Doação no HFF. Núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação. F e v e r e i r o,
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1 Doação no HFF Núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação F e v e r e i r o,
2 Sumário A doação de órgãos e tecidos e o hospital O Núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação Certificação dos processos de doação e colheita de órgãos, tecidos e células Normas Hospitalares de Doação Programas operacionais no HFF Resultados hospitalares Futuro 2
3 A doação de órgãos e tecidos e o hospital A doação e transplantação de órgãos e tecidos de origem humana é atualmente uma atividade que integra os processos de assistência hospitalar e que traduz um acréscimo de qualidade assistencial em termos de cuidados de final de vida. A escassez de dadores em relação as necessidades torna crítica a minimização de falhas na identificação de possíveis/potenciais dadores e de perdas de potenciais dadores durante a cadeia de doação/transplante Uma eficaz coordenação de todos os passos do processo, é essencial de modo a que a efetivação de colheita de órgãos e tecidos de boa qualidade seja uma realidade. 3
4 O Núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação O Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca tem atividade de doação com mais de 10 anos. Em 2008 foi nomeado o Coordenador Hospitalar de Doação (CHD). Nos últimos 8 anos as atividades de doação e colheita de órgãos e tecidos sofreram uma evolução com a criação de uma equipa pluridisciplinar de profissionais com formação específica e uma estruturação de tarefas que estão bem definidas e organizadas. Em 2016 foi formalizada a existência do Núcleo de Coordenação Hospitalar de Doação (NCHD): 3 três médicos (dois intensivistas e um cirurgião), 2 enfermeiros (de cuidados intensivos e serviço de urgência), 1 técnico com formação a área de tanatologia. 4
5 Certificação dos processos de doação e colheita de órgãos, tecidos e células Promover, continuamente, a eficácia, eficiência e rigor do processo, de forma maximizar a identificação de potenciais dadores, aumentando o número e qualidade de órgãos e tecidos colhidos, garantindo a melhor probabilidade de segurança para os seus recetores. Iniciou-se, assim em 2015, a aplicação do Normativo NP EN ISO
6 Certificação dos processos de doação e colheita de órgãos, tecidos e células Algumas das vantagens, externas, que identificámos para a implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ): Reconhecimento do contributo para a operacionalização da estratégia nacional de aumento de colheita de órgãos; Confiança na qualidade dos órgãos e tecidos colhidos para transplante; Apresentarmo-nos como fator de diferenciação. 6
7 Certificação dos processos de doação e colheita de órgãos, tecidos e células Internamente, a implementação do SGQ tem permitido o aumento da eficiência do processo. O percurso: Identificaram-se os subprocessos e atividades necessárias ao processo; Definiram-se as melhores práticas; Definiram-se responsabilidades e recursos necessários; Documentou-se e divulgou-se as práticas definidas; Analisou-se as competências necessárias; Criaram-se as condições para que o processo seja continuamente efetivo. 7
8 Normas Hospitalares de Doação Assentam na responsabilidade dos Hospitais relativa as atividades de doação de órgãos e tecidos e no cumprimento do dever de solidariedade para com os cidadãos que necessitam de um órgão para viver. Responsabilizam os hospitais na atividade de doação, como fulcral para a disponibilidade de mais órgãos para transplantação. Não pretendem nem devem substituir as funções do coordenador hospitalar de doação, nem limitar as boas praticas já existentes. Contemplam a clarificação que deve ser promovida através de ações de formação e informação institucional relacionadas com o conceito de terapêutica de suporte de função dos órgãos. 8
9 Programas operacionais no HFF Doação de orgãos Doação e colheita de tecidos Orgãos Colheita de células de cordão umbilical Tecidos Células CU 9
10 Número Dadores Resultados Hospitalares dadores em MC /ano no HFF Dadores em MC - HFF dadores em MC 153 órgãos 81 rins 58 fígados 5 pulmão 4 coração 2 pâncreas Ano 10
11 Resultados Hospitalares Evolução das idades dos dadores MC Idade dos dadores Causas de morte dos dadores MC Encefalopati a anoxica ; 4 TCE; AVC isquemico ; 15 AVC Hemorragico ; media min max 11
12 Resultados Hospitalares Número médio de orgãos por dador por ano ,50 4 3, ,50 2,33 1,87 2,55 2,17 1,85 2, orgaos dadores O/D 12
13 Resultados Nacionais 13
14 Resultados Hospitalares colheita córneas Colheitas 131 córneas em coração parado 42 córneas em MC Transplantes 53 transplantes de córnea 14
15 Resultados Hospitalares Dadores tecidos não oculares Colheitas 3 colheitas em dadores de MC 7 peças ósseas 4 peças tendinosas 3 corações para válvulas
16 Resultados Hospitalares colheitas sangue de cordão IPST colheitas colheitas 16
17 Futuro FAZER MAIS E MELHOR Promover a fluidez dos processos de doação e colheita com o envolvimento natural dos profissionais de saúde Monitorizar os indicadores do processo e dos resultados numa perspetiva de melhoria contínua Concretização da certificação ISO 9001:2015 por entidade externa Registo da marca Donornow e evolução da ferramenta de sinalização com o objetivo de automatizar a referenciação de possíveis dadores Elaboração de um guia de certificação do processo de doação e colheita de órgãos e tecidos para divulgação nacional 17
18 18
19
20 OBRIGADA
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