4 Métodos para Alocação de Custo de Capital de Fontes de Potência Reativa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "4 Métodos para Alocação de Custo de Capital de Fontes de Potência Reativa"

Transcrição

1 4 Métodos para Alocação de Custo de Capital de Fontes de Potência Reativa 4 Considerações Gerais O suporte de potência reativa [Prada, 2000] é um serviço de provisão de capacidade de geração/absorção de potência reativa para assegurar níveis de tensão adequados Basicamente, consiste em um suprimento contínuo de potência reativa com a finalidade de se manter os níveis de tensão nos barramentos em valores adequados durante a operação normal do sistema, e uma capacidade adicional de potência reativa que deve ser reservada para solucionar problemas de colapso de tensão decorrentes de contingências ou aumentos súbitos não previstos na demanda do sistema Conforme citado no Capítulo, a alocação de custos de fontes de potência reativa deve ser feita de maneira justa, eficiente, além de estimular sua expansão Porém, devido à natureza local do suprimento de potência reativa associada à característica de interligação da rede de transmissão é essencial uma adequada metodologia que determine as barras envolvidas com a prestação deste serviço ( beneficiadas com o novo equipamento) As barras envolvidas com a prestação do serviço de suporte de potência reativa são aquelas que possuem uma determinada parcela de responsabilidade em relação à necessidade de medidas corretivas, ie, mínimo corte de carga ou injeção de potência reativa Esta parcela é medida pelos multiplicadores de Lagrange de cada barra Para o método a ser proposto, entende-se por barras envolvidas, as barras com carga do sistema as quais: as violações de tensão foram sanadas ou minimizadas; as tensões sofreram uma variação de modo que permita um aumento de demanda ou um comportamento adequado em condições de contingências, após a instalação da fonte de potência reativa

2 47 O sistema computacional NH2 [CEPEL, 998] oferece um grande número de opções para várias situações operativas do sistema e algoritmos de solução que podem ser usados de acordo com objetivo da simulação Seguem abaixo as principais considerações adotadas no desenvolvimento deste estudo: somente as saídas forçadas independentes irão compor o elenco de estados possíveis; método de seleção de estados é o da enumeração, o que restringe a análise as contingências de transmissão; nas medidas corretivas, o algoritmo utilizado para a solução da rede é o Fluxo de Potência Ótimo, cujo algoritmo é baseado no Método de Pontos Interiores Não-linear As funções objetivo utilizadas são o mínimo corte de carga e mínima injeção de potência reativa, essenciais para a metodologia do critério proposto; somente as barras com problema de violação de tensão serão contempladas Com base nestas considerações iniciais, são apresentados dois métodos para determinar as barras envolvidas com a prestação do serviço de suporte de potência reativa, os quais serão detalhados na Seção 43, a saber: Método de Alocação através dos Multiplicadores de Lagrange do Mínimo Corte de Carga; Método de Alocação através dos Multiplicadores de Lagrange da Mínima Injeção de Potência Reativa

3 48 42 Métodos de Alocação de Custos de Capital de Fontes de Potência Reativa [Vieira, 200] Neste trabalho serão apresentados e utilizados para comparação os métodos de alocação de custos de equipamentos de compensação de potência reativa calcados nas medidas corretivas, mínimo corte de carga e mínima injeção de potência reativa, associadas a índices de confiabilidade do sistema A abordagem define um fator de alocação proporcional ao benefício que a instalação do novo equipamento de suporte de potência reativa traz para cada barra do sistema quando adotada uma das medidas corretivas na ocorrência de uma contingência Este benefício é medido comparando-se o corte de carga ou a injeção de potência reativa nas barras com e sem o equipamento 42 Método de Alocação por Cortes de Carga MACC Utiliza-se como medida do benefício decorrente do suporte de potência reativa prestado por um equipamento, os mínimos cortes de carga que levam o sistema à operação viável, resultantes de um conjunto de contingências O benefício obtido por cada barra i (i =,,n) para a contingência j (j =,,k+) é dado por: BCC j D j ( P ρ ) ( P ρ ) C = (4) i,j i i i i onde: BCC i,j benefício obtido pelo método de Alocação por Corte de Carga P i carga ativa na barra i ρ j i fração de carga cortada na barra i para a contingência j D índice designando equipamento desconectado C índice designando equipamento conectado

4 49 Considerando que para cada contingência j tem-se uma probabilidade de ocorrência p j, pode-se calcular o valor esperado do BCC para cada barra i da seguinte forma: k [ ] + BCCi = j= E p BCC (42) j i,j O valor esperado do benefício total do sistema é calculado por: n k+ [ BCCsist ] = E p BCC (43) i= j= j i,j A relação entre o valor esperado do benefício de cada barra, E[BCC i ], e o valor esperado do benefício do sistema, E[BCC sist ], define o Fator de Alocação por Cortes de Carga (FACC) [ i ] [ ] E BCC FACC i = (44) E BCC sist Considerando uma tolerância ε ( 0), o fator de alocação pelo MACC, em termos percentuais, pode ser escrito como: FACCi FACCi ' = 00 (45) ξ onde ξ é o somatório dos FACCs desprezados com o critério de tolerância estipulado 422 Método de Alocação por Injeção de Potência Reativa - MAIR Utiliza-se como medida do benefício decorrente do suporte de potência reativa prestado por um equipamento, as mínimas injeções de potência reativa que levam o sistema à operação viável, resultantes de um conjunto de contingências O benefício obtido por cada barra i (i =,,n) para a contingência j (j =,,k+) é dado por:

5 50 BIR i,j D ( Q ) ( Q ) C = (46) i,j i,j onde: BIR i,j benefício obtido pelo método de Alocação por Injeção de Potência Reativa Q i,j potência reativa injetada na barra i para a contingência j D índice designando equipamento desconectado C índice designando equipamento conectado Considerando que para cada contingência j tem-se uma probabilidade de ocorrência p j, pode-se calcular o valor esperado do BIR para cada barra i da seguinte forma: k [ ] + BIRi = j= E p BIR (47) j i,j O valor esperado do benefício total do sistema é calculado por: n k+ [ BIRsist ] = E p BIR (48) i= j= j i,j A relação entre o valor esperado do benefício de cada barra, E[BIR i ], e o valor esperado do benefício do sistema, E[BIR sist ], define o Fator de Alocação por Injeção de Potência Reativa (FAIR) [ i ] [ ] E BIR FAIR i = (49) E BIR sist Considerando uma tolerância ε ( 0), o fator de alocação pelo MAIR, em termos percentuais pode ser escrito como: FAIRi FAIRi ' = 00 (40) ξ onde ξ é o somatório dos FAIRs desprezados com o critério de tolerância estipulado

6 5 43 Métodos Propostos de Alocação de Custos de Capital de Fontes de Potência Reativa No evento de uma contingência, as medidas corretivas são efetuadas com a finalidade de se obter um ponto de operação sem violar a tensão Para o método proposto não serão consideradas as ações de medidas corretivas iniciais como: controle das potências e tensões de saída dos geradores e tap s dos transformadores As medidas corretivas adotadas, no caso de violação de tensão, serão somente o mínimo corte de carga e a mínima injeção de potência reativa Na situação de corte de carga ou de injeção de potência reativa, o montante de corte ou de injeção serve como um aferidor da severidade da contingência Os multiplicadores de Lagrange de cada barra são calculados após a convergência do Fluxo de Potência Ótimo de um determinado estado (após medidas corretivas) e expressam o comportamento de cada barra do sistema perante uma determinada contingência Este comportamento está fortemente relacionado à violação de tensão da barra resolvido através do corte de carga ou da injeção de potência reativa Quando após a análise de um determinado estado não forem tomadas as medidas corretivas citadas, todos os multiplicadores de barra serão nulos Considerando que as medidas corretivas estão restritas ao mínimo corte de carga e mínima a injeção de potência reativa, pode-se dizer que, quando não houver violação de tensão nas barras do sistema não haverá multiplicadores de barras (ver exemplo 4) Conforme apresentado no capítulo anterior, Seção 362, estes multiplicadores de Lagrange representam a sensibilidade do montante de corte de carga, ou do montante de alocação de potência reativa, em relação às variações incrementais de demanda nas barras O multiplicador pode, portanto, ser definido de duas maneiras O multiplicador ativo (Πp k ), referente a um incremento na potência ativa e o multiplicador reativo (Πq k ), referente a um incremento na potência reativa Considerando o fator de potência constante na barra, estas duas parcelas podem ser compostas em um único valor formando o multiplicador composto (Πs k )

7 52 De acordo com o que foi explicitado, esses valores estão relacionados ao ponto de operação analisado, não influenciando o local e/ou a capacidade (MVAr) da fonte de potência reativa a ser instalada, posto que, neste caso ainda não foram instaladas as novas fontes Resumindo, algumas caraterísticas básicas para utilização do multiplicador de barra são apontadas a seguir Multiplicador de barra positivo, que é o que normalmente ocorre, significa que um aumento na demanda provocará um aumento no montante de corte de carga ou de injeção de potência reativa Este valor representa a responsabilidade da barra em relação à instalação de uma fonte de potência reativa Multiplicador de barra negativo, significa que um aumento na demanda provocará um decréscimo no montante de corte de carga ou de injeção de potência reativa Este valor significa que esta barra não tem responsabilidade em relação à instalação de uma fonte de potência reativa (ver exemplos 44 e 45) Neste contexto, pode-se definir um critério de seleção das barras envolvidas com o suporte de potência reativa usando os valores dos multiplicadores de Lagrange dessas barras 43 Metodologia Após a apresentação do multiplicador de barra como parâmetro básico, o algoritmo do método de alocação pode ser descrito da seguinte forma: º Passo - Adotar um caso base de um determinado cenário do sistema; 2º Passo - Avaliar, para as k contingências de transmissão mais o caso base, a probabilidade de ocorrência de cada contingência (p), considerando inclusive a etapa de medidas corretivas na análise de desempenho;

8 53 3º Passo - Computar os multiplicadores de barras (Mb), para as k contingências de transmissão mais o caso base, fornecidos quando acionada a etapa das medidas corretivas; 4º Passo Associar o grau de responsabilidade de cada barra i para cada contingência j ao respectivo multiplicador de barra; j i j i GR = Mb (4) 5º Passo Calcular o valor esperado do grau de responsabilidade (GR) para cada barra do sistema; k [ ] + GRi = j= E p GR, para i =,,n (42) j j i 6º Passo Obter a parcela de responsabilidade (PR) de cada barra em relação à necessidade da medida corretiva A parcela de responsabilidade é obtida através da relação do valor esperado de GR da barra i e o valor esperado de GR total do sistema O PR de cada barra pode ser formulado como: [ ] E GR i PR i = n, para i =,,n (43) k+ j pjxgri i= j= Outro ponto importante a ser definido diz respeito à tolerância do valor obtido Se PR i < ε, PR i = 0; Se PR i ε, PR i = PR i onde ε é a tolerância adotada Finalizando, a parcela de responsabilidade final de uma barra face à instalação de uma fonte de potência reativa no sistema, calculada com base nas medidas corretivas, em termos percentuais, é determinada por:

9 54 PR PRi = 00 (44) ξ f i onde ξ é o somatório dos PR s que foram desconsiderados pelo critério de tolerância É importante ressaltar que a parcela de responsabilidade final em relação à necessidade das medidas corretivas, com base na abordagem proposta, corresponde ao fator de alocação de custo para instalação de fontes de potência reativa O algoritmo pode ser resumido nas Tabelas 4 e 42, que detalham os passos apresentados Na Tabela 4 são mostrados os resultados obtidos após a execução dos passos, 2, 3 e 4 computando a probabilidade de ocorrência da contingência j (j =,, k+), o valor do multiplicador de barra e o respectivo grau de responsabilidade para cada barra i (i =,, n) Conting Tabela 4 - Resumo dos passos, 2, 3 e 4 Probab Multiplicador de (p) B B n 2 p Mb = GR 2 p 2 Mb 2 = GR k k k+ p k+ Mb + + = GR Mb n = GR n 2 n Mb = GR 2 n k Mb + n = GR k+ n Na Tabela 42 é mostrado o resultado obtido nos passos 5 e 6 São apresentados o valor esperado do grau de responsabilidade de cada barra i do sistema e a respectiva parcela de responsabilidade

10 55 Conting Probab (p) Tabela 42 Resumo do passo 4 e 5 s do sistema B B n p p GR p GR n 2 p 2 2 p 2 GR 2 p 2 GR n k+ p k+ k+ p k + GR k+ p k + GR Valor Esperado de GR Parcela de Responsabilidade - PR = k [ ] + p j j= E[ GR] PR = n E[ GRi ] E GR GR i= j E k [ ] + GRn = p j j= E[ GRn ] PR n = n E[ GRi ] i= n GR j n 432 Método de Alocação através dos Multiplicadores de Lagrange do Mínimo Corte de Carga MMCC Para cada barra do sistema o multiplicador de barra estima o quanto irá variar o montante de corte de carga no sistema em função de um incremento de demanda na barra Em termos numéricos, significa que para cada MW ou MVAr de incremento de carga em uma determinada barra, o montante de corte de carga do sistema variará proporcionalmente ao valor do multiplicador desta barra (ver exemplo 42) Pode-se dizer então que os multiplicadores de barra deverão ser maiores nas barras onde houver corte de carga e nas barras vizinhas, e menores, nas barras mais distantes Concluindo, se o mínimo corte de carga é uma medida corretiva adotada em casos onde existem violações de tensão e os multiplicadores de barra são calculados com base no montante de corte de carga, estes multiplicadores podem ser utilizados como critério de seleção de barras responsáveis pela necessidade da instalação de uma fonte de potência reativa Lembrando, o objetivo desta fonte em uma determinada barra é manter a tensão nos limites adequados tanto em condições normais como em condições de contingências

11 56 Com base no exposto no Capítulo 3, matematicamente os multiplicadores podem ser expressos como: c Wc * Π pi = (45) P i Wc * Π (46) c qi = Q i Π c si c Pi c + Π Qi = Π p i qi (47) Si Si onde: Π c pi - multiplicador ativo da barra i referente ao corte de carga; Π c qi - multiplicador reativo da barra i referente ao corte de carga; Π c si - multiplicador composto da barra i referente ao corte de carga; Wc* - montante do corte de carga obtido pelo modelo de medidas corretivas; P i - potência ativa total da barra i ; Q i - potência reativa total da barra i ; S l k - potência aparente total da barra k A fórmula de composição mostrada em (47) é originária da metodologia do programa NH2 [CEPEL,998] 433 Método de Alocação utilizando Multiplicadores de Lagrange da Mínima Injeção de Potência Reativa MMIR Para cada barra do sistema o multiplicador de barra estima o quanto variará o montante de injeção de potência reativa no sistema em função de um incremento de demanda na barra Em termos numéricos significa que, para cada MW ou MVAr de incremento de carga em

12 57 uma determinada barra, o montante de injeção de potência reativa do sistema variará proporcionalmente ao valor do multiplicador desta barra (ver exemplo 43) Assim como na situação de corte de carga, os multiplicadores de barra deverão ser maiores nas barras onde houver injeção de potência reativa e nas barras vizinhas, e menores nas barras mais distantes Concluindo, se a mínima injeção de potência reativa é uma medida corretiva adotada em casos em que existem violações de tensão e os multiplicadores de barra são calculados com base no montante de potência reativa alocada, estes multiplicadores podem ser utilizados como critério de seleção de barras responsáveis pela necessidade da instalação de uma fonte de potência reativa Mais uma vez lembrando, o objetivo desta fonte em uma determinada barra é manter a tensão nos limites adequados tanto em condições normais como em condições de contingências Com base no exposto no Capítulo 3, matematicamente os multiplicadores podem ser expressos como: Π q pi = Wq * P i (48) Π q qi = Wq * Q i (49) Π q si = Π q pi P i Si + Π q qi Q i Si (420) onde: Π q pi - multiplicador ativo da barra i referente à injeção de potência reativa; Π q qi - multiplicador reativo da barra i referente à injeção de potência reativa; Π q si - multiplicador composto da barra i referente à injeção de potência reativa; Wq*- montante de injeção de potência reativa obtido pelo modelo de medidas corretivas; P i - potência ativa total da barra i ; Q i - potência reativa total da barra i ; S i - potência aparente total da barra i

13 58 A fórmula de composição mostrada em (420) é originária da metodologia do programa NH2 [CEPEL,998] 44 Exemplos Ilustrativos Os exemplos pretendem ilustrar os principais pontos expostos neste capítulo Serão analisados somente os resultados obtidos para as barras onde existem cargas ligadas, pois na concepção do método proposto elas são as candidatas para dividir a responsabilidade pelos desvios de tensão ocorridos no sistema 44 Sistema de 5 s O sistema teste a ser usado será composto por 5 barras, sendo duas barras de geração, três barras de carga e seis circuitos conforme mostra a Figura 4 2 ~ ~ G G D 5 D 3 D 4 Figura 4 Diagrama Unifilar Sistema de 5 s

14 59 Nas Tabelas 43, 44 e 45 são apresentados os dados de barras, dados de linha e limites de tensão, respectivamente Tabela 43 Dados de s Sistema de 5 s Tipo Dados de Geração Dados de Carga Nº da de barra Ativa (MW) Reativa (MVAr) Ativa Reativa barra Min Max Min Max (MW) (MVAr) PV 4,3 5,0-00,0 00,0 0,0 0,0 2 Vθ 62, 5,4-00,0 00,0 0,0 0,0 3 PQ 0,0 0,0 0,0 0,0 70,0 24, 4 PQ 0,0 0,0 0,0 0,0 50,8 6,6 5 PQ 0,0 0,0 0,0 0,0 28,0 8,4 Tabela 44 Dados de Linhas Sistema de 5 s Nº de Resistência Reatância Susceptância De Para circuitos (pu) (pu) (pu) 2 8,0 30,0 6,0 3,0 8,0 3,0 2 4,0 8,0 3, ,0 20,0 4,0 3 4,5 0,0 2, ,0 20,0 4,0 Tabela 45 Limites de Tensão Sistema de 5 Tipo de Limite de Tensão s/ ctg Limite de Tensão c/ ctg Vmin Vmax Vmin Vmax PV 0,980,050 0,980,050 PQ 0,950,00 0,950,00

15 60 44 Exemplo 4 No exemplo 4 é mostrado que quando não há corte de carga devido à violação de tensão, os multiplicadores de barra são nulos Contingência: saída dos circuitos -3 e 3-4 Na Tabela 46 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a contingência citada Tabela 46 Análise do Comportamento do Sistema de 5 s sem Capacitor Mínimo Corte de Carga Tensão (pu) s/ctg Tensão (pu) c/ctg S/ corte C/ corte Mínimo Corte de Carga Multiplicador de (MW) Ativo Reativo Composto 3 0,994 0,738 0,950 4,20 0,50488, , ,0,024, , , ,006 0,857 0,98-0, , ,42495 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando um corte de carga de 4,20 MW na barra 3 Instalou-se um capacitor de 45 MVAr na barra 3 com o objetivo de sanar a violação de tensão no sistema durante a contingência Na Tabela 47 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, após a instalação do capacitor na barra 3

16 6 Tabela 47 Análise do Comportamento do Sistema de 5 s com Capacitor Mínimo Corte de Carga Tensão (pu) s/ctg Tensão (pu) c/ctg S/ corte C/ corte Mínimo Corte de Carga (MW) Multiplicador de Ativo Reativo Composto 3,07,004, ,02,024, ,08 0,996 0, Não houve nenhuma barra com violação de tensão, portanto, não houve corte de carga, e conseqüentemente os multiplicadores de barra são nulos Vale lembrar que, pelo método a única medida corretiva disponível é o mínimo corte de carga É importante notar que, a barra 5 apesar de apresentar violação de tensão durante a contingência, não sofreu corte de carga, conforme mostra a Tabela 46 Isto não significa que ela não seja responsável pela necessidade de um suporte reativo, ou que não será beneficiada pela instalação de um capacitor O multiplicador de barras mostra de forma quantitativa o grau de responsabilidade das barras em relação ao mínimo corte de carga ocorrido 442 Exemplo 42 Neste exemplo é mostrado que para uma variação de MW em uma barra onde o multiplicador é positivo, o montante de corte de carga variará, aumentando proporcionalmente ao valor do multiplicador desta barra A variação de demanda será feita na barra que apresentar maior desvio de tensão Contingência: saída dos circuitos 2-4 e 3-5 Na Tabela 48 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a contingência citada

17 62 Tensão (pu) s/ctg Tabela 48 Análise do Comportamento do Sistema de 5 s Mínimo Corte de Carga Caso Base Tensão (pu) c/ctg S/ corte C/ corte Mínimo Corte de Carga (MW) Multiplicador de Ativo Reativo Composto 3 0,994 0,948 0,956 0, 39 0,48603,67 0, ,0 0,92 0,950 38,35 0,5576,3679 0, ,006,05, , , ,0008 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando um corte de carga de 0,39 MW na barra 3 e 38,35 MW na barra 4 O montante de corte de carga efetuado no sistema, fornecido pelo programa NH2, foi de 38,74MW Aumentou-se a potência ativa da barra 4 de MW Como o multiplicador ativo da barra é positivo e vale 0,5576, o montante de corte de carga do sistema deve aumentar de 0,5576 MW para cada incremento de MW na barra 4 O novo montante de corte de carga será aproximadamente igual a 39,2976 MW (38,74 + 0,5576) Na Tabela 49 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, após um incremento de MW na barra 4 Tensão (pu) s/ctg Tabela 49 Análise do Comportamento do Sistema de 5 s Mínimo Corte de Carga - Após o Incremento Tensão (pu) c/ctg S/ corte C/ corte Multiplicador Mínimo de Corte de Carga (MW ) Ativo Reativo Composto 3 0,994 0,949 0,956 0, 58 0,50852,646 0,8589 4,0 0,923 0,950 38,62 0,58486,4360 0,9950 5,006,05, , , ,0007

18 63 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando um corte de carga de 0,58 MW na barra 3 e 38,62 MW na barra 4 O montante de corte de carga efetuado no sistema após o incremento, fornecido pelo programa NH2, foi de 39,20 MW Com base nos resultados apresentados nas Tabelas 48 e 49, pode-se constatar o significado do multiplicador de Lagrange (multiplicador de barra), relativos ao mínimo corte de carga 443 Exemplo 43 Neste exemplo é mostrado que para uma variação de MVAr em uma barra onde o multiplicador é positivo, o montante de injeção de potência reativa variará, aumentando proporcionalmente ao valor do multiplicador desta barra A variação de demanda será feita na barra que apresentar maior desvio de tensão Contingência: saída do circuito 2-4 Na Tabela 40 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a contingência citada Tabela 40 Análise do Comportamento do Sistema de 5 s Mínima Injeção de Potência Reativa Caso Base Tensão (pu) s/ctg S/ alocação Tensão (pu) c/ctg C/ Alocação Mínima Injeção de Potência Reativa (MVAr) Multiplicador de Ativo Reativo Composto 3 0,994 0,960 0,960-0, , ,6066 4,0 0,935 0,950 4, 0, , , ,006 0,985 0,985-0,33 0,3527 0,22679

19 64 O algoritmo de mínima injeção de potência reativa solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando uma alocação de potência reativa de 4,0 MVAr na barra 4 O montante de potência reativa injetada no sistema foi de 4,0 MVAr Aumentou-se a potência reativa da barra 4 de MVAr Como o multiplicador reativo da barra é positivo e vale 0,68665, o montante de potência reativa injetada no sistema deve aumentar de 0,68665 MVAr para cada incremento de MVAr na barra 4 O novo montante de potência reativa injetada será aproximadamente igual a 4,78665 MVAr (4,0 + 0,68665) Na Tabela 4 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, após um incremento de MW na barra 4 Tabela 4 Análise do Comportamento do Sistema de 5 s Mínima Injeção de Potência Reativa - Após o Incremento Tensão (pu) s/ctg S/ alocação Tensão (pu) c/ctg C/ alocação Mínima Injeção de Potência Reativa (MVAr) Multiplicador de Ativo Reativo Composto 3 0,994 0,959 0,960-0,2980 0,6868 0,5245 4,0 0,933 0,950 4,80 0, , ,7308 5,006 0,984 0,985-0,36 0, ,22687 O algoritmo de mínima injeção de potência reativa solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando uma alocação de potência reativa de 4,80 MVAr na barra 4 O montante de potência reativa injetada após o aumento de MVAr na barra 4, obtido através do programa NH2, foi de 4,80 MVAr Com base nos resultados apresentados nas Tabelas 40 e 4, pode-se constatar o significado do multiplicador de Lagrange (multiplicador de barra), relativos à mínima injeção de potência reativa

20 Sistema IEEE RTS de 24 s Os dados do sistema IEEE RTS de 24 barras, que será usado como exemplo, estão apresentados no Apêndice A 442 Exemplo 44 Neste exemplo é mostrado que para uma variação de MW em uma barra onde o multiplicador é negativo, o montante de corte de carga variará, diminuindo proporcionalmente ao valor do multiplicador desta barra Contingência: saída dos circuitos -5 e 0-2 Na Tabela 42 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a contingência citada

21 66 Tabela 42 Análise do Comportamento do Sistema RTS Mínimo Corte de Carga Caso Base Tensão (pu) Tensão c/ctg (pu) s/ctg S/ corte C/ corte Multiplicador de Ativo Reativo Composto,040,040,040 0, , , ,040,040,038 0,077 0, , ,955 0,950 0,955 0,0295 0, , ,984 0,978 0,983 0,0547 0,3455 0, ,002 0,882 0,950 0,53483, , ,98 0,920 0,950 0,53799, , ,990 0,990 0,990 0,0264 0, , ,962 0,942 0,953 0,075 0, , ,987 0,978 0,988 0, ,6492 0,204 0,003 0,930 0,966 0,3687 0, , ,040,040,047 0, ,2495 0, ,995 0,995 0,995 0, , , ,006,006,006-0, , , ,00,00,009-0, ,000-0, ,025,025,023-0, ,0003-0, ,05,05,04-0,0023-0, , ,034,034,034-0, ,0003-0,0037 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando cortes de cargas nas barras 5, 6 e 0 O montante de corte de carga necessário foi de 5,57 MW ( fornecido pelo programa NH2) Aumentou-se a potência ativa da barra 20 de MW Como o multiplicador ativo da barra é negativo e vale -0,00383, o montante de corte de carga do sistema deve diminuir de 0,00383 MW para cada incremento de MW na barra 20 O novo montante de corte de carga será aproximadamente igual a 5,5677 MW (5,57-0,00383) Na Tabela 43 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, após um incremento de MW na barra 20

22 67 Tabela 43 Análise do Comportamento do Sistema RTS Mínimo Corte de Carga Após o Incremento Tensão (pu) s/ctg Tensão (pu) Multiplicador de c/ctg S/ corte C/ corte Ativo Reativo Composto,040,040,040 0, , , ,040,040,038 0,077 0, , ,955 0,950 0,955 0,0295 0, , ,984 0,978 0,983 0,0547 0,3455 0, ,002 0,882 0,950 0,53483, , ,98 0,920 0,950 0,53799, , ,990 0,990 0,990 0,0265 0, , ,962 0,942 0,953 0,075 0, , ,987 0,978 0,988 0, ,6492 0,204 0,003 0,930 0,966 0,3687 0, , ,040,040,047 0, ,2494 0, ,995 0,995 0,995 0,0035 0, ,0033 5,006,006,006-0, , , ,00,00,009-0, ,0000-0, ,025,025,023-0, ,0003-0, ,05,05,04-0,0023-0, , ,034,034,034-0, , ,0037 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando cortes de cargas nas barras 5, 6 e 0 O montante de corte de carga efetuado no sistema após o incremento de MW na barra 20, fornecido pelo programa NH2, foi de 5,567 MW Com base nos resultados apresentados, pode-se constatar o significado do multiplicador de Lagrange (multiplicador de barra) negativo, relativos ao mínimo corte de carga

23 Exemplo 45 No exemplo 45 é mostrado que, quando uma barra apresenta um multiplicador negativo, significa que esta barra não tem responsabilidade em relação à instalação de uma fonte de potência reativa Contingência: saída dos circuitos -5 e 0-2 Na Tabela 44 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2, para a contingência citada Tabela 44 Análise do Comportamento do Sistema RTS Mínimo Corte de Carga Caso Base Tensão (pu) Tensão c/ctg (pu) s/ctg S/ corte C/ corte Multiplicador de Ativo Reativo Composto,040,040,040 0, , , ,040,040,038 0,077 0, , ,955 0,950 0,955 0,0295 0, , ,984 0,978 0,983 0,0547 0,3455 0, ,002 0,882 0,950 0,53483, , ,98 0,920 0,950 0,53799, , ,990 0,990 0,990 0,0264 0, , ,962 0,942 0,953 0,075 0, , ,987 0,978 0,988 0, ,6492 0,204 0,003 0,930 0,966 0,3687 0, , ,040,040,047 0, ,2495 0, ,995 0,995 0,995 0, , , ,006,006,006-0, , , ,00,00,009-0, ,000-0, ,025,025,023-0, ,0003-0, ,05,05,04-0,0023-0, , ,034,034,034-0, ,0003-0,0037

24 69 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando cortes de cargas nas barras do sistema ( barras 5, 6 e 0) O montante de corte de carga necessário foi de 5,57 MW ( fornecido pelo programa NH2) Instalou-se um capacitor de 30MVAr na barra 0 com o objetivo de sanar os desvios de tensão de algumas barras do sistema Na Tabela 45 são mostrados os resultados fornecidos pelo programa NH2 para esta situação Tabela 45 Análise do Comportamento do Sistema RTS Mínimo Corte de Carga Após a instalação do capacitor Tensão (pu) s/ctg Tensão (pu) Multiplicador de c/ctg S/ corte C/ corte Ativo Reativo Composto,040,040,040 0, , ,040,040,040 0,0485 0, , ,956 0,952 0,956 0, , , ,985 0,98 0,984 0, ,0786 0, ,008 0,920 0,950 0,5275,3702 0, ,990 0,949 0,955 0, ,5266 0, ,990 0,990 0,990 0, , ,965 0,95 0,955 0,0785 0,7385 0, ,989 0,983 0,989 0, ,058 0, ,03 0,966 0,976 0, , , ,040,040,048 0, , , ,995 0,995 0,995 0, , ,006,006,006 0, ,83E-05 6,00,00,009-0,0003-0,0002-0,0006 8,025,025,023-0, ,0004-9,4E-05 9,05,05,04-0, ,0003-0, ,034,034,034-0, , ,00224 O algoritmo de mínimo corte de carga solucionou os problemas de violação de tensão no sistema efetuando um corte de cargas no valor de 30,2MW na barra 5

25 70 Analisando os resultados nas situações consideradas, pode-se verificar que a instalação do capacitor sanou a violação de tensão das barras 8 e 0, e proporcionou um significativo aumento nas tensões das barras 5 e 6, ainda que ambas continuem fora do limite especificado durante a contingência As barras 2, 3, 4, 9 e 3, com multiplicador de barra positivo, apresentaram um pequeno aumento na tensão, o que representa uma pequena parcela de responsabilidade As barras 5, 6, 8, 9 e 20, com multiplicador de barra negativo, não apresentaram variação na tensão, significando que não possuem responsabilidade pela instalação do capacitor

5 Aplicação dos Métodos

5 Aplicação dos Métodos 5 Aplicação dos Métodos 5.1 Introdução Durante todo o desenvolvimento deste trabalho procurou-se enfatizar que a metodologia de cálculo dos fatores de alocação de custos deve ser justa e adequada ao modelo

Leia mais

4 Determinação da Sub-Rede, Avaliação do Caminho e do Ramo de Transmissão mais Carregado: Novas Ideias

4 Determinação da Sub-Rede, Avaliação do Caminho e do Ramo de Transmissão mais Carregado: Novas Ideias 4 Determinação da Sub-Rede, Avaliação do Caminho e do Ramo de Transmissão mais Carregado: Novas Ideias Uma vez avaliado o carregamento do sistema e detectada uma barra crítica, seja de carga ou geração,

Leia mais

2 Análise da Confiabilidade em Sistemas de Potência

2 Análise da Confiabilidade em Sistemas de Potência 2 Análise da Confiabilidade em Sistemas de Potência Confiabilidade é a capacidade de um dispositivo desempenhar seu propósito durante o período de tempo desejado, sob as condições operativas encontradas.

Leia mais

Gisela Aparecida Silva Nogueira. Identificação dos Beneficiários e Alocação de Custos de Fontes de Potência Reativa DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

Gisela Aparecida Silva Nogueira. Identificação dos Beneficiários e Alocação de Custos de Fontes de Potência Reativa DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Gisela Aparecida Silva Nogueira Identificação dos Beneficiários e Alocação de Custos de Fontes de Potência Reativa DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Departamento de Engenharia Elétrica Programa de Pós-Graduação

Leia mais

6.1.1 Fluxo de Potência do Lado de Baixa para o Lado de Alta Tensão

6.1.1 Fluxo de Potência do Lado de Baixa para o Lado de Alta Tensão 6 Resultados 6.1 Teste em Laboratório Com o objetivo de se verificar os efeitos reais da variação do tap de um transformador com tap variável, para cada sentido do fluxo de potência através do mesmo, foram

Leia mais

5 Análise em Regime Permanente e Dinâmico de um Compensador Síncrono

5 Análise em Regime Permanente e Dinâmico de um Compensador Síncrono 5 Análise em Regime Permanente e Dinâmico de um Compensador Síncrono 5.1 Introdução O objetivo é analisar a possibilidade de um compensador síncrono estar associado à ocorrência de eventos de estabilidade

Leia mais

4 Análise de Confiabilidade em Sistemas de Potência

4 Análise de Confiabilidade em Sistemas de Potência 4 Análise de Confiabilidade em Sistemas de Potência 4.. Introdução Qualquer sistema de potência está sujeito à falhas em seus equipamentos, que muitas vezes não podem ser previstas. Estas falhas podem

Leia mais

Análise Efeito Controle

Análise Efeito Controle 146 7 Análise do Efeito do Controle de Tensão com Compensadores Estáticos de Reativos (CER) em um Sistema-Teste de 39 Barras, em Regime Permanente e Dinâmico 7.1 Introdução Neste capítulo, para comprovar

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1. Introdução Os sistemas de potência interligados vêm adquirindo maior tamanho e complexidade, aumentando a dependência de sistemas de controle tanto em operação

Leia mais

Fluxo de Potência Ótimo

Fluxo de Potência Ótimo Fluxo de Potência Ótimo Djalma M. Falcão Programa de Engenharia Elétrica COPPE/UFRJ Parte 1 Abril 2008 1 / 26 Definição O Fluxo de Potência Ótimo (FPO) tem como objetivo a otimização da condição estática

Leia mais

1 Introdução Considerações Gerais

1 Introdução Considerações Gerais 1 Introdução 1.1. Considerações Gerais Uma das principais metas de um sistema de potência é o atendimento aos consumidores finais com o menor custo possível, dentro de padrões de confiabilidade e segurança

Leia mais

4 Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão Após Atuação Inversa dos Equipamentos de Controle

4 Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão Após Atuação Inversa dos Equipamentos de Controle 103 4 Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão Após Atuação Inversa dos Equipamentos de Controle 4.1. Introdução Neste capítulo o objetivo é avaliar as condições de estabilidade de tensão após

Leia mais

4 Análise em Regime Permanente e no Domínio do Tempo de Problemas de Estabilidade de Tensão em Sistemas Reais

4 Análise em Regime Permanente e no Domínio do Tempo de Problemas de Estabilidade de Tensão em Sistemas Reais 4 Análise em Regime Permanente e no Domínio do Tempo de Problemas de Estabilidade de Tensão em Sistemas Reais 4.1 Introdução O objetivo deste capítulo é o entendimento das situações operativas reais de

Leia mais

3 Método para Cálculo dos Caminhos de Transmissão e Escolha do Ramo Crítico

3 Método para Cálculo dos Caminhos de Transmissão e Escolha do Ramo Crítico 3 Método para Cálculo dos e Escolha do Ramo Crítico Uma vez avaliado o carregamento do sistema e detectada uma barra crítica seja de carga ou geração, deve-se determinar a sub-rede para transmitir potência

Leia mais

3 Análise do Efeito do Controle de Tensão em Geradores

3 Análise do Efeito do Controle de Tensão em Geradores 3 Análise do Efeito do Controle de Tensão em Geradores O interesse é avaliar o efeito de ações de controle em regime permanente e no domínio do tempo. Para tal é necessário conhecer as características

Leia mais

4 Análise em Regime Permanente e Dinâmico de um Gerador

4 Análise em Regime Permanente e Dinâmico de um Gerador 4 Análise em Regime Permanente e Dinâmico de um Gerador 4.1 Introdução O objetivo é estender a análise em regime permanente e no domínio do tempo realizadas no Capítulo 3 para um sistema mais bem elaborado

Leia mais

EEL 6300 Despacho Econômico de Unidades Térmicas Parte 2

EEL 6300 Despacho Econômico de Unidades Térmicas Parte 2 EEL 6300 Despacho Econômico de Unidades Térmicas Parte 2 Antonio Simões Costa UFSC - LABSPOT A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 1 / 19 Despacho Econômico x Alocação de Unidades Em estudos de programação

Leia mais

SENDI Aplicação de Fluxo de Potência Ótimo na Operação e Planejamento de Curto Prazo

SENDI Aplicação de Fluxo de Potência Ótimo na Operação e Planejamento de Curto Prazo SENDI 2004 Aplicação de Fluxo de Potência Ótimo na Operação e Planejamento de Curto Prazo José Henrique de Oliveira Vilela Companhia Energética de Brasília CEB Brasília/DF Brasil josehenrique@ceb.com.br

Leia mais

V x P,Q. Também deseja-se verificar o porquê do índice

V x P,Q. Também deseja-se verificar o porquê do índice 5 Casos Especiais Neste capítulo realiza-se uma análise de algumas barras do sistema elétrico brasileiro onde ocorrem índices não esperados. Deseja-se verificar que fatores poderiam estar levando as barras

Leia mais

2 Caracterização do Fenômeno de Estabilidade de Tensão e Índices de Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão

2 Caracterização do Fenômeno de Estabilidade de Tensão e Índices de Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão 2 Caracterização do Fenômeno de Estabilidade de Tensão e Índices de Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão 2.1. Introdução O objetivo deste capítulo é caracterizar o fenômeno de estabilidade

Leia mais

1 Introdução. 1.1 Considerações Gerais

1 Introdução. 1.1 Considerações Gerais 1 Introdução 1.1 Considerações Gerais Depois de seguidas ocorrências de colapso em sistemas elétricos devido ao fenômeno de estabilidade de tensão, o assunto tornou-se tema de muitos estudos. O sistema

Leia mais

3 Avaliação da Existência do Fenômeno

3 Avaliação da Existência do Fenômeno 3 Avaliação da Existência do Fenômeno 3.1 Descrição e Importância do Problema Os geradores síncronos são fontes primárias de potência reativa e são em grande parte responsáveis pela manutenção de um adequado

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução O crescimento do sistema de energia elétrica, o aumento do número de interligações e a sofisticação dos modelos para representação dos componentes de

Leia mais

5 Análise do Efeito do Controle de Tensão com LTCs

5 Análise do Efeito do Controle de Tensão com LTCs 92 5 Análise do Efeito do Controle de Tensão com LTCs 5.1 Introdução Neste capítulo será avaliado o efeito de ações de controle de tensão através de transformadores de tapes variáveis em regime permanente

Leia mais

4 Modelo Proposto para Transformador com Tap Variável e Impacto em Estudos de Estabilidade de Tensão

4 Modelo Proposto para Transformador com Tap Variável e Impacto em Estudos de Estabilidade de Tensão 4 Modelo Proposto para Transformador com Tap Variável e Impacto em Estudos de Estabilidade de Tensão A representação de equipamentos elétricos através de simples combinações de resistências e reatâncias

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GPL

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GPL SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GPL 32 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO VII GRUPO DE ESTUDO DE PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS GPL PLANEJAMENTO

Leia mais

Agradecimentos. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica

Agradecimentos. Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica Agradecimentos Este trabalho foi desenvolvido no âmbito do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico do Setor de Energia Elétrica regulado pela ANEEL Entidade proponente: AES Eletropaulo Gerente

Leia mais

Sistemas P.U. Sistemas P.U. E Transformadores com relação não nominal Análise Nodal. Joinville, 11 de Março de 2013

Sistemas P.U. Sistemas P.U. E Transformadores com relação não nominal Análise Nodal. Joinville, 11 de Março de 2013 Sistemas P.U. Sistemas P.U. E Transformadores com relação não nominal Análise Nodal Joinville, 11 de Março de 2013 Escopo dos Tópicos Abordados Sistema Por Unidade (P.U.) Transformadores com relação não

Leia mais

FLUXO DE CARGA EM REDES CA

FLUXO DE CARGA EM REDES CA 4 FLUXO DE CARGA EM REDES CA 4.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo será abordado o problema de fluxo de carga em regime permanente. Na representação do sistema nesse tipo de problema, supõe-se, em geral, que a

Leia mais

Palavras-chave: distribuição de energia elétrica; fluxo de potência; regulador de tensão.

Palavras-chave: distribuição de energia elétrica; fluxo de potência; regulador de tensão. Desenvolvimento e Modelagem de Regulador de Tensão para Fluxo de Potência em Redes de Distribuição de Energia Elétrica Rodrigo Mendonça de CARVALHO; Antônio Cesar Baleeiro ALVES Escola de Engenharia Elétrica

Leia mais

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios

ET720 Sistemas de Energia Elétrica I. Capítulo 4: Transformadores de potência. Exercícios ET720 Sistemas de Energia Elétrica I Capítulo 4: Transformadores de potência Exercícios 4.1 Um transformador monofásico de dois enrolamentos apresenta os seguintes valores nominais: 20 kva, 480/120 V,

Leia mais

O estudo do fluxo de carga

O estudo do fluxo de carga Análise de Sistemas de Potência (ASP) O estudo do fluxo de carga Fluxo de carga ferramenta de análise de redes (regime permanente) Utilização operação em tempo real e planejamento da operação e expansão

Leia mais

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013 DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DO CIRCUITO PRINCIPAL DE COMPENSADORES ESTÁTICOS INSTALADOS PARA INTEGRAÇÃO AO SISTEMA INTERLIGADO BRASILEIRO DE PARQUES EÓLICOS: O EXEMPLO DO CE EXTREMOZ Manfredo Correia Lima

Leia mais

1º TRABALHO PRÁTICO DE SEE2 (Ano lectivo de 2000/2001)

1º TRABALHO PRÁTICO DE SEE2 (Ano lectivo de 2000/2001) 1º TRABALHO PRÁTICO DE SEE2 (Ano lectivo de 2000/2001) OBJECTIVO: Realizar estudos de trânsito de potências na rede teste IEEE 24 barramentos (apresentada em anexo). Ganhar sensibilidade ao efeito de acções

Leia mais

Lista de Exercícios 1

Lista de Exercícios 1 Lista de Exercícios 1 Lista 1 Joinville, de 2013/01 Escopo dos Tópicos Abordados Sistema Por Unidade (P.U.) Exercícios 2 Sistema PU Exercício 1 Tarefa: Trace o diagrama unifilar do sistema convertendo

Leia mais

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ

GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA E QUALIDADE DE ENERGIA - GCQ SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GCQ - 19 16 a 21 Outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO XIII GRUPO DE ESTUDO DE INTERFERÊNCIAS, COMPATIBILIDADE ELETROMAGNÉTICA

Leia mais

Tarifa de uso dos sistemas de distribuição TUSD

Tarifa de uso dos sistemas de distribuição TUSD Centro de Pesquisas de Energia Elétrica Tarifa de uso dos sistemas de distribuição TUSD José Francisco Moreira Pessanha francisc@cepel.br Workshop sobre Mercado de Energia Elétrica Juiz de Fora MG, 6 de

Leia mais

COMPARAÇÃO TÉCNICA E ECONÔMICA DE SOLUÇÕES PARA COLAPSO TRANSITÓRIO DE TENSÃO NA INTERLIGAÇÃO NORTE/NORDESTE

COMPARAÇÃO TÉCNICA E ECONÔMICA DE SOLUÇÕES PARA COLAPSO TRANSITÓRIO DE TENSÃO NA INTERLIGAÇÃO NORTE/NORDESTE SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GAT - 29 16 a 21 outubro de 2005 Curitiba - Paraná GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT COMPARAÇÃO

Leia mais

3 Características em Regime Permanente dos Dispositivos de Controle de Tensão

3 Características em Regime Permanente dos Dispositivos de Controle de Tensão 3 Características em Regime Permanente dos Dispositivos de Controle de Tensão 3.1 Descrição e Importância do Problema A avaliação do carregamento da rede de transmissão contempla dois aspectos distintos:

Leia mais

2 Métodos de Alocação de Custos pelo Uso do Sistema de Transmissão

2 Métodos de Alocação de Custos pelo Uso do Sistema de Transmissão 2 Métodos de Alocação de Custos pelo Uso do Sistema de Transmissão Neste capítulo serão apresentados os métodos de alocação de custos utilizados na análise de resultados no Capítulo 4. Os métodos apresentados

Leia mais

Compensadores Passivos de Reativos

Compensadores Passivos de Reativos Compensadores Passivos de Reativos CEN : Condicionadores de Energia Julho 2013 Cenário Atual no Sistema Elétrico de Potência As cargas possaram a demandar elevados niveis de qualidade da rede elétrica

Leia mais

GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT

GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT GAT-011 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT UMA ABORDAGEM AC/DC PARA DETERMINAÇÃO DE PONTOS CRÍTICOS E

Leia mais

Aula 2 por fase e Sistema pu

Aula 2 por fase e Sistema pu Proteção de istemas Elétricos (PE) Proteção de istemas Elétricos Aula Análise por fase e istema pu Proteção de istemas Elétricos (PE) Análise por fase e diagrama unifilar No estudo do RP do EE, utiliza-se

Leia mais

COMPENSAÇÃO REATIVA E CONTROLE DE TENSÃO AVALIAÇÃO TÉCNICA DE ALTERNATIVAS DE EXPANSÃO NOS ASPECTOS DE ESTABILIDADE DE TENSÃO

COMPENSAÇÃO REATIVA E CONTROLE DE TENSÃO AVALIAÇÃO TÉCNICA DE ALTERNATIVAS DE EXPANSÃO NOS ASPECTOS DE ESTABILIDADE DE TENSÃO COMPENSAÇÃO REATIVA E CONTROLE DE TENSÃO AVALIAÇÃO TÉCNICA DE ALTERNATIVAS DE EXPANSÃO NOS ASPECTOS DE ESTABILIDADE DE TENSÃO M. H. M. VALE* F. S. CHAVES J. R. VALADARES A. N. CORTEZ LRC/UFMG Universidade

Leia mais

3 Análise da Estabilidade de Tensão em um Sistema Elétrico de Potência

3 Análise da Estabilidade de Tensão em um Sistema Elétrico de Potência 3 Análise da Estabilidade de Tensão em um Sistema Elétrico de Potência O problema de estabilidade de tensão normalmente ocorre em sistemas muito carregados. Uma perturbação que leva ao colapso de tensão

Leia mais

Equivalentes Externos

Equivalentes Externos Equivalentes Externos Antonio Simões Costa e Roberto Salgado LABSPOT A. Simões Costa e R. Salgado (LABSPOT) Equiv. Externos 1 / 49 Equivalentes Externos -Introdução (I) Problemas de análise de redes que

Leia mais

Fluxo de Potência Ótimo

Fluxo de Potência Ótimo Fluxo de Potência Ótimo Antonio Simões Costa GSP - Labspot A. Simões Costa (GSP-Labspot) FPO 1 / 61 Fluxo de Potência Ótimo Formulação generalística para diversos problemas de otimização da operação de

Leia mais

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE. Fluxos de Potência entre dois Barramentos

LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE. Fluxos de Potência entre dois Barramentos LINHAS DE TRANSMISSÃO DE ENERGIA LTE Fluxos de Potência entre dois Barramentos Tópicos da Aula (parte 1) Modelos de Linhas de Transmissão Linhas Curtas: Fluxos da LT sem perdas ativas Diagrama Fasorial

Leia mais

MINIMIZAÇÃO DE PERDAS EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DO PROBLEMA DE TRANSPORTE

MINIMIZAÇÃO DE PERDAS EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DO PROBLEMA DE TRANSPORTE 1 MINIMIZAÇÃO DE PERDAS EM UMA REDE DE DISTRIBUIÇÃO ATRAVÉS DO PROBLEMA DE TRANSPORTE 1 Darlan Régis Fischer 2 Joelson Lopes da Paixão 3 Jordan Passinato Sausen RESUMO O planejamento da expansão e operação

Leia mais

Divisão de Perdas Elétricas em LT s compartilhadas. CPE Estudos e Projetos Elétricos Daniel Mamede - Diretor Técnico

Divisão de Perdas Elétricas em LT s compartilhadas. CPE Estudos e Projetos Elétricos Daniel Mamede - Diretor Técnico Divisão de Perdas Elétricas em LT s compartilhadas CPE Estudos e Projetos Elétricos Daniel Mamede - Diretor Técnico - O que seria esse compartilhamento? Empresas com ponto de conexão semelhantes formam

Leia mais

CIRCUITOS RETIFICADORES

CIRCUITOS RETIFICADORES CIRCUITOS RETIFICADORES Basicamente, um retificador tem a finalidade de converter uma tensão alternada em uma tensão contínua. Classificam-se em: retificadores de meia onda e retificadores de onda completa.

Leia mais

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos

4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4 Cálculo de Equivalentes Dinâmicos 4.1 Introdução Com o elevado índice de expansão dos sistemas elétricos de potência, os freqüentes aumentos nas interligações e o alto número de variáveis que envolvem

Leia mais

4 Representação do HVDC/CCC - Capacitor Commutated Converters - no Cálculo dos Índices de Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão

4 Representação do HVDC/CCC - Capacitor Commutated Converters - no Cálculo dos Índices de Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão 4 Representação do HDC/CCC - Capacitor Commutated Converters - no Cálculo dos Índices de Avaliação das Condições de Estabilidade de Tensão 4. Introdução O programa computacional ESTABTEN trabalha a partir

Leia mais

Modelos determinísticos de trânsitos de potência. Documento complementar à dissertação. José Iria

Modelos determinísticos de trânsitos de potência. Documento complementar à dissertação. José Iria Modelos determinísticos de trânsitos de potência Documento complementar à dissertação José Iria ee06210@fe.up.pt - 10-03-2011 Modelo AC Num estudo de trânsito de potência determinístico AC, as quantidades

Leia mais

6 Circuito Equivalente de Thévenin em Estabilidade de Tensão

6 Circuito Equivalente de Thévenin em Estabilidade de Tensão 80 6 Circuito Equivalente de Thévenin em Estabilidade de Tensão O teorema de Thévenin estabelece que qualquer sistema elétrico linear, de determinada complexidade, pode ser representado, a partir de dois

Leia mais

3 Modelagem de Barras Associadas ao Controle de Tensão por Geração de Potência Reativa

3 Modelagem de Barras Associadas ao Controle de Tensão por Geração de Potência Reativa Modelagem de Barras Associadas ao Controle de Tensão por Geração de otência Reativa. Introdução O objetivo deste capítulo é revisitar a modelagem utilizada para a análise de segurança de tensão. Utiliza-se

Leia mais

Reconfiguração de Sistemas de Distribuição Visando Balanceamento entre Alimentadores Através de Técnica de Decomposição

Reconfiguração de Sistemas de Distribuição Visando Balanceamento entre Alimentadores Através de Técnica de Decomposição Reconfiguração de Sistemas de Distribuição Visando Balanceamento entre Alimentadores Através de Técnica de Decomposição Code: 02.010 S. C. A. de Ferreira, T. L. O. Araújo, L. W. Oliveira, J. S. Carvalho

Leia mais

Despacho Econômico Considerando as Perdas de Transmissão

Despacho Econômico Considerando as Perdas de Transmissão Capítulo 1 Despacho Econômico Considerando as Perdas de Transmissão 1.1 Introdução Até agora, os métodos de despacho econômico apresentados têm ignorado as perdas de transmissão. Entretanto, as perdas

Leia mais

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 04 Correção de Fator de Potência

ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 04 Correção de Fator de Potência ELETROTÉCNICA ELM ROTEIRO DA AULA PRÁTICA 04 Correção de Fator de Potência NOME TURMA DATA 1. OBJETIVOS Compreender na prática os conceitos de potência aparente (S), potência ativa (P) e potência reativa

Leia mais

O sistema utilizado foi o de 6 barras, cujos dados foram apresentados na

O sistema utilizado foi o de 6 barras, cujos dados foram apresentados na 5 Resultados 5.1. Introdução Este capítulo tem por objetivo principal apresentar os resultados obtidos ao utilizar as modelagens apresentadas nesta dissertação. Foram desenvolvidos programas no ambiente

Leia mais

SELEÇÃO DO ÂNGULO DE DISPARO ( α) NO CÁLCULO DA POTÊNCIA NECESSÁRIA A SER FORNECIDA PELO COMPENSADOR ESTÁTICO

SELEÇÃO DO ÂNGULO DE DISPARO ( α) NO CÁLCULO DA POTÊNCIA NECESSÁRIA A SER FORNECIDA PELO COMPENSADOR ESTÁTICO GSI Nº.: ART063-09 - CD 382-09 SELEÇÃO DO ÂNGLO DE DISPARO ( α) NO CÁLCLO DA POTÊNCIA NECESSÁRIA A SER FORNECIDA PELO COMPENSADOR ESTÁTICO João Roberto Cogo Revisão 0 - Emissão Inicial. Documentos de Referência:

Leia mais

Programação Hidrotérmica de Curto Prazo

Programação Hidrotérmica de Curto Prazo Programação Hidrotérmica de Curto Prazo Antonio Simões Costa Grupo de Sistemas de Potência - UFSC A. Simões Costa (Institute) Programação H-T de Curto Prazo 1 / 29 Programação H-T de Curto Prazo Neste

Leia mais

POTÊNCIA EM CIRCUITOS SENOIDAIS.

POTÊNCIA EM CIRCUITOS SENOIDAIS. POTÊNCIA EM CIRCUITOS SENOIDAIS. EXERCÍCIO 1: Um transformador com capacidade para fornecer a potência aparente máxima de 25kVA está alimentando uma carga, constituída pelo motor M1 que consome 4.8kW com

Leia mais

1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem

1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem EEL 751 - Fundamentos de Controle 1o rabalho Computacional 1 Sistema Máquina-Barra in nita: apresentação e modelagem Modelos do tipo máquina-barra in nita como o representado pelo diagrama uni - lar da

Leia mais

Modelagem matemática do estimador de estados dos mínimos quadrados ponderados usando a ferramenta AMPL

Modelagem matemática do estimador de estados dos mínimos quadrados ponderados usando a ferramenta AMPL https://eventos.utfpr.edu.br//sicite/sicite2017/index Modelagem matemática do estimador de estados dos mínimos quadrados ponderados usando a ferramenta AMPL RESUMO Pamela Maria Alves dos Santos pamelas@alunos.utfpr.edu.br

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE PRODUTORES INDEPENDENTES NA CONFIABILIDADE DE SISTEMAS DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO

AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE PRODUTORES INDEPENDENTES NA CONFIABILIDADE DE SISTEMAS DE GERAÇÃO E TRANSMISSÃO GPL/12 17 à 22 de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO VII PLANEJAMENTO DE SISTEMAS ELÉTRICOS (GPL) AVALIAÇÃO DO IMPACTO DE PRODUTORES INDEPENDENTES NA CONFIABILIDADE DE SISTEMAS DE GERAÇÃO

Leia mais

2 Demonstração e Visualização dos Mecanismos Causadores da Instabilidade de Tensão

2 Demonstração e Visualização dos Mecanismos Causadores da Instabilidade de Tensão Demonstração e isualização dos Mecanismos Causadores da Instabilidade de Tensão.1 Introdução Esta seção tem como objetivo demonstrar a ocorrência de estados de instabilidade de tensão associados com a

Leia mais

EEL 7100 Matrizes de Rede e Fluxo de Potência

EEL 7100 Matrizes de Rede e Fluxo de Potência EEL 7100 Matrizes de Rede e Fluxo de Potência Antonio Simões Costa UFSC - LABSPOT A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 1 / 35 Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de

Leia mais

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015

9º ENTEC Encontro de Tecnologia: 23 a 28 de novembro de 2015 MATPOWER COMO FERRAMENTA PARA ANÁLISE DO FLUXO DE POTÊNCIA EM SISTEMAS DE ENERGIA ELÉTRICA Pablo Henrique Camilo Capuchinho 1 ; Edilberto Pereira Teixeira 2 1, 2 Universidade de Uberaba pablo.henriquecamilo@gmail.com¹;

Leia mais

INTRODUÇÃO A SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO DE SISTEMA POR UNIDADE (PU)

INTRODUÇÃO A SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO DE SISTEMA POR UNIDADE (PU) RODRIGO PRADO DE PAULA TEMA 1 INTRODUÇÃO A SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA DEFINIÇÃO DE SISTEMA POR UNIDADE (PU) Introdução Em diversas aplicações na engenharia é útil escalar, ou normalizar, quantidades com

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 2010 PAULO SÉRGIO GONÇALVES Email: professor.pgoncalves@gmail.com Autor: Paulo Sérgio Gonçalves Roteiro para solução de exercícios propostos Índice geral: Introdução:... 3 CAPÍTULO 2... 3 5.- Roteiro da

Leia mais

3. LABORATÓRIO 3 - CAPACITORES

3. LABORATÓRIO 3 - CAPACITORES 3-1 3. LABORATÓRIO 3 - CAPACITORES 3.1 OBJETIVOS Após completar essas atividades, você deverá ser capaz de: (a) (b) (c) (d) (e) (f) Determinar o valor da reatância capacitiva de valores medidos. Determinar

Leia mais

O milagre da multiplicação dos ampéres. Aspectos de ressonância harmônica.

O milagre da multiplicação dos ampéres. Aspectos de ressonância harmônica. O milagre da multiplicação dos ampéres. Aspectos de ressonância harmônica. Por Eng. Jose Starosta; MSc. Diretor da Ação Engenharia e Instalações e Presidente da ABESCO O comportamento das correntes elétricas

Leia mais

EEL 7100 Matrizes de Rede e Fluxo de Potência

EEL 7100 Matrizes de Rede e Fluxo de Potência EEL 7100 Matrizes de Rede e Fluxo de Potência Antonio Simões Costa UFSC - LABSPOT A. Simões Costa (UFSC - Labspot) 1 / 26 Introdução Fluxo de Potência: aplicativo mais utilizado no apoio à operação de

Leia mais

1.3.4 Configuração da Rede Tabulação de Resultados Algoritmo para Configuração de Subestações... 4

1.3.4 Configuração da Rede Tabulação de Resultados Algoritmo para Configuração de Subestações... 4 Sumário Configurador de Redes Introdução 2 Descrição da Técnica de Processamento para Configuração de Redes 2 2 Configuração de Subestação 3 22 Configuração de Rede 4 23 Tabulação de Resultados 4 3 Algoritmos

Leia mais

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIODÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO, CAMPUS III ARACAJU, SERGIPE MATERIAL PARA AULA DO ENAD ÁREA ESPECÍFICA

ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIODÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO, CAMPUS III ARACAJU, SERGIPE MATERIAL PARA AULA DO ENAD ÁREA ESPECÍFICA ASSOCIAÇÃO DE ENSINO E CULTURA PIODÉCIMO FACULDADE PIO DÉCIMO, CAMPUS III ARACAJU, SERGIPE MATERIAL PARA AULA DO ENAD ÁREA ESPECÍFICA SISTEMAS ELÉTRICOS II ENGENHARIA ELÉTRICA Prof. José Valter Alves Domingues

Leia mais

SVC Static VAr Compensator. Juliano Menezes Luis Gustavo Dias de Souza

SVC Static VAr Compensator. Juliano Menezes Luis Gustavo Dias de Souza SVC Static VAr Compensator Juliano Menezes Luis Gustavo Dias de Souza Introdução Excesso de reativo: Baixo FP; Aumento das correntes que percorrem os condutores, levando a maiores perdas; Punições, multas;

Leia mais

ESTUDO E ANÁLISE DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA PARA UM SISTEMA DE 9 BARRAS.

ESTUDO E ANÁLISE DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA PARA UM SISTEMA DE 9 BARRAS. ESTUDO E ANÁLISE DE ESTABILIDADE TRANSITÓRIA PARA UM SISTEMA DE 9 BARRAS. Anderson Rodrigo Piccini 1, Márcio Augusto Tamashiro 2, Dr. Fabio Lima Albuquerque 3, Dr. Geraldo Caixeta Guimarães 4 1 Mestrando

Leia mais

Análise da amplificação do fenômeno da flutuação de tensão em condições de ressonância paralela não destrutiva

Análise da amplificação do fenômeno da flutuação de tensão em condições de ressonância paralela não destrutiva 1 Análise da amplificação do fenômeno da flutuação de tensão em condições de ressonância paralela não destrutiva Filipe de Oliveira Dias, José Rubens Macedo Jr, Senior Member, IEEE Resumo--A sobreposição

Leia mais

Minimização do custo de geração em um sistema IEEE 9 barras utilizando a técnica do Fluxo de Potência Ótimo

Minimização do custo de geração em um sistema IEEE 9 barras utilizando a técnica do Fluxo de Potência Ótimo Minimização do custo de geração em um sistema IEEE 9 barras utilizando a técnica do Fluxo de Potência Ótimo Émerson R. da Silva¹, Daniel P. Bernardon¹, Robson P. Delavechia¹, Mauro S. Ortiz¹ 1 Centro de

Leia mais

2 FORMAÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO DE CURTO PRAZO

2 FORMAÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO DE CURTO PRAZO FORMAÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO DE CURTO PRAZO 19 2 FORMAÇÃO DE PREÇOS NO MERCADO DE CURTO PRAZO Este capítulo discute o cálculo da produção de energia de cada gerador, hidrelétrico e térmico, ao longo do

Leia mais

3 Sistema de Apoio à Decisão para o Controle de Tensão (SADECT) Baseado em Redes Neurais

3 Sistema de Apoio à Decisão para o Controle de Tensão (SADECT) Baseado em Redes Neurais 3 Sistema de Apoio à Decisão para o Controle de Tensão (SADECT) Baseado em Motivado pela importância do estabelecimento de um sistema de apoio à decisão que auxiliasse o operador de tempo real durante

Leia mais

Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A.

Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A. XXII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétri SENDI 2016-07 a 10 de novembro Curitiba - PR - Brasil Mariana Carneiro Fernandes Copel Distribuição S.A. mariana.fernandes@copel.com O Uso da Proteção

Leia mais

Mitigação de VTCDs (AMTs)

Mitigação de VTCDs (AMTs) Mitigação de VTCDs (AMTs) Universidade Federal de Itajubá Grupo de Qualidade da Energia - GQEE Professor: José Maria Carvalho Filho jmaria@unifei.edu.br Sensibilidade dos Equipamentos Topologia SEI - Típico

Leia mais

Companhias de geração: Consistem de uma unidade ou conjunto de geradores com objetivo comum de produzir e comercializar energia elétrica;

Companhias de geração: Consistem de uma unidade ou conjunto de geradores com objetivo comum de produzir e comercializar energia elétrica; 1 Introdução 1.1 Generalidades Visando o aumento da eficiência econômica dos sistemas de potência no âmbito mundial, durante a década de noventa, se deu o processo de descentralização econômica. Este processo

Leia mais

3 Fluxo de Potência Introdução

3 Fluxo de Potência Introdução 3 Fluxo de Potência 3.. Introdução O fluxo de potência (ou fluxo de carga) é uma das ferramentas básicas na análise de sistemas elétricos, e consiste, basicamente, na determinação do estado da rede de

Leia mais

2 Estabilidade de Tensão

2 Estabilidade de Tensão 2 Estabilidade de Tensão 2.1 Caracterização do Fenômeno de Estabilidade de Tensão 2.1.1 Introdução Considere que o sistema elétrico apresentado na Figura 2.1 não apresenta qualquer limitação: capacidade

Leia mais

1 SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DO LIVRO CIRCUITOS POLIFÁSICOS

1 SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DO LIVRO CIRCUITOS POLIFÁSICOS 1 SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DO LIVRO CIRCUITOS POLIFÁSICOS Profs. Wilson Gonçalves de Almeida & Francisco Damasceno Freitas Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de Brasília - UnB O presente texto

Leia mais

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV

Máquinas Elétricas. Máquinas CC Parte IV Máquinas Elétricas Máquinas CC Parte IV Máquina CC eficiência Máquina CC perdas elétricas (perdas por efeito Joule) Máquina CC perdas nas escovas Máquina CC outras perdas a considerar Máquina CC considerações

Leia mais

Metodologias e Critérios para o planejamento de Sistemas de Energia Elétrica

Metodologias e Critérios para o planejamento de Sistemas de Energia Elétrica Não é possível exibir esta imagem no momento. Universidade Federal de Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Metodologias e Critérios para o planejamento de Sistemas de Energia

Leia mais

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA / ELETROTÉCNICA

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA / ELETROTÉCNICA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA CURSO DE ENGENHARIA INDUSTRIAL ELÉTRICA / ELETROTÉCNICA DIOGO LEANDRO NUNES SANTOS RENATO DAHER VAGNER NAZARI ANÁLISE

Leia mais

GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT

GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT GAT/00 2 a 26 de Outubro de 200 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO IV GRUPO DE ESTUDO DE ANÁLISE E TÉCNICAS DE SISTEMAS DE POTÊNCIA - GAT INVESTIR EM GERAÇÃO NO NOVO MODELO ELETRO-ENERGÉTICO BRASILEIRO

Leia mais

ANEXO IX Leilão de Energia de Reserva 1º LER/2016 ANEXO IX MINUTA

ANEXO IX Leilão de Energia de Reserva 1º LER/2016 ANEXO IX MINUTA ANEXO IX REQUISITOS TÉCNICOS MÍNIMOS PARA CONEXÃO DE CENTRAIS GERADORAS FOTOVOLTAICAS 1.1 Aspectos gerais 1.1.1 Os requisitos técnicos mínimos estabelecidos neste Anexo são aplicáveis às centrais geradoras

Leia mais

2 Matriz de Sensibilidade de Controles

2 Matriz de Sensibilidade de Controles 2 Matriz de Sensibilidade de Controles 2.1 Considerações Iniciais A matriz de sensibilidade de controles, aqui definida e denominada [MSC], esta elaborada com base num modelo utilizado para a representação

Leia mais

APLICAÇÃO DE FLUXO DE POTÊNCIA NO NÍVEL DE SUBESTAÇÃO À SISTEMAS DE POTÊNCIAS REAIS

APLICAÇÃO DE FLUXO DE POTÊNCIA NO NÍVEL DE SUBESTAÇÃO À SISTEMAS DE POTÊNCIAS REAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Aparecido Pereira Borges Junior Bruna Trojan de Medeiros APLICAÇÃO DE FLUXO DE POTÊNCIA NO NÍVEL DE SUBESTAÇÃO À SISTEMAS DE POTÊNCIAS REAIS CURITIBA 2009 1 UNIVERSIDADE

Leia mais

TE 158 Operação de sistemas elétricos de potência Lista de exercícios. Fator de Potência

TE 158 Operação de sistemas elétricos de potência Lista de exercícios. Fator de Potência TE 158 Operação de sistemas elétricos de potência Lista de exercícios Fator de Potência Cargo: Engenheiro Pleno - Eletricista Ano: 2006 Órgão: CORREIOS/DF Instituição: AOCP 1. Determine a potência ativa

Leia mais

Figura Circuito para determinação da seqüência de fases

Figura Circuito para determinação da seqüência de fases A C B R N C R N Figura 4.1 - Circuito para determinação da seqüência de fases Exercício 4.2 No circuito da Figura 4.2, quando ocorre um defeito fase-terra franco na barra P, pede-se determinar: a) a corrente

Leia mais

A utilização da Modelagem didática do Software PowerWorld como recurso do aprendizado de fluxo de carga em engenharia

A utilização da Modelagem didática do Software PowerWorld como recurso do aprendizado de fluxo de carga em engenharia A utilização da Modelagem didática do Software PowerWorld como recurso do aprendizado de fluxo de carga em engenharia Alex Sebaje - E-mail: alex.sebaje@net.crea-rs.org.br Resumo: A utilização de tecnologias

Leia mais

Programação Hidrotérmica de Curto Prazo

Programação Hidrotérmica de Curto Prazo Programação Hidrotérmica de Curto Prazo Neste caso, capacidade hidráulica < potência da carga térmicas devem operar durante todo o horizonte de tempo; Volume d água disponível para a UHE utilizado para

Leia mais