Cultura Organizacional: Redes formadas na Literatura Nacional

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1 Cultura Organizacional: Redes formadas na Literatura Nacional Autoria: Ligia Maria Heinzmann, Denise Del Prá Netto Machado, Márcio Ropelato Resumo A cultura exerce impacto nos processos organizacionais, como adoção de novas tecnologias e internacionalização. Os estudos acerca desta temática envolvem diferentes disciplinas, de campos distintos, como as ciências sociais e humanas. Assim, para compor o referencial teórico deste trabalho foram utilizados autores como Smircich (1983), Schein (1984), Fleury et al. (2007), Berger e Luckmann (1967) e Zago (2000).O presente trabalho teve como objetivo analisar a produção científica brasileira sobre cultura organizacional, por meio da análise das redes de relacionamento entre os autores e entre as instituições as quais estes autores estavam vinculados na data de publicação do artigo. Para isto foi desenvolvida esta pesquisa que, em sua primeira fase pode ser classificada como exploratória quanto aos objetivos, bibliográfica quanto aos procedimentos e qualitativa quanto à abordagem adotada. As fontes bibliográficas utilizadas neste estudo foram artigos científicos publicados em periódicos nacionais com classificação A ou B, ou em seis eventos organizados pela Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD). Foi estabelecido o período de 1998 a 2009 e definido que os artigos deveriam conter pelo menos um dos termos cultura organizacional, cultura empresarial, cultura nas organizações ou cultura das organizações. Assim foi coletado um total de 195 artigos, escritos por 350 autores que estavam vinculados a 101 instituições, sendo que estas podiam ser instituições de ensino, empresas ou centros de pesquisa. Em seguida os dados foram analisados mediante estatística descritiva e também, por meio da análise de redes de co-autoria. Esta segunda fase da pesquisa, onde fez-se a análise dos dados, pode ser classificada como descritiva, com abordagem quantitativa. Verificou-se que a 80% da produção científica nacional analisada concentra-se nos eventos, o que indica que apenas uma parcela de 20% do total de artigos pode ser caracterizada como definitiva, isto é, publicada em periódicos. Foi possível nesta pesquisa identificar quais os pesquisadores que mais têm trabalhos publicados nesta temática, sendo que Neusa Rolita Cavedon teve a maior produção, com 11 artigos. Com relação às instituições com mais artigos publicados, obteve-se como resultado que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul foi a instituição com o maior número de artigos publicados. Quanto às redes de relacionamento de co-autoria, verificou-se que, embora não exista uma rede densa entre os autores, há a formação de uma rede entre as instituições. Isto indica que, embora os autores tenham poucos relacionamentos, estes que possuem são formados, com frequência, junto a pesquisadores de outras instituições. Com base nestes resultados, infere-se que a produção científica nacional na área de cultura organizacional é produzida por grupos de pesquisa formados por pesquisadores de diferentes instituições. Assim, o conhecimento acerca de cultura organizacional no Brasil, é produzido por estes grupos e disseminado nas diferentes instituições, sejam elas de ensino, pesquisa ou empresas, por meio das redes de relacionamento que estes autores possuem. Viu-se que, apesar de as redes entre autores serem fracas, as existentes entre as instituições são mais fortes. Isto permite que instituições de diferentes regiões do Brasil tenham acesso e contribuam na produção de artigos científicos que explorem esta temática. 1

2 1 INTRODUÇÃO O principal objetivo de uma organização está na busca de sua sobrevivência. Nos tempos atuais esta premissa se torna lugar comum, principalmente sob o desmoronamento das economias mais fortes do mundo. Os estudos que englobam estratégias organizacionais buscam uma indicação de caminho a seguir, no entanto, apontam para várias direções. Assim, os trabalhos sobre cultura indicam as formas de adaptabilidade organizacional, necessárias àquelas que procuram a diversificação de seu mercado. Neste contexto os estudos acerca da cultura se desenvolvem em um campo que engloba as ciências sociais e humanas, abarcando disciplinas pertinentes a psicologia, antropologia, sociologia, administração, economia, entre outras. O campo científico é um sistema social que apresenta relações reproduzidas entre atores ou coletividades, organizadas como práticas sociais regulares (GIDDENS, 1989, p. 20). Sendo assim, possibilita que seu componente estrutural seja analisado como uma ampla rede social. As relações entre autores correlacionam-se com a produção do conhecimento científico em um campo de conhecimento (MACHADO-DA-SILVA et al, 2008). Nesse sentido, os autores que escrevem sobre o tema cultura organizacional no Brasil podem estar formando uma rede de relacionamento na geração do conhecimento e da pesquisa sobre o tema cultura organizacional. O presente trabalho tem como objetivo analisar a produção científica brasileira sobre cultura organizacional, por meio das redes de relacionamento entre os autores e entre as instituições as quais estes autores estavam vinculados. A pesquisa foi orientada pelo seguinte questionamento: como é disseminado o conhecimento acerca de cultura organizacional no meio acadêmico brasileiro? Nesta perspectiva pesquisou-se nos anais de eventos da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD) e em periódicos nacionais da área de Administração, com classificação A e B no qualis da CAPES, os artigos que abordavam esta temática. Justifica-se a realização deste estudo devido ao impacto que a cultura exerce nos processos organizacionais, como adoção de novas tecnologias e a internacionalização. Desta forma é importante que se conheça a forma como este tema tem sido difundido na academia brasileira. Para isso, é necessário identificar os autores e instituições que mais produzem sobre esta temática e a se há uma rede de co-autoria entre estes autores e instituições. Os estudos bibliométricos surgiram a partir do início do século passado, como um sintoma da necessidade do estudo e da avaliação das atividades de produção e comunicação científica (ARAÚJO, 2006, p. 12). Nesta avaliação, se procura a mensuração tanto da frequência de um assunto ou autor, quanto da concentração ou dispersão de um determinado assunto. Podem ser utilizadas técnicas estatísticas e matemáticas, no entanto, sua importância se baseia na objetividade da produção. Conforme Price Deixando de lado os julgamentos de valor, parece clara a importância de se dispor de uma distribuição que informe sobre o número de autores, trabalhos, países ou revistas que existem em cada categoria de produtividade, utilidade ou o que mais desejarmos saber (PRICE, 1976 apud ARAÚJO, 2006, p. 12). Foi localizado o trabalho de Borges et al (2008) publicado no EnEO e que utilizou a técnica de análise de conteúdo, para classificar a produção acadêmica sobre cultura organizacional, com base nos anais do EnANPAD entre os anos de 2000 e No referido artigo foi feita a classificação da cultura em cinco áreas básicas, e, como resultado, os autores diagnosticaram uma tendência de homogeneidade na distribuição da quantidade dos artigos coletados entre as áreas Administração Comparativa, Cultura Corporativa e Simbolismo Organizacional. Além disso, perceberam um baixo índice de trabalhos publicados sob a 2

3 classificação de Cognição Organizacional e nenhum trabalho sob a classificação de Processos Inconscientes e Organização. Os aspectos analisados na presente pesquisa, sob forma de um estudo de redes de relacionamento e de análise bibliométrica, apresentam enfoques e características distintas daquelas demonstradas por Borges et al. (2008). Busca-se com a presente análise, um levantamento longitudinal da produção sobre o assunto no Brasil, nos últimos doze anos e o estudo das possíveis redes de relacionamento entre autores e instituições. Este artigo possui cinco seções, sendo que a primeira delas é formada pela introdução. A segunda seção trata de um breve referencial teórico, enquanto na terceira são apresentados os aspectos metodológicos do trabalho. A quarta seção é formada pela apresentação e análise dos dados e a quinta, pelas conclusões. A lista de referências complementa o estudo. 2 REFERENCIAL TEÓRICO Considerando as organizações como sistemas socialmente instituídos, compartilhados e apoiados por seus membros, tem-se um padrão de integração que revela algo fortemente enraizado, ou seja, a cultura organizacional. No início da década de 78 do século passado, estudos sobre a cultura organizacional começaram a ganhar profundidade (SMIRCICH, 1983). O conceito de cultura organizacional vem sendo utilizado na literatura especializada, a partir de noções diferentes e, muitas vezes, divergentes. Para Machado-da-Silva e Crubellate (1998) é possível encontrar trabalhos em que a cultura é analisada como uma variável, atendendo ao pragmatismo gerencial, e, em estudos mais analíticos, a mesma variável sob uma perspectiva mais subjetiva, voltada para um ideal sob uma abordagem metafórica, que propiciam interpretações do processo de construção e reconstrução da realidade organizacional. Vários autores, em vários trabalhos, conceituaram e estudaram a cultura organizacional (PETTIGREW, 1979; SMIRCICH, 1983; SCHEIN, 1984; TRICE; BEYER, 1984; TROMPENAARS, 1994; FLEURY et al, 2007). Dentre todos os trabalhos, o autor mais citado na abordagem organizacional no que se refere ao conceito de cultura organizacional é Schein (1984). Para o autor, cultura organizacional: é o conjunto de pressupostos básicos que um grupo inventou, descobriu ou desenvolveu ao aprender como lidar com os problemas de adaptação externa e integração interna e que funcionaram bem o suficiente para serem considerados válidos e ensinados a novos membros como a forma correta de perceber, pensar e sentir em relação a esses problemas (SCHEIN, 1984, p. 3). Com base na concepção de Schein, Fleury et al (2007) incorporaram ao conceito uma perspectiva de poder, o domínio que sugere uma delimitação do comportamento e a sujeição do indivíduo à organização. Os autores definem cultura como um conjunto de valores e pressupostos básicos expressos em elementos simbólicos, que em sua capacidade de ordenar, atribuir significações, construir a identidade organizacional, tanto agem como elemento de comunicação e consenso, como ocultam e instrumentalizam as relações de dominação (FLEURY et al, 2007, p. 22). As características da cultura tornam-se gradualmente evidentes à medida que a pessoa incorpora-se aos padrões de interação organizacional, da linguagem usada, dos temas explorados nas conversas e dos rituais que fazem parte do dia-a-dia da organização (BERGER; LUCKMANN, 1967). Em qualquer organização podem existir sistemas de valores diferentes e concorrentes que criam realidades organizacionais em vez de uma cultura 3

4 corporativa uniforme, ou seja, é comum a existência de subculturas no ambiente organizacional (SCHEIN, 1984). A cultura organizacional pode ser caracterizada pelo comportamento coletivo e social de seus membros. Os comportamentos coletivos apresentam especificidades diferentes da simples soma dos comportamentos individuais, pois, quando entendido de forma coletiva, o comportamento assume uma totalidade que transcende a simples soma das partes (ZAGO, 2000). Nesta perspectiva, uma cultura considerada forte, define o comportamento dos indivíduos, orientando-os para que saibam o que realmente a organização espera deles e qual a importância do seu papel na obtenção dos resultados planejados (SCHEIN, 1984). 3 MÉTODO Com o intuito de analisar a produção científica nacional no tema cultura organizacional, desenvolveu-se esta pesquisa que pode ser classificada, em sua primeira fase, como exploratória quanto aos objetivos, bibliográfica quanto aos procedimentos, e qualitativa quanto à abordagem. As pesquisas qualitativas ocorrem por meio de uma narrativa ou relato, elucidando as situações onde se passam os fatos (SILVEIRA et al., 2004). É um método mais subjetivo e envolve estudar as percepções com intuito de obter um entendimento de atividades sociais e humanas (COLLIS; HUSSEY, 2005). As pesquisas exploratórias são realizadas quando se está iniciando um estudo (HAIR, 2005; RICHARDSON, 1985) e quando se objetiva uma melhor compreensão de um tema (HAIR, 2005). Também são indicadas quando há uma preocupação em não deixar de fora aspectos importantes que possam contribuir para a explicação do problema (RICHARDSON, 1985). Por sua vez, as pesquisas bibliográficas são desenvolvidas com base em materiais já elaborados, como livros e artigos científicos (GIL, 2002). Elas se utilizam destas fontes primárias para embasar qualquer tipo de pesquisa científica, e permitem ampliar o conhecimento acerca de determinado assunto, principalmente os emergentes que ainda se encontram dispersos e não repertoriados em publicações científicas (ROPELATO et al. 2009). Utilizou-se como fontes bibliográficas para este estudo os artigos científicos publicados nos periódicos nacionais constantes na listagem Qualis da CAPES com classificação A e B e nos seguintes eventos organizados pela Associação Nacional de Pós- Graduação e Pesquisa em Administração (ANPAD): Encontro da ANPAD (EnANPAD); Encontro de Marketing da ANPAD (EMA); Encontro de Estudos em Estratégia (3Es); Encontro de Estudos Organizacionais da ANPAD (EnEO); Encontro de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho (EnGPR); Encontro de Administração da Informação (EnADI). Doravante estes eventos serão apenas tratados segundo as siglas apresentadas entre parêntesis. Para a realização do estudo considerou-se o período de tempo 1998 a 2009, isto é, os últimos doze anos, que correspondem a quatro triênios da CAPES. Estes foram, portanto, os primeiros critérios utilizados para a seleção da amostra, que pode ser classificada como intencional e de conveniência, uma vez que esta pode ser utilizada nas primeiras etapas de uma pesquisa exploratória. Nas amostras intencionais selecionam-se os sujeitos da pesquisa de modo que eles atendam certas medidas de controle predeterminadas, que asseguram um corte transversal representativo da população (COOPER; SCHINDLER, 2001, p. 172). De modo a selecionar apenas os artigos que tratassem da temática analisada, definiu-se que os mesmos deveriam conter no título, resumo ou palavras-chave, ao menos um dos termos a seguir: cultura organizacional; cultura empresarial; cultura nas organizações e; cultura das organizações. Cabe destacar que os artigos publicados em eventos foram acessados mediante busca no site da ANPAD e nos respectivos CD-ROMs, e as revistas foram acessadas por meio de seus sítios na Internet. Ao final da seleção obteve-se um total de 4

5 195 artigos, publicados em 6 eventos e 14 revistas, conforme a tabela 1, que representa o número de artigos publicados em cada evento ou periódico. Tabela 1 Número de artigos coletados por evento ou revista. Evento / Revista Número de Número de Evento / Revista artigos artigos 3Es 6 Psicologia: Reflexão Crítica 1 Brazilian Administration Review 2 Psicologia e Sociedade 1 EMA 2 Revista de Administração Contemporânea 3 EnADI 4 Revista de Administração de Empresas 4 EnANPAD 103 Revista de Administração Mackenzie 2 EnEO 28 Revista de Administração da Universidade de São Paulo 4 EnGPR 12 Revista eletrônica de Administração 6 Ciência e Saúde Coletiva 1 Revista Contabilidade e Finanças 2 Gestão e Produção 1 Revista de Administração Pública 2 Perspectivas em Ciência da Informação Fonte: Dados da pesquisa. 8 Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação Após a leitura dos artigos coletados, foi construída uma planilha eletrônica no Microsoft Excel que continha as seguintes informações: ano de publicação do artigo, onde foi publicado (evento ou revista), nome do evento ou revista, tipo de pesquisa, abordagem adotada, quantidade de autores do artigo, nome dos autores e nome das instituições as quais os pesquisadores estavam vinculados na data de publicação do artigo. Para identificar as instituições, buscou-se informações no currículo lattes dos pesquisadores, verificando-se a qual instituição o mesmo encontrava-se vinculado na data de publicação do artigo. No caso de haver vinculação a duas instituições simultaneamente, considerou-se apenas aquela na qual o pesquisador estava vinculado por mais tempo. Do número total de autores dos artigos (350 autores), não foi possível encontrar o currículo lattes de 41 pesquisadores. Para a identificação do tipo de pesquisa e da abordagem adotada nos artigos analisados, fez-se a leitura do resumo e do capítulo destinado a metodologia utilizada. Verificava-se se os mesmos apresentavam as informações referentes ao tipo de pesquisa (descritiva, exploratória, exploratória-descritiva ou explicativa) e ainda a abordagem (qualitativa, quantitativa, qualitativa-quantitativa). Em caso de não serem apresentadas alguma das informações, os artigos eram classificados como não informada. Esta segunda etapa da pesquisa, onde os dados foram organizados e analisados pode ser considerada descritiva, com abordagem quantitativa. As pesquisas descritivas descrevem aspectos de uma população determinando suas características e atributos (RICHARDSON, 1985). A descrição é feita mediante a mensuração, utilizando-se estatística descritiva. Isto inclui contagens de frequência, medidas de tendência central e de variação (HAIR, 1985). Quanto ao método quantitativo, é objetivo, focado na mensuração de fenômenos, envolvendo a coleta e análise de dados numéricos, aplicando testes estatísticos (COLLIS; HUSSEY, 2005). Nestes estudos, procura-se a existência de relação entre as variáveis, há preocupação com a generalização dos resultados (SILVEIRA et al., 2004). Após a organização na base de dados das informações referentes aos 195 artigos analisados, foram elaborados cálculos de frequência utilizando-se o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão Foram também construídas as redes de relacionamentos de co-autoria entre autores e entre instituições, utilizando-se para isto o software UCINET 6.0. Redes de relacionamento constituem uma alternativa à visão estática 5 2

6 do papel do indivíduo ou grupo em um contexto (GUIMARÃES; MELO, 2005). Permitem reconhecer as relações, seus efeitos e influências (ASSUNÇÃO, 2009). Nesta mesma linha, redes de co-autoria podem ser elaboradas tendo como base os autores ou instituições participantes da construção de artigos (ROSSONI; GUARIDO FILHO, 2007). Além da construção das redes, verificaram-se quais os autores centrais destas redes. Este é um dos principais usos da análise de redes de relacionamento, sendo que a noção de centralidade significa que quanto mais central é um ator, mais importante ele é para a rede (ROSSONI; GUARIDO FILHO, 2007). Assim, a centralidade é uma posição que um indivíduo ocupa em relação ao demais, medindo-se esta centralidade a partir da quantidade de elos que se estabelecem entre os atores (MARTELETO, 2001). 4 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS DA PESQUISA Nesta seção são apresentados e discutidos os resultados obtidos mediante a análise dos 195 artigos coletados em eventos e periódicos nacionais. Esta etapa é subdividida em cinco partes: a primeira consiste da caracterização dos artigos analisados; na segunda aponta-se quais os autores que mais têm publicado artigos sobre o tema cultura no Brasil; na terceira verifica-se se há uma rede de co-autoria entre os autores dos trabalhos; na quarta são apresentadas as instituições que mais publicam sobre o tema; e por fim, na quinta subseção observa-se se há, ou não, uma rede de co-autoria entre as instituições. 4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ARTIGOS COLETADOS Do total de 195 artigos coletados, 156 trabalhos (80%) foram publicados em eventos. Ressalta-se que apenas o evento EnANPAD é realizado desde o período inicial adotado neste estudo (1998). Os demais encontros nacionais estudados são bi-anuais e iniciaram em outros anos: EnEO em 2000; 3Es em 2003; EMA em 2004; EnADI e EnGPR em É possível observar na tabela 2 que os eventos com maior número de artigos abordando o tema cultura foram: EnANPAD, EnEO e EnGPR, com, respectivamente 66%, 18% e 8% dos artigos publicados em eventos. Observa-se que o maior número de publicações ocorreu nos anos de 2008 e 2007, com 29 e 26 artigos, respectivamente. Tabela 2 Número de artigos publicado por ano e por evento Evento/Revista Ano Total 3Es EMA EnADI EnANPAD EnEO EnGPR Total Fonte: Dados da pesquisa Ainda com relação a tabela 2, verifica-se que o número de artigos publicados nos eventos EnEO e EnGPR vem crescendo (no EnEO houve apenas a redução em um artigo entre as edições de 2004 e 2006, nas demais foi crescente). Por outro lado, observa-se a redução no número de publicações sobre cultura nos eventos 3Es, EMA e EnADI. Por fim, no EnANPAD, evento com maior número de artigo publicados nesta temática, não há 6

7 regularidade no número de publicações, em alguns anos o número é maior (como em 2007 e 2008) e em outros menor (como em 2001, 2005 e 2009). Destaca-se o crescimento que houve no número de artigos publicados neste evento entre as edições de 2006 e 2007, onde passou de 8 para 19 artigos. Porém, observa-se uma redução de 75% entre as edições de 2008 e Quanto aos 39 artigos publicados em revista, que correspondem a 20% do total de artigos analisados, destaca-se que os periódicos com maior publicação foram Perspectivas em Ciência da Informação (8 artigos); Revista de Administração da Universidade de São (6 artigos); Revista de Administração de Empresas e Revista Eletrônica de Administração (ambas com 4 artigos). Com relação aos anos com maior publicação, verificou-se que foram 2004 (7 artigos) e 1999, 2005, 2007 e 2009 (cada um com 5 artigos). Esta diferença quanto aos anos com maior número de publicações pode estar relacionada com o fato de que um artigo é publicado em um evento, e, após isto, submetido a uma revista. Desta forma, os artigos publicados nos eventos de 2007 (ano onde houve a maior publicação) podem ter sido aceitos e publicados por periódicos em Considerando-se a totalidade dos artigos (195) observa-se na figura 1 que o número de artigos tratando do tema cultura teve redução entre os anos de 1998 e 2001, aumentando em seguida no ano de 2002 e caindo novamente em No ano de 2004 houve novo aumento, seguido de uma queda de 45% em Após este período o número de artigos subiu em 2006 e 2007, neste com um aumento de 72% em relação ao ano anterior. Em 2008 a produção ficou estável, seguida de uma queda de 38% em Figura 1 Distribuição do total de artigos por ano. Fonte: Dados da Pesquisa De modo a complementar esta etapa fez-se a leitura dos 195 artigos publicados, verificando-se o tipo de pesquisa (exploratória, descritiva, exploratório-descritiva ou explicativa) e ainda a abordagem adotada (qualitativa, quantitativa, ou qualitativaquantitativa). Observou-se que do total de artigos, 104 (75 em eventos e 29 em revistas) não apresentaram o tipo de pesquisa e 98 (68 em eventos e 30 em revistas) não apresentaram a abordagem adotada. Na tabela 3 é possível verificar que nos eventos, a maior parte (44%) das pesquisas foi caracterizadas como descritivas. Já nas revistas, o maior percentual foi de pesquisas exploratórias (60%). Considerando-se a totalidade dos artigos que apresentaram o tipo de pesquisa, vê-se que os estudos descritivos predominam, com 42% dos casos, seguidos dos estudos exploratórios (36%), exploratórios-descritivos (19%) e explicativos (3%). 7

8 Tabela 3 Tipo de pesquisa Onde foi publicado Eventos Periódicos Total Descritiva Exploratória Exploratória-descritiva Explicativa Total Fonte: Dados da pesquisa Com relação à abordagem adotada, verificou-se que os estudos qualitativos predominam, tanto em eventos (52%) como em periódicos (67%), representando 54% dos artigos que mencionaram ao longo do texto a abordagem utilizada na pesquisa. Cabe ainda destacar que apenas 6 dos 97 artigos fizeram uso de uma abordagem que combinasse os métodos qualitativos e quantitativos. Tabela 4 Abordagem adotada Onde foi publicado Eventos Periódicos Total Qualitativa Quantitativa Quali-quanti Total Fonte: Dados da pesquisa Por fim, verificou-se ainda o número de autores por artigo, como ilustra a figura 2. Observa-se nesta que foram mais freqüentes (41%) os trabalhos realizados por dois autores. Destacam-se também os trabalhos realizados individualmente (30%) e por três autores (41%), além do fato de que os artigos escritos por mais de três autores serem raros, totalizando 17 trabalhos. Desta forma, a média de autores por artigo (2,13) foi pouco superior a dois. Figura 2 Número de autores por artigo Fonte: Dados da pesquisa. Nesta seção foi apresentada a distribuição do total de artigos por evento, por periódico e por ano, além da caracterização dos artigos segundo o tipo de pesquisa e a abordagem adotada no trabalho. Na próxima seção serão apresentados os autores que tiveram o maior número de trabalhos entre os que foram analisados nesta pesquisa. 8

9 4.2 AUTORES QUE MAIS PRODUZEM SOBRE O TEMA De posse dos 195 artigos publicados em eventos e periódicos foi possível verificar que esses foram produzidos por 350 autores. Na tabela 5 observa-se que a autora Neusa Rolita Cavedon obteve maior destaque, tendo 11 artigos publicados, sendo seguida por Leilianne Michelle Trindade da Silva (5 artigos) e Kátia Barbosa Macêdo (4 artigos). Neusa Rolita Cavedon é uma pesquisadora que possui bolsa de produtividade vigente no CNPq, professora adjunta da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e professora convidada do Centro Universitário Feevale. Além disso, é membro do corpo editorial do periódico Economia e Gestão e revisora de diversas revistas (informações coletadas no currículo lattes da pesquisadora). Tabela 5 Autores com maior número de publicações Autor Eventos Revistas Total Neusa Rolita Cavedon Leilianne Michelle Trindade da Silva Kátia Barbosa Macêdo Carlos Alberto Freire Medeiros Livia de Oliveira Borges Marilene Zazula Beatriz Zilá Pedroso Mesquita Total Fonte: Dados da pesquisa É possível por meio da tabela 5 verificar que estes sete autores foram responsáveis por 18% do total de artigos publicados em eventos, 10% dos publicados em periódicos e, por fim, 16% do total de artigos. Observa-se ainda que a maior parte (87,5%) da produção destes sete autores abordando a temática cultura está em eventos. Esta taxa percentual é maior do que a de 80%, que fora apresentada na subseção 4.1, quando foi considerado o total de artigos publicados. Ainda com relação a isto, verifica-se que apenas três dos sete autores possuem publicações em periódicos: Neusa Rolita Cavedon, Kátia Barbosa Macêdo e Lívia de Oliveira Borges. Esta última merece destaque pelo fato de ser autora, entre as que possuem maior publicação, com a maior quantidade de artigos publicados em periódicos. Autor Eventos ou periódicos EnANPAD 2008, EnANPAD 2007 (2 artigos), EnANPAD 2006, Neusa Rolita Cavedon EnANPAD 2004, EnANPAD 2002, EnANPAD 1999, EnEO 2006 (2 artigos), REAd (2004), EnGPR (2009) Leilianne Michelle Trindade da Silva EnGPR 2007, EnANPAD 2008, EnGPR 2009, EnANPAD 2009 (2 artigos) Kátia Barbosa Macêdo EnANPAD 2000, EnEO 2004 (2 artigos), Revista de Administração Pública Carlos Alberto Freire Medeiros EnGPR 2009, EnANPAD 2008, EnANPAD 2009 Livia de Oliveira Borges EnANPAD 2002, Psicologia: Reflexão Crítica 2002, RAE 2004 Marilene Zazula Beatriz EnANPAD 1999, EnANPAD 2004, EnEO 2004 Zilá Pedroso Mesquita EnANPAD, 2001, EnANPAD 2002, EnANPAD 2005 Figura 3 - Autores e os eventos ou periódicos onde publicaram seus artigos Fonte: Dados da pesquisa. 9

10 Com relação aos eventos e periódicos onde estes autores publicaram suas pesquisas, têm-se, com base na figura 3, que o maior destaque cabe ao EnANPAD, onde foram publicados 19 dos 28 artigos de eventos, o que corresponde a 68%. Os demais eventos onde houve publicação foram EnEO e EnGPR, responsáveis por 18% e 14%, respectivamente. Cabe destacar ainda que as edições que apresentaram maior publicação por parte destes sete autores foram: EnANPAD 2002, EnEO 2004, EnANPAD 2008, EnANPAD 2009 e EnGPR Em todas estas edições foram publicados três artigos de autoria de um ou mais destes pesquisadores. Ainda com relação a eles, apresenta-se na tabela 6 o número de artigos publicados por autor, segundo a forma de autoria: única (quando o artigo foi escrito por apenas um autor) ou múltipla (quando foi escrito por mais de um autor). Tabela 6 Distribuição do número de artigos por autor segundo a autoria. Autor Autoria Autoria única Autoria múltipla Total Neusa Rolita Cavedon Leilianne Michelle Trindade da Silva Kátia Barbosa Macêdo Carlos Alberto Freire Medeiros Livia de Oliveira Borges Marilene Zazula Beatriz Zilá Pedroso Mesquita Total Fonte: Dados da pesquisa. Observa-se na tabela 6 que a maior parte (81%) dos trabalhos é feita em autoria múltipla. Três dos autores citados possuem apenas trabalhos escritos em grupo, casos de: Leilianne Michelle Trindade da Silva, Carlos Alberto Freire Medeiros e Zilá Pedroso Mesquita. Por outro lado, verifica-se que nenhum deles possui apenas trabalhos individuais. Com isto, pode-se inferir que o conhecimento a cerca do tema cultura organizacional tem sido desenvolvido na literatura brasileira por grupos de pesquisa, e não de forma individualizada. Assim, o conhecimento não fica restrito a algumas pessoas. De forma a complementar esta análise apresenta-se na próxima seção a rede de relacionamentos de co-autoria entre os autores dos 195 artigos analisados nesta pesquisa. 4.3 OS AUTORES TRABALHAM EM REDE? Após a identificação dos autores dos artigos analisados foi possível calcular, com auxílio do software Ucinet versão 6.0 o número de relacionamentos de co-autoria de cada um dos 350 autores. Verificou-se, que foi mais frequente (101 casos) o número de pesquisadores que tiveram dois relacionamentos, isto é, autores que escreveram seus artigos com dois pesquisadores diferentes, podendo ocorrer, por exemplo, um artigo com um pesquisador A e um artigo individual e um artigo com um pesquisador B (relacionamentos com os autores A e B). Observa-se ainda a existência de 1 autor com 14 relacionamentos, 1 com 10, 2 com 8, 1 com 7, 19 com 6, 3 com 5, 25 com 4, 52 com 3, 96 com um e 49 com nenhum relacionamento. Este último dado indica que 49 pesquisadores escreveram todos os seus artigos de maneira individualizada. De posse destes dados foi possível construir as redes de relacionamento de co-autoria entre os autores, ilustrada a figura 4. Optou-se por exibir nesta figura apenas os autores que possuíam pelo menos dois relacionamentos, exceto nos casos em que estes se relacionavam 10

11 com pesquisadores que possuíam pelo menos dois relacionamentos. Justifica-se a adoção do mencionado corte, pelo fato de ser possível, a partir dele, gerar uma figura mais clara que facilite a leitura e interpretação das informações. Verifica-se por meio da figura 4 que o ator central desta rede é Neusa Rolita Cavedon, que possui 14 relacionamentos diretos. Outros autores também merecem destaque, como Kátia Barbosa Macêdo (10 relacionamentos), Roberto Max Protil e Luciene Lopes Baptista (ambos com 8 relacionamentos diretos) e Alexandre de Pádua Carrieri (7 relacionamentos diretos). Figura 4 Rede de co-autoria entre os autores dos 195 artigos Fonte: Dados da pesquisa Analisando-se a figura 4 é possível inferir que há uma rede de co-autoria entre autores, embora não seja muito densa. Desta forma, conforme mostraram os resultados da subseção anterior, o conhecimento que é gerado em grupos, porém, circula pouco entre estes diferentes grupos. Sendo assim, supõe-se que o conhecimento gerado não fica restrito a indivíduos (já que é produzido em grupos) porém, ele transita pouco entre os diversos grupos de pesquisadores. Nesta subseção viu-se que há uma rede fraca de co-autoria entre os pesquisadores do tema cultura organizacional. Com o intuito de aprofundar um pouco mais a análise da difusão dos conhecimentos acerca deste tema, verifica-se nas próximas duas subseções quais as instituições de ensino que mais produzem artigos com esta temática e se há uma rede de coautoria entre as instituições. 4.4 QUAIS AS INSTITUIÇÕESS QUE MAIS PUBLICAM SOBRE ESTE TEMA? Por meio das informações coletadas no currículo lattes dos 350 autores, viu-se que estavam vinculados, na data de publicação do artigo, a um total de 101 instituições. Cabe ressaltar que se utiliza nesta pesquisa o termo instituição devido ao fato de os autores poderem estar vinculados a centros de pesquisas ou empresas do setor público ou privado. Observa-se 11

12 ainda, que no caso de um autor estar vinculado a mais de uma instituição no período de publicação do artigo, considerou-se aquela na qual ele estava vinculado há mais tempo. Com estes dados foi possível identificar as instituições que mais produzem sobre esta temática, expondo-se o resultado na tabela 7. Optou-se por apresentar na tabela 7 apenas as instituições com maior produção nesta temática. Porém menciona-se que: duas tiveram seis artigos publicados, sete tiveram quatro artigos publicados, outras seis tiveram três artigos, vinte tiveram dois e setenta e cinco tiveram um artigo publicado. Tabela 7 Instituições que mais têm artigos publicados Instituição Número de Artigos Evento Periódico Total de artigos UFRGS USP UFMG UFPR UFRN FGV SP PUC SP Total Fonte: Dados da pesquisa. É possível verificar nesta tabela que a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Universidade de São Paulo (USP) foram as que mais tiveram artigos publicados, com 23 e 22 artigos, respectivamente. Em seguida têm-se outras universidades que merecem destaque: Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Fundação Getúlio Vargas São Paulo (FGV SP) e Pontifícia Universidade Católica São Paulo (PUC SP). Estas sete instituições com maior produção foram responsáveis por 94 artigos, correspondendo a 48% do total de artigos publicados (195). Com relação ao número total de artigos publicados em eventos, estas instituições publicaram 79 artigos, o que representa 51% do total de artigos em eventos (156). Quanto aos periódicos, estas instituições publicaram 15 dos 39 artigos em revistas, o que corresponde a 38% do total. Cabe destacar ainda que o percentual de artigos publicados em eventos (84%) correspondeu a mais de cinco vezes o número de artigos publicados em periódicos (16%). Ainda com relação a isto, verifica-se que a USP e a UFMG foram as universidades com maior publicação em periódicos (4 artigos), seguidas pela UFRGS, UFRN e FGV SP (todas com dois artigos). Após este levantamento das instituições que mais produzem acerca desta temática no Brasil, analisa-se na próxima subseção a possível existência de uma rede de relacionamentos de co-autoria entre as instituições. 4.5 HÁ UMA REDE DE CO-AUTORIA ENTRE AS INSTITUIÇÕES? Com os dados das instituições a que os autores estavam vinculados e com auxílio do software Ucinet versão 6.0 foi possível verificar o número de relacionamentos de cada uma das 101 instituições. Verificou-se que a maior frequência se situa nas instituições com 1 relacionamento, o que ocorreu em 35 casos. Houve também, uma instituição com 13 relacionamentos, uma com 10, uma com sete, duas com seis, duas com cinco, cinco com quatro, cinco com três, vinte e seis com dois e vinte e três com nenhum relacionamento. Assim, a média foi de 1,72 relacionamentos por instituição. 12

13 Desta forma, foi possível construir a rede de relacionamentos de co-autoria entre as instituições, ilustrada pela figura 5. Nela é possível observar que a Universidade de São Paulo é o ator central da rede, tendo treze relacionamentos. Outras instituições que merecem destaque, pois também são atores centrais, são: Universidade Federal de Minas Gerais (10 relacionamentos), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (7 relacionamentos), Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Presbiteriana Mackenzie (6 relacionamentos) e Universidade Federal do Paraná e Universidade Federal de Santa Catarina (5 relacionamentos). Figura 5 Rede de co-autoria entre as instituições Fonte: Dados da pesquisa. Sendo assim, supõe-se que, embora exista uma rede de relacionamentos de co-autoria fraca entre os 350 autores dos artigos, existe uma rede entre as instituições as quais estes estão vinculados. Desta forma, sugere-se que, embora os pesquisadores não possuam muitos relacionamentos, estes existentes são formados com pesquisadores de outras instituições. Assim, o conhecimento que é gerado em grupos, por pesquisadores que trabalham pouco em rede, circula ente as diferentes instituições, sejam elas de ensino, pesquisa ou empresas. Portanto, pode-se inferir que o conhecimento é difundido em diversas regiões do país, pois, circula nas diferentes instituições, e como é possível analisar na figura 5, as instituições que foram destaque quanto ao número de relacionamentos, são de três regiões diferentes: sul, sudeste e nordeste. 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa foi desenvolvida com o intuito de analisar a produção científica brasileira sobre cultura organizacional, realizando isto por meio de análise de redes de relacionamentos de co-autoria, tanto entre autores, quanto entre instituições. Para tanto, foram coletados 195 artigos publicados em periódicos e eventos nacionais, escritos por um total de 350 autores, vinculados a 101 instituições. 13

14 Verificou-se que a maior parte da produção científica nacional nesta temática concentra-se nos eventos, correspondendo a 80% do total de artigos. Assim, apenas 20% da produção nesta área pode ser caracterizada como definitiva, isto é, publicada em periódicos constantes na listagem Qualis da Capes. Portanto, a literatura nacional nesta temática ainda está se consolidando. Foi possível observar nesta pesquisa que embora haja crescimento de artigos abordando esta temática em eventos como EnEO e EnGPR, o número de trabalhos publicados por ano é irregular. Os anos nos quais houve maior publicação foram 2007 e 2008, ambos com 31 artigos. Porém, em 2009 houve uma queda, chegando-se a 19 artigos publicados. Viuse ainda que, quanto ao tipo de pesquisa, o maior número de trabalhos foi descritivo. Já quanto à abordagem adotada, verificou-se que nos trabalhos analisados predomina a qualitativa. Quanto aos autores que mais produzem neste tema no Brasil, foi possível identificar sete destaques: Neusa Rolita Cavedon, Leilianne Michelle Trindade da Silva, Kátia Barbosa Macêdo, Carlos Alberto Freire Medeiros, Livia de Oliveira Borges, Marilene Zazula Beatriz e Zilá Pedroso Mesquita. A autora Neusa Rolita Cavedon foi a autora com a maior produção nesta área, tendo 11 artigos publicados. Observou-se que estes autores juntos foram responsáveis pela publicação de 28 artigos em eventos e 4 em periódicos, o que ilustra que a produção científica novamente é concentrada nos eventos. Além disso, estes pesquisadores, normalmente, escrevem seus artigos em grupos, sendo que apenas Neusa Rolita Cavedon, Kátia Barbosa Macêdo, Livia de Oliveira Borges e Marilene Zazula Beatriz escreveram artigos individualmente. Mas, cabe ressaltar que, considerando-se estes sete autores que mais tiveram artigos publicados, nenhum deles publicou apenas artigos individualmente, todos tiveram produções com autorias múltiplas. Sendo assim, sugere-se que a produção científica nesta temática esteja sendo desenvolvida por grupos de pesquisa e não por indivíduos. Isto faz com que os métodos adotados nas pesquisas e os resultados alcançados sejam divulgados dentro dos grupos de pesquisa, e não fiquem restritos a alguns indivíduos. De modo a complementar esta última análise foi construída a rede de relacionamentos de co-autoria entre os autores. Constatou-se um pequeno relacionamento entre os grupos, o que mostra que, embora o conhecimento seja gerado por grupos de pesquisa ele se torna um pouco restrito aos grupos diferentes daquele que o produziu, uma vez que há pouca comunicação entre os diferentes agrupamentos formados a partir da construção das redes. Destaca-se ainda que os atores centrais das redes foram Neusa Rolita Cavedo (com 14 relacionamentos), Kátia Barbosa Macêdo (10 relacionamentos), Roberto Max Protil e Luciene Lopes Baptista (ambos com 8 relacionamentos) e Alexandre de Pádua Carrieri (7 relacionamentos). Além dos autores que mais publicam sobre esta temática, verificou-se também quais as instituições que mais tiveram artigos publicados. Cabe destaque a sete universidades: UFRGS (23 artigos), USP (22 artigos), UFMG (13 artigos), UFPR (12 artigos), UFRN (9 artigos), FGV SP e PUC SP (ambas com 8 artigos). Estas instituições foram responsáveis pela publicação de 51% do total de artigos publicados em eventos, 38% do total de artigos publicados em periódicos e por 48% do total de trabalhos analisados. Foi possível mediante a construção das redes de relacionamento de co-autoria entre as instituições verificar que há comunicação entre os diferentes agrupamentos formados. Isto indica que o conhecimento transita entre as diferentes instituições. Verificou-se que as instituições com maior número de relacionamentos, e, portanto, os atores centrais da rede foram: USP (13 relacionamentos); UFMG (10 relacionamentos); UFRN (7 relacionamentos); UFRGS e UPM (6 relacionamentos cada); UFPR e UFSC (ambas com 5 relacionamentos). 14

15 A partir dos resultados encontrados nesta pesquisa infere-se que a produção científica nacional na área de cultura organizacional é produzida por grupos de pesquisa formados por pesquisadores de diferentes instituições. Desta forma, respondendo a questão de pesquisa verificou-se nesta pesquisa que o conhecimento acerca de cultura organizacional no Brasil, é produzido por grupos de pesquisadores e é disseminado nas diferentes instituições, seja elas de ensino, pesquisa ou empresas, por meio das redes de relacionamento que estes autores possuem. Viu-se que, apesar de as redes entre autores serem fracas, as existentes entre as instituições são mais fortes. Isto permite com que instituições de diferentes regiões do Brasil tenham acesso e contribuam na produção de artigos científicos que explorem esta temática. Quanto às limitações deste trabalho, aponta-se o número de eventos selecionados. Seria interessante que pesquisas futuras pudessem replicar o método aqui utilizado considerando outros eventos representativos da área Administração. Outros trabalhos poderiam também aprofundar interpretações, realizando análises de conteúdo nos artigos publicados, identificando objetivos, técnicas de coleta de dados e resultados encontrados. Com isto, poderia ser feita uma caracterização mais rigorosa da produção científica nacional na temática cultura organizacional. Referências ARAÚJO, Carlos Alberto. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Revista Em Questão. Porto Alegre, v. 12, n. 1, p , jan./jun ASSUNÇÃO, Raiane Patrícia Severino. Redes sociais e capital político: definição de uma abordagem de análise das organizações partidárias brasileiras. Disponível em: < Acesso em 27 junho BERGER, P.; LUCKMANN, L. The social construction of reality. New York: Donbleday, BORGES, Ricardo C. de O. et al. O panorama de estudos acadêmicos em cultura organizacional no século XXI: um levantamento nos anais dos EnANPADS. V EnEO. In: Encontro de Estudos Organizacionais, 5, 2008, Belo Horizonte. Anais...Belo Horizonte: EnEO, COLLIS, Jill; HUSSEY, Roger. Pesquisa em administração: um guia prático para alunos de graduação e pós-graduação. 2. ed. Porto Alegre : Bookman, COOPER, Donald R.; Schindler, Pamela S. Métodos de Pesquisa em Administração. Porto Alegre: Artmed, FLEURY, Maria Teresa L. et al. Cultura e poder nas organizações. 2 ed. São Paulo: Atlas, GIDDENS, A. A constituição da sociedade. São Paulo, Martins Fontes, GIL, Antônio C. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,

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