PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA. >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação. revista do. Básica do Espírito Santo. Básica do Espírito Santo

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1 >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo ISSN revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo resultados Os resultados alcançados em 2016

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3 ISSN >>> PAEBES 2016 Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo revista do PROFESSOR LÍNGUA PORTUGUESA

4 FICHA CATALOGRÁFICA ESPÍRITO SANTO. Secretaria de Estado da Educação do Espírito Santo. PAEBES 2016 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd. v. 1 (jan./dez. 2016), Juiz de Fora, 2016 Anual. Conteúdo: Revista do Professor - Língua Portuguesa. ISSN CDU :371.26(05)

5 Paulo César Hartung Gomes Governador do Estado do Espírito Santo César Roberto Colnaghi Vice-Governador do Estado do Espírito Santo Haroldo Corrêa Rocha Secretário de Estado da Educação Eduardo Malini Subsecretário de Estado de Administração e Finanças SUBGERÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Fabíola Mota Sodré (Subgerente) Claudia Lopes de Vargas Denise Moraes e Silva Rafael Benetti Costa SUBGERÊNCIA DE ESTATÍSTICA EDUCACIONAL Denise Pereira da Silva (Subgerente) Andressa Mara Malagutti Assis

6 Reitor da Universidade Federal de Juiz de Fora Marcus Vinicius David Coordenação Geral do CAEd Lina Kátia Mesquita de Oliveira Coordenação da Unidade de Pesquisa Tufi Machado Soares Coordenação de Análises e Publicações Wagner Silveira Rezende Coordenação de Design da Comunicação Rômulo Oliveira de Farias Coordenação de Gestão da Informação Roberta Palácios Carvalho da Cunha e Melo Coordenação de Instrumentos de Avaliação Renato Carnaúba Macedo Coordenação de Medidas Educacionais Wellington Silva Coordenação de Monitoramento e Indicadores Leonardo Augusto Campos Coordenação de Operações de Avaliação Rafael de Oliveira Coordenação de Processamento de Documentos Benito Delage

7 sumário 7 apresentação o programa 8 O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo PAEBES resultados 19 Os resultados alcançados em Roteiros de leitura e análise de resultados padrões e níveis 38 Padrões e níveis de desempenho 39 5º ano do Ensino Fundamental 59 9º ano do Ensino Fundamental 78 3ª série do Ensino Médio sugestões pedagógicas 98 Sugestões para a prática pedagógica

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9 apresentação P rofessor, esta revista é para você. Pensada e feita para possibilitar seu uso no cotidiano pedagógico. Nela, você encontra orientações acerca dos resultados da sua escola no PAEBES Com esses resultados, você obtém um diagnóstico do desempenho de seus estudantes nos testes de proficiência. A partir disso, potencialidades e fragilidades podem ser identificadas no processo de ensino e aprendizagem, permitindo uma ampla reflexão sobre as práticas pedagógicas. Inicialmente, apresentamos o PAEBES e as informações que o constituem: os dados fornecidos pela avaliação, bem como os dados da realidade escolar, os quais compõem esse grande cenário que é o Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo. A partir de uma análise do panorama do sistema de avaliação, desde sua criação, no ano de 1990, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando ênfase aos ganhos experimentados pela rede estadual, pelas redes municipais e E.P.P. no que diz respeito aos resultados. Em seguida, oferecemos a você um roteiro que pode ajudá-lo a ler e a compreender as informações produzidas pelo PAEBES, de modo que você possa utilizá-las para sistematizar estratégias para a melhora do desempenho dos estudantes. Esse roteiro propõe algumas atividades, cujo objetivo é fornecer ferramentas que permitam a interpretação pedagógica dos resultados. Além dos resultados obtidos nos testes realizados pelos estudantes, você tem acesso a algumas informações sobre o contexto da sua escola, como o Índice Socioeconômico (ISE), e indicadores de qualidade, como o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Por fim, apresentamos sugestões para a prática pedagógica, com o objetivo de auxiliá-lo na utilização dos resultados da avaliação, para que ações pedagógicas sejam planejadas e executadas em sua escola. Trata-se de uma sugestão de ação. Seu intuito não é outro senão incentivá-lo a tratar os dados da avaliação como parte do projeto político-pedagógico da escola. Nosso compromisso é oferecer a você uma visão geral da avaliação externa e dos resultados obtidos por sua escola no PAEBES. Esses resultados devem ser amplamente debatidos, com o envolvimento de toda a comunidade escolar. Esperamos que este material atinja esse propósito. Boa leitura! Revista do Professor - Lingua Portuguesa 7

10 o programa O Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo PAEBES C onheça um pouco da história do PAEBES, das principais mudanças ocorridas ao longo do tempo e dos ganhos experimentados pelas redes de ensino no que diz respeito aos seus resultados. Uma história feita não só de números, gráficos e dados, mas, principalmente, enredada pela vida escolar e pelo dia a dia de milhares de crianças e jovens capixabas Em 2008, o estado do Espírito Santo, com o intuito de assegurar aos estudantes o acesso a uma educação de qualidade, criou o Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo, o PAEBES. Seu objetivo primordial era, a partir dos instrumentos de avaliação, produzir um diagnóstico das redes de ensino, permitindo a identificação de problemas e virtudes, de modo a subsidiar ações e políticas públicas que pudessem enfrentar os primeiros e potencializar as últimas. Inicialmente, foram aplicados testes padronizados das disciplinas de língua portuguesa e matemática aos alunos da 1ª série do ensino médio da rede estadual de ensino No ano seguinte, foram incorporados à avaliação os alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental. Os alunos das redes municipais de ensino também passaram a integrar o diagnóstico Os alunos da 3ª série do ensino médio passaram a participar da avaliação em Nesse ano, não houve avaliação das redes municipais e as escolas particulares interessadas puderam se juntar ao Programa Em 2011, pela primeira vez, a avaliação englobou, ao mesmo tempo, os alunos da rede estadual, das redes municipais e das escolas particulares participantes (EPP). A 1ª série do ensino médio deixou de ser avaliada, quando ciências da natureza (biologia, física e química) se tornaram objeto de diagnóstico bianual para a 3ª série do ensino médio. Subsequentemente, foi também avaliada a 2ª série do ensino médio, somente da rede estadual, em língua portuguesa e matemática. As ciências humanas (história e geografia) passaram a ser avaliadas bianualmente no 9º ano do ensino fundamental e na 3ª série do ensino médio, em todas as redes Em 2013, a 2ª série do Ensino Médio deixou de ser avaliada. Especificamente para o 9º ano do ensino fundamental, as ciências começaram a ser avaliadas de forma bianual. 8 PAEBES 2016

11 Uma nova mudança ocorreu em 2014, quando os alunos do 5º ano do ensino fundamental passaram a ser avaliados, também, em produção de texto. Em 2015, o PAEBES atingiu o seu maior percentual de participação de estudantes desde a sua implementação e seguiu o desenho com ênfase nas terminalidades de etapa das redes estadual e municipais e das EPP: 5º e 9º anos do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio. A avaliação de ciências da natureza foi a aplicada, além das avaliações de língua portuguesa e matemática. Gráfico 1 Evolução da Participação de Estudantes no PAEBES 100,0% 90,0% 86,2% 85,0% 86,1% 83,7% 84,6% 88,7% 80,0% 78,8% 70,0% 60,0% ** * Não há dados de participação para o ano de 2008 ** A avaliação da 2ª EM em 2012 não entrou no cálculo da participação por ser uma experiência única e apenas da rede estadual Fonte: CAEd/UFJF Em 2016, foram avaliados novamente os alunos das redes estadual, municipais e das escolas particulares participantes. Os anos de escolaridade e disciplinas avaliados foram o 5º ano do ensino fundamental, em língua portuguesa, matemática e produção de texto, e o 9º ano do ensino fundamental e 3ª série do ensino médio, em língua portuguesa, matemática e ciências humanas. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 9

12 Os Resultados Alcançados na Série Histórica E o que mostram os resultados do PAEBES, em relação ao desempenho estudantil? Vamos observar, nas Tabelas 1 a 4, como se comportam os resultados quando analisamos o padrão de desempenho médio do Programa, até É importante salientarmos que a mudança de um padrão de desempenho para outro representa um salto cognitivo relevante, visto que sugere a aquisição de uma gama significativa de habilidades e competências pelos estudantes. Os quatro padrões de desempenho do PAEBES são abaixo do básico, básico, proficiente e avançado. Na Tabela 1, observamos que, em 2009, os alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental da rede pública de ensino estavam, em média, no padrão básico em língua portuguesa. Os alunos do 5º ano conseguiram, em 2014, saltar para o padrão proficiente, o que indica a aquisição das principais habilidades e competências necessárias para esse ano de escolaridade, e, em 2015, mantiveram-se nesse padrão. Já os alunos das escolas particulares participantes, desde 2010, quando começaram a ser avaliados, alcançaram o padrão proficiente, no 5º ano. Com relação ao 9º ano, os estudantes da rede pública mantiveram-se no padrão básico desde a implementação da avaliação, enquanto as EPP demonstram uma desigualdade no que concerne à localização: enquanto as escolas rurais se mantiveram no padrão básico, as urbanas foram alocadas no padrão proficiente, à exceção do ano de 2014, em que também se enquadraram no padrão básico. Observando a 3ª série do ensino médio, chama a atenção, no ano de 2014, o fato de as redes municipais se encontrarem, em média, no padrão abaixo do básico, sendo o único caso de alocação média nesse padrão em língua portuguesa desde a implementação do programa. Em 2015, as redes municipais voltaram ao padrão básico. Nas EPP, o descompasso entre as escolas rurais e urbanas permaneceram na 3ª série: enquanto as primeiras se mantiveram, em média, no padrão básico, desde 2012, as últimas permaneceram no padrão proficiente no mesmo período. 10 PAEBES 2016

13 Tabela 1: Padrão de Desempenho Médio em Língua Portuguesa por Rede Língua Portuguesa Rede estadual Redes municipais 5ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Proficiente Proficiente 9ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 3ªEM Básico Básico Básico Básico Básico Básico 5ºEF Básico Básico Básico Básico Proficiente Proficiente 9ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico 3ªEM Básico Básico Abaixo do Básico Básico 5ºEF Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 9ºEF - Geral Proficiente Proficiente 9ºEF - Rural Básico Básico Básico Básico EPP 9ºEF - Urbana Proficiente Proficiente Básico Proficiente 3ªEM - Geral Proficiente Proficiente 3ªEM - Rural Básico Básico Básico Básico 3ªEM - Urbana Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Fonte: CAEd/UFJF. Na Tabela 2, podemos observar o comportamento da rede com relação ao desempenho em matemática. Assim como em língua portuguesa, o 5º e 9º anos do ensino fundamental da rede pública encontravam-se, em média, no padrão de desempenho básico, em Contudo, em matemática não houve mudança de padrão ao longo do tempo em nenhum dos anos de escolaridade. Os resultados das EPP em matemática são bastante similares aos alcançados em língua portuguesa: no 5º ano, as escolas se mantiveram no padrão proficiente desde No 9º ano do ensino fundamental e na 3ª série do ensino médio, as escolas com localização urbana foram alocadas, em média, no padrão proficiente, à exceção do 9º ano em 2014, em que as escolas foram alocadas no padrão básico, enquanto as escolas de localização rural se mantiveram, em média, no padrão básico. Já o ensino médio apresentou diferenças mais significativas em relação à avaliação de língua portuguesa. Em matemática, tanto a rede estadual quanto as redes municipais, em seu primeiro ano de avaliação, se encontraram no padrão de desempenho abaixo do básico. A rede estadual, em 2010, conseguiu avançar para o padrão básico, enquanto as redes municipais só conseguiram dar esse passo na avaliação de Revista do Professor - Lingua Portuguesa 11

14 Tabela 2: Padrão de Desempenho Médio em Matemática por Rede Matemática Rede estadual Redes municipais 5ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 9ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico Básico 3ªEM Abaixo do Básico Básico Básico Básico Básico Básico 5ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico 9ºEF Básico Básico Básico Básico Básico Básico 3ªEM Abaixo do Básico Abaixo do Básico Abaixo do Básico Básico 5ºEF Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente 9ºEF - Geral Proficiente Proficiente 9ºEF - Rural Básico Básico Básico Básico EPP 9ºEF - Urbana Proficiente Proficiente Básico Proficiente 3ªEM - Geral Proficiente Proficiente 3ªEM - Rural Básico Básico Básico Básico 3ªEM - Urbana Proficiente Proficiente Proficiente Proficiente Fonte: CAEd/UFJF. A Tabela 3 traz os dados relativos às ciências da natureza, avaliadas bianualmente. Os resultados ciências do 9º ano do ensino fundamental mostram que, enquanto os alunos da rede estadual e das EPP se mantiveram no padrão Básico desde a primeira avaliação, em 2013, os estudantes das redes municipais se encontravam no padrão abaixo do básico em 2013, e somente em 2015, alcançaram o padrão básico. Na 3ª série do ensino médio, com avaliação iniciada em 2011, vemos uma evolução dos alunos da rede estadual, que, naquele ano, encontravam-se no padrão abaixo do básico e, nas avaliações seguintes, passaram ao padrão básico. As EPP, por sua vez, encontravam-se, em média, no padrão básico em Em 2013, as escolas particulares participantes com localização urbana alcançaram o padrão proficiente em física e química, porém retornaram ao padrão básico nessas disciplinas em 2015, padrão esse em que também se encontravam as escolas particulares participantes com localização rural. 12 PAEBES 2016

15 Tabela 3: Padrão de Desempenho Médio em Ciências da Natureza por Rede Ciências da Natureza Ciências - 9ºEF Básico Básico Rede estadual Biologia - 3ªEM Abaixo do Básico Básico Básico Física - 3ªEM Abaixo do Básico Básico Básico Química - 3ªEM Abaixo do Básico Básico Básico Redes municipais Ciências - 9ºEF Abaixo do Básico Básico Ciências - 9ºEF Básico Básico Biologia - 3ªEM - Geral Básico Biologia - 3ªEM - Rural Básico Biologia - 3ªEM - Urbana Básico Básico EPP Física - 3ªEM - Geral Física - 3ªEM - Rural Básico Básico Física - 3ªEM - Urbana Proficiente Básico Química - 3ªEM - Geral Básico Química - 3ªEM - Rural Básico Química - 3ªEM - Urbana Proficiente Básico Fonte: CAEd/UFJF. A Tabela 4 traz os dados de ciências humanas, também avaliadas bianualmente. No 9º ano do ensino fundamental, enquanto as redes públicas e as EPP de localização rural se mantiveram no padrão básico, as EPP urbanas se encontravam no padrão proficiente desde a primeira avaliação, em Já na 3ª série do ensino médio, a situação é parecida, mas algumas informações chamam atenção: os alunos das redes municipais, em 2012, alocaram-se no padrão abaixo do básico em história, somente atingindo o padrão básico em Os alunos das EPP urbanas, por sua vez, estavam no padrão básico, tanto em geografia, quanto em história, e conseguiram, em 2014, alcançar o padrão proficiente nas duas disciplinas. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 13

16 Tabela 4: Padrão de Desempenho Médio em Ciências Humanas por Rede Ciências Humanas Geografia - 9ºEF Básico Básico Rede estadual História - 9ºEF Básico Básico Geografia - 3ªEM Básico Básico História - 3ªEM Básico Básico Geografia - 9ºEF Básico Básico Redes municipais História - 9ºEF Básico Básico Geografia - 3ªEM Básico Básico História - 3ªEM Abaixo do Básico Básico Geografia - 9ºEF - Rural Básico Básico Geografia - 9ºEF - Urbana Proficiente Proficiente História - 9ºEF - Rural Básico Básico EPP História - 9ºEF - Urbana Proficiente Proficiente Geografia - 3ªEM - Rural Básico Básico Geografia - 3ªEM - Urbana Básico Proficiente História - 3ªEM - Rural Básico Básico História - 3ªEM - Urbana Básico Proficiente Fonte: CAEd/UFJF. Olhar para os padrões de desempenho médios, como percebemos, permite-nos observar as diferenças mais marcantes entre as redes de ensino, bem como a evolução do desempenho em cada disciplina de forma global, o que possibilita comparação entre elas. É importante analisarmos quais são os alunos que apresentam as maiores dificuldades e quais são as áreas do conhecimento que demandam maiores esforços e aquelas que já atestam evolução significativa. Esse é um exercício que cabe a todos os profissionais envolvidos com a educação no estado do Espírito Santo. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de partida para uma série de reflexões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola, pois os resultados do PAEBES são, na verdade um dos muitos aspectos que envolvem a realidade educacional das redes de ensino. Debruçar-se sobre eles e analisá-los é uma ação essencial para que os mesmos cumpram um importante papel na garantia do direito de toda criança aprender! Os dados contextuais do Espírito Santo mostram informações que dão pistas sobre algumas características. Essas características ajudam a delinear um diagnóstico que leve em consideração não apenas os dados de desempenho, mas também questões como as mudanças ocorridas no sistema de ensino nos últimos anos e o perfil dos atores educacionais inseridos nesse universo. 14 PAEBES 2016

17 Olhando, por exemplo, para a escolaridade dos professores, a maior parte deles declarou possuir pós-graduação nível de especialização, como atesta o Gráfico 2. Apenas 0,9% dos professores declarou possuir apenas o ensino médio, enquanto o total de docentes que declararam ter doutorado não chegou a 0,5%. Gráfico 2: Escolaridade dos Professores PAEBES ,0% 65,4% 60,0% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 16,7% 10,0% 0,0% 0,9% Ensino Médio - Magistério. 5,8% Ensino Superior - Pedagogia ou Normal Superior. Ensino Superior - Licenciatura. 5,7% Ensino Superior - Outros. Especialização (mínimo de 360 horas). 5,1% Mestrado. 0,4% Doutorado ou posterior. Fonte: CAEd/UFJF. Os professores também foram perguntados sobre sua experiência pregressa com o magistério. O percentual de professores que declarou possuir mais de 21 anos de experiência em sala de aula, como ilustra o Gráfico 3, foi de 21,5%. Um percentual próximo a esse foi verificado para professores menos experientes: 18% afirmaram ter experiência entre um e cinco anos. Gráfico 3: Tempo de Experiência como Professor PAEBES 2015 Há mais de 21 anos. 21,5% Entre 16 e 20 anos. 16,7% Entre 11 e 15 anos. 20,0% Entre 6 e 10 anos. 21,3% Entre 1 e 5 anos. 18,0% Há menos de 1 ano. 2,4% 0,0% 5,0% 10,0% 15,0% 20,0% 25,0% Fonte: CAEd/UFJF.. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 15

18 Sobre o futuro que preveem para seus alunos, os professores demonstraram, como se vê no Gráfico 4, ter elevadas expectativas quanto à conclusão do ensino fundamental e do ensino médio. Mais de 60% dos professores afirmaram que mais de 75% dos seus alunos completariam essas duas etapas de ensino. No entanto, quando a pergunta foi feita em relação ao ingresso no ensino superior e ao acesso de boas oportunidades no mercado de trabalho, a expectativa dos professores em relação a eventuais resultados positivos obtidos por seus alunos diminuiu. Concretamente, pouco mais de 30% dos professores acreditavam que mais de 75% dos seus alunos ingressariam no ensino superior e teriam boas oportunidades no mercado de trabalho. Gráfico 4: Expectativa dos Professores em Relação ao Futuro dos Alunos PAEBES ,0% 60,0% 63,6% 61,2% 50,0% 40,0% 30,0% 20,0% 10,0% 0,0% 32,8% 30,9% 30,7%31,3% 26,4% 19,3% 19,8% 16,2% 13,6% 14,8% 16,4% 8,2% 2,3% 4,3% 2,4% 1,8% 2,2% 1,8% Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Até 25%. De 26% a 50%. De 51% a 75%. Mais de 75%. Não se aplica Concluirá o Ensino Fundamental. Concluíra o Ensino Médio Ingressará no Ensino Superior Terá boas oportunidades de trabalho Fonte: CAEd/UFJF. Assim como os professores, a maior parte dos diretores, como vemos no Gráfico 5, declarou possuir especialização em nível de pós-graduação. Apenas 0,45% deles afirmou possuir o título de magistério no nível de ensino médio. No outro extremo, os doutores compuseram apenas 0,27% do total de diretores. 16 PAEBES 2016

19 Gráfico 5: Escolaridade dos Diretores (9EF) PAEBES 2015 Doutorado ou posterior. Mestrado. 0,27% 4,10% Especialização (mínimo de 360 horas). 76,18% Ensino Superior - Outros. Ensino Superior - Licenciatura. Ensino Superior - Pedagogia ou Normal Superior. Ensino Médio - Magistério. 4,55% 9,46% 5,00% 0,45% Fonte: CAEd/UFJF. Diferentemente do que ocorreu com os professores, a distribuição dos diretores em anos de experiência revelou-se mais concentrada em alguns intervalos, como mostra o Gráfico 6. Apenas 2,32% dos diretores afirmaram possuir mais de 21 anos na gestão escolar. Os grupos com menor experiência concentraram os maiores percentuais. Destacamos que 84,1% dos diretores afirmaram ter menos de 10 anos de experiência. Gráfico 6: Tempo de Experiência como Diretor de Escola (9EF) PAEBES 2015 Há mais de 21 anos. 2,32% Entre 16 e 20 anos. 4,55% Entre 11 e 15 anos. 8,92% Entre 6 e 10 anos. 21,94% Entre 1 e 5 anos. 47,46% Há menos de 1 ano. 14,81% Fonte: CAEd/UFJF. Os dados contextuais, como pudemos observar, mostram-nos algumas características que nos auxiliam a compreender a realidade capixaba. As expectativas depositadas pelos professores sobre seus alunos deve ser observada de perto, uma vez que altas expectativas podem ser correlatas a melhores desempenhos. Por fim, o nível de escolaridade e tempo de experiência de professores e gestores ajudam a compreender melhor o perfil desses atores educacionais fundamentais para a melhoria da qualidade da educação dos estudantes do Espírito Santo. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 17

20 18 PAEBES 2016 Destacamos, ainda, que os dados da avaliação são mais amplos do que os expostos neste breve resumo sobre o PAEBES. De todo modo, a partir deles, tendo em vista as melhorias ou as dificuldades diagnosticadas, é possível levantar hipóteses sobre os motivos pelos quais elas foram obtidas. Eles podem ser inúmeros e oriundos de diferentes fontes. Este é um exercício que cabe a todos os profissionais envolvidos com a educação no estado do Espírito Santo. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de partida para uma série de reflexões acerca das políticas públicas educacionais e das ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola, pois os resultados do PAEBES são, na verdade um dos muitos aspectos que envolvem a realidade educacional da rede estadual de ensino. Debruçar-se sobre eles e analisá-los é uma ação essencial para que os mesmos cumpram um importante papel na garantia do direito de toda criança aprender!

21 resultados Os resultados alcançados em 2016 Professor, os resultados alcançados pela sua escola na avaliação de Língua Portuguesa do PAEBES 2016 estão disponíveis em É importante que você leia, analise e compreenda as informações. Entretanto, você não deve parar por aqui. É imprescindível que toda a escola seja envolvida na discussão desses dados. Acreditamos que a escola capaz de fazer a diferença é, também, aquela que consegue garantir a aprendizagem dos seus estudantes, interpretando, analisando e utilizando as informações da avaliação educacional externa e interna, com vistas à melhoria permanente dos resultados. Nesta seção, você encontra um roteiro de leitura e interpretação das informações disponíveis. Nos Resultados por escola, são apresentados os dados de proficiência média, a distribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho e a participação. Nos Resultados por aluno, estão dispostos os percentuais de acerto em relação às habilidades avaliadas nos testes. Cada tipo de resultado conta com roteiro específico. Além disso, são apresentadas informações acerca do contexto de sua escola, como o Índice Socioeconômico (ISE), e indicadores de qualidade, no caso, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). O que é o IDEB? O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é um indicador que reúne dois elementos importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e o desempenho nas avaliações em larga escala. O indicador é calculado com base nos dados sobre aprovação, obtidos através do Censo Escolar, e nos dados de desempenho, obtidos através dos testes padronizados do Saeb. Dessa forma, o IDEB apresenta resultados sintéticos, permitindo traçar metas de qualidade para os sistemas educacionais, específicos para cada escola. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 19

22 O que é Índice Socioeconômico dos Estudantes (ISE)? Os resultados são impactados por diversos fatores. Dentre eles, o mais conhecido é o nível socioeconômico. Os recursos culturais, sociais e econômicos da família exercem influência sobre os resultados escolares dos estudantes. Eles também indicam, em maior ou menor medida, o investimento feito pelas famílias na educação dos filhos. Dada a importância dessa dimensão, criamos através das respostas aos questionários que acompanham o teste cognitivo na avaliação uma medida que contempla as informações sobre esses recursos. Essa medida é denominada Índice Socioeconômico dos estudantes, ou, simplesmente: ISE. 20 PAEBES 2016

23 O ISE é criado pela Teoria de Resposta ao Item (TRI), levando em conta a escolaridade dos pais dos estudantes, os bens de consumo e bens culturais presentes no domicílio, o acesso a serviços públicos e a atividades culturais, características dos domicílios etc. A TRI permite gerar o índice, mas os valores criados são pouco interpretáveis o resultado é sempre uma escala com média 0 e desvio-padrão 1. Por essa razão, padronizamos o ISE em uma escala de 0 a 10 onde 0 não indica ausência de nível socioeconômico, mas sim o menor valor gerado, enquanto 10 indica o maior valor e criamos grandes grupos aos quais designamos como Níveis do ISE. Em cada um desses Níveis podemos dizer que a probabilidade de encontrar determinado bem é maior que 50%. O quadro abaixo elenca esses bens por Nível do ISE. Os níveis de ISE calculados para o PAEBES são: Nível Nível Nível Nível Nível Nível Nível 1 + Nível 2 + Nível 3 + Nível 4 + Nível 5 +»» > Ter um banheiro»» > Ter de um a vinte livros»» > Ter coleta de lixo»» > Ir quase nunca ou nunca à show»» > Ir quase nunca ou nunca ao parque»» > Ter pai com os anos iniciais do fundamental completo»» > Ter um microondas»» > Ter mãe com os anos iniciais do fundamental completo»» > Ir quase nunca ou nunca à praia»» > Ter um dicionário»» > Ir quase nunca ou nunca ao cinema»» > Ter um automóvel»» > Ter um videogame»» > Ter calçamento»» > Ir quase nunca ou nunca ao museu»» > Ir quase nunca ou nunca ao teatro»» > Ter acesso à internet»» > Não ter pessoa que receba bolsa família»» > Ter um computador»» > Ter um arcondicionado»» > Passear na cidade nas férias»» > Ter de vinte um a cem livros»» > Ter um smartphone»» > Ter um quarto próprio»» > Ter pai com os anos finais do fundamental completo»» > Ter mãe com os anos finais do fundamental completo»» > Ir quase sempre ao parque»» > Ir quase sempre à praia»» > Ir quase sempre ao cinema»» > Ir quase sempre à show»» > Ter mãe com ensino médio completo»» > Ter pai com ensino médio completo»» > Ter dois ou mais smartphones»» > Viajar nas férias»» > Ter dois arescondicionados»» > Ter dois computadores»» > Ir quase sempre ou sempre ao teatro»» > Ir quase sempre ou sempre ao museu»» >Ter dois ou mais videogames»» > Ter dois ou mais automóveis»» > Ir sempre ao cinema»» > Ter dois ou mais dicionários»» > Ir sempre à praia»» > Ter dois ou mais micro-ondas»» > Ir sempre à show»» > Ter mãe com ensino superior completo»» > Ter pai com ensino superior completo»» > Ir sempre ao parque»» > Ter dois ou mais banheiros»» > Ter mais de cem livros

24 O que é Índice Socioeconômico Médio das Escolas (ISM)? No âmbito da escola, o que temos é a composição, ou seja, o nível socioeconômico médio. A depender do nível socioeconômico do público que recebe, uma escola pode estar em pior ou melhor posição para atingir bons resultados. Para representar a composição de cada escola calculamos o Índice Socioeconômico Médio das Escolas (ISM) através da média aritmética simples dos ISE s dos estudantes que compõem cada uma delas. Essa média também gera valores pouco interpretáveis, por essa razão, padronizamos aqui também o índice em uma escala de 0 a 10 onde, o 0 indica o menor valor do ISM encontrado e 10 o maior valor e dividimos a escala em níveis, ou, mais precisamente, em Quartis do ISM. O primeiro quartil (Q1) sempre se refere às escolas no primeiro quartil, ou seja, os 25% de escolas com o mais baixo nível no ISM, que traduz a condição socioeconômica média. O segundo quartil (Q2) refere-se aos 25% de escolas seguintes. O terceiro quartil (Q3) diz respeito ao grupo de escolas com ISM entre os 50% e 75% mais altos. Por fim, o quartil mais alto (Q4), ou seja, os 25% de escolas com o mais alto nível no ISM. Gráfico 1: Quartis do Índice Socioeconômico Médio das Escolas. Quartis do ISM 100% 75% 50% 25% 0% Índice Socioeconômico Médio das Escolas Q4 Q3 Q2 Q1 E como esses os Níveis do ISE se relacionam com os Quartis do ISM (ISM x ISE)? Como dissemos acima, para as escolas, o que temos é a composição, ou seja a Relação entre Níveis do ISE e Quartis do ISM. Assim, podemos dizer que há muito mais alunos com ISE do Nível 4, Nível 5 e Nível 6 no quartil mais alto do ISM (Q4), do que no quartil mais baixo (Q1). Já os alunos com ISE do Nível 1, Nível 2 e Nível 3 estão mais no quartil mais baixo (Q1) do que no quartil mais alto (Q4). Os quartis medianos (Q2 e Q3) apresentam uma composição intermediária. Essa relação é esperada, visto que o ISM de cada escola é a agregação, pela média, dos ISEs de seus respectivos alunos. Tabela 1: A Relação entre ISE e ISM. ISM ISE N1 N2 N3 N4 N5 N6 Total Q4 0,5% 5,0% 26,2% 44,0% 20,9% 3,5% 100% Q3 1,7% 13,2% 37,2% 36,0% 10,6% 1,3% 100% Q2 6,1% 25,8% 38,8% 23,3% 5,5% 0,6% 100% Q1 14,9% 40,7% 32,0% 10,4% 1,9% 0,1% 100%

25 Roteiros de leitura e análise de resultados Com o intuito de ajudá-lo no processo de leitura e análise dos resultados, sugerimos dois roteiros com orientações, passo a passo, de como deve ser feita a leitura e a interpretação dos resultados do PAEBES 2016, em cada etapa de escolaridade avaliada. Para isso, você deve reproduzir as atividades para cada uma das etapas. Para aprofundar as reflexões acerca dos resultados da avaliação em larga escala, é importante, ainda, consultar o Glossário da Avaliação em Larga Escala, disponível em bem como os padrões e níveis de desempenho estudantil, os quais descrevem, pedagogicamente, o significado das médias alcançadas pelos estudantes da rede estadual, redes municipais e E.P.P. do Espírito Santo que participaram do PAEBES Essas descrições estão disponíveis na seção Padrões e níveis de desempenho desta revista e ilustradas com itens representativos de cada nível. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 23

26 1 Este primeiro roteiro orienta a leitura e interpretação dos resultados gerais da sua escola: proficiência, distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho e participação. Proficiência alcançada pela escola nas três últimas edições do PAEBES em Língua Portuguesa. Essa é a primeira informação sobre o desempenho dos estudantes de sua escola: a média de proficiência 1 alcançada pela escola nas três últimas edições do PAEBES, na disciplina Língua Portuguesa, em cada etapa avaliada. A observação da média nos ajuda a verificar a melhoria da qualidade da educação ofertada, a partir da evolução do desempenho da escola ao longo do tempo. O termo proficiência refere-se ao conhecimento ou à aptidão que os alunos demonstram ter em relação a um determinado conteúdo de uma disciplina avaliada pelos testes cognitivos. 1 A média de proficiência da escola é o valor da média aritmética das proficiências alcançadas pelos estudantes da escola, no teste. 24 PAEBES 2016

27 ATIVIDADE 1 Observe, na página de resultados, as proficiências alcançadas pelos estudantes nas três últimas edições do PAEBES, em uma determinada etapa, e preencha o quadro a seguir. EDIÇÃO PROFICIÊNCIA ANÁLISE 2014 Qual é o comportamento da média de proficiência da sua escola, ao longo dos anos? ( ) Está aumentando ( ) Está estável ( ) Está diminuindo OBS.: Com seus colegas professores e com a equipe pedagógica, levante algumas hipóteses sobre a evolução dos resultados da sua escola ao longo do tempo. Registre o que vocês discutiram. Isso pode ajudá-los na apropriação das informações fornecidas pelos resultados do PAEBES. Repita o processo para todas as etapas avaliadas. Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho nas três últimas edições do PAEBES. Depois de observar a proficiência da escola, vamos verificar como os estudantes estão distribuídos pelos padrões de desempenho. De acordo com a proficiência alcançada no teste, o estudante demonstra um determinado perfil ou padrão de desempenho, ou seja, quanto maior a proficiência do estudante, mais elevado é o seu padrão de desempenho. Entretanto, em uma turma ou em uma escola, os estudantes apresentam diferentes padrões de desempenho. Sendo assim, a escola deve trabalhar para que haja menos estudantes nos padrões mais baixos, aumentando o percentual de estudantes nos padrões mais elevados, pois almejamos uma educação que seja de qualidade e para todos. Por isso, essa análise é tão importante, professor. Ela lhe dará informações fundamentais para o seu planejamento, para a construção permanente do projeto político-pedagógico e para a definição de metas, estratégias e metodologias adequadas às necessidades dos seus alunos. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 25

28 ATIVIDADE 2 Observe o gráfico da página de resultados e preencha o quadro abaixo com o percentual de estudantes que se encontra em cada um dos padrões de desempenho. Em seguida, acrescente o número absoluto de estudantes, na edição de 2016, em cada padrão 2. EDIÇÃO ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos Os percentuais de estudantes nos padrões mais baixos têm diminuído, aumentado ou mantiveram-se estáveis ao longo do tempo? Qual é o padrão em que se encontra o maior número de estudantes? Observando o percentual de estudantes em cada padrão de desempenho, é possível dizer que os estudantes da sua escola apresentaram: ( ) Melhora gradativa ( ) Estabilidade no desempenho ( ) Queda no desempenho Junto com seus colegas e equipe pedagógica, levante possíveis hipóteses para esses resultados. Que estratégias podem ser utilizadas para aqueles estudantes que estão nos padrões mais baixos? Esse exercício é importante para que as ações sejam bem direcionadas e possam ajudar os estudantes a desenvolverem as competências necessárias, a fim de que tenham seu direito de aprendizagem garantido. 2 Para encontrar o número absoluto de alunos, em cada padrão, pode ser feito um cálculo utilizando regra de três, considerando o total de alunos que realizou o teste. Exemplo: Alunos avaliados: 80; percentual de alunos no Básico: 20%; total de alunos nesse padrão: PAEBES 2016

29 Dados de participação nas avaliações do PAEBES nas três últimas edições. Depois de observar o desempenho alcançado pelos estudantes da sua escola, é hora de verificar como foi a participação no teste. O indicador de participação revela o nível de adesão à avaliação e é uma informação muito importante para que os resultados alcançados possam ser generalizados. Ou seja, quanto maior for a participação dos estudantes nos testes, mais consistente é o resultado de desempenho alcançado. Consideramos como percentual mínimo para a generalização dos resultados da escola uma participação acima de 75%. ATIVIDADE 3 Na página de resultados, localize o percentual de participação dos estudantes da sua escola, para a etapa de escolaridade que você está analisando. EDIÇÃO PARTICIPAÇÃO ANÁLISE Ao longo do tempo a participação 2014 ( ) cresceu; ( ) ficou estável; ( ) diminuiu Levante hipóteses para o atual índice de participação da escola, em relação aos anos anteriores. Caso a participação em 2016 não tenha correspondido às expectativas, o que pode ser feito para aumentá-la no próximo ciclo do PAEBES? 2016 Um ponto importante nessa atividade é comparar a participação dos estudantes no dia da aplicação do teste e a sua frequência às aulas. Depois que você já identificou e refletiu um pouco sobre os resultados alcançados por sua escola, é hora de transportá-los para a escala de proficiência e interpretá-los, pedagogicamente. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 27

30 Escala de Proficiência de Língua Portuguesa DOMÍNIOS COMPETÊNCIAS DESCRITORES 5EF 9EF 3EM Identifica letras * * * Apropriação do sistema da escrita Reconhece convenções gráficas * * * Manifesta consciência fonológica * * * Lê palavras * * * Localiza informação D0 e D1 D1 D1 Estratégias de leitura Identifica tema D6 D6 D6 Realiza inferência Identifica gênero, função e destinatário de um texto D3, D4, D5, D16 e D17 D3, D4, D5, D16, D17, D18, D19 e D22 D3, D4, D5, D16, D17, D18, D19 e D22 D12 e D23 D12 e D23 D12 e D23 Estabelece relações lógico-discursivas D02, D11 e D15 D02, D09, D11 e D15 D02, D09, D11 e D15 Identifica elementos de um texto narrativo D10 D10 D10 Processamento do texto Estabelece relações entre textos D20 D20 D20 Distingue posicionamentos D14 D14, D7, D8 e D21 D14, D7, D8, D21 e D24 Identifica marcas linguísticas D13 D13 D13 PADRÕES DE DESEMPENHO - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL PADRÕES DE DESEMPENHO - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL PADRÕES DE DESEMPENHO - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO * As habilidades relativas a essas competências não são avaliadas nesta etapa de escolaridade. A gradação das cores indica a complexidade da tarefa. Abaixo do Básico Básico Proficiente Avançado 28 PAEBES 2016

31 A escala de proficiência é uma espécie de régua na qual os resultados alcançados nas avaliações em larga escala são apresentados. Os valores obtidos nos testes são ordenados e categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de desenvolvimento das habilidades para os estudantes que alcançaram determinado nível de desempenho ' Como o desempenho é apresentado em ordem crescente e cumulativa, os estudantes posicionados em um nível mais alto da escala demonstram ter desenvolvido não só as habilidades do nível em que se encontram, mas também, provavelmente, aquelas habilidades dos níveis anteriores. A gradação de cores que vai do amarelo claro ao vermelho também nos indica o grau de complexidade e o nível de desenvolvimento dessas habilidades. Pedagogicamente falando, cada nível da escala corresponde a diferentes características de aprendizagem: quanto maior o nível (posição) na escala, maior a probabilidade de desenvolvimento e consolidação da aprendizagem. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 29

32 ATIVIDADE 4 Trace uma linha correspondente à proficiência da sua escola sobre a escala, no ponto em que está localizada a média de Depois de traçar essa linha, responda: Em qual padrão de desempenho se encontra a média da sua escola nesse ano? De acordo com as médias dos anos anteriores, a escola manteve-se no mesmo padrão ou houve mudança? Caso tenha ocorrido mudança, ela avançou nos padrões ou retrocedeu? Observe as competências relacionadas à esquerda da escala de proficiência. De acordo com a média da sua escola, registre sobre o desenvolvimento de cada uma das competências avaliadas é importante observar o que já foi consolidado, o que ainda não foi e o que está em processo de desenvolvimento. Para isso, observe a explicação sobre as características da escala de proficiência, em destaque. Você encontra a escala de proficiência interativa no endereço Nela você pode fazer vários exercícios com diferentes resultados e verificar os padrões de desempenho, de acordo com cada resultado. ATIVIDADE 5 Outra interpretação pedagógica dos resultados é identificar as habilidades desenvolvidas, ou não, pelos grupos de estudantes, de acordo com o padrão de desempenho em que se encontram. Para isso, volte à Atividade 2 e copie o número de alunos encontrados. Em seguida, vá à seção Padrões e Níveis de Desempenho e registre, em cada padrão, as habilidades desenvolvidas por cada grupo de estudantes. Nº de estudantes ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO PROFICIENTE AVANÇADO Habilidades desenvolvidas Quais são as diferenças significativas no desenvolvimento das habilidades entre os estudantes desta etapa de escolaridade? Para responder a essa pergunta, você precisa comparar o que os estudantes de padrões mais avançados desenvolveram em relação aos estudantes alocados nos padrões mais baixos. Registre e discuta com seus colegas sobre suas constatações. 30 PAEBES 2016

33 ALGUMAS DICAS SOBRE O USO DOS RESULTADOS O QUE FAZER COM OS DADOS O QUE NÃO FAZER COM OS DADOS MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA Comparar os resultados da sua escola ao longo dos anos, para a mesma etapa de escolaridade. Interpretar os resultados como dados longitudinais. Comparar os resultados das diferentes etapas de escolaridade, com a mesma escala de proficiência, para uma mesma disciplina avaliada. Comparar os resultados das diferentes disciplinas. Analisar os resultados a partir da leitura da escala de proficiência, observando o significado pedagógico da média, tendo em vista o desenvolvimento de habilidades e competências. Tomar a média de proficiência de maneira isolada, sem analisá-la com a ajuda da escala. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 31

34 PADRÕES DE DESEMPENHO Entender que, quando os estudantes melhoram sua proficiência, eles necessariamente avançam nos padrões de desempenho. Identificar, em cada disciplina e etapa, os alunos que têm apresentado maiores dificuldades de aprendizagem. Entender que os alunos que se encontram em um padrão de desempenho em uma disciplina se encontram no mesmo padrão em outra. Reconhecer que a cada padrão correspondem níveis diferentes de aprendizagem e usar essa informação para o planejamento pedagógico. Entender que os padrões de desempenho são os mesmos para todas as etapas e disciplinas avaliadas. Acompanhar, ao longo do tempo, se a escola tem tido resultados semelhantes para cada etapa e disciplina. Entender que os alunos que se encontram no padrão mais baixo não são capazes de aprender. Entender que os alunos que se encontram no padrão mais avançado não necessitam de atenção por parte do professor e da escola. 32 PAEBES 2016

35 PARTICIPAÇÃO Acompanhar a participação dos estudantes nos testes, de modo a buscar a maior participação possível. Acreditar que, uma vez que a participação já esteja elevada, não é preciso realizar nenhuma ação para que o percentual aumente ainda mais. Entender que a participação nos testes mensura a garantia do aluno de ser avaliado, decorrência de seu direito de aprender. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 33

36 DADOS CONTEXTUAIS ISE Compreender que as condições socioeconômicas dos estudantes afetam seu desempenho escolar. Atribuir apenas às condições socioeconômicas o resultado da aprendizagem dos alunos. Reconhecer que as escolas desempenham importante papel na aprendizagem dos estudantes, a despeito de suas origens sociais. METAS Monitorar os resultados da escola ao longo do tempo a partir do alcance de metas. Atribuir a dificuldade na melhoria dos resultados apenas à ação de professores e diretores. Planejar ações pedagógicas e de gestão na escola com base nos resultados. Comparar os resultados com os de outras escolas, sem observar dados de contexto. 34 PAEBES 2016

37 2 Este é o segundo roteiro que completa as orientações para leitura e interpretação dos resultados da sua escola. Além dos esultados gerais vistos até agora, você tem acesso também aos resultados de cada turma da escola no endereço eletrônico Para cada turma, são apresentados os percentuais de acerto por habilidade, com base na Teoria Clássica dos Testes (TCT). É importante conhecer e refletir sobre esses dados. Percentual de acerto nas habilidades avaliadas pelo PAEBES ATIVIDADE Depois de conhecer e refletir sobre a proficiência, o padrão de desempenho e a participação da sua escola, é hora de analisar as habilidades avaliadas no PAEBES 2016 e verificar quais apresentaram maiores dificuldades para os alunos. Analise o desempenho de cada turma: há grandes diferenças de desempenho entre elas? Identifique, em cada turma, as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto e registre nos quadros das páginas seguintes. Relacione a habilidade descrita e escreva, na frente de cada turma, o percentual de acerto referente a ela 3. No portal da avaliação, observe quantos itens cada estudante acertou em relação a cada descritor/habilidade. Observe em quais habilidades o estudante não obteve nenhum acerto. 3 Caso seja necessário, reproduza os quadros e faça a atividade contemplando todos as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 35

38 TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO 36 PAEBES 2016

39 TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO Revista do Professor - Lingua Portuguesa 37

40 Padrões e níveis de desempenho Para caracterizar o desenvolvimento de habilidades e competências, são definidos padrões de desempenho estudantil. A partir deles, você, professor, pode enriquecer sua prática docente e organizar melhor as intervenções pedagógicas, seja de recuperação, reforço ou aprofundamento, de acordo com o perfil cognitivo dos estudantes identificado pela avaliação. Esta seção contém informações sobre os níveis de proficiência e as habilidades e competências alocadas em intervalos menores da escala. Um conjunto de níveis constitui um padrão de desempenho. Esses níveis fornecem mais detalhamento sobre a aprendizagem. Além disso, apresentamos também um item exemplar para cada nível. Esse item corresponde à avaliação de uma das habilidades compreendidas nesse intervalo. As descrições das habilidades relativas aos níveis de desempenho de Língua Portuguesa estão de acordo com a descrição pedagógica apresentada pelo Inep, nas Devolutivas Pedagógicas da Prova Brasil, e pelo CAEd, na análise dos resultados do PAEBES /// Básico Padrão de desempenho considerado básico para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão caracterizam-se por um processo inicial de desenvolvimento das competências e habilidades correspondentes à etapa de escolaridade em que estão situados. /// Avançado Padrão de Desempenho desejável para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demonstram desempenho além do esperado para a etapa de escolaridade em que se encontram. /// Abaixo do Básico Padrão de desempenho muito abaixo do mínimo esperado para a etapa de escolaridade e área do conhecimento avaliadas. Para os alunos que se encontram neste padrão, deve ser dada atenção especial, exigindo uma ação pedagógica intensiva por parte da instituição escolar. /// Proficiente Padrão de desempenho considerado adequado para a etapa e área do conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demonstram ter desenvolvido as habilidades essenciais referentes à etapa de escolaridade em que se encontram. 38 PAEBES 2016

41 5º ano do Ensino Fundamental Abaixo do Básico ATÉ 150 PONTOS NÍVEL 1 /// ATÉ 125 PONTOS Ler frases. Localizar informações em frases, em bilhetes curtos e em versos. Reconhecer o gênero receita e a sua finalidade de receita. Interpretar texto curto com auxílio de elementos não verbais, como tirinhas e cartuns. Identificar o personagem principal em contos. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 39

42 Observe a imagem abaixo. Disponível em: < Acesso em: 11 jul (P050560ES_SUP) (P050560ES) Qual é a frase que mostra o que acontece nessa cena? A) O casal dá um salto. B) O casal está conversando. C) O casal está dançando. D) O casal faz ginástica. A habilidade avaliada nesse item é a de associar uma frase, em sua estrutura canônica (sujeito, verbo e objeto), a uma imagem que a represente. Essa tarefa requer que os estudantes associem os elementos que compõem a cena representada pelo suporte à alternativa que descreve o acontecimento ilustrado pela imagem. Desse modo, os avaliandos deveriam perceber que na imagem há um casal dançando e que a frase que a descreve é: O casal está dançando.. Portanto, os estudantes que marcaram a alternativa C, o gabarito, conseguiram realizar tal associação. 40 PAEBES 2016

43 NÍVEL 2 /// DE 125 A 150 PONTOS Realizar inferência em textos não verbais e que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas. Identificam expressões próprias da oralidade e marcas de informalidade na fala de personagem em história em quadrinhos. Reconhecer o gênero receita e a finalidade de textos informativos. Identificar o personagem principal em narrativas simples. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 41

44 Leia o texto abaixo. Disponível em: < Acesso em: 28 ago (P050066F5_SUP) (P050066F5) Esse texto é A) um anúncio. B) um convite. C) uma receita. D) uma tirinha. Esse item avalia a habilidade de o estudante reconhecer o gênero textual, com base em sua estrutura e seu conteúdo. Nesse caso, o texto que serve de suporte ao item é do tipo instrucional, uma receita, que trata da preparação de um pão fácil. Para identificar o gabarito desse item, o estudante deveria perceber as escolhas lexicais, como o uso do tempo verbal no modo imperativo, o formato do texto e a temática abordada. Além de observar a sequência de informações desde a listagem dos ingredientes até o modo de preparo da receita do pão. Nesse sentido, a escolha pela alternativa C, o gabarito, sugere que o estudante procedeu corretamente à leitura do texto, reconhecendo tratar-se do gênero receita. 42 PAEBES 2016

45 5º ano do Ensino Fundamental Básico DE 150 A 200 PONTOS NÍVEL 3 /// DE 150 A 175 PONTOS Localizar informação explícita em contos, receitas e textos informativos curtos. Identificar o assunto principal em reportagens e o personagem principal em fábulas. Reconhecer a finalidade de receitas, manuais e regulamentos. Inferir características de personagem em fábulas. Interpretar linguagem verbal e não verbal em tirinhas e inferir o sentido de expressão em tirinhas. Inferir a causa do comportamento de um personagem em fragmentos de diário. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 43

46 Leia o texto abaixo. Disponível em: < Acesso em: 5 mar (P050312G5_SUP) (P050312G5) Nesse texto, a expressão por água abaixo quer dizer que o plano do menino vai A) cair. B) falhar. C) mergulhar. D) mudar. O objetivo desse item é avaliar a habilidade de os estudantes inferirem o sentido de uma expressão. Nesse caso, utilizou-se como suporte uma tirinha voltada para o público infantojuvenil, cuja linguagem apresenta marcas de oralidade. Para identificar o gabarito, os estudantes precisariam retomar a fala do menino Já vi que o meu novo plano vai por água abaixo!, a fim de compreenderem o contexto em torno do qual o sentido da expressão se estabelece. A partir das pistas textuais e das informações extratextuais acerca do significado da expressão, os respondentes que marcaram a alternativa B, o gabarito, conseguiram inferir que a expressão por água abaixo foi usada para indicar que o plano do menino falhou. 44 PAEBES 2016

47 NÍVEL 4 /// DE 175 A 200 PONTOS Localizar informação explícita em contos e reportagens. Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos e em instruções de jogo. Reconhecer relação de causa e consequência em poemas, contos e tirinhas. Inferir o sentido de palavra, o sentido de expressão ou o assunto em cartas, contos, poemas, tirinhas e histórias em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal. Depreender o efeito de sentido sugerido pelo ponto de exclamação em contos. Reconhecer o gênero fábula. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 45

48 Leia o texto abaixo. Estratégias para a vida noturna Trocar o dia pela noite pode parecer estranho para nós, mas faz parte do estilo de vida de algumas espécies. À noite, há alguns animais que podem surpreender. Os animais noturnos têm uma série de características especiais para viver à noite. Por exemplo, o lobo-guará enxerga muito bem, mesmo sem luminosidade. Seu olfato fica melhorado e sua audição é uma poderosa aliada, devido às grandes orelhas que ele tem. Além disso, ele tem as patas acolchoadas para não fazer barulho e, assim, chegar bem pertinho da presa sem assustá-la. Diferentemente de outros lobos, ele também se alimenta de frutas. A audição é um dos sentidos fundamentais para as corujas, assim como a visão perfeita. Além disso, elas têm penas especiais que permitem voar sem fazer barulho nenhum uma boa estratégia para pegar a presa de surpresa! O morcego, por sua vez, não faz questão de ser silencioso. Pelo contrário, para poder se guiar na noite, ele emite um barulho e, pelo eco que o som faz, descobre onde estão os obstáculos e alimentos que procura. Essa estratégia, chamada ecolocalização, é usada por outros animais como o boto que, apesar de não ser considerado noturno, é um mamífero que vive em um ambiente de águas muito escuras, o rio Negro, na Amazônia. No leito dos rios amazônicos, também vive o poraquê, peixe de hábitos noturnos que usa descargas elétricas para capturar outros peixes para comer. Ciência Hoje. Ano 22. n Out p. 5. Fragmento. (P050738ES_SUP) (P050741ES) De acordo com esse texto, para caçar suas presas, o peixe poraquê utiliza A) audição poderosa. B) descargas elétricas. C) olfato melhorado. D) patas acolchoadas. Esse item avalia a habilidade de os estudantes localizarem uma informação que está explícita no texto. Como suporte para a tarefa foi utilizada uma reportagem que discorre sobre alguns animais que possuem hábitos noturnos surpreendentes. Para satisfazer a proposta do item, os respondentes deveriam localizar, no último parágrafo do texto, a informação solicitada no comando do item, isto é, o que o peixe poraquê usa para caçar suas presas, neste nesse caso, as descargas elétricas. Nesse sentido, aqueles que marcaram a alternativa B, o gabarito, demonstraram ser capazes de localizar informações explícitas em textos informativos. 46 PAEBES 2016

49 5º ano do Ensino Fundamental Proficiente DE 200 A 250 PONTOS NÍVEL 5 /// DE 200 A 225 PONTOS Identificar informação explícita em sinopses e receitas culinárias. Identificar o assunto principal e o personagem em contos e letras de música. Identificar formas de representação de medida de tempo em reportagens. Identificar assuntos comuns a duas reportagens. Identificar o efeito de humor em piadas. Reconhecer sentido de expressão, elementos da narrativa e opinião em reportagens, contos e poemas. Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábulas, poemas, contos, tirinhas e textos didáticos, além de reconhecer o referente de expressão adverbial em contos. Inferir sentido decorrente da utilização de sinais de pontuação e sentido de expressões em poemas, fábulas e contos. Inferir efeito de humor em tirinhas e histórias em quadrinhos. Estabelecer relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar em textos didáticos e contos. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 47

50 Leia o texto abaixo. O Gato e a Raposa Certa vez, um Gato e uma Raposa resolveram viajar juntos. Ao longo do caminho, enquanto caçavam para se manter, um rato aqui, uma galinha ali, entre uma mordida e outra, conversavam sobre as coisas da vida. E, como sempre acontece entre companheiros, especialmente numa longa jornada, a conversa entre eles logo se torna uma espécie de disputa de egos. E os ânimos se exaltam quando cada um trata de promover, defender e exaltar, suas qualidades pessoais. Pergunta então a Raposa ao Gato: Acho que você se acha muito esperto não? Você deve até achar que sabe mais do que eu. Sim, porque eu conheço tantos truques que nem sou capaz de contá-los! Bem, retruca o Gato, Admito que conheço apenas um truque, mas este, deve valer mais que todos os seus! Nesse momento, eles escutam, ali perto, o apito de um caçador e sua matilha de cães que se aproximam. O Gato deu um salto e subiu na árvore se ocultando entre as folhas. Este é meu truque, ele disse à Raposa. Agora deixe-me ver do que você é capaz. Mas, a Raposa tinha tantos planos para escapar, que não sabia qual deles escolher. Ela correu para um lado e outro, e os cachorros em seu encalço. Ela duplicou suas pegadas tentando despistá-los; ela aumentou sua velocidade, se escondeu em dezenas de tocas, mas foi tudo em vão. Logo ela foi alcançada pelos cães, e então, toda sua arrogância e truques se mostraram inúteis. Moral da história: O bom senso é sempre mais valoroso que a astúcia. Disponível em: < Acesso em: 6 abr (P050266G5_SUP) (P050267G5) De acordo com esse texto, o Gato subiu na árvore porque queria A) caçar para se manter. B) descobrir os truques da Raposa. C) escapar da matilha de cães. D) mostrar sua arrogância. Esse item avalia a habilidade de os estudantes estabelecerem relações de causa e consequência entre as partes de um texto. Nesse caso, o suporte utilizado foi uma fábula, cujos personagens principais são um gato e uma raposa. Essa atividade demanda a recuperação, no texto, da informação marcada no comando do item para, então, relacioná-la à sua causa. Dessa forma, para resolução do item, os respondentes deveriam retornar ao sétimo parágrafo do texto, em que há a informação de que o Gato subiu na árvore porque viu a matilha de cães se aproximando. Assim, aqueles que marcaram a alternativa C, o gabarito, conseguiram compreender o texto de forma satisfatória e encontraram a resposta solicitada pelo comando. 48 PAEBES 2016

51 NÍVEL 6 /// DE 225 A 250 PONTOS Identificar o assunto e a informação principal em reportagens e contos. Identificar o assunto comum a cartas e poemas e a poemas e notícias. Identificar informação explícita em letras de música e contos. Reconhecer assunto em poemas e tirinhas. Reconhecer sentido de conjunções e de locuções adverbiais em verbetes, lendas e contos. Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes. Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e o seu referente em tirinhas, contos e reportagens. Inferir elementos da narrativa em fábulas, contos e cartas. Inferir a finalidade de fábula e resenha. Inferir o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e o assunto em fábulas. Inferir informação em poemas, reportagens, cartas e fábulas. Diferenciar opinião de fato em reportagens e em contos. Interpretar efeito de humor e inferir sentido de palavra em piadas e tirinhas. Inferir sentido de palavra ou expressão em reportagens. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 49

52 Leia os textos abaixo. Texto 1 Texto Boa notícia Ontem li uma notícia E fiquei muito contente. Vi que tudo tem um jeito, Até o planeta da gente. Conseguiram, eu te digo! Homem fez a sua parte. Não está mais em perigo A baleia, a jubarte. Salve, salve a natureza! Preservou mais uma raça. Foi difícil, mas deu certo, Proibindo-se a caça. Parabéns ao ser humano Que entendeu mais este alerta. Viu que era um grande engano, Acordou na hora certa! 5 10 Promovida, baleia jubarte não está mais sob ameaça A baleia jubarte está em vias de recuperação e não consta mais da lista de espécies ameaçadas de extinção, disse ontem a IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza). [...] Segundo Bill Perrin, técnico da IUCN, as jubartes haviam sido reduzidas a alguns milhares de exemplares antes de 1966, quando a pesca comercial da espécie passou a ser proibida. Hoje, com um crescimento saudável de 5% ao ano no norte do Pacífico, as estimativas indicam que a comunidade tem 60 mil animais. [...] Disponível em: < ult10007u shtml>. Acesso em: 1 mar Fragmento. Disponível em: < search/label/poesias>. Acesso em: 1 mar (P050437BH_SUP) (P050437BH) Esses dois textos falam sobre A) a lista de espécies com maior risco de extinção. B) a saída da baleia jubarte da lista de espécies ameaçadas. C) o crescimento do número de baleias jubarte no Pacífico. D) o papel do homem na preservação do planeta. Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem diferentes formas de tratar um tema na comparação entre dois textos. Os textos utilizados para essa comparação foram um poema e uma notícia, que apresentam informações acerca da saída da baleia jubarte da lista de espécies ameaçadas. Sendo assim, era necessário que os estudantes observassem, por exemplo, no Texto 1, os versos Não está mais em perigo/ A baleia, a jubarte. e Salve, salve a natureza!/ Preservou mais uma raça. e observassem que, no Texto 2, o título já aponta para a temática textual, além haver uma síntese do assunto abordado no primeiro parágrafo. Desse modo, o assunto comum entre esses dois textos incide incidiu justamente sobre a alternativa B. 50 PAEBES 2016

53 5º ano do Ensino Fundamental Avançado ACIMA DE 250 PONTOS NÍVEL 7 /// DE 250 A 275 PONTOS Identificar opinião em biografia e informação explícita em fábulas, contos, crônicas e reportagens. Identificar informação explícita em reportagens com ou sem o auxílio de recursos gráficos. Reconhecer a finalidade de verbetes, fábulas, charges e reportagens. Reconhecer relação de causa e consequência em reportagens e relação entre pronomes e seus referentes em poemas, fábulas e contos. Inferir assunto principal e sentido de expressão em poemas, fábulas, contos, crônicas, reportagens e tirinhas. Inferir informação em contos e reportagens. Inferir moral e efeito de humor em piadas, fábulas e histórias em quadrinhos. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 51

54 Leia o texto abaixo O ouriço viajante Pipo era um ouriço jovem, desesperado para conhecer a cidade. Tanto que, um dia, ele foi para a estação comprar uma passagem. No dia da partida, com a sua malinha, ele aguarda calmamente sobre a plataforma quase deserta. Mas quando o trem finalmente chega, que horror! Os vagões estão cheios de pessoas. Mas como conseguir um lugar? Pipo se pergunta. O jeito é forçar um caminho no meio da multidão, mas, ao tentar isso, ele machuca sem querer todos os passageiros que se aproximam. Os passageiros começam a reclamar, a gritar e, então, Pipo acaba expulso do trem! Pacientemente, o ouriço espera o segundo trem, que chega tão lotado quanto o primeiro e Pipo resolve esperar o próximo. Isso é demais! disse ele Já que é assim, não vou mais para a cidade, é isso aí!. Irritado, Pipo se prepara para sair da estação, quando ouve um grito: Ei, Pipo! Aquele é o maquinista do próximo trem. Ele se aproxima e descobre que o maquinista não é outro senão seu primo Pipoca. Pipo, meu primão! Há quanto tempo, hein? Estou indo para a cidade, você quer vir junto? E Pipo, todo feliz, senta confortavelmente ao lado de seu primo. Há muito espaço na locomotiva e o melhor é que ali ele não machuca ninguém. O trem apita e lá vai Pipo a caminho da cidade. MURAT. D Annie. 365 histórias uma para cada dia do ano! Martim G. Wollstein (Trad.). Blumenau: Blu editora p (P050035F5_SUP) (P050040F5) No trecho Ele se aproxima... (l. 11), a palavra destacada está substituindo A) lugar. B) Pipo. C) Pipoca. D) trem. O objetivo desse item é avaliar a habilidade de os estudantes realizarem operações de retomada pronominal ou lexical, identificando repetições ou substituições que contribuem para a continuidade do texto. Nesse caso, utilizou-se como suporte para a tarefa um conto infantojuvenil que narra a viagem de um jovem ouriço para a cidade. Para identificar o gabarito, os estudantes deveriam retornar ao texto e localizar o referente do pronome pessoal reto ele presente no trecho Ele se aproxima..., na linha 11. Para manter a relação de sentido do texto, seria necessário que os estudantes percebessem o caráter anafórico dessa retomada pronominal, que faz referência ao nome do protagonista da história, Pipo, citado na linha 10. Nesse sentido, aqueles que marcaram a alternativa B, o gabarito, demonstraram ser capazes de realizar essa operação de retomada pronominal anafórica, um recurso linguístico que contribui para a coesão textual. 52 PAEBES 2016

55 NÍVEL 8 /// DE 275 A 300 PONTOS Identificar o assunto principal e informações explícitas em poemas, fábulas e letras de música. Identificar opinião em poemas, crônicas, cartas pessoais e notícias. Reconhecer o gênero textual a partir da comparação entre textos e o assunto comum a duas reportagens. Reconhecer elementos da narrativa em fábulas e contos. Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábulas, contos e crônicas. Inferir informação em fábula, efeito de sentido decorrente do uso de sinais gráficos em reportagens e letras de música e significado de palavra em textos didáticos. Interpretar efeito de humor em piadas e contos. Interpretar linguagem verbal e não verbal em histórias em quadrinhos. Identificar marcas da linguagem formal/padrão em reportagem e as marcas linguísticas que caracterizam o público-alvo de textos de orientação. Reconhecer a finalidade de textos didáticos. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 53

56 Leia o texto abaixo. Por que balas de menta deixam a boca fria? A refrescância de algumas balinhas vem da presença de substâncias como o mentol e o eucaliptol. Elas têm o poder de simular na boca a sensação de frio, tapeando os sensores da mucosa responsáveis por mandar a informação para o cérebro. Um processo semelhante ocorre com a pimenta, que estimula as terminações nervosas sensíveis ao calor. Nos dois casos, não há alteração da temperatura dentro da boca. Como as balas de menta deixam a mucosa mais sensível ao frio, a água em temperatura ambiente ou o próprio ar apenas parecem estar gelados. Em dias de calor e com a geladeira quebrada, chupe uma balinha de menta e tome água natural. Mesmo de mentirinha, vai ser bem refrescante. Disponível em: < Acesso em: 1 abr (P050284F5_SUP) (P050286F5) No trecho... tapeando os sensores da mucosa..., a palavra destacada significa o mesmo que A) atrapalhar. B) bater. C) enganar. D) fi ngir. Esse item avalia a habilidade de os estudantes inferirem o significado de uma palavra em um texto. Para isso, utilizou-se como suporte um texto didático cujo tema é a razão de as balas de menta deixarem a boca fria, um tema adequado à etapa, assim como sua linguagem. Para a realização da atividade, é seria necessário que os estudantes retornem retornasse ao trecho em que se encontra a palavra em destaque no comando, para então associar às demais informações da superfície textual, como o trecho têm o poder de simular usado para fazer referência às balas de menta. Além disso, eles deveriam realizar inferências extratextuais com os sentidos possíveis do verbo tapear, percebendo que, nesse contexto, ele foi empregado para apresentar uma função da bala de menta nos sensores do corpo humano: enganar o cérebro ao criar uma sensação de frescor. Portanto, os estudantes que assinalaram o gabarito alternativa C conseguiram desenvolver a habilidade em questão. 54 PAEBES 2016

57 NÍVEL 9 /// DE 300 A 325 PONTOS Identificar assunto principal e opinião em contos e cartas do leitor. Identificar o trecho que apresenta uma opinião em reportagens. Reconhecer sentido de locução adverbial e conjunção aditiva em notícia e elementos da narrativa em fábulas e contos. Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábulas e reportagens. Reconhecer assunto comum entre textos de gêneros diferentes. Inferir informações e o sentido de expressão em poemas narrativos e fábulas. Inferir o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação em fábulas, piadas e tirinhas. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 55

58 Leia o texto abaixo. Brincadeira que vai e vem Divertidos e eternos Reparou que muitos brinquedos somem e voltam a aparecer? Não importa a época, eles sempre são legais! 5 10 Você faz ideia de quantos brinquedos vão e vêm em todas as épocas? Noooossa... é tanto brinquedo! Sabe o brinquedo conhecido como bate-bate ou bate-bag? Não é de hoje que ele existe... Pergunte para os seus pais. Bambolê, bolinha de gude, cubo mágico, telefone de lata, jogo de damas e bilboquê só são alguns dos brinquedos que estão na lista dos velhos amigos das crianças de todos os tempos. Repare que esses brinquedos têm uma semelhança: são simples. O que mostra que para se divertir não é preciso muita tecnologia, nem brinquedos ultra-mega-diferentes. E por que estamos falando disso? É que os antigos brinquedos de vez em quando voltam à moda, e tem gente que nem imagina que eles não são nenhuma novidade. E quando você estiver grande, apostamos que esses brinquedos vão voltar a agradar às crianças de novo! [...] ANDRADE, Marcella. Gazetinha. A Gazeta. 18 jun p (P050274G5_SUP) (P050275G5) O trecho que apresenta uma opinião sobre os brinquedos antigos é: A) Você faz ideia de quantos brinquedos vão e vêm em todas as épocas?. (l. 1) B) Não é de hoje que ele existe... Pergunte para os seus pais.. (l. 2-3) C)... são alguns dos brinquedos que estão na lista dos velhos amigos das crianças.... (l. 4-5) D)... apostamos que esses brinquedos vão voltar a agradar às crianças de novo!. (l ) Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem entre fragmentos de um texto aquele que expressa uma opinião do autor. Para isso, os estudantes devem deveriam ser capazes de perceber, nessa reportagem sobre brincadeiras antigas, marcas de posicionamento, nas quais o locutor deixa transparecer sua opinião, em contraposição a trechos do texto em que são descritos fatos, os quais não expressam juízos de valor ou julgamentos. Aqueles que assinalaram a alternativa D, o gabarito, demonstraram ter reconhecido no trecho os elementos que demarcam o posicionamento do autor sobre os brinquedos antigos, através por meio da flexão do verbo apostamos, indicando a inclusão desse locutor no discurso, e da sua opinião avaliativa sobre tais brinquedos:... vão agradar às crianças de novo!. 56 PAEBES 2016

59 NÍVEL 10 /// ACIMA DE 325 PONTOS Identificar o trecho que apresenta uma opinião em fábulas e resenhas. Reconhecer sentido de advérbios em cartas do leitor. Reconhecer a informação comum em duas reportagens. Inferir o efeito de espanto sugerido pelo uso de exclamação na fala de personagem em tirinhas. Identificar marcas da linguagem informal em trecho de reportagens e contos. Identificar o fato gerador do enredo em contos. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 57

60 Leia o texto abaixo. Que preguiçaaaa! Numa árvore no meio da floresta morava uma família de bichos-preguiças! Nesta família ninguém queria saber de fazer nada. O pai pedia para a mãe buscar um copo de água, daí ela pedia para o filho mais velho, que pedia para o filho do meio, que pedia para o caçula... que nem alcançava o armário dos copos ainda. Quando eles assistiam à televisão, ninguém se mexia nem para mudar o canal. Aí, na época de férias, a coisa piorava. Era uma moleza tão grande que eles só comiam pizza para viagem. Pena que ainda não inventaram o disk copo de água reclamava o papai-preguiça. Daí, certo dia, todos eles estavam com preguiça até de segurar na árvore para ficar de cabeça para baixo! Então, adivinha o que aconteceu: despencou a família toda no chão... papai, mamãe, irmão por irmão. Tum, tum, tum, tum, tum! Foi caindo um por um. Até que não foi mal. Eles acharam divertido e riram muito um do outro. Aquilo tinha sido o maior acontecimento das férias! Para subir de volta para casa, eles tiveram um trabalho danado, mas quando chegaram, sentiam-se muito mais dispostos. Legal! Estou novo em folha. disse o papai. Nós também! concordaram os outros. E a família descobriu que um pouco de exercício é um ótimo espantalho para preguiça! Pode acreditar! Se você estiver com aquela preguicite de férias, tente se mexer um pouquinho... HEINE, Evelyn. Disponível em: < Acesso em: 1 abr (P050237F5_SUP) (P050237F5) Essa história aconteceu porque A) o papai-preguiça achou legal subir de volta na árvore. B) o papai-preguiça pediu para a mãe buscar um copo de água. C) os bichos-preguiças caíram da árvore onde moravam. D) os bichos-preguiças descobriram que exercício espanta a preguiça. Nesse item, avalia-se a habilidade de identificar o conflito gerador do enredo. Como suporte foi utilizado um conto, que apresenta a história de uma família de bichos- -preguiças. Para realizar essa tarefa, os estudantes deveriam proceder à leitura do conto e identificar na extensão textual o fato que desencadeou a história. Os estudantes poderiam se orientar pelo quarto parágrafo do texto, no qual é descrito o conflito que fez a história acontecer: a preguiça da família era tamanha, que não conseguiam segurar na árvore e por isso caíram no chão. Portanto, os estudantes que assinalaram o gabarito alternativa C conseguiram desenvolver a habilidade em questão. 58 PAEBES 2016

61 9º ano do Ensino Fundamental Abaixo do Básico ATÉ 200 PONTOS NÍVEL 1 /// ATÉ 175 PONTOS Inferir a causa do comportamento de um personagem em fragmentos de diário e em cartuns e realizar inferência em textos não verbais. Reconhecer a finalidade de receitas. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 59

62 Leia o texto abaixo. Sequilhos Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 2 ovos; 5 colheres de sopa de manteiga; 1 colher de chá de sal; ½ colher de essência de baunilha; 2 colheres de sopa de fermento; 5 xícaras de amido de milho. Modo de fazer: Em uma tigela, misture bem o leite condensado com os ovos, a manteiga, o sal, a essência de baunilha e o fermento. Junte aos poucos o amido de milho, mexendo até obter a consistência de enrolar. Faça bolinhas, coloque-as em uma assadeira untada com manteiga e polvilhada com farinha bem separadas, deixando uma distância de cerca de 2 cm entre elas, e achate-as ligeiramente com um garfo. Asse em forno médio-alto (200 C), por 15 minutos. Rendimento: 100 sequilhos. Disponível em: < Acesso em: 25 maio (P090231G5_SUP) (P090231G5) Esse texto tem por finalidade A) descrever. B) ensinar. C) informar. D) relatar. Esse item avalia a habilidade de os estudantes reconhecerem o objetivo comunicativo do gênero receita. Nesse caso, o texto orienta o preparo do biscoito Sequilhos. Para identificar o gabarito desse item, os respondentes deveriam perceber que as escolhas lexicais, a flexão dos verbos no imperativo ( misture, junte, faça ) e a temática do texto, assim como as informações contidas na referência bibliográfica, demonstram que o suporte ensina uma tarefa: o preparo dos biscoitos, sendo este o seu objetivo comunicativo. Nesse sentido, a escolha pela alternativa B, o gabarito, sugere que esses estudantes procederam corretamente à leitura do suporte, reconhecendo sua finalidade. 60 PAEBES 2016

63 NÍVEL 2 /// DE 175 A 200 PONTOS Localizar informação explícita em contos e reportagens. Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos e em instruções de jogo. Identificar o assunto principal em reportagens, em cartas e contos, tirinhas e histórias em quadrinhos. Inferir características de personagem e do narrador e a personagem principal em fábulas, elementos do cenário em fragmento romance e o desfecho de uma lenda. Realizar inferência em textos conjugam linguagem verbal e não verbal, como tirinhas. Reconhecer a finalidade de manuais, regulamentos e textos de orientação. Inferir o sentido de palavra e o sentido de expressão em letras de música, em cartas, contos, tirinhas e histórias em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal. Inferir a causa do comportamento de um personagem em fragmentos de diário. Reconhecer relação de causa e consequência em poemas, contos e tirinhas. Depreender o efeito de sentido sugerido pelo ponto de exclamação em contos. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 61

64 Leia o texto abaixo Luz no fim do túnel Graças a Ricão, minhas dúvidas sobre ser igual ou diferente, original ou copiado viraram secundárias. Num minuto súbito, deixei de me sentir perdido, foi incrível! Tinha agora um rumo na vida, enxergava luz no fi m do túnel. A meta era ser escritor de comediante, aprender a ser engraçado, bolar um monte de frases espertas e situações hilárias para Rogério apresentar em espetáculos de ventríloquo pelo país, operando um boneco de mão. A gente estrearia na tevê, num show de talento. Faria o maior sucesso. Seria convidado para outros programas. Ganharia uma grana fi rme e alcançaria fama talvez até mesmo antes dos 15 anos. Com o primeiro dinheiro fi rme que entrasse, eu compraria um barraco para o Ricão. Ou melhor, barraco não, casinha decente. Depois mandaria pôr dessas mãos postiças supermaneiras no braço dele. Ricão trabalharia com a gente de secretário, colaborador, cobrador, sei lá, até ator, em certos números. Quem sabe se, um dia, além de Ricão, não seria ricaço também. [...] As ideias foram tantas, que mal guardei metade delas. Uma das boas, que retive, era Rogério comandar, em vez de um boneco, um dinossauro chamado Grumbs. Imaginei o nome da dupla: Roger and Grumbs. Em inglês soava bem, o que era meio caminho andado. Aí, nosso programa de televisão se chamaria Planeta Grumbs e o título do primeiro filme nacional que a gente faria, poderia ser Rogério e Grumbs na Bogúncia. Enfi m, na possibilidade de ser em breve rico e famoso, todos os meus problemas pareceram resolvidos. PATRIOTA, Margarida. Luz no fim do túnel. In: Uma voz do outro mundo. Belo Horizonte: Dimensão, p (P090587ES_SUP) (P090589ES) De acordo com as informações presentes nesse texto, o narrador era A) atirado. B) destemido. C) irresponsável. D) sonhador. Esse item avalia a habilidade de os estudantes inferirem informações implícitas em um texto verbal, a partir do entendimento dos elementos dispostos no texto e da associação de conhecimentos prévios. O texto utilizado como suporte é um texto narrativo, com um vocabulário acessível aos estudantes dessa etapa de escolarização. A história é contada por um narrador-personagem, um menino que planeja, no futuro, trabalhar como escritor de comédias. Dessa forma, os estudantes que escolheram a alternativa D, o gabarito, perceberam, pelas passagens do texto ( A meta era ser escritor de comediante..., A gente estrearia na tevê..., Faria o maior sucesso ), que o narrador é era sonhador, uma vez que imagina como será seria o seu futuro, sonhando com situações que almeja vivenciar juntamente com um amigo. 62 PAEBES 2016

65 9º ano do Ensino Fundamental Básico DE 200 A 275 PONTOS NÍVEL 3 /// DE 200 A 225 PONTOS Localizar informação explícita em sinopses e receitas culinárias. Identificar o assunto principal em reportagens e a personagem principal em fábulas, contos e letras de música. Inferir ação de personagem em crônicas e sinopses. Inferir informação a respeito do eu lírico em letras de música e do personagem em tirinhas. Reconhecer sentido de expressão, elementos da narrativa e opinião em reportagens, contos e poemas. Inferir efeito de humor em piadas, tirinhas e histórias em quadrinhos. Inferir sentido decorrente da utilização de sinais de pontuação e sentido de expressões em poemas, fábulas e contos. Identificar formas de representação de medida de tempo em reportagens. Identificar assunto comum a duas reportagens e a duas notícias e a semelhança entre cartas de leitor e cartuns. Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábulas, poemas, contos, tirinhas e reportagens. Reconhecer expressões características da linguagem (científica, jornalística, etc.) e a relação entre expressão e seu referente em reportagens e artigos de opinião. Inferir o efeito de sentido de expressão e opinião em crônicas e reportagens. Inferir o efeito de sugestão pelo uso da forma verbal imperativa em cartas de do leitor e de diminutivo em contos. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 63

66 Leia o texto abaixo. GONSALES, Fernando. AT2. In: A Tribuna. 8 mar (P090349G5_SUP) (P090349G5) Nesse texto, as baratas A) ficaram entediadas com o relato do rato. B) interromperam o rato com a conversa. C) ouviram a história do rato até o final. D) queriam ter os mesmos sonhos do rato. Esse item avalia a habilidade de os estudantes inferirem uma informação implícita em um texto que conjuga linguagem verbal e não verbal, nesse caso, uma tirinha. Essa habilidade requer estratégias de leitura mais sofisticadas, pois exige que os respondentes construam, a partir do que está exposto no texto, uma interpretação que vai além da superfície textual. Para isso, é seria necessário que os estudantes compreendam compreendessem o texto como um todo. Os estudantes que marcaram a alternativa A, o gabarito, conseguiram desenvolver a habilidade proposta, pois inferiram que as baratas ficaram entediadas com o relato do rato e dormiram enquanto ele falava. 64 PAEBES 2016

67 NÍVEL 4 /// DE 225 A 250 PONTOS C C Identificar assunto e opinião em reportagens e contos. Identificar tema e assunto em poemas, tirinhas e charges, relacionando elementos verbais e não verbais, e texto informativo. Identificar assunto comum a cartas e poemas. Identificar informação explícita em letras de música, contos, fragmentos de romances, crônicas e em textos didáticos. Reconhecer sentido de conjunções e de locuções adverbiais em verbetes, lendas e contos. Reconhecer o sentido estabelecido pelo uso de expressões, de pontuação e de conjunções em poemas, charges e fragmentos de romance. Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes. Reconhecer o gênero biografia apresentado em uma comparação de dois textos. Reconhecer o gênero artigo. Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e seu referente em tirinhas, contos e reportagens. Reconhecer relações de causa e consequência e características de personagens em lendas e fábulas. Inferir elementos da narrativa em fábulas, contos e cartas. Inferir finalidade e efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e assunto em fábulas. Inferir informação em poemas, reportagens e cartas. Diferenciar opinião de fato em reportagens. Reconhecer recurso argumentativo em artigos de opinião. Interpretar efeito de humor e sentido de palavra em piadas e tirinhas. Inferir efeito de sentido da repetição de expressões em crônicas. Inferir o efeito de sentido provocado pela escolha de expressão em guias de viagem. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 65

68 Leia o texto abaixo. Disponível em: < Acesso em: 11 jul (P090020E4_SUP) (P090020E4) O humor desse texto está no fato de A) o homem achar que o livro trazia o futuro da humanindade. B) o homem interromper o menino para atrapalhar sua leitura. C) uma criança estar lendo sozinha um livro de grande espessura. D) uma criança estar lendo um livro que atraiu a atenção de um homem. A habilidade avaliada por esse item é a de reconhecer efeitos de humor em textos que integram linguagem verbal e não verbal. Tal habilidade está associada à quebra da expectativa criada pelo leitor, geralmente presente no final do texto. O suporte utilizado é uma tirinha, gênero frequentemente trabalhado no ambiente escolar, portanto, familiar aos estudantes. Para identificar o gabarito, alternativa A, os estudantes devem deveriam perceber que o homem, ao descobrir que o título da obra é A história da humanidade, imaginava que o livro traz, além da história sobre o passado da sociedade, o que acontecerá aconteceria no futuro. 66 PAEBES 2016

69 NÍVEL 5 /// DE 250 A 275 PONTOS C C Localizar informações explícitas em crônicas e fábulas. Identificar opinião e informação explícita em fábulas, contos, crônicas e reportagens. Identificar informação explícita em reportagens com ou sem o auxílio de recursos gráficos. Reconhecer a finalidade de verbetes, fábulas, charges, reportagens e abaixo-assinados e o gênero sinopse. Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em poemas, fábulas e contos. Reconhecer relação entre pronomes e seus referentes e relações de causa e consequência em fragmentos de romance, diários, crônicas, reportagens e máximas (provérbios). Interpretar sentido de conjunções e de advérbios e relações entre elementos verbais e não verbais em tirinhas, fragmentos de romance, reportagens e crônicas. Inferir assunto principal e sentido de expressão em poemas, fábulas, contos, crônicas, reportagens e tirinhas. Inferir informação em contos e reportagens. Inferir tema e ideia principal em notícias, crônicas e poemas. Inferir o sentido de palavra ou expressão em histórias em quadrinhos, poemas e fragmentos de romance. Inferir efeito de humor em piadas e moral em fábulas. Inferir o efeito de sentido do uso de expressão popular em artigos de opinião. Identificar os elementos da narrativa em letras de música e fábulas. Comparar textos de gêneros diferentes que abordem o mesmo tema. Reconhecem o assunto comum entre textos informativos. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 67

70 Leia o texto abaixo. Acordo ortográfico influencia o braile Todas as mudanças promovidas pelo acordo ortográfico serão adotadas pelo português convertido em braile, sistema criado pelo francês Louis Braille para pessoas com deficiência visual. O acordo influencia o braile, pois, nesse sistema, as palavras são escritas letra a letra, e cada vocábulo tem até seis pontos em relevo. Um cego treinado é capaz de detectar a ausência ou a presença do trema em determinadas palavras, assim como hífens, acentos e pontuações. Com isso, o Ministério da Educação já prevê a adaptação de livros didáticos em braile à nova grafia. Língua Portuguesa. n. 41. São Paulo: Segmento, mar. 2009, p. 9. (P090226G5_SUP) (P090226G5) O assunto desse texto é A) a adaptação de livros didáticos em braile à nova ortografia. B) a capacidade de um cego de detectar a ausência de hífens. C) a distribuição de livros didáticos pelo Ministério da Educação. D) a variedade de grafias promovida pelo novo acordo ortográfico. Esse item avalia a habilidade de os estudantes compreenderem o assunto de um texto. Para avaliar essa habilidade, o suporte apresenta uma notícia que trata da adaptação de livros didáticos em braile ao novo acordo ortográfico. Nesse suporte, o assunto é antecipado pelo próprio título, ainda assim, é seria necessário que haja houvesse uma compreensão de todo o texto para construir o seu sentido global. Desse modo, os estudantes que marcaram a alternativa A, o gabarito, desenvolveram a habilidade solicitada. 68 PAEBES 2016

71 9º ano do Ensino Fundamental Proficiente DE 275 A 325 PONTOS NÍVEL 6 /// DE 275 A 300 PONTOS C C Identificar assunto principal e informações explícitas em poemas, fábulas e letras de música. Localizar informações explícitas em artigos de opinião e crônicas. Identificar opinião em poemas e crônicas e o trecho que apresenta uma opinião em sinopses e reportagens. Reconhecer o gênero textual a partir da comparação entre textos e assunto comum a duas reportagens. Reconhecer elementos da narrativa em fábulas. Identificar finalidade e elementos da narrativa em fábulas e contos. Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábulas, contos, crônicas, fragmentos de romance, artigos de opinião e reportagens. Inferir informação e efeito de sentido decorrente do uso de sinais gráficos em reportagens e em letras de música. Inferir informações em fragmentos de romance. Interpretar efeito de humor em piadas, contos e crônicas. Inferir o efeito de sentido da pontuação e da polissemia como recurso para estabelecer humor e da ironia em tirinhas, anedotas e contos. Interpretar linguagem verbal e não verbal em histórias em quadrinhos. Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal em charges e histórias em quadrinhos. Inferir o sentido de expressão em letras de música, tirinhas, poemas, fragmentos de romance e o sentido de palavra em cartas de leitor. Inferir o sentido de expressão característica da área da informática em textos jornalísticos. Reconhecer o uso de variantes linguísticas em letras de música, tirinhas, poemas e fragmentos de romance. Inferir tema, tese e ideia principal em contos, letras de música, editoriais, reportagens, crônicas e artigos. Reconhecer opiniões distintas sobre o mesmo assunto em reportagens, contos e enquetes. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 69

72 Leia os textos abaixo. Por que os jogos de terror já não fazem tanto sucesso? Texto 1 O fato é: quem jogava game de terror nas gerações anteriores já não se assusta com a mesma facilidade. Depois de tantas franquias trazendo experiências semelhantes, não há mais como se assustar. O terror não conseguiu se reinventar nas últimas gerações, e os jogos ficaram cada vez mais fáceis e lineares. 5 Atualmente, quem pega em um controle não tem paciência para, por exemplo, jogos mais estáticos, como o Resident Evil clássico, com seus inúmeros puzzles e trama envolvente, que se desenrola em ambiente escuro e claustrofóbico. Isso é o oposto dos mundos abertos e cenários gigantes dos lançamentos recentes. Os desenvolvedores atuais de jogos precisam atender a esse imenso mercado [...]. 10 Também houve uma mudança na indústria de games. O terror era muito mais presente em jogos desenvolvidos pelas companhias orientais, inspiradas pela grande carga cultural do país. Agora, as desenvolvedoras ocidentais dominam o mercado, enquanto as orientais tentam seguir quem está fazendo sucesso. Ou seja, acabam partindo para a criação dos jogos mais dinâmicos, que é o que os gamers procuram. Texto ALVES, Monique. XBOX A Revista Oficial do Xbox no Brasil. São Paulo: Europa, n. 88. Dez p. 16. Fragmento. Tenho certeza de que o que falta é uma produtora com vontade de arriscar. Terror não é um gênero tão popular como games de [...] ação, e apostar em algo mais focado em um nicho é sempre complicado. Afinal de contas, qual é a dificuldade de colocar um personagem ou um grupo em um cenário como uma mansão, um parque de diversões ou uma churrascaria rodízio e inventar uma história macabra para criar o clima? Mas aí entra um produtor mais conservador e pensa: Por que fazer com que esse parque de diversões não seja um mundo aberto, cheio de [...] caminhos alternativos? Assim atraímos um público maior e vendemos mais.. A falta de vontade de arriscar faz com que todos caminhem no mesmo sentido. Forçando, inclusive, franquias conhecidas por nascerem no survival horror, como Resident Evil e Silent Hill, fazerem o mesmo trajeto e, na maioria das vezes, decepcionando os fãs mais conservadores. Quem sabe agora com The Evil Within, a nova aposta de Shinji Mikami, o criador de Resident Evil, a indústria perceba que sair da zona de conforto pode render bons frutos. RODRIGUES, Leandro. XBOX A Revista Oficial do Xbox no Brasil. São Paulo: Europa, n. 88. Dez p. 16. Fragmento. (P090328G5_SUP) (P090328G5) No Texto 1, no trecho... que se desenrola num ambiente escuro e claustrofóbico. (l. 7), a palavra destacada tem o sentido de A) afastado. B) arrepiante. C) fechado. D) fantástico. O objetivo desse item é avaliar a habilidade de os estudantes inferirem o sentido de uma palavra ou expressão. Nesse caso, utilizou-se como suporte para a tarefa um fragmento de carta de leitor sobre jogos de terror. Para alcançarem o gabarito do item, os estudantes precisaram retomar o parágrafo em que se encontra a palavra claustrofóbico, destacada no comando, a fim de compreender o contexto em que o sentido da palavra se estabelece. Dessa forma, os estudantes deveriam inferir que o local em que o jogo se desenrola é o oposto a aberto e gigante (l. 7-8), portanto, fechado, claustrofóbico, como apresentado na alternativa C, o gabarito. 70 PAEBES 2016

73 NÍVEL 7 /// DE 300 A 325 PONTOS Localizar a informação principal em reportagens. Identificar ideia principal e finalidade em notícias, reportagens e resenhas. Identificar assunto principal em notícia e opinião em contos e cartas do leitor. Reconhecer sentido de locução adverbial e elementos da narrativa em fábulas e contos. Reconhecer relação de causa e consequência, entre pronomes e seus referentes e entre advérbio de lugar e o seu referente em fábulas e reportagens e o sentido de conjunção proporcional em textos expositivos. Reconhecer características da linguagem (científica, jornalística, padrão) em reportagens e crônicas. Reconhecer elementos da narrativa em crônicas. Reconhecer argumentos e opiniões em notícias, artigos de opinião e fragmentos de romances. Reconhecer assunto comum entre textos de gêneros diferentes. Inferir aspecto comum na comparação de cartas de leitor. Diferenciar abordagem do mesmo tema em textos de gêneros distintos. Inferir informação em contos, crônicas, notícias e charges. Inferir sentido de palavras, da repetição de palavras, de expressões, de linguagem verbal e não verbal e de pontuação em charges, tirinhas, contos, crônicas e fragmentos de romance. Inferir informações e efeito de sentido decorrente do uso de pontuação em fábulas e piadas. Inferir o efeito de sentido decorrente do uso de diminutivo em crônicas. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 71

74 Leia os textos abaixo. Por que os jogos de terror já não fazem tanto sucesso? Texto 1 O fato é: quem jogava game de terror nas gerações anteriores já não se assusta com a mesma facilidade. Depois de tantas franquias trazendo experiências semelhantes, não há mais como se assustar. O terror não conseguiu se reinventar nas últimas gerações, e os jogos ficaram cada vez mais fáceis e lineares. 5 Atualmente, quem pega em um controle não tem paciência para, por exemplo, jogos mais estáticos, como o Resident Evil clássico, com seus inúmeros puzzles e trama envolvente, que se desenrola em ambiente escuro e claustrofóbico. Isso é o oposto dos mundos abertos e cenários gigantes dos lançamentos recentes. Os desenvolvedores atuais de jogos precisam atender a esse imenso mercado [...]. 10 Também houve uma mudança na indústria de games. O terror era muito mais presente em jogos desenvolvidos pelas companhias orientais, inspiradas pela grande carga cultural do país. Agora, as desenvolvedoras ocidentais dominam o mercado, enquanto as orientais tentam seguir quem está fazendo sucesso. Ou seja, acabam partindo para a criação dos jogos mais dinâmicos, que é o que os gamers procuram. Texto ALVES, Monique. XBOX A Revista Oficial do Xbox no Brasil. São Paulo: Europa, n. 88. Dez p. 16. Fragmento. Tenho certeza de que o que falta é uma produtora com vontade de arriscar. Terror não é um gênero tão popular como games de [...] ação, e apostar em algo mais focado em um nicho é sempre complicado. Afinal de contas, qual é a dificuldade de colocar um personagem ou um grupo em um cenário como uma mansão, um parque de diversões ou uma churrascaria rodízio e inventar uma história macabra para criar o clima? Mas aí entra um produtor mais conservador e pensa: Por que fazer com que esse parque de diversões não seja um mundo aberto, cheio de [...] caminhos alternativos? Assim atraímos um público maior e vendemos mais.. A falta de vontade de arriscar faz com que todos caminhem no mesmo sentido. Forçando, inclusive, franquias conhecidas por nascerem no survival horror, como Resident Evil e Silent Hill, fazerem o mesmo trajeto e, na maioria das vezes, decepcionando os fãs mais conservadores. Quem sabe agora com The Evil Within, a nova aposta de Shinji Mikami, o criador de Resident Evil, a indústria perceba que sair da zona de conforto pode render bons frutos. RODRIGUES, Leandro. XBOX A Revista Oficial do Xbox no Brasil. São Paulo: Europa, n. 88. Dez p. 16. Fragmento. (P090328G5_SUP) (P090330G5) Esses dois textos têm em comum A) a ideia de que há necessidade de modernização na indústria de jogos. B) a noção de que as desenvolvedoras ocidentais dominam o mercado. C) o conceito de que terror não faz mais tanto sucesso com jogos de ação. D) o fato de que o terror não era muito presente em jogos ocidentais. Esse item avalia a habilidade de reconhecer diferentes formas de tratar um tema na comparação de dois textos. Os textos utilizados para essa comparação foram fragmentos de cartas de leitor, que apresentam informações acerca da necessidade de modernização da indústria de jogos. Assim, era necessário que os estudantes observassem inicialmente a pergunta estabelecida no título que antecede os dois textos Por que os jogos de terror não fazem tanto sucesso?. A partir dessa observação, eles deveriam estar atentos, no Texto 1, ao fragmento Também houve uma mudança na indústria de games. (l. 10) e, no Texto 2, à crítica estabelecida no trecho Quem sabe agora [...] a indústria perceba que sair da zona de conforto pode render bons frutos. (l ). Portanto, a associação entre os elementos comuns a esses dois textos está resumida na alternativa A, o gabarito. 72 PAEBES 2016

75 9º ano do Ensino Fundamental Avançado ACIMA DE 325 PONTOS NÍVEL 8 /// DE 325 A 350 PONTOS Identificar ideia principal e elementos da narrativa em reportagens e crônicas. Identificar argumento em reportagens e crônicas. Reconhecer o efeito de sentido da repetição de expressões e palavras, do uso de pontuação, de variantes linguísticas e de figuras de linguagem em poemas, contos e fragmentos de romance. Reconhecer a relação de causa e consequência em contos. Reconhecer diferentes opiniões entre cartas de leitor que abordam o mesmo tema. Reconhecer a relação de sentido estabelecida por conjunções em crônicas, contos e cordéis. Reconhecer o tema comum entre textos de gêneros distintos. Reconhecer o efeito de sentido decorrente do uso de figuras de linguagem e de recursos gráficos em poemas e fragmentos de romance. Diferenciar fato de opinião em artigos, reportagens, crônicas e artigos. Identificar opinião em fábulas e reconhecer sentido de advérbios em cartas do leitor. Inferir o efeito de sentido de linguagem verbal e não verbal em tirinhas. Reconhecer a finalidade de texto informativo com linguagem científica. Reconhecer a ideia defendida em artigos de opinião. Reconhecer o trecho retomado por pronome demonstrativo em textos de orientação. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 73

76 Leia o texto abaixo. O segredo do baiacu Entre as curiosas criaturas que habitam o fundo do mar, tenho uma curiosidade especial pelo baiacu. Em um minuto, o pequenino peixe está nadando tranquilamente e no outro Puf! Enche-se de água, assumindo uma forma bem maior e arredondada o que funciona como uma bela estratégia de proteção, já que difi culta que ele seja comido por predadores. Mas como será que isso acontece? Para descobrir, os biólogos Renata Mari, do campus do Litoral Paulista da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, e Matheus Rotundo, da Universidade Santa Cecilia, estudaram duas espécies do peixe em São Vicente, São Paulo: o baiacu-de-espinho e o baiacu-pintado. Eles descreveram o sistema digestório dos animais para entender melhor sua já conhecida relação com o curioso mecanismo de defesa dos bichos. Nossas observações mostraram a existência de um tipo de bolsinha na região final do esôfago desses peixes, que pode ser enchida de água quando eles se sentem ameaçados, permitindo que aumentem de tamanho, explica. Apesar de famoso, esse não é o único mecanismo de defesa dos baiacus: algumas espécies possuem espinhos e até um veneno bem tóxico. Geralmente, quanto menor é a espécie, mais veneno o baiacu tem, pois não consegue infl ar tanto seu corpo e precisa se defender de outra forma, conta Renata. Mesmo sendo venenoso, o baiacu faz parte da alimentação humana e é, inclusive, uma iguaria muito requintada em algumas culturas. Para comê-lo, é preciso limpar muito bem o peixe e retirar todo o veneno. No entanto, Renata explica que, futuramente, pode ser que a substância não seja descartada. Já existem estudos que avaliam o uso do veneno como analgésico e para controlar dependências químicas, completa. Disponível em: < Acesso em: 29 jul Fragmento. (P090394H6_SUP) (P090400H6) Esse texto apresenta uma opinião no trecho: A)... o que funciona como uma bela estratégia de proteção,.... (l. 3-4) B)... estudaram duas espécies do peixe em São Vicente, São Paulo:.... (l. 8) C) Eles descreveram o sistema digestório dos animais.... (l. 9) D)... esse não é o único mecanismo de defesa dos baiacus:... (l. 14) Esse item avalia a habilidade de os estudantes identificarem entre fragmentos de um texto aquele que expressa uma opinião do autor. Para isso, eles devem ser capazes de perceber, nessa reportagem sobre o baiacu, marcas de posicionamento, nas quais o locutor deixa transparecer sua opinião, em contraposição a trechos do texto que descrevem fatos. Aqueles que assinalaram a alternativa A, o gabarito, demonstraram ter reconhecido, no trecho, o elemento que demarcou a opinião do autor sobre a estratégia de proteção do peixe ( bela ). Nesse sentido, esses estudantes desenvolveram essa sofisticada habilidade de leitura. 74 PAEBES 2016

77 NÍVEL 9 /// DE 350 A 375 PONTOS Localizar informações explícitas, ideia principal e expressão que causa humor em contos, crônicas e artigos de opinião. Distinguir o trecho que apresenta a informação principal em reportagens. Identificar variantes linguísticas em letras de música e marcas da linguagem informal em trechos de reportagem, contos e crônicas. Reconhecer a finalidade, o gênero e a relação de sentido estabelecida por conjunções em lendas, crônicas, poemas e reportagens. Inferir o sentido de palavra em reportagens. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 75

78 Leia o texto abaixo Luz no fim do túnel Graças a Ricão, minhas dúvidas sobre ser igual ou diferente, original ou copiado viraram secundárias. Num minuto súbito, deixei de me sentir perdido, foi incrível! Tinha agora um rumo na vida, enxergava luz no fi m do túnel. A meta era ser escritor de comediante, aprender a ser engraçado, bolar um monte de frases espertas e situações hilárias para Rogério apresentar em espetáculos de ventríloquo pelo país, operando um boneco de mão. A gente estrearia na tevê, num show de talento. Faria o maior sucesso. Seria convidado para outros programas. Ganharia uma grana fi rme e alcançaria fama talvez até mesmo antes dos 15 anos. Com o primeiro dinheiro firme que entrasse, eu compraria um barraco para o Ricão. Ou melhor, barraco não, casinha decente. Depois mandaria pôr dessas mãos postiças supermaneiras no braço dele. Ricão trabalharia com a gente de secretário, colaborador, cobrador, sei lá, até ator, em certos números. Quem sabe se, um dia, além de Ricão, não seria ricaço também. [...] As ideias foram tantas, que mal guardei metade delas. Uma das boas, que retive, era Rogério comandar, em vez de um boneco, um dinossauro chamado Grumbs. Imaginei o nome da dupla: Roger and Grumbs. Em inglês soava bem, o que era meio caminho andado. Aí, nosso programa de televisão se chamaria Planeta Grumbs e o título do primeiro filme nacional que a gente faria, poderia ser Rogério e Grumbs na Bogúncia. Enfi m, na possibilidade de ser em breve rico e famoso, todos os meus problemas pareceram resolvidos. PATRIOTA, Margarida. Luz no fim do túnel. In: Uma voz do outro mundo. Belo Horizonte: Dimensão, p (P090587ES_SUP) (P090588ES) O trecho... bolar um monte de frases espertas... (l. 4-5) evidencia um falante que faz uso de linguagem A) acadêmica. B) coloquial. C) culta. D) regional. A habilidade avaliada nesse item diz respeito ao reconhecimento das marcas linguísticas que caracterizam a variante utilizada no texto. Como suporte para a tarefa, utilizou-se um fragmento narrativo Luz no fim do túnel de Margarida Patriota. O trecho apresentado no comando,... bolar um monte de frases espertas..., apresenta uma variedade linguística coloquial, indicada pelo verbo bolar, usado no dia a dia, em situações comunicativas informais. Desse modo, os estudantes que marcaram a alternativa B, o gabarito, conseguiram perceber que há uma marca de informalidade. 76 PAEBES 2016

79 NÍVEL 10 /// ACIMA DE 375 PONTOS Localizar ideia principal em manuais, reportagens, artigos e teses. Identificar os elementos da narrativa em contos e crônicas. Diferenciar fatos de opiniões e opiniões diferentes em artigos e notícias. Inferir o sentido de palavras em poemas e contos. Inferir o efeito de sentido provocado pela repetição de formas verbais em fábulas. Reconhecer o tema comum entre textos do gênero poema. Reconhecer a relação de sentido estabelecida por conjunção adversativa em sinopses. Inferir o efeito de sentido causado pelo uso do recurso estilístico da rima e por escolha de expressão em poemas. Leia o texto abaixo. Toy Story O aniversário de Andy está chegando e os brinquedos estão nervosos. Afinal de contas, eles temem que um novo brinquedo possa substituí-los. Liderados por Woody, um caubói que é também o brinquedo predileto de Andy, eles montam uma escuta que lhes permite saber dos presentes ganhos. Entre eles está Buzz Lightyear, o boneco de um patrulheiro espacial, que logo passa a receber mais atenção do garoto. Isto aos poucos gera ciúmes em Woody, que tenta fazer com que ele caia atrás da cama. Só que o plano dá errado e Buzz cai pela janela. É o início da aventura de Woody, que precisa resgatar Buzz também para limpar sua barra com os outros brinquedos. Disponível em: < Acesso em: 3 set (P090218F5_SUP) (P090219F5) Nesse texto, no trecho Só que o plano dá errado..., o termo destacado estabelece ideia de A) consequência. B) explicação. C) oposição. D) tempo. Esse item avalia a habilidade de os estudantes estabelecerem relações lógico-discursivas entre partes de um texto, marcadas por conectivos. Nesse caso, o texto que serve de suporte ao item é uma sinopse do filme Toy Story. O trecho selecionado no comando solicita que o estudante reconheça a relação de sentido estabelecida pela locução Só que. Os estudantes deveriam atentar-se para a oração iniciada pela locução conectiva Só que, a qual estabelece uma relação de oposição com o período anterior, pois o boneco Woody havia elaborado um plano, mas não funcionou como o planejado. Aqueles estudantes que compreendeu compreenderam essa relação de coesão textual escolheu escolheram a letra C o gabarito demonstrando terem desenvolvido a habilidade avaliada. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 77

80 3ª série do Ensino Médio Abaixo do Básico ATÉ 250 PONTOS NÍVEL 1 /// ATÉ 200 PONTOS Localizar informação explícita a respeito da ação de personagem em crônicas e em fragmentos de romance. Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos e em instruções de jogo. Inferir efeito do uso da exclamação em textos de orientação. Realizar inferência em textos que conjugam linguagem verbal e não verbal. Reconhecer a finalidade de cartazes. 78 PAEBES 2016

81 Leia o texto abaixo. Disponível em: < Acesso em: 4 mar (P090348G5_SUP) (P090348G5) Nesse texto, os animais correram porque A) achavam que era hora de comer. B) foram chamados pelo menino. C) ouviram o alerta de perigo. D) queriam ficar perto do menino. Esse item avalia a habilidade de os estudantes interpretarem textos que conjugam linguagem verbal e não verbal. Nesse caso, como suporte para a tarefa, foi utilizada uma tirinha de cunho humorístico, gênero muito comum no ambiente escolar. Portanto, esperaesperava- -se que os estudantes sejam fossem capazes de articular as falas dos balões com os elementos visuais das cenas, percebendo o desenvolvimento da história. Para identificar o gabarito, os respondentes deveriam seguir a sequência narrativa apresentada e compreender que as galinhas correram por pensarem que era o momento de comer milho, isso porque escutaram o barulho do menino cortando as unhas que, provavelmente, se assemelha ao som que é feito quando está no momento de se alimentarem. Desse modo, os estudantes que marcaram a alternativa A, o gabarito, demonstraram ter desenvolvido a habilidade em questão. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 79

82 NÍVEL 2 /// DE 200 A 225 PONTOS Reconhecer a causa de ação de personagem em fragmentos de romance. Inferir características de personagem em fábulas e ação de personagem em crônicas. Inferir informação a respeito do eu lírico em letras de música. Inferir o sentido de palavra, o sentido de expressão em letras de música. Identificar o assunto principal em reportagens. Reconhecer expressões características da linguagem (científica, jornalística etc.) e a relação entre expressão e seu referente em reportagens e artigos de opinião. Inferir o efeito de sentido de expressão e opinião em crônicas e reportagens. Inferir o efeito do uso de notação na fala de personagem em tirinhas. Inferir o trecho que provoca efeito de humor em piada e o fato que gera humor em uma história em quadrinhos. Identificar o público-alvo de cartazes. 80 PAEBES 2016

83 Leia o texto abaixo. SOUSA, Maurício de. Chico Bento. Rio de Janeiro: Panini Comics. jun n. 30. (s). (P120979ES_SUP) (P120979ES) O fato que torna esse texto engraçado é A) a busca dos meninos por Zé Lelé. B) a expressão de Zé Lelé ao ver a bola. C) a interpretação que Zé Lelé deu ao pedido. D) o menino correr com a bola na mão. E) o pedido dos meninos a Zé Lelé. A habilidade avaliada por esse item é a de reconhecer efeitos de humor em um texto que conjuga linguagem verbal e não verbal, nesse caso, uma história em quadrinhos de Maurício de Sousa, gênero comum a essa etapa de escolarização. Essa habilidade está associada à quebra da expectativa do leitor, geralmente, presente no final do texto. Os respondentes que conseguiram interpretar esse texto perceberam que os amigos pedem a Zé Lelé que passe a bola, no sentido de jogar, lançar, porém, devido à polissemia da palavra, ele entende de forma diferente e passa a bola utilizando um ferro elétrico. Portanto, os estudantes que escolheram a alternativa C, o gabarito, inferiram que o humor do texto está no fato de Zé Lelé e seus amigos atribuírem significados diferentes a uma mesma palavra. Revista do Professor - Lingua Portuguesa 81

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