ABIC e CAIXA firmam convênio para fortalecer e apoiar as micro e pequenas empresas de café

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1 Edição Nº 434 / Junho 2012 ABIC e CAIXA firmam convênio para fortalecer e apoiar as micro e pequenas empresas de café Parceria, firmada com a assinatura de Termo de Cooperação e Convênio, vai permitir às empresas associadas acesso facilitado aos produtos financeiros, linhas de financiamento e apoio para investimentos. Mais uma grande conquista do Conselho Gestor da ABIC na sua proposta de buscar linhas de crédito que auxiliem micro, pequenas e médias empresas do setor a recuperar sua rentabilidade e assim sobreviver no mercado. No dia 1º de junho, no auditório da ABIC, no Rio de Janeiro, foram assinados o Termo de Cooperação e Convênio entre a entidade e a Caixa Econômica Federal. O acordo foi assinado, pelo lado da CAIXA, pelo seu Superintendente Nacional Dario Castro de Araújo e pela Superintendente Regional Nelma Souza Tavares. Pela ABIC, assinaram Américo Sato e Bernardo Wolfson, presidente e vice-presidente, respectivamente. Essa aproximação com a CAIXA foi sugerida pelo MDIC - Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio, por meio da Dra. Rita de Cássia Milagres, coordenadora geral de Agronegócios. A ABIC tem se aproximado cada vez mais do MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, participando de diversos programas, inclusive como membro do Conselho Setorial de Competitividade do Plano Brasil Maior e do Fórum das MPEs, buscando apoio para o desenvolvimento de seus programas e apoio ao setor. Os contatos foram feitos com a Superintendência Nacional da Caixa, Dario Castro de Araújo, diretor responsável pela área de apoio às micro e pequenas empresas, e que participou da cerimônia de assinatura, na sede da ABIC, o que muito honrou todos os associados e o Conselho Gestor. De acordo com o Presidente Américo Sato, a CAIXA é atualmente o organismo financeiro público que mais tem se destacado na redução dos juros, redução dos spreads bancários, concessão de linhas de crédito com prazos alongados e inúmeros outros benefícios. A CAIXA é também agente financeiro do BNDES, o que agiliza a tomada de recursos daquele banco de fomento para a modernização, investimento, inovação, capital de giro e outras demandas da indústria nacional. A CAIXA é um dos principais repassadores do CARTÃO BNDES, do PROGEREM (linha de capital de giro e investimento) e outros produtos daquele banco. A partir da assinatura do Termo de Cooperação e Convênio, os industriais de café terão acesso e mais conhecimento sobre todo o portfólio de produtos CAIXA, que compreendem desde a conta bancária até os mais modernos instrumentos de crédito para capital de giro e investimentos, inovação, apoio a Arranjos Produtivos Locais (APL) e Franquias. No site da ABIC, já está detalhado todo o portfólio de produtos da CAIXA. Acesse o site agora e verifique. Nesse contexto, e interpretando o sentimento manifestado pelos associados nas Reuniões Regionais, a ABIC quer aproveitar a experiência da CAIXA, na instalação, desenvolvimento do projeto e financiamento para os APLs, para criar esses Arranjos Produtivos Locais, cujas atividades conjuntas e coletivas de seus integrantes, podem trazer economias importantes, reduções de custos, acesso a mercados e melhoria de competitividade. Com os APLs, as empresas participantes podem adquirir matéria prima com qualidades melhores e custos menores, reduzir custos de logística e distribuição, promover treinamentos e capacitação coletiva de seus funcionários, entre outros benefícios. Durante a próxima Reunião Regional, em Londrina, Paraná, no início de Julho, os participantes serão informados e estimulados pelos representantes da CAIXA e da ABIC, para constituírem um APL pioneiro. Sobre o Convênio com a CAIXA, haverá uma série de facilidades para viabilizar o acesso dos associados aos produtos da organização, a saber: A CAIXA fornecerá a relação das suas agências em todo território nacional, com o nome e dados de contato com o gerente local, que será enviado aos associados; As Gerências de Atendimento da Pessoa Jurídica da Superintendência Regional do RJ, já se colocaram à disposição para auxiliar o acesso dos correntistas da indústria de café (hoje, cerca de 110 indústrias de café associadas da ABIC, já são correntistas da CAIXA), quando houver necessidade; Cada Gerente de Agência receberá da ABIC um com o nome das empresas de café de sua região e os dados para contato; O Diretor Executivo da ABIC manterá contato permanente com a Gerência Regional RJ, para acompanhar os benefícios gerados com o Convênio e estimular a formação dos APLs e o acesso aos programas de financiamento de FRANQUIAS e dos produtos BNDES, sempre com o objetivo de dirimir dúvidas, eliminar impasses e encontrar soluções. Portanto, todos os associados podem utilizar as intermediações aqui propostas. Presidente Americo Sato assina o termo de cooperação na sede da ABIC junto com o superintendente Nacional da Caixa, Sr Dario Castro de Araújo.

2 2 Foi realizado no período de 11 a 15 de junho, a Conferência Internacional de Coffea canephora. O evento teve como tema central: Cem Anos de História e Evolução do Conilon no Estado do Espírito Santo Brasil. O assunto também fundamenta a palestra de abertura, ministrada pelo Governador Renato Casagrande. A Conferência Internacional de Coffea canephora apresentou e discutiu, com a comunidade científica e com representantes dos diversos setores envolvidos na cadeia de Coffea canephora, temas associados à pesquisa, desenvolvimento e inovações; aspectos conjunturais e de organização; qualidade, mercado e indústria; entre outros; direcionados à competitividade e sustentabilidade desta importante atividade em vários países do mundo. A espécie canephora, é conhecida genericamente no mercado internacional como café robusta. É designada no Brasil, notadamente no Espírito Santo, como café conilon. O Estado, inclusive, destaca-se como o maior produtor brasileiro dessa espécie, introduzida há cem anos no Estado e cultivada comercialmente desde O evento ocorreu em um ano que o Espírito Santo poderá superar o recorde de produção de café conilon, ocorrido em Para esse ano estima-se mais de nove milhões de sacas, o que representa mais 17% da produção mundial de robusta. Registro especial é dado a um expressivo aumento de produção e produtividade, que foi superior a 250% nos últimos 20 anos. Esse caso de sucesso deve-se, sobretudo, ao planejamento, gestão da atividade, ao investimento em ciência e tecnologia no desenvolvimento de pesquisa científica e transferência de tecnologia, além de treinamentos. Ações essas realizadas pelo Incaper e parceiros. A conferência foi realizada pelo Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag); do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural Café especial é lançado no Espírito Santo durante Conferência Internacional de Coffea canephora Um aroma intenso de conilon tomou conta do ar do Espaço Conilon, na Conferência Internacional de Coffea canephora, que ocorreu no Centro de Convenções de Vitória, em Santa Lúcia. Foi lançado na quinta-feira (15) o Zimbro, um café especial com um blend formado por 70% de arábica e 30% de conilon lavado. Além dos presentes na conferência internacional, participaram do lançamento o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Enio Bergoli da Costa, o diretorpresidente do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), Evair Vieira de Melo, o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic), Nathan Herszkowicz, dentre outras autoridades. O novo produto foi desenvolvido pela torrefadora mineira Santo Antonio Estate Coffee, a partir do café arábica do Sul de Minas Gerais com o conilon especial produzido em Santa Teresa, Espírito Santo. Nossa meta é fazer o consumidor e a indústria entenderem a qualidade do conilon, apontou o produtor Luís Carlos Gomes, que é um dos fornecedores para o novo blend. Durante o lançamento o diretorpresidente do Incaper, Evair Vieira de Melo, destacou o reconhecimento das associações americana e brasileira. Isso mostra o quanto o robusta pode contribuir para o mundo dos cafés, encantando cada vez mais os consumidores. Além de atender à demanda crescente por produtos de melhor qualidade com o conilon especial do Espírito Santo, afirmou Evair. O conilon lavado trouxe corpo acentuado, mais robusto, e reforça o conceito de sabor brasileiro. No Brasil, isso ainda é novidade. A Índia já faz e nós, que temos o conilon nas mãos e somos o segundo maior produtor mundial, ainda não fazíamos esse blend, avalia Henrique Cambraia, dono da torrefadora e diretor da Associação Brasileira de Cafés Especiais (Brazil Specialty Coffee Association BSCA). Histórico A iniciativa para a criação do Zimbro surgiu durante a 24ª Feira Anual da Associação Americana de Cafés Especiais (Specialty Coffee Association of America SCAA), realizada em abril na cidade de Portland, nos Estados Unidos. Várias amostras do conilon capixaba foram apresentadas no evento. O novo produto foi desenvolvido pela torrefadora mineira Santo Antonio Estate Coffee, membro da Associação Brasileira de Cafés Especiais (Brazil Specialty Coffee Association BSCA). Da esquerda para direita: o produtor Luis Carlos Gomes, o secretário de agricultura do Espirito Santo, Enio Bergoli da Costa, o Diretor executivo da ABIC, Nathan Herszkowicz e o diretor presidente da INCAPER, Evair Vieira de Melo. Informações à imprensa: Assessoria de Comunicação Incaper Eduardo Brinco/Juliana Esteves/Luciana Silvestre Texto: Eduardo Brinco

3 Rio+20 Café Morro Grande é exclusivo no gabinete do ministro da Agricultura Mendes Ribeiro Filho 3 O Café Morro Grande é a empresa oficial fornecedora de produtos para o gabinete do ministro Mendes Ribeiro Filho, da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, durante sua participação na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Todo o estafe, os convidados brasileiros e os estrangeiros vão saborear o melhor café gourmet do Brasil, premiado duas vezes em primeiro lugar e certificado pela Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café). O atendimento será de 18 a 22 de junho, na Embrapa Solos, localizada no Jardim Botânico (RJ). A credibilidade do Café Morro Grande também garantiu sua participação no stand da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, em frente ao Rio Centro, quando serão apresentados ao público os melhores produtos paulistas. O convite da Abic para os dois espaços da Rio+20 é o reconhecimento de um trabalho incansável em busca levar aos consumidores um produto com qualidade, nobre, saboroso e cuidadosamente selecionado, diz Vagner Milani, diretor industrial da empresa. Com certeza, o ministro Mendes Ribeiro Filho levará do Rio de Janeiro a lembrança de ter saboreado um dos nossos melhores produtos. Isto é importante tanto para nossa empresa quanto para todas as torrefações e produtores de cafés brasileiros. É uma honra representar São Paulo e o País num evento que está recebendo a cúpula mundial para discussões que podem transformar o meio ambiente, diz Lia Lima Gatti Hofling, diretora de Marketing do Café Morro Grande. Na Embrapa Solos foi realizado um ciclo de palestras e debates, de 18 a 22 de junho. No domingo (17), foi aberta a exposição de Tecnologias, Serviços e Produtos Sustentáveis, pelo diretor-presidente da Embrapa, Pedro Arraes. Também foi realizado o lançamento de diversas publicações. SOBRE O CAFÉ GOURMET - Campeão neste ano pela segunda vez, o gourmet do Café Morro Grande consagrou-se por apresentar os melhores indicadores de aroma, sabor, corpo, finalização, equilíbrio, doçura e o conjunto de todos esses atributos. Para escolher as primeiras colocações, a Abic monitora, durante todo o ano, as marcas de café integrantes do seu PQC Programa de Qualidade, colhe amostras das marcas disponíveis no mercado, envia para avaliação em laboratórios credenciados especializados em Qualidade Global do café para, depois destas etapas, emitir a nota do produto coletado. Lançado em 2004, o PQC tem auxiliado as empresas a diferenciarem suas marcas, o que tem influenciado positivamente no crescimento do mercado interno, dada a melhoria contínua da qualidade do café colocado à disposição dos consumidores de todas as classes e rendas. SOBRE O CAFÉ MORRO GRANDE - Atendendo exigências do mercado (nacional e internacional), o Café Morro Grande, localizado em Piracicaba (SP), há 82 anos, investe em tecnologia, capacitação das equipes, operações logísticas e estrutura. Todo processo de excelência resultou na certificação de selos de qualidade da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), ISO SGS ICS e produto orgânico - OIA BRASIL. O Café Gourmet tem PQC, selo de qualidade garantido somente às melhores marcas brasileiras. Cada tipo de café é planejado e controlado desde a escolha dos grãos, ainda na plantação, passando pela composição do seu blend, ponto de torra, granulometria e tipo de embalagens, que possuem designers modernos, diversas informações sobre café e sua preparação. Para acompanhar as tendências, o Café Morro Grande também ampliou seu mix de produtos e oferece venda e locação de máquinas de café expresso, insumos e serviços. A novidade este ano foi o lançamento do filtro de café, produzido a partir de fibras sintéticas que podem ser reutilizáveis. AÇÃO SOCIAL E AMBIENTAL O Café Morro Grande também apoia eventos de interesses da comunidade, com destaque para ajuda a entidades assistenciais de Piracicaba. Na área ambiental, a empresa possui o sistema de troca de embalagens por utensílios domésticos. Após entrega pelos consumidores em sua loja especializada, todas as embalagens recolhidas são encaminhadas à Ecoway Sistema de Reciclagem, empresa localizada em Itupeva (SP), que transforma resíduos industriais em placas plásticas recicladas. Com isso, o que seria descartado no lixo entra num processo para ser transformado em forros, divisórias, placas e tapumes revestidos em poliéster. Mais Informações: Engenho da Notícia Assessoria de Imprensa contato@engenhodanoticia.com.br

4 4 A ABIC assinou Termo de Compromisso de Cooperação Acadêmica e Intercâmbio Técnico, Científico e Cultural com a ABRAPA Associação Brasileira de Problemas de Aprendizagem e foi convidada pelo Instituto Tércio Pacitti de aplicações e Pesquisas computacionais (NCE/ UFRJ), para apresentar o Programa Café na Merenda, Saúde na Escola. O evento fez parte da Rio + 20 e aconteceu no Planetário da Gávea no dia 13 de junho. Desenvolvimento Cognitivo O desenvolvimento cognitivo da criança se dá conjuntamente com conhecimento construído através do acesso à cultura. As funções mentais superiores articulamse de acordo com um processo evolutivo até atingirem o pensamento recursivo, gramatical, lógico, sistêmico, conexo e articulado, transformando crianças em sujeitos epistêmicos, adultos participantes da sociedade letrada. Esta competência adaptativa do cérebro é fascinante. Além das características herdadas dos pais, que são transmitidas geneticamente, os processos cognitivos correlacionados à atividade do cérebro envolvida nas tarefas escolares e na construção de conhecimentos de conteúdos curriculares, dependem muitíssimo dos fatores ambientais para determinar grande parte a aprendizagem. A cognição precisa de estímulos interacionais para progredir, aumentando ou diminuindo na exata medida que cérebro é chamado a trabalhar. Mesmo pessoas mais velhas podem manter-se ativas desde que se mantenham as várias áreas do cérebro trabalhando. Quanto mais a pessoa usar o cérebro, mais saudável e mais produtiva para a vida ela se torna. Por outro lado, um meio social próspero no lar, uma saúde psíquica e corporal, uma educação carinhosa e ponderada e uma educação escolar motivada e estimulante podem ativar de forma significativa a aprendizagem da criança. Crianças ricas ou não possuem o mesmo potencial de intelectivo, desde que objetivamente estimulado. Café e a Cognição Entre os primeiros estudos liderados pelo Dr. Darcy Lima está o 'Projeto Café e Memória', realizado entre 1986 e 1994 por ele e um grupo de cientistas da UFRJ. Nesses oito anos, eles analisaram mais Educação metacognitiva, a redistribuição democrática do conhecimento na era do desenvolvimento sustentável e da educação para transição. de 10 mil pessoas, voluntárias sadias e pacientes, sobre a relação entre memória, grau de inteligência, atenção, concentração, performance escolar e profissional, sono, humor, ansiedade e depressão com hábitos diários comuns, como horas de sono, horas de estudo e trabalho, horas de lazer e o consumo de café. A conclusão: o consumo diário e moderado de café era benéfico ao cérebro, pois a bebida estimulava o sistema normal de vigília, aumentando a atenção, a concentração e a memória, melhorando assim a atividade intelectual normal. Com base em constatações científicas de que o café aumenta a capacidade intelectual e a atenção, melhorando a absorção de ideias, muitas escolas brasileiras incluíram o café na merenda escolar, uma experiência pioneira que melhora significativamente o desempenho de crianças e adolescentes na sala de aula. Em 2007 a ABIC lançou o programa Café na Merenda Saúde na Escola que tem como objetivos: desenvolver hábitos de alimentação saudável; divulgar os benefícios à atividade intelectual, ao aprendizado escolar e prevenção de doenças; desenvolver pesquisa científica correlacionando o consumo de café com leite e a melhoria do aprendizado escolar; estimular o hábito diário de consumir café com leite entre estudantes e contribuir para a formação de futuros consumidores. Atualmente o programa atende mais de 5000 crianças em nove cidades. Este projeto motivou a realização de pesquisas científicas para investigar a aprendizagem formal e as competências cognitivas e linguísticas correlacionadas ao uso do café em crianças com deficiência visual, surdez, deficiência intelectual e crianças abrigadas, vítimas de privação e violência em parceria com a ABRAPA. O Projeto também serviu para o desenvolvimento e implantação de 10 plataformas computadorizadas com o NCE-UFRJ, chanceladas pela ONU, para colaboração científica e prestação de serviços visando a realização de pesquisas sobre o desenvolvimento global e a nutrição infantil, incluindo o café na merenda escolar para crianças na escola regular bem como para crianças deficientes visuais que serão estudadas no Instituto Benjamin Constant do Rio de Janeiro (IBC-MEC), crianças surdas do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES-MEC) A metodologia construída por estes cientistas busca um novo modelo de ser humano e de Educação, que vai além da cópia, do treinamento e da repetição, característica da escola convencional. Para apresentar este novo paradigma, desenvolveu-se um conjunto de jogos neuropsicopedagógicos e metacognitivos, construídos de acordo com um modelo lúdico isomórfico às funções mentais superiores e aos sistemas de processamento da consciência. Este modelo permite construir um perfil cognitivo do sujeito, identificando as áreas de força e de fraqueza das habilidades e competências cognitivas e verbais. A partir deste perfil, os mesmos jogos foram desenvolvidos para serem aplicados através de um procedimento chamado elaboração dirigida para provocar a metacognição, promovendo a diminuição de decalagens entre as funções prejudicadas e as funções preservadas. A metodologia tem obtido desde então inúmeros resultados positivos na educação de crianças em geral, inclusive as crianças com deficiência. O objetivo corrente do trabalho é dar acesso a estes novos paradigmas, que servem de modelo para inovar a Educação de crianças tanto normais como com deficiência, através da informatização de todo o processo de mediação e interação social realizada através de meios ricos e complexos (jogos neuropsicopedagógicos e metacognitivos) e confirmar os possíveis benefícios do consumo diário de café. Diretor Executivo da ABIC, apresentando o Projeto Café na Merenda, Saúde na Escola.

5 Colheita nos cafezais do Instituto Biológico lança início da safra em São Paulo 5 No maior cafezal do coração da cidade de São Paulo, localizado no Instituto Biológico, foi comemorado ontem (24), o início da safra 2012 e o Dia Nacional do Café. O evento foi organizado pela Coordenadoria de Desenvolvimento do Agronegócio (Codeagro), IB- Apta e Câmara Setorial de Café, vinculados à SAA-SP, e conta com o apoio do Sindicato da Indústria do Café do Estado de São Paulo (Sindicafé), da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic), do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro, Pequena e Média Empresa (Sebrae-SP) e das cooperativas de café do Estado. O lançamento teve a participação de representantes da indústria, associações, entidades do setor e da Secretaria de Agricultura e Abastecimento. Também estiveram presentes o presidente do Sincafé e vice-presidente da Fiesp, Dagmar Cupaiollo; secretário estadual da Cultura, Marcelo Araújo; presidente da Abic, Américo Sato; coordenador do Concurso Qualidade do Cafɔ, Eduardo Carvalhaes; e o presidente da Câmara Setorial do Café, Nathan Herszkowicz. Representando o governador Geraldo Alckmin, a secretária Mônika Bergamaschi recebeu o título de Ministra da Agricultura da República de Vila Mariana, representação do bairro que também entregou homenagem ao governador. Outra comemoração importante durante o evento foi o anúncio do certificado internacional UTZ, que atesta boas práticas e sustentabilidade no cafezal. O Biológico é o primeiro instituto público do mundo a receber o título e como agradecimento, o diretor do IB, Antonio Batista, fez a entrega de medalhas aos funcionários e colaboradores que participaram deste trabalho. O diretor também fez uma homenagem especial ao funcionário aposentado do Instituto Biológico e responsável pelo replantio do cafezal na década de 1980, Aldir Alves Teixeira. Colheita do café Todos os participantes tiveram a oportunidade de colher os frutos maduros no cafezal do Instituto Biológico, que conta com pés de café. A festa da colheita é o momento de, por meio dos frutos do trabalho humano e da generosidade da natureza, agradecer ao criador e reconhecer o quanto somos ricos e fortes por poder plantar e colher, disse Mônika Bergamaschi antes da colheita simbólica do grão. A terra, com suas leis, nos mostra que colhemos o que plantamos. E o sucesso é o fruto do nosso trabalho, completou a secretária. A história do cafezal do instituto teve início na década de 1920 quando a broca-do-café começou a atingir as plantações do Estado de São Paulo, provocando a destruição dos grãos e a queda da produção nas fazendas. Essa crise que abalou o setor cafeeiro resultou na criação do IB, que tem a missão de gerar conhecimento para promover a sanidade animal e vegetal do agronegócio paulista. A produção paulista de café do ano-safra 2012/13 é estimada em 5,04 milhões de sacas, um aumento de 28,7% em relação a anterior. Os dados são do último levantamento do Instituto de Economia Agrícola (IEA-Apta) e Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), vinculados à SAA-SP, em parceria com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Diretor do Instituto Biológico, Srº Antonio Batista homenageando Aldir Alves Teixeira. Presidente do Sindicafe - SP, Dagmar Cupaiollo, Nathan Herszkowicz, diretor executivo da ABIC e Monika Bergamaschi, representando o governador Geraldo Alkimin.

6 6 Reunião Regional do Paraná 11 de julho de 2012

7 Eventos 7

8 8 Agenda de Cursos O Centro de Preparação de Café CPC abre inscrições para: DATA CURSO 03/07 Módulo 1- Regulagem de Moinhos 04/07 Módulo 2 Extração do Expresso Perfeito 05/07 Módulo 3 Latte Art 24 a 26/07 Curso de Formação Básico de Barista 31/07 a 02/08 Curso de Formação Básico de Barista 07/08 Módulo 1- Regulagem de Moinhos 08/08 Módulo 2 Extração do Expresso Perfeito 09/08 Módulo 3 Latte Art 10/08 Curso de Preparação de café feito em casa Mais informações pelo telefone ou pelo site Expediente: Este Boletim é um informativo da Associação Brasileira da Indústria de Café para todos os seus associados. Produzido pela Diretoria de Comunicação e editado pela ABIC. As matérias transcritas neste informativo são de responsabilidade de seus autores, e não representam as opiniões e pontos de vista da ABIC. ABIC - Telefone: (21) FAX: (21) abic@abic.com.br