A Economia do Município de Lavras-MG nas Décadas Finais do Regime Escravista ( ) Eduardo José Vieira 1

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1 A Economia do Município de Lavras-MG nas Décadas Finais do Regime Escravista ( ) Eduardo José Vieira 1 Resumo: O Trabalho trata do perfil econômico do Município de Lavras-MG nas décadas finais do sistema escravista brasileiro. A partir da análise de processos de inventário, a pesquisa busca identificar como estava alocada a riqueza da população e verificar em que atividades estava ocupada a mão de obra escrava da localidade, verificando assim como se estruturava a riqueza da população no período. O município apresenta grande importância no contexto sul mineiro e os primeiros levantamentos apontam para uma produção diversificada e a maior população escrava dentre os municípios da região durante o período estudado. A partir do estudo da riqueza da população, o trabalho permitirá verificar de que forma Lavras se insere no cenário econômico Mineiro e sul mineiro. Palavras-chave: Economia. Escravidão. Lavras-MG. Abstract: Work is the economic profile of Lavras-MG in the final decades of the Brazilian slave system. From the analysis of inventory processes, the research seeks to identify how wealth was allocated to population activities and verify that I was busy slave labor of the locality, as well as checking if structured the wealth of the population in the period. The city has great importance in the southern mining and the first surveys point to a diversified production and the largest slave population among the municipalities in the region during the study period. From the study of the wealth of the population, the work will determine how Lavras falls in the economic and southern Minas Gerais Minas Gerais. Keywords: Economics. Slavery. Lavras-MG. 1 Técnico em Assuntos Educacionais da Universidade Federal de Alfenas. Aluno do Mestrado em História Econômica da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas-FFLCH, da Universidade de São Paulo. eduardojosevieira@hotmail.com Orientador: Prof. Dr. Alexandre Macchione Saes.

2 2 2 A Economia do Município de Lavras-MG nas Décadas Finais do Regime Escravista ( ) Lavras foi elevada a categoria de cidade em 1868, já com o nome atual, após tornar-se vila em 1831 e ser constituído o município em Em 1870 era termo da comarca do Sapucahy. Embora neste momento estivesse ligado a esta comarca, até 1882, quando se cria a comarca de Lavras, a localidade pertenceu a diferentes comarcas. O Almanak Sul-Mineiro traz a trajetória das transferências ocorridas e acrescenta que em 1882 a comarca do Sapucahy passa a denominar-se Lavras, sendo constituída apenas pelo termo deste nome (VEIGA, 1884). O livro não discute sobre o que teria motivado tais mudanças em curto espaço de tempo, se foram razões políticas, econômicas ou mesmo geográficas. Provavelmente, todos esses fatores tiveram influência no processo, mas o desfecho com somente o termo de Lavras compondo a comarca indica que certamente a cidade teve importância crescente no contexto mineiro. Em 1874, o referido almanaque cita a composição do município pelas freguesias de Carmo da Cachoeira, Perdões, com o distrito de Cana Verde, e São João Neponuceno, além da Freguesia da Cidade com os distritos do Rosário, do Angahy e de Luminárias. Os primeiros a povoar a localidade foram atraídos pela exploração aurífera que logo daria sinais de fraqueza, mas que daria o primeiro impulso para o desenvolvimento de uma economia de abastecimento na região. Como indicadores do desenvolvimento dessa economia temos os números divulgados no almanaque do ano de Este indica a produção de volume considerável de gêneros para exportação nas freguesias ligadas ao município de Lavras. O objetivo do presente trabalho é verificar, a partir da análise dos processos de inventário disponíveis para a década de 1870, como se estruturava a riqueza da população e se organizava a produção local. Em análise preliminar, buscamos observar o valor do Monte Mor dos Inventários e o número de escravos de cada processo para perceber de que forma estava distribuída a riqueza da população inventariada. O valor total dos Montes Mor alcançou a quantia de Rs 7.299:424$071 e o número de escravos chegou a Com a finalidade de identificar a estrutura das grandes fortunas do município no período, foram selecionados os oito processos de maior valor. Eles representam a combinação das cinco maiores riquezas e cinco maiores escravarias e representam 33,5% do valor total inventariado. A análise da distribuição da posse de escravos e a distribuição do valor da riqueza

3 3 3 mostrou uma forte concentração da propriedade. A tabela 1 mostra como se dá a concentração da posse de escravos e das maiores riquezas do local. Os inventários que não possuíam escravos entre os bens apresentaram o valor médio de 2:617$346. Valor baixo se comparados aos processos selecionados para análise detalhada. Ainda mais baixos se forem retirados dois processos que se desviam do restante por possuir mais de vinte contos de réis no monte mor, feito isso o valor médio cai para 1:766$560. Nesses casos, possuir escravos não era uma opção, mas uma determinação da condição econômica. A concentração já se verifica nos inventários com escravos entre 11 e 20, eles são 35 e mostram a média de 27:638$722 como valor total dos bens. Mas o verdadeiro perfil da concentração pode ser visto quando passamos à faixa de escravaria entre 21 e 50. São apenas 33 inventariados, aproximadamente 12% do total e concentram a propriedade de mais de um terço dos escravos arrolados e também aproximadamente um terço do valor total dos bens inventariados. Mais característica desse painel é a faixa com plantel acima de 50 almas. São 11 proprietários que concentram 25,2% do total de escravos e outro terço do valor total dos inventários, com uma média de 71 escravos por propriedade inventariada. Em suma, 16,1% dos inventariados concentram 61,7% dos escravos e 67,2% do monte mor total. Tabela 1: Distribuição da posse de escravos e acumulação da riqueza em Lavras/MG na década de 1870 Faixa de Escravaria Nº de Ocorrências Nº de Escravos Total do Monte Mor 0 52 Não se aplica 136:116$102 Até 5 escravos :696$761 6 a 10 escravos :524$ a 20 escravos :355$ a 50 escravos :794$962 Acima de :936$242 Total :424$071 Fonte: Inventários post-mortem do município de Lavras. CEMEC, Campanha MG Passaremos à análise dos processos selecionados de forma a verificar a existência de um padrão de alocação dos recursos da propriedade, observando eventuais particularidades de cada riqueza na forma como está organizada a produção. O gráfico 1 mostra como estão

4 4 4 distribuídos os bens da amostra selecionada. A primeira observação a fazer é a grande diferença estrutural observada para a localidade. Ao contrário do observado por Alexandre Saes e Antoniel Avelino Filho (2012) para o município de Campanha-MG, onde a maior parcela dos bens estão aplicados em imóveis, o principal montante aplicado em Lavras está nas dívidas ativas, somando 41,22% do total dos montes mor selecionados. A predominância dos bens imóveis no valor dos inventários também foi observada por Luciana Suarez Lopez (2002) em estudo sobre Ribeirão Preto. No caso de Lavras, os imóveis representam 33,51% do valor total. Gráfico 1: Participação dos ativos no valor total dos Montes Mor 45,00% 40,00% 35,00% 30,00% 25,00% 20,00% 15,00% 10,00% 5,00% 0,00% 33,51% Bens de Raiz 14,90% 3,99% Escravos Animais 2,48% Bens Móveis 41,22% Dívidas Ativas Fonte: Centro de Memória Cultural do Sul de Minas, Campanha-MG. Processos de inventário do município de Lavras-MG, década de 1870, caixas 168, 177, 178, 180, 187, 193 e ,90% Dinheiro Partcipação dos ativos no valor total do Montes Mor O grande peso das dívidas ativas se deve principalmente aos inventários de Antônio Caetano de Andrade e do Capitão Silvestre Alves de Azevedo. Os demais processos da amostra também apresentam quantias aplicadas em dívidas ativas, não com o mesmo vulto desses últimos, mas indicam a existência de uma oferta de crédito local, seja de pequena monta, nos casos de contas correntes em casas de comércio, ou de maior volume, emprestado a prêmio pré-fixado. A listagem dos devedores dos dois inventários citados não tem detalhes suficientes para identificarmos a natureza dos créditos, mas há registros de empréstimos a pessoas jurídicas e empréstimos pessoais, alcançando valores que ultrapassam os setenta contos de réis. As garantias dos créditos são primeiramente os bens do solicitante e, como acessório, aparecem os abonos, garantias dadas por terceiros ao crédito efetuado. Quanto ao

5 5 5 custo do crédito, o inventário do Capitão Flávio Antônio da Silva traz em suas dívidas passivas o registro de dívidas por crédito a prêmio de 8 e 10% ao ano. Os passivos do Alferes Manoel Correa Affonso registram créditos efetuados a custo de 6 e 8% ao ano. Se compararmos com as taxas apresentadas por Luciana Suarez Lopes no estudo citado, estas estão extremamente acessíveis, já que a autora aponta o caso do comerciante Jacinto José de Souza, da década de 1870, que além das contas de livro(...) também emprestava dinheiro a juros, que variavam de 1,5% a 2,0% ao mês (Grifo nosso) (LOPES, 2002: 15). O dinheiro em espécie deve-se quase exclusivamente ao inventário do Capitão Silvestre de Azevedo. É um importante indicador de que além do montante já aplicado em dívidas ativas, havia ainda capital disponível para aplicação imediata. Os bens de raiz, imóveis urbanos e rurais, aparecem como segundo maior valor. Embora o Capitão Silvestre de Azevedo possua exclusivamente imóveis urbanos, trata-se de uma exceção, o que predomina nesse campo são as propriedades rurais junto com suas benfeitorias. Três dos inventariados apresentam uma expressiva concentração da riqueza nos bens de raiz. O Capitão Francisco Teodoro de Andrade Mendonça, o Alferes Manoel Correa Affonso e Domingos Marcelino dos Reis com 48,3%, 53,9% e 71,4% da propriedade imobilizada em bens de raiz, respectivamente. Como já observado somente predomina a propriedade urbana entre os bens do Capitão Silvestre Alves de Azevedo. Cabe salientar neste caso, que dos 61:131$500 referentes aos bens de raiz, 44:000$000 representam duas casas e um terreno situado no Rio de Janeiro. O restante são casas em Lavras, parte na casa que se fez para o colégio junto a casa de instrução e parte no theatro desta cidade. O terceiro maior peso, representando 14,9% do valor total dos processos, com o valor total de 341:345$000, é referente a 506 escravos. Todos os proprietários selecionados tinham entre seus escravos especialistas em determinadas atividades como pedreiros, carpinteiros, ferreiros, tecedeiras, costureiras, tropeiros e carreiros. A depender de sua especialidade, o escravo poderia apresentar um valor acima da média, como é o caso dos sapateiros, com valor médio de 1:400$000, oficiais de ferreiro a 1:700$000 e o caso mais expressivo, o escravo Francisco, de 34 anos, um carpinteiro avaliado em 2:500$000. O inventariado que concentra maior valor relativo em escravos é o do Capitão Flávio Antônio da Costa, que imobiliza 47,9% de sua riqueza em escravos. Com um plantel de 71 almas, o alto valor do plantel pode ser explicado pela concentração de escravos na idade adulta, do sexo masculino, e com várias especialidades como ferreiro, costureira, pedreiro, carpinteiro e carreiro. O maior valor absoluto escravos é o de Domingos Marcelino dos Reis e se deve claramente ao tamanho do

6 6 6 seu plantel que conta com 89 cativos. Nos inventários foram listados 25 ingênuos, já sob as determinações da Lei do Ventre Livre, de Eles tiveram seus serviços futuros avaliados no total de 785$000. Buscaremos identificar a atividade típica das grandes propriedades a partir da relação dos bens móveis relacionados aos bens de raiz, já que entre estes bens estão basicamente o mobiliário das casas e os instrumentos de trabalho nas propriedades rurais. Os animais também ocupam fração expressiva nessa função e serão analisados em detalhes. Os inventários trazem bastante similaridade entre os tipos de bens. Com exceção do Capitão Silvestre de Azevedo e do Capitão Flávio Antônio da Silva 2, todos os inventariados possuíam a maior parte do valor de seus bens de raiz imobilizado em uma fazenda principal. A estrutura dessas fazendas é quase idêntica, variando apenas a dimensão da propriedade e alguns detalhes na descrição. Veja como exemplo a Fazenda da Serra, de propriedade de Domingos Marcelino dos Reis que tem casa de vivenda, engenho de pilões, dois moinhos, dois paióis, casa de despejo, senzalas, tenda de ferreiro, monjolo, curraes(...) 3 e a fazenda da Cachoeirinha, de propriedade do Alferes Manoel Correa Affonso que conta com casa de vivenda, dois paióis, casa de despejo, tenda de ferreiro, moinho, monjolos, ranchos para carro(...) engenhos de cana(...) 4. Dessa definição das fazendas, se percebe o sentido para a posse de grande quantidade de tachos de cobre, encontrados em todas as propriedades. São comuns também quantidades de ferro velho que seriam aproveitados com a estrutura da própria fazenda. A presença de teares e rodas de fiar também é comum. Nenhuma propriedade apresentou mais do que dois teares, mas a quantidade de rodas de fiar sofre bastante variação. Enquanto Gabriel Flávio da Costa apresenta 12 rodas de fiar, o supra citado Domingos Marcelino contava com 26 ditas entre seus bens. Entre os bens móveis ainda são arrolados alambiques, pipas de tamanhos variados, carros de boi. São também listados estoques e plantações de milho, feijão, arroz, mamona, cana, fumo e algodão, sendo mais recorrentes o milho, o feijão e a cana. É interessante registrar que o café só aparece como parte de uma chácara, em consórcio com mandioca e um bananal, sem mais informações sobre extensão ou quantidade de pés plantados. Passemos a análise dos animais. A tabela 2 traz a distribuição dos animais por tipo e finalidade. A razão dessa divisão é a diferenciação dos animais de trabalho nas fazendas dos 2 Nesse caso, a propriedade rural era composta por seis frações de terra em fazendas distintas. 3 Inventário de Domingos Marcelino dos Reis, caixa 177, CEMEC, 1873, p. 26 verso. 4 Inventário do Alferes Manoel Correia Affonso, caixa 193, CEMEC, 1876, p. 27 e verso.

7 7 7 animais criados para corte e comercialização. A importância da diferenciação se mostra nos valores da tabela acima. Considerando como animais de trabalho os bois de carro e os muares, estes incluindo as bestas de carga, temos 29% do valor total dos animais dedicado à própria fazenda. Chama atenção a quantidade de bois de carro por fazenda. No caso de Antônio Caetano de Andrade, são 75 animais dessa qualidade. Dona Maria Cândida Ribeiro possui 64 exemplares e Domingos Tabela 2: distribuição do valor dos animais por tipo e finalidade Lavras 1870/79 Tipo de Animal Quantidade Valor Bois de Carro :991$000 Bestas de Carga 62 3:335$000 Muares 124 4:709$000 Equinos 282 7:189$000 Bovinos :593$000 Suínos 839 7:897$000 Ovinos $000 Total :435$000 Fonte: Centro de Memória Cultural do Sul de Minas, Campanha-MG. Processos de Inventário do município de Lavras, década de 1870, caixas 168, 206, 177, 193, 180, 178, 187 e 177. Marcelino dos Reis outros 57. Além desses, se considerarmos que boa parte dos eqüinos também é dedicada ao trabalho nas propriedades esse valor aumenta consideravelmente, mas como não havia essa diferenciação nas descrições dos processos, não sabemos exatamente qual parcela desses animais era destinada à venda ou utilizada no trabalho. Dentre os animais criados para comércio e corte temos a predominância do gado bovino com amplo valor acima das demais categorias. O número de cabeças também supera em muito as outras criações. Dentre os proprietários destacamos o Coronel Francisco Teodoro de Andrade Mendonça, com 401 cabeças de bovinos e Domingos Marcelino dos Reis, com 356 cabeças. Esses dois criadores concentram quase metade desse gado. Os suínos também mostram grande importância apresentando um número de cabeças que ultrapassa os 20% do total da criação. Os principais criadores desses animais são Domingos Marcelino dos Reis, com 293 cabeças e o Capitão Flávio Antônio da Silva, com 212. Esses dois criadores concentram juntos 60% do rebanho suíno da amostra. Entre os criadores o que mostra maior investimento relativo na criação de animais é o Capitão Francisco Teodoro de Andrade Mendonça, com 16% do monte mor alocado na criação. Embora com valor relativo baixo, os ovinos estão presentes entre todos os criadores e seu número é um indicador do caráter de auto abastecimento das unidades produtivas dos mais variados itens, neste caso de lã.

8 8 8 Apesar do valor investido não alcançar grande vulto, nos chamou atenção a existência de dois registros de investimento em valores mobiliários. O Capitão Silvestre Alves de Azevedo possuía 23 apólices da Companhia Locomotora, no valor de 4:500$000. Mais uma vez a diminuta descrição do bem nos privou de maiores informações sobre a empresa em questão. Também há o registro de uma ação da Casa Social de Lima, Pimenta e Companhia, no inventário do Capitão Francisco Teodoro de Andrade Mendonça, com valor de 2:500$000. No caso do Capitão Silvestre de Azevedo, não se trata de desvio no padrão da propriedade, já que, como vimos, a estrutura de seus bens é totalmente urbana. Mas no caso do Capitão Francisco Teodoro, embora não haja a descrição detalhada dessa companhia, percebemos a inserção de práticas econômicas modernas em uma economia com caráter visivelmente tradicional, predominantemente rural. Considerações Finais Após a apresentação da estrutura da propriedade Lavrense para a década de 1870, constatamos que propriedade rural típica produzia praticamente todos os itens necessários a sua manutenção. A produção de queijos, cereais, aguardente, farinha, fumo, algodão e principalmente animais constituíam o produto local. Considerando o volume produzido, podese deduzir que parte da produção se destinava ao comércio, provavelmente ao abastecimento de regiões que, neste momento, começavam a se especializar na produção de café. Em linhas gerais podemos concluir que a economia de Lavras era predominantemente escravista, diversificada, e com unidades produtivas praticamente auto suficientes. O principal limite que encontramos foi a impossibilidade de mensurar o peso desses produtos no consumo local e a quantidade dedicada ao comércio intra e interprovincial. Fato é que o município apresenta valores representativos de uma importância considerável no contexto regional. Esperamos que o desenvolvimento e aprofundamento da pesquisa nos permita mensurar a real participação de Lavras no contexto mineiro.

9 9 9 Fontes e Referências Bibliográficas CENTRO DE MEMÓRIA CULTURAL DO SUL DE MINAS, Campanha-MG. Processos de Inventário do município de Lavras, década de 1870, caixas 168, 206, 177, 193, 180, 178, 187 e 177. LANNA, Ana. A organização do trabalho livre na Zona da Mata mineira: p LENHARO, Alcir. As Tropas da Moderação o abastecimento da Corte na formação política do Brasil São Paulo: Edições Símbolo LOPES, Luciana Suarez. Um estudo sobre a composição da riqueza de Ribeirão Preto com base nos inventários post mortem ( ). Disponível em scultura/arqpublico/artigo/i14riqueza.pdf, acesso em 02/04/2012. MARTINS, Roberto Borges. A Economia escravista de Minas Gerais no século XIX. Belo Horizonte: Cedeplar/UFMG, RESTITUTTI, Cristiano Corte. As fronteiras da província: rotas de comércio interprovincial, minas gerais, Araraquara, SAES, Alexandre Macchione; AVELINO FILHO, Antoniel. Campanha da Princesa na última década do escravismo. VII Seminário Nacional do Centro de Memória UNICAMP CMU. Campinas, SLENES, Robert. Os múltiplos de porcos e diamantes: a economia escravista de Minas Gerais no século XIX. Cadernos IFCH-UNICAMP. Campinas. N VEIGA, Bernardo Saturnino da. Almanach Sul Mineiro. Para o ano de Campanha: Thypographia do Monitor Sul Mineiro, Almanach Sul Mineiro. Para o ano de Campanha: Thypographia do Monitor Sul Mineiro, WIRTH, John D. O Fiel da Balança: Minas Gerais na Federação Brasileira ( ). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.

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