ESSE ÍNTIMO ESTRANGEIRO 1
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- Henrique Minho Benevides
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1 ESSE ÍNTIMO ESTRANGEIRO 1 Maria do Socorro Soares Cavalcanti 2 Como contribuição ao estudo do Seminário XX - Mais, ainda especificamente quanto ao supereu citado já na lição I Do gozo, enquanto imperativo do gozo: Goza! trago-lhes apontamentos a partir da leitura de As vozes do Supereu de Marta Gerez Ambertín. Antes de percorrer o supereu mais detalhadamente em Freud e Lacan, o situarei introdutoriamente em ambos. Para Freud o supereu é uma instância moral, responsável pela formação de ideais e pela voz da consciência: o imperativo da moral. Herdeiro dos conflitos incestuosos e parricidas recalcados, tem sua raiz no Isso e retira sua força imperativa da pulsão de morte. Imperativo que ordena o impossível, apresenta-se na forma de uma lei contraditória em si mesma, produzindo duros tormentos, instalando um juízo pelo qual o sujeito é sempre culpado. Efeitos do supereu podem ser vistos tanto no delinquente por sentimento de culpa como naqueles que em direção à virtude se sentem também culpados (resto da lei que se volta contra o sujeito sob a forma de mandatos a exigir o impossível). Na época de Freud o mal-estar era uma espécie de custo pulsional pelo fato de se viver em sociedade, resto do contrato social. Segundo Marta, hoje, o mal-estar parece próximo do temor da ruptura desses alicerces culturais que regem e possibilitam laços sociais. Sua incidência está onde emerge o esquartejamento do sujeito: mandatos insensatos que irrompem surpreendentemente, compulsões irrefreáveis, obediências masoquistas, traços de caráter indeléveis, práticas autodestrutivas, fracassos como resposta ao êxito, pioras em momentos de melhoras, delitos para obter castigos... A civilização é sitiada internamente pelo supereu, um íntimo estrangeiro que revela, na subjetividade, que hostilidade e cultura avançam juntas: guerra, progresso e morte o evidenciam; se a cultura se sustenta na lei que regula o laço social, essa mesma 1 Em reunião da IPB Recife 15/02/ Psicanalista, membro de Intersecção Psicanalítica do Brasil/PE. s.s.c@terra.com.br. 1
2 lei que também pacifica subjuga com seus imperativos hostis. Então o supereu se revela estrutural à cultura e só se difunde em mal-estares intratáveis. Lacan retorna a Freud para dar conta desta espinhosa instância que assedia a vida do sujeito e, com a cultura, causa mal-estar ao corroer o laço social entre seres falantes. Um arsenal nuclear, saldo da cultura que não somente divide o sujeito contra si mesmo, como também esquarteja por meio das incidências de um gozo que se insere para além da pulsão de morte real transformado em miséria na hostilidade da cultura. O mal-estar na civilização afirma sem rodeios que o sofrimento do homem se produz porque não pode suportar a medida de frustração que a sociedade lhe impõe em prol de seus ideais culturais. O Supereu em Freud É o... no princípio era o parricídio que constitui o prelúdio de toda questão sobre o surgimento do supereu em Freud. Tanto na teoria como na prática, a partir do nascimento da psicanálise, já se pode notar o tríptico: parricídio, culpa e punição. Em Freud, tais padecimentos vão se entrelaçando à consciência moral e esta ao parricídio (hostilidade para com os pais). Parricídio, culpa e punição prevalecerão na posterior formulação da censura onírica, assim como nas referências a Hamlet e Édipo, representando culpa e castigo. Marta interroga e responde: e onde encontrar o obscuro traço da antiga culpa? Nos pecados do pai e no seu assassinato. A peste em Édipo e o espectro em Hamlet só desaparecem se o assassino do pai for castigado. Em ambas as tragédias, o ponto de partida são as faltas pecados do pai assassinado; as faltas no cumprimento da lei desencadeiam o desaparecimento do desejo (regulado pelo simbólico) e abrem passagem ao ato do assassinato. Peste e Espectro são o retorno do real de algo não-significado e a denúncia da falha no cumprimento da lei que regula e proíbe assassinato e incesto. Cultura e linguagem estão enraizadas no arcaico desamparo do homem e engendra um ser falante e social, tendo o poder de desarmá-lo e vigiá-lo, através de uma instância interna uma verdadeira guarnição militar. Esse desamparo inicial é a fonte primordial de todos os motivos morais. Freud reconheceu que linguagem, desamparo e dependência configuram a base do supereu, que como alheio está excluído, mas dentro da praça central do sujeito, com sua mais íntima exterioridade; reconhecimento da impossibilidade de expulsar este imutável (das Ding): O ataque 2
3 de vertigem, o espasmo do choro, contam com o outro, geralmente com aquele outro pré-histórico inesquecível a quem ninguém jamais se igualará. O encontro com o imutável é traumático porque ali não há possibilidade de tramitação, ou seja, o trauma - intrusão do Outro primordial - age como um corpo estranho que tem eficácia presente: é marca viva do gozo do outro inesquecível produzindo repugnância e dor moral ao eu. Sobre o Mito freudiano e as versões do pai: O personagem todo poderoso da horda primitiva que exercia despoticamente seu poder... a aliança dos irmãos... filhos para matar ; surge o Pai como lugar da lei, mais forte do que fora em vida; ao Urvater cabem a morte e o choro (depois do ódio e do assassinato, retorno do amor, daí a incorporação canibalística; o retorno ao amor pelo pai morto instaura o arrependimento e a culpa entre os irmãos como um laço social, por isto: pacto social com o pai morto; obediência de efeito retardado ; arrependimento e culpa sustentam dois tabus: não matar o animal totêmico e evitar o contato sexual desejo à lei do pai; mas, nem tudo na culpa é amor: há também ódio ao poder do pai assassinato, pois a culpa é chave no universo do supereu. Nem-todo-o-pai-terrível é aniquilado no pacto dos irmãos, fica um resto, um avesso do pai morto que, como espectro, ameaça retornar; o espectro já não é mais o pai primordial, mas o resto que fica do pai morto, aquilo que não se conseguiu sacralizar, tornar puro símbolo: resíduo Real. Sobre o Império das vozes que instam: Freud não pode ignorar a questão da divisão do sujeito contra si mesmo. O outro, o próximo, o semelhante é um referente e um modelo, mas também um hostilizador. Assim a inscrição narcísica e identificatória ficam ligadas à condição de estranho, uma terra estrangeira interior que mostra seus efeitos na formação dos sintomas articulado em mensagem e atrozes compulsões e corrosivos atos que resistem a toda formação do inconsciente. Rebelde ao inconsciente, o supereu transita des-fazendo e corroendo suas formações. O supereu é herdeiro do Isso pela ligação com o pai terrível-perversodemoníaco, que instiga a partir do cerne pulsional, mas também é herdeiro do Complexo de Édipo enquanto suplência do pai ante a falha da lei. Lei do Pai-morto que não-toda legisla. Como tal é uma instância insensata que admoesta; como excedente pulsional - voz, espectro, demônio - do que resta do pai edípico que legisla. Freud aprofunda a questão do artifício gramatical da pulsão: resto mnemônico da palavra ouvida que pulsiona. No traço primário, nos restos de palavras, na voz desconhecida que pressiona na margem de fora e de dentro: ali o supereu; resíduo, canteiro de 3
4 palavras que escapa para dentro do aparelho psíquico no recurso da voz (a palavra é propriamente o resto mnemônico da palavra ouvida). Em Sobre o narcisismo... : RE- PERCUSSÂO de uma voz que, como alheia, nasce de dentro e de um olhar que, como estrangeiro, fulmina também a partir de dentro. Então, o Supereu, instância de origem enigmática, sua fonte está no Isso e se assenta no auditivo, o mais absolutamente primário, montagem própria da pulsão. Qual é a condição de sua inscrição? Desamparo, dependência e Complexo de Édipo, dirá Freud. Na sua origem, por trás dele, do supereu, se esconde a identificação primeira e de maior valência: identificação com o pai da pré-história pessoal; é uma identificação direta e imediata, mais precoce do que qualquer investimento de objeto. Marta finaliza: essa instância não é individual nem coletiva, não é interior nem exterior; não é própria nem alheia, nem mera identificação ao pai nem simples herdeira do Édipo; nem materna nem paterna, nem feminina nem masculina, nem precoce nem madura: é uma fonte inesgotável de assombro e surpresas. O Supereu em Lacan Para Marta, o supereu é uma fonte contínua de surpresas em Lacan e também de decepções: não se encontra uma formulação teórica definitiva. Em 1932, Lacan se introduz na Psicanálise freudiana pela categoria do Supereu. Em 1962 o situa num além- Freud quando outorga-lhe o estatuto do objeto a como voz. Em 1971 o formula como imperativo impossível de gozo. Porém, ainda em 1971 no Seminário 18 (De um discurso que não será do semblante) afirma que nunca tratou do supereu...o que é enigmático dizer não tratar do que vem tratando ano após ano. Sem abandonar a vigência do registro do Imaginário em relação às emboscadas do supereu, mas dando um giro que privilegia o Simbólico até 1958, Seminário 6 - insiste que não é possível formular o supereu fora da linguagem, embora seja o avesso dessa Lei. A partir de 1963/64 sobre o saldo inassimilável que o significante deixa na subjetividade esse resíduo que lhe permite pensar o supereu em dimensão Real como uma das formas do objeto a : especificamente como o objeto voz; esse achado transcende a teoria freudiana e se complementa com a formulação do supereu como correlato da castração. Portanto vai do registro Imaginário-Simbólico ao Real como objeto causa de desejo e gozo. Lacan nunca deixa de indagar os três registros do supereu no Seminário 20, também acentuando-o como Imperativo de gozo correlato da 4
5 castração. Esta peça fundamental se acrescenta ao supereu como objeto a. Acredita-se que esta teoria sobre o supereu estava em construção quando da morte de Lacan. Quanto ao paradoxos freudianos, sempre se trata do pai como guardião e cúmplice do gozo inevitável referência ao Édipo. Édipo que de um lado articula desejo e lei, e de outro, revela um resíduo que escapa a essa articulação: o Supereu. Supereu que será reconhecido como manifestação individual vinculada às condições sociais do edipismo e não relacionado a um supereu cultural ou supereu da massa, mas ao singular do sujeito. Revejamos esses paradoxos que caminham sempre para a constelação edípica: de um lado herdeiro do Isso, produto catabólico-pulsão de morte, masoquismo primordial ; seu contraste: herdeiro do complexo de Édipo, identificação ao pai, juízo crítico da consciência moral. Em relação ao narcisismo: Ideal do eu crítica que preserva o narcisismo e seu avesso: o supereu como crítica que aniquila o narcisismo. Quanto ao pai: função salvadora e protetora do pai, introjeção do pai ; e o seu contrário: o pai terrível, incorporação canibalística, possessão demoníaca. Para Lacan: Todos os paradoxos chegam ao Édipo e, portanto, a implacável submissão de todo sujeito à lei simbólica em virtude de sua miséria humana, desamparada e dependente. A barreira desejo-lei que impõe limites ao gozo não é absolutamente infranqueável, sempre acaba atravessando um resíduo que, enquanto causa de desejo ou de gozo, vocifera na intimidade da subjetividade: resto de gozo no imperativo do supereu que circula como Real graças ao Simbólico. Desejo-lei Desejo-lei Desejo-lei das Ding a gozo (Sem. 7) (Sem. 10) (Sem. 16) Não basta indicar que o supereu é antagônico ao desejo, é preciso assinalar que ele é seu avesso. O que revela a falha estrutural da lei, falha insanável cujo culpado é o Real. Daí poder fazer uma nova leitura dos paradoxos freudianos sobre o supereu: Herdeiro do Complexo de Édipo Herdeiro do Isso. Eles se cruzam num ponto: aquele do traço traumático da identificação por incorporação indicado na cicatriz do eco do castigo de castração : aí o Pai; Pai que na gramática do fantasma estende uma ponte entre Édipo e Pulsão, entre o Outro e o objeto a. Se o supereu aparece como herdeiro 5
6 do Édipo, é preciso considerar sua tramitação, que na dissolução há restos ou vestígios. A chave de toda herança está em seu trâmite. O supereu é residuação do pai, aquilo que não faz metáfora, é a posição de borda e de causa; não proclama o que há de morto no pai, mas presentifica seu resto vivo como incidência sádica. Lacan no Seminário 10 declara a existência de uma complexidade inaugural: o sujeito, ainda desconhecido e mítico, tem de se constituir no campo do Outro. O objeto a surge como resíduo dessa operação. Então a comunicação não é o primitivo, porque os instrumentos da comunicação estão do lado do Outro. A formação do supereu como incorporação é comparada por Lacan à introdução de elementos externos areia- ao aparelho vestibular do crustáceo que necessita da areia para sobreviver, assim como o ser humano, na dependência ao Outro, é obrigado a receber os grãos significantes e os da voz como suporte. A voz não se assimila, incorpora-se. Opera como pura ordem descarnada a partir do campo do Outro. O real da linguagem se insere intrusivamente no sujeito como primeiro corpo significante. Lacan: se vocifera-se e escuta-se a partir do gozo é porque ele se afiança no lugar do pecado original, aí onde se encarna o supereu. A partir dos anos 60, Lacan já não mais enfatiza a adjetivação de materno ou paterno, edípico ou pré-edípico, mas que o supereu surge como objeto resto da divisão do sujeito ante o Outro e como resíduo ficará sempre à espreita da subjetividade recordando-lhe a inconsistência desse Outro... os pecados da estrutura. Supereu real nada mais é que a intrusão do Outro com seu imperativo de gozo; mandato impossível. Como obedecê-lo se ele remete a um além do Outro? Esse confim do sujeito e do mandato torna presente no supereu, o gozo impossível. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: GEREZ-AMBERTI, Marta. As vozes do supereu na clínica psicanalítica e no mal-estar na civilização. São Paulo: Editora de Cultura,
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