UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E DESENVOLVIMENTO DIRETORIA DE PROJETOS ESPECIAIS PROJETO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO E EDUCAÇÃO AMBIENTAL AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS ECOLÓGICAS NO PROCESSO DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL Paulo Garcia de Souza Profª Orientadora: Maria Esther NITERÓI RJ 2005

2 2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU PROJETO A VEZ DO MESTRE AS DIFICULDADES ENFRENTADAS PELAS ORGANIZAÇÕES NÃO GOVERNAMENTAIS ECOLÓGICAS NO PROCESSO DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL OBJETIVOS: Coletar informações que possibilitem apontar as causas freqüentes do insucesso das Organizações Não Governamentais ecológicas junto a comunidades fluminenses.

3 3 AGRADECIMENTOS A todos da minha família e amigos próximos que me apoiaram, aos meus professores do Projeto A Vez do Mestre. Aos colegas e amigos da minha turma de Planejamento e Educação Ambiental que direta ou indiretamente me auxiliaram na confecção dessa monografia.

4 4 DEDICATÓRIA Dedico essa monografia a minha mãe e meu pai por serem tão especiais na minha vida. Aos meus seis sobrinhos que me deram lições valiosas de vida. Paulo Garcia de Souza

5 5 RESUMO Esta monografia teve como objetivo analisar o processo de conscientização para a preservação ambiental praticado pelas organizações não governamentais, começando por um histórico do movimento ecológico internacional e nacional; relatando o perfil do terceiro setor e por fim, buscando através de três dessas entidades, entender como esse processo se dá na prática. Para isso é importante responder as questões: nós também fazemos parte do meio ambiente? O que precisamos para preservar nosso lar, a Terra? Temos que preservar ou conservar? Como sobreviver a necessidade, cada vez maior, de tantos recursos naturais? Muitas dúvidas que permeiam nossa mente e não sabemos como respondê-las. Tal vez seja essa a razão porque algumas Organizações Não Governamentais ecológicas encontram dificuldades na implementação de seus projetos sócio-ambientais. Os aspectos econômicos contam, e muito! Como defender a natureza ou o meio ambiente se precisamos deles para sobreviver? A sobrevivência sempre é prioritária. Alterar o que é cotidiano ou dito normal e corriqueiro é um trabalho desafiador e, às vezes, decepcionante. A aplicação de novas técnicas ou do fazer diferente para melhorar os resultados sem impactar o meio ambiente que habitamos é complicado e preocupa qualquer comunidade. Essas mudanças podem passar pela escolha entre sobrevivência ou pelo simples fato de ter que deixar de praticar um determinado manejo. Os aspectos sociais, não menos importantes, estão ligados a resistência ao novo e a intervenção de agentes externos ou desconhecidos das comunidades.

6 6 METODOLOGIA Utilizei como metodologia definições e dados obtidos na consulta de pesquisa bibliográfica, na internet e na pesquisa descritiva, chegando a conclusão do relevante papel das Organizações Não Governamentais Ecológicas como indispensáveis agentes na preservação do meio ambiente. Sua ação, quase sempre, transcende o setor ecológico, passando efetivamente pela recuperação da auto-estima das comunidades envolvidas e uma mudança substancial na sua visão do que é o meio ambiente e quem faz parte dele. Foram recolhidos índices atuais do Ministério do Meio Ambiente, ABONG, IBGE e dos sites das ONGs, como forma de antever o que realmente acontece com essa intervenção sócio-ambiental. E a partir daí comparar dados e relatas para chegar a um quadro que retrata sua ação junto às comunidades em questão, da forma mais fiel possível.

7 7 Sumário: Introdução 8 Capítulo I ¾ Ecologia 10 Capítulo II ¾ O Terceiro Setor 27 Capítulo III ¾ As Organizações Não Governamentais pesquisadas 34 Conclusão 45 Bibliografia 48 Índice 50

8 8 INTRODUÇÃO: As Organizações Não-Governamentais ecológicas enfrentam dificuldades na prática da preservação ambiental e na conscientização dos cidadãos. Por que essas Organizações Não-Governamentais ecológicas encontram problemas na materialização de seus projetos sócio-ambientais? O que ocorre de fato? Conflitos de interesses ou ignorância do valor da preservação da vida? A aplicabilidade de certos projetos ecológicos esbarra na desconfiança diante de novas possibilidades, na mudança comportamental e da necessidade de sobrevivência da comunidade a ser afetada, quer como cidadãos participativos ou como comunidade beneficiada. Por isso, é necessário se adequar aos limites impostos nos primeiros contatos, respeitar o que é considerada verdade para uns e, aos poucos, através de sondagens, da promoção da auto-estima, da re-integração social, da conscientização e de uma ampla mobilização conquistar aliados junto à comunidade. Mostrando que a desconfiança é fruto da ignorância. É importante a identificação dos elementos sociais e econômicos, tais como: integração comunitária, fonte de trabalho, condições de moradia, necessidades prioritárias e outras demandas que podem interferir fundamentalmente no sucesso de qualquer projeto ambiental. Coletar informações, discutir a prática cotidiana e as possibilidades que podem surgir a partir disso, apontam as causas freqüentes do insucesso de Organizações Não-Governamentais ecológicas junto às comunidades fluminenses. O aspecto econômico é o principal fator de impedimento ou limitação à plena realização dos projetos ambientais, em comunidades de baixa renda. A sobrevivência sempre fala mais alto.

9 9 Observar três Organizações Não-Governamentais ecológicas que atuaram em comunidades fluminenses preferencialmente de baixa renda deve dar uma amostra de como esse processo ocorre no Estado do Rio de Janeiro. Levando-se em consideração comunidades bem distintas, com diversidades de interesses.

10 10 Capítulo I Ecologia " "Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira". Ernesto 'Che' Guevara ( )

11 11 1.1) O QUE É ECOLOGIA? Ecologia é o estudo das relações entre os seres vivos e o ambiente onde vivem. O termo "ecologia" (do grego oikos, casa, domicílio, habitat, e logos, ciência, estudo) foi originalmente empregado em 1866, pelo zoólogo alemão Ernst Haeckel ( ). Daí ser o estudo de nossa morada. O Novo Dicionário Aurélio diz: - Ecologia é a parte da biologia que estuda as relações entre os seres vivos e o ambiente em que vivem, bem como as suas recíprocas influências. Também é considerada o ramo das ciências humanas que estuda a estrutura e o desenvolvimento das comunidades humanas e suas interações com o meio ambiente e sua adaptação a ele. No final do século XIX e início do século XX foram publicados diversos trabalhos tratando das relações entre seres vivos e o ambiente. Somente a partir de 1930 o estudo da Ecologia ganhou um espaço independente dentro da Biologia. Hoje os danos ambientais causados pela escassez de recursos naturais e pela poluição ambiental fazem com que a Ecologia seja um dos mais importantes ramos da ciência atual. E o cientista, o técnico, o pesquisador, o educador, enfim, um profissional que atua sobre o tema meio ambiente é considerado um "ecologista". As pessoas leigas e os movimentos que defendem o meio ambiente são erroneamente chamados de ecologistas, pois quem defende o meio ambiente deve ser chamado de "ambientalista. Segue dois breves históricos com os principais acontecimentos que levaram a uma maior conscientização dos povos sobre a importância da preservação e conservação ambiental e, conseqüentemente, de que o homem é parte do meio ambiente natural. Os fatos que levaram a ecologia à educação ambiental. O primeiro relaciona os principais acontecimentos no mundo e o segundo, no Brasil.

12 12 1.2) Dados Históricos da Educação Ambiental Internacional Ano 1869 Acontecimentos no Mundo - Século XIX - Ernst Haeckel, propõe o vocábulo ecologia para os estudos das relações entre as espécies e seu ambiente Criação do primeiro parque nacional do mundo Yellowstone, Estados Unidos. - Século XX Funda-se na Suíça a UICN - União Internacional para a Conservação da Natureza 1952 Acidente de poluição do ar em Londres provoca a morte de 1600 pessoas - anos Publicação da Primavera Silenciosa por Rachel Carlson É utilizada a expressão Educação Ambiental (Enviromental Education) na Conferência de Educação da Universidade de Keele, Grã-Bretanha Pacto Internacional sobre os Direitos Humanos - Assembléia Geral da ONU 1968 Fundação do Clube de Roma Manifestações de Maio de 68 na França. - anos Publicação do Relatório Os Limites do Crescimento - Clube de Roma Conferência de Estocolmo - Discussão do Desenvolvimento e Ambiente, Conceito de Ecodesenvolvimento. Recomendação 96 Educação e Meio Ambiente Registro Mundial de Programas em Educação Ambiental EUA Seminário de Educação Ambiental em Jammi, Finlândia - Reconhece a Educação Ambiental como educação integral e permanente.

13 Congresso de Belgrado - Carta de Belgrado estabelece as metas e princípios da Educação Ambiental Programa Internacional de Educação Ambiental PIEA 1976 Reunião Sub-regional de Educação Ambiental para o ensino Secundário Chosica Peru. Questões ambientais na América Latina estão ligadas às necessidades de sobrevivência e aos direitos humanos Congresso de Educação Ambiental Brasarville, África, reconhece que a pobreza é o maior problema ambiental Conferência de Tbilisi - Geórgia, estabelece os princípios orientadores da educação ambiental e remarca seu caráter interdisciplinar, critico, ético e transformador Encontro Regional de Educação Ambiental para América Latina em San José, Costa Rica. - anos Seminário Regional Europeu sobre Educação Ambiental, para Europa e América do Norte. Assinala a importância do intercâmbio de informações e experiências Seminário Regional sobre Educação Ambiental nos Estados Árabes, Manama, Bahrein. UNESCO PNUMA Primeira Conferência Asiática sobre EA Nova Delhi, Índia Divulgação do Relatório da Comissão Brundtland, Nosso Futuro Comum Congresso Internacional da UNESCO - PNUMA sobre Educação e Formação Ambiental - Moscou. Realiza a avaliação dos avanços desde Tbilisi, reafirma os princípios de Educação Ambiental e assinala a importância e necessidade da pesquisa, e da formação em Educação Ambiental Declaração de Caracas, ORPAL - PNUMA, Sobre Gestão Ambiental em América Denuncia a necessidade de mudar o modelo de desenvolvimento Primeiro Seminário sobre materiais para a Educação Ambiental. ORLEAC - UNESCO - PIEA. Santiago, Chile Declaração de HAIA, preparatório da RIO-92, aponta a importância da cooperação internacional nas questões ambientais.

14 14 - anos Conferência Mundial sobre Ensino para Todos, Satisfação das necessidades básicas de aprendizagem, Jomtien, Tailândia. Destaca o conceito de Analfabetismo Ambiental ONU Declara o ano Ano Internacional do Meio Ambiente Reuniões preparatórias da Rio Conferencia sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, UNCED, Rio-92 - Criação da Agenda 21- Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis FORUN das ONG s - compromissos da sociedade civil com a Educação Ambiental e o Meio Ambiente. Carta Brasileira de Educação Ambiental. Aponta as necessidades de capacitação na área. MEC Congresso Sul-americano continuidade Eco/92 Argentina Conferência dos Direitos Humanos. Viena Conferência Mundial da População. Cairo Congresso Ibero Americano de Educação Ambiental. Guadalajara, México Conferência para o Desenvolvimento Social. Copenhague Criação de um ambiente econômico-político-social-cultural e jurídico que permita o desenvolvimento social Conferência Mundial do Clima. Berlim Conferência Habitat II Istambul II Congresso Ibero-americano de Educação Ambiental. Junho Guadalajara, México Conferência sobre Educação Ambiental em Nova Delhi Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade: Educação e Conscientização Pública para a Sustentabilidade, Thessaloniki, Grécia. Naná Minnini Medina Consultora de Educação Ambiental Fonte:

15 15 1.3) Dados Históricos da Educação Ambiental no Brasil Ano Acontecimentos no Brasil - Século XIX Criação do Jardim Botânico no Rio de Janeiro Lei 601 de Dom Pedro II proibindo a exploração florestal nas terras descobertas, a lei foi ignorada, continuando o desmatamento para implantação da monocultura de café André Rebouças sugere a criação de parques nacionais na Ilha de Bananal e em Sete Quedas Decreto cria reserva florestal em Acre, que não foi implantada ainda. - Século XX O pau brasil é considerado extinto Realiza-se no Museu Nacional a primeira Conferência Brasileira de Proteção à Natureza Decreto transforma em Lei o Anteprojeto de Código Florestal Cria-se o Parque Nacional de Itatiaia Cria-se o Parque Nacional do Iguaçu. - anos Jânio Quadros declara o pau-brasil como árvore símbolo nacional, e o ipê como a flor símbolo nacional. - anos Cria-se em Rio Grande do Sul a associação Gaúcha de Proteção ao Ambiente Natural. AGAPAN A Delegação Brasileira na Conferência de Estocolmo declara que o país está aberto a poluição, porque o que se precisa é dólares, desenvolvimento e empregos. Apesar disto, contraditoriamente o Brasil lidera os países do Terceiro Mundo para não aceitar a Teoria do Crescimento Zero proposta pelo Clube de Roma.

16 A Universidade Federal de Pernambuco inicia uma campanha de re-introdução do pau-brasil considerado extinto em Cria-se a Secretaria Especial do Meio Ambiente, SEMA, no âmbito do Ministério do Interior, que entre outras atividades, começa a fazer Educação Ambiental A SEMA e a Fundação Educacional do Distrito Federal e a Universidade de Brasília realizam o primeiro curso de Extensão para professores do 1º Grau em Ecologia Implantação do Projeto de Educação Ambiental em Ceilândia. ( ) SEMA constitui um grupo de trabalho para elaboração de um documento de Educação Ambiental para definir seu papel no contexto brasileiro Seminários Encontros e debates preparatórios à Conferência de Tbilisi são realizados pela FEEMA-RJ A disciplina Ciências Ambientais passa a ser obrigatória nos cursos de Engenharia A Secretaria de Educação de Rio Grande do Sul desenvolve o Projeto Natureza ( ) Criação de cursos voltados para as questões ambientais em varias universidades brasileiras Nos cursos de Engenharia Sanitária inserem-se as disciplinas de Saneamento Básico e Saneamento Ambiental O MEC e a CETESB/ SP, publicam o documento Ecologia uma Proposta para o Ensino de 1 o e 2 o Graus. - anos Lei Nr de 31 de Agosto dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente (Presidente Figueiredo) 1984 Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), apresenta uma resolução estabelecendo diretrizes para a Educação Ambiental, que não é tratada A SEMA junto com a Universidade Nacional de Brasília, organiza o primeiro Curso de Especialização em Educação Ambiental. (1986 a 1988)

17 I Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente Seminário Internacional de Desenvolvimento Sustentado e Conservação de Regiões Estuarino Lacunares (Manguezais) São Paulo O MEC aprova o Parecer 226/87 do conselheiro Arnaldo Niskier, em relação a necessidade de inclusão da Educação Ambiental nos currículos escolares de 1 o e 2 o Graus Paulo Nogueira Neto representa ao Brasil na Comissão Brundtland II Seminário Universidade e Meio Ambiente, Belém, Pará A Constituição Brasileira, de 1988, em Art. 225, no Capítulo VI - Do Meio Ambiente, Inciso VI, destaca a necessidade de promover a Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. Para cumprimento dos preceitos constitucionais, leis federais, decretos, constituições estaduais, e leis municipais determinam a obrigatoriedade da Educação Ambiental Fundação Getúlio Vargas traduz e publica o Relatório Brundtland, Nosso Futuro Comum A Secretaria de Estado do Meio Ambiente de SP e a CETESB, publicam a edição piloto do livro Educação Ambiental Guia para professores de 1 o e 2 o Graus Criação do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente), pela fusão da SEMA, SUDEPE, SUDEHVEA e IBDF. Nele funciona a Divisão de Educação Ambiental Programa de Educação Ambiental em Universidade Aberta da Fundação Demócrito Rocha, por meio de encartes nos jornais de Recife e Fortaleza Primeiro Encontro Nacional sobre Educação Ambiental no Ensino Formal. IBAMA/ UFRPE. Recife 1989 Cria-se o Fundo Nacional de Meio Ambiente FNMA no Ministério do Meio Ambiente MMA III Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente. Cuiabá. MT

18 18 - anos I Curso Latino-Americano de Especialização em Educação Ambiental. PNUMA/IBAMA/CNPq/CAPES/UFMT. CUIABÁ - MT (1990 a 1994) 1990 IV Seminário Nacional sobre Universidade e Meio Ambiente, Florianópolis, SC MEC resolve que todos os currículos nos diversos níveis de ensino deverão contemplar conteúdos de Educação Ambiental (Portaria 678 de 14/05/91) Projeto de Informações sobre Educação Ambiental IBAMA/ MEC Grupo de Trabalho para Educação Ambiental coordenado pelo MEC, preparatório para a Conferência do Rio Encontro Nacional de Políticas e Metodologias para Educação Ambiental. MEC/ IBAMA/Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República/ UNESCO/ Embaixada do Canadá Criação dos Núcleos Estaduais de Educação Ambiental do IBAMA, NEA s Participação das ONG s do Brasil no Fórum de ONG s e na redação do Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis. Destaca-se o papel da Educação Ambiental na construção da Cidadania Ambiental O MEC promove no CIAC do Rio das Pedras em Jacarepaguá Rio de Janeiro o Workshop sobre Educação Ambiental cujo resultado encontra-se na Carta Brasileira de Educação Ambiental, destacando a necessidade de capacitação de recursos humanos para educação ambiental Uma Proposta Interdisciplinar de Educação Ambiental para Amazônia. IBAMA, Universidades e SEDUC s da região, publicação de um Documento Metodológico e um de caráter temático com 10 temas ambientais da região.(1992 a 1994) 1993 Criação dos Centros de Educação Ambiental do MEC, com a finalidade de criar e difundir metodologias em Educação Ambiental Aprovação do Programa Nacional de Educação Ambiental, PRONEA, com a participação do MMA/IBAMA/MEC/MCT/MINC Publicação da Agenda 21 feita por crianças e jovens em português. UNICEF º Fórum de Educação Ambiental

19 Todos os Projetos Ambientais e/ou de desenvolvimento sustentável devem incluir como componente: atividades de Educação Ambiental Criação da Câmara Técnica de Educação Ambiental do CONAMA Novos Parâmetros Curriculares do MEC, nos quais incluem a Educação Ambiental como tema transversal do currículo Cursos de Capacitação em Educação Ambiental para os técnicos das SEDUC s e DEMEC s nos Estados, para orientar a implantação dos Parâmetros Curriculares. Convênio UNESCO MEC Criação da Comissão Interministerial de Educação Ambiental. MMA 1997 Criação da Comissão de Educação Ambiental do MMA I Conferência Nacional de Educação Ambiental. Brasília. ICNEA Cursos de Educação Ambiental organizados pelo MEC Coordenação de Educação Ambiental, para as escolas Técnicas e Segunda etapa de capacitação das SEDUC s e DEMEC s. Convênio UNESCO MEC IV Fórum de Educação Ambiental e I Encontro da Rede de Educadores Ambientais. Vitória I Teleconferência Nacional de Educação Ambiental, Brasília, MEC Publicação dos materiais surgidos da ICNEA Criação da Diretoria de Educação Ambiental do MMA Gabinete do Ministro Aprovação da LEI 9.597/99 que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental Programa Nacional de Educação Ambiental Criação do Movimento dos Protetores da Vida - Carta de Princípios Brasília DF 1999 A Coordenação de Educação Ambiental do MEC passa a formar parte da Secretária de Ensino Fundamental COEA

20 Seminário de Educação Ambiental organizado pela COEA/ MEC Brasília DF 2000 Curso Básico de Educação Ambiental a Distancia DEA/ MMA UFSC/ LED/ LEA 2002 Rumo a sustentabilidade global, Rio Joanesburgo África do Sul. Naná Minnini Medina Consultora de Educação Ambiental Fonte: A partir desses históricos, duas conferências internacionais marcaram significativamente o movimento ecológico no mundo. Foram elas: a Conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, em Estocolmo (Suécia), em 1972 e a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992 no Rio de Janeiro. 1.4) Estocolmo-72: A conscientização. Antes de Estocolmo se entendia a natureza e seus ecossistemas apenas como "inesgotáveis" matérias-primas e fontes de energia e, ainda como depósito dos dejetos produzidos por suas indústrias, cidades, e atividades agropecuárias. A natureza era vista apenas como fonte de lucros, de enriquecimento. O ser humano avançou tanto em termos tecnológicos, libertou-se tanto dos limites impostos pela natureza aos outros animais, dominou-a tão completamente que se sentiu seu dono e passou a vê-la como algo separado dele mesmo um bem. O preço dessa pretensão não demorou a ser cobrado: já nos séculos XVIII e XIX, os impactos ambientais provocados pela crescente industrialização eram muito grandes. Mas, de qualquer maneira, ainda eram localizados, atingiam basicamente os trabalhadores, os operários, os pobres. Os donos das fábricas poluidoras, os ricos, ainda tinham como se refugiar das mazelas da industrialização. Com o passar do tempo, devido à crescente expansão do processo de industrialização-

21 21 urbanização, os impactos foram aumentando cada vez mais e no pós-guerra, passaram a ter conseqüências mundiais. O alerta foi dado no início da década de Em 1972, foi realizada a conferência das Nações Unidas sobre o Homem e o Meio Ambiente, em Estocolmo (Suécia). Nesse primeiro encontro de chefes de Estado para debater as questões sobre meio ambiente e desenvolvimento; nasceram as primeiras polêmicas acerca desses complexos temas. Nesse mesmo ano, uma entidade formada por importantes empresários, chamada Clube de Roma, encomendou ao Massachusetts lnstitute of Technology (MIT), dos Estados Unidos, um estudo que ficou conhecido como o Desenvolvimento Zero. Esse estudo chamava a atenção do mundo para os problemas ambientais globais causados pela sociedade urbano-industrial e propunha o congelamento do crescimento econômico como única solução para evitar que o aumento dos impactos ambientais levasse o mundo a uma tragédia ecológica. O que não era nada bom para os países subdesenvolvidos e os em desenvolvimento. A Conferência Estocolmo-72 foi marcada pela polêmica entre os defensores do desenvolvimento zero basicamente representantes dos países industrializados, e os defensores do desenvolvimento a qualquer custo representantes dos países não-industrializados. A proposta dos países ricos era congelar as desigualdades socioeconômicas mundiais; a dos países pobres era a de implementar uma acelerada industrialização de alto impacto ecológico e humano. Nenhuma proposta menos maniqueísta surgiu nessa ocasião. A crise econômica mundial dos anos 70, detonada em parte pela crise do petróleo e que alertou o mundo para o fato de que os recursos naturais não são inesgotáveis, depositou questões econômicas mais urgentes para os governantes do mundo inteiro se preocuparem. Somente no início dos anos 80 a polêmica desenvolvimento x meio ambiente seria re-avaliada.

22 22 Em 1983, a Assembléia Geral da ONU indicou a então primeiraministra da Noruega, Gro Harlem Brundtland 1, para presidir uma comissão encarregada de estudar esse tema. Em 1987, foi publicado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento (CMMAD) da ONU um estudo denominado Nosso Futuro Comum, mais conhecido como Relatório Brundtland. Esse estudo defendia o crescimento para todos, buscando um equilíbrio entre as posições contrárias surgidas na Estocolmo-72. Tentando conciliar preservação do meio ambiente e o desenvolvimento, surgiu pela primeira vez a concepção de desenvolvimento sustentável. Ou seja, a preservação da qualidade dos sistemas ecológicos, a necessidade de um crescimento econômico para satisfazer as necessidades sociais e a igualdade - todos podem compartilhar - entre geração presente e futura. O Relatório Brundtland sugeriu um novo conceito de desenvolvimento, que seria "uma correção, uma retomada do crescimento, alterando a qualidade do desenvolvimento, a fim de torná-lo menos intensivo de matérias-primas e mais eqüitativo para todos", e, ao mesmo tempo, "um processo de mudança no qual a exploração dos recursos, a orientação dos investimentos, os rumos do desenvolvimento tecnológico e a mudança institucional estão de acordo com as necessidades atuais e futuras" (CMMAD, 1987). A noção de sustentabilidade foi emprestada pela ecologia natural. Muitos ambientalistas do mundo inteiro criticaram esse relatório, pois, segundo eles, não passava de um ponto de vista conservador do crescimento sustentável, já que não questionava o modelo de desenvolvimento vigente no mundo, por propor apenas a transformação do capitalismo num ecocapitalismo e acreditar nas boas intenções dos agentes econômicos. 1 Brundtland, Gro Harlem Doutorada em Medicina e presidente do Partido Social-Democrata dos Trabalhadores da Noruega entre 1981 e 1992.

23 23 O Relatório Brundtland sugeria um "capitalismo verde", apenas a implantação de uma série de medidas paliativas, para mitigar os impactos ambientais, muito além das propostas radicais dos que defendiam a concepção de sociedades sustentáveis. Os defensores de uma proposta radical de sustentabilidade, nem utilizam o termo desenvolvimento, consideravam o termo já está fortemente saturado de uma perspectiva meramente econômica. As sociedades sustentáveis estariam baseadas em justiça social, preservação da diversidade cultural, igualdade econômica e da integridade ecológica, o que obrigaria a mudanças não apenas econômicas, mas morais, éticas e filosóficas. Daria a entender numa visão holística para a relação homem-natureza. Surge uma nova utopia que tenta dar respostas aos anseios de parcelas da humanidade que não vêem no modelo de desenvolvimento vigente a saída para os problemas que as afligem. São problemas socioeconômicos e ambientais, muitos deles agravados sob o capitalismo em seu período técnico-científico. Entre o ideal e o real há uma distância muito grande. O que se está tentando fazer para equilibrar a necessidade de acumulação de capital com as desigualdades sociais, os impactos ambientais e a apropriação da natureza de forma sustentável; combinada com a melhoria das condições de vida dos seres humanos. O que é possível fazer dentro da concepção de desenvolvimento sustentável, caminharmos para um "capitalismo verde? A Rio-92 traz novas respostas para essas dúvidas.

24 24 1.5) Conferência sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, UNCED, Rio-92: A Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992 no Rio de Janeiro, reuniu chefes de Estado da maioria dos países do mundo, além de milhares de representantes de organizações não-governamentais (ONGs), numa conferência paralela. Esse encontro, que na fase preparatória teve como auxílio o Relatório Brundtland, definiu uma série de resoluções, visando alterar o modelo consumista de desenvolvimento vigente no mundo para outro, mais ecologicamente sustentável. O objetivo fundamental era tentar mitigar os impactos ambientais no mundo, garantindo o futuro das próximas gerações. Segundo o Relatório da CMMAD: "O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades. Para atingir tal fim, foram elaboradas duas convenções (uma sobre biodiversidade 2, outra sobre mudanças climáticas), uma declaração de princípios (Declaração do Rio), uma declaração sobre as florestas e um plano de ação ) Agenda 21 A Agenda 21, o plano de ação, mais conhecido, é um ambicioso programa para a implantação de um modelo de desenvolvimento sustentável em todo o mundo para o século XXI. Os países desenvolvidos comprometeram-se a canalizar 0,7% de seus PIBs (produto interno bruto) para a aplicação do programa. Com raras exceções, como os países nórdicos, esses países não estão cumprindo esse compromisso. Já faltam recursos para os primeiros passos rumo à implementação da Agenda "Diversidade biológica" significa a variabilidade de organismos vivos de todas as origens, compreendendo, dentre outros, os ecossistemas terrestres, marinhos e outros ecossistemas aquáticos e os complexos ecológicos de que fazem parte; compreendendo ainda a diversidade dentro de espécies, entre espécies e de ecossistemas. (Artigo 2 da Convenção sobre Diversidade Biológica) - MMA

25 25 Já a Convenção sobre Biodiversidade e a Convenção sobre Mudanças Climáticas têm como agente financiador um organismo denominado GEF (Global Environment Facility) ou Fundo para o Meio Ambiente Global. Criado em 1990, o GEF é dirigido pelo Banco Mundial e recebe apoio técnico e científico dos Programas das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e para o Meio Ambiente (PNUMA). A Convenção sobre Biodiversidade traça uma série de medidas para a preservação das várias espécies de vida que habitam o planeta. Em vigor desde 1993, essa convenção tenta diminuir a destruição da flora e da fauna, concentradas principalmente nas florestas tropicais, as mais ricas em biodiversidade. A Convenção sobre Mudanças Climáticas estabeleceu várias medidas que visam diminuir a emissão de poluentes pelas fábricas, automóveis e outras fontes poluidoras, com o objetivo de impedir a destruição da camada de ozônio, a ação do efeito estufa, o avanço da desertificação, etc. Essa convenção entrou em vigor em Novo acordo sobre o tema foi firmado em 1997, através do Protocolo de Quioto ) Protocolo de Quioto. Quando adotaram a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, em 1992, os governos reconheceram que ela poderia ser a propulsora de ações mais enérgicas no futuro. Ao estabelecer um processo permanente de revisão, discussão e troca de informações, a Convenção possibilita a adoção de compromissos adicionais em resposta a mudanças no conhecimento científico e nas disposições políticas. A primeira revisão da adequação dos compromissos dos países desenvolvidos foi conduzida, como previsto, na primeira sessão da Conferência das Partes (COP-1), que ocorreu em Berlim, em As Partes decidiram que o compromisso dos países desenvolvidos de voltar suas

26 26 emissões para os níveis de 1990, até o ano 2000, era inadequado para se atingir o objetivo de longo prazo da Convenção, que consiste em impedir "uma interferência antrópica (produzida pelo homem) perigosa no sistema climático". Ministros e outras autoridades responderam com a adoção do "Mandato de Berlim" e com o início de uma nova fase de discussões sobre o fortalecimento dos compromissos dos países desenvolvidos. O grupo Ad Hoc sobre o Mandato de Berlim (AGBM) foi então formado para elaborar o esboço de um acordo que, após oito sessões, foi encaminhado à COP-3 para negociação final. Cerca de delegados, observadores e jornalistas participaram desse evento de alto nível realizado em Quioto, Japão, em dezembro de A conferência culminou na decisão por consenso (1/CP.3) de adotar-se um Protocolo segundo o qual os países industrializados reduziriam suas emissões combinadas de gases de efeito estufa em pelo menos 5% em relação aos níveis de 1990 até o período entre 2008 e Esse compromisso, com vinculação legal, promete produzir uma reversão da tendência histórica de crescimento das emissões iniciadas nesses países há cerca de 150 anos. O Protocolo de Quioto foi aberto para assinatura em 16 de março de Entrou em vigor 90 dias após a sua ratificação por pelo menos 55 Partes da Convenção, incluindo os países desenvolvidos que contabilizaram pelo menos 55% das emissões totais de dióxido de carbono em 1990 desse grupo de países industrializados. Enquanto isso, as Partes da Convenção sobre Mudança do Clima continuarão a observar os compromissos assumidos sob a Convenção e a preparar-se para a futura implementação do Protocolo.

27 27 Capítulo II O Terceiro Setor: Organizações Não Governamentais Na natureza não há nem prêmios nem castigos: apenas conseqüências. Robert Ingersoll ( )

28 28 2.1) Definição: O Terceiro Setor é assim denominado porque engloba instituições com objetivos públicos, mas de caráter privado, que não pertencem ao Primeiro Setor (Estado). São regidas pelo direito privado, mas não possuem objetivos mercantis, também não sendo qualificadas como instituições do Segundo Setor (Mercado). Fazem parte do chamado espaço público não estatal. Qualificam-se como entidades do Terceiro Setor as ONGs, associações, fundações, entidades de assistência social, educação, saúde, esporte, meio ambiente, cultura, ciência e tecnologia, entre outras várias organizações da sociedade civil. O Terceiro Setor abrange ações públicas que saem do domínio estatal, e passam a ser encampadas por organizações da sociedade civil. É o surgimento da iniciativa privada com fins públicos, com o objetivo de combater grandes problemas do mundo atual, como a pobreza, violência, poluição, analfabetismo, racismo, etc. São instituições com grande potencial de representatividade, podendo ser vistas como legítimas representantes dos interesses da sociedade civil. Dentre as razões que levaram ao crescimento mundial do Terceiro Setor, encontram-se a pouca representatividade, a capacidade limitada na execução de tarefas sociais, e a falta de capilaridade por parte de órgãos governamentais, características necessárias à execução de determinadas ações, e tão típicas das modernas ONGs. Além disso, estes órgãos do governo têm dificuldade na manutenção de programas já implementados, e uma morosidade no repasse de recursos que torna certas ações inviáveis. É notório que ações públicas são comprovadamente mais eficazes se realizadas em parceria, e ações conjuntas entre o governo e organizações da sociedade civil fazem parte da política global de descentralização, citada em nossa Constituição Federal (capítulo 3, seções A e C).

29 29 As organizações da sociedade civil acumulam infra-estrutura, conhecimentos, recursos humanos de qualidade, experiência, e estão perfeitamente aptas a trabalhar em parceria com órgãos públicos. O crescimento do Terceiro Setor denota um aumento do compromisso da sociedade com a cidadania, e o produto das organizações da sociedade civil é um ser humano mudado, consciente de suas responsabilidades como cidadão global. Sabe-se que o Terceiro Setor está em pleno crescimento no mundo. Entretanto, existe uma grande dificuldade no dimensionamento do verdadeiro potencial das organizações da sociedade civil. Há uma falta de coerência em informações como cifras, número de instituições, quantidade de trabalhadores remunerados e voluntários, porém os dados disponíveis nos indicam um efetivo aumento nas atividades deste setor da sociedade. Apesar da multiplicação das ONGs e de outras categorias de organizações da sociedade civil no Brasil, ainda apresentamos números muito inferiores aos de países da Europa ou América do Norte. De acordo com o Advogado Manoel Gomes, em matéria para a Gazeta do Povo, há registros não oficiais de aproximadamente 200 mil ONGs no Brasil, empregando mais de 2 milhões de pessoas. Nos Estados Unidos, é usual usar o termo terceiro setor paralelamente a outras expressões, como: ''Organizações sem fins lucrativos - Non Profit Organizations'', significando um tipo de instituição cujos benefícios financeiros não podem ser distribuídos entre seus diretores e associados. Ainda como expressão utilizada - Organizações Voluntárias, com significado complementar à citada. Em 1990, o setor movimentava 300 bilhões de dólares, já em 1996, as organizações da sociedade civil americanas movimentaram 6,3% do PIB, (320 bilhões de dólares, em números absolutos, metade do PIB brasileiro no mesmo ano).

30 30 Hoje, o terceiro setor nos Estados Unidos movimenta anualmente 600 bilhões de dólares, empregando 12 milhões de trabalhadores remunerados, além de inúmeros voluntários (Professor Luiz Carlos Merege - FGV). Em países como Itália, França e Alemanha, as instituições sem fins lucrativos atingem anualmente mais de 3% do PIB nacional. De acordo com a pesquisadora Leilah Landim (Universidade Federal do Rio de Janeiro), houve um crescimento de 30% no setor entre 1991 e 1995, passando a ocupar cerca de 1,4 milhão de pessoas no Brasil. Este número inclui funcionários remunerados e voluntários, e representa mais que o dobro do número de funcionários públicos federais na ativa. A mesma pesquisa cita que em 1991, o Cadastro Geral de Contribuintes do Ministério da Fazenda registrava cerca de entidades sem fins lucrativos. O IBGE estima que existam cerca de ONGs atuando no Brasil em diversas áreas. Oficialmente só existem Ver gráfico abaixo: ONGs por área princiapal de atividade: 5% 9% 6% 4% Educação e pesquisa 29% Assistência e promoção social Desenvolvimento comunitário, social e econômico/moradia Outras Saúde 13% Cultura e recreação 13% 21% Não informada Meio ambiente Fonte: IBGE ( em 28/06/2005) Segundo pesquisadores da John Hopkins University, dos Estados Unidos, o Terceiro Setor é a oitava força econômica mundial, movimentando 1,1 trilhão de dólares por ano, gerando aproximadamente 10,4 milhões de

31 31 empregos. O economista Lester Salamon, da mesma universidade, coordenou uma pesquisa em 22 países, incluindo o Brasil, que concluiu que o segmento gira 1,1 trilhão de dólares, empregando 19 milhões de pessoas, excluindo-se os voluntários. Esta pesquisa levantou o perfil do Terceiro Setor no Brasil, em pessoal ocupado por área de atuação: Área de atuação Número de pessoas % Educação e pesquisa Saúde ,4 Cultura ,7 Assistência social ,2 Associações profissionais ,9 Religião ,4 Defesa dos direitos ,2 Meio ambiente ,2 Fonte: John Hopkins University O Conselho da Comunidade Solidária informa que o Terceiro Setor no Brasil conta com aproximadamente entidades, empregando 1,5 milhão de pessoas e 12 milhões de voluntários. Diferenciação - As Organizações da Sociedade Civil podem ser diferenciadas de acordo com seu formato, formalização, fim e setor. 2.2) Organização Não Governamental ONG (1) Organização não governamental; expressão difundida a partir dos Estados Unidos (em inglês non governmental organization/ngo) para designar grupos de ação independente, sem vinculação com a administração pública; usado para designar as associações ambientalistas. (2) Organizações Não Governamentais, grupos de pressão social, de caráter diverso (ambientalistas, étnicos, profissionais etc) que não tenham relação com o Estado (Glossário Ibama, 2003).

32 32 O termo ONG é oriundo do inglês, tendo sido utilizado oficialmente pela primeira vez em 1950 pela Organização das Nações Unidas (ONU) no ECOSOC (Conselho Econômico e Social). Organização Não Governamental é uma terminologia adotada às entidades sem fins lucrativos que se dedicam a realizar tarefas essenciais pertencentes ao Estado, entretanto, devido sua omissão em atuar nestes segmentos, por incapacidade administrativa ou financeira, estas tarefas são encampadas por segmentos da sociedade civil que, sensibilizados, se organizam para suprir tais deficiências. São, portanto, instituições privadas que têm finalidade pública, sem fins lucrativos. As ONG podem atuar nas áreas de saúde, educação, assistência social, cultura, preservação e conservação do meio-ambiente. 2.3) O Papel das ONGs. Muitas ONGs têm desempenhado um papel fundamental como defensoras da natureza, ao longo das últimas décadas. Elas simbolizam a conscientização e a organização da sociedade civil na luta pela preservação dos ecossistemas do planeta. Exercem importante papel, na fiscalização da aplicação das resoluções da Rio-92. No entanto, uma foi criada especialmente para esse fim. Trata-se do Conselho da Terra, uma ONG liderada por 21 eminentes ambientalistas de vários países. Funciona desde 1993 e está sediada em San José (Costa Rica). A mais famosa ONG do mundo é o Greenpeace. Criada em 1971, hoje tem mais de 5 milhões de filiados espalhados por 29 países. É uma das ONGs mais atuantes em vários campos da preservação ambiental. Ficou conhecida por organizar protestos contra a caça predatória, como a das baleias, e testes nucleares subterrâneos, como os realizados pela França no oceano Pacífico (Polinésia), em 1995.

33 33 Outra ONG importante é o WWF - World Wildlife Fund ou Fundo Mundial para a Natureza, uma das mais antigas, que desde 1961 luta em defesa da natureza em todo o planeta. Trata-se de uma das entidades que mais investem na preservação de ecossistemas ameaçados de extinção no nosso país, algo em torno de 3 milhões de dólares por ano. No Brasil, uma das ONGs mais atuantes é a Fundação SOS-Mata Atlântica, criada em 1986 com o objetivo de preservar o que restou dessa floresta nas encostas da serra do Mar.

34 34 Capítulo III As Organizações Não Governamentais pesquisadas A verdadeira dificuldade não está em aceitar idéias novas, mas em escapar das idéias antigas". John M Keynes ( )

35 35 As Organizações Não Governamentais Ecológicas analisadas: Foram selecionadas três Organizações Não Governamentais que atuam na área ecológica, com ênfase em educação ambiental, são elas: ü A ONG Puris do município de Itaperuna; ü A Associação Ecocidade, localizada em Duque de Caxias; ü A Ecomarapendi, município do Rio de Janeiro. 3.1) ONG PURIS Itaperuna. A ONG Puris atua na defesa e a preservação do meio ambiente, no incentivo e apoio a cultura e artes em geral. Tem como missão alcançar uma melhor qualidade de vida para a comunidade através, principalmente, de trabalhos de educação ambiental. Situa-se no centro da cidade de Itaperuna, onde atua. A origem do nome vem daqueles que foram os primeiros habitantes desta região: Os Puris. Vítimas, desde o inícío da colonização do município, dos mais diversos aventureiros, tiveram os Puris nos poaieiros (extrativistas da poaia) a sua mais forte degradação. Eles os exploravam o mais que podiam, pagando com aguardente, a extração de um vegetal chamado poaia 3, muito abundante nessa região. Essa bebida exercia grande atração sobre os Puris e, muitas das vezes, em troca da bebida ofereciam aos poaeiros suas mulheres e filhas. Daí, em poucas palavras, uma das razões pela qual os índios mereceram essa homenagem. Pois, estes seres que já foram chamados de "crianças das selvas", são a causa primeira da vida humana na terra itaperunense. Descendente dos Goytacazes que, perseguidos, caçados e 3 Poaia, [Do Tupi pu aya.] S.f. Bras. 1. ipecacunha. (LUFT, Celso Pedro. Dicionário O Globo. p.552, 1993 São Paulo. 30ª ed.)

36 36 derrotados, subiram o Rio Muriaé, invadindo a densa floresta virgem e povoando-a até o início do Século XIX. Segundo a ONG Puris, os principais problemas ambientais do vale do rio Muriaé são: Falta de saneamento básico, incluindo falta de tratamento de esgoto. Aproximadamente 98% do esgoto doméstico é jogado in natura nos córregos e no rio Muriaé. Em grande parte da cidade a rede de esgoto se mistura com a rede de águas pluviais; Desmatamento intenso. A região é uma das áreas mais desmatadas do estado do Rio de Janeiro devido, no passado, ao cultivo de café e posteriormente à pecuária extensiva sem monitoramento ambiental; A Secretaria Municipal de Meio Ambiente recém criada, carente de mão-de-obra qualificada e sem aparelhamento adequado; Não existe uma política municipal de educação ambiental; Carência de áreas de lazer, parques florestais e horto florestal. Grande parte das áreas públicas foi cedida para igrejas e outras instituições descomprometidas com a preservação ambiental; Falta de planejamento urbano; Queimadas são realizadas indiscriminadamente durante o período das secas; A única unidade de fiscalização ambiental no município é do IBAMA, mas só tem um funcionário, não dispõe sequer de um veículo e fiscais; SERLA, FEEMA, IEF E BATALHÃO FLORESTAL ficam distantes a mais de 100km; Uso indiscriminado de agrotóxicos e plantios em áreas impróprias. O plantio do tomate é um exemplo típico em nossa região. Esta cultura é normalmente feita próximo de mananciais hídricos e faz uso intenso de agrotóxicos; É também muito comum a exploração de recursos minerais, pedras, areias, areola, barro, sem controle dos órgãos competentes e sem os registros necessários;

37 37 É prática corriqueira a pesca predatória com tarrafas, paris 4, explosivos e pesca em época de defeso. Inexiste escada de peixes no distrito de Venâncio junto à usina hidrelétrica o que impede a migração dos peixes para reprodução; A prefeitura e demais órgãos fazem 'vista grossa' para quiosques e lanchonete sem banheiros e os que possuem despejam seus esgotos in natura no rio, a céu aberto; O lixo da cidade é descartado de forma irregular em LIXÃO; 3.1.1) Dados socioeconômicos do município de Itaperuna: Econômicos: ü Produto Interno Bruto R$ ,00; ü Agropecuária R$ ,00; ü Indústria R$ ,00; ü Serviços R$ ,00; ü Impostos R$ ,00. Sociais: ü Esgoto ü Água ü Lixo coletado ü População domicílios; domicílios; domicílios; habitantes; ü PIB per capita R$ 7.158,00. Fonte: Anuário das cidades -IBGE Pari [Do Tupi pa ri.] S. m. Bras. Armadilha feita de talas e varas, com que se apanha peixe nos rios; paritá. (p.1037 Dicionário Aurélio)

38 38 A ONG Puris já realizou vários projetos de plantio de árvores, mas nenhum em grande escala, pois faltaram recursos e voluntários. Outro projeto importante foi sobre alternativas viáveis ao período do defeso (Piracema). Neste encontro foram discutidas várias formas de como aproveitar esse período para trabalhar na educação dos pescadores, e preservação do meio ambiente e na proteção dos rios e lagos que são seus locais de trabalho. Sendo assim foi possível identificar os verdadeiros pescadores artesanais. Pois, é neste período que eles têm a concessão do Seguro Desemprego, a melhor ocasião para trabalhar na educação e conscientização desses trabalhadores, foi com esse intuito que na reunião de 04 de novembro de 2003 se decidiu realizar um Fórum com a participação além dos pescadores, de todas as secretarias de Agricultura e Meio Ambiente da Região Noroeste. 3.2) Ecocidade Duque de Caxias. A ONG Ecocidade foi fundada em 1994, por líderes comunitários, oriundos das associações de moradores, com experiência acumulada desde 1988 nas lutas comunitárias do município de Duque de Caxias e região. Durante as atividades da Rio-92, foram divulgadas imagens e relatos sobre um abrigo de menores e uma comunidade (Cidade dos Meninos) em área ocupada, ambos localizados em terreno de um antigo depósito de pó de broca, BHC, abandonado à céu aberto, desde 1960, com o fim do Departamento de Malariologia da região. Data deste período a inserção de um componente ambiental nas lutas comunitárias, com ações de educação ambiental, reforçadas com curso de meio ambiente por inteiro em 1994, para várias lideranças de comunidades, que estabeleceram departamentos de meio ambiente em algumas

39 39 Associações de Moradores. Nesse contexto político temporal e fundada a Associação Ecocidade. Os principais objetivos da instituição são a sistematização de propostas sócio-ambientais amplas, visando planejamento de ações para influir em políticas públicas relacionadas ao meio ambiente da região, capacitando professores e alunos em temáticas ambientais visando a conscientização ambiental e educação sócio-ambiental para jovens e a disseminação de informações ambientais. A atuação na área de Duque de Caxias propiciou ao ECOCIDADE a participação em diversos Fóruns Ambientais como a APEDEMA (Assembléia Permanente de Entidades em Defesa do Meio Ambiente), onde atualmente ocupa a coordenação regional baixada, o Conselho Estadual de Meio Ambiente - CONEMA, onde participa da Câmara Técnica de Qualidade Ambiental, a Rede Estadual de Educação Ambiental -RJ, o Comitê de Meio Ambiente da Baixada Fluminense, o Conselho Municipal de Meio Ambiente de Duque de Caxias e a Comissão Permanente das Entidades Ligadas a Preservação da Reserva Biológica do Tinguá - ComRebio Tinguá. O trabalho da Ecocidade é acompanhado pela Recicloteca, que forneceu os cursos para os garotos aprenderem a reciclar e a fabricar os produtos, e também serve como vitrine de venda dos produtos. Hoje, a ONG tem uma pequena biblioteca formada por livros doados e vai ter uma professora para dar aulas de reforço aos garotos que estão na escola. "Eles ganham para estudar e trabalhar. Quem falta na escola tem que trabalhar no fim de semana para compensar", explica o eletricista Valmir Santana, morador do bairro e um dos criadores do projeto. (Valor Econômico - 11/04/03)

40 40 Atualmente, a ONG Ecocidade desenvolve um projeto de reciclagem em um bairro pobre de Duque de Caxias (RJ), onde cinco adultos e 12 jovens entre 14 e 18 anos se revezam entre a escola e o trabalho. Eles reciclam 10 toneladas de garrafas pet por mês e até 20 toneladas de papelão. Parte do material é vendida para indústrias. O plástico das garrafas pet é usado para fazer vassouras, pufs, sofá e camas. Cada jovem recebe R$ 80 para ajudar no orçamento familiar. Os maiores de idade, que trabalho o dia todo, recebem mais. Somente com as doações e a reciclagem do lixo seria muito difícil o trabalho da Ecocidade, por isso se fazem necessárias parcerias ) Situação socioeconômica do município de Duque de Caxias: Econômicos: ü Produto Interno Bruto R$ ,00; ü Agropecuária R$ ,00; ü Indústria R$ ,00; ü Serviços R$ ,00; ü Impostos R$ ,00. Sociais: ü Esgoto ü Água ü Lixo coletado ü População domicílios; domicílios; domicílios; habitantes; ü PIB per capita R$ ,00. Fonte: IBGE, Produto Interno Bruto dos Municípios

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