Projeto: Ações de Sustentabilidade Ambiental e Estudo de Crédito de Carbono.

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1 Projeto: Ações de Sustentabilidade Ambiental e Estudo de Crédito de Carbono. 2. OBJETIVO A Faculdade Projeção Ceilândia Distrito Federal D.F., junto com os alunos, já desenvolve ações de responsabilidade socioambiental por intermédio do programa de Responsabilidade Socioambiental, o qual amplia a participação política, social e ambiental dos Acadêmicos e dos funcionários do por meio da ação de práticas ambientais e sociais como: elaboração do Balanço Social; gestão de resíduos gerados nas atividades internas como a coleta seletiva dos resíduos gerados; consumo consciente de energia, água e materiais de expediente(papel, copos descartáveis etc); campanhas do agasalho e de brinquedos; doação de resíduos recicláveis(papel, copos descartáveis e garrafinha de água mineral), aumentando o ciclo de vida desses produtos. 1

2 Com base nessas ações, o Projeto Ações de Sustentabilidade Ambiental estará difundindo ações de sustentabilidade social e ambiental junto às organizações governamentais e não governamentais OBJETIVO GERAL O Projeto Ações de Sustentabilidade Ambiental tem como objetivo promover ações de sustentabilidade socioambiental em organizações governamentais e não governamentais para a sensibilização da mudança de comportamento e a internalização de atitudes ambientais corretas OBJETIVO ESPECÍFICO Para atingir seu objetivo geral, este projeto terá os seguintes objetivos específicos: Estimular a reflexão e a mudança de atitude; Motivar ações ambientalmente corretas; Promover a melhoria na qualidade do ambiente de trabalho; Incentivar a melhoria da qualidade de vida; Usar racionalmente os recursos disponíveis; Destinar adequadamente os materiais recicláveis; Possibilitar melhorias na gestão de recursos. 2

3 3. AÇÕES DE SUSTENTABILIDA AMBIENTAL A SEREM DESENVOLVIDAS A seguir são elencadas ações de sustentabilidade socioambiental que podem ser implantadas pelas organizações governamentais e não governamentais com o apoio e a colaboração da classe contábil: 3.1. Ações de Neutralização de Carbono 3

4 A ação de compensar as emissões de gases de efeito estufa é conhecida por Neutralização de Carbono. O termo neutralização não significa que não há impactos por essa atividade. Significa que foi realizada uma ação de compensação ambiental que irá contribuir no combate ao aquecimento global. No intuito de estimular e motivar reflexões e ações de mudança de atitude quanto às questões socioambientais, o Projeto disponibiliza na sua página na internet a calculadora que mensura as emissões de carbono emitidas por cada um durante as atividades de rotina diárias, cujo objetivo é neutralizar tais emissões. A calculadora informa também a quantidade de árvores plantadas serão necessárias para neutralizar essas emissões. Trata-se de uma parceria com a ONG Iniciativa Verde, a qual disponibilizou para o Programa do Voluntariado a utilização da calculadora. Esta ação de sustentabilidade socioambiental está diretamente relacionada com o eixo da plataforma do Programa Cidades Sustentáveis Consumo Responsável e Opções de Estilo de Vida, o qual tem como objetivo adotar e proporcionar o uso responsável e eficiente dos recursos e incentivar um padrão de produção e consumo sustentáveis Elaboração do Balanço Social O balanço social, ou relatório de sustentabilidade, é um meio de dar transparência às atividades corporativas, de modo a ampliar o diálogo da organização com a sociedade. É também uma ferramenta de gestão da responsabilidade social, pela qual a empresa entende de que forma sua gestão atende à sua visão e a seus compromissos estabelecidos em direção à sustentabilidade. A publicação de um balanço social oferece uma proposta de diálogo com os diferentes públicos envolvidos no negócio da empresa que o adota: público interno, fornecedores, consumidores/clientes, comunidade, meio ambiente, governo e sociedade. A proposta é de que o relatório contenha informações sobre o perfil do 4

5 empreendimento, histórico da empresa, seus princípios e valores, governança corporativa, diálogo com partes interessadas e indicadores de desempenho econômico, social e ambiental. É importante enfatizar que para esta elaboração do BS a colaboração dos profissionais da contabilidade será de muita valia, pois será adotado como modelo a metodologia de elaboração do Balanço Social do Sistema CFC/CRCs já implantado na grande maioria dos Conselhos de Contabilidade Gestão de Resíduos Sólidos: Coleta Seletiva de Lixo. O meio ambiente é duramente castigado pela disposição inadequada dos materiais, geralmente em lixões a céu aberto, o que gera poluição de água, solo e ar, proliferação de vetores de doenças e diversos tipos de contaminações. Boa parte desse transtorno ambiental poderia ser evitada com a participação de cada um de nós, já que todos geram resíduos e todos deveriam ser co-responsáveis pela gestão dos mesmos. É nesse contexto que se destaca a coleta seletiva, que é o ato de separar e coletar materiais já usados, mas que são recicláveis, para que não sejam descartados como lixo. Esse processo pressupõe a Redução, a Reutilização e a transformação de novos produtos pela Reciclagem artesanal ou industrial. De acordo com os aspectos ambientais considerados, o programa é monitorado pelos seguintes indicadores: VOLUME DE RESÍDUOS - percentual de material encaminhado para a reciclagem em relação ao total de resíduos gerados: é o indicador que monitora a coleta seletiva do prédio. A partir do descarte dos materiais nos coletores específicos, torna-se possível verificar a qualidade da separação dos resíduos gerados e o volume de materiais potencialmente recicláveis que deixa de ir para o aterro sanitário. A percentagem de materiais recicláveis com destinação adequada é calculada a partir do volume total de resíduos sólidos gerados diariamente. CONSUMO DE ÁGUA - consumo mensal de água per capita em litros: o cálculo do indicador para água é feito com base na leitura mensal do consumo na conta da prestadora desse serviço, dividido pelo número de funcionários das instituições. Para o indicador de água, considera-se 1m 3 igual a 1000 litros. CONSUMO DE ENERGIA - consumo mensal de energia elétrica per capita em KWH: o cálculo do indicador para energia elétrica é feito com base na leitura mensal do consumo na conta da prestadora desse serviço, dividido pelo número de funcionários das instituições. 5

6 CONSUMO DE COPOS DESCARTÁVEIS - consumo mensal de copos descartáveis per capita em unidade: o consumo de copos descartáveis é verificado mensalmente a partir da saída desse material do almoxarifado, dividido pelo número de funcionários das instituições. CONSUMO DE PAPEL DO TIPO A4 - consumo de papel do tipo A4 per capita em unidade: o consumo de papel do tipo A4 é verificado mensalmente a partir da saída desse material do almoxarifado, dividido pelo número de funcionários das instituições. REUTILIZAÇÃO DE PAPEL DO TIPO A4 - quantidade de blocos de rascunho confeccionados com a reutilização de papel A4: para o cálculo da reutilização de papel do tipo A4 considera-se o número de blocos para rascunhos confeccionados em relação ao consumo total de papel A4. Esta ação de sustentabilidade socioambiental está diretamente relacionada com o eixo da plataforma do Programa Cidades Sustentáveis Bens Naturais Comuns, que tem como objetivo assumir plenamente as responsabilidades para proteger e assegurar o acesso equilibrado aos bens naturais comuns Campanha de Agasalhos, Brinquedos e Alimentos A busca por agasalhos, principalmente no inverno tem sido bastante grande, especialmente por moradores das áreas mais pobres dos municípios. As pessoas carentes têm muitas dificuldades para conseguir roupas e alimentação para suas famílias, e com campanhas de agasalhos e alimentos pode-se, ao sensibilizar a sociedade, atender os mais necessitados em suas comunidades de maneira gratuita e carinhosa. Também, nessa mesma linha de raciocínio pode-se pensar em ações que promovam a reutilização de brinquedos para crianças carentes, visando proporcionar-lhes uma infância mais feliz e digna. Dessa forma, promover por ocasião de datas ou períodos determinados pelas entidades governamentais e não governamentais a arrecadação desses materiais e destiná-los às comunidades carentes e necessitadas. A Faculdade Projeção, já pratica esta ação há bastante tempo junto a asilos, creches e escolas de comunidades carentes, este know-how pode ser socializado com as entidades governamentais e não governamentais. Esta ação está em sintonia com o eixo do Programa Cidades Sustentáveis Equidade, Justiça Social e Cultura da Paz, que busca promover comunidades inclusivas e 6

7 solidárias Doação de Materiais Recicláveis: Papel, Copo Descartáveis e Garrafinha de Água Mineral Com atitudes de cidadania e ação socioambiental, todos, cidadãos e empresas que tem consciência social e ambiental, podem e devem doar material reciclável. Os resíduos obtidos por ocasião da coleta seletiva podem ser reutilizados proporcionando uma nova fonte de renda para as entidades do terceiro setor como cooperativas de reciclagem e associações de catadores. Neste sentido, torna-se necessário a formalização de termo de parceira com as cooperativas e associações para que possam periodicamente coletar os materiais que serão doados para a reutilização. Esta ação está em sintonia com o eixo do Programa Cidades Sustentáveis Economia Local Dinâmica, Criativa e Sustentável Orientação Socioambiental ao Empreendedorismo Social e Ambiental Esta ação tem como finalidade disseminar ações de sustentabilidade socioambiental para pequenos produtores locais que utilizam os recursos naturais em seus processos produtivos degradando ou poluindo o meio ambiente. Consiste em orientar estes pequenos produtores nas questões ambientais tais 7

8 como: minimização de resíduos e emissões (focada na redução na fonte do material ou adoção de material reciclável) e reuso de resíduos, efluentes e emissões. A primeira está relacionada a mudanças no produto ou no processo (esse que envolve desde a troca de matérias-primas e mudanças tecnológicas, até as boas práticas operacionais). Já a reciclagem está ligada ao uso, reuso e a recuperação do material. Esta ação está associada ao eixo do Programa Cidades Sustentáveis Economia Local Dinâmica, Criativa e Sustentável, que possui como objetivo apoiar e criar as condições para uma economia local dinâmica e criativa, que garanta o acesso ao emprego sem prejudicar o ambiente. 4. INDICADORES DO PROJETO 4.1. Quantas organizações receberam orientação de uma das ações do projeto; 4.2. Quantas organizações implantaram uma das ações do projeto; 4.3. Qual a ação de sustentabilidade ambiental do projeto mais adotada pelos interessados. 5. RECURSOS NECESSÁRIOS 5.1. Material institucional do Projeto; 5.2. Equipamentos de projeção para as palestras; 5.3. Local para realizar as reuniões/palestras ou oficinas. 6 PARCEIROS 8

9 6.1. PARA RECEBER APOIO: Organizações governamentais e não governamentais 6.2. PARA DAR APOIO: Iniciativa Verde, Programa Cidades Sustentáveis, SEBRAE, entre outros. Calcule sua emissão anual de Gases de Efeito Estufa (CO2 equivalente), e a quantidade de árvores que deverá plantar a fim de compensar estas emissões. 9

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11 ESTUDO SOBRE O MERCADO DE CRÉDITO DE CARBONO Nr FINALIDADE Levantar informações sobre o mercado de crédito de carbono e a possibilidade de obtenção de receitas para o Comando do Exército oriundas da exploração deste mercado. 2. REFERÊNCIA Decisão do Comitê Gestor para Obtenção de Fontes de Financiamento CGOFF, em reunião realizada em 04 JUL 12, nas dependências da Assessoria de Orçamento e Finanças da Secretaria de Economia e Finanças (AOFin/SEF). 1. HISTÓRICO O Mercado de Carbono surgiu a partir da criação da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança Climática (UNFCCC, em inglês), durante a ECO-92, no Rio de Janeiro. Em 1997, durante uma de suas mais importantes reuniões em Quioto, Japão, foi decidido que os países signatários deveriam assumir compromissos mais rígidos para a redução das emissões de gases que agravam o efeito estufa, ficando conhecido como Protocolo de Quioto. Este Protocolo, para entrar em vigor, deveria reunir 55% dos países, que representassem 55% das emissões globais de gases de efeito estufa, o que só aconteceu depois que a Rússia o ratificou em Novembro de Assim, o objetivo central do Protocolo de Quioto passa a ser que os países limitem ou reduzam suas emissões de gases de efeito estufa. Por isso, a redução das emissões passam a ter valor econômico. Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO 2 ) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente. Para ajudar os países a alcançar suas metas de emissões e para encorajar o setor privado e os países em desenvolvimento a contribuir nos esforços de redução das emissões, os negociadores do Protocolo incluíram três mecanismos de mercado, além das ações de caráter nacional ou esforços de redução individuais: a. Comércio de emissões: Países que tiverem limites de emissões sobrando (emissões permitidas, mas não usadas), podem vender esse excesso para outras nações do Anexo I (países signatários desenvolvidos) que estão emitindo acima dos limites. Uma das principais corretoras para o Comércio de emissões é a European Climate Exchange. b. Implementação Conjunta: Mecanismo onde os países do Anexo I podem agir em conjunto para atingir suas metas. Assim, se um país não consegue reduzir suficientemente suas emissões, mas o outro 11

12 sim, eles podem firmar um acordo para se ajudar. O mecanismo de Implementação Conjunta permite de maneira flexível e com eficiência em custo que um país possa atingir suas metas de redução, enquanto o país hospedeiro se beneficia de investimentos estrangeiros e transferência de tecnologia. Um projeto desta natureza deve fornecer uma redução de emissões por fonte, ou um aumento das remoções por sumidouros, que seja adicional ao que ocorreria se nada fosse feito. c. Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): Este mecanismo permite projetos de redução de emissões em países em desenvolvimento, que não possuem metas de redução de emissões no âmbito do Protocolo de Quioto. Estes projetos podem se transformar em reduções certificadas de emissões (CER), que representam uma tonelada de CO 2 equivalente, que podem ser negociados com países que tenham metas de redução de emissões dentro do Protocolo de Quioto. Projetos MDL podem ser implementados nos setores energético, de transporte e florestal. Este mecanismo estimula o desenvolvimento sustentável e a redução das emissões por dar flexibilidade aos países industrializados na forma de conseguir cumprir suas metas de redução, enquanto estimula a transferência de tecnologia e o envolvimento da sociedade nos países em desenvolvimento. Os projetos devem ser qualificados perante um sistema de registro público e rigoroso, que foi desenvolvido para assegurar que os projetos sejam reais, verificáveis, reportáveis e adicionais ao que ocorreria sem a existência do projeto. Para serem considerados elegíveis, os projetos devem primeiro ser aprovados pela Entidade Nacional Designada de cada país (DNA), que no caso do Brasil é a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, composta por representantes de onze ministérios. Funcionando desde 2006, este mecanismo já registrou mais de projetos, representando mais de 2,7 bilhões de toneladas de CO2 equivalentes. O Protocolo de Quioto, portanto, representa o Mercado Regulado, também chamado Compliance, onde os países possuem metas de reduções a serem cumpridas de forma obrigatória. Existe, por sua vez, um Mercado Voluntário, onde empresas, ONGs, instituições, governos, ou mesmo cidadãos, tomam a iniciativa de reduzir as emissões voluntariamente. Os créditos de carbono (VERs - Verified Emission Reduction) podem ser gerados em qualquer lugar do mundo e são auditados por uma entidade independente do sistema das Nações Unidas. Algumas características dos Mercados Voluntários são: Créditos não valem como redução de metas dos países; A operação possui menos burocracia; Podem entrar projetos com estruturas não reconhecidas pelo mercado regulado, como o REDD; 12

13 O principal mercado voluntário é o Chicago Climate Exchange, nos EUA. Além destes dois tipos de mercado, outra forma de financiar projetos de redução de emissões ou de sequestro de carbono são os chamados Fundos Voluntários, cujas principais características são: Não fazem parte do mecanismo de mercado (não geram crédito de carbono); O valor da doação não pode ser descontado da meta de redução dos países doadores; Podem entrar projetos com estruturas não reconhecidas pelo mercado regulado, como o REDD; Os principais Fundos são o Forest Carbon Partnership Facility, do Banco Mundial e o Fundo Amazônia, do governo brasileiro; 2. CARACTERÍSTICAS DO MERCADO DE CARBONO A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Assim o mercado de créditos de carbono nasceu em dezembro de 1997 com a assinatura do Protocolo de Kyoto Desta forma, o Protocolo de Quioto determina que seus signatários países desenvolvidos (chamados também de países do Anexo I), reduzam suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e Para tanto, existem algumas alternativas para auxiliá-los ao cumprimento de suas metas, chamadas de mecanismos de flexibilização. Esse período é também conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que, caso seja impossível atingir as metas estabelecidas por meio da redução das emissões dos gases, os países poderão comprar créditos de outras nações que possuam projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) nasceu de uma proposta brasileira à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (CQNUMC). Trata-se do comércio de créditos de carbono baseado em projetos de sequestro ou mitigação. O MDL é um instrumento de flexibilização que permite a participação no mercado dos países em desenvolvimento, ou nações sem compromissos de redução, como o Brasil. Os países que não conseguirem atingir suas metas terão liberdade para investir em projetos MDL de países em desenvolvimento. Através dele, países desenvolvidos comprariam créditos de carbono, em tonelada de CO2 equivalente, de países em desenvolvimento responsáveis por tais projetos. Há uma série de critérios para reconhecimento desses projetos, como estarem alinhados às premissas de desenvolvimento sustentável do país hospedeiro, definidos por uma Autoridade Nacional Designada (AND). No caso do Brasil, tal autoridade é a Comissão Interministerial de Mudança do Clima. Somente após a aprovação pela Comissão, é que o projeto pode ser submetido à ONU para avaliação e registro. A negociação de contratos futuros de crédito de carbono já ocorre na Bolsa de Chicago e em países como Canadá, República Checa, Dinamarca, França, Alemanha, Japão, Holanda, Noruega e Suécia. Em 2005 também entrará em vigor o mercado regional europeu, batizado de "European Union Emission Trading Scheme". 13

14 O Brasil deve se beneficiar deste cenário como vendedor de créditos de carbono, e também como alvo de investimentos em projetos engajados com a redução da emissão de gases poluentes, como é o caso do biodiesel. Segundo estimativas do Banco Mundial, o país poderá ter uma participação de 10% no mercado de MDL, equivalente a US$ 1,3 bilhões em A Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC) vão lançar o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões (MBRE), que entrará em funcionamento até o fim de 2005, e funcionará como uma plataforma de negociação dos títulos emitidos por projetos que promovam a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa. A criação do MBRE é uma iniciativa que visa profissionalizar a negociação, no mercado de capitais, dos papéis oriundos dos projetos de MDL, trabalhando na elaboração de um banco de projetos MDL no Brasil. Na prática, é mais um mercado de títulos que será operado pela bolsa. Inicialmente, os papéis poderão ser negociados por qualquer investidor que já compra ativos semelhantes no mercado de derivativos. Portanto, os benefícios gerados pela produção de biodiesel no Brasil podem ser convertidos em vantagens econômicas, pelo acordo estabelecido no Protocolo de Kyoto e nas diretrizes do MDL. O ganho decorrente da redução da emissão de CO2, por queimar um combustível mais limpo, pode ser estimado em cerca de 2,5 toneladas de CO2 por tonelada de biodiesel. No mercado europeu, os créditos de carbono são negociados por volta de US$ 9,25 por tonelada. Portanto, 348 mil toneladas de biodiesel de mamona geram uma economia de 870 mil toneladas de CO2, podendo ser comercializada por US$ 8 milhões. Outra vantagem que está sendo estudada é a absorção de carbono na atmosfera pela própria plantação de mamona. Uma lavoura de 1 hectare de mamona pode absorver até 8 toneladas de gás carbônico da atmosfera. Como para a substituição de 1% de diesel mineral são necessários 348 mil toneladas de mamona, são ocupados 740 mil hectares (conforme o item III.2). Ou seja, anualmente poderiam ser absorvidas mais 6 milhões de toneladas de carbono pela lavoura de mamona., o que poderia garantir para o Brasil mais US$ 55,5 milhões pela substituição ao diesel mineral. Porém, esse cálculo não pode ser considerado, pois não existem garantias de que esse tipo de seqüestro seja comercializável, dado ao curto ciclo de vida da planta de mamona. 3. O MERCADO DE CRÉDITOS DE CARBONO E A AGROENERGIA a. Antecedentes A concentração de CO2 atmosférico aumentou 31% nos últimos 250 anos (figura abaixo), atingindo, provavelmente, o nível mais alto dos últimos 20 milhões de anos. Os valores tendem a aumentar significativamente se as fontes emissoras de gases de efeito estufa não forem controladas, como a queima de combustíveis fósseis e a produção de cimento, responsáveis pela produção de cerca de 75% destes gases. A mudança no uso da terra, como o desmatamento, também tem significativa contribuição (25%). 14

15 Figura 1: Concentração de gás carbônico na atmosfera em Mauna Loa (Hawai) O aquecimento global, decorrente da emissão de gases de efeito estufa (GEE) por fontes antrópicas, é algo que tem trazido grande preocupação à sociedade moderna, principalmente dentro de cenários que configuram demanda crescente de energia, em maior parte de natureza não-renovável, decorrente principalmente do crescimento populacional. Mudanças climáticas podem resultar em externalidades negativas de diversa sorte às gerações futuras. A Figura 2 demonstra como a região entre 30º. e 60º. de latitude norte, onde se localizam os países de Primeiro Mundo, que são os maiores emissores de gases de efeito estufa. Figura 2: Distribuição da concentração de gás carbônico na atmosfera na atmosfera, em função do tempo e da latitude. b. Panorama atual do MDL O MDL é o mecanismo de flexibilização que oferece maior risco ao investidor, pelo alto grau de incerteza e pela burocracia que existe até a efetiva aprovação dos projetos pela ONU, além do alto custo de transação envolvido (em torno de US$ a ). Vale lembrar que alguns países de Anexo I, como a Islândia e a Austrália, não referendaram o compromisso de redução (com possibilidade, inclusive, de aumentar suas emissões no período de compromisso), e outros, como a Rússia, que têm reduzido substancialmente suas emissões, e que podem lucrar substancialmente com o comércio de permissões (allowances), as quais representam créditos mais seguros e de maior valor comercial. Estudos econômicos baseados em cenários futuros têm sido cada vez mais necessários para uma compreensão de longo prazo. Atualmente, a tonelada de carbono dos projetos de MDL é vendida em torno de US$ 5,00 a 6,00, para projetos que obedeçam todas as premissas do Protocolo de Quioto. Entretanto, outras alternativas de comercialização (iniciativas voluntárias) se apresentam, com regras mais flexíveis, como a CCX (Chicago Climate Exchange - Bolsa do Clima de Chicago), onde os preços para a tonelada são mais baixos (em torno de US$ 0,90). Com a recente ratificação do 15

16 Protocolo, a expectativa é que estes valores sofram acréscimos ao longo do tempo. Segundo estimativas do Banco Mundial, os principais compradores de créditos entre janeiro de 2004 e abril de 2005 foram o Japão (21%), a Holanda (16%), o Reino Unido (12%) e o restante da União Europeia (32%). Em termos de oferta de créditos (volume), considerando projetos de MDL e IC, a índia lidera o ranking, com 31%. O Brasil possui 13% do "share", o restante da Ásia (inclusive China) 14% e o restante da América Latina 22%. A participação da índia e do restante da Ásia é expressiva por seus projetos de destruição do HFC23, gás cujo potencial de aquecimento global é vezes o do CO2. Os projetos com ênfase em melhoria de eficiência energética, biomassa, etc, muitas vezes prevêem atividades para um período de 7 de 21 anos, muito embora o primeiro período de compromisso do Protocolo seja de 2008 a Desta forma, é muito difícil se determinar qual seria o potencial de projetos do mercado de créditos de carbono. Como existe um alto grau de incerteza quanto às negociações para o segundo período, optou-se por fazer uma estimativa apenas dentro do primeiro período para o que seria o potencial de participação anual do Brasil e do agronegócio neste mercado, conforme Tabela 01. Estimativa do potencial de participação anual do agronegócio brasileiro no mercado de créditos de carbono para o primeiro período de compromisso do Protocolo de Quioto ( ). Tabela 1: Potencial de participação anual do Brasil e do agronegócio no mercado de carbono. Existem, atualmente, 23 projetos de MDL oficialmente aprovados em todo o mundo, no âmbito da Convenção. Destes, apenas 2 são brasileiros, ambos de queima de gases em aterros sanitários, portanto, não vinculados ao agronegócio. c. Particularidades do MDL Os projetos, para serem aprovados, devem atender ao pré-requisito da adicionalidade, o que pressupõe que o projeto não seja a alternativa económica mais viável, ou seja, fuja do "business-as-usual". Muitas vezes, os projetos que apresentam argumentos que demonstram que estes só se viabilizam caso recebam o aporte de recursos do MDL, têm sido preferidos. Assim, além de uma redução líquida de emissões significativa, existem outras exigências para que o projeto seja considerado adicional, como uma classificação preliminar referente à data do início de suas atividades, identificação de alternativas consistentes com a legislação corrente e regulamentação local, análise de investimento, análise de barreiras, análise de práticas comuns e impacto do registro como MDL. Sob a ótica do desenvolvimento sustentável, no caso do Brasil, a Resolução n 1 da Comissão Interministerial de Mudança do Clima determina que os projetos a ela submetidos tragam substanciais benefícios ambientais e sociais, garantindo a geração de 16

17 emprego e renda. A metodologia a ser utilizada para desenvolvimento, monitoramento e verificação precisa estar previamente avaliada, aprovada e registrada pelo Comité Executivo do MDL. Isto visa garantir que os projetos sejam desenvolvidos obedecendo tal metodologia, reconhecida previamente pelo Painel Metodológico da ONU. Para tanto, o projeto deve mostrar que muda toda uma realidade, baseado em cenários de tendências caso este não se implante, o que também é chamado de "linha de base". Uma das principais dificuldades existentes é a falta de pesquisas que subsidiem, tecnicamente, tais linhas de base, e que possibilitem a aprovação de metodologias, necessárias ao desenvolvimento dos projetos. Outra grande limitação é o custo de transação dos projetos, cujo valor mínimo gira em torno de US$ 150 mil. Na tentativa de viabilizar o acesso a proponentes de baixa renda, ou mesmo fomentar projetos de menor volume de RCE (Redução Certificada de Emissões), foi aprovada, no âmbito da Convenção, uma modalidade diferenciada para contemplar projetos de pequena escala, com exigências e metodologias simplificadas, no intuito de reduzir os custos de transação, de forma a incentivar o envolvimento de pequenos empresários, através de arranjos associativistas. No Brasil, o MDIC, em parceria com a BM&F e subsidiado pela FGV criou o Mercado Brasileiro de Redução de Emissões. A ideia básica é a de organizar o mercado primário, por meio de um banco de projetos, com sistema de registro, armazenamento e classificação dos mesmos. Isto terá implicações interessantes, como a redução dos custos de transação, conferindo maior visibilidade para os investidores, auxiliando inclusive na identificação destes no mercado por parte dos proponentes. d. Oportunidades para a agroenergia Uma das grandes oportunidades para a agroenergia é a geração de energia a partir de resíduos ou co-produtos. Os projetos de co-geração a partir do bagaço da cana, por exemplo, geram créditos e estão sendo implementados. Por ter metodologia já aprovada, espera-se que um grande número de projetos sejam apresentados. Isto abre margem para outras oportunidades, como o aproveitamento de palha de arroz, resíduos da indústria madeireira, entre outros. Apesar da limitação quanto ao mercado para sequestro de carbono, as atividades florestais podem se beneficiar de créditos pela substituição de fontes de energia fóssil (carvão mineral) por fonte de energia renovável (carvão vegetal) em siderurgias. Outra possibilidade seria o uso dos resíduos de serrarias para geração de energia por biomassa, já que a eficiência do aproveitamento da madeira é de cerca de 50%. O manejo de dejetos animais, para aproveitamento do gás metano para geração de energia, é uma atividade com grande potencial, especialmente por já existir metodologia aprovada. Alguns projetosjã estão sendo implementados, com destaque para o projeto de granja Becker(MG) e da Sadia, em análise pela Comissão Interministerial, que deverão servir como piloto, beneficiando diretamente os produtores rurais. Por se apresentar como um programa de governo, que tem uma série de barreiras técnicas e de viabilidade económica a serem transpostas, o biodiesel possui grande potencial, especialmente quando se pensa em substituição de fonte energética. Outro fator positivo são os benefícios sociais, amplamente contemplada neste programa. Oportunidades indiretas, decorrentes das exigências do Protocolo de Quioto, devem ser 17

18 também consideradas. A exemplo disso, o Japão, em um esforço para reduzir suas emissões, autorizou a mistura de 3% de álcool em sua gasolina, o que abre um mercado grande às exportações brasileiras de etanol. e. Reduções de emissões de GEE A Figura 3 apresenta, de forma esquemática, o efeito estufa natural, que pode ser acirrado com a emissão desenfreada de GEE. Figura 3: Representação esquemática do efeito estufa. O uso da biomassa para sequestro de carbono é ponto pacífico, sendo que o IPCC estima que entre 60 e 87 bilhões de toneladas de carbono poderão ser estocadas em florestas, entre 1990 e 2050, equivalendo a 12-15% das emissões por combustíveis fósseis, no mesmo período. Para que a biomassa possa, efetivamente, atender as expectativas de mitigar os impactos dos combustíveis fósseis no ambiente, algumas condições necessitam ser preenchidas, como: a. produção sustentável de matéria prima e uso dos recursos energéticos de forma a resultar em uma produção neutra de CO2; b. sequestro e fixação do carbono por longos períodos, inclusive após a vida útil do vegetal (ex. produção de móveis de madeira); c. substituição direta de combustíveis fósseis, como é o caso do etanol e dos biocombustíveis derivados de óleos vegetais. É sempre importante ter em mente o conceito de gases de efeito estufa (GEE), do qual o CO2 é apenas o paradigma do índice de medição de emissões. Outros gases, como o metano e o anidrido sulfuroso são extremamente perniciosos, enquanto poluidores atmosféricos, constituindo-se em uma das vantagens do uso de biomassa a emissão baixa ou nula destes gases. Comparando as duas estratégias de redução do impacto das emissões de GEE, o uso energético da biomassa é mais vantajoso que o sequestro e fixação, pois: a. biocombustfveis e a biomassa energética em geral podem substituir, diretamente, os combustíveis fósseis; b. há menos incerteza nas medições das contribuições da biomassa energética que no sequestro de carbono; c. o custo de investimento é menor, pois o sequestro de carbono significa que, de alguma forma, a energia para a sociedade necessitará ser suprida; 18

19 d. a redução de emissões pela biomassa energética é definitiva, enquanto as florestas de sequestro, quando utilizadas para fins não permanentes, devolvem o CO2 à atmosfera; e e. os estudos disponíveis demonstram que, no longo prazo, o uso de biomassa energética é mais eficiente no uso da terra que as florestas para sequestro de carbono. 4. LEGISLAÇÃO REGENTE Decreto nº de Regulamenta a Lei nº , de , que cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima JusBrasil. Escritório do Carbono - Apoio a empresas, sindicatos, investidores, prefeituras e demais interessados em ações de enfrentamento das mudanças climáticas. FIRJAN - Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro Guia para a Elaboração de Inventários Corporativos de Emissão de Gases do Efeito Estufa. Programa Brasileiro GHG Protocol. Lei nº de Cria o Fundo Nacional sobre Mudança do Clima Planalto. Manual de Capacitação sobre Mudança do Clima e Projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo - MDL (Arquivo PDF - 10,2 Mb). CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Manual de Capacitação sobre Mudança do Clima e Projetos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo MDL. CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos Manual do MDL para Desenvolvedores de Projetos e Formuladores de Políticas do Ministério do Meio Ambiente do Japão. MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia Manual para Submissão de Atividades de Projeto no Âmbito do MDL à Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, visando à obtenção da Carta de Aprovação do Governo Brasileiro. MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia Plano Nacional sobre Mudança do Clima PNMC. MMA - Ministério do Meio Ambiente Política Estadual sobre Mudança Global do Clima e Desenvolvimento Sustentável. Lei nº de SEA - Secretaria de Estado do Ambiente Política Estadual sobre Mudança Global do Clima e Desenvolvimento Sustentável. Lei nº de SEA - Secretaria de Estado do Ambiente 5. IMPLANTAÇÃO DE PROJETOS NO BRASIL Diversos projetos que podem ser implantados através do MDL, entre os quais estão: O Incentivo a utilização de combustíveis renováveis, como álcool e biodisel; A substituição de práticas agrícolas inaceitáveis, como a queimada de florestas 19

20 para a abertura de pastos, ou a queima de cana-de-açúcar para facilitar sua colheita; Desenvolvimento de projetos de geração de energia eólica e solar; Desenvolvimento de normas que promovam a utilização de combustíveis mais limpos e a eficiência energética; Melhora da infra-estrutura de transportes; Programas acionais de reflorestamento; Auto-regulação industrial; Desenvolvimento de programas de redução da poluição em regiões metropolitanas; Projetos de geração hidrelétrica; Melhoria do sistema de iluminação, tornando-o mais eficiente; e Incremento das plantações florestais comerciais. Diante do alto fluxo financeiro, o interesse sobre o setor tem crescido extrapolando a esfera do direito ambiental e atingindo o direito econômico, primeiro por tratar-se muitas vezes de investimento de capital estrangeiro nos projetos de MDL no Brasil e, segundo por ser bem tutelado e comercializável, portanto passível de tributação a princípio. Os projetos de MDL voltados para o mercado internacional de carbono, no âmbito do Protocolo de Kyoto, devem seguir as regras e procedimentos ele estabelecidos, bem como nas decisões 17/CP7 e COP/MOP: a. O primeiro passo a ser cumprido é a elaboração de um documento de concepção do projeto, em que conste a descrição das atividades, os participantes, a metodologia das linhas de base, a metodologia de cálculo, o limite do projeto, a fuga, a definição do período de obtenção dos créditos, o plano de monitoramento, a justificativa para adicionalidade da atividade de projeto, documentos e referências sobre impactos ambientais, resumo dos comentários dos atores e informações sobre fontes adicionais de financiamento. b. Encaminhar o projeto a uma Entidade Operacional, designada pela Conferência das Partes, que irá proceder à análise, validação e aprovação do mesmo, para que então possa ser remetido ao Conselho Executivo para ser registrado. c. Colocar em prática o plano de monitoramento, de acordo com o que tenha sido estabelecido no Documento de Concepção do Projeto (DCP). Caso ocorram efetivas reduções, em virtude do projeto, a Entidade Operacional, que também é responsável pela verificação da ocorrência de reduções, emitirá um certificado em favor da pessoa que tenha implementado o projeto. 20

21 d. Emissão das RCEs pelo Conselho Executivo com base na certificação emitida pelas Entidades Operacionais.São estes títulos que serão passíveis de comercialização, de acordo com o artigo 12.3., do Protocolo de Quioto. Procedimentos para a elaboração e aprovação de projeto no mercado de crédito de carbono: Legenda: CDM EB UNFCCC: Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo da ONU. Figura 4: Projeto para a obtenção de créditos de carbono. EXEMPLO DE PROJETO DO MERCADO DE CRÉDITO DE CARBONO IMPLANTADO NO BRASIL: Um dos exemplos mais conhecidos de projetos de MDL implantados o Brasil é o caso do Aterro Sanitário Bandeirantes, localizado em Perus na região metropolitana de São Paulo. Com uma área total de m² o Aterro Bandeirantes está desativado desde março de 2007 tendo operado durante 28 anos e recebido, até 2006, cerca de 36 milhões de toneladas de resíduos. (COELHO, 2008). A captação do biogás gerado no aterro foi iniciada em 2004 após uma série de estudos preliminares sobre a viabilidade do projeto e a instalação de uma usina termelétrica a biogás em 2003, onde o gás captado no aterro é tratado (retirada a umidade e feita uma pré-filtragem) e depois transformado em energia. (COELHO, 2008) O Aterro Bandeirantes possui capacidade para gerar aproximadamente 170 mil MWh de energia elétrica por ano e possibilitou, até então, a comercialização pela prefeitura de São Paulo de RCE s (Reduções Certificadas de Emissão), ou créditos de carbono, sendo que cada crédito corresponde a 1 tcoe (tonelada de carbono equivalente) que deixaram de ser lançados para a atmosfera. (Sites JimNaturesa e Abril ) 21

22 a. O DIFERENCIAL Figura 5: Aterro Sanitário Bandeirantes O gás gerado nos aterros sanitários geralmente é tratado através da queima direta em flares para que o metano contido nele possa ser transformado em dióxido de carbono que, embora também seja nocivo para a camada de ozônio, possui um potencial poluidor várias vezes menor que o do metano. Com essa medida já é possível reduzir o potencial de dano à camada de ozônio, mas, mesmo assim, os danos ainda seriam muito grandes se levarmos em consideração a grande quantidade de lixo descartada diariamente no mundo todo. E esse é um dos motivos pelo qual a realização de projetos de MDL em aterros sanitários se tornou algo tão promissor. O primeiro benefício da implantação de um projeto de MDL em aterro sanitário, como o citado anteriormente, é ambiental, já que toneladas de gases deixarão de ser lançados na atmosfera evitando-se assim o efeito devastador na camada de ozônio e todas as suas consequências. Mas ainda podemos citar dois benefícios adicionais: a geração de energia e o lucro advindo da comercialização dos créditos de carbono. O empecilho, na maioria, das vezes, é que estes projetos exigem investimentos iniciais bastante altos o que pode acabar inviabilizando sua execução principalmente para municípios pequenos. No entanto, uma alternativa que vem sendo adotada com sucesso em algumas regiões do Brasil é o Consórcio entre Municípios onde diversos municípios pequenos e próximos resolvem construir em conjunto um aterro sanitário de maiores proporções melhorando assim, a relação custo-benefício do projeto. Outras formas de aproveitamento do biogás (calefação, uso como combustível), também possuem potencial para exploração dos créditos de carbono, porém, ainda não possuem metodologia aprovada ou tecnologia suficiente para seu aproveitamento de forma tão atrativa para investidores quanto àquelas relacionadas aos aterros sanitários. b. COMO FUNCIONA 22

23 Em primeiro lugar deve ser realizado um estudo da viabilidade técnica e econômica do empreendimento que leve em consideração o potencial de geração de energia do biogás de acordo com a quantidade e composição dos resíduos descartados no local. O estudo deve conter também uma avaliação do custo da energia gerada pelo aterro em comparação com a fornecida pela concessionária local. Para a geração de energia, que reduz drasticamente a quantidade de gases emitidos (mesmo com um projeto de MDL como o do Aterro Bandeirantes haverá a emissão de gases para a atmosfera, mas a quantidade é praticamente insignificante se comparada à não existência do projeto) e possibilita a obtenção de créditos de carbono, o que se faz, é aproveitar os poços de drenagem de gás já existentes nos aterros sanitários em alguns casos é necessário instalar mais poços - e ligá-los a uma rede de coleta que levará o gás até a usina de geração. Estes poços de drenagem geralmente são feitos de brita e podem ser horizontais ou verticais (alguns aterros adotam sistemas mistos). A rede de coleta costuma ser instalada no subsolo para evitar acidentes e é ligada a bombas de vácuo que permitem a manutenção de uma vazão constante e regular de biogás para a usina de geração. Além disso, em alguns casos, também é necessária a realização de uma impermeabilização de cobertura na região do aterro para evitar que o gás escape para a atmosfera. Essa cobertura geralmente é feita com argila de baixa permeabilidade compactada. Em uma primeira etapa após a captação, o biogás, que contém umidade e algumas impurezas em sua composição, passa por um processo de retirada da umidade e uma pré-filtragem na usina de gás onde também pode passar por um processo de resfriamento e só depois é encaminhado para a usina de geração de energia onde alimentará moto-geradores, responsáveis por gerar a eletricidade. Os motores utilizados para geração de energia são adaptados para trabalhar com biogás e também podem ser utilizadas turbinas. A partir daí a energia gerada no aterro poderá ser fornecida pela rede local para os consumidores. Figura 5: Funcionamento da usina 6. POSSIBILIDADES DE UTILIZAÇÃO 23

24 Frente aos novos desafios estabelecidos pelo Protocolo de Quioto, as empresas que se encontram nos países enquadrados no grupo dos países industrializados sofreram um significativo impacto, uma vez que deverão atingir metas determinadas de emissão máxima de gases poluentes. Caso ultrapassem suas respectivas quotas, a alternativa dada a esses países é a utilização do mecanismo de compensação estabelecido no Protocolo, segundo o qual as empresas dos países industrializados poderão comprar os chamados "créditos de carbono" de empresas localizadas em países em desenvolvimento. O Brasil tem capacidade de absorver uma grande parcela desses investimentos, por meio de empresas que explorem atividades que se enquadrem nos critérios do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e que viabilizem juridicamente seu projeto. Tais investimentos aquecem a possibilidade de ampliação de iniciativas sustentáveis na atividade industrial, em diversas áreas. Um dos setores que mais desperta a atenção dos empreendedores, principalmente do setor sucroalcooleiro, é a possibilidade de cogeração de energia elétrica pelo aproveitamento do bagaço de cana. Trata-se de um dos melhores exemplos de aproveitamento de energia renovável para projetos que tenham em vista a injeção monetária externa decorrente das regras do Protocolo de Quioto. No Brasil, no setor energético, já existe uma gama de projetos para a geração de energia por meio de fontes renováveis e alternativas de co-geração, objetivando-se assim a redução da utilização dos combustíveis fósseis, um dos principais agentes no agravamento do efeito estufa. Uma atividade também passível de adequação ao Protocolo é a do tratamento de resíduos, com a transformação de lixões em aterros sanitários, aproveitando-se o metano liberado na decomposição do lixo para a produção de energia elétrica. Outro mercado atrativo é o do reflorestamento, já que o Brasil possui grandes reservas naturais em seu território, além da maior floresta tropical do mundo. 7. APLICABILIDADE PARA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) já está funcionando. No Brasil, é o Ministério de Ciência e Tecnologia que é responsável pelo escritório nacional do MDL, que aprova os projetos a serem entregues à sede internacional, que é subordinado a Convenção Quadro sobre Mudança do Clima. Por enquanto os projetos são para atividades como plantar árvores, capturar metano emitido por lixões e aumentar a eficiência do uso da energia (não para desmatamento evitado). Todos estas atividades são compatíveis com os objetivos do setor público, e obviamente ficam mais atraentes para o País quando custeados pelo dinheiro do carbono e não pelos contribuintes brasileiros. A Administração Pública deverá ser a condutora dos projetos e poderá ser a maior beneficiária dos créditos gerados no mercado de carbono, pois tem a capacidade de interferência ou o domínio sobre praticamente todos os setores ou locais passíveis de elaboração de projetos de MDL, além do poder regulatório sobre o setor privado. Cabe também a Administração Pública, nas três esferas de governo, a regulação do mercado de carbono, aperfeiçoando e ampliando a legislação vigente, juntamente com os demais setores e entidades envolvidas. 24

25 8. APLICABILIDADE NO ÂMBITO DO COMANDO DO EXÉRCITO O Exército Brasileiro poderá participar de projetos no âmbito do Governo Federal, Estadual e Municipal para a obtenção e negociação de créditos no mercado de carbono. Todavia, o maior potencial da Força estaria voltado para a Região Amazônica, uma das áreas prioritárias na doutrina de emprego da Força Terrestre. Todavia, existem algumas objeções que necessitam ser levadas em consideração quando à exploração do potencial da região amazônica. A floresta amazônica é uma reserva de cerca de 80 bilhões de toneladas de carbono o que equivale a quase um terço do estoque mundial, segundo um estudo publicado na última edição da revista científica Environmental Research Letters. As florestas de todo o mundo, de acordo com o levantamento feito pela universidade americana de Wisconsin e das organizações Winrock International e Carbon Conservation, guardam 300 bilhões de toneladas de carbono. No total das emissões globais de carbono, estima-se que a queima de florestas equivalha a cerca de 20%, e o Brasil, dependendo do estudo, flutua entre a segunda e a quarta posições entre os maiores contribuintes neste quesito. Do total de emissões de CO2 brasileiro, calcula-se que três quartos se devam ao desmatamento. Ainda segundo o levantamento americano, o segundo país com maior estoque de carbono seria a República Democrática do Congo, com até 36 bilhões de toneladas de carbono, seguido da Indonésia, outro grande contribuinte para as emissões de CO2 provocadas por desmatamento, com até 25 bilhões de toneladas de carbono guardadas em suas florestas. De acordo com especialistas, as florestas funcionam como grandes reservas de carbono, que é absorvido da atmosfera e é retido pela vegetação e, eventualmente, pela matéria orgânica que se acumula no solo. Com a destruição da floresta, seja por queimadas ou pelo corte da vegetação, esse estoque de carbono acaba liderado na atmosfera e a capacidade de novas absorções se extingue. Uma das polêmicas em torno do debate sobre florestas e reservas de carbono é justamente como medir a quantidade de carbono que elas guardam. Para alguns especialistas, o entendimento científico sobre quanto carbono é retido pelas florestas ainda é baixo. Para Holly Gibbs, que coordenou o estudo publicado na Environmental Research Letters e é também consultora de Papua Nova Guiné para questões climáticas, o trabalho desenvolvido por ela e por outros cientistas propõe uma nova metodologia de medição. "A nossa intenção é mostrar que existem formas de se calcular cientificamente os estoques de carbono das florestas, ao contrário do que afirmam alguns detratores", disse Gibbs à BBC Brasil, em entrevista concedida em 07 ABR 11. O debate tem sido especialmente relevante na conferência da ONU sobre mudanças climáticas ocorrido em Bali, na Indonésia. No encontro, um grupo de 40 países, que forma a Coalizão das Florestas Tropicais (Tropical Rainforest Coalition), criada por Papua Nova Guiné, defendeu um mecanismo em que as reservas de carbono das florestas de um país possam ser transformadas em crédito e negociadas no mercado internacional. Para que isso seja possível, é fundamental que exista uma forma confiável e amplamente aceita de medir as reservas de caborno, justamente o que o trabalho 25

26 coordenado por Gibbs se propõe. Um dos grandes problemas para a Coalizão das Florestas Tropicais é a posição do Brasil, que é contra a sua proposta. O Brasil defende uma alternativa baseada na criação de um fundo internacional que forneceria recursos aos países que consigam combater o desmatamento. Pela proposta brasileira, as metas e o controle sobre o desmatamento seriam de responsabilidade dos países quem detêm as florestas. A Amazônia Brasileira ainda não é beneficiada pelo mercado de crédito de carbono definido no Protocolo de Quioto. Pelo menos não em um primeiro momento, já que ainda não são aceitos projetos para crédito baseado em desmatamento evitado, o que seria o grande trunfo em potencial da região na diminuição do efeito estufa. Apesar de serem, no atual estágio, insuficientes para conter o agravamento da temperatura global, os créditos de carbono são considerados de grande importância para o mundo. Os resultados servirão para ajudar a convencer os países a concordar em diminuir as emissões futuras de gás-carbônico O mercado de carbono está funcionando desde que o Protocolo de Quioto entrou em vigor. A principal limitação para possíveis projetos na Amazônia brasileira é o fato que foi decidido em 2001 de que, para o primeiro Período de Compromisso ( ), não seriam aceitos projetos para crédito baseado em desmatamento evitado, o que seria o grande trunfo em potencial da Amazônia na mitigação do efeito estufa. Existem propostas para permitir que projetos possam gerar créditos que seriam válidos no segundo período de compromisso ( ). Mesmo que a região amazônica não possa gerar créditos no mercado de carbono, o Exército Brasileiro, como um dos guardiões da região, necessita acompanhar e participar da discussão pois, independente da forma de exploração, a Força poderá obter recursos de grande vulto ao participar da viabilização dos projetos e exploração racional dos recursos na região. Outras formas de obtenção de receitas oriundas do mercado de crédito de carbono podem ser avaliadas, porém, o Exército Brasileiro muito provavelmente, participará inserido no contexto da Administração Pública e não diretamente na exploração deste mercado. 9. CONCLUSÃO Face ao apresentado, são possíveis as seguintes conclusões: a. o mercado de crédito de carbono ainda é pouco conhecido e explorado pelos setores públicos e privados; b. alguns projetos pilotos foram viabilizados e já estão proporcionando receitas às organizações que os propuseram; c. embora exista legislação sobre o assunto, muitas questões ainda estão em discussão e necessitam de normatização, tanto pelos organismos mundiais, quanto pelo Brasil; d. no contexto do Protocolo de Quioto e das conferências posteriores, dentre as quais a Rio+20, ainda são incertos os resultados proporcionados por este mercado para a redução das emissões da CO2 e do efeito estufa; e. o Exército Brasileiro tem o potencial de participar dos diversos projetos nas três esferas de governo e, principalmente, na esfera federal, atuando junto ao 26

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