Língua portuguesa: ultrapassar fronteiras, juntar culturas

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1 VARIAÇÃO DE NÚMERO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO E MOBILIDADE SOCIAL Caroline Rodrigues CARDOSO 1 RESUMO Este trabalho 2 mostra as relações entre variação linguística, escolaridade e mobilidade social partindo de resultados de pesquisas variacionistas sobre a concordância de número no português brasileiro realizadas nos últimos 30 anos em confronto com indicadores econômicos e sociais divulgados pelo IBGE e pelo Instituto Paulo Montenegro ligado à organização não-governamental Ação Educativa. Os objetivos são (i) traçar um panorama da concordância verbal no português brasileiro em função do grau de escolaridade dos falantes e (ii) analisar a ligação entre esse panorama e o desenvolvimento social do país. É um trabalho pautado no pressuposto de que a língua é um domínio público de construção simbólica e interativa do mundo (MARCUSCHI, 2003). Assim, entende-se que o sujeito falante torna-se (inter)agente no mundo heterogêneo desde que lhe seja dado o direito de exercer seus direitos porque não há como conceber desenvolvimento sem inclusão social (PINSKY, 2006). Para isso, é necessário que se legitimem as diferenças linguísticas e se respeitem os direitos básicos de todo cidadão, especialmente o direito a uma educação de qualidade, que garanta efetiva competência comunicativa (BORTONI-RICARDO, 2005) e mobilidade social (PINSKY, 2006; MOLLICA, 2007). Desde a década de 70, a variação da concordância verbal CV - vem sendo investigada pelos sociolinguistas com vistas ao entendimento dos processos de mudança linguística do PB. Entretanto, essa variação ainda é uma área de conflito já que é parte de um âmbito linguístico altamente estigmatizado e, por isso mesmo, sujeito a avaliação social negativa (OLIVEIRA E SILVA; SCHERRE, 1996; SCHERRE, 2005; CARDOSO, 2005; ILARI; BASSO, 2006; BAGNO, 2007), levando, muitas vezes, ao sentimento de baixa estima linguística por parte daqueles que não dominam o modelo socialmente valorizado. Para efeitos desta discussão, serão explorados apenas os resultados da variável escolaridade já que se acredita que o acesso à escola promove o acesso ao mundo da cultura letrada 3 e, consequentemente, à cidadania. Os resultados das pesquisas sociolinguísticas indicam um aumento substancial no uso da concordância da década de 70 até os primeiros anos do século XXI (NARO & SCHERRE, 2003). Esses resultados acompanham os indicadores econômicos e sociais do país, que têm demonstrado um aumento do acesso à escola e ao trabalho. Entretanto, ainda possuímos índices alarmantes de desigualdade social, o que 1 Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas. ICC Ala Norte, Subsolo, Módulo 20 Campus Universitário Darcy Ribeiro UnB Cep: Asa Norte Brasília DF - Brasil. carolrc@unb.br. 2 Agradeço imensamente a Daisy Cardoso, Patrícia Vieira e Ana Dilma Pereira pela leitura eficaz e a Janaína Thaines pela discussão coerente e colaborativa deste trabalho. Qualquer deslize é de minha total responsabilidade. 3 Conjunto de atividades diárias que envolvem práticas de leitura e escrita, como, tomar o ônibus, ler a conta de luz, dar e/ou receber troco, preencher formulários, ler e/ou escrever textos técnicos, etc. 135

2 aponta para a necessidade de melhoria da qualidade da educação e da distribuição de renda no país. PALAVRAS-CHAVE: Português brasileiro, variação de número, ensino, mobilidade social. Introdução Este trabalho é uma reflexão sobre as relações entre variação linguística, escolaridade e mobilidade social 4, partindo de resultados de pesquisas variacionistas sobre a concordância de número no português brasileiro, doravante PB, realizadas nos últimos 30 anos em confronto com indicadores econômicos e sociais divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 5 - e pelo Instituto Paulo Montenegro - IPM 6 - ligado à organização não-governamental Ação Educativa. Os objetivos são (i) traçar um panorama da CV no PB em função do grau de escolaridade dos falantes e (ii) analisar a ligação entre esse panorama e o desenvolvimento social do Brasil. Adota-se como princípio norteador o pressuposto de que a língua é um domínio público de construção simbólica e interativa do mundo (MARCUSCHI, 2003, p. 132). Entende-se que o sujeito falante torna-se (inter)agente e atuante no mundo heterogêneo desde que lhe seja dado o direito de exercer seus direitos porque não há como conceber desenvolvimento sem inclusão social (PINSKY, 2006). Assim, concebe-se a escola 4 Entendida aqui como transição de um indivíduo ou grupo de um estrato social para outro. 5 Site do IBGE: 6 Site do Instituto Paulo Montenegro, responsável pela obtenção desse índice desde 2001: < 136

3 como um espaço responsável por dirimir as diferenças por meio do oferecimento de um ensino realmente qualificado e de igual oportunidade a todos. Ensinar com qualidade é não se preocupar apenas com soluções imediatistas para problemas seculares ou ensinar a ler, escrever e contar, mas se preocupar com a aplicação do que foi aprendido, com o quê e para quê aprender, com o desenvolvimento da competência comunicativa e da cidadania 7, e com a permanente construção do conhecimento abrigando todas as diversidades possíveis num mesmo espaço (BORTONI-RICARDO, 2005; PINSKY, 2006; MOLLICA, 2007). Oferecer igual oportunidade a todos é transformar a escola em instituição realmente democrática que permite o ingresso de todos os cidadãos a espaços qualificados em todos os níveis de conhecimento do básico ao superior não apenas aos que dispõem de recursos financeiros, pois Mobilidade social lida com as oportunidades de movimento no contexto do mercado de trabalho e, portanto, com a mudança nas posições de classe (SCALON apud FIGUEIREDO, 2006, p. 89). Caso contrário, temos uma escola engendrando um sistema de desigualdades sociais. Segundo Figueiredo (2006), a escolarização sempre foi condição para a formação do conhecimento como capital e sociedades não avançam sem que existam bases sólidas de educação. O autor demonstra que os índices de desemprego diminuem à medida que avança o nível de formação do trabalhador e que cada ano de estudo resulta em aumento de salário médio, o que gera desenvolvimento e melhoria nas condições de vida da população. Apesar disso, o estudo aprofundado de Figueiredo 7 Direito a uma vida digna. 137

4 (2006) mostra que, embora o Brasil, na década de 90, tenha conseguido erradicar o analfabetismo infantil, universalizar a educação fundamental, elevar significativamente as taxas de escolarização média e superior, ainda não se constatam índices significativos de mobilidade social ascendente. Problemas de toda ordem surgem em decorrência dessa manutenção das desigualdades sociais ou da falta de mobilidade social. Um deles é que os membros da elite econômica e social empenham-se por manter tal estratificação também num nível linguístico, conservando as imposições culturais e a hegemonia (BORDIEU, 1996). Em muitos momentos da história, construir um mito da unidade linguística serviu/serve para negar as diferenças sociais e mascarar os verdadeiros interesses materiais por trás de um discurso pretensamente patriótico (PORTER, 1993). Muitos sociolinguistas brasileiros têm chamado atenção para esses conflitos linguísticos profundamente associados a questões sociais. Essa interação entre o linguístico e o social é tão natural que nem se percebe o quanto o discurso da classe hegemônica é aliado na coação, na massificação e na vitimização da classe socialmente desprestigiada, que, justamente por tal posição social, tem sua língua também desprestigiada. Ao mesmo tempo, a língua possui um papel ativo na formação de um grupo social e das identidades individuais. Assim, entende-se que a língua pode tanto cruzar as fronteiras de classe quanto acentuá-las (JOYCE, 1993, p. 212). Percebe-se que a língua, por ser um domínio público de construção simbólica e interativa do mundo (MARCUSCHI, 2003), ao mesmo tempo molda e é moldada pelo espaço social em que está inserida. Dessa forma, as variantes linguísticas têm como 138

5 princípio de ocorrência a interferência tanto de fatores sociais, como de fatores linguísticos, na medida em que estão dispostas em hierarquias sociais retroalimentadas pela sociedade e pelo próprio sistema linguístico. Além de que é um elemento de ação sobre o mundo. Os estudos sociolinguísticos no Brasil, implementados desde a década de 70 8, buscaram e buscam, além de entender os processos de mudança linguística no PB, destituir da sociedade a noção de falar bem português, ou falar português correto, ou saber português, porque esses discursos impregnaram-se em meios de comunicação de massa e refletem-se na sala de aula desde sempre. É uma calamidade social, nesses quase 40 anos de estudos sobre variação linguística no Brasil, que muitas pessoas ainda convivam com a ilusão corrosiva de que não sabem sua própria língua ou de que falam errado e, portanto, são incultas, objetos de chacota ou incapazes de obter um bem-sucedido espaço na sociedade, como esta declaração de uma nordestina, empregada doméstica, 3 anos de escolaridade, colaboradora de pesquisa de Cardoso (2005): Pra mim é muito difícil. Pra mim é.. muito difícil porque nasci na roça, me criei na roça. Agora que eu tô aqui no.. no Paranoá há cinco anos.. mas.. sei lá.. eu gosto muito de brincar, como você sabe. Mas eu sou muito envergonhosa. Sei lá.. as pessoas me perguntarem, assim, as coisa, aí eu.. sei não, minha irmã. (...) Nordestino é pessoas que fala errado demais, eu reconheço, 8 Estudos pioneiros foram os de Naro & Lemle. Em 1976, analisando a fala carioca de três falantes. Um ano depois, em 1977, uma pesquisa mais extensa, com base em dados de 20 falantes, integrantes do MOBRAL (Movimento Brasileiro de Alfabetização), no Rio de Janeiro, parte integrante do Projeto de Competências Básicas do Português. 139

6 sim, tá bom? Desculpa, mil desculpa. (...) Eu acho que vocês vão mangar muito de algumas coisa errada que tem aí porque, quando eu percebo que eu tenho falado errado, ou já tem passado, ou.. então eu acho que vocês vão rir demais, mangar, mas tudo bem. Eu tô vendo mesmo vocês passarem a fita pra ouvir. (CARDOSO, 2005, p. 32) Alguns estudos da Sociolinguística propõem-se a explicar os processos de mudança linguística no PB no tocante à morfossintaxe da concordância entre verbo e sujeito. Até agora, Scherre & Naro (2006), por exemplo, apontam para uma mudança sem mudança. Os autores estabelecem como melhor modelo para dar conta desse fenômeno o de fluxos e contrafluxos, segundo o qual a comunidade apenas transita por mais ou menos concordância em termos de frequências globais mudanças superficiais que não afetam a essência dos sistemas envolvidos (SCHERRE & NARO, 2006, p. 115), ou seja, as mudanças têm se dado quantitativa e não qualitativamente. Bortoni-Ricardo (2005) muito afortunadamente propõe uma análise da ecologia sociolinguística do PB a partir da desconstrução de visões dicotômicas pertinentes ao quadro de estudos linguísticos brasileiros até então, como língua culta versus língua popular, escrita versus fala, formalidade versus informalidade. A autora introduz a concepção de que a variação se dá em três contínuos: o rural-urbano, o de oralidadeletramento e o de monitoração estilística. Segundo ela, no contínuo rural-urbano encontram-se os traços graduais que caracterizam as variantes presentes no repertório de quase todos os brasileiros, submetidas a monitoramento a depender do contexto de interação, e prestigiadas socialmente; e os traços descontínuos que caracterizam as 140

7 variantes regionais e sociais presentes no repertório de grupos localizados na base da hierarquia social e submetidas a maior estigma social. A variação da CV, por exemplo, é um âmbito linguístico altamente estigmatizado no Brasil e, por isso mesmo, sujeito a avaliação social negativa, levando, muitas vezes, ao sentimento de baixa estima linguística por parte daqueles que não dominam o modelo socialmente valorizado (OLIVEIRA E SILVA; SCHERRE, 1996; SCHERRE, 2005; CARDOSO, 2005; ILARI; BASSO, 2006; BAGNO, 2007). Tomando-se como base alguns estudos variacionistas sobre CV no Brasil com amostras de várias cidades 9 e de grupos de pesquisa consolidados 10, será traçado um panorama dessa variação em função da variável social escolaridade. Poderá ser observada, também, a carência de estudos desse tipo em algumas regiões do país. Esse panorama será utilizado, juntamente com dados do Indicador de Alfabetismo Funcional INAF - e do IBGE acerca de educação, trabalho e renda, como elementos de reflexão a respeito da mobilidade social. É importante apresentar breve panorama de resultados de pesquisas empreendidas até o momento no tocante às variáveis linguísticas envolvidas na variação da CV, pois elas demonstram efeito estatístico importante e consideravelmente homogêneo em quase todas as amostras visitadas para este estudo: (i) a saliência fônica do verbo verbo mais saliente favorece a ocorrência da variante prestigiada; (ii) o traço 9 Rio de Janeiro, São Paulo, São José do Rio Preto/SP, São Carlos, Porto Alegre, Florianópolis, Maranhão/Brasília, João Pessoa, Belo Horizonte. 10 Programa de Estudos sobre o Uso da Língua (PEUL), Norma Urbana Oral Culta do Rio de Janeiro (NURC), Projeto Variação Linguística Urbana do Sul do País (VARSUL), Projeto Variação Linguística no Estado da Paraíba (VALPB) e Amostra Linguística do Interior Paulista (ALIP). 141

8 semântico do sujeito sujeito mais humano favorece a ocorrência da variante prestigiada; (iii) a ordem do verbo verbo à direita do sujeito favorece a ocorrência da variante prestigiada; e (iv) o paralelismo marcas nos elementos anteriores levam a marcas nos elementos posteriores, ou seja, marca anterior favorece a ocorrência da variante prestigiada. Traçado o panorama das variáveis linguísticas, partamos para a reflexão com a variável escolaridade. Para tanto, é necessário compreender que o Brasil está inserido num contexto de avaliação sociolinguística bastante acentuada. A variação da CV, frisese, é sujeita às mais diversas avaliações a depender da variante tomada como modelo no caso a marca formal de plural no verbo - e do papel social que ocupa quem fala. Desse modo, acredita-se na escola como um dos meios de acesso à variante prestigiada da CV e a papéis socialmente valorizados. Obviamente que não é desconsiderado o importante papel do acesso aos meios de comunicação de massa e aos bens de consumo da classe média - computador, internet, livros, revistas, viagens - como promotor de um modelo linguístico a ser seguido. Especialmente porque, na televisão, por exemplo, a grade de programação está permeada de falas decoradas a partir de textos escritos ou lidas em teleprompter. Levando-se em conta o contínuo de monitoração estilística de Bortoni-Ricardo (2005), nessas condições a fala é muito menos espontânea e muito mais sujeita a pressão comunicativa para utilização de variantes prestigiadas. Entende-se que o comportamento social e o trânsito no conjunto diário de práticas sociais que usam a escrita não são condições sine qua non para o sujeito ter 142

9 ascensão social, como bem aponta Mollica (2007, p. 17) os sujeitos distribuem-se em espaços sociais, com graus diferenciados de inserção social, de tal modo que não se aplica necessariamente a correlação sistemática entre apropriação da escrita e participação na sociedade. Entretanto, histórica e socialmente, a apropriação de variantes padronizadas e eleitas socialmente como melhores é uma condição, se não de mobilidade, de inclusão social 11. Nas duas seções seguintes, serão analisados o panorama de pesquisas sociolinguísticas sobre a variação da CV em algumas cidades brasileiras em função da escolaridade, os índices de alfabetização e escolarização, e os índices de emprego e mobilidade dos brasileiros para ampliar a visualização das questões até aqui dissertadas sobre o desenvolvimento social do país. Panorama da variação da concordância verbal e da escolarização no Brasil Desconsiderando-se as diferenças entre as amostras, os resultados consultados para este trabalho, gentilmente tabulados e cedidos pela profa. Marta Scherre, são do Rio de Janeiro, com falantes sem escolarização, do MOBRAL, da década de 70 (cf. Naro, 1981), com falantes escolarizados de 1 até 11 anos, da amostra do PEUL da década de 80, e com falantes escolarizados de 1 até 11 anos, dessa mesma amostra, recontactados aleatoriamente entre 1999 e 2000 (cf. Naro & Scherre, 2003); de São Paulo, com falantes sem escolarização e com 1 a 4 anos de escolarização; de São 11 Renda, emprego, representatividade política, serviços sociais de lazer, cultura, habitação, saúde e educação, iguais oportunidades independentemente de etnia, gênero ou condição econômica, física e/ou psicológica. 143

10 Carlos, interior paulista, com falantes sem escolarização e escolarizados pela Educação de Jovens e Adultos (cf. Monte, 2007); de São José do Rio Preto, interior paulista, com falantes escolarizados de 1 a 11 anos, da ALIP (cf. Rubio, 2008); de JP, com falantes sem escolarização e escolarizados de 1 até 11 anos, do corpus do VALPB (cf. Anjos, 1999); de Maranhão/Brasília, uma falante com 3 anos de escolarização maranhense radicada em Brasília (cf. Cardoso, 2005); de Belo Horizonte, com falantes sem escolarização e escolarizados com 1 a 11 anos (cf. Nicolau, 1984); de Porto Alegre, com falantes de 1 a 11 anos de escolarização, da amostra do VARSUL (cf. Vogt Barden, 2004); de Florianópolis, com falantes de 4 anos e de 11 anos de escolarização, da amostra do VARSUL, (cf. Monguilhott, 2001) e com falantes com ensino fundamental EF 12 - e com ensino superior ES - de diversas regiões de Florianópolis (cf. Monguilhott, 2008). Para as duas variantes de uso da CV no PB, uma desprestigiada e uma prestigiada, em função da variável social escolaridade, apresentam-se frequências globais e resultados interessantes de uso da variante prestigiada nas últimas três décadas. Ressalte-se que ainda há carência de pesquisa sobre o fenômeno da variação da CV nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte. Pelo Gráfico 1, abaixo, pode-se observar que, na década de 80, no RJ 13, o uso da variante prestigiada da CV apresenta-se bastante alto - 62% (EF1), 78% (EF2) e 82% 12 Grade de escolaridade SE = sem escolaridade EF1 = com ensino fundamental séries iniciais EF2 = com ensino fundamental séries finais EM = com ensino médio ES = com ensino superior 13 Amostra do PEUL (cf. Naro & Scherre, 2003). 144

11 (EM). Em São Carlos 14, interior paulista, na década de 2000, o uso da variante prestigiada da CV apresenta-se bastante baixo 19% (SE) e 31% (EJA). 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Gráfico 1: Uso da variante prestigiada da CV em função da escolarização nos últimos 30 anos. Da década de 80 para a de 2000, como mostra a Tabela 1, abaixo, houve decréscimo do número de pessoas sem escolarização entre a população acima de 15 anos de idade no Brasil 11pp. Essa diferença de 11pp entre o índice de pessoas sem escolarização na década de 80 e o índice da década de 2000 é exatamente a diferença entre o índice mais alto de uso da variante prestigiada da CV na década de 80 no RJ, na amostra do PEUL, e o índice mais baixo de uso da variante prestigiada da CV na década de 2000 em São Carlos. Pela Tabela 1, houve decréscimo do número de pessoas sem escolarização com mais de 15 anos no Brasil da década de 80 para a de Dados da PNAD , 14 Cf. Monte,

12 divulgados na primeira semana de setembro de 2009, mostram que a taxa de escolarização da população brasileira entre seis e 14 anos é de 97%. A região Sudeste ainda é a que possui o maior percentual de pessoas escolarizadas entre seis e 14 anos 97,7%, seguida das regiões Sul, com 97%; Centro-Oeste, com 96,9%; Nordeste, com 96,8% e Norte, com 95,1%. Isso significa que quase 100% das crianças brasileiras estão na escola. Tabela 1: Número de analfabetos e taxa de analfabetismo entre a população com mais de 15 anos. ANO POPULAÇÃO TOTAL NÃO ALFABETIZADA No % , , ,6 Fonte: IBGE. Adaptada de Rojo (2009, p. 16). Esse decréscimo de pessoas sem escolarização acompanha o aumento do uso da variante prestigiada da CV em amostras de falantes cariocas nesse mesmo período. Na década de 80, por exemplo, falantes do RJ com EM apresentavam 82% de CV em sua fala. Na década de , esse número sobe para 95%, o mesmo resultado para os falantes com ES da década de 80 no RJ (cf. Gráfico 1). Isso pode ser um índice de que 15 Disponível em < 16 Amostra de recontacto do PEUL (cf. Naro & Scherre, 2003). 146

13 um maior acesso da população à escola leva a uma maior exposição à variante prestigiada da CV e, portanto, a um uso mais efetivo dessa variante. Observe-se que a região de São Carlos fica no interior de São Paulo, por isso, com base no contínuo rural-urbano (BORTONI-RICARDO, 2005), arrisca-se pela hipótese de haver uma influência dos traços descontínuos característicos da fala de grupos localizados mais próximos ao pólo rural do contínuo, além do que a amostra de São Carlos é composta por pessoas sem escolarização e por pessoas escolarizadas pela Educação de Jovens e Adultos (EJA), portanto pessoas sem ou com menos tempo de exposição à variante prestigiada via escola. A amostra do RJ é composta por pessoas com ensino fundamental e ensino médio, portanto com mais tempo de exposição à variante prestigiada via escola. Ressalte-se a diferença temporal de quase 20 anos entre uma amostra e outra. Outra importante diferença está entre os falantes do RJ com ES, na década de 80, cujo percentual de uso da variante prestigiada da CV era de 95%, e os de SJRP 17, na década de 2000, cujo percentual de uso da variante prestigiada da CV era de 87% diferença de 8pp para menos. Esse resultado de SJRP não era esperado, já que, como mostra a Tabela 2, houve aumento do índice de alfabetismo para pessoas com ES o que, hipoteticamente, poderia elevar o número de pessoas que mantiveram contato com a variante de prestígio e que a usaram da década de 80 para a de Cf. Rubio,

14 Comparando a amostra do RJ da década de 80 com a de , ressalto o aumento de uso da variante prestigiada da CV para falantes com EF completo de 78% para 85%; e de falantes com EM, de 82% para 95%. Este índice do EM da amostra do RJ da década de 2000 é igual a do RJ da década de 80 para falantes com ES. O aumento do acesso ao EM e ao ES no Brasil pode ser uma explicação para esse índice entre falantes com EM no RJ na década de 2000, mas não explica o decréscimo do índice em São José do Rio Preto com relação ao RJ, por exemplo. Os dados de uma falante com três anos de escolarização da amostra Maranhão/Brasília 19 apresentam-se em consonância com os resultados de falantes com cinco a oito anos de escolarização da amostra da Paraíba 20 52% e 55% respectivamente. Aqui neste ponto é importante frisar a grande importância de se estudar a variação com olhar para outros meios de propagação do prestígio de uma ou outra variante já que os resultados acima levam a inferir que a exposição às variantes de prestígio se dá também via meios de comunicação de massa e redes sociais (convívio com pessoas mais escolarizadas), como é o caso da falante maranhense, que trabalha como doméstica em casa de família de classe média em Brasília e tem filhos na escola. Uma característica atual de comunidades com pouco ou nenhum grau de escolarização que ajuda a entender esses resultados é o contato com o mundo letrado 21 de diversas formas (cf. Tabela 2). 18 Amostra de recontacto do PEUL (cf. Naro & Scherre, 2003). 19 Cf. Cardoso, Cf. Anjos, Experiências cotidianas com práticas de leitura e escrita e valores a elas associados. 148

15 Os falantes com EM de Belo Horizonte 22 da década de 80 apresentam exatamente a mesma frequência global de uso da variante prestigiada da CV que os falantes com EM de São José do Rio Preto da década de %. Os falantes com escolarização entre zero e cinco anos de Belo Horizonte apresentam quase o mesmo índice de uso da variante prestigiada da CV 38% - que os falantes com até quatro anos de escolarização de João Pessoa 35%; mais alto do que os falantes da periferia de SP no final da década de 80 30%; e bem mais baixo em relação aos falantes com escolarização entre um e quatro anos de São José do Rio Preto 56% - e em relação aos falantes com uma a quatro anos de escolarização de Florianópolis 78%, onde estão os índices mais altos de uso da variante prestigiada da CV em todos os níveis de escolarização. Os falantes com ES da amostra de São José do Rio Preto apresentam 87% de uso da variante de prestígio da CV, quase igual à frequência registrada na fala dos florianopolitanos com ES na década de %. Essas frequências globais estão acima da frequência de 74% de uso da variante prestigiada da CV registrada na fala dos pessoanos com ES na década de 90. Para complementar esses resultados, recorre-se aos dados do PNAD 2008 segundo os quais, dos estudantes que frequentaram o ES no Brasil em 2007, 23,6% estavam em universidades públicas e 76,4% em universidades privadas. Dos 23,6% de estudantes das universidades públicas, 54,3% pertenciam aos 20% economicamente mais favorecidos da população mais da metade. Esses resultados denotam um maior acesso ao ensino superior privado, ainda que se questione esse acesso e a qualidade desse ensino. 22 Cf. Nicolau,

16 Analisando os índices por região e por década, tem-se que a região Sul apresentou aumento do uso da variante prestigiada da CV comparativamente entre as amostras daquela região. Dados da região Nordeste demonstram que a falante com EF1 do MA apresenta índice igual ao de falantes com EF2 da PB. A região Sudeste apresenta índices ainda não homogêneos no tocante à variável escolaridade entre as amostras do RJ e de SP. Os dados de São Carlos, interior de SP, na década de 2000, apresentam-se como os da periferia de SP na década de 80. Comparando-se apenas os dados de falantes cariocas entre si, houve aumento significativo do uso da variante prestigiada da CV em todos os níveis de escolaridade. Frise-se, novamente, a necessidade de mais pesquisas sobre esse fenômeno. O uso da variante prestigiada da CV não está diretamente ligado ao nível de leitura do indivíduo, porém seu nível de alfabetismo - grau de leitura - cruzado com seu grau de escolarização pode dar indícios de sua competência comunicativa e, consequentemente, pode se tornar uma variável importante para o entendimento de variáveis sociais como a escolaridade. 150

17 Tabela 2: Nível de alfabetismo por escolaridade (2001 a 2007). Grau de escolaridade SE EF1 EF2 EM ES TOTAL Nível de alfabetismo 23 TOTAL Analfabeto 73% 12% 1% 0% 0% 11% Rudimentar 24% 52% 26% 8% 2% 26% Básico 2% 31% 53% 45% 24% 37% Pleno 1% 5% 20% 47% 74% 26% Analfabetos funcionais 97% 64% 27% 8% 2% 37% Alfabetizados funcionalmente 3% 36% 73% 92% 98% 63% Fonte: Adaptada de Acesso em 19 de ago de Na Tabela 2, estão os índices do INAF 2007 do IPM. Os plenamente alfabetizados encontram-se, em maior percentual, na população com ES (74%) e, em 23 NÍVEIS DE ALFABETISMO (Instituto Paulo Montenegro) Analfabeto não consegue realizar tarefas simples que envolvem decodificação de palavras e frases. Alfabetizado nível 1 alfabetismo rudimentar. Corresponde à capacidade de localizar informações explícitas em textos muito curtos, cuja configuração auxilia o reconhecimento do conteúdo solicitado. Alfabetizado nível 2 alfabetismo nível básico. Corresponde à capacidade de localizar informações em textos curtos. Alfabetizado nível 3 alfabetismo pleno. Corresponde à capacidade de ler textos longos, orientando-se por subtítulos, localizando mais de uma informação, de acordo com condições estabelecidas, relacionando partes de um texto, comparando dois textos, realizando inferências e sínteses. Fonte: Acesso em 19 de ago de

18 menor percentual, entre os SE (1%). Esse grupo não chega nem à metade quando se considera a população com EM; e apresenta um índice de alfabetismo pleno ainda muito aquém do ideal no grupo com EF2 20%. Os analfabetos funcionais correspondem a 37% da população assim divididos: 97% dos SE, 64% da população com EF1, 27% dos que têm EF2, 8% dos que têm EM e 2% da população com ES. Esses resultados demonstram que ainda permanece a necessidade de preocupação com a qualidade do ensino oferecido, já que é esperado que, além da diminuição do número de analfabetos e de analfabetos funcionais, haja alcance dos objetivos traçados para aquisição de habilidades e competências para cada ciclo, como a leitura. Não é o que a Tabela 2 mostra. Panorama da mobilidade social no Brasil A partir dos resultados apresentados na seção anterior, não há dúvida alguma de que a educação no Brasil vem melhorando quantitativamente. No entanto, há necessidade de melhoria substancial da qualidade do ensino oferecido ao brasileiro. Se se considera que o acesso a e o uso de variantes linguísticas prestigiadas socialmente, via escola, podem se configurar como indicadores de qualidade da educação, ainda é necessário muito trabalho. Pode-se dizer que já se tem, em andamento, um quadro bastante propício, pelo menos com os estudos implementados até o momento, ao desenvolvimento social por meio do acesso democrático ao conhecimento. 152

19 Esse quadro de desenvolvimento social pode ser concebido, para fins desta apresentação, com ao menos duas variáveis: educação e trabalho, para que se configure a mudança de classe que caracteriza a mobilidade social (cf. SCALON apud FIGUEIREDO, 2006, p. 89). Educação foi apresentada no tópico anterior. Neste tópico, abordaremos as questões de trabalho e renda. Figueiredo (2006) demonstra que os índices de desemprego diminuem à medida que avança o nível de formação do trabalhador e que cada ano de estudo resulta em aumento de salário médio, o que gera desenvolvimento e melhoria nas condições de vida da população. A PNAD 2008 corrobora em parte essa afirmação. Resultados apresentados na semana passada mostram que, de 2007 a , o país registrou aumento de 33,1% para 34,5% no número de trabalhadores com carteira assinada, estando a cargo da região Norte o maior índice de 20,9% para 23%; seguida das regiões Sul de 37,2% para 38,8%; Sudeste - de 42,2% para 43,6%; Centro-Oeste de 31,8% para 33%; e Nordeste de 19,9% para 20,9%. O aumento do número de trabalhadores com carteira assinada elevou a renda da população em 1,3% em relação a Entretanto, a PNAD 2008 traz um número expressivo de desempregados na faixa dos 18 aos 24 anos 25. Para analistas do IBGE que coordenam a PNAD, isso se deve ao fato de que esses jovens não apresentam características exigidas pelo mercado, mesmo possuindo escolarização avançada. A renda média do brasileiro também sofreu aumento, apesar de não haver correspondência direta com as regiões em que o número de carteiras assinadas cresceu. 24 Cf. Savarese, Disponível em < 25 Cf. Savarese, Disponível em < 153

20 A média nacional de rendimentos, em , era de R$ 926,00, hoje é de R$ 955,00 (alta de 3,13%). A região Centro-Oeste é a que apresenta a maior renda média, com R$ 1.139,00 por mês; seguida das regiões Sudeste, com R$ 1.098,00 mensais; Sul, com R$ 1.064,00 por mês; Norte, com R$ 784,00 mensais; e Nordeste, com R$ 606,00 por mês. Ainda segundo o IBGE, os rendimentos médios aumentaram nos últimos dez anos no Nordeste (de R$ 446,00 para R$ 493,00), no Sul (de R$ 883,00 para R$ 936,00) e no o Centro-Oeste (R$ 955,00 para R$ 1.058,00). Para Figueiredo (2006), apesar de o Brasil, na década de 90, ter praticamente erradicado o analfabetismo infantil, universalizado a educação fundamental, elevado significativamente as taxas de escolarização média e superior, ainda não se constatam índices significativos de mobilidade social ascendente. Já a PNAD 2008 mostra que aproximadamente 14 milhões de brasileiros ascenderam socialmente entre 2001 e Com esses resultados da PNAD 2008, será que se pode arriscar a afirmação de que houve tímida mobilidade social da população de baixa renda? Parece que, para muitos, o importante não são os índices em si, mas a perspectiva de melhora constante. Considerações Finais Não há dúvida de que houve acelerado progresso na escolarização do brasileiro nos últimos anos e, consequentemente, a apropriação de variantes de prestígio, como a da CV, reflete esse progresso substancial e aumenta o acesso ao mundo letrado o que, 26 Cf. Crespo, Disponível em < 154

21 consequentemente, contribui para os processos de inclusão social. É um círculo que começa a tomar maiores proporções, especialmente nos últimos 10 anos, à medida que o Brasil vai avançando em indicadores econômicos e sociais, como educação, trabalho e renda, e o Estado vai investindo mais em políticas públicas de bem-estar social. No entanto, ainda é preciso resolver outros índices como saneamento básico, moradia, transporte, saúde e, principalmente, distribuição de renda. Em comparação com países desenvolvidos economicamente, o progresso educacional precisa ser também mais qualitativo. Futuramente, pretende-se explorar os índices do Governo que medem a qualidade da escolarização do brasileiro e os resultados dos Planos Plurianuais. Resta o otimismo de que haja efetiva mobilidade social em muito pouco tempo, porque se acredita que o sujeito falante torna-se (inter)agente e atuante no mundo heterogêneo desde que lhe seja dado o direito de exercer seus direitos a partir da apropriação de variantes linguísticas prestigiadas e maior inserção no mundo letrado. A escolarização é uma das formas pelas quais se podem dirimir diferenças, oferecendo-se um ensino realmente qualificado e de igual oportunidade para todos, ou pelas quais se podem aumentar as diferenças. Os sociolinguistas brasileiros vêm buscando contribuir de forma efetiva para, além de entender os processos de mudança linguística no PB, destituir da sociedade a ilusão corrosiva de que algumas pessoas, geralmente as de classes menos favorecidas, não sabem sua própria língua ou de que falam errado e, portanto, são incultas e incapazes de obter um espaço bem-sucedido na sociedade. 155

22 Referências Bibliográficas ANJOS, S. E. Um estudo variacionista da concordância verbo-sujeito na fala pessoense. Dissertação (Mestrado em Linguística), UFPB, João Pessoa, BAGNO, M. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação linguística. São Paulo: Parábola, BORDIEU, P. A economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: EdUSP, BORTONI-RICARDO, Stella Maris. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística e educação. São Paulo: Parábola, CARDOSO, C. R. Variação da concordância verbal no indivíduo: Um confronto entre o linguístico e o estilístico. Dissertação (Mestrado em Linguística), UnB, Brasília, CRESPO, Sílvio. Renda média no Centro-Oeste ultrapassa Sudeste e é a maior do país. UOL Economia Últimas Notícias, São Paulo, 18 set Disponível em < Acesso em 21 set FIGUEIREDO, F. F. Educação superior e mobilidade social: limites, possibilidades e conquistas. Tese (Doutorado em Ciências Sociais), São Paulo, PUC, GRACIOSA, Diva. Concordância verbal na fala culta carioca. Dissertação (Mestrado em Linguística), UFRJ, Rio de Janeiro, JOYCE, P. O inglês do povo: língua e classe na Inglaterra ( ). In: BURKE, P.; PORTER, R. (orgs.). Linguagem, indivíduo e sociedade. São Paulo: EdUnesp, ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. São Paulo: Contexto, MARCUSCHI, L. A. Que é língua. In: XAVIER, A. C.; CORTEZ, S. (orgs.). Conversas com linguistas: virtudes e controvérsias da linguística. São Paulo: Parábola, MOLLICA, M. C. Letramento, fala e inclusão social. São Paulo: Contexto, MONGUILHOTT, I. O. S. Variação na concordância verbal de terceira pessoa do plural na fala dos floripolitanos. Dissertação (Mestrado em Linguística), UFSC, Florianópolis, MONTE, A. Concordância verbal e variação: uma fotografia sociolinguística da cidade de São Carlos. Dissertação (Mestrado em Linguística), UNESP, Araraquara, NARO, A.; SCHERRE, M.M.P. Estabilidade e mudança linguística em tempo real: a concordância de número. In: PAIVA, M. C.; DUARTE, M. E. L. (orgs.). Mudança linguística em tempo real. Rio de Janeiro: Contra Capa, pp NICOLAU, E. M. D. A ausência de concordância verbal em português: Uma abordagem sociolinguística. Dissertação (Mestrado em Linguística), UFMG, Belo Horizonte,

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