Principais realizações no ano de 2008

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1 Informativo da Seção Judiciária do Paraná Ano XXI Nº 2 Janeiro/2009 Principais realizações no ano de 2008 Ceman Curitiba atinge meta de desempenho Página 03 Justiça Federal julga 22 mil ações no Paraná P. 06 Artigo retrata a inclusão social da pessoa com deficiência P. Alterada jurisdição de três Subseções no Estado P. 05

2 Expediente JUSTIÇA FEDERAL DO PARANÁ Administração Juiz Federal MARCELO MALUCELLI - Diretor do Foro Juiz Federal DANILO PEREIRA JUNIOR - Vice-Diretor MARCOS VENÍCIO HOLANDA - Diretor da Secretaria Administrativa Subseção Judiciária de Curitiba Foro Federal Manoel de Oliveira Franco Sobrinho Av Anita Garibaldi, CEP Curitiba - Paraná PABX (4) ª a 8ª Varas Federais Cíveis ª a 3ª Varas Federais Criminais ª a 3ª Varas Federais de execuções Fiscais Vara Federal Previdenciária Vara Federal do Sistema Financeiro de Habilitação Vara Federal Ambiental, Agrária e Residual Sede Centro R Voluntários da Pátria, CEP Curitiba - Paraná PABX (4) ª, 2ª, 3ª e 4ª Varas do Juizado Especial Federal Cível e Previdenciário ª e 2ª Turmas Recursais Subseção Judiciária de Apucarana R Miguel Simião, CEP PABX (43) Diretor do Foro: Juiz Federal ROBSON CARLOS DE OLIVEIRA Agenda Confraternização entre magistrados e servidores é celebrada durante a 5ª Mostra de Talentos No dia 2 dezembro de 2008 a Subseção de Curitiba da Justiça Federal do Paraná promoveu a 5ª edição da Mostra de Talentos, que encerrou a exposição artística que ficou aberta ao público durante duas semanas. O show foi prestigiado pelos Juízes Federais Marcelo Malucelli, Diretor do Foro, e Danilo Pereira Junior, Vice-Diretor, com a presença de familiares e amigos. O evento foi organizado pelo Núcleo de Recursos Humanos e pela Secretaria Administrativa. Confira as participações: Subseção Judiciária de Campo Mourão Av José Custódio de Oliveira, CEP PABX (44) Diretor do Foro: Juiz Federal CLEBER SANFELICI OTERO Subseção Judiciária de Cascavel R Paraná, CEP PABX (45) Diretora do Foro: Juíza Federal SUANE MOREIRA DE OLIVEIRA Subseção Judiciária de Foz do Iguaçu R Edmundo de Barros, 989 CEP PABX (45) Diretor do Foro: Juiz Federal PEDRO CARVALHO AGUIRRE FILHO Subseção Judiciária de Francisco Beltrão R Tenente Camargo, 660 CEP PABX (46) Diretora do Foro: Juíza Federal ANA CARINE BUSATO DAROS Coral Vozes da Justiça Federal Nilton, de Cascavel Nardra, da 2ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu Israel, de Jacarezinho Gláucio, da Ceman de Londrina Márcio, da Vara Criminal de Maringá Claudimari, da ª Vara Criminal de Curitiba, e Mozar Marcos, da 8ª Vara Federal de Curitiba Michele, do Juizado Especial de Guarapuava Daniel, da 3ª Vara de Execuções Fiscais de Curitiba Adriana e Daniel, da 3ª Vara de Execuções Fiscais de Curitiba Pedro, do Núcleo de Apoio Operacional Subseção Judiciária de Guarapuava R Professor Becker, 2730 CEP PABX (42) Juizado Especial Federal Avançado em Pitanga Av Interventor Manoel Ribas, 420 CEP PABX (42) Diretor do Foro: Juiz Federal MARCOS JOSEGREI DA SILVA Subseção Judiciária de Jacarezinho R Paraná, 833 CEP PABX (43) Diretor do Foro: Juiz Federal MAURO SPALDING Subseção Judiciária de Londrina Av do Café, 543 CEP PABX (43) Diretor do Foro: Juiz Federal FRANCO MATTOS E SILVA Subseção Judiciária de Maringá R XV de Novembro, 734 CEP PABX (44) Juizado Especial Federal Av Cerro Azul, 544 CEP PABX (44) Diretor do Foro: Juiz Federal ADRIANO JOSÉ PINHEIRO Subseção Judiciária de Paranaguá R Comendador Correia Junior, 662 CEP PABX (4) Diretora do Foro: Juíza Federal ANA BEATRIZ VIEIRA DA LUZ PALUMBO Subseção Judiciária de Paranavaí R São Cristóvão, 44 CEP PABX (44) Diretora do Foro: Juíza Federal MARCIA VOGEL VIDAL DE OLIVEIRA Subseção Judiciária de Pato Branco R Itacolomi, 70 CEP PABX (46) Diretora do Foro: Juíza Federal LIANE VIEIRA RODRIGUES Subseção Judiciária de Ponta Grossa R Theodoro Rosas, 25 CEP PABX (42) Diretor do Foro: Juiz Federal ANTONIO CÉSAR BOCHENEK Subseção Judiciária de Toledo Av Maripá, 85 CEP PABX (45) Diretora do Foro: Juíza Federal ANDRÉIA CASTRO DIAS Subseção Judiciária de Umuarama Av Brasil, 459 CEP PABX (44) Diretora do Foro: Juíza Federal NARENDRA BORGES MORALES Subseção Judiciária de União da Vitória R Professora Amazília, 780 CEP PABX (42) Diretora do Foro: Juíza Federal GRAZIELA SOARES Juízes Coordenadores Coordenador da Central de Mandados Juiz Federal FRIEDMANN ANDERSON WENDPAP Coordenador da Ouvidoria Juiz Federal MARCOS JOSEGREI DA SILVA Coordenador do Atendimento aos Juizados Especiais Federais Juiz Federal RODRIGO KRAVETZ Coordenadora da Capacitação Juíza Federal VERA LUCIA FEIL PONCIANO Coordenador da Biblioteca Juiz Federal NICOLAU KONKEL JUNIOR Consultor de Descarte de Autos Findos Juiz Federal JOSÉ SABINO DA SILVEIRA Esta publicação é editada pela Seção de Comunicação Social Av Anita Garibaldi, 888 6º andar CEP Tel (4) / comsoc@jfpr.gov.br Supervisora da Seção: Marísia Faucz Jornalista Responsável: Paula Caroline Zarth Padilha (MTE 05289/PR) Estagiária de Jornalismo: Nayara Oliveira Brante Impressão/Arte-final: Freegraf: free editora e gráfica LTDA ( ) Tiragem: exemplares 02 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009 Dayane, da 2ª Vara de Execuções Fiscais de Curitiba Maria do Rocio Albuquerque, da Divisão de Apoio às Turmas Recursais, e Alexandre

3 Em Foco Ceman Curitiba atinge meta de desempenho em 2008 A Central de Mandados de Curitiba (Ceman) apresenta dados estatísticos que comprovam que a meta estratégica para os anos de 2007 e 2008 foi plenamente cumprida. O núcleo pretendia agilizar o cumprimento de mandados no prazo estipulado e obteve a redução de tempo no cumprimento de mandados. Os prazos estabelecidos pelo TRF da 4ª Região são de 0 dias para os mandados tipo G (atos de comunicação processual) e de 30 dias para os mandados tipo G2 (atos de força e atos processuais complexos). A corregedoria permite a prorrogação desses prazos por igual período, caso haja necessidade. A Ceman fechou 2008 com a média de cumprimento em 9,09 dias e 29,0 dias, respectivamente. O índice de cumprimento integral de mandados atingiu 78% no ano passado, com 2% sendo cumpridos parcialmente e 20% não cumpridos para o tipo G. Em 2008 o volume de mandados foi de Ano Número de Mandados Tempo médio de cumprimento Algumas medidas foram implantadas durante o ano pela Ceman e a elas são atribuídas o bom desempenho da equipe: Foi implantado um novo zoneamento, chamado zoneamento único. Os oficiais de justiça foram responsabilizados pelo cumprimento de mandados em locais com CEP organizados em forma crescente e respeitando as proximidades geográficas, diminuindo o tempo de trabalho despendido com o deslocamento. Atualmente a Subseção de Curitiba possui 246 faixas de CEP. Em 2008 a Central de Mandados criou o Prêmio Leandro Malaghini de Excelência Profissional, que premia os cinco oficiais de justiça com maior produtividade durante o ano, incentivando o empenho dos oficiais. Foi criado o banco de certidões, autos, laudos e fotografias, que otimiza o andamento dos trabalhos evitando diligências desnecessárias. O sistema de cumprimento de mandados judiciais via malote foi ampliado para alguns órgãos públicos, proporcionando a celeridade da prestação jurisdicional. Otimização do cumprimento dos mandados judiciais com a criação de equipes especializadas de trabalho. Cada equipe cumpre uma determinada espécie de mandados judiciais (plantão, constatações, avaliações, atos de força, execuções, intimações). Disponibilização pelo Núcleo de Informática do Correio Híbrido - sistema de remessa automática de correspondência. O sistema está implantado em duas Varas Federais do Paraná, em fase de testes. De acordo com o Diretor da Ceman, Alípio Barbosa Júnior, O Correio Híbrido trará profundas melhorias no curto prazo, pois considerável parcela de mandados será substituída por cartas de citação/intimação. O engajamento de toda a equipe contribuiu para o atingimento com sucesso da meta definida pelo Planejamento Estratégico de G 9,43 dias 5,49 dias 9,09 dias G2 45,88 dias 34,54 dias 29,0 dias Campanhas do voluntariado beneficiam crianças no Natal Cascavel Maringá Ponta Grossa A Justiça Federal de Cascavel recebeu a visita de 6 crianças da 4ª série da Escola Municipal Professora Arminda, no dia 0 de dezembro. Os servidores da Justiça e da CEF apadrinharam os estudantes e acompanharam seu desempenho escolar no ano de Todas as crianças foram aprovadas no ano letivo e, na visita à Justiça Federal, receberam presentes dos padrinhos. Duas bicicletas foram sorteadas entre as crianças que cumpriram todas as cláusulas do contrato estabelecido no início do ano letivo. Na cerimônia, foram entregues medalhas às melhores redações e aos vencedores do campeonato interno de futsal. O último encontro do ano do Voluntariado de Maringá foi realizado no dia 29 de novembro, em Sarandi. Compareceram cerca de 30 pessoas carentes, entre crianças, mães e avós. Foram distribuídos 60 sorvetes, 320 sanduíches de pão com carne moída, 8 quilos de bolo de chocolate recheado e 96 litros de refrigerantes. Os participantes receberam uma cesta de Natal com Papai Noel de chocolate, pirulito e outros doces. Cada família cadastrada ainda ganhou um vale de R$ 0,00 reais de carne (foram 50 vales ao todo). As crianças se divertiram com duas camas-elásticas, pulacorda, desenhos, pintura no rosto e ganharam um brinquedo, todos doados pelos servidores da Justiça. No dia de dezembro, os voluntários da Subseção de Ponta Grossa promoveram uma Confraternização com os terceirizados e aprendizes, com entrega de cestas natalinas. A Campanha Natal sem Fome, em parceria com o PAB-CEF, obteve a arrecadação de 500 quilos de arroz, entregues dia 6 de dezembro, ao Presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa, para a distribuição entre famílias carentes da cidade, previamente cadastradas. Magistrados e servidores realizaram, ainda, a compra de presentes para 40 crianças carentes que enviaram cartas ao Papai Noel pelo Correio. 03 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009

4 Institucional Recursos de transações penais serão destinados às vitimas de enchentes A Juíza Federal Substituta Aline Lazzaron Tedesco, no exercício da titularidade da Vara Federal e JEF de Paranaguá, destinou R$ 96.85,00 ao Fundo Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina. Os valores encaminhados foram arrecadados pelo Programa de Destinação de Benefícios da Vara Federal e JEF de Paranaguá e decorrem de acordos de transação penal e de suspensão de processos criminais, bem como de prestações pecuniárias substitutivas de penas privativas de liberdade. O TRF da 4ª Região publicou a Recomendação nº, de 8 de dezembro de 2008, orientando que os recursos provenientes de penas alternativas e sanções pecuniárias sejam destinados ao Fundo Estadual de Defesa Civil de Santa Catarina, para auxiliar as vítimas da enchente. No dia 3 de janeiro de 2009, a Juíza Federal Márcia Vogel Vidal de Oliveira, Diretora do Foro da Subseção Judiciária de Paranavaí, destinou R$ ,36 em recursos recebidos de transações penais e outras sanções penais de natureza diversa para auxílio às vítimas. Mutirão em Jacarezinho em processos previdenciários No dia 04/2/2008, foi realizado mutirão com 22 audiências de processos do Juizado Especial Federal, tendo como réu o INSS, com homologação de acordo em 00% das audiências. Participaram procuradores do INSS e dois servidores atuaram como conciliadores coordenados pelo Juiz Federal Substituto Bruno Takahashi, que também presidiu uma das três salas de audiência. Resultados do Dia do Descarte e da Organização Em Curitiba,.200 kg de papéis foram doados No dia 28 de novembro de 2008, a Seção Judiciária do Paraná, em cumprimento à Resolução nº 86, de 27 de outubro de 2004, do TRF4, realizou o Dia do Descarte e da Organização, promovendo o descarte virtual e a remessa de papéis para reciclagem. Somando todas as Subseções participantes, foram coletados 3.399,80 quilos de papéis e com o descarte virtual foram diminuídos 6.55 megabytes nas redes, atingindo 6,4% de redução. Na Subseção de Curitiba os materiais foram doados à Cooperativa de Catadores e Catadoras de Materiais Recicláveis de Curitiba e Região Metropolitana CAT@MARE, devido a existência de convênio entre a Justiça Federal de º Grau no Paraná e a instituição, firmado com o escopo de dar cumprimento ao Decreto n.º 5.940/2006. Durante a Semana Nacional pela Conciliação, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça na primeira semana de dezembro, cinco varas federais do Paraná atingiram o índice 00% de homologação de acordos nas audiências realizadas, de acordo com dados do Sistcon do TRF da 4ª Região. No Paraná, participaram da iniciativa as Subseções de Curitiba, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel, Pato Branco, Umuarama, Ponta Grossa, Maringá, Londrina e União da Vitória, com a realização de 928 audiências e a homologação de 440 acordos, proporcionando uma média de 47%. Durante as audiências foram atendidas.485 pessoas e os acordos proporcionaram o montante de R$ 2,3 mi. Subseção Curitiba Francisco Beltrão Foz do Iguaçu Cascavel Pato Branco Umuarana Ponta Grossa Maringá Londrina União da Vitória Sistcon Conciliações atingiram média de 47% de acordo Varas e JEFs SFH º JEF 2º JEF 4º JEF VF JEF e VF Prev. 2ª VF e JEF Prev. ª VF JEF VF JEF ª VF 2ª VF ª e 2ª VF ª VF Execuções Fiscais 2ª JEF 2ª VF 2ª JEF JEF Audiências Designadas Audiências Realizadas Dados Sistcon - TRF da 4ª Região Reestruturação da SJPR Acordos Homologados % de Acordos 28% 93% 88% 46% 00% 84% 94% 00% 6% 58% 2% 46% 25% 22% 00% 00% 67% 20% 00% Foram publicadas em 5 de janeiro de 2009, as Resoluções nº 3 e 6, de 07 de janeiro de 2009, da Presidência do TRF da 4ª Região, que dispõem sobre a reestruturação da Seção Judiciária do Paraná e dá outras providências. A reestruturação transformou funções comissionadas e trouxe uma nova organização na área administrativa. As maiores alterações foram: divisão do Núcleo de Recursos Humanos, que passa a contar com o Núcleo de Acompanhamento e Desenvolvimento Humano e o Núcleo de Gestão Funcional; alteração do Núcleo de Informática para Núcleo de Tecnologia da Informação; criação do Núcleo de Controle Interno e criação do Núcleo de Apoio Judiciário e Administrativo junto às Subseções de Londrina e Maringá. Além dessas alterações, seções e setores foram criados em determinados Núcleos e Varas. De acordo com as Resoluções, foi considerada "a importância de tratar de maneira equilibrada a utilização das funções comissionadas na adequação das estruturas da Justiça Federal da 4ª Região " e unidades que as integram às demandas jurisdicionais e operacionais". As Resoluções entram em vigor no dia 3 de fevereiro de % 6% 04 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009

5 Institucional Artigo: Qual o âmbito de aplicação da Súmula 239 do STF? Alexandre Ribas Paiva - Técnico Judiciário 3ª Vara de Execuções Fiscais de Curitiba Súmula 239 STF Decisão que declara indevida a cobrança do imposto em determinado exercício não faz coisa julgada em relação aos posteriores A súmula 239 do STF se refere às situações em que há cobrança de tributo dentro de um determinado lapso de tempo, isto é, necessário que compreenda um certo período, um dado exercício objeto da demanda que demarcou os contornos da sentença e, pois, da coisa julgada. Não é aplicável em face da questão material da relação de direito tributário, vale dizer, quanto a (in)existência de uma pretensão fiscal. Diante disso, certo é que, uma vez inexistente - no caso concreto em exame - o referido interstício, não há falar na incidência da mencionada orientação sumular. Não é outra a lição de ARRUDA ALVIM, que com maestria explica Vale dizer, se se cobra um tributo num dado exercício, e se embargos do devedor são julgados procedentes, o espectro dessa decisão está virtualmente circunscrito a esse pedido desses embargos, dentro de um determinado exercício, pois esses embargos do devedor, pelo seu próprio pedido, comprometeriam só essa cobrança no exercício. Se se entender nesse julgamento que o tributo é inconstitucional, tendo em vista essa cobrança nesse exercício, isso não afeta eventual decisão em sentido diferente, em relação a outra cobrança no exercício seguinte. Nesse sentido são as palavras de Hugo Brito Machado: Se houver mudança na valoração jurídica dos dados ou elementos de fato que informam a autoridade administrativa no exercício da atividade do lançamento, tal mudança só poderá ser considerada quanto a fatos geradores ocorridos após a introdução desta modificação. O mesmo raciocínio usado para o uso de embargos é válido em se tratando, por exemplo, de uma ação anulatória. Em tais situações, portanto, a decisão proferida a respeito da cobrança atinente a um certo período será válida exclusivamente em relação a tal exercício. É que, como se sabe, o pedido delimita a matéria a ser examinada pelo órgão jurisdicional competente, em estrita observância, aliás, ao princípio da congruência ou correlação, insculpido do diploma processual civil. A respeito do tema em comento se mostra indispensável a transcrição de trecho do voto do Ministro Carlos Nunes no julgado na AR MG: O que é possível dizer, sem sair, aliás, dos princípios que governam a coisa julgada, é que esta se terá de limitar aos termos da controvérsia. Se o objeto da questão é um dado lançamento que se houve por nulo em certo exercício, claro que a renovação do lançamento no exercício seguinte não estará obstada pelo julgado. Definido o âmbito de aplicação da súmula 239 do STF, concluise que nem sempre haverá o fenômeno que a doutrina denomina como a relativização da coisa julgada. Isso se deve ao fato de que, como dito acima, a coisa julgada diz respeito tão somente aos fatos discutidos na demanda, ou melhor, no caso do direito tributário, ao lapso temporal relacionado ao tributo cobrado. É por isso que a coisa julgada no âmbito fiscal não inibe a cobrança de créditos fiscais atinentes a períodos subseqüentes ao abrangido pela decisão que já conta com o manto protetor da coisa julgada. Outrossim, fundamental asseverar que, acaso declarada a inconstitucionalidade ou a constitucionalidade da cobrança/tributo discutido, a coisa julgada tributária há de subsistir e remanescer no tempo até que se proceda efetiva alteração no estado de fato ou de direito balizadora da não mais incidência dos efeitos traçados em um dada sentença. TRF redefine jurisdição das Subseções de Apucarana, Londrina e Maringá A Resolução nº 4, de 23 de dezembro de 2008, redefiniu e consolidou jurisdições territoriais das Subseções Judiciárias de Apucarana, Londrina e Maringá, para reequilibrar a demanda processual. De acordo com a Resolução, o Município de Arapongas passa a integrar a Subseção Judiciária de Londrina; os Municípios de Jandaia do Sul, Cambira e Sabáudia passam a integrar a Subseção Judiciária de Maringá. A Subseção Judiciária de Apucarana passa a ser constituída pelos seguintes municípios: Apucarana, Arapuã, Ariranha do Ivaí, Bom Sucesso, Borrazópolis, Califórnia, Cruzmaltina, Faxinal, Godoy Moreira, Grandes Rios, Ivaiporã, Jardim Alegre, Kaloré, Lidianópolis, Lunardelli, Marilândia do Sul, Marumbi, Mauá da Serra, Nova Itacolomi, Ortigueira, Rio Bom, Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, São João do Ivaí e São Pedro do Ivaí. A Subseção Judiciária de Londrina pelos municípios: Londrina, Alvorada do Sul, Arapongas, Assaí, Bela Vista do Paraíso, Cambé, Centenário do Sul, Congonhinhas, Cornélio Procópio, Figueira, Florestópolis, Guaraci, Ibiporã, Jaguapitã, Jataizinho, Leópolis, Miraselva, Nova América da Colina, Nova Fátima, Nova Santa Bárbara, Pitangueiras, Porecatu, Prado Ferreira, Primeiro de Maio, Rancho Alegre, Rolândia, Santa Cecília do Pavão, Santa Mariana, Santo Antônio do Paraíso, São Jerônimo da Serra, São Sebastião da Amoreira, Sapopema, Sertaneja, Sertanópolis, Tamarana e Uraí. E a Subseção Judiciária de Maringá pelos municípios: Maringá, Ângulo, Astorga, Atalaia, Cafeara, Cambira, Cianorte, Colorado, Doutor Camargo, Floraí, Floresta, Florida, Iguaraçu, Indianópolis, Itaguajé, Itambé, Ivatuba, Jandaia do Sul, Japurá, Jussara, Lobato, Lupionópolis, Mandaguaçu, Mandaguari, Marialva, Munhoz de Melo, Nossa Senhora das Graças, Ourizona, Paiçandu, Presidente Castelo Branco, Sabáudia, Santa Fé, Santa Inês, Santo Inácio, São Jorge do Ivaí, São Manoel do Paraná, São Tomé e Sarandi. 05 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009

6 Retrospectiva Direção do Foro apresenta principais realizações de 2008 Em janeiro de 2009, a Direção do Foro encaminhou à Presidência do Tribunal Regional Federal da 4ª Região um breve relatório das ações do ano de 2008, que servirão de base para a elaboração do Relatório do Gestor, que será apresentado no próximo mês. Essas informações foram enviadas ao TRF para complementar o Relatório de Prestação de Contas da Justiça Federal, solicitado pelo CJF, com informações de interesse da sociedade. Movimentação processual Núcleo de Apoio Judiciário De acordo com dados do Núcleo de Apoio Judiciário, em 2008 foram distribuídos processos, sendo 0.69 eletrônicos e físicos. O número de processos sentenciados foi de 22.0, restando em andamento (inclui sobrestados e remetidos aos tribunais superiores). Destes, são eletrônicos (exclusivos dos Juizados Especiais Federais, exceto criminal) e são fisicos. Os dados inclui ações em tramitação nas Turmas Recursais. Licitações De acordo com relatório apresentado pelo Núcleo de Apoio Administrativo, houve grande concorrência nas licitações, sendo apurado um total de,26 licitantes concorrendo e disputando cada item licitado durante o exercício de 2008 na Seção Judiciária do Paraná. As licitações geraram economia, com redução da previsão inicial de gastos de 30,58%, o que representa uma economia de R$ ,3. Estes dados levam em conta os Registros de Preços realizados, com a previsão de aquisição da totalidade do quantitativo registrado. Nas licitações de 2008, 5,06% das empresas são do Estado do Paraná. Contadoria O Núcleo de Contadoria, ao final do ano de 2008, computou redução do prazo de permanência dos processos no núcleo para elaboração de cálculos: de 60 a 90 dias, dependendo da complexidade do cálculo e da demanda, para 30 dias. O trabalho intensificado e a capacidade dos servidores foram as maiores contribuições para essa redução. No último ano o Núcleo recebeu mensalmente 240 processos, em média; em dezembro o saldo foi de 228 processos, sendo que em janeiro de 2008 esse número era próximo a 500. Acordos Judiciais Perícia Médica no º JEF de Curitiba Além das diversas audiências de conciliação ocorridas durante todo o ano de 2008 e dos acordos homologados na Semana de Conciliação (veja matéria na página 4), uma ação conjunta entre o Judiciário e o INSS viabilizou perícias médicas e acordos judiciais em uma fase préprocessual. Na ª Vara do Juizado Especial Federal de Curitiba foram realizadas 250 perícias em duas semanas, sendo que nas favoráveis ou houve acordo quando a Procuradoria do INSS se fez presente (mais de 70 acordos) ou houve antecipação de tutela (aproximadamente 50). Em todos esses processos, se não houve solução definitiva, a movimentação processual foi agilizada para beneficiar a parte. Participaram do projeto servidores, juízes, médico-peritos, médicos do INSS, advogados e procuradores do INSS. 06 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009

7 Retrospectiva Informatização e segurança Juízes Federais e para funcionários designados para magistrados. Esta certificação foi estendida para os equipamentos que hospedam os principais serviços da Seção Judiciária do Paraná (E-Proc, , Internet, etc.), possibilitando uma identificação inequívoca dos equipamentos, aumentando a segurança. Preocupação com servidores Núcleo de Informática O Núcleo de Informática apresentou diversas realizações no ano de 2008 para beneficiar o trabalho dos servidores e o atendimento aos jurisdicionados. Foi implantado o sistema WebJabber, para comunicação interna instantânea. Integra os usuários de toda a 4ª região através de uma comunicação textual similar ao MSN da Microsoft. A ferramenta funciona na Intranet, e não requer instalação de software específico no computador. O Siapro (Sistema Processual) foi incluído no sistema onde o acesso é realizado através de um login e senha únicos, o que faz com que o usuário possa acessar a todos os sistemas da Seção Judiciária do Paraná com a mesma sigla e senha. Com a interligação de dois Storages (equipamentos de armazenamento de dados), um na Sede Anita Garibaldi (origem) e um na Sede Bagé (destino), criou-se uma estrutura redundante para os dados da Seção Judiciária no Paraná, ou seja, os dados gravados no storage principal serão copiados automaticamente para o storage secundário. Armazenados em locais distintos, os dados estarão em um alto grau de segurança, envolvendo inclusive segurança de site (local). O Núcleo adquiriu um novo sistema de segurança para proteção da rede interna. Baseado em software proprietário (com garantia de empresas do ramo de segurança), possui recursos e novidades tecnológicas condizentes com as necessidades da Seção Judiciária do Paraná. Com este novo sistema é possível controlar de forma fácil, rápida e segura os acessos à rede. O novo sistema de combate a Spam, da empresa McAffe, bloqueia uma média de 40 mil mensagens por dia, enquanto o sistema antigo bloqueava cerca de 24 mil mensagens por dia. A segurança de acesso foi incrementada com a implantação da certificação digital para os A Direção do Foro manteve, em 2008, atenção especial aos servidores, tanto na saúde ocupacional quanto a extensão à capacitação. Foram promovidos inúmeros cursos, de abrangência em Servidora de Maringá recebe todas as Subseções, para orientações de empresa de ergonomia que os servidores pudessem participar de capacitação em matéria tributária, penal, processual civil, processual penal e, ainda, cursos que visam a melhoria da qualidade de vida dos servidores, como o de Administração do Tempo e Liderança e o de Formação de Brigada de Incêndio. Na área de saúde, a Seção Médica e Odontológica ampliou o Programa de Promoção de Saúde do Magistrado e Servidor, realizando em todas as Subseções palestras sobre ergonomia e saúde bucal. Uma empresa foi contratada para desenvolver o Programa de Medicina do Trabalho e Ergonomia, orientando os servidores no dia-a-dia. Segurança institucional Magistrados do Paraná participaram de curso de tiro e direção defensiva Diversas ações foram promovidas em 2008 visando a segurança de magistrados e servidores, como a instalação de portas com detectores de metais, a realização de curso de tiro e direção defensiva pelos magistrados e o aperfeiçoamento de agentes de segurança. 07 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009

8 Gente que faz a Justiça 08 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009 Atendimento ao público é prioridade do Núcleo de Apoio Judiciário O Núcleo de Apoio Judiciário (NAJ) existe há aproximadamente dez anos. No início ainda não tinha a estrutura de um núcleo e era frequentemente confundido com um setor de distribuição somente. Mas, com o passar do tempo, sua estrutura que já passou por algumas modificações, com o desmembramento de alguns setores, por exemplo foi se consolidando, e atualmente está divida da seguinte forma: Seção de Distribuição Setor de Análise e Classificação Setor de Cadastramento Setor de Baixa Seção de Apoio ao Processamento Núcleo de Apoio Judiciário Seção de Protocolo Setor de Protocolo Descentralizado e Unificado Setor de Certidões Seção de Informações Processuais Segundo Elaine Rossi, Diretora do NAJ o núcleo trabalha essencialmente com atendimento ao público e, portanto, é a porta de entrada da Justiça Federal. Entre suas atribuições estão a coordenação do recebimento de petições, a prestação de informações processuais em relação à distribuição das ações em trâmite na Seção Judiciária do Paraná, a emissão de certidões regionais e o registro ou alterações cadastrais referentes aos processos judiciais. Os serviços prestados pelo NAJ auxiliam o trabalho das Varas e Tribunais não somente do Paraná, mas de todos as Subseções Judiciárias dos Estados integrantes da 4ª Região e do Tribunal. Dessa forma, um advogado que precise encaminhar um processo, petição, ofício, carta precatória ou qualquer outro documento judicial em uma Vara do Rio Grande do Sul, por exemplo, pode enviá-lo através do NAJ de Curitiba, com a garantia de que o documento chegará no local correto e em tempo hábil para o andamento do processo. A coordenação e o levantamento de suspensão de advogados no sistema processual, além do cadastro de novos advogados no Sistema Corporativo fica a cargo da Seção de Apoio ao Processamento. Outras atribuições do Núcleo incluem a elaboração de relatórios estatísticos a respeito das atividades jurisdicionais, disponibilizadas na Intranet, e o auxílio aos usuários nas máquinas de auto-atendimento, como o précadastro de petições. Além disso, o NAJ conta com um depósito de materiais, para onde são encaminhados objetos esquecidos ou perdidos no aeroporto Afonso Pena. Esse Material permanece provisoriamente no núcleo até que o juízo competente do processo autorize sua doação. O mesmo serviço é realizado nas outras Subseções do Estado pelas Seajas, mas em uma proporção diferente. O horário de atendimento no NAJ na Sede Ahú, em Curitiba, por exemplo, é das 9h às 20h, enquanto na Sede Bagé o horário é das 3h às 8h e no interior o horário de atendimento é das 3h às 20h. Todo esse trabalho é realizado por 4 servidores, auxiliados por três estagiários do curso de Direito, sendo que um deles fica na Sede Bagé, no centro de Curitiba. Como trabalha com a demanda do público, o fluxo de trabalho no NAJ pode variar bastante, com dias mais corridos e dias mais tranqüilos. E para que tudo funcione corretamente, é preciso trabalhar de forma unida, conclui Elaine. Servidores do Núcleo de Apoio Judiciário em janeiro de 2009 Núcleo de Apoio Judiário Serviço Contato Distribuição distribuicao@jfpr.gov.br Atualização da página na internet Cadastro de Advogadis Estatísticas Certidão Regional Depósito de Materiais E-proc Turma Recursal Distribuição JEF Protocolo (Centro) Retificação Autuação Diretora (Elaine Rossi)

9 Jurisprudência das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Federais AUXÍLIO ACIDENTE AUXÍLIO DOENÇA Saiba Mais Trata-se de recurso interposto pelo INSS contra sentença que julgou Na data da alteração introduzida pela Lei nº 9.528/97, a parte procedente o pedido inicial, condenando a autarquia a restabelecer o autora ainda não era titular da aposentadoria por invalidez e, portanto, benefício de auxílio-acidente ao autor sob o fundamento de que à época ainda não havia adquirido o direito à acumulação dos benefícios. da concessão do benefício era permitida a cumulação de auxílio- O direito adquirido à acumulação somente poderia se cogitar, no meu acidente com auxílio-doença. Sustenta a autarquia previdenciária que entender, se já estivessem satisfeitos os requisitos necessários para a não é possível a cumulação dos benefícios, uma vez que não há direito concessão de ambos os benefícios que se pretendia acumular, o que, à adquirido a regime jurídico. toda evidência, não é a situação destes autos. De fato, assiste razão à autarquia quando sustenta que não há No entanto, o fundamento para o reconhecimento do direito do autor direito adquirido à regime jurídico, o que vem sendo reiterado pela à acumulação é outro, qual seja, o caráter vitalício do auxílio-acidente jurisprudência do STF. No entanto, a sentença deve ser mantida por atribuído pela lei no momento da concessão, em 05/06/992. fundamento relativamente diverso e que passo a expor sucintamente. A leitura da redação do art. 86 vigente ao tempo da concessão do A redação original do art. 86, da Lei nº 8.23/9, estabelecia: auxílio-acidente, no caso em 992, atribuía o caráter de vitaliciedade ao :Art. 86 (...) benefício, o que implica dizer que ao autor foi concedido um benefício º - O auxílio-acidente, mensal e vitalício, corresponderá, respec- para gozo até o momento de seu óbito. tivamente às situações previstas nos incs. I, II e III deste artigo, a 30%, Isso implica na conclusão de que o benefício foi concedido ao autor 40% ou 60% do salário-de-contribuição do segurado vigente no dia do com caráter vitalício e com a possibilidade, em tese de cumulação com acidente, não podendo ser inferior a esse percentual do seu salário-de- outro benefício. Com a edição da Lei nº 9.528/97, restou frustrada benefício. (grifei) (...) apenas a expectativa de direito do autor em acumular o auxílio-acidente 3º - O recebimento de salário ou concessão de outro benefício não já concedido com futura aposentadoria, pois como já frisado, não há prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente. direito adquirido à manutenção de regime jurídico. No entanto, a Posteriormente, a regra do º foi alterada pela Lei nº 9.032/95 que alteração legislativa operada em 997 não pode mudar o caráter de estabeleceu o percentual único de 50% a incidir sobre o salário-de- vitaliciedade do auxílio-acidente concedido com fulcro na legislação benefício do segurado, no entanto, manteve expressamente o caráter pretérita, sob pena de ofensa a outra garantia constitucional, o do ato de vitaliciedade do benefício. jurídico perfeito (art. 5º, XXXVI, da CF) Todavia, esta espécie de benefício suportou significativa alteração É com fundamento na regra do º, da redação original do art. 86 legislativa com a publicação da Lei nº 9.528/97 que atribuiu a seguinte (vigente ao tempo da concessão) que se funda o direito de manutenção redação ao art. 86: vitalícia do benefício do autor, pois foi com base nesta regra que se Art. 86 (...) produziu o ato jurídico perfeito da concessão. º - O auxílio-acidente mensal corresponderá a 50% do salário-de- A acumulação no caso concreto ocorre apenas por vias benefício e será devido, observado o disposto no 5º, até a véspera do transversas, pois se o autor tem o direito de se aposentar e se está em início de qualquer aposentadoria ou até a data do óbito do segurado. gozo de um auxílio-acidente que fora concedido com caráter vitalício, é 2º - O auxílio-acidente será devido a partir do dia seguinte ao da certo que a conseqüência é admitir que, nesta situação excepcional, a cessação do auxílio-doença, independentemente de qualquer acumulação deverá se operar, não obstante a vigência da norma jurídica remuneração ou rendimento auferido pelo acidentado, vedada sua atual que veda este gozo simultâneo de benefícios. cumulação com qualquer aposentadoria. 3º - O recebimento de salário No entanto, a insurgência do INSS merece parcial provimento. Se ou concessão de outro benefício, exceto de aposentadoria, observado o por um lado a acumulação no caso concreto acaba sendo admitida como disposto no 5º, não prejudicará a continuidade do recebimento do conseqüência do direito adquirido ao gozo vitalício do auxílio-acidente, auxílio-acidente. também é certo que o cálculo do salário-de-benefício da aposentadoria (...) (grifei) não deve considerar os valores que o segurado recebeu a título de Ou seja, fica evidente que a legislação anterior atribuía ao auxílio- auxílio-acidente, sob pena de bis in idem. A redação atual do art. 3, da acidente o caráter de vitaliciedade e permitia a cumulação desta espécie Lei nº 8.23/9 não pode ser aplicada para o cálculo da aposentadoria de benefício com outro benefício concedido pelo RGPS. No entanto, na do autor, pois pressupõe que o auxílio-acidente seja cessado quando da atualidade, o auxílio-acidente não goza mais desta característica de aposentadoria, o que não pode ser admitido no caso concreto. vitaliciedade e não pode ser acumulado com qualquer aposentadoria Deste modo, em que pese a acumulação no caso concreto seja que vier a ser concedida ao segurado. A concessão de aposentadoria é, admitida como conseqüência do caráter vitalício do auxílio-acidente de no presente, causa de cessação do auxílio-acidente. titularidade da parte autora, é de se excluir a possibilidade de inclusão A questão que se coloca nos presentes autos é saber se o auxílio- dos valores recebidos a este título no cálculo da aposentadoria acidente concedido com base na legislação pretérita pode ser concedida posteriormente. acumulado com aposentadoria concedida após as modificações Voto no sentido de DAR PARCIAL PROVIMENTO AO RECURSO introduzidas pela Lei nº 9.528/97 que vedaram a possibilidade de DO INSS, nos termos da fundamentação. acumulação. Autos nº: Infonotíci@s Roubo de identidade da web Basicamente, o roubo de identidade é caracterizado pelo acesso indevido realizado por alguém utilizando-se para isso a identidade de outra pessoa. As perdas financeiras ocorridas num caso de roubo de identidade são quase sempre sofridas pelos bancos e empresas de cartões de crédito, pois as vítimas raramente são responsabilizadas pelos débitos fraudulentos feitos em seu nome. Por outro lado, é importante a vítima contatar imediatamente bancos e empresas de cartão de crédito assim que perceber que ocorreu um roubo de identidade. Mas a prevenção é, como sempre, o melhor remédio. Abaixo, seguem alguns cuidados para se proteger dessa ameaça. Destruir completamente papéis que contenham nome, endereço e outras informações pessoais; Não fornecer informações pessoais por telefone, carta ou e- mail; Manter documentos importantes em locais seguros (certidões de nascimento, declarações de Imposto de Renda, apólices de seguro e documentos desse tipo devem ser mantidos num cofre ou pelo menos trancados numa gaveta de difícil acesso); Nunca fornecer a ninguém senhas pessoais; Nunca usar senhas óbvias; Proteger o computador (firewall, antivírus e anti-spyware); Jamais clicar sobre links em s não solicitados ou fornecer informações pessoais a websites suspeitos. Mas mesmo com todos os cuidados citados, se ocorrer o problema, contate imediatamente as instituições financeiras, avise todas as companhias de cartão de crédito e todos os bancos lesados que sua identidade foi roubada e as contas abertas recentemente em seu nome são falsas e, portanto, produto de fraude. Documente tudo. Arquive cópias de todos os documentos e tome notas de todas as conversas relacionadas ao roubo de sua identidade. Alguns sinais que ocorreu o roubo de identidade: Suas contas não chegam mais ou você começa a receber contas de cartões de crédito que jamais contratou; Você começa a receber telefonemas ou cartas a respeito de compras que nunca fez; Seu nome está no Serasa ou no Spc, mesmo você acreditando que está com nome limpo na praça. Fonte: PC MAGAZINE n 38 (Núcleo de Informática SJPR) 09 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009

10 Saúde Total Compreendendo os fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV) Parte Quando falamos em fator de risco descrevemos características individuais que, quando encontradas em pessoas saudáveis, estão associadas de forma independente com uma determinada doença. Na cardiologia, os fatores de risco começaram a ser estudados com maior atenção a partir da década de 60, principalmente com as mudanças epidemiológicas registradas pela diminuição da mortalidade por doenças infecciosas (descoberta e uso dos antibióticos), urbanização, aumento da expectativa de vida, aumento do tabagismo, diminuição das atividades físicas diárias (uso do automóvel), mudanças no perfil alimentar (dietas ricas em calorias e gorduras) e aumento do estresse. Esses fatores determinaram o aumento de casos de hipertensão arterial sistêmica, diabete mellitus, obesidade e dislipidemia (alterações nos níveis de colesterol e triglicerídeos). Régis L. Pedro Médico cardiologista da JFPR bioimpedanciometria, circunferência do abdome e do quadril, medidas da pressão arterial, frequência cardíaca, níveis de glicemia, colesterol total, frações HDL e LDL e triglicerídeos. Estes dados, conforme exposto, compõem os principais fatores de risco para doenças cardiovasculares (DCV), e permitem, de forma rápida, o diagnóstico precoce de patologias crônicas (hipertensão arterial sistêmica, diabete mellitus, dislipidemias), a prevenção de eventos futuros (infarto do miocárdio, derrame cerebral), com orientações e devidos encaminhamentos para investigação complementar e tratamento, quando necessários. Pela extensão e importância do assunto, ao avaliarmos cada fator de risco de forma individual, dividiremos o tema abordando alguns fatores de risco agora e outros em artigo a ser publicado na próxima edição. Em diversos estudos realizados, mais de 300 potenciais fatores de risco já foram pesquisados, sendo que a idade, o sexo, a história familiar de doença cardiovascular, a dislipidemia, o tabagismo, o diabete mellitus, a hipertensão arterial, a obesidade abdominal, o sedentarismo e fatores psicossociais foram capazes de predizer de forma independente o risco futuro de evento cardíaco (infarto do miocárdio, parada cardíaca e morte súbita). Estes fatores interagindo no mesmo indivíduo são somados e, quando analisados em escores (o mais utilizado é o Escore de Framingham), podem estabelecer índices de baixo, médio ou alto risco futuro de DCV. Como exemplos de estudos, podemos citar O INTERHEART, desenvolvido para avaliar a importância dos fatores de risco para doença arterial coronariana ao redor do mundo, em 262 centros de 52 países nos 5 continentes, onde pacientes com infarto do miocárdio foram comparados com outros pacientes (hospitalares e comunitários) chamados de grupo de controle. Nesta avaliação, nove fatores de risco explicaram mais de 90% do risco para o infarto do miocárdio. De modo surpreendente, o tabagismo e a dislipidemia (anormalidades do colesterol, aferidas pela relação ApoB/ApoA), compreenderam mais de dois terços deste risco. Fatores psicossociais, obesidade central, diabetes, hipertensão arterial foram também significativamente associados, embora com algumas diferenças nas diferentes regiões do mundo estudadas. Fatores que aumentaram o risco de infarto do miocárdio: anormalidades do colesterol (dislipidemias, evidenciada pela relação Apo B/Apo A) em 3,25 vezes; tabagismo em 2,87 vezes; diabete mellitus em 2,37 vezes; hipertensão arterial em,9 vezes; obesidade em,62 vezes e fatores psicossociais (estresse e depressão) em 2,67 vezes. Fatores que diminuíram o risco de infarto do miocárdio: frutas e legumes (consumo diário), atividade física moderada e consumo moderado de álcool (não abusivo). Outro exemplo é o estudo AFIRMAR, realizado no Brasil: fatores que aumentaram o risco de infarto do miocárdio: tabagismo (> 5 cigarros/dia) em 4,9 vezes; glicemia de jejum medida maior ou igual a 26mg/dl (confirmando diabete mellitus) em 2,8 vezes; relação cinturaquadril > 0,94 (obesidade central, acima da cintura) em 2,5 vezes; história familiar de doença coronária em 2,3 vezes; LDLcolesterol > 00 mg/dl (colesterol ruim elevado) em 2, vezes; hipertensão arterial em 2,09 vezes; tabagismo (< 5 cigarros/dia) em 2,07; diabete mellitus relatado em,70 vezes e relação cintura-quadril >0,90 em,52 vezes. Fatores que diminuiram o risco de infarto do miocárdio: consumo de álcool até 2 vezes por semana; renda R$ >.200,00 e escolaridade universitária. O Serviço Médico da Justiça Federal do Paraná vem desenvolvendo nas diversas Subseções Judiciárias o Programa de Avaliação e Prevenção de Risco Cardiovascular junto aos magistrados, servidores e colaboradores, onde os mesmos são submetidos a medidas antopométricas, cálculo do IMC (índice de massa corpórea), percentual de gordura corpórea por 0 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009 Os fatores de risco, de uma forma geral, são avaliados da seguinte forma: Idade e Sexo: Homens acima de 40 anos e mulheres acima de 45 anos e pós-menopausa apresentam risco aumentado para DCV. História familiar de DCV: O risco individual de DCV aumenta quando há casos na família de DCV, principalmente quando o grau de parentesco for próximo (primeiro grau), quando há vários membros da família com DCV e quando a manifestação de DCV for precoce. Tabagismo: Não há dúvidas que o tabagismo aumenta o risco de DCV, cujo efeito adverso é proporcional à quantidade de cigarros fumados por dia e o tempo de duração do hábito de fumar. O estudo INTERHEART demonstrou que nos fumantes o risco relativo de um infarto do miocárdio dobra a partir de 5 a 0 cigarros por dia. Este risco aumenta em até oito vezes nos indivíduos que fumam cerca de duas carteiras por dia (40 cigarros por dia). Se você é fumante, parar de fumar diminui em 50% o risco de ocorrer um infarto do miocárdio em dois anos, podendo tornar-se de igual risco ao de alguém que nunca fumou em 7 a 2 anos. Sedentarismo: O estilo de vida sedentário está associado com maior risco morte por todas as causas e doenças cardiovasculares. Pequenas atividades (ex: caminhar por 5 minutos para ir ao trabalho e mais 5 minutos para voltar do trabalho) já trazem resultados positivos. A adoção de atividade física moderada na meia-idade ou em idades mais avançadas também traz efeitos benéficos sobre a mortalidade cardiovascular e não-cardiovascular global. Recomenda-se a realização de exercícios físicos aeróbicos (andar, correr, pedalar, dançar, nadar e fazer hidroginástica), pelo menos três vezes por semana (5 a 7 vezes para os indivíduos que precisam perder peso), por no mínimo 30 minutos. Em próximo artigo falaremos sobre avaliação e diagnóstico da obesidade, percentual de gordura, circunferência abdominal e do quadril, glicemia, perfil de colesterol e triglicerídeos, medida da pressão arterial sistêmica. Fontes: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC); Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; Estudo AFIRMAR - Avaliação dos Fatores de Risco Associados com Infarto Agudo do Miocárdio no Brasil (Piegas LS, Avezum A, Pereira JC, et al. Risk factors for myocardial infarction in Brazil. Am Heart J 2003;46:33-8); Estudo INTERHEART risco de infarto agudo do miocárdio associado com fatores de risco na população global (Yusuf S, Hawken S, Ounpuu S, Dans T, Avezum A, et al. Effect of potentially modifiable risk factors associated with myocardial infarction in 52 countries (the INTERHEART study): case-control study. Lancet 2004;364:937-52).

11 Artigo Assistência social e a inclusão excludente da pessoa com deficiência Juiz Federal José Antonio Savaris ª Vara do Juizado Especial Federal Cível e Previdenciário de Curitiba Uma breve análise de nossa proteção assistencial. Antes, tão precária quanto a boa política assistencial após a pretende-se apontar para a vontade de nosso utilitarista mer- Constituição de 988 ofereceria persistente e injusta exclusão cado de trabalho. Neste último debates sobre os mais diversos sofrida pelos idosos ou pessoas caso, o que se tem é o temor de desafios vivenciados pelas com deficiência que recebem, men- perda definitiva da proteção social pessoas com deficiência e idosas salmente, a prestação assistencial com seus maléficos efeitos. carentes. Seria importante colocar de um salário-mínimo. É preci- Esses caminhos deixados à luzes, por exemplo, sobre a samente isso que nos provoca pessoa com deficiência são bem natureza reconhecidamente res- atenção: a absoluta falta de traduzidos na expressão armatritiva do critério econômico para se estímulo para que a pessoa com dilha da pobreza : dependência, considerar uma família carente deficiência em gozo de benefício exclusão, estigma, desigualdade e (renda mensal familiar per capta busque inserção social pela via do sofrimento humano. inferior a ¼ do salário mínimo). mercado de trabalho. Falta de Contudo, espera-se de nossas Também haveria espaço para estímulo que se traduz em instituições a sensibilidade fundadas críticas ao conservador ausência de acessibilidade e que necessária para ouvir os que não posicionamento do STF quanto aos resulta em uma silenciosa têm voz, sensibilidade que deve ser direitos dos segurados da condenação à exclusão e ao não traduzida em adoção e imple- Previdência Social e igualmente desenvolvimento. E não é mesmo mentação de política pública que aos direitos da Assistência Social. assim? Que recompensa afinal é assegure um novo horizonte à Algumas decisões de que o critério prevista ao beneficiário da pessoa com deficiência incapaz e da renda mensal é absoluto e não Assistência Social que, sendo carente. Esse novo caminho passa admite flexibilização pelo Judiciário portador de deficiência, na busca necessariamente pela inversão de constituem exemplo de conser- de independência e auto-respeito, recompensa, o que se pode realizar vadorismo e de ranço do método ousa romper no mercado de mediante: a) garantia do benefício matemático na realização da arte trabalho formal, superando todos assistencial integral por período jurídica. os obstáculos (que em verdade lhe mínimo mesmo após a comu- As preocupações não se são impostos pela sociedade e não nicação de exercício de atividade limitariam, porém, aos requisitos pela natureza)? Paradoxalmente, a remunerada, independentemente legais para concessão do benefício recompensa não é a atribuição de do rendimento do trabalhador, assistencial, mas à tendência de um prêmio, mas a imposição de como real estímulo para inclusão; diminuição do nível de proteção uma pena, um castigo por tal b) a garantia do benefício social em nosso País. Isso porque ousadia; concretamente: a assistencial de modo parcial para em uma atmosfera neoliberal de extinção do benefício. os trabalhadores de baixa-renda, austeridade fiscal, de sucessivas Dessa forma colocada a política mesmo após o período mínimo reformas restritivas de direitos pública assistencial, abrem-se três antes referido; c) a garantia de nova previdenciários apoiadas em um caminhos todos lastimáveis e concessão da prestação assisfalacioso discurso de déficit da indignos de nossa civilização à tencial para o caso de desemprego Seguridade Social, tende a preva- pessoa com deficiência que cogita da pessoa com deficiência, uma lecer um raciocínio individualista e habilitar-se a uma atividade vez verificada a persistência da anti-solidário que conduz à miséria profissional: primeiro, o con- carência familiar e da deficiência o que porventura exista de formismo do beneficiário em que justificaram a concessão inicial dignidade humana entre as relação à exclusão e à depen- do benefício. pessoas mais vulneráveis de nossa dência absoluta da sociedade, que Uma política pública assistensociedade. Por isso se reproduz é também o caminho do estigma da cial realmente orientada à igualcom angustiante facilidade o inutilidade e da dependência; dade terá como resultado efetivo a argumento opressivo de que não segundo, a rebeldia do beneficiário inclusão dos menos favorecidos, existe refeição grátis, forma mais que se lança ao trabalho informal, mediante a formalização de cruel de se banalizar a injustiça submetendo-se aos caprichos do atividades muitas vezes de modo social e o sofrimento humano em capital, carregando ainda o estigma tímido e precário empreendidas decorrência da fome e da exclusão. de fora-da-lei e a angústia do pelos beneficiários da Assistência Este texto é dedicado à última p o s s í v e l c a n c e l a m e n t o d o Social. Uma tal política assistencial questão: a exclusão. benefício, reflexo da culpa e do consubstanciará importante passo Não é o caso, aqui, de se sofrimento que lhe impingem em ordem à justiça social, deixando reafirmar o que é de conhecimento nossas instituições; terceiro, o ir livre seu beneficiário, em vez de comum, isto é, a exclusão de quem caminho da renúncia do bene- prendê-lo no círculo da depené considerado infeliz demais para ficiário à proteção assistencial, dência ou descartá-lo para as raias receber cobertura previdenciária mediante a formalização de um da marginalização. e infeliz de menos para receber contrato de trabalho de duração Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009

12 Domínio Público Esta coluna disponibiliza textos já divulgados no link mantido pelo Ministério da Educação. Nesta edição, o capítulo XII da obra Instituições Políticas Brasileiras, de Oliveira Viana (883-95), professor, jurista, historiador e sociólogo, pertenceu à Academia Brasileira de Letras. O texto, publicado originalmente em 949, pode ser acessado no link O Poder Judiciário e seu Papel na Organização da Democracia no Brasil Os nossos reformadores constitucionais e os nossos sonhadores liberais ainda não se convenceram de que nem a generalização do sufrágio direto, nem o self-government valerão nada sem o primado do Poder Judiciário -- sem que este Poder tenha pelo Brasil todo a penetração, a segurança, a acessibilidade que o ponha a toda hora e a todo momento ao alcance do jeca mais humilde e desamparado, não precisando ele -- para tê-lo junto a si de mais do que um gesto da sua mão numa petição ou de uma palavra de sua boca num apelo. Sufrágio direto ou sufrágio universal, regalias de autonomia, federalismos, municipalismos -- de nada valerão sem este primado do Judiciário, sem a generalidade das garantias trazidas por ele à liberdade civil do cidadão, principalmente do homemmassa do interior -- do homem dos campos, das vilas, dos povoados, das aldeias, das cidades, sempre anuladas nestas garantias pela distância dos centros metropolitanos da costa. De nada valerão a estes desamparados e relegados, entregues aos caprichos dos mandões locais, dos senhores das aldeias e dos delegados cheios de arbítrios, estas regalias políticas, desde que os eleitos por este sufrágio universal e direto -- sejam funcionários municipais, sejam estaduais, pouco importa estiverem certos que poderão descumprir a lei ou praticar a arbitrariedade impunemente. O ponto vital da democracia brasileira não está no sufrágio liberalizado a todo o mundo, repito; está na garantia efetiva do homem do povo-massa, campônio ou operário, contra o arbítrio dos que "estão de cima" -- dos que detêm o poder, dos que "são governo". Pouco importa, para a democracia no Brasil, sejam estas autoridades locais eleitas diretamente pelo povo-massa ou nomeadas por investidura carismática: se elas forem efetivamente contidas e impedidas do arbítrio -- a democracia estará realizada. -- "Neste país" -- diziam William Pitt no Parlamento inglês, em "nenhum homem, por sua fortuna ou categoria, é tão alto que esteja acima do alcance das leis e nenhum é tão pobre ou obscuro que não desfrute da sua proteção. Nossas leis proporcionam igual segurança e garantia ao exaltado e ao humilde, ao rico e ao pobre." Esta é a democracia inglesa. Este o fundamento da liberdade inglesa. O povo inglês era então livre e vivia em democracia dadas as garantias que cercavam naquela época os direitos individuais do homem e do cidadão -- e não pelo fato do sufrágio universal, que então não existia. Esta espécie de sufrágio só lhe veio agora, no século XX -- em 98, depois da Primeira Grande Guerra e como conseqüência dela. Hoje estamos ainda, sob este aspecto, na mesma condição em que estávamos em 843, quando Nabuco de Araújo, discutindo a Reforma Judiciária, nos punha em face do mesmo dilema: -- "Ou organizais a justiça pública, verdadeira, real, completa ou legitimais a vindita popular. Não tendes, pois, escolha: é preciso organizar a justiça pública. Mas como? Olhai para a sociedade: o que vedes? Um longo hábito de impunidade". É exato e é justo o conceito de Nabuco pai. O problema da liberdade individual e civil no Brasil -- problema que é preliminar a toda e qualquer liberdade política -- é justamente eliminar este "longo hábito de impunidade". Esta certeza da impunidade, que os nossos costumes asseguram ao arbítrio, corrompe tudo; mata no seu berço o cidadão e impede a formação do verdadeiro espírito público. Eliminada que seja dos costumes esta certeza da impunidade, as liberdades civis estarão asseguradas. É certo, porém, que esta eliminação, a erradicação deste hábito de impunidade não poderá ser obtida, como presumem os nossos liberais fascinados pelo exemplo inglês mediante as chamadas "franquias autonômicas" -municipais ou estaduais. Estas poderão ser úteis para outros fins administrativos, menos significativos; não para este fim específico e superior. É o que a nossa História nos tem ensinado. 2 Justiça Federal em revista Ano XXI Nº 2 Janeiro / 2009 Oliveira Viana É o que nos ensina o "regresso" memorável de Bernardo Vasconcelos, cujas palavras nunca será demais repetir: -- "Fui liberal" -- disse ele; -- "então a liberdade era nova no país, estava nas aspirações de todos; não nas leis, não nas idéias práticas; o poder era tudo: fui liberal. Hoje, porém, é diverso o aspecto da sociedade; os princípios democráticos tudo ganharam e muito comprometeram; a sociedade, que então corria risco pelo poder, corre agora risco pela desorganização e pela anarquia. Como então quis, quero hoje servi-la, quero salvá-la: e por isso, sou regressista. Não sou trânsfuga, não abandono a causa que defendo no dia de seus perigos, da sua fraqueza; deixo-a no dia em que tão seguro é o seu triunfo que até o excesso a compromete." Vasconcelos tinha razão. O movimento da Maioridade e a Lei de 3 de dezembro de 84, avocando para o centro a investidura destas autoridades - bem o demonstraram. Ter compreendido esta função primacial do Poder Judiciário em nosso país e em nossa democracia; ter exaltado o seu papel até quase sublimá-lo; ter colocado este Poder fora do alcance da subordinação e dependência dos Executivos e dos Parlamentos, sempre partidários e facciosos -- esta é a maior glória de Rui. O ter ele estabelecido, no Brasil, este primado é uma conquista de tamanho alcance que empalidece mesmo a sua doutrina do habeas corpus e a latitude que lhe deu como garantia da liberdade pessoal. Porque esta liberdade é justamente a que é atacada pela polícia de partido e pela política de clã cuja defesa o nosso povo-massa tem encontrado até agora, não no voto democrático -- no sufrágio universal ou nas autonomias locais; mas, única e exclusivamente, no juiz do termo, no juiz de comarca, nos tribunais de apelação: nos mandados de hábeas corpus e nos mandados de segurança por eles expedidos. Nesse ponto Rui estava adiante da mentalidade dos homens do seu tempo mensurável então pela do Conselheiro Barradas. Barradas, puro homem do Império, ao ler um trecho de Rui sobre a competência do Judiciário para invalidar leis e atos administrativos o interpela, tomado de surpresa e escândalo. Não podia compreender esta faculdade revisora, que Rui atribuía ao Poder Judiciário, esta competência para anular atos do Poder Legislativo ou do Poder Executivo -- poderes estes até então considerados, pelos juristas da mentalidade de Barradas, como intangíveis e semidivinos. Barradas devia ter uma mentalidade igual à daquele velho capitãomor, regente do período colonial, que se dava pelo nome de Francisco Martins Lustosa. Este regulete -- onipotente no seu distrito, que era o distrito de Ouro Fino na antiga Capitania das Minas Gerais interpelando certo juiz local, a quem se recusava obedecer, desacatou-o ostensiva e grosseiramente: -- "Mas, que é um juiz? É acaso algum Rei?" -- perguntou acintosamente Lustosa. -- "Um Juiz" -- responde o interrogado, arrebatadamente -- "é a mais alta autoridade e, no exercício das suas atribuições, vale tanto ou mais do que El-Rei!". Lustosa volta-se então para o público e depois para o escrivão e ordena-lhe que autue o magistrado por blasfêmia contra a pessoa real: -- "Tome, sr. escrivão, por termo as declarações deste biltre, que diz que um juiz vale mais do que El-Rei! Certos filósofos alemães modernos sustentam que "voltar a Hegel é progredir". Podemos dizer, parafraseando, que -- em matéria de funções e garantia do Poder Judiciário -- voltar à doutrinação de Rui e à pureza do espírito da Constituição de 89 é progredir, porque é salvar os destinos das liberdades civis do nosso povo-massa: -- e portanto, da verdadeira democracia no Brasil.

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III Códigos relativos às audiências de conciliação (correspondentes ao código 970 do CNJ): PORTARIA CONJUNTA PRESI/COGER/COJEF/SISTCON 86 DE 07/05/2013 Dispõe sobre o lançamento das movimentações processuais referentes aos processos que tramitam no Sistema de da Justiça Federal da 1ª Região

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