Agência Nacional de Energia Elétrica. Cadernos Temáticos ANEEL Acesso e Uso dos Sistemas de Transmissão e de Distribuição. Brasília, DF Abril 2005

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3 Agência Nacional de Energia Elétrica 5 Cadernos Temáticos ANEEL Acesso e Uso dos Sistemas de Transmissão e de Distribuição Brasília, DF Abril 2005

4 Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL Diretoria Diretor-Geral Jerson Kelman Diretores Eduardo Henrique Ellery Filho Isaac Pinto Averbuch Jaconias de Aguiar Paulo Jerônimo Bandeira de Mello Pedrosa Catalogação na Fonte Centro de Documentação - CEDOC A265a Agência Nacional de Energia Elétrica (Brasil). Acesso e uso dos sistemas de transmissão e de distribuição / Agência Nacional de Energia Elétrica. - Brasília : ANEEL, p. : il. - (Cadernos temáticos ANEEL; 5) 1. Tarifa elétrica - Brasil. 2. Sistema de transmissão. 3. Sistema de distribuição. 4. Encargo tarifário. I.Título. II. Série. CDU: :621.31(81)

5 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO ASPECTOS CONCEITUAIS Caracterização do livre acesso Qualificação dos acessantes Caracterização dos prestadores de serviço público de transmissão e distribuição Classificação das instalações Definição das receitas anuais permitidas Encargos setoriais de responsabilidade do segmento consumo Descontos nas tarifas de uso das redes elétricas ASPECTOS OPERACIONAIS Processo de acesso à transmissão ou à distribuição Contratos celebrados pelo usuário Estabelecimento das tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição Cálculo da TUST Cálculo da TUSD Medição do uso dos sistemas de transmissão e de distribuição Apuração e contabilização dos encargos de uso e conexão Apuração e contabilização dos encargos setoriais de responsabilidade do segmento consumo

6 5. HISTÓRICO E RESULTADOS Histórico da regulação Evolução das tarifas de uso do sistema de transmissão ASPECTOS LEGAIS E REGULAMENTARES Da exploração dos serviços e instalações de energia elétrica Da prestação de serviços públicos Da responsabilidade objetiva na prestação de serviços públicos Do serviço adequado Dos encargos do poder concedente e da concessionária Das instalações de transmissão de interesse restrito Do exercício da opção pelo consumidor Dos condicionantes à estipulação de benefícios tarifários Da classificação das instalações de transmissão Do livre acesso aos sistemas de transmissão e distribuição Das opções de compra de energia elétrica por parte dos consumidores Das tarifas de transmissão e distribuição Dos descontos nas tarifas de uso do sistema de transmissão e de distribuição Dos encargos setoriais de responsabilidade do segmento consumo APERFEIÇOAMENTOS FUTUROS DÚVIDAS MAIS FREQÜENTES INFORMAÇÕES ADICIONAIS

7 1. APRESENTAÇÃO Reduzir a assimetria de informações e disseminar a cultura da regulação são dois dos mais árduos e importantes desafios enfrentados por uma agência reguladora. Esses desafios ficam maiores ainda quando se trata da regulação de um setor complexo como é o setor elétrico brasileiro. Criar condições para que todos consumidores, empresas do setor, autoridades e público em geral possam ter um mínimo de compreensão das questões que afetam suas vidas é um trabalho de todos os dias, 365 dias por ano. Tanto é assim, que o próprio Decreto nº 2.335/1997, que constituiu a Agência, estabeleceu como uma das diretrizes para sua ação a educação e informação dos agentes e demais envolvidos sobre as políticas, diretrizes e regulamentos do setor de energia elétrica. Essas atividades são extremamente importantes para manter o adequado equilíbrio nas relações entre os consumidores e os agentes do setor, sendo essenciais para o processo regulatório. Para vencer essa assimetria, tornando a atividade regulatória mais compreensível, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) tem trabalhado de forma constante no sentido de tornar públicas e acessíveis todas as informações de interesse da sociedade relativas ao setor elétrico. Exemplos disso são a obrigatoriedade da remessa, pelas distribuidoras, dos contratos de prestação de serviços de distribuição de energia elétrica a todos os consumidores; a ampla divulgação da Resolução nº 456/2000, que estabelece direitos e deveres dos consumidores e das distribuidoras; a Central de Teleatendimento da Agência, que tira dúvidas dos consumidores e recebe suas reclamações; as reuniões públicas de Diretoria, transmitidas pela internet; a própria página da ANEEL na internet e as audiências públicas que a Agência realiza (foram mais de 150 nos primeiros sete anos de existência da ANEEL). 7

8 Ainda que essas ações possam ser consideradas positivas, temos convicção de que há muito por fazer nesse campo. Assim, uma nova iniciativa da Agência é o lançamento da coleção Cadernos Temáticos ANEEL, que tem como objetivo colocar ao alcance do público temas relevantes da regulação do setor elétrico brasileiro. Ao abordar esses temas em linguagem simples e direta, a ANEEL espera dar mais uma contribuição para que todos os interessados possam entender melhor cada um dos muitos assuntos que são objetos de sua ação de regulação. Espera-se com isso, permitir o avanço do debate sobre cada um desses temas, contribuindo para o aprimoramento do processo regulatório e, conseqüentemente, com as melhorias da qualidade do serviço de energia elétrica e da qualidade de vida da população brasileira. Nesse sentido, o presente caderno aborda os aspectos conceituais e metodológicos do acesso aos sistemas de transmissão e de distribuição, tratando-se de tema relevante do setor elétrico brasileiro e aspecto essencial para a competição na comercialização de energia elétrica e para o exercício da escolha de fornecedores pelos consumidores livres. Mais informações sobre o tema poderão ser obtidas diretamente com as áreas técnicas da ANEEL, responsáveis por sua implementação, ou na página eletrônica - Brasília, abril de 2005 Jerson Kelman Diretor-Geral 8

9 2. INTRODUÇÃO É de competência da União explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos. 1 Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. 2 Nas palavras de Maria Sylvia Zanella Di Pietro 3, a Constituição Federal atribuiu ao Poder Público competências que ele não tem condições de cumprir a contento, haja vista as enormes cifras que são necessárias para expandir e manter os serviços de energia elétrica. Di Pietro acrescenta: Daí o instituto da privatização, considerado em seu sentido amplo, para designar todos os instrumentos de que o Estado se serve para reduzir o tamanho de seu aparelhamento administrativo; daí a quebra de monopólios, para tornar competitivas atividades que vinham sendo exercidas com exclusividade pelo poder público; daí a delegação de serviços públicos ao particular, pelos institutos da autorização, permissão e concessão de serviços públicos; daí também a parceria com entidades públicas ou privadas para a gestão associada de serviços públicos ou serviços de utilidade pública, por meio de convênios, consórcios ou contratos de gestão. A privatização de parcelas da distribuição e da geração de energia elétrica, empreendida pelo Governo, determinou menor presença do Estado na prestação dos serviços públicos de energia elétrica, quebrando monopólios e introduzindo a competição na comercialização de energia. 1 Constituição Federal, art. 21, inciso XII 2 Constituição Federal, art Parcerias na Administração Pública, ed. Atlas, p.40 9

10 Em todos os países onde houve reestruturação do setor elétrico, ao se instituir a competição foi necessário garantir o livre acesso às redes de transmissão e distribuição. No Brasil não foi diferente, e com esse intuito, dispôs a Lei nº 9.074/1995: É assegurado aos fornecedores e respectivos consumidores livre acesso aos sistemas de distribuição e transmissão de concessionário e permissionário de serviço público, mediante ressarcimento do custo de transporte envolvido, calculado com base em critérios fixados pelo poder concedente. 4 Esse é um dos pilares de sustentação de um modelo onde existe uma multiplicidade de agentes e consumidores, e sob o qual foi construída a regulação que trata do livre acesso às redes de transmissão e distribuição que se encontra resumida neste documento. 4 Lei nº 9.074/1995, art. 15, 6º 10

11 3. ASPECTOS CONCEITUAIS 3.1. Caracterização do livre acesso Antes de tratar especificamente do acesso aos sistemas de transmissão e distribuição, é necessário compreender conceitualmente o termo Livre Acesso. Conforme já abordado, em um sistema onde existe uma multiplicidade de agentes comercializando energia de diferentes fornecedores, independente das suas localizações físicas, o acesso e uso das redes elétricas indistintamente constitui elemento essencial para viabilizar o transporte desse bem, garantindo o exercício da competição. O termo, no entanto, pode levar a outro tipo de entendimento, ou seja, que o acesso poderia se dar da forma pretendida pelo acessante, mesmo que isso acarretasse ônus e conseqüências para os demais. Na realidade, o acesso e uso das redes elétricas é um direito de todo usuário interessado, estabelecido em lei, implementado de forma planejada, mediante o pagamento dos encargos correspondentes. Uma central geradora termelétrica, por exemplo, necessita de um ato autorizativo emitido pelo poder concedente para entrar em operação e comercializar energia. Nesse mesmo ato consta o ponto de conexão onde a central deverá ser ligada à rede de transmissão ou distribuição, e quais deverão ser as instalações de transmissão de seu interesse exclusivo, também conhecidas como instalações de conexão. Tanto o ponto de conexão, quanto as instalações de interesse exclusivo são definidos pelo planejamento setorial, em sintonia com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), observando critérios técnicos e econômicos para a composição da melhor solução para integração daquela central. O mesmo ocorre quando uma central hidrelétrica tem sua concessão submetida à licitação, pois o próprio edital relaciona as instalações de conexão, também planejadas antecipadamente. 11

12 No caso de grandes consumidores, que adquirem energia elétrica diretamente de produtores ou comercializadores, o livre acesso se constitui no direito de conexão e utilização das redes para transportar a energia adquirida. Na hipótese de haver um novo consumidor localizado em área não servida pela malha de transmissão ou de distribuição, o planejamento define a melhor solução para sua integração. Quando essa integração acontece exclusivamente em área de sua propriedade, ele detém a responsabilidade pela sua implementação Qualificação dos acessantes São considerados acessantes dos sistemas de transmissão e distribuição todos os agentes regulados do setor elétrico e os consumidores livres, ligados ao sistema interligado nacional. 6 Os agentes regulados são os prestadores de serviços de energia elétrica concessionários, permissionários e autorizados aí incluídos os produtores independentes, comercializadores, autoprodutores e os importadores e exportadores de energia elétrica. Os consumidores livres são caracterizados por aqueles que exerceram o direito, estabelecido em lei, de se desvincular do fornecimento da distribuidora local e adquirir energia de outro fornecedor. O autoprodutor é o agente do setor que gera energia elétrica para seu próprio consumo, podendo, eventualmente, comercializar a energia excedente. Do ponto de vista de acesso à rede elétrica, quando as unidades de geração e de consumo de um autoprodutor se encontram em regiões distintas, a primeira equivale-se a um gerador comum, enquanto a última é equivalente a um consumidor livre. 5 Resoluções Normativas nºs 067 e 068, de Lei nº 9.074/1995, arts. 15 e 16 12

13 3.3. Caracterização dos prestadores de serviço público de transmissão e distribuição A prestação de serviço público de distribuição se dá mediante concessão ou permissão. A concessionária ou permissionária explora o serviço de distribuição em uma área geográfica bem delimitada, em regime de monopólio, ou seja, concentra toda a prestação do serviço de rede aos acessantes daquela região, responsabilizando-se pela operação, manutenção e expansão dessa rede. A prestação de serviço público de transmissão (Rede Básica) se dá apenas mediante concessão. Diferentemente da concessionária de distribuição, que explora o serviço em uma determinada área, a concessão de transmissão é dada para cada nova instalação agregada ao sistema. 7 A outorga da concessão de transmissão, sempre precedida de licitação, induz a competição na entrada, ganhando o direito de explorar o serviço o empreendedor que se dispuser a prestá-lo pela menor receita permitida, homologada no contrato de concessão. Constitui obrigação constante dos editais de licitação a disponibilização das instalações de transmissão à operação integrada do sistema elétrico interligado, sob a supervisão e coordenação do ONS. Todos os equipamentos dos sistemas de distribuição e transmissão estão submetidos ao controle de qualidade disciplinado nas normas técnicas e nos regulamentos e procedimentos de rede aprovados pela ANEEL, tendo como contrapartida a receita auferida pelas concessionárias. Para o caso das concessões de transmissão, as instalações integrantes da Rede Básica respondem, diretamente, pela sua disponibilidade, sendo que a eventual saída de operação resulta em desconto na receita estabelecida, já que é dada à concessionária a liberdade para elaboração do projeto das instalações. 7 Lei nº 9.074/1995, art. 17, 1º 13

14 3.4. Classificação das instalações As instalações de energia elétrica são classificadas em instalações de transmissão e de distribuição, sendo essas últimas sempre de propriedade de uma concessionária ou permissionária de distribuição e vinculadas à prestação de serviço público. As instalações de transmissão podem ser classificadas dentre aquelas que se destinam à formação da Rede Básica do Sistema Interligado Nacional, as de âmbito próprio da concessionária de distribuição e as de interesse exclusivo das centrais de geração. 8 Caso sejam de propriedade de uma concessionária de transmissão, as instalações de transmissão estão vinculadas à prestação de serviço público, e, nesse caso, o livre acesso é garantido mediante o pagamento dos encargos correspondentes. No caso de serem de propriedade de agentes de geração 9, importação ou exportação de energia, o acesso não é livre 10, mas pode ser negociado com o proprietário, se necessário com a interveniência da ANEEL. A Resolução Normativa nº 067, de 8 de junho de 2004, estabelece os critérios para classificação das instalações de propriedade das concessionárias de transmissão. Os critérios observados são aqueles descritos pelo art. 17 da Lei nº 9.074/1995, conjugado com o art. 6º do Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998, ou seja, as instalações são classificadas como integrantes da Rede Básica ou como Demais Instalações de Transmissão (DITs), sendo essas últimas disponibilizadas para os geradores e importadores e/ou exportadores de energia, em caráter exclusivo ou compartilhado, e para as distribuidoras, como instalações de âmbito próprio da distribuição. A Figura 1 representa, simplificadamente, como são classificadas as instalações de propriedade de uma concessionária de transmissão. 8 Lei nº 9.074/1995, art Lei nº 9.074/1995, art. 17, 3º 10 Decreto nº 5.163/2004, art. 60, parágrafo único 14

15 Figura 1: Classificação das Instalações de Transmissão A Tabela 1 mostra a classificação das instalações de energia elétrica em função de sua propriedade. Tabela 1: Classificação das Instalações em Função da Propriedade 15

16 3.5. Definição das receitas anuais permitidas A receita anual permitida (RAP) corresponde ao pagamento recebido pelas concessionárias de transmissão pela disponibilização de suas instalações, integrantes da Rede Básica ou das DITs, para prestação do serviço público de transmissão de energia elétrica. Como as concessões de transmissão são obtidas mediante processo licitatório, em regime de concorrência, a RAP fixada pela ANEEL para esses casos referese ao preço máximo ou receita teto dos leilões de transmissão. As adições às concessões existentes, referentes ao aumento da capacidade de linhas de transmissão ou subestações em operação, são obtidas por meio de autorização específica, com o correspondente estabelecimento da parcela adicional da RAP. Em ambas situações receita-teto ou parcela adicional os critérios e parâmetros observados pela ANEEL para o cálculo da RAP são os mesmos: Investimentos compostos por custos-padrão dos equipamentos associados; Taxa média de depreciação ponderada por cada tipo de equipamento; Custos padronizados de operação e manutenção, correspondentes a um percentual do investimento; Custo de capital próprio e de terceiros, obtidos por modelos CAPM e WACC 11 ; Estrutura ótima de capital para o negócio-transmissão; Tributos e encargos, de acordo com a legislação. A partir desses dados, pelo método de fluxo de caixa descontado, calcula-se a série de pagamentos anuais que, em um período de 30 anos, amortiza os investimentos associados. De modo a contribuir para a modicidade tarifária, a série é ajustada para que os pagamentos anuais reduzam-se à metade do décimo sexto ano em diante. 11 Capital Asset Princing Model e Weighted Average Cost of Capital 16

17 3.6. Encargos setoriais de responsabilidade do segmento consumo A partir de 2002, a legislação determinou que os encargos setoriais de responsabilidade do segmento consumo passassem a ser incorporados nas tarifas de uso do sistema, juntamente com as perdas elétricas 12. Determinou ainda, que os contratos de fornecimento dos consumidores do Grupo A fossem abertos em contratos de compra de energia, conexão e uso. A Tabela 2 mostra a composição atual das tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição, em suas parcelas fio e encargo. Tabela 2: Encargos Setoriais de Responsabilidade do Segmento Consumo 12 Lei nº /2002, Decreto nº 4.562/2002, Lei nº /2004 e Decreto nº 5.163/

18 3.7. Descontos nas tarifas de uso das redes elétricas As pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e os empreendimentos de geração que têm como base fontes alternativas de energia solar, biomassa, eólica e co-geração qualificada que produzam energia para fins de comercialização e que tenham características de PCH, ou seja, com potência instalada menor ou igual a 30 Megawatt (MW), têm direito a pelo menos 50% de desconto nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição 13. Esse direito lhes foi dado por disposição legal, em função de políticas e diretrizes setoriais estabelecidas pelo Governo Federal. O percentual de desconto é estabelecido no próprio ato autorizativo da usina. Também têm direito ao mesmo percentual de desconto, as unidades de consumo que comercializem energia com as referidas usinas. Para ter direito ao desconto, a unidade de consumo precisa celebrar contratos específicos de conexão e uso da rede, explicitando a parcela de demanda contratada com a usina beneficiada. Ressalta-se que o desconto incide apenas sobre a parcela fio das tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição, permanecendo a tarifa-encargo inalterada. 13 Resolução Normativa nº 077/

19 4. ASPECTOS OPERACIONAIS 4.1. Processo de acesso à transmissão ou à distribuição Os agentes regulados do setor que quiserem acessar as redes de serviço público de transmissão e distribuição devem implementar suas próprias instalações até o ponto de conexão com a rede. No caso de geradores, autoprodutores (geração) e importadores e/ou exportadores de energia elétrica, essas instalações, bem como os pontos de conexão, são estabelecidas nos próprios atos autorizativos ou nos contratos de concessão, após definidas pelo planejamento setorial. As concessionárias e as permissionárias de distribuição detêm responsabilidade pela extensão das redes de distribuição para se conectarem às subestações rebaixadoras integrantes da Rede Básica, às DITs e às redes de outras distribuidoras. Previamente à conexão, é requerida a solicitação de acesso pelo agente setorial regulado, que deve ser feita ao ONS ou à transmissora, quando as instalações acessadas forem integrantes da Rede Básica, ou à concessionária proprietária das instalações, quando essas forem em tensão inferior a 230 quilovolt (kv). Portanto, para acessar as DIT s, a solicitação deve ser dirigida à transmissora, enquanto o acesso a instalações de distribuição será solicitado à distribuidora local. O ONS ou a concessionária analisam a solicitação do acesso em prazos de 30 ou 120 dias, dependendo da necessidade ou não de reforços na rede a ser acessada. 14 A solicitação de acesso por consumidor livre pode ser feita ao ONS ou à transmissora, caso o ponto de conexão pretendido seja na Rede Básica e todas as instalações de conexão do consumidor estejam em terreno de sua propriedade. 14 Resolução nº 281/

20 Caso a conexão seja nas DITs, nas instalações de distribuição ou mesmo na Rede Básica, mas de forma que requeira instalações de conexão atravessando áreas públicas ou propriedades que não sejam do consumidor, a solicitação de acesso deve ser feita à concessionária ou permissionária de distribuição local. O ONS disponibiliza em sua página eletrônica uma cartilha que trata, com detalhes, dos aspectos técnicos e procedimentais do acesso à Rede Básica, mas que também pode ser utilizada como referência para acesso à distribuição, até que sejam publicados os Procedimentos de Distribuição Contratos celebrados pelo usuário O documento que estabelece as condições do acesso pretendido pelo agente regulado ou pelo consumidor livre é o Parecer de Acesso, que é emitido pelo ONS caso o ponto de conexão seja na Rede Básica, pela transmissora, caso seja nas DITs, ou pela distribuidora, caso seja em instalações de sua propriedade. Quando o ponto de conexão for em barramentos com tensão inferior a 230 kv localizados em subestações integrantes da Rede Básica, que são instalações de fronteira classificadas como DITs, o Parecer de Acesso será, também, emitido pelo ONS. O Parecer de Acesso tem 90 dias de validade 15, período no qual devem ser celebrados os contratos que firmam a intenção de conexão e uso da rede. Como agentes setoriais regulados, as distribuidoras, os geradores, os autoprodutores (geração) e os importadores e/ou exportadores de energia celebram os seguintes contratos para acessar a Rede Básica ou as DITs: Contrato de Conexão à Transmissão (CCT) com a transmissora proprietária das instalações; Contrato de Uso do Sistema de Transmissão (CUST) com o ONS. Para acessar as instalações de distribuição, esses mesmos agentes celebram: 15 Procedimentos de Rede, Módulo 3 20

21 Contrato de Conexão à Distribuição (CCD); Contrato de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD) com a distribuidora proprietária das instalações a serem acessadas. As centrais geradoras despachadas de forma centralizada também firmam CUST com o ONS, mesmo que se conectem a instalações de distribuição. Já as centrais geradoras não-despachadas de forma centralizada, somente celebram CUST com o ONS caso se conectem diretamente à Rede Básica. Os consumidores livres celebram os seguintes contratos para acessar a rede: Contrato de Conexão à Transmissão com a transmissora proprietária das instalações; Contrato de Uso do Sistema de Transmissão, com o ONS, caso o acesso se dê à Rede Básica; Contrato de Conexão à Distribuição, com a distribuidora local; Contrato de Uso do Sistema de Distribuição, caso o acesso seja às DITs ou em instalações de distribuição, em qualquer tensão. Por sua vez, o acesso de consumidor livre às DITs faz com que a distribuidora local adite seu CCT (ou celebre novo) com a transmissora proprietária das instalações e também adite seu CUST com o ONS. 21

22 A Figura 2 mostra esses contratos, indicando o consumidor livre (CL), o gerador despachado de forma centralizada pelo ONS (Gc), o não-despachado de forma centralizada (Gd), a distribuidora (D) e a transmissora (RB ou DIT): Figura 2: Contratos de Transmissão e de Distribuição Os contratos de uso do sistema de transmissão e de distribuição especificam, em MW, os montantes de uso associados ao ponto de conexão, ou seja, a potência máxima demandada ou injetada no ponto. Sobre esses montantes é aplicada a tarifa de uso de sistema de transmissão (TUST) ou a tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD), havendo penalidades para o caso de ultrapassagem dos valores contratados. Os contratos de conexão dizem respeito às condições técnicas e contratuais das instalações de conexão e do ponto de conexão. Os agentes regulados do setor são responsáveis pelas próprias instalações de conexão, inclusive aquelas necessárias para conectar suas instalações com as da outra parte, podendo implementá-las diretamente ou contratá-las junto à concessionária acessada. Nesse último caso, o CCT ou CCD deverão dispor sobre os encargos de conexão devidos pelo acessante para o ressarcimento dos investimentos feitos pela acessada. 22

23 Caso o acessante seja uma concessionária ou permissionária de distribuição, os encargos cobrados pela acessada são objeto de aprovação da ANEEL para fins de reconhecimento nos reajustes e revisões das tarifas de distribuição. Nos outros casos, os valores de encargos de conexão são livremente negociados entre as partes. Associados aos Contratos de Conexão e aos contratos de uso são celebrados Contratos de Constituição de Garantia (CCG) ou exigidas Cartas de Fiança Bancária, de modo a assegurar o pagamento dos encargos devidos. Caso haja capacidade remanescente nos sistemas, é possibilitada a contratação temporária do uso da transmissão ou distribuição. Essa contratação pode ser feita por períodos de até três anos, não tendo prioridade sobre aquelas de caráter permanente. As concessionárias de distribuição não podem utilizar a modalidade temporária, exceto para cargas relativas aos consumidores livres que se ligam nos mesmos pontos de conexão nas DITs onde essas distribuidoras contratam o uso da transmissão. 16 Os modelos dos contratos da transmissão podem ser encontrados na página do ONS na internet Estabelecimento das tarifas de uso do sistema de transmissão e distribuição Os acessantes dos sistemas de transmissão e distribuição estão sujeitos ao pagamento de encargos de uso desses sistemas, estabelecidos com base em tarifas fixadas pela ANEEL, em conformidade com diretrizes emanadas da lei e dos contratos celebrados. Uma parcela dessas tarifas representa o custo do transporte da energia gerada ou consumida e está associada aos investimentos feitos pelas concessionárias para construção dessas redes. Essa parcela é comumente conhecida como tarifa-fio. 16 Resolução nº 715/

24 A Figura 3 mostra a quais tipos de tarifas-fio e encargos de conexão estão submetidos os acessantes, com base no ambiente em que se conectam: Rede Básica (tensão igual ou superior a 230 kv) e Âmbito da Distribuição (tensão inferior a 230 kv). São representados os geradores despachados de forma centralizada (Gc), e os de forma não-centralizada (Gd) pelo ONS, o consumidor livre (CL), a distribuidora (D) e a transmissora (RB ou DIT). A título de simplificação, o encargo decorrente da TUSTRB é mostrado como se fosse pago ao ONS: Figura 3: Tarifas de Uso e Encargos de Conexão Cálculo da TUST A TUSTfio é calculada a partir de simulação com o Programa Nodal, sistema computacional que implementa a Metodologia Nodal. Essa metodologia procura atribuir tarifas que dependem da localização da carga ou geração e também das condições de carregamento da rede elétrica até aquele ponto, ou seja, o número de circuitos a serem percorridos para escoar uma geração ou suprir uma carga e o nível de carregamento desses circuitos que têm relação direta com a intensidade da tarifa de uso do sistema de transmissão. É por esse motivo que, por exemplo, unidades consumidoras instaladas em zonas de ge- 24

25 ração intensiva têm, normalmente, tarifas inferiores à média, porque aliviam o carregamento dos circuitos da região. O período tarifário da transmissão vai de 1º de julho de cada ano até 30 de junho do ano subseqüente. A data de 1º de julho é coincidente com o reajuste anual dos contratos de concessão da transmissão, quando são reajustadas as receitas anuais permitidas, que as transmissoras recebem para prestar o serviço de transmissão. O Programa Nodal tem como entrada de dados a configuração da rede elétrica, carga e geração projetadas para o mês de junho do ano subseqüente ao da simulação das tarifas, bem como a receita anual permitida a ser arrecadada no período, correspondente à soma de todas as receitas anuais permitidas das concessionárias de transmissão. A partir de 1 de julho de 2004, em decorrência da publicação da Resolução Normativa nº 067/2004, que deu nova classificação às instalações de transmissão, a TUSTfio passou a ter duas parcelas: a TUSTRB, correspondente às instalações integrantes da Rede Básica com tensão igual ou superior a 230 kv, e a TUSTFR, relativa às instalações integrantes da Rede Básica localizadas na fronteira entre a Rede Básica (tensão igual ou superior a 230 kv) e a rede de distribuição (tensão inferior a 230 kv), correspondente aos transformadores rebaixadores e suas conexões. A TUSTFR também engloba as DITs de uso compartilhado entre os agentes setoriais regulados. A TUSTRB é calculada com base na Metodologia Nodal. A TUSTFR, no entanto, é obtida a partir do rateio da receita associada às instalações de fronteira e das DITs compartilhadas pelos montantes de uso contratados pelos agentes setoriais regulados que delas se utilizam. Na página eletrônica da ANEEL na internet, sob o link tarifas de transmissão, pode ser encontrado e baixado o Programa Nodal, a metodologia associada e os arquivos atualizados para simulação do período tarifário. Também encontra-se disponível um texto explicativo com as tarifas vigentes e os demais dados necessários à simulação, bem como as Notas Técnicas que detalham os processos de reajuste das receitas anuais permitidas e de cálculo da TUST. 25

26 Cálculo da TUSD A TUSDfio 17 tem como insumo principal a receita requerida pela distribuidora para a exploração do serviço fio, que é constituída da soma das parcelas correspondentes indicadas na Tabela 2. Os investimentos prudentes (Base de Remuneração Regulatória) são definidos nas revisões ordinárias, e sobre eles é aplicada a remuneração do capital próprio e de terceiros, e calculada a parcela de depreciação (cota de reintegração). Os custos eficientes de operação e manutenção (O&M) são definidos a partir da aplicação do modelo da empresa de referência e à provisão para devedores duvidosos. Esses itens correspondem aos custos gerenciáveis da distribuidora, também conhecidos como itens da Parcela B. As demais parcelas-fio da Tabela 2 compõem os custos não-gerenciáveis Parcela A, devendo ser somadas aos itens da Parcela B para se obter a receita requerida a ser recuperada pela aplicação da TUSDfio. Essa receita é dado de entrada no Programa TARDIST, que calcula o custo marginal de fornecimento de potência, o qual tem como principais insumos os custos marginais de expansão (valores padronizados tendo como base o custo incremental de médio e longo prazo), os diagramas unifilares simplificados da rede da distribuidora e as tipologias de carga de unidades consumidoras e de instalações de transformação. O custo marginal de fornecimento de potência, também denominado tarifa de referência, reflete a contribuição do cliente-tipo (perfil agregado das tipologias de carga) na formação da demanda máxima da rede, e é definido para os postos tarifários ponta e fora de ponta. A tarifa de referência aplicada ao mercado de referência de demanda nem sempre recupera a receita requerida para exploração do serviço fio, de modo que são necessários alguns ajustes posteriores nessa tarifa para que se obtenha a TUSDfio. 17 Resolução nº 152/

27 A TUSDfio tem valores únicos para cada subgrupo de tensão da distribuidora, ou seja, não incorpora a metodologia locacional utilizada no cálculo da TUSTfio. No caso de geradores conectados às instalações de distribuição, é considerada a menor dessas tarifas Medição do uso dos sistemas de transmissão e de distribuição Antes de expor sobre a medição do uso do sistema de transmissão e distribuição, é necessário um relato sobre o aparelhamento necessário para realizar tal medição. Todas as transações entre os agentes de produção e os de consumo, e os próprios consumidores livres são contabilizadas em termos de energia gerada ou consumida. O agente responsável por tal controle é a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) que, em conjunto com o ONS, definiu as especificações técnicas dos sistemas de medição para faturamento e automatizou o processo de medição da energia elétrica gerada ou consumida pelos agentes setoriais e pelos consumidores livres, enviando as leituras, em tempo real, até uma central de aquisição de dados. Portanto, não é necessário instalar um sistema de medição específico para se fazer a aquisição dos montantes de uso da transmissão, pois o ONS acessa a central de aquisição da CCEE para obter as informações necessárias para seu processo de apuração e contabilização dos encargos de uso da transmissão. A instalação do sistema de medição para faturamento cabe a cada agente regulado do setor, que também é responsável pela leitura e envio à central de aquisição da CCEE. Esses sistemas de medição são instalados na fronteira entre a Rede Básica e as instalações sob responsabilidade do acessante ou, no caso de acesso a DITs compartilhadas por mais de uma concessionária de distribuição, nos pontos de conexão entre essas DITs e as instalações de propriedade ou de uso exclusivo da distribuidora. Diferentemente dos consumidores cativos, que pagam os custos de seus me- 27

28 didores na conta de energia, os consumidores livres arcam com os custos de seus próprios sistemas de medição para faturamento. Eles podem adquirir seus equipamentos e solicitar a instalação à concessionária, observando suas normas e padrões técnicos, ou contratá-los da concessionária, que se ressarcirá dos custos incorridos por meio da cobrança de encargos de conexão. Isso é devido porque os medidores e os necessários transformadores de instrumentos especificados pela CCEE/ONS requerem uma classe de precisão especial, e também que as leituras sejam enviadas em tempo real para a central de aquisição, o que os torna mais caros que os equipamentos comuns, que fazem a leitura do consumidor cativo. A leitura da energia consumida pelos consumidores livres, entretanto, não é feita diretamente por eles, mas sim pela concessionária ou permissionária responsável pelo sistema de medição para faturamento a eles associados. Caso o consumidor esteja conectado à Rede Básica, a responsável é a concessionária de transmissão com a qual se conecta. Caso esteja conectado a instalações com tensão inferior a 230 kv, a responsável pela leitura de faturamento é a concessionária ou permissionária de distribuição local Apuração e contabilização dos encargos de uso e conexão As concessionárias de transmissão disponibilizam ao ONS as instalações integrantes da Rede Básica via Contrato de Prestação de Serviços de Transmissão (CPST). Nesse contrato, constam as condições da prestação do serviço, que se dá de acordo com os padrões de desempenho estabelecidos dos Procedimentos de Rede 18, e também a delegação da concessionária ao ONS para que esse a represente na celebração dos contratos de uso do sistema de transmissão, a ser feita com os usuários da Rede Básica. Essa delegação gera um sistema matricial de contratação que, na prática, faz com que cada usuário da Rede Básica tenha um contrato com cada concessionária de transmissão e vice-versa. 18 Procedimentos de Rede, Módulo 2 28

29 A apuração e contabilização dos encargos de uso do sistema de transmissão é feita mensalmente pelo ONS, que emite Avisos de Débito (AVD) aos usuários e Avisos de Crédito (AVC) às transmissoras, informando os valores a serem faturados. Com base nesses Avisos, as concessionárias de transmissão enviam as faturas aos usuários, que devem liquidá-las em três pagamentos mensais, realizados nos dias 15 e 25 do mês subseqüente, e 5 do segundo mês após a apuração. A Figura 4 esquematiza a forma de apuração e liquidação dos encargos de uso do sistema de transmissão. Figura 4: Apuração e Contabilização do Uso da Transmissão A apuração dos encargos de conexão é feita diretamente entre as transmissoras e distribuidoras e os respectivos usuários, em relação bilateral. Da mesma forma, os encargos de uso do sistema de distribuição são apurados e contabilizados diretamente pela concessionária de distribuição local, em relação bilateral com seus usuários. 29

30 4.6. Apuração e contabilização dos encargos setoriais de responsabilidade do segmento consumo Além dos encargos de uso do sistema de transmissão, que dizem respeito ao custo de transporte da Rede Básica, o ONS também apura os encargos setoriais do segmento consumo, que são cobrados dos consumidores livres e das unidades de consumo dos autoprodutores conectadas à Rede Básica, conforme disposto em lei, mediante a aplicação de uma tarifa específica sobre a energia consumida, essa última informada pela CCEE. Diferentemente dos encargos relativos ao transporte, que são pagos a todas as transmissoras, os encargos setoriais são pagos apenas às concessionárias em que se conectam as unidades consumidoras, ficando essas responsáveis pelo seu repasse. Atualmente, dos consumidores livres e autoprodutores conectados na Rede Básica são cobrados os encargos setoriais Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), cujos recursos são administrados e movimentados pela Eletrobrás. 19 Vale ressaltar que a CCC dos sistemas isolados e a CDE são cobradas apenas sobre a energia consumida oriunda de comercialização, ou seja, a energia de autoprodução ou o consumo próprio de produtores independentes estão sujeitos apenas ao pagamento da CCC do sistema interligado onde suas cargas se conectam. 19 Resolução Normativa nº 074/

31 A Figura 5 esquematiza a forma de apuração e liquidação dos encargos setoriais de responsabilidade dos consumidores livres e autoprodutores com unidade de consumo conectada à Rede Básica. Figura 5: Apuração e Contabilização dos Encargos Setoriais de Responsabilidade do Segmanto Consumo 31

32 5. HISTÓRICO E RESULTADOS 5.1. Histórico da regulação No que se refere ao livre acesso e à metodologia de tarifação da transmissão, a regulação vigente permanece praticamente inalterada desde a sua edição, em A Resolução nº 281/1999 estabeleceu as condições gerais de contratação do acesso, compreendendo o uso e a conexão aos sistemas de transmissão e distribuição de energia elétrica, juntamente com a Metodologia Nodal, sendo que a Resolução nº 282/1999 fixou os parâmetros a serem utilizados pelo Programa Nodal, que implementa tal metodologia. A seguir são listados os principais aperfeiçoamentos e melhorias introduzidos com respeito à Resolução nº 281/1999 e à Metodologia Nodal: A Resolução nº 208/2001 dispôs sobre a celebração dos contratos de uso e conexão previamente à execução de obras de reforços ou ampliações na rede, e desobrigou os geradores não-conectados à Rede Básica e não despachados centralizadamente pelo ONS da celebração do CUST; A Resolução nº 655/2002 disciplinou a celebração pelas concessionárias de distribuição do CUST com o ONS, determinando a contratação de montantes de uso em pontos de conexão localizados nas DITs; A Resolução Normativa nº 067/2004 dispôs sobre a responsabilidade do consumidor livre com os custos do sistema de medição para faturamento de energia elétrica, bem como da sistemática de aquisição dos montantes de uso do sistema de transmissão pelo ONS; A Resolução Normativa nº 077/2004 revogou o art. 22, que dispunha sobre os descontos nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição, passando a disciplinar o assunto; Após a realização da Audiência Pública nº 019/2004, feita em razão do comando disposto na Lei nº /2004, que modificou o art. 3º 32

33 da Lei nº 9.427/1996, incluindo o inciso XVIII, que trata de sinalização locacional nas tarifas de uso do sistema de transmissão, foi emitida a Resolução Normativa nº 117/2004, que alterou parâmetros para simulação com o Programa Nodal, deu estabilidade temporal para as tarifas aplicáveis aos geradores e revogou a Res. 282/1999. Relativamente à classificação das instalações de transmissão, foram promovidos os principais aperfeiçoamentos na regulação: A Resolução nº 245, de 31 de julho de 1998, estabelecia que faziam parte da Rede Básica todas as linhas de transmissão com tensão igual ou superior a 230 kv e também as subestações que tivessem, pelo menos, esse nível de tensão. A classificação valia para toda a subestação, e o acesso a qualquer de seus barramentos era considerado acesso à Rede Básica. Exceção era feita, como hoje, às instalações de uso exclusivo de geradores, consumidores e importadores ou exportadores de energia que, no caso, eram consideradas como DITs ou instalações de conexão, disponibilizadas diretamente aos respectivos usuários mediante o pagamento dos encargos de conexão correspondentes; Em 10 de novembro de 2000, após a realização de Audiência Pública, foi emitida a Resolução nº 433/2000, que revogou a Resolução nº 245/1998 e redefiniu as fronteiras da Rede Básica, que passaram a contemplar apenas os barramentos com tensão igual ou superior a 230 kv das subestações classificadas como integrantes da Rede Básica; A Resolução nº 489, de 29 de agosto de 2002, estabeleceu que as distribuidoras poderiam contratar as transmissoras para implementar as instalações não integrantes da Rede Básica; Após a realização da Audiência Pública nº 034 em 2003, as Resoluções Normativas nº 067 e nº 068 de 2004 foram publicadas e revogaram, respectivamente, as Resoluções nº 433/2000 e nº 489/2002. Segundo tais regulamentos, as instalações integrantes da Rede Básica são as linhas e equipamentos de subestação com tensão igual ou superior a 230 kv, incluindo os transformadores rebaixadores e suas conexões, 33

34 sendo que os barramentos com tensão inferior a 230 kv classificam-se como DITs Evolução das tarifas de uso do sistema de transmissão As tarifas de uso do sistema de transmissão são fixadas anualmente em 1º de julho, data em que ocorre o reajuste contratual das receitas anuais permitidas de todas as concessionárias de transmissão. Essas receitas são pagas às transmissoras pela disponibilização de suas instalações integrantes da Rede Básica para o sistema, sob coordenação do ONS. A expansão da Rede Básica ocorre por determinação do planejamento setorial, sob coordenação do Ministério de Minas e Energia (MME), e com a participação do ONS. É elaborado um plano de expansão, de caráter determinativo, cabendo à ANEEL, por delegação do poder concedente, promover as licitações das concessões de transmissão - novas linhas e subestações, após aprovação pelo Conselho Nacional de Desestatização (CND), publicada em decreto presidencial. Os reforços nas instalações existentes são autorizados pela ANEEL, também por delegação do poder concedente. A Figura 6 mostra a evolução da demanda máxima e da geração instalada no sistema, comparando-as com a evolução da receita total da transmissão, arrecadada via encargos estabelecidos com base na TUST. 34

35 Figura 6: Evolução Anual da RAP, Carga e Geração A Tabela 3 mostra a participação dos custos das redes de transmissão, via receita permitida, na tarifa média de fornecimento: Tabela 3: Participação da Transmissão na Tarifa Média de Fornecimento 35

36 6. ASPECTOS LEGAIS E REGULAMENTARES 6.1. Da exploração dos serviços e instalações de energia elétrica Constituição Federal Art. 21. Compete à União:... XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:... b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; 6.2. Da prestação de serviços públicos Constituição Federal Art Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço adequado Da responsabilidade objetiva na prestação de serviços públicos Constituição Federal Art

37 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa Do serviço adequado Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 Art. 6º Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. 2º A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e a expansão do serviço Dos encargos do poder concedente e da concessionária Lei nº 8.987, de 13 de fevereiro de 1995 Art. 29. Incumbe ao poder concedente:... VIII - declarar de utilidade pública os bens necessários à execução do serviço ou obra pública, promovendo as desapropriações, diretamente ou mediante outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;... IX - declarar de necessidade ou utilidade pública, para fins de instituição de servidão administrativa, os bens necessários à execução de serviço ou obra pública, promovendo-a diretamente ou mediante 37

38 outorga de poderes à concessionária, caso em que será desta a responsabilidade pelas indenizações cabíveis;... Art. 31. Incumbe à concessionária:... VI - promover as desapropriações e constituir servidões autorizadas pelo poder concedente, conforme previsto no edital e no contrato; 6.6. Das instalações de transmissão de interesse restrito Lei nº 9.074, de 07 de julho de 1995 Art. 14. As linhas de transmissão de interesse restrito aos aproveitamentos de produção independente poderão ser concedidas ou autorizadas, simultânea ou complementarmente, aos respectivos contratos de uso do bem público Do exercício da opção pelo consumidor Lei nº 9.074, de 07 de julho de 1995 Art º O exercício da opção pelo consumidor não poderá resultar em aumento tarifário para os consumidores remanescentes da concessionária de serviços públicos de energia elétrica que haja perdido mercado. (Redação dada pela Lei nº 9.648, de ) 6.8. Dos condicionantes à estipulação de benefícios tarifários Lei nº 9.074, de 07 de julho de 1995 Art. 35. A estipulação de novos benefícios tarifários pelo poder concedente, fica condicionada à previsão, em lei, da origem dos recursos ou da simultânea revisão da estrutura tarifária do concessionário ou permissionário, de forma a preservar o equilíbrio econômico-financeiro do contrato. 38

39 Parágrafo único. A concessão de qualquer benefício tarifário somente poderá ser atribuída a uma classe ou coletividade de usuários dos serviços, vedado, sob qualquer pretexto, o benefício singular Da classificação das instalações de transmissão Lei nº 9.074, de 07 de julho de 1995 Art. 17. O poder concedente deverá definir, dentre as instalações de transmissão, as que se destinam à formação da rede básica dos sistemas interligados, as de âmbito próprio do concessionário de distribuição e as de interesse exclusivo das centrais de geração. 1º As instalações de transmissão componentes da rede básica do Sistema Interligado Nacional - SIN serão objeto de concessão mediante licitação e funcionarão na modalidade de instalações integradas aos sistemas com regras operativas aprovadas pela ANEEL, de forma a assegurar a otimização dos recursos eletroenergéticos existentes ou futuros. (Redação dada pela Lei nº , de 2004) 2º As instalações de transmissão de âmbito próprio do concessionário de distribuição poderão ser consideradas pelo poder concedente parte integrante da concessão de distribuição. 3º As instalações de transmissão de interesse restrito das centrais de geração poderão ser consideradas integrantes das respectivas concessões, permissões ou autorizações. (Redação dada pela Lei nº 9.648, de ) Decreto nº 2.655, de 2 de julho de 1998 Art. 6º. Ressalvados os casos indicados na legislação específica, a atividade de transmissão de energia elétrica será exercida mediante concessão, precedida de licitação, observado o disposto no art. 3º deste regulamento. 39

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