Análise de Risco de Túneis em Rocha. Raphael Maia Soares Engenheiro Civil Systra-Vetec Projeto TUNELCON

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Análise de Risco de Túneis em Rocha. Raphael Maia Soares Engenheiro Civil Systra-Vetec Projeto TUNELCON"

Transcrição

1 Análise de Risco de Túneis em Rocha Raphael Maia Soares Engenheiro Civil Systra-Vetec Projeto TUNELCON

2 I. Introdução II. Incertezas na Engenharia Geotécnica III. Gerenciamento/Análise de Risco IV. Risco Quantitativo V. Otimização dos custos totais VI. Túnel Monte Seco VII. Cálculo da Pf e Simulação de Monte Carlo VIII.Cálculo/Otimização do Risco IX. Considerações finais

3 I - Introdução Shangai Colapso Perdas: U$$ Munique 1994 Colapso Perdas: U$$ Figura 1 Exemplos de acidentes ocorridos na construção de túneis (MunichRe, 2006).

4 I - Introdução Estrada de Ferro Vitória-Minas: Túneis, não revestidos, construídos na década de 1940 e Figura 2 Instabilidade de blocos de rocha no interior do túnel (Ito, 2016). Interrupção/Paralisação das atividades de transportes da ferrovia (Perdas $$)

5 II - Incertezas nos sistemas de Engenharia (Melchers, 1999) Intrínsecas: i. Incertezas físicas ii. Incertezas de previsão Epistêmicas: i. Incertezas estatísticas ii. Incertezas de modelo iii. Incertezas de decisão iv. Incertezas fenomenológicas Erro humano:

6 IV Metodologias tradicionais I Método das tensões admissíveis encontrar d; min: Jconstrução (d); sujeito: σ σadm. II Método de confiabilidade encontrar d; min: Jconstrução (d); sujeito: Pf(d,X PADM) Sendo: X: Vetor de variáveis aleatórias (orientação das descontinuidades, resistência,etc); d: Vetor de variáveis do problema (espessura de concreto projetado, malha de chumbadores, etc).

7 III - Gerenciamento/Análise de Risco

8 IV - Risco Quantitativo -Definições Risco: Associação entre a frequência de ocorrência de uma determinada ameaça e a suas consequências (ITA, 2004). RISCO (JE_FALHA (d)) = Pf (X,d) x JFALHA (d) X: Vetor de variáveis aleatórias; d: Vetor de variáveis do problema (espessura de concreto projetado, malha de chumbadores, etc).

9 V Otimização dos custos totais JTOTAL (d) = J CONSTRUÇÃO (d) + J E_FALHA (d) J E_FALHA_TOTAL (d) =Σ J FALHA (d) x Pf (X;d) Otimização: Encontrar d; min: J TOTAL (d); sujeito a Pfcal Pfadmissível

10 CUSTOS V Otimização dos custos totais Custo Total (J ) TOTAL Custo Esperado Falha (J ) FALHA Custo Construção (J ) CONST NÍVEL DE SEGURANÇA (Variável de Projeto, d) Figura 3 Custos x nível de segurança (Modificado de Ang & Tang, 1984).

11 VI Túnel Monte Seco Figura 4 Localização do Túnel Monte Seco (Cacciari, 2014).

12 VII Túnel Monte Seco Aspectos Geológico-Geotécnicos Complexo Paraíba do Sul - Gnaisse - Paragnaisse - Mica-Xisto Alternativas de revestimento do túnel Ancoragem sistemática malha (3,0 x 3,0m) 6,0 cm concreto projetado e ancoragem malha (2,5 x 2,5 m) 10,0 cm concreto projetado e ancoragem malha (2,0 x 2,0 m) Figura 5 Estereograma das famílias de descontinuidades/características geológicas (Ito, 2013).

13 IV Cálculo da Probabilidade de falha Simulação de Monte Carlo 3,40 3,20 3,00 2,80 2,60 2,40 2,20 Frequência relativa 2,00 1,80 1,60 1,40 1,20 1,00 0,80 0,60 0,40 0,20 0,00 0,02 0,08 0,14 0,20 0,27 0,33 0,39 0,45 0,52 0,58 0,64 0,70 0,77 0,83 0,89 0,95 1,02 1,08 1,14 1,20 1,27 1,33 1,39 1,45 1,52 1,58 1,64 1,70 1,77 1,83 1,89 1,95 2,02 2,08 2,14 2,20 2,27 2,33 2,39 2,45 Fator de segurança FS < 1 FS>1 Figura - 6 Histograma da Pf Suporte 1 Pf= 0,67

14 VII Cálculo da Probabilidade de falha Simulação de Monte Carlo 0,35 0,30 0,25 Frequência relativa 0,20 0,15 0,10 0,05 0,00 0,25 1,25 2,25 3,25 4,25 5,25 6,25 7,25 8,25 9,25 10,25 11,25 12,25 13,25 14,25 15,25 16,25 17,25 18,25 19,25 20,25 21,25 22,25 23,25 24,25 25,25 26,25 27,25 28,25 29,25 30,25 31,25 32,25 33,25 34,25 35,25 36,25 37,25 38,25 39,25 Fator de segurança FS < 1 FS>1 Figura - 7 Histograma da Pf Suporte 2 Pf= 0,07

15 VII Cálculo da Probabilidade de falha Simulação de Monte Carlo 0,24 0,22 0,20 0,18 0,16 Frequência relativa 0,14 0,12 0,10 0,08 0,06 0,04 0,02 0,00 0,25 1,25 2,25 3,25 4,25 5,25 6,25 7,25 8,25 9,25 10,25 11,25 12,25 13,25 14,25 15,25 16,25 17,25 18,25 19,25 20,25 21,25 22,25 23,25 24,25 25,25 26,25 27,25 28,25 29,25 30,25 31,25 32,25 33,25 34,25 35,25 36,25 37,25 38,25 39,25 Fator de segurança FS < 1 FS>1 Figura - 8 Histograma da Pf Suporte 3 Pf= 0,009

16 VIII Cálculo do Risco Tabela 1 Probabilidade de falha e risco associado a cada alternativa de suporte Alternativa Pf Risco (Cenário Neutro JFALHA= 1E6 R$) Ancoragem sistemática malha (3,0 x 3,0m) 6,0 cm concreto projetado e ancoragem malha (2,5 x 2,5 m) 10,0 cm concreto projetado e ancoragem malha (2,0 x 2,0 m) 0,67 670,0 E3 0,07 70,0 E3 0,009 9,0 E3 Tabela 2 Custos de construção de cada alternativa de suporte Alternativa Custos de construção (R$/m) Ancoragem sistemática malha (3,0 x 3,0m) ,0 cm concreto projetado e ancoragem malha (2,5 x 2,5 m) 10,0 cm concreto projetado e ancoragem malha (2,0 x 2,0 m)

17 VIII Cálculo do Risco 3 Cenários para o custo esperado da falha (JFALHA) Otimista: JFALHA= 0,5 x R$ Neutro: JFALHA= 1 x R$ Pessimista: JFALHA= 10 x R$

18 VIII Cálculo do Risco Cenário otimista ( JFALHA= 0,5 x R$) 8,0E+06 7,0E+06 6,0E+06 5,0E+06 Custos (R$) 4,0E+06 3,0E+06 2,0E+06 1,0E+06 JTOTAL = 8,35E5 JTOTAL = 7,35E5 JTOTAL = 9,05E5 0,0E Custo Total Risco Custo de construção Alternativa de suporte Figura 9 Custos totais Cenário otimista

19 VIII Cálculo do Risco Cenário neutro ( JFALHA= 1,0 x R$) 8,0E+06 7,0E+06 6,0E+06 5,0E+06 Custos (R$) 4,0E+06 3,0E+06 2,0E+06 1,0E+06 JTOTAL = 1,17E6 JTOTAL = 7,70E5 JTOTAL = 9,09E5 0,0E Custo Total Risco Custo de construção Alternativa de suporte Figura 10 Custos totais Cenário neutro

20 VIII Cálculo do Risco Cenário pessimista ( JFALHA= 10,0 x R$) 8,0E+06 7,0E+06 JTOTAL = 7,2E6 6,0E+06 5,0E+06 Custos (R$) 4,0E+06 3,0E+06 2,0E+06 1,0E+06 JTOTAL = 1,40E6 JTOTAL = 9,90E5 0,0E Custo Total Risco Custo de construção Alternativa de suporte Figura 11 Custos totais Cenário pessimista

21 VIII Otimização do risco 8,0E+06 7,0E+06 6,0E+06 5,0E+06 Custos totais (R$) 4,0E+06 3,0E+06 2,0E+06 1,0E+06 0,0E Cenário otimista Cenário neutro Cenário pessimista Alternativa de suporte Figura 12 Comparação dos custos totais

22 VIII Otimização do risco Tabela 3 JTOTAL em função do cenário de risco Cenário de risco Otimista Neutro Pessimista Alternativa de suporte 6,0 cm concreto projetado e ancoragem malha (2,5 x 2,5 m) 6,0 cm concreto projetado e ancoragem malha (2,5 x 2,5 m) 10,0 cm concreto projetado e ancoragem malha (2,0 x 2,0 m)

23 IX Considerações finais As incertezas necessitam serem consideradas no projeto de uma obra subterrânea, principalmente as projetadas em rocha; Necessidade da incorporação dos custos associados a falhas (riscos), o seu cálculo; sua mitigação e seu gerenciamento durante todas as fases do projeto; O Projeto ótimo depende não somente do atendimento aos critérios mecânicos bem como também do nível de risco associado.

24 Obrigado!

Simulação Monte Carlo

Simulação Monte Carlo Simulação Monte Carlo Nome do Prof. Fernando Saba Arbache Email do prof. fernando@arbache.com Definição Análise de risco faz parte da tomada de decisão Surgem constantemente incertezas, ambiguidades e

Leia mais

Estudo comparativo da probabilidade de ruína da queda de blocos em túneis escavados em rocha

Estudo comparativo da probabilidade de ruína da queda de blocos em túneis escavados em rocha Mecânica das Rochas para Recursos Naturais e Infraestrutura Conferência Especializada ISRM 09-13 Setembro 2014 CBMR/ABMS e ISRM, 2014 Estudo comparativo da probabilidade de ruína da queda de blocos em

Leia mais

Integração de dados de sondagens e desmontes para a construção de um modelo geológico de um depósito mineral filoniano

Integração de dados de sondagens e desmontes para a construção de um modelo geológico de um depósito mineral filoniano XIX Encontro Nacional do Colégio de Engenharia Geológica e de Minas Integração de dados de sondagens e desmontes para a construção de um modelo geológico de um depósito mineral filoniano André Oliveira

Leia mais

VIII Jornada de Engenharia Civil

VIII Jornada de Engenharia Civil ANÁLISE DE RISCO EM FUNDAÇÕES VIII Jornada de Engenharia Civil CEULP/ULBRA Palmas, 26 de abril de 2018 Profa. Cristina de H. C. Tsuha - EESC / Universidade de São Paulo Fundações: conceitos básicos SUPERESTRUTURA

Leia mais

Click to edit Master title style

Click to edit Master title style Click to edit Master title style Lidera GP Primavera Risk Analysis Flávio Luiz Silva, PMP Recife, Dezembro de 2015 O que é o Risk Analysis Primavera Risk Analysis é uma ferramenta para gerenciamento de

Leia mais

ESTUDO DE CASO PARA VERIFICAR A SEGURANÇA EM DUTOS COM DEFEITOS DE CORROSÃO

ESTUDO DE CASO PARA VERIFICAR A SEGURANÇA EM DUTOS COM DEFEITOS DE CORROSÃO ESTUDO DE CASO PARA VERIFICAR A SEGURANÇA EM DUTOS COM DEFEITOS DE CORROSÃO Maylon Dieferson Silva de Sobral 1 ; Juliana Von Schmalz Torres 2 1 Estudante do Curso de Engenharia Civil CAA UFPE. E-mail:

Leia mais

Aspectos quantitativos e qualitativos para a modelagem de Riscos Operacionais

Aspectos quantitativos e qualitativos para a modelagem de Riscos Operacionais Aspectos quantitativos e qualitativos para a modelagem de Riscos Operacionais Risco Operacional Risco de perda resultante processos internos falhos ou inadequados, pessoas e sistemas ou ainda por eventos

Leia mais

Análise de Risco dos Teores de Ferro em Planos de Lavra Mensais e Anual de uma Mina em Operação

Análise de Risco dos Teores de Ferro em Planos de Lavra Mensais e Anual de uma Mina em Operação Análise de Risco dos Teores de Ferro em Planos de Lavra Mensais e Anual de uma Mina em Operação Agenda Objetivo Descrição do Problema Caso Base Resultados Conclusão Trabalhos Futuros Objetivo Descrição

Leia mais

Confiabilidade Estrutural

Confiabilidade Estrutural Professor Universidade de Brasília Confiabilidade Estrutural Jorge Luiz A. Ferreira Confiabilidade Universidade de Brasília Corresponde a probabilidade de um sistema desempenhar de forma adequada o seu

Leia mais

Encontro Técnico da Rede Temática Proteção Civil Riscos e vulnerabilidades costeiras Cascais, 27 de Novembro de 2014

Encontro Técnico da Rede Temática Proteção Civil Riscos e vulnerabilidades costeiras Cascais, 27 de Novembro de 2014 Encontro Técnico da Rede Temática Proteção Civil Riscos e vulnerabilidades costeiras Cascais, 27 de Novembro de 2014 Carlos Estibeira carlos.estibeira@cm-cascais.pt RISCOS COSTEIROS ocorrência de movimentos

Leia mais

Gestão de Riscos em Barragens

Gestão de Riscos em Barragens Gestão de Riscos em Barragens Prof. André Assis, PhD (Universidade de Brasília) Palmas TO, 25 de abril de 2018 1 2 Introdução Engenharia de Barragens Sumário 3 4 5 Análise e Gestão de Riscos Gestão de

Leia mais

4 Deslocamentos gerados pela escavação

4 Deslocamentos gerados pela escavação 4 Deslocamentos gerados pela escavação 4.1. Introdução Neste capítulo são analisados os campos de deslocamentos gerados no maciço rochoso devido à escavação da mineração Pampa de Pongo, Peru, que atualmente

Leia mais

Classificação de maciços rochosos

Classificação de maciços rochosos Geologia Classificação de maciços rochosos Prof. Marcel Sena senagel@gmail.com (65) 9223-2829 Introdução Um dos aspectos mais importantes ligados aos estudos de terrenos para fins de engenharia civil é

Leia mais

Gestão de Riscos e o Código da Contratação Pública (CCP)

Gestão de Riscos e o Código da Contratação Pública (CCP) Comissão Executiva da Especialização em Geotecnia Gestão de Riscos e o Código da Contratação Pública (CCP) Quem define o grau de risco que nós pagamos? Eng.º António Flor CEEG Ordem dos Engenheiros (tavares.flor@gmail.com)

Leia mais

NRM - Normas Regulamentadoras da Mineração - Especificidade na Indústria de Areia e Brita NRM 02. Lavra a Céu Aberto

NRM - Normas Regulamentadoras da Mineração - Especificidade na Indústria de Areia e Brita NRM 02. Lavra a Céu Aberto NRM - Normas Regulamentadoras da Mineração - Especificidade na Indústria de Areia e Brita NRM 02 Lavra a Céu Aberto Introdução NRM 02 2.1 Generalidades 2.2 Bancadas e Taludes 2.3 Controle Topográficos

Leia mais

4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório.

4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório. 4 Análise Probabilística de Ruptura da Barragem de Curuá- Una para Diversos Níveis do Reservatório. Neste capítulo, será apresentado o estudo probabilístico de estabilidade da Barragem de Curuá-Una, para

Leia mais

Curriculum Paulo César Bueno

Curriculum Paulo César Bueno Escolaridade Engenheiro Civil Universidade Luterana do Brasil (ULBRA) Palmas TO 2.006 Universidade Unicid (Inbec) Cursando Pós Graduação em Engª Geotécnica São Paulo SP Início 2.014 Cursos e Treinamentos

Leia mais

Experimento 1: Determinação do tempo de queda de uma bolinha

Experimento 1: Determinação do tempo de queda de uma bolinha Instituto de Física UFRJ Relatório de Física Experimental I 2019/1 Professor: Turma: Horário: Experimento 1: Determinação do tempo de queda de uma bolinha Parte I: preparação para a experiência 1. Escreva

Leia mais

A DIMENSÃO TRIDIMENSIONAL DO ESPAÇO URBANO - PROPOSTA PARA UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS TÚNEIS VIÁRIOS DOS MUNICÍPIOS A PARTIR DE UMA POLÍTICA DE

A DIMENSÃO TRIDIMENSIONAL DO ESPAÇO URBANO - PROPOSTA PARA UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS TÚNEIS VIÁRIOS DOS MUNICÍPIOS A PARTIR DE UMA POLÍTICA DE A DIMENSÃO TRIDIMENSIONAL DO ESPAÇO URBANO - PROPOSTA PARA UM PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS TÚNEIS VIÁRIOS DOS MUNICÍPIOS A PARTIR DE UMA POLÍTICA DE OCUPAÇÃO PLANEJADA E OTIMIZADA DO SUBSOLO Sistema de

Leia mais

ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS

ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS 1. OBJETIVO A presente instrução de serviço tem por objetivo definir e especificar os serviços constantes dos Estudos Geológicos nos Projetos de Engenharia de Infraestrutura

Leia mais

Exercícios de programação

Exercícios de programação Exercícios de programação Estes exercícios serão propostos durante as aulas sobre o Mathematica. Caso você use outra linguagem para os exercícios e problemas do curso de estatística, resolva estes problemas,

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Área Científica Matemática Probabilidades e Estatística Curso Engenharia do Ambiente º Semestre º Ficha n.º: Probabilidades e Variáveis Aleatórias. Lançam-se ao acaso moedas. a) Escreva o espaço de resultados

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA. Estatística Aplicada à Engenharia

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA. Estatística Aplicada à Engenharia ROTEIRO DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS 1. Distribuições conjuntas 2. Independência 3. Confiabilidade 4. Combinações lineares de variáveis aleatórias 5. Referências Estatística Aplicada à Engenharia

Leia mais

4 Confiabilidade Estrutural 4.1. Introdução

4 Confiabilidade Estrutural 4.1. Introdução 4 Confiabilidade Estrutural 4.1. Introdução Os principais requisitos de um projeto de engenharia são: funcionalidade, adequação de custos, segurança, durabilidade e minimização de impactos ambientais,

Leia mais

Rochas metamórficas. Zona de subducção

Rochas metamórficas. Zona de subducção Rochas metamórficas Zona de subducção Rochas metamórficas Rocha metamórfica é formada pela transformação mineralógica, textural e granulométrica, no estado sólido, de qualquer rocha pré-existente (protolito),

Leia mais

Métodos para Avaliar Flexibilidade

Métodos para Avaliar Flexibilidade Métodos para Avaliar Flexibilidade Métodos superiores ao DCF porque captam explicitamente o valor das flexibilidades Árvores de Decisão Opções Reais 1 Métodos para Avaliar Flexibilidade Baixa Alta Análise

Leia mais

Fundação Presidente Antônio Carlos FUPAC Unidade de Barão de Cocais MATRIZ CURRICULAR ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

Fundação Presidente Antônio Carlos FUPAC Unidade de Barão de Cocais MATRIZ CURRICULAR ENGENHARIA DE PRODUÇÃO MATRIZ CURRICULAR ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 2012 1º PERÍODO Pré Geometria Analítica e Cálculo Vetorial 4 Introdução ao Cálculo 4 Introdução à Engenharia de Produção Introdução à Programação para Engenharia

Leia mais

IND Análise de Investimentos com Opções Reais

IND Análise de Investimentos com Opções Reais IND 2072 - Análise de Investimentos com Opções Reais PROVA 1 o Semestre de 2006-11/07/2006 Parte I: Demonstração (5 pontos). Seja V o valor do projeto que segue um movimento geométrico Browniano. V tem

Leia mais

5 Análises de estabilidade 5.1. Introdução

5 Análises de estabilidade 5.1. Introdução 5 Análises de estabilidade 5.1. Introdução Nos taludes de mineração a céu aberto é importante considerar não apenas a estabilidade em relação à vida útil da mina, mas também durante o processo de escavação,

Leia mais

ESTRUTURAS CURRICULARES

ESTRUTURAS CURRICULARES ESTRUTURAS CURRICULARES GEOTECNIA PROGRAMA: ESTRUTURA CURRICULAR STRICTO SENSU (Por área de concentração - baseada na Res. nº 10/2008 do CCEPE/UFPE) ENGENHARIA CIVIL Programa em Rede/Associação: CENTRO:

Leia mais

ITEM E Medidas de Carga e Deformação

ITEM E Medidas de Carga e Deformação ITEM E Medidas de Carga e Deformação ITEM E Vista do túnel ITEM E Barra Instrumentada no piso ITEM E Barra na seção do túnel ITEM E Esquema do Ensaio (KNE) ITEM E Instalação do extensômetro para ensaio

Leia mais

Resolução nº 058, de 16 de agosto de 2016.

Resolução nº 058, de 16 de agosto de 2016. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Conselho Superior Resolução nº

Leia mais

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil

XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil XX Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2012-22 a 26 de outubro Rio de Janeiro - RJ - Brasil Miriam Soares Cordeiro Martins Ampla Energia e Serviços S/A miriam@ampla.com Modelagem

Leia mais

Estruturas Marítimas Utilizando Métodos Probabilísticos de Níveis II e III. Maria Teresa Reis João Alfredo Santos

Estruturas Marítimas Utilizando Métodos Probabilísticos de Níveis II e III. Maria Teresa Reis João Alfredo Santos Verificação da Segurança a de Estruturas Marítimas Utilizando Métodos Probabilísticos de Níveis II e III Maria Teresa Reis João Alfredo Santos SUMÁRIO >Introdução > Conceitos básicos >Software PARASODE-BALI

Leia mais

Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de Riscos Gerenciamento de Riscos GESTÃO DE PROJETOS AULA 01 Prof. Lucas S. Macoris PROF. ESP. LUCAS S. MACORIS lucasmacoris@gmail.com Lucas Macoris lucasmacoris Currículo Lattes EXPERIÊNCIA & EDUCAÇÃO Graduado

Leia mais

Reabilitação e Reforço de Estruturas

Reabilitação e Reforço de Estruturas Mestrado em Engenharia Civil 2011 / 2012 Reabilitação e Reforço de Estruturas Aula 8: Risco estrutural. Luís Canhoto Neves 0/184 Sumário 1. Introduzir conceitos de análise de risco 2. Avaliar a sua importância

Leia mais

Projeto de Engenharia de Petróleos

Projeto de Engenharia de Petróleos 1 Projeto de Engenharia de Petróleos JOSÉ CARLOS DE CARVALHO GONÇALVES, 76642 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO MESTRADO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEOS 31 DE JANEIRO DE 2014 2 Análise Geomecânica na Estabilidade

Leia mais

conta-se com registros correspondentes a 03 inclinômetros, denominados como I 01, I 02 e I 03. Referente às medições de porepressão, conta-se com

conta-se com registros correspondentes a 03 inclinômetros, denominados como I 01, I 02 e I 03. Referente às medições de porepressão, conta-se com 1. Introdução Atualmente, devido à necessidade de realizar obras de engenharia de grande envergadura e de acordo com os avanços da tecnologia, existe o desafio de resolver problemas referentes a escavações

Leia mais

DISTRIBUIÇÃO NORMAL DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO NORMAL

DISTRIBUIÇÃO NORMAL DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO NORMAL ROTEIRO DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS 1. Distribuições conjuntas 2. Independência 3. Confiabilidade 4. Combinações lineares de variáveis aleatórias 5. Referências DISTRIBUIÇÃO NORMAL Definição:

Leia mais

Métodos Estatísticos em Física Experimental. Prof. Zwinglio Guimarães 1 o semestre de 2015 Aula 2

Métodos Estatísticos em Física Experimental. Prof. Zwinglio Guimarães 1 o semestre de 2015 Aula 2 Métodos Estatísticos em Física Experimental Prof. Zwinglio Guimarães 1 o semestre de 15 Aula Revisão de conceitos fundamentais sobre análise de dados Algarismos significativos Erro e Incerteza. Origens

Leia mais

$QiOLVHGHVHQVLELOLGDGHHVWDWtVWLFD

$QiOLVHGHVHQVLELOLGDGHHVWDWtVWLFD $QiOLVHGHVHQVLELOLGDGHHVWDWtVWLFD,QWRGXomR Alguns métodos para a análise de sensibilidade e a importância destes foram apresentados no capítulo 3 O capítulo atual trata da análise de sensibilidade estatística

Leia mais

DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS

DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS DESCRIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DE MACIÇOS ROCHOSOS Metodologia e sistemática A descrição e caracterização dos maciços rochosos em afloramentos são tarefas necessárias em todos os estudos de engenharia geológica,

Leia mais

Geologia de Túneis UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. GAEC - Geologia Aplicada à Engenharia Civil

Geologia de Túneis UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL. GAEC - Geologia Aplicada à Engenharia Civil UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MATO GROSSO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL GAEC - Geologia Aplicada à Engenharia Civil Prof.: Flavio A. Crispim SINOP - MT 2013 Introdução Tipos Fonte: http://www.uma.pt/sprada/ 2

Leia mais

FACULDADE NOVOS HORIZONTES Plano de Ensino

FACULDADE NOVOS HORIZONTES Plano de Ensino FACULDADE NOVOS HORIZONTES Plano de Ensino CURSO: TURMA Graduação em Engenharia Civil ESTRUTURA CURRICULAR: DISCIPLINA: Geologia de Engenharia CÓD. DISCIPLINA: CARGA HORÁRIA: 60 HA SEMESTRE: 2016-1 PROFESSOR

Leia mais

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA

DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS DISTRIBUIÇÕES CONJUNTAS ROTEIRO DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA ROTEIRO DISTRIBUIÇÕES DE PROBABILIDADE CONJUNTAS 1. Distribuições conjuntas 2. Independência 3. Confiabilidade 4. Combinações lineares de variáveis aleatórias 5. Referências DISTRIBUIÇÃO CONJUNTA Em muitos

Leia mais

Erros em medidas e análises físicas e químicas

Erros em medidas e análises físicas e químicas Erros em medidas e análises físicas e químicas Erros sistemáticos: têm um valor definido e uma causa identificável e são da mesma ordem de grandeza para réplicas de medidas realizadas de maneira semelhante.

Leia mais

Forecasting e ti O i Otim Oti ização de ã d Carteiras com Matlab AULA 3

Forecasting e ti O i Otim Oti ização de ã d Carteiras com Matlab AULA 3 Forecasting e Otimização i de Carteiras com Matlab AULA 3 Guia de Estudo para Aula 03 Modelos Discretos Exercícios - Formulação de um modelo - Programação de modelos com for - A simulação de um modelo

Leia mais

INSTABILIDADE DE TALUDES

INSTABILIDADE DE TALUDES 1º Encontro: RISCOS NATURAIS 20 Setembro, 2012 INSTABILIDADE DE TALUDES Francisco Salgado (fsalgado@lnec.pt) Terreiro do Paço 2 : CASOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS Terreiro do Paço 3 A inclinação média do talude

Leia mais

INTERFACE GRÁFICA PARA TRATAMENTO ESTATÍSTICO COMO SUPORTE À ANÁLISE DE CONFIABILIDADE ESTRUTURAL

INTERFACE GRÁFICA PARA TRATAMENTO ESTATÍSTICO COMO SUPORTE À ANÁLISE DE CONFIABILIDADE ESTRUTURAL INTERFACE GRÁFICA PARA TRATAMENTO ESTATÍSTICO COMO SUPORTE À ANÁLISE DE CONFIABILIDADE ESTRUTURAL Igor de Melo Nery Oliveira Eduardo Toledo de Lima Junior João Paulo Lima Santos Lucas Pereira de Gouveia

Leia mais

MSA Análise de Sistemas de Medição Anésio Mariano Junior

MSA Análise de Sistemas de Medição Anésio Mariano Junior MSA Análise de Sistemas de Medição 20.09.2012 Anésio Mariano Junior 1 - Introdução sobre MSA 2 - Os Processos de Medição e suas variações 3 - Métodos estatísticos aplicáveis no MSA 4 - Exemplo de aplicação

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO BGD (BASIC GEOTECHNICAL DESCRIPTION OF ROCK MASSES)

CLASSIFICAÇÃO BGD (BASIC GEOTECHNICAL DESCRIPTION OF ROCK MASSES) CLASSIFICAÇÃO BGD (BASIC GEOTECHNICAL DESCRIPTION OF ROCK MASSES) 1. Espessura das camadas Cada zona deve ser caracterizada pelo NOME da ROCHA seguido dos simbolos correspondentes aos vários parâmetros

Leia mais

φ R n > γ qi S ni Método dos Estados Limites No passado Normas de Dimensionamento Estrutural tensões admissíveis.

φ R n > γ qi S ni Método dos Estados Limites No passado Normas de Dimensionamento Estrutural tensões admissíveis. Método dos Estados Limites No passado Normas de Dimensionamento Estrutural tensões admissíveis. R n S F. S. > Normas de Dimensionamento Estrutural Atuais Estados limites i i φ R n > γ qi S ni 2 Exemplo

Leia mais

UTILIZAÇÃO CRÍTICA DO ALGORÍTMO DE LERCHS GROSSMANN PARA DETERMINAÇÃO DE CAVA FINAL

UTILIZAÇÃO CRÍTICA DO ALGORÍTMO DE LERCHS GROSSMANN PARA DETERMINAÇÃO DE CAVA FINAL UTILIZAÇÃO CRÍTICA DO ALGORÍTMO DE LERCHS GROSSMANN PARA DETERMINAÇÃO DE CAVA FINAL Josué Mesquita UFMG josue.engminas@hotmail.com Cláudio Lúcio UFMG cpinto@demin.ufmg.br SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS

Leia mais

Introdução às Medidas em Física a Aula. Nemitala Added Prédio novo do Linac, sala 204, r. 6824

Introdução às Medidas em Física a Aula. Nemitala Added Prédio novo do Linac, sala 204, r. 6824 Introdução às Medidas em Física 4300152 3 a Aula Nemitala Added nemitala@dfn.if.usp.br Prédio novo do Linac, sala 204, r. 6824 Experiência I: Medidas de Tempo e o Pêndulo Simples Objetivos: Realizar medidas

Leia mais

GABARITOS DEFINITIVOS

GABARITOS DEFINITIVOS SUDENE - GABARITOS PROVAS DO DIA 5/09/203 Agente Administrativo Tipo E A A B C D A C B E E A E B D E C C C D E C D * A B D E D A B A C C E A E E C D B C D A A D C E B D A D C A B D C A D E Agente Administrativo

Leia mais

6 Exemplos de Aplicação

6 Exemplos de Aplicação 6 Exemplos de Aplicação Neste capítulo são apresentados exemplos elaborados para que todas as propostas teóricas descritas nos capítulos 2, 3 e 4 sejam validadas. Programas em linguagem MATLAB foram desenvolvidos

Leia mais

3 Modos de Falhas em Taludes de Grande Altura

3 Modos de Falhas em Taludes de Grande Altura 3 Modos de Falhas em Taludes de Grande Altura 3.1. Generalidades Os taludes na mineração a céu aberto que apresentam como principal característica as grandes alturas que podem alcançar, têm provocado uma

Leia mais

ANÁLISE E PREDISPOSIÇÃO À OCORRÊNCIA DE ESCORREGAMENTOS UTILIZANDO ROTINAS DE APOIO À DECISÃO COMO BASE PARA O... PAINÉIS

ANÁLISE E PREDISPOSIÇÃO À OCORRÊNCIA DE ESCORREGAMENTOS UTILIZANDO ROTINAS DE APOIO À DECISÃO COMO BASE PARA O... PAINÉIS PAINÉIS 97 Rodrigues, B. B.; Zuquette, L. V. 98 ANÁLISE E PREDISPOSIÇÃO À OCORRÊNCIA DE ESCORREGAMENTOS UTILIZANDO ROTINAS DE APOIO À DECISÃO COMO BASE PARA O PLANEJAMENTO URBANO Berenice Bitencourt Rodrigues

Leia mais

Caracterização Geomecânica de Maciços Rochosos: da Teoria à Prática. Prof. André Assis (UnB)

Caracterização Geomecânica de Maciços Rochosos: da Teoria à Prática. Prof. André Assis (UnB) Caracterização Geomecânica de Maciços Rochosos: da Teoria à Prática Prof. André Assis (UnB) Sumário Introdução Engenharia de Rochas na Mineração Caracterização de Maciços Rochosos Alguns Desafios Considerações

Leia mais

Inferência Bayesiana - Aula 3 -

Inferência Bayesiana - Aula 3 - Inferência Bayesiana - Aula 3 - Márcia D Elia Branco Universidade de São Paulo Instituto de Matemática e Estatística Os problemas de estimação e teste de hipóteses podem ser vistos como problemas de decisão.

Leia mais

PERT PERT PERT PERT PERT PERT. O CPM assume que as estimativas de tempo para um projeto são certas (determinísticas);

PERT PERT PERT PERT PERT PERT. O CPM assume que as estimativas de tempo para um projeto são certas (determinísticas); O CPM assume que as estimativas de tempo para um projeto são certas (determinísticas); A duração de cada atividade na prática, contudo, pode ser diferente daquela prevista no projeto; Existem muitos fatores

Leia mais

A IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA URBANA SUBTERRÂNEA E OS PASSIVOS AMBIENTAIS

A IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA URBANA SUBTERRÂNEA E OS PASSIVOS AMBIENTAIS A IMPLANTAÇÃO DE INFRAESTRUTURA URBANA SUBTERRÂNEA E OS PASSIVOS AMBIENTAIS Geol. Hugo Cássio Rocha MSc. MBA Geol. Fabrícia Massoni Tipos de Estruturas Subterrâneas Moradia Trabalho Uso Público Utilidades

Leia mais

Avaliação de Riscos, Segurança e Fiabilidade

Avaliação de Riscos, Segurança e Fiabilidade Avaliação de Riscos, Segurança e Fiabilidade Introdução à Gestão dos Riscos Outubro de 2006 Aula 1 Apresentação. Conceitos básicos e definições do risco Classificações dos riscos Definição técnica e outros

Leia mais

GEOLOGIA ESTRUTURAL. Aula 2 Análise da Tensão (stress) Análise da Deformação (strain) Prof. Eduardo Salamuni (Arte: Acadêmica Marcela Fregatto)

GEOLOGIA ESTRUTURAL. Aula 2 Análise da Tensão (stress) Análise da Deformação (strain) Prof. Eduardo Salamuni (Arte: Acadêmica Marcela Fregatto) GEOLOGIA ESTRUTURAL Aula 2 Análise da Tensão (stress) Análise da Deformação (strain) Prof. Eduardo Salamuni (Arte: Acadêmica Marcela Fregatto) ANÁLISE DA TENSÃO E DA DEFORMAÇÃO (COMPORTAMENTO MECÂNICO

Leia mais

SIMULAÇÃO DOS PROBLEMAS DE CONTATO PARA A OTIMIZAÇÃO DA ESPESSURA DE REVESTIMENTO Luciano de Oliveira Castro Lara; José Daniel Biasoli de Mello.

SIMULAÇÃO DOS PROBLEMAS DE CONTATO PARA A OTIMIZAÇÃO DA ESPESSURA DE REVESTIMENTO Luciano de Oliveira Castro Lara; José Daniel Biasoli de Mello. 21º POSMEC Simpósio do Programa de Pós-graduação UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Engenharia Mecânica Programa de Pós-graduação em Engenharia Mecânica www.posgrad.mecanica.ufu.br SIMULAÇÃO

Leia mais

ARCHSOLO ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA. ; contato: Engº Alaor Coelho Jr. - cel.

ARCHSOLO ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA.  ; contato: Engº Alaor Coelho Jr. - cel. ARCHSOLO ENGENHARIA E ARQUITETURA LTDA. www.archsolo.com.br ; comercial@archsolo.com.br contato: Engº Alaor Coelho Jr. - cel. 011 95044 4477 MISSÃO Prestar assessoria técnica e operacional aos nossos clientes,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL Autores: Prof. Rafael Holdorf Lopez e Prof. Leandro Fleck Fadel Miguel Maio, 2013 Este texto visa dar uma breve introdução

Leia mais

Controle Ótimo - Aula 6 Exemplos e Exercícios

Controle Ótimo - Aula 6 Exemplos e Exercícios Controle Ótimo - Aula 6 Exemplos e Exercícios Adriano A. G. Siqueira e Marco H. Terra Departamento de Engenharia Elétrica Universidade de São Paulo - São Carlos Probabilidades Probabilidade: número entre

Leia mais

5 Decisão Sob Incerteza

5 Decisão Sob Incerteza 5 Decisão Sob Incerteza Os problemas de decisão sob incerteza são caracterizados pela necessidade de se definir valores de variáveis de decisão sem o conhecimento prévio da realização de parâmetros que,

Leia mais

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA Departamento Matemática Probabilidades e Estatística Curso Engenharia do Ambiente 2º Semestre 1º Ficha n.º1: Probabilidades e Variáveis Aleatórias 1. Lançam- ao acaso 2 moedas. a) Escreva o espaço de resultados

Leia mais

Lista nº 1 Variáveis Aleatórias e Independência

Lista nº 1 Variáveis Aleatórias e Independência Lista nº 1 Variáveis Aleatórias e Independência 1. (Montgomery et al. (1) Exercício 5-26, pág. 113) O rendimento, em libras, de um dia de produção é distribuído normalmente, com uma média de 1.500 libras

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS MONTEIRO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO)

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS MONTEIRO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO) INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA CAMPUS MONTEIRO CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES (INTEGRADO) DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR COMPONENTE CURRICULAR: MECÂNICA DOS SOLOS CURSO: Técnico

Leia mais

4 Implementação Computacional

4 Implementação Computacional 4 Implementação Computacional 4.1. Introdução Neste capítulo é apresentada a formulação matemática do problema de otimização da disposição das linhas de ancoragem para minimizar os deslocamentos (offsets)

Leia mais

3º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas. Seminário Internacional South American Tunnelling SAT 2012

3º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas. Seminário Internacional South American Tunnelling SAT 2012 3º Congresso Brasileiro de Túneis e Estruturas Subterrâneas Seminário Internacional South American Tunnelling SAT 2012 ANALISES DE RISCO POR MOVIMEMTOS DE MASSA NA ESTRADA NA AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DE

Leia mais

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico

Trabalho prático de Reconhecimento Geológico Trabalho prático de Reconhecimento Geológico LOCALIZAÇÃO Av. Duarte Pacheco Local de encontro - Bombas da TOTAL- Oeste das Amoreiras Obras Geotécnicas Mestrado Integrado em Engenharia Civil (4º Ano) Instituto

Leia mais

Um modelo estatístico para campeonatos de Futebol

Um modelo estatístico para campeonatos de Futebol Um modelo estatístico para campeonatos de Futebol Zwinglio Guimarães IFUSP Tratamento Estatístico de dados em Física Experimental - 2016 Sumário Apresentar um modelo para jogos de Futebol Incerteza dos

Leia mais

Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em Máquinas de Levantamento e Movimentação de Materiais

Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em Máquinas de Levantamento e Movimentação de Materiais Jorge Arturo Hinostroza Medina Procedimento para Avaliação da Integridade Estrutural em Máquinas de Levantamento e Movimentação de Materiais Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa

Leia mais

1 Introdução 1.1. Definição do problema

1 Introdução 1.1. Definição do problema 1 Introdução 1.1. Definição do problema Rochas salinas têm estado presentes no conjunto de atividades exploratórias, de desenvolvimento e comerciais do homem desde os primórdios da civilização. No entorno

Leia mais

A Gerência de Riscos. Atividades da Gerência de Riscos

A Gerência de Riscos. Atividades da Gerência de Riscos Universidade Estadual da Paraíba Centro de Ciências Exatas e Sociais Aplicadas Gerenciamento dos Riscos do Projeto A Gerência de Riscos Gerenciar riscos é uma abordagem explícita e sistemática usada para

Leia mais

Grade Horária da Engenharia Química - 1º Sem 2018

Grade Horária da Engenharia Química - 1º Sem 2018 1º PERÍODO NOTURNO 2018 Cálculo Diferencial e Integral I SALA 206. 6 Algoritmos e Estrutura de Dados I SALA 207. 4 Grade Horária da Engenharia - 1º Sem 2018 Geral Geometria e Álgebra Linear Cálculo Diferencial

Leia mais

ADUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - INDÚSTRIA

ADUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - INDÚSTRIA 1. Introdução A Saint-Gobain Canalização possui uma gama completa de produtos para transporte de fluidos, como: Tubos, Conexões, Válvulas Tampões e Acessórios, fabricados em ferro fundido dúctil conforme

Leia mais

Distribuição de Disciplinas por Áreas Científicas e Grupos de Disciplinas

Distribuição de Disciplinas por Áreas Científicas e Grupos de Disciplinas Distribuição de por e Sistemas e Gestão Análise de Sistemas Metodologias de Gestão LEC Complementos de Investigação Operacional Estatística Estatística Aplicada e Simulação Estatística I LA LET LEAMB Outras

Leia mais

Tópicos Especiais em Qualidade

Tópicos Especiais em Qualidade Tópicos Especiais em Qualidade Processos estocásticos, Distribuições de probabilidade e Ajustamento de dados Qualquer sistema real opera sempre em ambientes onde a incerteza impera, principalmente quando

Leia mais

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental

15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental 15º Congresso Brasileiro de Geologia de Engenharia e Ambiental IMAGEAMENTO ELÉTRICO 2D APLICADO A PROJETOS DE TÚNEIS E BARRAGENS: ESTUDOS DE CASOS EM ÁREAS DE OCORRÊNCIA DE ROCHAS BASÁLTICAS E GRANÍTICAS

Leia mais

Grade Horária da Engenharia Química - 1º Sem 2019

Grade Horária da Engenharia Química - 1º Sem 2019 Grade Horária da Engenharia - 1º Sem 2019 HORÁRIO 1º PERÍODO NOTURNO 2019 Geral 19h00-20h50 Cálculo Diferencial e Integral I Geral Cálculo Diferencial e Integral I Metodologia Científica Geral (T15) Geral

Leia mais

CONTROLADORIA II MBA Estácio 20/06/2017

CONTROLADORIA II MBA Estácio 20/06/2017 CONTROLADORIA II MBA Estácio 20/06/2017 Prof. Lucas S. Macoris PLANO DE AULA CONTROLADORIA II Aula 1 Boas Vindas e Introdução Aula 5 Orçamento Empresarial Aula 2 Valor de Empresas: Conceitos Básicos Aula

Leia mais

1 INTRODUÇÃO 1.1. Motivação

1 INTRODUÇÃO 1.1. Motivação 1 INTRODUÇÃO 1.1. Motivação Entre as regiões afastadas da costa, as Bacias de Campos e de Santos (localizadas no Sudeste do Brasil) vêm recebendo uma considerável atenção pela indústria do petróleo por

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇAO E SISTEMAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇAO E SISTEMAS UIVERSIDADE FEDERAL DE SATA CATARIA DEPARTAMETO DE EGEHARIA DE PRODUÇAO E SISTEMAS EPS 5102 ITRODUÇÃO À PESQUISA OPERACIOAL TRABALHO GABARITO PROF. SÉRGIO MAYERLE 1. AÁLISE DA DEMADA (COSUMO DIÁRIO) Sejam

Leia mais

Gerência e Planejamento de Projeto. SCE Engenharia de Software Profs. José Carlos Maldonado e Elisa Yumi Nakagawa 2 o semestre de 2002

Gerência e Planejamento de Projeto. SCE Engenharia de Software Profs. José Carlos Maldonado e Elisa Yumi Nakagawa 2 o semestre de 2002 Gerência e Planejamento de Projeto SCE 186 - Engenharia de Software Profs. José Carlos Maldonado e Elisa Yumi Nakagawa 2 o semestre de 2002 Conteúdo: Parte 1: Gerenciamento & Qualidade Plano de Projeto

Leia mais

Estatística Industrial

Estatística Industrial Apresentação Estatística Industrial Prof. Lupércio F. Bessegato Departamento de Estatística UFJF E-mail: lupercio.bessegato@ufjf.edu.br Site: www.ufjf.br/lupercio_bessegato Linhas de pesquisa: Controle

Leia mais

Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 19

Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 19 Modelagem e Análise de Sistemas de Computação Aula 19 Aula passada Intro a simulação Gerando números pseudo-aleatórios Aula de hoje Lei dos grandes números Calculando integrais Gerando outras distribuições

Leia mais

4 Estabilidade estática do aterro reforçado

4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4 Estabilidade estática do aterro reforçado 4.1. Introdução Neste capítulo apresenta-se a avaliação da estabilidade estática de um aterro de rejeitos de mineração reforçado com geossintéticos. A obra está

Leia mais

Atividades Especiais. Atividades de Superfície. Atividades de Profundidade

Atividades Especiais. Atividades de Superfície. Atividades de Profundidade Atividades Especiais Atividades de Superfície Atividades de Profundidade Atividades de Superfície Obtenção de materiais para construções em geral Construção de estradas, corte em geral e minas a céu aberto

Leia mais

Controle Preditivo com Múltiplos Modelos para a Acomodação de Falhas

Controle Preditivo com Múltiplos Modelos para a Acomodação de Falhas Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Engenharia Eletrônica Departamento de Sistemas e Controle Tese de Mestrado Controle Preditivo com Múltiplos Modelos para a Acomodação de Falhas Mariana Santos

Leia mais

Bases do Projecto Geotécnico Eurocódigo 7

Bases do Projecto Geotécnico Eurocódigo 7 DFA em Engenharia de Estruturas Fundações de Estruturas Bases do Projecto Geotécnico Eurocódigo 7 Jaime A. Santos (IST) Requisitos fundamentais Uma estrutura deve ser projectada e executada de forma tal

Leia mais

Os problemas de decisão e a Teoria da Decisão

Os problemas de decisão e a Teoria da Decisão Os problemas de decisão e a Teoria da Decisão p. 1/23 Para que um problema seja caracterizado, é preciso que o tomador de decisão tenha, diante de si, mais de uma alternativa. A Teoria da Decisão é um

Leia mais