APROVARIUM CONCURSOS CMBH 2018 CURSO DE EXERCÍCIOS PORTUGUÊS PROFESSOR: RICARDO ERSE

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1 APROVARIUM CONCURSOS CMBH 2018 CURSO DE EXERCÍCIOS PORTUGUÊS PROFESSOR: RICARDO ERSE TRE-RJ ANALISTA JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA 2017 Estado e interesses coletivos [...] como é necessário haver uma palavra para designar o grupo especial de funcionários encarregados de representar essa autoridade, conviremos em reservar para esse uso a palavra Estado. Sem dúvida é muito frequente chamar-se de Estado não o órgão governamental, mas a sociedade política em seu conjunto, o povo governado e seu governo juntos, e nós mesmos empregamos a palavra nesse sentido. Assim, fala-se em Estados europeus, diz-se que a França é um Estado. Porém, como é bom que haja termos especiais para realidades tão diferentes quanto a sociedade e um de seus órgãos, chamaremos mais especialmente de Estado os agentes da autoridade soberana, e de sociedade política o grupo complexo de que o Estado é o órgão eminente. [...] Eis o que define o Estado. É um grupo de funcionários sui generis, no seio do qual se elaboram representações e volições que envolvem a coletividade, embora não sejam obra da coletividade. Não é correto dizer que o Estado encarna a consciência coletiva, pois esta o transborda por todos os lados. É em grande parte difusa; a cada instante há uma infinidade de sentimentos sociais, de estados sociais de todo o tipo de que o Estado só percebe o eco enfraquecido. Ele só é a sede de uma consciência especial, restrita, porém mais elevada, mais clara, que tem de si mesma um sentimento mais vivo. [...] Podemos então dizer em resumo; o Estado é um órgão especial encarregado de elaborar certas representações que valem para a coletividade. Essas representações distinguem-se das outras representações coletivas por seu maior grau de consciência e de reflexão. [...] (DURKHEIM, Émile. Lições de sociologia. São Paulo: Martins Fontes, p ) 01. De acordo com as ideias e aspectos linguísticos trazidos ao texto Estado e interesses coletivos, podese afirmar que: a) A questão nominal referente à representação da autoridade impõe-se limitadora para os interesses coletivos e os do próprio Estado. b) O Estado, conjunto da sociedade política, é assim denominado em várias situações de modo que não há forma diferente para uso de tal nominalização. c) Representações que valem para a coletividade provêm dela para o Estado que, como um filtro social e exercendo suas funções, as devolve para a sociedade de forma lapidada. d) No primeiro período do texto transcrito, é possível observar indicação da necessidade, de característica comunicacional, de nominalização para determinado conceito. 02. É um grupo de funcionários sui generis, no seio do qual se elaboram representações e volições que envolvem a coletividade, embora não sejam obra da coletividade. (2º ) Acerca da estrutura linguística e conexões estabelecidas no interior do trecho destacado anteriormente, analise as afirmativas a seguir. I. O período em análise é constituído por: uma oração principal à qual estão subordinadas três orações, duas adverbiais e uma substantiva. II. A oração adverbial é introduzida por uma conjunção que estabelece uma relação em que se apresenta uma informação vista como fato real. III. O termo que exerce função sintática equivalente à função exercida por o Estado em... o Estado encarna a consciência coletiva,...

2 Pode-se afirmar que: a) Todas as afirmativas estão corretas. b) Apenas duas das afirmativas estão erradas. c) Apenas duas das afirmativas estão corretas. d) Apenas a afirmativa III está totalmente correta. 03. Considere o segmento [...] o Estado só percebe o eco enfraquecido. (2º ). Pode-se afirmar que a partir do recurso de linguagem utilizado pelo enunciador na escolha da palavra Estado, identifica-se a) o estabelecimento de uma comparação entre Estado e governantes. b) o emprego de uma palavra redundante objetivando reforçar a ideia expressa. c) uma transferência de percepções resultando em uma fusão de impressões sensoriais. d) a evocação de um termo em lugar de uma palavra, com a qual se acha relacionada não sendo sinônimos. 04. Leia e analise as sugestões de alteração a seguir e assinale como alternativa correta aquela em que a correção e a coerência do texto seriam preservadas. a) A expressão por todos os lados, empregada no 2º, incide sobre a forma verbal transborda indicando uma relação consecutiva. b) No trecho de Estado os agentes da autoridade soberana (1º ), o acréscimo da preposição a antecedendo e unindose ao termo os manteria a correção do trecho. c) As relações de sentido estabelecidas pelo uso de assim e porém, no 1º, seriam mantidas caso tais termos fossem substituídos, respectivamente, por por conseguinte e ainda assim. d) Em É um grupo de funcionários sui generis (2º ), a forma verbal pode ser alterada para sua forma no plural havendo intenção enunciativa de fazer prevalecer a importância do sujeito sobre a do predicativo. 05. Assim, fala-se em Estados europeus, diz-se que a França é um Estado. Porém, como é bom que haja termos especiais para realidades tão diferentes quanto a sociedade e um de seus órgãos, chamaremos mais especialmente de Estado os agentes da autoridade soberana, e de sociedade política o grupo complexo de que o Estado é o órgão eminente.[...] (1º ) Considerando o trecho destacado anteriormente, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas. ( ) O segmento haja termos especiais exemplifica a impessoalidade da oração devido à forma verbal utilizada. ( ) A impessoalidade das formas verbais fala-se e diz-se caracteriza as orações, das quais fazem parte, como orações desprovidas de sujeito. ( ) Apesar de não apresentar pistas desinenciais para indicação do sujeito, a forma verbal chamaremos permite que o sujeito seja recuperado no contexto. ( ) É possível verificar que a omissão da identidade do sujeito em fala-se em Estados europeus, diz-se que a França tem como razão discursiva o gênero de texto apresentado e sua estrutura. A sequência está correta em a) V, F, F, V. b) F, V, F, F. c) V, V, F, V. d) F, F, V, F.

3 06. Estado e liberdade Depois que nos livrarmos do preconceito de que tudo o que faz o Estado e a sua burocracia é errado, malfeito e contrário à liberdade, e de que tudo o que é feito pelos indivíduos particulares é eficiente e sinônimo de liberdade poderemos enfrentar adequadamente o verdadeiro problema. Reduzido a uma só frase, o problema consiste em que, em nosso mundo moderno, tudo é político, o Estado está em toda parte e a responsabilidade política acha-se entrelaçada em toda a estrutura da sociedade. A liberdade consiste não em negar essa interpenetração, mas em definir seus usos legítimos em todas as esferas, demarcando limites e decidindo qual deve ser o caminho da penetração, e, em última análise, em salvaguardar a responsabilidade pública e a participação de todos no controle das decisões. (MANNHEIM, Karl. Liberdade, poder e planificação democrática. São Paulo: Mestre Jou, p. 66.) Considerando os textos Estado e interesses coletivos e Estado e liberdade, pode-se afirmar que o conceito e ideias relacionados a Estado a) são equivalentes em sua totalidade. b) apresentam-se como complementares. c) distinguem-se em aspectos particulares. d) do primeiro texto justificam-se no segundo. 07. Acerca das relações estabelecidas entre termos regentes e termos regidos, assinale a afirmativa cuja expressão indica correção. a) No trecho em todas as esferas, a substituição de em por a acarretaria a inserção do sinal indicativo de crase no a. b) O sinal indicativo de crase em Reduzido a uma só frase é facultativo pelo fato de que após o a segue-se o artigo indefinido uma. c) Desconsiderando alterações semânticas, a substituição de Reduzido a uma só frase por Reduzindo à frase exemplifica o fenômeno da crase por motivo sintático. d) No trecho malfeito e contrário à liberdade, o sinal indicativo de crase no a apresenta-se como fenômeno diacrônico consolidado, como pode ser visto em contra-ataque em que se verifica contração de duas letras vogais em contato. 08. Uma matéria da Folha de São Paulo, publicada em 19/06 no caderno de Ciência, trouxe ao leitor a seguinte manchete: Bandos de babuínos tomam decisões democraticamente. Imediatamente, pus-me a pensar em como os tais primatas tomavam decisões levando em consideração o direito à igualdade e à liberdade de expressão, sem deixar de lado os direitos fundamentais das minorias que devem, necessariamente, ser contempladas em suas demandas nos regimes democráticos. [...] Tratava-se apenas de um estudo a respeito de como se dão os deslocamentos destes símios, aparentemente, decididos por consenso do grupo. [...] A análise do sentido etimológico das palavras costuma ser um bom pontapé inicial: democracia tem origem no idioma grego e significa poder (cratos) do povo (demos). A democracia moderna surge com as Revoluções Burguesas (ou Liberais, conforme o gosto do freguês esteja mais à direita ou à esquerda), como uma contestação ao poder absoluto monárquico, resumida na assertiva que passou a constar de todas as cartas de direitos produzidas a partir de então: todo poder emana do povo e em seu nome deve ser exercido. Pois bem. Para o poder emanar do povo, há que se considerar duas premissas: que todos aqueles que compõem o povo sejam livres e iguais. Devem ser livres para agir e se manifestar, sempre respeitando a liberdade do outro, o qual, sendo igual, terá igual liberdade e igual valor na arena de debate público. Não há mais reis e súditos, mas sim cidadãos iguais perante a lei. Para que esta igualdade se materialize (daí a se falar em igualdade material), é imprescindível considerar as diferenças individuais existentes entre as pessoas para que se possa juridicamente tratá-las como cidadãs. Por isso a igualdade democrática deve ser isonômica, o que significa tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida de suas desigualdades. Em outras palavras, o conjunto de deveres e direitos jurídicos previstos em um Estado democrático precisa levar em conta as diferenças para que estas não se transformem em desigualdades, fazendo ruir a estrutura democrática. Deste raciocínio se conclui que democracia é uma forma de exercício de poder que se orienta pelos valores da liberdade e da igualdade. Desta forma, o agir em sociedade somente será democrático quando orientado no sentido de garantir que a igualdade e a liberdade de todos sejam efetivadas na prática. [...]

4 (Maíra Zapater. Disponível em: Acerca das ideias expressas no texto, pode-se afirmar que: a) Prerrogativas para que, efetivamente, o poder proceda do povo fazem-se necessárias; quais sejam: liberdade e igualdade. b) A igualdade entre concidadãos torna-se relativa em uma democracia já que há necessidade de que as diferenças sejam manifestas e resguardadas. c) O fator igualdade material deve ser visto como fundamental para o cumprimento e exercício do verdadeiro sentido da palavra democracia, buscando-se uma sociedade homogênea. d) As minorias, em um estado democrático de direito, requerem que haja uma modalidade de atenção específica a elas que se sobreponha aos demais segmentos sociais, para que diferenças sejam respeitadas. 09. Dentre as afirmativas a seguir acerca das estruturas linguísticas do texto, assinale a correta. a) No 2º, a forma verbal Tratava-se poderia ser substituída por Tratando-se tendo em vista a relação temporal expressa no enunciado. b) A expressão pois bem, no 4º parágrafo, poderia ser substituída por assim eliminando-se o ponto a seguir e substituindo-o por uma vírgula. c) Em todo poder emana do povo, a separação por vírgulas da expressão emana do povo teria por objetivo lhe atribuir maior ênfase e não prejudicaria a correção gramatical do texto. d) A coesão e coerência textuais seriam preservadas caso a locução conjuntiva que inicia o quinto parágrafo fosse antecedida devidamente separada por vírgulas pela expressão quanto mais. 10. Em situação específica de uso da correspondência oficial, foi requerido ao funcionário encarregado de tal trabalho de preencher o endereçamento da mesma. A seguir, apresenta-se o resultado para tal solicitação (de caráter hipotético): A Sua Excelência o Senhor Fulano de Tal Juiz de Direito da 10a Vara Cível Rua XXI, nº Rio de Janeiro. RJ Pode-se afirmar que: I. Há um crasso erro gramatical na omissão do sinal indicativo de crase diante do vocativo utilizado. II. O emprego do pronome de tratamento indica que o destinatário pode tratar-se de autoridade do Poder Legislativo, Executivo ou Judiciário. III. Apesar da correspondência destinar-se à autoridade tratada como Vossa Excelência, faculta-se o uso do vocativo Senhor, seguido do cargo respectivo. Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s) a) I. b) II. c) I e III. d) II e III.

5 TRE-RJ TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA ADMINISTRATIVA 2017 Uma hora de relógio (Gregório Duvivier.) O tempo pro brasileiro é tão fluido que a gente inventou a expressão hora no relógio na Bahia, diz-se hora de relógio. Nesse momento um suíço ou um inglês tem uma síncope. Existe alguma hora que não seja de relógio? Caro amigo, existe uma imensa variedade de horas. Na expressão espera só meia horinha, meia horinha costuma demorar duas horas de relógio, enquanto na frase tô te esperando há horas, horas pode significar só meia horinha de relógio. Por isso a importância da expressão de relógio : na hora do relógio, cada um dos minutos dura estranhos 60 segundos de relógio não confundir, claro, com os segundinhos e os minutinhos, que podem durar horas de relógio. O senhor tem cinco minutinhos? Tenho mas no relógio só tenho uns dois. Sim, o diminutivo muda tudo. Quando se marca de manhãzinha, é no início da manhã, de oito às dez, mas se por acaso marcarem de tardinha, estarão se referindo ao fim da tarde, de cinco às sete. Nada é tão simples: de noitinha volta a ser no início da noite, tornando tardinha e noitinha conceitos intercambiáveis. Que cara é essa, amigo saxão? Você mede comprimento com pés e polegadas. Não pense que para por aí: tem surgido, cada vez mais frequente, o diminutivo do gerúndio. Ouvi de uma amiga: outro dia te vi todo correndinho na Lagoa. Nada mais ridículo do que achar que se estava correndo e descobrir que só se estava correndinho. Esse é o meu problema com esportes: só chego nos diminutivos. Não chego a me exercitar, só fico me exercitandinho. Antes disso, fico alongandinho. E depois reclamandinho. Diz-se de um casal que começa a namorar que ambos estão namorandinho no entanto, não se diz que um homem que começa a morrer já está morrendinho. O diminutivo costuma recair sobre coisas pelas quais a gente tem ao menos um pouco de carinho. Por isso pode-se dizer criancinha, velhinho, mas jamais adolescentezinho. Pode-se dizer gatinho, cachorrinho, mas jamais atendentinho de telemarketing. A não ser, claro, no seu uso irônico: se te chamarem de queridinho, querem é que você exploda. Foi o Ricardo Araújo Pereira quem atentou para o fato de que pomos o diminutivo em advérbios. É devagar, é devagar, devagarinho, diz o poeta Martinho que carrega o diminutivo no nome. Deve ser coisa nossa, pensei, orgulhoso, até ouvir despacito, o devagarinho deles. Estranhamente, o vocalista fala mil palavras por minuto de relógio. Prefiro o Martinho. (Disponível em: 60-segundos-de-relogio.shtml.) 11. Considerando as informações e o modo como tais informações são levadas ao texto, pode-se afirmar que o tema central do texto é a) a imprecisão linguística do brasileiro. b) a dicotomia tempo cronológico/tempo psicológico. c) o contraste entre certas culturas europeias e a brasileira. d) o inadequado uso de um recurso morfológico do português pelos brasileiros. 12. Tendo em vista as suas características semânticas e formais, o texto de Gregório Duvivier visa, principalmente, a) narrar fatos cotidianos. b) explicar um conhecimento. c) argumentar em favor de um ponto de vista. d) instruir o leitor a como agir e/ou se comportar. 13. Os trechos apresentados a seguir tiveram a sua pontuação modificada. Assinale a alternativa em que a alteração realizada gerou mudança de sentido e/ou problema de composição. a) Tenho, mas, no relógio, só tenho uns dois [...] 2º b) [...] de noitinha, volta a ser no início da noite [...] 3º c) Por isso, a importância da expressão de relógio [...] 2º d) Nesse momento um suíço ou um inglês tem uma síncope. 1º

6 14. Analise as afirmações apresentadas a seguir. I. Em Existe alguma hora que não seja de relógio?, a oração sublinhada é uma oração subordinada adjetiva explicativa. II. Em [...] tem surgido, cada vez mais frequente, o diminutivo do gerúndio., a expressão destacada atua como sujeito da locução verbal ter surgido. III. Não pense que para por aí [...], a oração sublinhada é uma oração subordinada substantiva objetiva direta. IV. Em [...] se te chamarem de queridinho, querem é que você exploda., a oração destacada é uma oração subordinada adverbial causal. Estão corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) II e III. c) III e IV. d) I, II e IV. 15. No texto, o autor observa diferentes aspectos do uso do grau diminutivo, à EXCEÇÃO: a) Da vaguidão semântica das palavras diminutivas. b) Do caráter afetivo desse mecanismo morfológico. c) Do impulso negativo relacionado a algumas formas diminutivas. d) Do caráter dimensional associado às formas geradas por tal mecanismo. 16. A palavra epifania, do grego epipháneia (aparição, manifestação), refere-se, na nossa cultura, à comemoração da primeira manifestação de Cristo aos gentios, na visita dos Reis Magos. Na tira, no entanto, o tigre Haroldo a utiliza com um sentido diverso. Qual dos termos a seguir se constitui como sinônimo desse termo considerando o contexto da tira? a) Advento b) Adoração. c) Descoberta. d) Aparecimento.

7 17. O humor na tira de Chris Browne ampara-se numa expressão de natureza figurativa; ser pau para toda obra. Que figura de linguagem está presente nessa expressão? a) Metáfora. b) Metonímia. c) Eufemismo. d) Prosopopeia. O estado diante da causa individual Faço a mim mesmo uma antiquíssima pergunta. Como proceder quando o Estado exige de mim um ato inadmissível e quando a sociedade espera que eu assuma atitudes que minha consciência rejeita? É clara minha resposta. Sou totalmente dependente da sociedade em que vivo. Portanto terei de submeter-me a suas prescrições. E nunca sou responsável por atos que executo sob uma imposição irreprimível. Bela resposta! Observo que este pensamento desmente com violência o sentimento inato de justiça. Evidentemente, o constrangimento pode atenuar em parte a responsabilidade. Mas não a suprime nunca. E por ocasião do processo de Nuremberg, esta moral era sentida sem precisar de provas. Ora, nossas instituições, nossas leis, costumes, todos os nossos valores se baseiam em sentimentos inatos de justiça. Existem e se manifestam em todos os homens. Mas as organizações humanas, caso não se apoiem e se equilibrem sobre a responsabilidade das comunidades, são impotentes. Devo despertar e sustentar este sentimento de responsabilidade moral; é um dever em face da sociedade. Hoje os cientistas e os técnicos estão investidos de uma responsabilidade moral particularmente pesada, porque o progresso das armas de extermínio maciço está entregue à sua competência. Por isto julgo indispensável a criação de uma sociedade para a responsabilidade social na Ciência. Esclareceria os problemas por discuti-los e o homem aprenderia a forjar para si um juízo independente sobre as opções que se lhe apresentarem. Ofereceria também um auxílio àqueles que têm uma necessidade imperiosa do mesmo. Porque os cientistas, uma vez que seguem a via de sua consciência, estão arriscados a conhecer cruéis momentos. (In: EINSTEIN, A. Como vejo o mundo. Trad. H. P. de Andrade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p ) 18. É correto afirmar, considerando as informações levadas ao texto e a forma como estão articuladas, que o seu autor acredita que a) os indivíduos não são responsáveis sobre aquilo que fazem sob imposição. b) a responsabilidade moral do indivíduo é um compromisso seu consigo mesmo. c) o indivíduo tem responsabilidade sobre suas atitudes independente de qualquer coisa. d) uma vez dependente da sociedade, o indivíduo deve se submeter à vontade do estado. 19. Analise as asserções a seguir e assinale a alternativa que apresente apenas afirmações corretas sobre o uso de conectores no texto. I. Em Ora, nossas instituições, nossas leis, costumes, todos os nossos valores se baseiam em sentimentos inatos de justiça., a palavra sublinhada tem valor alternativo.

8 II. Na parte Hoje os cientistas e os técnicos estão investidos de uma responsabilidade moral particularmente pesada, porque o progresso das armas de extermínio maciço está entregue à sua competência, a conjunção destacada possui valor explicativo. III. No trecho Portanto terei de submeter-me a suas prescrições., a conjunção sublinhada introduz uma explicação de uma ideia anteriormente apresentada. IV. Em Por isto julgo indispensável a criação de uma sociedade para a responsabilidade social na Ciência., a locução destacada tem valor consecutivo. Estão corretas apenas as afirmativas a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. 20. No trecho [...] o progresso das armas de extermínio maciço está entregue à sua competência, o uso do acento grave como indicador de crase é opcional. Assinale a alternativa em que o uso desse mesmo recurso também é opcional. a) Eles assistiram àquela peça várias vezes. b) Os homens chegaram cedo à casa da avó. c) Suas prerrogativas estão relacionadas às dele. d) Caminharam até à casa dos amigos para brincar. TJMG OFICIAL DE APOIO JUDICIAL 2017 Texto I Tinha quatro escravas virgens. O que fazer com presos assim? Militantes do Estado Islâmico são levados a julgamento no Iraque, mas a vitória também traz problemas, como a forma de tratar responsáveis por atrocidades Mohammed Ahmed tem tanto arrependimento quanto fios de cabelo na cabeça. Ele diz que foi doutrinado, induzido e até drogado para combater o mais nobre dos combates: lutar pelo Estado Islâmico. Seu depoimento, dado a um juiz da província iraquiana de Nínive, foi reproduzido pelo Telegraph. Por ser um bom combatente, Ahmed foi recompensado. Ganhou quatro jovens yazidis, a minoria religiosa considerada pelos fundamentalistas muçulmanos como indigna de qualquer consideração, abaixo até de cristãos e judeus. [...] Todos os profissionais do ramo sabem que não existem culpados nas cadeias: a esmagadora maioria dos presos, em qualquer lugar, se diz inocente. Mesmo quando culpados, sempre existe uma desculpa e Ahmed é um caso típico numa situação extremamente atípica. Ele foi preso em Mosul, depois dos combates e bombardeios que deixaram a cidade iraquiana com aparência de Hiroshima do deserto. Existem milhares de outros como Ahmed. Alguns foram fuzilados no ato da rendição, mas as autoridades iraquianas querem demonstrar disciplina e alguma aparência de operacionalidade do estado. [...] Algumas dessas meninas e mulheres suicidaram-se para escapar à violência sexual. Muitas arranhavam o rosto e o corpo ou cobriam-se de cinzas, tentando parecer feias e causar rejeição a seus torturadores. Outras foram compradas de volta por suas famílias. Em casos raros, mulheres de combatentes, compungidas ou enciumadas, soltaram as vítimas da escravidão.

9 Poucas conseguiram escapar por seus próprios meios, como Lamiya Haji Bashar, que aparece com o rosto cheio de cicatrizes. São resultado dos ferimentos provocados por uma mina na qual pisou quando fugia pelo deserto, na quarta tentativa de escapar. Ficou cega de um olho. Lamiya e Nadia Murad são algumas das poucas vítimas do terror sexual que se apresentam em público, de rosto aberto, pois a violência sexual estigmatiza as vítimas e suas famílias. Lamiya contou que era submetida a estupros seguidos e diários, passada entre incontáveis militantes. Muitas vezes desmaiava. Apesar das várias derrotas sofridas pelo Estado Islâmico, ainda existe um número considerável de yazidis em seu poder. Muitas já morreram durante o cativeiro pois é impossível distinguir entre vítimas e algozes durante os combates. A batalha final, que já se configura apesar do intervalo atual, será em Raqqa. Quando se cansou das suas escravas, Mohamed Ahmed as vendeu a outros combatentes, pelo equivalente a 200 dólares cada uma. Amontoados em celas na região de Mosul, onde o calor agora no verão chega a 50 graus, existem cerca de outros Ahmeds. Um número mais ou menos equivalente ao de yazidis escravizadas. O que fazer com eles? Por Vilma Gryzinski access_time 2 ago Disponível em:< (adaptado) 21. De acordo com as informações e ideias trazidas ao texto está correto o que se afirma em: a) A eficácia aplicada na doutrinação de combatentes do Estado Islâmico reflete-se nos resultados obtidos por tais seguidores em suas atitudes insanas e extremistas. b) Ações estratégicas isoladas realizadas por vítimas do Estado Islâmico têm como objetivo fazer com que subsistam às diversas atrocidades às quais são expostas e submetidas diariamente. c) A fuga através do deserto como única alternativa de escape das mulheres vítimas dos combatentes do Estado Islâmico deixa marcas físicas e emocionais, contrastando libertação e opressão. d) Há uma determinada preocupação quanto à eficácia das ações executadas por autoridades iraquianas tendo em vista a visibilidade proveniente de tais procedimentos, num acordo com o Estado Islâmico. 22. Tendo em vista o contexto, pode-se afirmar que o sentido atribuído ao enunciado: Mohammed Ahmed tem tanto arrependimento quanto fios de cabelo na cabeça. (1º ) a) tem por objetivo levar o leitor à compreensão do oposto do que foi declarado, ou seja, se diz o contrário do que se quer dar a entender. b) determina a redução da importância do arrependimento de Mohammed Ahmed diante dos atos pelos quais foi condenado. c) expressa a representatividade do sentimento de Ahmed em relação a ações de sua autoria declaradas no desenvolvimento do texto. d) demonstra o ponto de vista do enunciador mostrando uma lógica semântica progressiva por meio das palavras tanto e quanto. 23. A sequência de vocábulos: Islâmico, vitória, até, público pode ser empregada para demonstrar exemplos de três regras de acentuação gráfica diferentes. Indique a seguir o grupo de palavras que apresenta palavras cuja acentuação tenha as mesmas justificativas das palavras do grupo anteriormente apresentado (considere a mesma ordem da sequência apresentada). a) atípica, aparência, é, vítimas b) típico, província, será, Nínive c) famílias, público, diários, várias d) violência, próprios, já, violência 24. Lamiya e Nadia Murad são algumas das poucas vítimas do terror sexual que se apresentam em público, de rosto aberto, pois a violência sexual estigmatiza as vítimas e suas famílias. Lamiya contou que era submetida a estupros seguidos e diários, passada entre incontáveis militantes. Muitas vezes desmaiava. (7º ) Considere o trecho anteriormente destacado e assinale a alternativa em que todas as palavras apresentam divisão silábica correta: a) pas sa da, sub me ti da, pou - cas b) ter ror, po is, es - ti gma ti za va c) se- gui dos, di á rios, in con tá ve is

10 d) ví ti mas, fa mí li as, des- ma i a - va 25. Tendo em vista as diferentes finalidades do uso dos sinais de pontuação, está correta a justificativa referente ao trecho destacado em: a) No quinto parágrafo, a expressão mulheres de combatentes aparece entre vírgulas por se tratar de um vocativo. b) Emprega-se os dois pontos imediatamente após o vocábulo combates no primeiro parágrafo para separar elementos que exercem mesma função sintática em uma enumeração. c) O ponto utilizado no final do quinto parágrafo após escravidão, foi empregado por um fator de ordem entonacional, indicando a entonação diferenciada com que o enunciado seria pronunciado na fala. d) As vírgulas que aparecem no primeiro parágrafo separando o trecho dado a um juiz da província iraquiana de Nínive foram empregadas por fator de ordem sintática delimitando e organizando as partes do texto. 26. De acordo com as relações linguísticas e emprego de recursos de coesão existentes nos trechos abaixo destacados, assinale a afirmativa correta. a) Desconsiderando-se necessárias alterações, o segmento Ganhou quatro jovens yazidis pode ser substituído por Ganhou-lhes.(2º ) b) No quinto parágrafo do texto, ocorre remissão por meio da omissão de termos que podem ser facilmente recuperados observando-se as expressões muitas arranhavam e outras foram compradas. (5º ) c) Alterando-se a ordem das orações no período Por ser um bom combatente, Ahmed foi recompensado., o termo Ahmed seria, obrigatoriamente, substituído por ele ; evitando-se repetição desnecessária. (2º ) d) O emprego do pronome pessoal reto eles em O que fazer com eles? não condiz com a modalidade formal da língua, em que complementos verbais diretos são representados por pronomes pessoais oblíquos. (2º ) 27. [...] Mohamed Ahmed as vendeu a outros combatentes, [...] (9º ) Assinale a alternativa que apresenta verbo que exige, no contexto, o mesmo tipo de complementos que o grifado acima: a) Floriano desculpou-se do ocorrido a seu superior. b) O estudo tão procurado, o pesquisador o encontrou. c) Tendo em vista os últimos acontecimentos, o diretor enviou cartas aos pais e responsáveis. d) Durante todo o evento não encontramos os responsáveis por tão desagradável inconveniente. 28. Os trechos selecionados a seguir ilustram construções que permitem a omissão do agente verbal. Tal possibilidade só NÃO foi empregada em: a) Por ser um bom combatente, Ahmed foi recompensado. (2º ) b) Seu depoimento, dado a um juiz da província iraquiana de Nínive, foi reproduzido pelo Telegraph. (1º ) c) Ele diz que foi doutrinado, induzido e até drogado para combater o mais nobre dos combates: lutar pelo Estado Islâmico. (1º ) d) Ele foi preso em Mosul, depois dos combates e bombardeios que deixaram a cidade iraquiana com aparência de Hiroshima do deserto. (4º ) 29. No 3º parágrafo a) emprega-se uma assertiva com valor semântico implícito à qual acrescenta-se, a partir do sinal de dois pontos, uma ampliação que permite a compreensão da real intenção do enunciado anterior. b) apresenta-se uma justificativa para a situação atípica descrita no desenvolvimento do texto acerca de Mohammed Ahmed, cuja prisão é apenas mais um número que se soma às estatísticas conhecidas de presídios e cadeias superlotados. c) cita-se Ahmed com o objetivo de apresentar ao leitor o referente acerca do qual o texto será desenvolvido, apesar de tal exemplo ser um caso atípico dentro de um universo apresentado anteriormente de casos típicos. d) coloca-se em evidência uma generalização real, expondo uma situação que exige ações efetivas que possam transformar o cenário atual e o sistema responsável pelas punições em casos típicos e atípicos sem que haja quaisquer tipos de privilégios.

11 30. No último parágrafo do texto apresenta-se a pergunta O que fazer com eles?, promovendo a) a exposição da perplexidade do emissor. b) a interrupção de uma dada unidade semântica. c) uma retificação para que a expressão anterior seja compreendida. d) a intensificação de um sentido e não a obtenção de uma informação. Texto II Mulheres e poder contra o culto da ignorância machista A representação das mulheres no parlamento brasileiro é uma questão fundamental em nossa cultura política. A desproporção é espantosa tendo cerca de 90% dos cargos ocupados por homens e apenas cerca de 10% por mulheres. Muitas pessoas se perguntam por que há tão poucas mulheres ocupando cargos nos espaços de poder em geral. No mundo da iniciativa privada os números não são diferentes. Mulheres trabalham demais, são maioria em algumas profissões, mas ocupam pouquíssimos cargos de poder. Como se fosse um direito natural, o poder é reservado aos homens em todos os níveis enquanto as mulheres sofrem sob estereótipos e idealizações também naturalizados. O ato de naturalizar corresponde a um procedimento moral e cognitivo que se torna hábito. Por meio dele, passamos a acreditar que as coisas são como são e não poderiam ser de outro modo. Nem poderiam ser questionadas. Mesmo assim, há questões básicas relativas ao que chamamos de sociedade patriarcal às quais ninguém pode se furtar. Nessa mesma sociedade em que o poder concerne aos homens, não podemos dizer que às mulheres foi reservada a violência? Alguém terá coragem de dizer que isso é natural sem ferir princípios morais que sustentam a sociedade como um todo? Sabemos que a violência contra as mulheres é uma constante cultural. Ela é física e simbólica, psíquica e econômica e se aproveita da naturalização da suposta fragilidade das mulheres construída por séculos de discursos e práticas misóginas. Misoginia é o ódio contra as mulheres apenas porque são mulheres. [...] Na ausência de questionamento, o machismo aparece como culto da ignorância útil na manutenção da dominação que depende do confinamento das mulheres na esfera da vida doméstica para que se mantenham longe do poder. O machismo se mostra como o que há de mais arcaico em termos de ética e política. O machismo é uma forma de autoritarismo que volta à cena em nossa época. Enquanto isso, a violência doméstica simplesmente cresce e as mulheres continuam afastadas do poder. Mas por quanto tempo? Ao longo da história, a consciência da condição das mulheres entre a violência e o poder teve um de seus momentos mais importantes na conquista do voto pelas sufragistas. Hoje, o direito à candidatura e à eleição, o direito a ser votada, nos mostra um outro mundo possível. [...] Marcia Tiburi, 5 de abril de 2017 Disponível em: < (adaptado) 31. De acordo com as informações e ideias contidas no primeiro e segundo parágrafos, a autora a) por meio da narração do tema, apresenta o assunto, indicando a ideia que quer defender; é a chamada tese de adesão. b) estabelece parâmetros comparativos acerca da ocupação do poder por homens e mulheres, demonstrando a necessidade de que haja equiparação entre eles de direitos e deveres. c) conclui que é necessário que as mulheres lutem por seus direitos estabelecendo-se em todos os segmentos da sociedade em igualdade com os homens, como convém a um país democrático. d) apresenta o assunto por meio de fatos baseados na realidade observável com o objetivo de ganhar a concordância do leitor, além de expressões que norteiam o ponto de vista que será desenvolvido no texto. 32. Acerca da estrutura argumentativa utilizada pela autora no início do texto, assinale a afirmativa que NÃO pode ser considerada correta. a) O emprego do advérbio apenas em apenas cerca de 10% por mulheres. demonstra a expectativa da articulista com relação aos dados apresentados. b) As expressões utilizadas pela articulista para apresentar o assunto por meio de comparações percentuais, expressam seu desacordo com o resultado da situação em questão. c) O argumento de autoridade utilizado para iniciar o texto demonstra a especialidade da autora no assunto tratado e em pesquisas quantitativas realizadas por institutos reconhecidos. d) Ao utilizar dados estatísticos para iniciar o texto, a articulista emprega um recurso que contribui para conferir-lhe credibilidade, pois dados estatísticos são argumentos de autoridade.

12 33. Considerando-se o conteúdo textual e o título atribuído ao texto, indique a seguir uma sugestão de um novo título possível de forma que não haja prejuízo semântico ao original. a) Mulheres e poder contra o culto à ignorância machista b) Mulheres no poder contra o culto da ignorância machista c) Contra o culto da ignorância machista, mulheres para o poder d) A ignorância machista e seu culto ao encontro das mulheres e do poder 34. Estabeleça a associação correta entre a 1ª coluna e a 2ª considerando o emprego do por que / porque. (1) Muitas pessoas se perguntam por que há tão poucas mulheres [...]. (2º ) (2) Misoginia é o ódio contra as mulheres apenas porque são mulheres. (4º ) ( )Faltei você estava doente. ( )Todos sabem não poderei estar presente. ( )Não se sabe realizou tal procedimento. ( )Este ponto de vista é não há manifestação de outro pensamento. A sequência está correta em: a) 1, 1, 1, 2 b) 1, 2, 1, 2 c) 2, 1, 1, 2 d) 2, 2, 2, Depreende-se corretamente do texto: a) A eficácia dos ideais machistas acha amparo e sustentabilidade não apenas na falta de algum questionamento, mas na sua ausência; permitindo sua manutenção nos dias atuais. b) A aplicação da naturalização demonstra também o valor positivo de sua aplicação na sociedade em todos os setores e tipos de assuntos tendo em vista sua ligação com a moralidade e cognição. c) No atual modelo de sociedade, é possível identificar o patriarcalismo presente de acordo com os princípios morais existentes e aplicados estabelecendo uma visível separação entre homens e mulheres em que um segmento não pode interferir nas decisões e escolhas do outro. d) Os princípios morais, base da sociedade do século XXI, determinam que a naturalização de questões de ordem política e econômica que envolvem diferenças entre homens e mulheres não podem sofrer qualquer tipo de alteração ou interferência, preservando-se a tradição de uma sociedade bem estruturada. 36. A sequência semântica argumentativa é iniciada no 4º parágrafo por Mesmo assim cuja significação no contexto permite afirmar que a) mantém-se a direção do significado expresso pela informação anterior. b) tal expressão pode ser substituída por então, conector de igual valor. c) diante da menção de um determinado ponto de vista, há uma contrariedade. d) por se tratar de um novo parágrafo, não há qualquer tipo de relação com o anterior. 37. Em Mesmo assim, há questões básicas relativas ao que chamamos de sociedade patriarcal às quais ninguém pode se furtar. Nessa mesma sociedade em que o poder concerne aos homens, não podemos dizer que às mulheres foi reservada a violência? (4º ) é possível reconhecer duas ocorrências de crase que a) se mostram facultativas de acordo com a justificativa para sua aplicação.

13 b) têm como justificativa para sua aplicação o fato de estarem diante de palavras cuja flexão é indicada pelo plural. c) poderiam ser eliminadas caso o termo regente, responsável pela exigência da preposição a fosse substituído por outro termo qualquer. d) apresentam termos regentes que exigem o emprego da preposição a associado à presença do artigo a em sua variação no plural. 38. Considere as afirmativas abaixo. I. Em Hoje, o direito à candidatura e à eleição, o direito a ser votada, nos mostra um outro mundo possível. (6º ), o segmento grifado pode ser corretamente substituído por mostra a nós. II. Em Mesmo assim, há questões básicas relativas ao que chamamos de sociedade patriarcal às quais ninguém pode se furtar. (4º ) a expressão ao que pode ser substituída por aquilo preservando-se a correção linguística. III. Em Na ausência de questionamento, o machismo aparece como culto da ignorância útil na manutenção da dominação que depende do confinamento das mulheres na esfera da vida doméstica para que se mantenham longe do poder. (5º ) a expressão grifada pode ser substituída pelo termo dependente mantendo-se a correção semântica de acordo com o texto original. Estão corretas: a) I, II e III. b) I e II apenas. c) I e III apenas. d) II e III apenas. 39. Mesmo assim, há questões básicas relativas ao que chamamos de sociedade patriarcal às quais ninguém pode se furtar. Nessa mesma sociedade em que o poder concerne aos homens, [...] (4º ) De acordo com o contexto, assinale o par de vocábulos que pode substituir os termos grifados anteriormente, na sequência em que aparecem. a) aceitar / tange b) reconhecer / favorece c) esquivar-se / pertence d) compelir-se / enriquece 40. No segmento destacado, o verbo haver é um exemplo de emprego de verbo impessoal: Muitas pessoas se perguntam por que há tão poucas mulheres ocupando cargos nos espaços de poder em geral. (2º ). Dentre as alternativas a seguir, identifique a frase em que o mesmo NÃO acontece: a) De acordo com a História, houve duas guerras mundiais. b) Tal arrogância advém do fato de que no passado houve de tudo e hoje nada possui. c) O seu testemunho é de que deixou de fumar há anos, por isso pode incentivar outros ao mesmo. d) Tenho certeza de que há alguém à porta, disse a jovem extremamente atordoada com a situação. 41. Assinale a alternativa em que a reescrita do trecho destacado a seguir mantém o sentido original do texto. Como se fosse um direito natural, o poder é reservado aos homens em todos os níveis enquanto as mulheres sofrem sob estereótipos e idealizações também naturalizados. (2º ) a) Ainda que fosse um direito natural, o poder seria reservado aos homens em todos os níveis enquanto as mulheres sofrem sob estereótipos e idealizações também naturalizados.

14 b) Como se fosse um direito natural, aos homens é reservado o poder em todos os níveis, deste modo, as mulheres sofrem sob estereótipos e idealizações também naturalizados. c) Como se fosse um direito natural, reserva-se o poder aos homens em todos os níveis, ao mesmo tempo que as mulheres sofrem sob estereótipos e idealizações também naturalizados. d) Sendo um direito de caráter natural, o poder é - a cada dia - reservado aos homens em todos os níveis, à medida em que as mulheres sofrem sob estereótipos e idealizações também naturalizados. Texto III BOSTON Milhares de pessoas participaram de um evento intitulado "Rali da Liberdade de Expressão", em Boston, organizado pela extrema-direita dos EUA, neste sábado à tarde, que levantou preocupação de que o evento se tornasse violento. Ao mesmo tempo, também em Boston, grupos de ativistas realizam um enorme contraprotesto, com dezenas de cartazes em repúdio a ideias nazistas, de supremacia branca e xenófobas. A manifestação de extrema-direita terminou pouco depois das 15h, mas muitos dos que protestavam contra ela continuaram reunidos na cidade. Às 16h, as ruas próximas ao local da marcha começaram a ser liberadas, mas agentes de segurança continuaram patrulhando a região. Mais de 500 policiais foram deslocados para os locais de protestos, com o objetivo de evitar que a ação da extrema-direita marcada para hoje repita os acontecimentos de Charlottesville, quando dezenas ficaram feridas e uma mulher morreu. O comissionário da polícia de Boston, William Evans, afirmou que 27 pessoas foram detidas. O número de feridos e propriedades danificadas foi mínimo, segundo o comissário. Houve confronto entre a polícia e os manifestantes que participavam do contraprotesto quando os agentes escoltaram a marcha de extremadireita na principal praça da cidade. Evans estimou em 40 mil o número de manifestantes neste sábado. A polícia criou uma zona neutra entre as manifestações dos dois grupos e evitou maiores confrontos. Ao menos oito pessoas, aparentemente do grupo contraprotesto, foram detidas, de acordo com a CNN. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tuitou sobre as marchas deste sábado agradecendo às forças de segurança pelo seu trabalho. Os membros da extrema-direita conseguiram uma autorização da prefeitura de Boston para realizar o encontro, que ocorreu apenas uma semana depois da caótica e assustadora manifestação da extrema-direita no campus da Universidade da Virginia em Charlottesville, que reuniu até mesmo neonazistas, supremacistas brancos e simpatizantes do grupo racista Ku Klux Klan. Houve dúvidas sobre por que concedemos uma autorização para o evento comentou o prefeito de Boston, Marty Walsh, na sexta-feira. Os tribunais tornaram bem claro. Eles têm o direito de se reunir, não importa quão repugnantes sejam suas opiniões. Mas eles não têm o direito de criar ambientes inseguros. Eles têm direito à liberdade de expressão. Em troca, eles têm que respeitar nossa cidade. Os organizadores do evento da extrema-direita em Boston disseram que o encontro deste sábado não é solidário com os supremacistas brancos, mas a polícia instalou novas câmeras de vigilância na região e colocou restrições ao evento como a proibição de mochilas, varas e outras armas em potencial na esperança de evitar a violência. Não queremos que se repita o que aconteceu em Charlottesville disse o comissário de polícia de Boston, William Evans, em uma coletiva de imprensa na sexta-feira. Boston está muito unida. Temos uma cidade que não tolera o ódio e a intolerância. Disponível em: < > Acesso em 19/08/ Acerca da estrutura e características linguísticas que compõem o texto, assinale a alternativa correta: a) O primeiro parágrafo do texto apresenta o assunto que será tratado, o segundo parágrafo retoma as informações apresentadas e conclui a ideia defendida anteriormente. b) A função textual indicada é a de informar o leitor sobre o resultado da pesquisa exposta e desenvolvida por meio da apresentação do assunto no primeiro parágrafo do texto. c) A exposição dos fatos ocorre por meio do emprego de uma relação de causa e efeito, os parágrafos se organizam de forma a apresentar um encadeamento de causa e efeito dos fatos. d) O texto caracteriza-se por uma linguagem com tendência à objetividade, utilizando como recursos linguísticos o verbo na terceira pessoa, depoimentos, dados estatísticos entre outros, conferindo-lhe credibilidade. 43. A apresentação de fatos relevantes acerca da atualidade ocorre de modo que marcas explícitas de um posicionamento subjetivo sejam atenuadas; há, porém, um exemplo de rompimento com a total imparcialidade no segmento destacado em: a) A manifestação de extrema-direita terminou pouco depois das 15h [...] (2º ) b) [...] a polícia instalou novas câmeras de vigilância na região e colocou restrições ao evento [...] (7º )

15 c) [...] que reuniu até mesmo neonazistas, supremacistas brancos e simpatizantes do grupo racista Ku Klux Klan. (5º ) d) Houve confronto entre a polícia e os manifestantes que participavam do contraprotesto quando os agentes escoltaram a marcha de extrema-direita na principal praça da cidade. (3º ) 44. O segmento separado pelos travessões em: Os organizadores do evento da extrema-direita em Boston disseram que o encontro deste sábado não é solidário com os supremacistas brancos, mas a polícia instalou novas câmeras de vigilância na região e colocou restrições ao evento como a proibição de mochilas, varas e outras armas em potencial na esperança de evitar a violência. (7º ) indica a) o deslocamento do adjunto adverbial, sendo opcional o uso dos travessões nesse caso. b) aposto especificativo, individualizando o termo a que ser refere, pode ser também demarcado por vírgulas. c) introdução das observações apresentadas pelos organizadores do evento mencionado, empregando-se o discurso direto. d) termo que não pode ser isento do uso do sinal de pontuação para separá-lo do restante da frase, podendo os travessões serem substituídos por vírgulas. 45. Milhares de pessoas participaram de um evento [...] (1º ) A relação entre verbo e complemento no segmento anteriormente destacado é a mesma indicada em: a) [...] tuitou sobre as marchas deste sábado [...] (4º ) b) [...] organizado pela extrema-direita dos EUA [...] (1º ) c) [...] mas agentes de segurança continuaram patrulhando a região. (2º ) d) [...] que levantou preocupação de que o evento se tornasse violento. (1º ) 46. Acerca das figuras de linguagem, recurso estilístico usado para propiciar maior expressividade ao texto literário, assinale a alternativa correta: a) Antítese: consiste na aproximação de termos iguais, sendo enfatizada essa relação de sinonímia. b) Hipérbole: trata-se de minimizar uma ideia com a finalidade suavizar o discurso. c) Ironia: é a figura que apresenta um termo em sentido oposto ao usual, obtendo-se, com isso, efeito crítico ou humorístico. d) Prosopopeia ou personificação: consiste em atribuir a seres animados predicativos que são próprios de seres inanimados.

16 TRF- 2ª REGIÃO ANALISTA JUDICIÁRIO 2017 Texto I para responder à questão. Onde o Direito e a Literatura se encontram Porque esse é o meu nome! Porque não posso ter outro em minha vida! Porque estaria mentindo e assinando mentiras. Porque não valho a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! Eu já dei a minha alma ao Senhor, deixeme ficar com meu nome!. A citação acima foi retirada da obra As Bruxas de Salém, de Arthur Miller, que também foi tema de filme, lançado em O trecho em questão, porém, também foi utilizado como argumentação em uma decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. A argumentação não só mostra como a Literatura ajuda a fundamentar a realidade, mas como o próprio Direito se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. Essa relação entre Direito e Literatura pode ser analisada de três formas: o Direito na Literatura; o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra e de temas relacionados, como a liberdade de expressão; e, ainda, a utilização de práticas da crítica literária para compreender e avaliar os direitos, as instituições e procedimentos judiciais, o que seria o Direito como Literatura. Esta última relação do Direito com a Literatura, como explica Vera Karam, professora da disciplina de Direito e Literatura da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR), é o estudo de temas jurídicos e da própria realidade em que estão inseridos com a ajuda das obras literárias. A Literatura surge como uma metáfora que o direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder, explica. [...] O aplicador do direito é constantemente demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, e a Literatura justamente abre um espaço de reflexão e de ação mais crítico, porque é mais sensível às especificidades do humano, aponta Vera. A Literatura amplia os horizontes, já que possibilita ao leitor experimentar, de um modo seguro, situações que ele provavelmente jamais viveria. A boa literatura estimula a reflexão e desperta o senso crítico, complementa Lenio Streck, procurador de Justiça do Rio Grande do Sul e professor de Pós-Graduação em Direito na Unisinos-RS. Para Vera, além de trazer novas perspectivas aos operadores do Direito, a Literatura antecipa temas relacionados ao universo jurídico. A ficção literária tem essa riqueza, essa sutileza, essa sensibilidade que permite que o Direito às vezes fique até mais bem preparado para o enfrentamento de conflitos que seriam inimagináveis fora da ficção, diz. A linguagem, que no Direito encontra suas especificidades e na Literatura é registrada de maneira mais diversa e livre, também é apontada pelos especialistas como um ponto-chave da interpretação jurídica por meio das obras. Olhando a operacionalidade, a realidade não nos toca, as ficções, sim. Com isso, confundimos as ficções da realidade com a realidade das ficções. Ficamos endurecidos. A Literatura pode ser mais do que isso. Faltam grandes narrativas no Direito, e a Literatura pode humanizá-lo, finaliza Streck. (Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: -o-direito-e-a-literatura-seencontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q>acesso em janeiro de Adaptado.) 47. Considerando as ideias e informações trazidas ao texto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas para o que se afirma a seguir: ( ) O caráter metalinguístico do texto configura-se mediante estratégia utilizada no primeiro parágrafo cuja análise literária antecipa o assunto a ser tratado. ( ) Dentre os elementos que contribuem para a interpretação jurídica através da Literatura, a linguagem se apresenta como protagonista no processo de interação entre tais matérias. ( ) A Literatura possui um papel fundamental na sociedade contemporânea, não apenas no que diz respeito à arte da palavra, mas também como base argumentativa para a aplicação do Direito. A sequência está correta em a) F, F, V. b) F, V, F. c) F, V, V. d) V, V, V.

17 48. Acerca do vocábulo onde no título Onde o Direito e a Literatura se encontram, de acordo com a aplicação e relação estabelecida, é correto afirmar que a) tem função anafórica no discurso como substituto de um circunstante locativo. b) faculta-se a grafia donde tendo em vista o sentido original que lhe é atribuído. c) emprega-se de modo absoluto como visto no verso Moro onde não mora ninguém. d) tal advérbio interrogativo foi empregado em uma pergunta indireta em referência a lugar. 49. Em relação ao paralelo estabelecido entre o trecho citado de As Bruxas de Salém e o contexto de atentado à honra afirma-se, corretamente, que a) o tratamento metafísico acerca de um tema universal visto no trecho da obra literária citada pode de igual forma ser visto no objeto da reclamação citado. b) a estratégia argumentativa utilizada demonstra coerência através do apelo recorrente e progressivo da personagem tendo em vista o assunto atentado à honra. c) há verdades dadas como absolutas por obras literárias que são aplicáveis a quaisquer tipos de questões levadas a julgamento, contanto que haja um excelente domínio de tal matéria por parte do aplicador de Direito. d) o trecho da obra citado foi empregado com o objetivo de ilustrar uma decisão judicial; demonstrando que o conhecimento literário foi, neste caso, essencial para uma decisão favorável considerando o contexto em análise. 50. Em a poeira dos pés daqueles que mandou enforcar! (1º ) o termo destacado indica, sintaticamente, a mesma função exercida pelo termo grifado em: a) que também foi tema de filme, lançado em (1º ) b) o Direito da Literatura, que trata dos direitos do autor ou de uma obra [...] (2º ) c) A Literatura surge como uma metáfora que o Direito usa para tentar articular uma boa solução [...] (3º ) d) decisão judicial a favor da autora que reclamava de atentado à honra. (1º ) 51. O verbo inserir, utilizado no trecho e da própria realidade em que estão inseridos (3º ), aparece na lista de verbos classificados como abundantes, ou seja, que apresentam duas ou três formas de igual valor e função. As orações a seguir apresentam duas possibilidades admitidas pela norma padrão da língua para o particípio do verbo, com EXCEÇÃO de: a) O trabalho foi desenvolvido/desenvolto pelo melhor profissional da região nesta área. b) Disse que já havia limpado/limpo todo o pátio exterior, conforme havia sido orientado. c) Tendo ganhado/ganho a competição, estabeleceu-se como o novo nome do atletismo regional. d) O processo foi trazido/trago a tempo para a devida apreciação sem que houvesse qualquer prejuízo. 52. De acordo com o contexto, o sentido do trecho destacado está adequadamente expresso em: a) e da própria realidade em que estão inseridos [...] (3º ) = e do subsistente realismo no qual colocam-se. b) se utiliza dessa ferramenta para interpretar a sociedade. (2º ) = vale-se de tal disjuntivo com o fim de decifrar o social. c) situações que ele provavelmente jamais viveria. (5º ) = circunstâncias as quais, de modo plausível, jamais vivenciaria. d) demandado a dar respostas a conflitos concretos e diversos, [...] (4º ) = subversões múltiplas e reais demandadas a proferir ponderações. 53. No contexto apresentado, a afirmação da professora Vera Karam A Literatura surge como uma metáfora que o Direito usa para tentar articular uma boa solução para aquilo que é chamado a responder (3º ) tem sua correta compreensão explicitada em:

18 a) O sentido metafórico é pertinente ao Direito desde que seu fundamento seja de caráter estritamente literário, não confundindo ficção e realidade. b) Na articulação das respostas, no que se refere ao Direito, a Literatura atua como uma figura de linguagem, utilizada para agregar benefícios a tal demanda. c) As boas soluções apresentadas pelo Direito são metáforas da realidade em análise, de modo que a sensibilidade é exercitada para atingir os objetivos pretendidos. d) As metáforas utilizadas nas obras literárias são de fundamental importância na construção do saber jurídico tendo em vista as ponderações feitas no texto da interdisciplinaridade possível entre as duas matérias. Texto para responder à questão. * Final do romance Vidas Secas que narra a família de Fabiano, mais uma vez, se retirando para algum outro lugar, em virtude da seca: Pouco a pouco uma vida nova, ainda confusa, se foi esboçando. Acomodar-se-iam num sítio pequeno, o que parecia difícil a Fabiano, criado solto no mato. Cultivariam um pedaço de terra. Mudar-se-iam depois para uma cidade, e os meninos frequentariam escolas, seriam diferentes deles. Sinhá Vitória esquentava-se. Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco e à coronha da espingarda de pederneira. Não sentia a espingarda, o saco, as pedras miúdas que lhe entravam nas alpercatas, o cheiro de carniças que empestavam o caminho. As palavras de Sinhá Vitória encantavam-no. Iriam para diante, alcançariam uma terra desconhecida. Fabiano estava contente e acreditava nessa terra, porque não sabia como ela era nem onde era. Repetia docilmente as palavras de Sinhá Vitória, as palavras que Sinhá Vitória murmurava porque tinha confiança nele. E andavam para o sul, metidos naquele sonho. Uma cidade grande, cheia de pessoas fortes. Os meninos em escolas, aprendendo coisas difíceis e necessárias. Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. Que iriam fazer? Retardaram-se, temerosos. Chegariam a uma terra desconhecida e civilizada, ficariam presos nela. E o sertão continuaria a mandar gente para lá. O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinhá Vitoria e os dois meninos. (Vidas Secas, Graciliano Ramos.) O romance Vidas Secas publicado em 1938 retrata a história de Fabiano, Sinhá Vitória e seus filhos, que, acompanhados da cachorra Baleia, mudam de região de tempos em tempos para fugir da seca. Os problemas sociais, a fome, a miséria e a desigualdade entre segmentos da sociedade são explorados no romance que mostra a realidade brasileira, como a injustiça social. Do ponto de vista jurídico, a obra traz uma reflexão sobre a desigualdade de direitos entre os diversos segmentos da sociedade, além de mostrar como a privação da palavra por parte dos personagens se contrapõe ao excesso das autoridades e da lei. (Katna Baran, especial para a Gazeta do Povo 21/03/2013. Disponível em: -o-direito-e-a-literatura-se-encontramb2yn714yocf2hz62cladr6p1q. Acesso em: janeiro de 2017 Fragmento.) 54. Considerando o texto e o comentário anterior, pode-se afirmar que: a) O comentário apresenta argumentos a fim de validar o posicionamento assumido pelo enunciador que podem ser também identificados no texto. b) Os textos apresentam estruturas típicas de uma narrativa, podendo ser identificadas através do emprego de elementos que lhes são característicos. c) É possível identificar e comprovar parte do conteúdo da análise da obra Vidas Secas feita no comentário através do fragmento da mesma transcrito no texto. d) Embora os textos apresentem-se como gêneros textuais equivalentes, sua classificação quanto ao tipo textual é diversa tendo em vista a função da linguagem identificada em cada um deles. 55. Em Eles dois velhinhos, acabando-se como uns cachorros, inúteis, acabando-se como Baleia. (3 ) a construção apresentada é feita empregando-se, como recurso linguístico,

19 a) a evidência de oposição estabelecida através de uma relação comparativa entre elementos distintos. b) uma palavra em sentido figurado, baseando-se em uma comparação subentendida entre dois termos. c) o exagero do sentido com o objetivo de conferir ênfase à informação apresentada, constituindo uma variação de metáfora. d) uma relação de semelhança entre dois termos atribuindo características de um a outro por meio de um elemento comparativo explícito. 56. A mesma obrigatoriedade para o emprego do sinal de crase em Fabiano ria, tinha desejo de esfregar as mãos agarradas à boca do saco [...] (1º) pode ser vista no exemplo: a) Tranquilize-se, aspiro àquela vaga específica, e não à sua. b) Dirigiu-se à minha casa, onde ficaria hospedado por alguns dias. c) Diante de tal demanda, o funcionário colocou-se à sua disposição. d) Convocaria à qualquer pessoa que atendesse aos requisitos descritos. 57. Considerando os aspectos semânticos das orações coordenadas, a conjunção empregada em Fabiano estava contente e acreditava nessa terra (3º ) possibilita a expressão, no contexto apresentado, de a) ligação de orações que representam fatos coexistentes. b) realce às alternativas do enunciado propiciando equivalência entre elas. c) fatos sequenciados de forma cronológica numa relação de causa e efeito. d) produção de efeito adicional diante da expressão de desejo da primeira oração. 58. A produção da obra acima, Os Retirantes (1944), foi realizada seis anos depois da publicação do romance Vidas Secas. Nessa obra, ao abordar a miséria e a seca claramente vistas através da representação de uma família de retirantes, Cândido Portinari a) apresenta uma temática, assim como a descrição dos personagens e do ambiente, de forma sutil e dinâmica. b) permite visualizar a degradação da figura humana e o retrato da figura da morte afugentada pelos personagens. c) apresenta elementos físicos presentes no cotidiano dos retirantes vítimas da seca e aspectos relacionados à desigualdade social. d) utiliza a linguagem não verbal com o objetivo de construir uma imagem cuja ênfase mística se opõe aos fatos da realidade observável.

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