesquisa teve como critério metodológico o tipo compreensivo e interpretativo com abordagem qualitativa para análises teórico-empíricas obtidas pelo objeto, expondo a subjetividade do grupo social em questão. A pesquisa foi desenvolvida no município de Campina Grande PB, no período compreendido aos meses de agosto e setembro de 2012 em serviços que realizam atendimento a usuários de álcool e outras drogas, sendo estes o CAPSad II e o Instituto Neuropsiquiátrico de Campina Grande Clínica Dr. Maia. Torna-se importante esclarecer que buscamos ouvir os profissionais do hospital psiquiátrico porque, mesmo sabendo que tal serviço não se configura mais como dispositivo de cuidado da rede instituída pelo Ministério da Saúde, a instituição ainda é bastante recorrida no município sede do estudo, prestando suporte significativo à população, neste caso, percebeu-se como oportuna a possibilidade de desenvolver um olhar comparativo aos discursos dos profissionais, levando em consideração o lugar social que cada um ocupa. Constituiu-se a amostra por quinze profissionais, destes, oito do CAPSad e sete da Clínica Dr. Maia, por meio dos seguintes critérios de inclusão: Fazer parte da equipe de saúde da instituição; manter vínculo empregatício; atuar no serviço há pelo menos seis meses. Os participantes que aceitaram participar da pesquisa foram apresentados ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e informados sobre os riscos e benefícios da pesquisa, assim como todas as caraterísticas éticas e legais do estudo. Como instrumento para coleta do material empírico, utilizou-se um roteiro semiestruturado para entrevista, com questões formuladas exclusivamente para obtenção dos objetivos propostos pelo estudo, sendo gravadas as entrevistas com auxílio de um aparelho de Mídia Player camada 4 (MP4), para posterior transcrição integra e literal.

5 O material empírico foi analisado através da técnica de análise de conteúdo tipo categorial temática proposta por Bardin (2009). E, em conformidade com a técnica, procedeuse à constituição do corpus, através das entrevistas; composição das unidades de análise; agregação dos dados mais relevantes em temas e, finalmente, a análise final dos dados, sendo organizados em categorias temáticas. A pesquisa foi desenvolvida de acordo com os aspectos éticos da pesquisa, envolvendo seres humanos recomendados pela resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Sendo submetida à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento CEP/CESED que emitiu parecer favorável em 30 de agosto de 2012 segundo protocolo CAAE nº RESULTADOS E DISCUSSÃO O consumo de substâncias psicoativas tem se inserido de forma corriqueira no cotidiano de grande parte da população mundial, independente do contexto cultural, social e político, do poder aquisitivo e do nível de instrução e escolaridade dos sujeitos. Tal perfil, de globalização do consumo, tem reproduzido características de um importante problema de saúde pública, tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento (PINHO, 2009). Neste caso, devido ao crescimento exponencial nos últimos anos da quantidade de adolescentes, jovens e adultos envolvidos com o uso abusivo e dependência de substâncias psicoativas, os participantes deste estudo foram instigados a refletir sobre sua percepção a respeito da problemática, envolvendo causas, efeitos e necessidades urgentes. CATEGORIA I: CONCEPÇÕES PROFISSIONAIS ACERCA DA EVOLUÇÃO QUANTITATIVA DA DEPENDÊNCIA QUÍMICA A partir dos relatos dos profissionais, foi possível perceber a compreensão deles acerca da problemática e sua interpretação pessoal sobre o crescimento no número de dependentes no Brasil. Há alguns anos, estatísticas do Ministério da Saúde já revelavam dados sobre o uso de álcool e outras drogas, estes dados expuseram a dependência química como responsável por 12% de todos os transtornos psíquicos que afetam a população acima de 12 anos no país e que, embora não tenha assumido a condição de dependência, 10% da população brasileira já consomem de forma abusiva substâncias psicoativas (BRASIL, 2003). Tais dados nos servem de alerta por terem sido revelados há mais de 10 anos, chamando profissionais de saúde, gestores públicos e sociedade civil a refletir sobre os rumos

6 que o cuidado a dependência química e o combate à epidemia das drogas têm tomado ao longo da história. Em 2011, o estudo de Macêdo, Bringel e Macedo já chamava atenção para a evidente falta de controle do poder público sobre a disseminação das drogas na sociedade e, como consequência, a ocorrência de uso abusivo e dependência química acometendo cada vez mais faixas etárias jovens, seja pela curiosidade, necessidade de auto provação, aceitação e/ou influência social. Este mesmo consenso pode ser evidenciado nas falas abaixo, se configurando como opinião comum entre profissionais do CAPSad e do Hospital Psiquiátrico da cidade do estudo. Muito crescente [...] Eu acredito que é uma questão social. Social porque cada dia mais as pessoas tendem a trilhar por esse caminho das drogas, o álcool cada dia mais fácil, as drogas cada dia mais fáceis [...]. (PH.3) Sim, é crescente [...] Falta de controle do crack mesmo, o crack invadiu de uma forma aos montes, o usuário que experimenta a primeira vez ele não consegue mais. (PC.2) A partir da análise das falas, pode-se perceber a constatação por parte dos profissionais acerca do descontrole social e político sobre o consumo de drogas, haja vista a expressão de preocupação no que diz respeito ao poder de vício quase que instantâneo de substâncias como o crack, considerando também a facilidade com que a sociedade tem acesso às substâncias, sejam elas de cunho lícito ou ilícito. Tais colocações nos provocam a refletir sobre a lucratividade que o narcotráfico tem rendido, sobre o domínio de líderes do tráfico sobre bancadas governistas e a manobra política para invalidar as medidas fiscalizatórias com intuito de prevenir o contato, compra e venda destas substâncias, além de destacar a ineficácia das ações repreensivas/punitivas. Dois grandes levantamentos foram realizados pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (CEBRID), tais estudos ocorreram em 2001 e 2005 e receberam o nome de I e II Levantamento Nacional Domiciliar sobre uso de Drogas Psicotrópicas. Em 2001 foi evidenciado um quantitativo alarmante de 68,7% da população em uso abusivo dessas substâncias. Em 2005 constatou-se ainda um aumento de 3,4% nos números anteriores (CEBRID, 2002; CEBRID, 2006). Estes resultados ratificam o discurso dos profissionais e

7 comprovam o real descontrole social e público relacionados à oferta e tráfico de drogas no país. A disseminação indiscriminada e facilidade para obtenção de drogas lícitas e ilícitas colaboram para o consumo cada vez mais precoce e contribuem para a instalação da situação de abuso e dependência. Neste caso, pela facilidade em serem persuadidos, os jovens por vezes percebem a droga como instrumento de socialização e inclusão social, adotando o uso como prática rotineira (ZEITOUNE et al, 2012). Cabe destacar, portanto, que embora a drogadição tenha atingido patamares de destruição antes inimagináveis, e que todas as parcelas da população independente de raça, sexo, poder aquisitivo, religião estão expostas diariamente ao contato com as drogas, alguns jovens convivem com fatores de risco para o envolvimento com a dependência química significativamente mais severos. É fácil fazer essas críticas. Mas é difícil viver nesses espaços urbanos. As escolas [...] estão sitiadas pelo tráfico e pela violência. [...] é comum encontrar no pátio das escolas camisinhas usadas, seringas e sujeira de todo tipo que as faxineiras sempre em número insuficiente se expõem a limpar. Nas ruas próximas a oferta de drogas é muito evidente (LEÃO; CLEMENTE, 2009, p. 173). Neste caso, cabe aqui enfatizar sobre a disseminação e visibilidade que o crack vem alcançando na vida dos jovens, por motivos que envolvem também o baixo custo financeiro da droga, a produção de efeitos alucinógenos rápidos e intensos, mas com capacidade de vício e dependência em curto espaço de tempo. A droga provoca, na população que a consume, situações de desespero, dependência psicológica, exposição e danos físicos, bem como necessidades/dificuldades financeiras, que contribuem para possível exclusão social e familiar, necessidade de acompanhamento em serviços especializados (LEÃO; CLEMENTE, 2009). É relevante frisar que, apesar das mudanças ocorridas no cenário de cuidado voltado para a pessoa que faz uso abusivo de álcool e outras drogas, alguns usuários ainda encontramse por vezes acometidos pela desassistência, estigma e preconceito social, exclusão social e familiar, péssimas condições de moradia, podendo culminar no envolvimento com a criminalidade, fato que prejudica ainda mais a condição de acesso aos serviços de saúde (AZEVEDO; MIRANDA, 2010).

8 Sabendo então, que a dependência química exige a submissão do usuário a modelos de tratamento especializado, de cunho clínico, farmacológico e psicossocial, os profissionais deste estudo também imprimiram suas concepções acerca da qualificação e capacitação profissional para lidar com este público. CATEGORIA II: CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL COMO FORÇA PROPULSORA DO CUIDADO EFETIVO E DE QUALIADE O processo de modernização vivenciado por todos os setores de atuação profissional da atualidade exige cada vez mais dos profissionais a participação em atividades de qualificação. Para os profissionais que atuam com usuários de álcool e outras drogas esta condição também se faz necessária, por ser a dependência química uma condição enlaçada por questões culturais que contribuem para a exclusão do usuário, e assim, dificulta o cuidado em relação ao tratamento e reabilitação. Para o usuário dependente químico é imprescindível que a equipe interdisciplinar de profissionais esteja atenta aos problemas sociais desencadeados a partir do consumo de drogas, a fim de buscar promover, a partir desse conhecimento, sentimentos de pertença social, à medida que este usuário retoma suas atividades diárias. Portanto, para que isto aconteça de forma eficaz, se faz necessária a capacitação científica permanente dos profissionais com intuito de pensar a drogadição de modo crítico e construtivo, com vistas a contribuir com a meta de reabilitar e reinseri-lo socialmente (WANDEKOKEN; LOUREIRO, 2010). Desta forma, pode-se perceber nas falas dos entrevistados o quão importante se faz esta estratégia para trabalhar com este público, dotado de especificidades e singularidades relacionadas ao tratamento, a partir das falas abaixo: Eu já fiz um curso há algum tempo de alcoolismo e suas consequências no envelhecimento humano [...] e tenho especialização em saúde pública [...] e vejo que facilita muito. (PH.1) Curso de capacitação já fiz vários [...] e estou sempre participando e sempre procurando me aprimorar para cuidar ou lidar com esse tipo de usuário. (PH.3) Já [...] eu tenho pós graduação em saúde pública e saúde mental [...] mas assim, eu acho que não experiência maior que você ter a própria convivência. (PC.1)

9 Sim, nós fizemos especialização em saúde mental e nosso projeto foi sobre a questão da redução de danos no serviço e fizemos um curso de formação de conselheiros municipais com habilidades em dependência química [...] facilita a entender esse mundo. (PC.6) Vários. [Ajuda] com certeza, consideravelmente [...] a gente aprende muito com a convivência mas tem que sempre casar. (PC.3) Dentre discursos tão importantes, cabe ressaltar ainda a fala do PH.6 que enfoca sobre a sua preocupação com a falta de capacitação dos profissionais que trabalham nesta área, o que, ao nosso ver se torna bastante pertinente frente as necessidades diferenciadas que o usuário de álcool e outras drogas necessita. Fiz e acho muito complicado ver o despreparo dos profissionais que atuam nessa área. (PH.6) Assim, é perceptível e de extrema relevância que os profissionais de serviços de cuidado mantenham-se em constante capacitação, devido a sua relação de proximidade e confiança com o usuário do serviço (PILLON et al, 2011). Isso porque, é assim que se favorece gradativamente sua atuação no serviço e facilita o desenvolvimento do trabalho voltado para reabilitação e reinserção social e familiar destes indivíduos que precisam indiscutivelmente do apoio dos profissionais especializados (MACÊDO; BRINGEL; MACEDO, 2011). Levando em consideração que o profissional capacitado possui maiores habilidades e conhecimentos teóricos e práticos para lidar com a situação do paciente em casos de crise com maior segurança (SILVA et al, 2012). Destarte, quando voltadas para intervenções à problemática do álcool e outras drogas, se configura como oportunidade de grande valia ao passo que se percebem os benefícios promovidos pela capacitação acerca da mudança de atitudes, além do relacionamento entre a prática e os conhecimentos teóricos que são aprofundados neste tipo de atividade. Essa proposta auxilia ainda o profissional a romper com estereótipos e estigmas de maneira a entender melhor a questão da dependência química associado aos fatores psíquicos e sociais do indivíduo e ainda, atuar como agente de prevenção (CORRADI-WEBSTER et al, 2005). Assim, fica claro que é imprescindível que o profissional se mantenha atualizado, seja qual for sua área de atuação. Porém, existe um déficit no que se refere ao preparo formal durante o curso de graduação dos profissionais no tocante ao cuidado para com o paciente

10 usuário de álcool e outras drogas, de fato a caracterizar um despreparo destes profissionais em seu campo de atuação (VARGAS; DUARTE, 2011). Neste caso é possível perceber que esta situação de despreparo pode de fato prejudicar o cuidado, à medida que os profissionais não se sentem seguros nem preparados para lidar com o desconhecido, como pode ser percebido nas falas abaixo. Não, específico não [...] atrapalha um pouquinho só, me limita um pouco de ter um conhecimento maior. (PH.2) Não, ainda não. (PH.4) Não, nesta área nunca [...] não estamos preparados para atender a este público. (PH.5) A partir da análise das falas, reitera-se que o público que se faz presente nos serviços investigados necessita claramente de profissionais gabaritados no assunto, para que o cuidado voltado ao usuário seja ainda mais eficaz. No entanto, percebe-se que os profissionais que referiram nunca ter participado de um curso de capacitação/treinamento são funcionários do hospital psiquiátrico. Tais serviços são moldados a partir do modelo biomédico de cuidado e, em grande parte dos casos, tal perspectiva se torna antagônica ao modelo psicossocial adotado pelo MS frente à proposta da reforma psiquiátrica vigente no país, o que pode contribuir para não inclusão destes profissionais nas propostas de treinamento/capacitação acerca de reinserção psicossocial, integralidade e cuidado em rede. Em outra vertente, pesquisas avaliam que, os conhecimentos sobre problemas relacionados ao uso de álcool e outras drogas adquiridos nas universidades públicas brasileiras, durante o processo de formação profissional é deficiente, pois estes têm recebido pouca informação e treinamento específico sobre a temática na academia, o que contribui para o pouco conhecimento sobre a área (MORAES, 2008; VARGAS; DUARTE, 2011). O pequeno investimento dos profissionais e dos serviços nestas estratégias se configura como uma notável barreira para prestação de cuidado qualificado a este público. Neste caso, torna-se importante a difusão de oportunidades de treinamento e capacitação para os profissionais, para que desta forma, os mesmos sintam-se habilitados a abordar e tratar o paciente/usuário de maneira sistematizada e integral (GONÇALVES et al 2011). CONSIDERAÇÕES FINAIS

11 Com o aumento do uso abusivo de álcool e outras drogas, bem como da dependência química, visualiza-se o crescimento dos prejuízos sociais e em relação à saúde da população. Deste modo, este estudo mostra que os profissionais da saúde mental que trabalham com os usuários de álcool e drogas evidenciaram um aumento considerável na demanda relacionada à dependência química em seus locais de atuação, destacando os prejuízos sociais, pessoais e familiares vivenciados pelos pacientes. Além de identificar, a partir da percepção dos profissionais, um considerável aumento no número de atendimento a usuários de álcool e outras drogas, percebe-se o déficit de capacitação dos profissionais CAPS e do hospital psiquiátrico, limitando-os e até impossibilitando-os a realizar o cuidado adequado e a lidar de forma positiva em relação ao usuário no manejo de situações de crise. Logo, também foi destacada a necessidade de realizar capacitações para os profissionais da saúde mental, os quais muitas vezes estão nos serviços sem identificação e nem preparo para assistir o individuo em momento de crise. Assim, o trabalho relacionado à dependência química exige, para sua efetividade e qualidade, que seja realizado por equipes multiprofissionais e interdisciplinares que atuem com foco na promoção da saúde e na reinserção social dos usuários. REFERÊNCIAS ALVES, V. S. Modelos de atenção à saúde de usuários de álcool e outras drogas: discursos políticos, saberes e práticas. Cad. Saúde Pública, v. 25, n. 11, p , Disponível em: Acesso em: 24 nov AZEVEDO, D. M.; MIRANDA, F. A. N. Práticas Profissionais e Tratamento Ofertado no CAPSad do Município de Natal RN: com a palavra a família. Esc. Anna Nery Rev. Enferm. Rio de Janeiro, v. 14, n. 1, p , Disponível em: < Acesso em: 08 out BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Ed. Rev. e atual. Lisboa: Editora 70, BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Coordenação Nacional de DST/Aids. A Política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de álcool e outras drogas. Brasília: Ministério da Saúde, p. Disponível em: Acesso em: 14 jan CEBRID. I Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas no Brasil: estudo envolvendo as 107 maiores cidades do país São Paulo: CEBRID/UNIFESP, Disponível em: < Acesso em: 25 out 2012.

12 CEBRID. II Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas no Brasil: um estudo envolvendo as 108 maiores cidades do país São Paulo: CEBRID/UNIFESP, Disponível em: < Carlini_alterado2.pdf> Acesso em: 25 out CORRADI-WEBSTER, C. M.; MINTO, E. C.; AQUINO, F. M. C.; et al. Capacitação de Profissionais do Programa de Saúde da Família em Estratégia de Diagnóstico e Intervenções Breves para o Uso Problemático de Álcool. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drog. Ribeirão Preto, v. 1, n. 1, p. 1-10, Disponível em: < Acesso em: 19 out GONÇALVES, A. M. S.; FERREIRA, P. S.; ABREU, A. M. M.; et al. Estratégias de Rastreamento e Intervenções Breves como Possibilidades para a Prática Preventiva do Enfermeiro. Rev. Eletrônica Enferm. Goiania, v. 13, n. 2, p , Disponível em: < Acesso em: 19 out HESS, A. R. B.; ALMEIRA, R. M. M.; MORAES, A. L. Comorbidades psiquiátricas em dependentes químicos em abstinência em ambiente protegido. Estud. psicol. (Natal), v. 17, n. 1, p , Disponível em: &nrm=iso Acesso em: 27 dez LEÃO, I. Z. C. C.; CLEMENTE, A. A Violência nossa de cada dia. Economia e Tecnologia, v. 16, n. 1, p , MACÊDO, E. P. F.; BRINGEL, A. L. C.; MACEDO, C. H. P. F. CAPS-AD (Centro de Atenção Psicossocial álcool e drogas): Uma nova modalidade no tratamento aos usuários de drogas lícitas e ilícitas. Neurobiologia. Recife, v. 74, n. 3-4, p , Disponível em < Acesso em: 08 out MORAES, M. O modelo de atenção integral à saúde para tratamento de problemas decorrentes do uso do álcool e outras drogas: percepção de usuários, acompanhantes e profissionais. Cienc Saúde Coletiva. v. 13, n. 1, p , NEVES, A. C. L.; MIASSI, A. I. Uma força que atrai : o significado das drogas para usuários de uma ilha de Cabo Verde. Rev. Latino-Am. Enfermagem, v. 18, n. spe, p , Disponível em: Acesso em: 21 dez PILLON, S. C.; JORA, N. P.; AMORIM, G. P.; et al. Tabagismo em Usuários de um Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas: um estudo piloto. Acta Paul Enferm. São Paulo, v. 24, n. 3, p , Disponível em: < Acesso em: 09 out PINHO, P. H. Os Desafios na Atenção aos Usuários de Álcool e outras Drogas e a Reabilitação Psicossocial. Dissertação (Mestrado) Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. São Paulo, 2009.

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