Relação do comprometimento organizacional e da satisfação no trabalho de funcionários públicos municipais

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Relação do comprometimento organizacional e da satisfação no trabalho de funcionários públicos municipais"

Transcrição

1 Relação do comprometimento organizacional e da satisfação no trabalho de funcionários públicos municipais Suzete Antonieta Lizote Universidade do Vale do Itajaí / Programa de Mestrado Profissional em Administração Gestão, Internacionalização e Logística Itajaí / SC Brasil Miguel Angel Verdinelli Universidade do Vale do Itajaí / Programa de Pós-Graduação em Administração Biguaçu / SC Brasil Sabrina do Nascimento Universidade do Oeste de Santa Catarina / Departamento de Ciências Contábeis Chapecó / SC Brasil A presente pesquisa teve como objetivo analisar a relação que existe entre o comprometimento organizacional e a satisfação no trabalho nos funcionários de prefeituras municipais. Em relação à plataforma teórica que abordou o comprometimento organizacional, utilizou-se o modelo de Meyer e Allen (99), validado no Brasil por Medeiros e Enders (998). E, ainda, para a satisfação no trabalho, empregou-se o constructo de Siqueira (995, 2008). No desenvolvimento optou-se pela abordagem quantitativa, sendo os dados coletados com instrumentos de pesquisa derivados das escalas validadas para esses constructos. Os métodos usados na comparação de médias foram teste t e Anova, e para avaliar as relações, análise fatorial exploratória, confirmatória e modelagem em equações estruturais. As associações entre os constructos mostraram que o comprometimento na dimensão afetiva se relaciona significativamente com a satisfação. Do mesmo modo, mas com uma relação negativa, a dimensão normativa também se relaciona, indicando que os funcionários mais comprometidos normativamente são os que estão menos satisfeitos. Quanto à dimensão instrumental, não se verificou relacionamento com a satisfação. Os resultados obtidos evidenciaram que os funcionários municipais se sentem satisfeitos ao estarem afetivamente comprometidos e insatisfeitos se o seu comprometimento for apenas para cumprir as normas. Palavras-chave: comprometimento organizacional; satisfação no trabalho; prefeituras. Compromiso organizacional y satisfacción en el trabajo: un estudio con funcionarios del gobierno municipal La presente investigación tuvo como objetivo analizar la relación que existe entre el compromiso organizacional y la satisfacción con el trabajo en funcionarios de municipalidades. Para su desarrollo se optó por un abordaje cuantitativo, siendo los datos colectados con instrumentos de investigación derivados das escalas válidas para aquellos constructos. Los métodos usados en la comparación de medias fueron el test t de Student y el análisis de varianza, y para evaluar las relaciones, análisis factorial exploratorio, análisis factorial confirmatorio y modelado en ecuaciones estructurales. Las asociaciones entre los constructos mostraron que el compromiso en la dimensión afectiva se relaciona positiva y significativamente con la satisfacción. Del mismo modo, pero con relación negativa, la dimensión normativa también se asocia, indicando que los funcionarios más comprometidos son los que están menos satisfechos. En cuanto que para la dimensión instrumental no se verificó relacionamiento con la satisfacción. Los resultados mostraron que los empleados municipales se sienten satisfechos si se comprometen de manera afectiva e insatisfechos si su compromiso es sólo cumplir con las normas. Palabras clave: compromiso organizacional; satisfacción en el trabajo; municipalidades. DOI: Artigo recebido em 8 nov. 205 e aceito em 0 ago Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

2 Organizational commitment and job satisfaction: a study with municipal civil servants This study aims to analyze the relationship between organizational commitment and job satisfaction among civil servants of city halls. The theoretical platform that was used to approach organizational commitment was based on the model of Meyer and Allen (99), validated in Brazil by Medeiros and Enders (998). Regarding job satisfaction, the construct of Siqueira (995, 2008) was used. For research development, the quantitative approach was chosen, and the data was collected using research instruments derived from scales validated for these constructs. The methods used to compare averages were the t test and Anova, and for the evaluation of relationships, exploratory and confirmatory factor analyses and structural equation modeling were used. The associations between the constructs showed that affective dimension of commitment is significantly related with satisfaction. A negative relationship was found for the normative dimension with job satisfaction, indicating the higher the normative commitment of employees, the lower their satisfaction. As for the instrumental dimension, there was no relation with satisfaction. The results showed that civil servants of city halls feel satisfied when they are effectively committed and dissatisfied if their commitment is only to comply with norms. Keywords: organizational commitment; job satisfaction; city halls.. INTRODUÇÃO O grau de comprometimento organizacional dos funcionários há tempo vem sendo considerado um elemento fundamental para atingir melhores desempenhos nas entidades privadas e maior eficiência e eficácia na prestação de serviços à sociedade nas empresas públicas. Ou seja, na medida em que esse vínculo se coaduna com o objetivo da organização, se fortalece a possibilidade de sucesso (Gomes de Jesus e Okazaki Rowe, 205). Segundo Meyer, Allen e Topolnytsky (998), quando é reconhecida a importância de se construir uma relação de comprometimento, a organização está em consonância com as mudanças do ambiente que a cerca. O envolvimento e o comprometimento são importantes para a produtividade e nível do trabalho e atividades, ao promover a otimização das capacidades. Igualmente para a criação de oportunidades e uso das competências individuais e organizacionais, influenciando na velocidade de respostas ao ambiente/mercado e na internalização de novas tecnologias e conhecimentos. Nessa ótica, o campo do comportamento organizacional, cujo foco é o estudo do que as pessoas fazem nas organizações e de como ele afeta o desempenho nas empresas, vem ganhando cada vez mais força, tanto entre os pesquisadores quanto entre executivos. Bastos e colaboradores (2008) complementam ao defini-lo como um campo de estudo que instiga o impacto que os indivíduos, grupos e a estrutura têm sobre o comportamento dentro das organizações, com o propósito de utilizar esses conhecimentos para melhorar a eficácia. A satisfação no trabalho envolve um processo subjetivo, dificultando dessa forma sua definição. Ela está sujeita às influências de forças internas e externas ao ambiente laboral, podendo afetar a saúde física e mental do trabalhador, assim como interferir em seu comportamento pessoal e profissional (Robbins, 2005). Martínez, Paraguay e Latorre (2004) consideram que o ser humano possui uma reação ativa às situações de trabalho que não o satisfazem, deliberando atitudes de mudança. As consequências da satisfação no trabalho, portanto, têm sido apontadas como extremamente importantes para as organizações. Em particular em termos de suas potenciais implicações sobre a produtividade, eficiência, qualidade das relações de trabalho e níveis de absenteísmo (Siqueira, 2008). Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

3 O comprometimento organizacional e a satisfação no trabalho são, sem dúvida, constructos diferentes, porém Mathieu e Zajac (990), Gelade, Dobson e Auer (2008), Meyer (2009), Eisinga, Teelken e Doorewaard (200) e Souza, Reche e Sachuk (203), entre outros, demonstraram a existência de uma inequívoca relação entre eles, sendo, conforme apontava Bastos (993), constructos correlatos. Contudo, é relevante compreender a multidimensionalidade de ambos e avaliar suas associações desde essa óptica. Enquanto muitos estudos empíricos têm seu foco no comprometimento organizacional em empresas do setor privado, como os de Nascimento, Lopes e Salgueiro (2008), Simon e Coltre (202) e Perufo, Godoy e Cattelan (203), são poucos os que têm examinado o comprometimento organizacional no setor público, por exemplo, os de Oliveira (203) e de Su, Baird e Blair (203). As pesquisas empíricas que analisaram o comprometimento organizacional em organizações públicas constataram que o nível em que se manifesta é menor do que se registra em organizações do setor privado (Rainey, Traut e Blunt, 986; Balfour e Wechsler, 990; Zeffane, 994). Embora seja o comprometimento o vínculo do colaborador com a organização que tem sido mais estudado (Bastos et al., 204), como se reforça no trabalho de Balsan e colaboradores (206), os artigos que pesquisam essas relações referem-se principalmente ao setor privado. Assim, o presente trabalho busca minorar a escassez de estudos sobre o comprometimento organizacional no setor público, empregando modelos estatísticos mais avançados, necessidade que salientam Bastos e colaboradores (204). Com a finalidade de responder a esse propósito central, foram traçados os seguintes objetivos específicos: a) avaliar o comprometimento e a satisfação com o trabalho dos funcionários de prefeituras municipais; b) verificar se existem diferenças segundo as características pessoais e das instituições; e c) analisar as relações que existam entre ambos os constructos. Esta pesquisa, quanto aos seus objetivos, possui natureza quantitativa e descritiva. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário aplicado aos funcionários de 0 prefeituras do estado de Santa Catarina e para análise dos dados foram adotadas técnicas descritivas e multivariadas. O artigo está estruturado em seis seções, iniciando com esta introdução. Na seção dois se apresenta o marco teórico; na sequência, a abordagem metodológica. Os resultados são abordados na quarta seção e na quinta são feitas as considerações finais do estudo. Por fim, relaciona-se o referencial citado. 2. REFERENCIAL TEÓRICO Nesta seção apresenta-se o marco teórico definido como necessário à compreensão da abordagem adotada. Para tanto, se consideram os dois temas seguintes: comprometimento organizacional e satisfação no trabalho. 2. COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL A criação da vantagem competitiva tem tornado comum a investigação do papel do indivíduo na organização como uma fonte de competitividade organizacional (Reinert, Maciel e Candatten, 20). Essa crescente competitividade que as organizações vêm experimentando nos últimos anos impõe a necessidade da efetiva participação, envolvimento e empenho de seus colaboradores, que podem ser traduzidos em elevado padrão de comprometimento da força de trabalho em relação à implemen- Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

4 tação de políticas, estratégias, objetivos e metas que visam à estabilidade e a sobrevivências dessas empresas (Costa e Moraes, 2007). Menezes (2009:72) conceitua o comprometimento organizacional como um tipo de vínculo social estabelecido entre o trabalhador e organização, composto de um componente afetivo e de identificação que predispõe um conjunto de intenções comportamentais de proatividade, participação, empenho extra e defesa da organização. Mowday, Steers e Porter (998) destacam que as organizações em que seus colaboradores são comprometidos normalmente obtêm alto rendimento empresarial. A partir da relevância que tem o comprometimento da força de trabalho no contexto organizacional, estudos teóricos têm buscado compreender o conceito de comprometimento, criar modelos explicativos e quantificá-los ante as variáveis que o antecedem (Cançado, Genelhu e Moraes, 2007). Entre os vários estudos empíricos realizados destaca-se o uso do modelo conceitual proposto por Meyer e Allen (99), que também se adota para esta pesquisa. No contexto nacional, aquele modelo foi empregado inicialmente por Medeiros (997) e validado por Medeiros e Enders (998). Outros autores que contribuíram para o estudo desse constructo no Brasil, com a visão multidimensional, foram Bastos (998), Bandeira, Marques e Veiga (2000), Rego e Souto (2004), Sanches, Gontijo e Verdinelli (2004), Dias (2005), Moraes, Godoi e Verdinelli (2007), Bastos e colaboradores (2008), Giacomassa (203) e Lizote (203). De acordo com o modelo teórico de Meyer e Allen (99), o comprometimento é analisado sob as dimensões afetiva, normativa e instrumental. A dimensão afetiva tem sua origem no contexto organizacional a partir do momento em que os colaboradores internalizam os valores da empresa ao se identificarem com suas metas. Esta atitude potencializa seu envolvimento na execução de suas tarefas cotidianas, além de refletir no desempenho e no desejo de permanência na empresa (Meyer e Allen, 99). De modo geral, esta dimensão compreende o processo de identificação do indivíduo com os objetivos e os valores da empresa (Mowday, Steers e Porter, 982). A afetividade é entendida como o apego do indivíduo à organização num sentido estritamente emocional (Rego e Souto, 2004; Reinert, Maciel e Candatten, 20). A dimensão normativa se refere ao comprometimento como uma forma de responsabilidade do funcionário com a organização e implica que esse indivíduo permanece na empresa devido ao sacrifício pessoal associado a deixá-la (Meyer e Herscovitch, 200). Wiener (982) aponta que essa dimensão tem seu foco nos controles normativos das empresas, tais como normas e regulamentos, e, ainda, que gera uma influência forte e disseminada entre seus colaboradores. Meyer e Allen (997) sugerem que os funcionários tendem a desenvolver um comprometimento normativo quando as empresas realizam certos investimentos difíceis para eles compensarem. Nesse contexto, a dimensão normativa pode encontrar-se enraizada em sentimentos de dívidas do indivíduo para com a empresa, face aos benefícios concedidos (Chen e Francesco, 2003). No entanto, Medeiros e colaboradores (2003) afirmam que as pressões normativas geralmente têm origem na cultura da empresa. A dimensão instrumental enfatiza uma avaliação dos custos associados à demissão do colaborador, bem como envolve um cálculo de ganhos e perdas nas permutas que o indivíduo faz com a empresa (Meyer e Allen, 99). Para Commeiras e Fournier (2003), essa dimensão trata da relação de trocas entre a empresa e o colaborador, e ele avalia que precisa permanecer nela devido à quantidade de recursos e tempo que já investiu na empresa e que perderá com sua saída. Para Becker (960), o comprometimento instrumental, também chamado de calculativo, busca superar a insuficiência das explicações correntes para a coerência do comportamento do indivíduo que tende a engajar-se em tarefas na organização e permanecer nelas por um período de tempo. Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

5 O funcionário vê a empresa como uma fonte de renda, onde ocorre a troca entre a força de trabalho e a recompensa financeira (Powell e Meyer, 2004). Rego, Cunha e Souto (2007) colocam que os colaboradores comprometidos e que se enquadram na dimensão instrumental não terão desempenhos muito acima do mínimo requerido em decorrência de sentimentos de insatisfação, injustiça ou mesmo de incapacidade de desenvolver todo seu potencial por imposição de terceiros. Algumas pesquisas empíricas buscaram analisar a aplicabilidade do modelo conceitual proposto por Meyer e Allen (99), como a realizada por Rego e Souto (2004), que demonstraram que as percepções de justiça explicam o comprometimento organizacional (afetivo, normativo e instrumental) por meio da análise de 229 membros de organizações brasileiras (78% de empresas privadas e 22% de empresas públicas) e de 236 de organizações portuguesas (duas empresas privadas e três instituições públicas). Os resultados ajudam a compreender as razões pelas quais as pessoas se comprometem com as organizações, utilizando um modelo com as três dimensões de justiça. A dimensão de comprometimento afetivo explica em 23% esse tipo de comprometimento nas empresas portuguesas e 28% nas empresas brasileiras. Para o comprometimento normativo, as percepções de justiça explicam 5% da percepção das empresas brasileiras e 37% das empresas portuguesas analisadas, e o comprometimento instrumental é explicado por % das empresas brasileiras e 6% da percepção das empresas portuguesas. Dessa forma, quando se sentem tratadas com justiça, as pessoas apresentam laços mais fortes de procedimentos afetivos e normativos para brasileiros e portugueses. Filenza e Siqueira (2008) analisaram o impacto da percepção de justiça sobre o comprometimento organizacional (afetivo, calculativo e normativo). A pesquisa investigou 838 servidores públicos municipais, distribuídos em três secretarias: secretaria de educação (529 servidores), secretaria de saúde (82) e secretaria de serviços municipais (27). Os resultados apontam que há um impacto da percepção de justiça no comprometimento organizacional dos servidores públicos analisados. Os principais impactos relacionam-se à vertente distributiva e de procedimentos. Observou-se que 35% do comprometimento afetivo do trabalhador são explicados pela justiça de procedimentos; cerca de 8% correspondem ao comprometimento normativo e 5%, ao comprometimento calculativo. Os funcionários da secretaria de serviços municipais são os que tenderiam a ter maiores flutuações em seu comprometimento afetivo de suas percepções de justiça. Observa-se nas três secretarias analisadas a alta capacidade de explicação do comprometimento afetivo pelas quatro percepções de justiça. Os servidores percebem a justiça e tendem a tornar-se mais propensos a desenvolver sentimentos como: orgulho, contentamento, entusiasmo, interesse e ânimo em relação à organização. Conclui-se que os esforços gerenciais para fortalecer percepções de justiça organizacional podem levar os indivíduos a comprometer-se com a organização empregadora, principalmente em termos afetivos. Nascimento, Lopes e Salgueiro (2008) utilizaram no seu estudo no contexto português uma amostra composta por 46 colaboradores de três empresas portuguesas, uma da área de tecnologia da informação, outra da área de transportes e uma multinacional farmacêutica, todas com sede em Lisboa. Os resultados não permitiram validar o modelo de comprometimento organizacional para o contexto português, pois as relações entre as três dimensões não confirmam o quadro teórico empírico proposto por Meyer e Allen (99). Entretanto, foi confirmada a estrutura tridimensional do comprometimento, que resistiu às contingências amostrais e culturais. Simon e Coltre (202), analisando uma amostra com 44 indivíduos de uma empresa familiar prestadora de serviços, identificaram o grau de comprometimento organizacional dos colaboradores com base no modelo teórico de Meyer e Allen (997). Seus achados apontam a predominância das Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

6 dimensões instrumental e afetiva. A presença do comprometimento afetivo entre os funcionários decorre das políticas de gestão de pessoas, as que levam à percepção de justiça, reconhecimento e recompensa. Assim, os indivíduos relacionam tais políticas com os cuidados que a organização dispende a eles e, como retorno, há o comprometimento. Perufo, Godoy e Cattelan (203) investigaram o grau de comprometimento dos funcionários de uma agência do Banco do Brasil a partir dos dados levantados com o questionário adaptado de Meyer e Allen (997). Os resultados revelam que 65,22% dos bancários demonstraram seu comprometimento com a organização por meio da dimensão afetiva. Os funcionários que pertencem a esse grupo podem ser considerados leais e com um grau alto de envolvimento junto à organização. Oliveira (203) buscou validar para o contexto angolano o modelo de Meyer e Allen (99) de três componentes, bem como as escalas de medida proposta por Meyer e Allen (997) na versão adaptada para Portugal por Nascimento, Lopes e Salgueiro (2008). No estudo, o autor analisou 200 funcionários públicos ligados a cinco organismos da administração pública de Angola, verificando a existência de perfis de comprometimento em linha com o quadro teórico adotado. Contudo, a dimensão normativa não se encontra presente na cultura angolana, associa-se à dimensão afetiva e instrumental, o que sugere sua reconceitualização. Aponta, ainda, que a dimensão afetiva apresenta um valor mais elevado. Su, Baird e Blair (203) investigaram o comprometimento organizacional dos empregados do setor público australiano. Na pesquisa se analisa a associação entre cultura, fatores organizacionais, demográficos e o nível de compromisso organizacional dos empregados (COE) em uma amostra de 500 organizações australianas do setor público. Os resultados revelam que os níveis de COE no setor público aumentaram nos últimos anos e que eles variam de acordo com os níveis de gestão. Verificou-se que os funcionários dentro das organizações públicas estão exibindo níveis relativamente elevados de compromisso com respeito às dimensões de fixação e envolvimento. A satisfação no trabalho foi significativamente associada aos gerentes, enquanto a inovação foi associada negativamente ao nível de envolvimento. Observou-se que a dimensão de trabalho em equipe/ respeito cultural foi associada significativamente a ambos os níveis de apego e envolvimento no setor público; dessa forma, os gestores em organizações do setor público devem usar equipes com maior frequência e tratar os empregados de forma justa e com respeito a fim de promover a OEC. Destaca-se que, para gerentes de nível médio, a associação entre a percepção de suporte organizacional e satisfação no trabalho com o nível de OEC foi significativa no setor público. Entretanto, a satisfação no trabalho e a atenção aos detalhes (orientação resultado) foram significativas quando relacionadas com o envolvimento no setor público. 2.2 SATISFAÇÃO NO TRABALHO A satisfação no trabalho é um tema complexo e de difícil definição, pois é muito subjetivo e multifacetado, afinal, cada indivíduo tem suas necessidades e objetivos. Dessa forma, pode-se dizer que a satisfação de uma pessoa depende, entre outros, da sua ambição pessoal, da sua formação, da função exercida na empresa, das suas expectativas no trabalho, de suas experiências e do seu dia a dia nas organizações privadas ou públicas. Brandão e colaboradores (204:97) destacam que, ao se estudar a satisfação no trabalho no âmbito da Administração Pública, devem ser consideradas suas peculiaridades concernentes à gestão de pessoas. Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

7 Desde uma visão abrangente, conforme Kotler (998:53), o conceito de satisfação é o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto ou resultado em relação às expectativas da pessoa. Siqueira (2008) correlaciona a satisfação às responsabilidades sociais de uma organização, ou seja, a satisfação no trabalho compreende uma maneira de monitorar o quanto uma empresa pode promover a saúde e o bem-estar de seus empregados. Brown e Huning (200:2), por sua vez, definem satisfação no trabalho como o prazer que os funcionários experimentam na realização de seu trabalho. É considerado um resultado importante, devido às suas ligações com o estresse relacionado ao trabalho, rotatividade, absenteísmo e resultados semelhantes. Para Queiroga e Paula (205:365), a satisfação é uma das variáveis fundamentais para qualquer organização preocupada em manter boas práticas de gestão de pessoas. Milan e Maioli (2007) destacam que existem diferentes níveis de satisfação, dependendo das expectativas e se elas foram atendidas ou ultrapassadas, como a satisfação pode ser um estado emocional. Entretanto, com o decorrer do tempo, observou-se que outros estudos teóricos relacionavam a satisfação a estados motivacionais e atitudinais (Siqueira, 2008). Em relação à satisfação no trabalho, Tsang e Wong (2005) asseveram que ela é um estado emocional positivo ou sensação de prazer resultante da avaliação sobre um labor ou aspectos relacionados com ele. Complementam Souto e Pereira (2006), definindo-a como o quanto a pessoa gosta efetivamente daquilo que faz. Refere-se, dessa forma, a uma resposta atitudinal do indivíduo em torno do quanto um trabalho lhe provê recompensas e compensações. Os autores também argumentam que o sujeito se sentiria satisfeito, entre outros aspectos intangíveis, a partir da sua atitude ante as relações interpessoais como os pares, a amizade entre seus colegas e o clima de confiança estabelecido em seu setor. Depreende-se que a satisfação pode ser definida como um sentimento de prazer ou decepção, sendo resultado da comparação do esperado com o que é recebido. A partir disso, pode-se dizer que para satisfazer o indivíduo é necessário saber se as expectativas foram alcançadas. Neste estudo, utiliza-se a definição de Siqueira (995), em que a satisfação no trabalho corresponde ao grau de contentamento do indivíduo com relação a algumas dimensões específicas de seu trabalho, quais sejam: satisfação com salário; com os colegas de trabalho; com a chefia; com as promoções e com o próprio trabalho. Ao se levarem em conta ambos os constructos, cujo vínculo se pesquisa no âmbito do serviço público, este estudo se coaduna com a visão de Mowday, Steers e Porter (979), que consideram que o comprometimento organizacional tem maior abrangência que a satisfação no trabalho. Conforme apontam esses autores, o comprometimento se corresponde com a resposta geral do colaborador a respeito da organização como um todo, enquanto a satisfação pode não refletir uma resposta global, mas apenas aspectos parciais da satisfação, tais como: a satisfação com a organização, promoção, supervisão, remuneração ou com os colegas de trabalhos. Mowday, Steers e Porter (979) destacam que o comprometimento tem tendência a ser mais estável, pois sugere que os colaboradores altamente comprometidos terão menos probabilidade de deixar seus empregos. Entretanto, eventos isolados ou transitórios que acontecem na organização como os casos de absenteísmo e baixo desempenho dos colaboradores que possam ocasionar insatisfação não chegam a induzir o empregado a reavaliar seu comprometimento. Nessa visão, a modelagem que se fez traz o comprometimento como o constructo exógeno, ou seja, se coaduna com aqueles autores em que, sendo o comprometimento mais estável, suas dimensões constituem as variáveis preditoras que irão influenciar a satisfação no trabalho dos funcionários das prefeituras municipais que fazem parte da amostra analisada. Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

8 Foram localizadas na literatura algumas pesquisas nacionais que buscaram analisar a satisfação no trabalho a partir do modelo teórico de Siqueira (995, 2008). A exemplo da pesquisa realizada por Paula e colaboradores (20), que examinaram o clima organizacional, as características da cultura organizacional e os níveis de satisfação entre os funcionários de uma organização pública federal. O estudo foi realizado na Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em relação aos achados do nível de satisfação dos entrevistados, verificou-se que a instituição é um bom lugar para se trabalhar, porém o fator que mais diminuiu o nível de satisfação dos funcionários corresponde à inexistência de possibilidades de promoção, tendo em vista que os contratos são válidos por tempo determinado. Francisco e Claro (204) analisaram as relações entre satisfação no trabalho, comprometimento organizacional afetivo e intenção de rotatividade. Os autores pesquisaram 5 trabalhadores de nacionalidade angolana selecionados de maneira aleatória que atuavam em uma empresa mineradora de diamante de Angola. Os resultados demonstram que os trabalhadores detêm um quadro de satisfação no trabalho, e essa satisfação é proporcionada pelo número de promoções, capacidade profissional de seus superiores, bem como pela forma como são tratados por seus superiores. Destaca-se, ainda, que a satisfação é menor com o tipo de amizade, confiança e espírito de colaboração por seus colegas de trabalho. Em linhas gerais, observa-se que o plano de deixar o emprego onde se trabalha é cada vez menor à medida que se elevam os níveis de satisfação no trabalho e no comprometimento organizacional afetivo. Queiroga e Paula (205) investigaram a relação entre duas variáveis (clima organizacional e satisfação no trabalho), identificando pontos comuns entre os constructos e a relação com o desempenho medido por meio de autoavaliações (autoavaliação de desempenho no trabalho). Os autores investigaram 52 funcionários de duas organizações privadas, uma especializada em produtos médicos e outra em um clube social. Os achados evidenciam a consistência dos constructos analisados, uma vez que os três fatores semelhantes nas escalas de clima e satisfação tiveram resultados congruentes. Barbosa e colaboradores (206) analisaram a satisfação no trabalho por meio da Escala de Satisfação no Trabalho (EST) construída e validada por Siqueira (2008). A pesquisa foi realizada com 82 funcionários do Hospital Público de Campo Maior no Piauí. Os achados apontam que a satisfação no trabalho na empresa pública está relacionada com a chefia, com os colegas de trabalho e com as promoções recebidas pelos funcionários. Estivalete e colaboradores (206) verificaram a influência do suporte social e organizacional sobre o bem-estar no trabalho a partir da perspectiva dos colaboradores de uma empresa de logística ferroviária do Rio Grande do Sul. A pesquisa compreendeu 247 colaboradores de uma empresa privada. Os achados evidenciam, quanto ao bem-estar, que as maiores médias foram atribuídas aos fatores realização, relação com a chefia e relação com colegas, pressupondo que os colaboradores se sentem realizados ao exercer seu trabalho, bem como percebem a qualidade na gestão relacionada com os treinamentos recebidos com o intuito de promover o aprimoramento profissional. 3. MATERIAL E MÉTODOS O material foi obtido por meio de um questionário de autopreenchimento aplicado no mês de dezembro de 204 aos funcionários das prefeituras das 0 cidades que compõem atualmente a Associação de Municípios de Foz do Rio Itajaí de Itajaí mais Balneário Camboriú. O instrumento de coleta levantava Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

9 dados dos respondentes e disponibilizava 43 afirmativas, relativas aos constructos comprometimento e a satisfação no trabalho, a serem respondidas por meio de uma escala Likert de concordância de 5 pontos, indo desde discordo totalmente () até concordo plenamente (5). Para o comprometimento, usou-se o modelo de Meyer e Allen (99), validado no Brasil por Medeiros e Enders (998) e empregado em diversos estudos no Brasil, como os de Giacomassa (203) e Lizote (203), nos quais se disponibiliza o questionário. O modelo desses autores avalia o constructo por três dimensões: a afetiva (CA), a instrumental (CI) ou calculativa e a normativa (CN). Cada uma delas sendo mensurada por seis itens. Para a satisfação no trabalho empregou-se a escala de Siqueira (995), na versão completa que foi validada pela autora com 25 itens (Siqueira, 2008). Também esse constructo é multidimensional, compreendendo cinco dimensões: satisfação com os colegas, com a chefia, com as promoções, com o salário e com a natureza do trabalho. No instrumento de coleta, disponível em Siqueira (2008), cada uma das dimensões se mede por meio de cinco itens. Os dados obtidos de 33 funcionários que trabalham nas prefeituras consideradas foram digitados numa planilha eletrônica Excel para efetuar seu pré-processamento conforme as indicações de Hair Jr. e colaboradores (2009). Observou-se que existiam 22 dados faltantes ao total, mas como não mostraram nenhum padrão foram preenchidos com o valor da mediana do item considerado. A seguir, avaliaram-se os outliers usando a função gráfica Box-Plot do software Statistica, que permitiu reconhecer a existência de 43 dados. Contudo, ao não estarem distribuídos seguindo algum padrão, decidiu-se mantê-los. Foram corrigidos seis erros de digitação existentes na base. Considerando que os dados derivam do uso de escalas Likert, a normalidade da distribuição das variáveis foi avaliada efetuando os cálculos da assimetria e curtose (Hair Jr. et al., 2009). Segundo apontam Finney e DiStefano (2006), variáveis com coeficientes em valor absoluto de até 2 de assimetria e até 7 de curtose podem ser consideradas quase normais. Confirmaram-se apenas dois valores fora do intervalo de aceitação para assimetria, mas como as diferenças foram mínimas (-2,0452 e -2,090), os itens foram mantidos nas análises posteriores. Finalizados os procedimentos iniciais descritos, a base de dados ficou composta por 3 respondentes e 47 variáveis. Elas compreendem 43 afirmativas para os constructos comprometimento (8) e satisfação no trabalho (25) e outras quatro referidas a: nome da cidade, tempo de serviço do funcionário, sexo e grau de escolaridade. Os métodos estatísticos usados para comparar médias foram o teste-t e a análise de variância. As Anovas realizadas foram sempre univariadas e, portanto, muito robustas ante as violações de normalidade e homocedasticidade (Harris, 975). Já os métodos multivariados empregados foram análise fatorial exploratória (AFE), análise fatorial confirmatória (AFC) e modelagem de equações estruturais (MEE) com a utilização dos softwares Statistica, SPSS e Amos. De conformidade com o procedimento metodológico sugerido por Churchill Jr. (979), previamente a realizar as análises fatoriais, calcularam-se o coeficiente alfa de Cronbach para cada dimensão dos dois constructos considerados e a correlação do item com o total. Também se obteve a correlação média inter itens e a medida de adequação da amostra segundo o teste de Kaiser, Olkin e Meyer (KMO). A partir desses procedimentos se decidiu que poderia ser usada a análise fatorial exploratória (AFE). Nelas, a extração dos fatores foi feita pelo método de componentes principais que não requer multinormalidade, e a definição do número de fatores se determinou pelo critério de Kaiser a partir de matrizes de correlações. A variância extraída no caso de unidimensionalidade devia ser maior ou igual a 50%. Adicionalmente, devido ao caráter exploratório, para reter um item como representativo da dimensão, sua carga fatorial necessitava ser maior ou igual a 0,65 em módulo. Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

10 Após confirmar que cada fator extraído representava uma dimensão com três ou mais itens, desenvolveu-se a análise fatorial confirmatória (AFC) empregando o programa Amos. A AFC corrige deficiências do modelo exploratório e confere maior certeza nos testes de hipóteses que avaliam os inter-relacionamentos existentes na estrutura dos dados amostrais. Os valores mínimos exigidos dos coeficientes padronizados entre os indicadores e a dimensão avaliada tinham que ser maiores do que 0,50. Como sugerido por Hair Jr. e colaboradores (2009), a AFC foi empregada para validar o modelo de mensuração previamente ao uso da modelagem de equações estruturais (MEE). Esse procedimento foi feito para cada dimensão de modo individual e ainda considerando todas as relações determinadas a partir da fundamentação teórica. Após a validação do modelo de mensuração geral, a análise das relações entre as três dimensões do comprometimento com a satisfação dos funcionários com o trabalho, mensurada por quatro das dimensões, colegas, chefia, promoções e salário, foi realizada usando a MEE com o software Amos. Para Kline (20), essa técnica oferece a possibilidade de investigar quão bem as variáveis preditoras explicam a variável dependente e, também, qual das variáveis preditoras é a mais importante. Byrne (200) considera que sua função principal é a especificação e estimação de modelos de relações lineares entre variáveis. 4. APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A amostra obtida compreendeu 3 questionários válidos, repartidos do seguinte modo: 4 de Balneário Camboriú; 22 de Balneário Piçarras; 8 de Bombinhas; 37 de Camboriú; 24 de Ilhota; 57 de Itajaí; 29 de Itapema; 2 de Luiz Alves; 2 de Navegantes; 6 de Penha; e 2 de Porto Belo. Entre os respondentes, 39 possuíam ensino médio; 20, superior incompleto; 27, superior completo;, pós-graduação e 4 deixaram de preencher esse campo do instrumento de pesquisa. A soma das pontuações dadas pelos funcionários municipais ao comprometimento afetivo, instrumental e normativo teve uma média de 68,23 com desvio-padrão de 8,23. Esses valores para respondentes do gênero masculino foram de 68,24 e 8,9, e para o feminino, 68,22 e 8,28. No caso da satisfação com o trabalho, considerada também como a soma total das pontuações, a média geral foi 00,28 e o desvio-padrão foi de 8,97. O valor médio para os 6 homens que participaram da amostra alcançou 00,3 e seu desvio-padrão foi 8,4, e para as 95 mulheres esses valores foram 00,33 e 9,30, respectivamente. Em face de esses valores serem tão próximos para homens e mulheres, o resultado do teste t realizado para comparação dessas médias mostrou que não houve diferenças ligadas ao sexo nem para o comprometimento nem para a satisfação no trabalho. Considerando que há municípios na região da Amfri, ao incluir Balneário Camboriú, que ao momento da pesquisa tinha-se separado da associação, se fez uma análise de variância para saber se o comprometimento e a satisfação com o trabalho, mensurados pelas somas totais das pontuações atribuídas aos itens, mostravam diferenças entre suas médias. Em ambas as comparações simultâneas não houve diferenças significantes, com p = 0,236 e p = 0,258 para aqueles constructos, respectivamente, embora os valores médios do comprometimento dos funcionários tenham sido numericamente maiores para os municípios de Penha (7,63) e de Bombinhas (7,33) e para a satisfação o destaque fosse Camboriú (04,32). Nas análises de variância realizadas usando como preditor categórico o tempo de serviço categorizado em seis grupos (até 2 anos, 2 e 3, 4 e 5, 6 e 7, 8 e 9, 0 ou mais anos), nem o comprometimento Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

11 (p = 0,594) nem a satisfação (p = 0,327) evidenciaram diferenças significativas nas comparações simultâneas. Da mesma maneira, as Anovas efetuadas com a escolaridade como preditor categórico tampouco mostraram diferenças nas comparações simultâneas do comprometimento (p = 0,246) ou da satisfação com o trabalho (p = 0,633). Desse modo, pode-se considerar que aquelas variáveis pessoais, assim como o município no qual o funcionário trabalha, não influenciam os constructos em análise. Ao avaliar a assimetria e a curtose, os valores encontram-se dentro dos máximos sugeridos por Finney e DiStefano (2006) para que as variáveis sejam consideradas quase normais, com exceção de dois valores de assimetria, computados para os itens CA6 e ST6, que foram de -2,045 e -2,09, respectivamente. Devido a que as diferenças com o limite são menores do que cinco centésimos, se optou por manter esses itens na base de dados. Os resultados exibem-se na tabela. TABELA MEDIDAS DESCRITIVAS DO COMPROMETIMENTO AFETIVO (CA), INSTRUMENTAL (CI) E NORMATIVO (CN) E DA SATISFAÇÃO COM O TRABALHO (ST) Item Média Desv. Pad. Assimetria Curtose Item Média Desv. Pad. Assimetria Curtose CA 4,47 0,760 -,4764,7933 ST5 3,62 0,9042-0,52-0,996 CA2 4,5 0,852 -,537 2,0023 ST6 4,63 0,6684-2,090 4,5356 CA3 4,44 0,756-0,9436-0,2526 ST7 4,46 0,6095 -,2525 3,8808 CA4 4,53 0,5940 -,533,7442 ST8 4,43 0,8733 -,5225,423 CA5 4,60 0,6395 -,73 3,908 ST9 4,53 0,6464 -,8334 5,9680 CA6 4,63 0,648-2,0452 4,628 ST0 3,86 0,8596-0,742,44 CI 4,09 0,802 -,2283 2,7764 ST 4,29 0,6862-0,9874 2,0479 CI2 3,85,0583-0,9339 0,5538 ST2 3,87 0,8024-0,79-0,4455 CI3 3,32,798-0,385-0,6550 ST3 3,8 0,9524-0,724 0,067 CI4 2,33,258 0,4400-0,4646 ST4 4,50 0,7268 -,3390,365 CI5 2,84,0855-0,353-0,5498 ST5 4,05 0,6674-0,0622-0,7452 CI6 2,38,204 0,4529-0,6442 ST6 4,37 0,7240 -,035,928 CN 3,03,5280 0,065 -,4442 ST7 3,74,0448-0,6680-0,4293 CN2 4,06 0,9965 -,2648,4943 ST8 4,2 0,8905-0,9740 0,7586 CN3 3,38,0648-0,36-0,678 ST9 3,38 0,9854-0,4047-0,5220 CN4 4,25 0,9024 -,7092 3,7536 ST20 3,64 0,905-0,743-0,0376 CN5 3,84 0,8005 -,388 2,0390 ST2 3,72,044 -,0650 0,9245 CN6 4,02 0,8478-0,9378 0,9306 ST22 3,24 0,9762-0,3389-0,2844 ST 3,73 0,758 -,454 2,096 ST23 4,37 0,7502 -,862,544 ST2 4,0 0,6842 -,0977 2,5794 ST24 4,05 0,6674-0,0622-0,7452 ST3 3,97 0,756-0,945,855 ST25 4,37 0,7234 -,0953,850 ST4 3,4,0085-0,288-0,3704 * * * * * Fonte: Dados da pesquisa. Nota: ST-5 com os colegas, ST6-0 com a chefia, ST-5 com promoções, ST6-20 com o salário e ST2-25 com a natureza do trabalho. Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

12 Conforme o sugerido por Churchill Jr. (979), foi feita para cada dimensão de ambos os constructos a correlação item total e se calculou a confiabilidade com o alfa de Cronbach. Acrescentaram-se ainda o valor da correlação média interitens e o teste de Kaiser, Meyer e Allen. Os resultados encontram-se expostos na tabela 2. TABELA 2 INDICADORES DE FACTIBILIDADE DE SE EFETUAR UMA ANÁLISE FATORIAL COM OS CONSTRUCTOS Constructo α de Cronbach Correlação item total interitens K-M-O Comprometimento Afetivo 0,900 6 > 0,7 0,65 0,87 Comprometimento Instrumental 0,86 6 > 0,5 0,453 0,733 Comprometimento Normativo 0,799 4 > 0,5 0,425 0,68 Satisfação com os Colegas 0,707 3 > 0,5 0,329 0,700 Satisfação com a Chefia 0,598 2 > 0,5 0,234 0,52 Satisfação com as Promoções 0,729 3 > 0,5 0,357 0,75 Satisfação com o Salário 0,40 3 > 0,5 0,27 0,543 Sat. com a Natureza do Trabalho * * * 0,686 Fonte: Dados da pesquisa. Como se exibe na tabela 2, algumas das dimensões em que a satisfação com o trabalho é medida segundo a escala escolhida mostram problemas para serem processados pela análise fatorial. A dimensão relativa à natureza do trabalho, embora possua um valor alto de adequação da amostra segundo o teste KMO, não apresenta valor do alfa de Cronbach maior do que 0,3; para a correlação item total todos os valores foram menores do que 0,3 e a correlação média interitens não alcança 0, e portanto excluiu-se dos procedimentos seguintes. A partir dessa condição inicial foram realizadas as análises fatoriais exploratórias para se chegar à unidimensionalidade de cada dimensão mantendo, como mínimo, três itens. Uma síntese dos resultados alcançados se exibe na tabela 3. TABELA 3 RESUMO DA ANÁLISE FATORIAL EXPLORATÓRIA Constructo N o Inicial de Variáveis N o Final de Variáveis * Autovalores ** Variância Extraída *** Comprometimento Afetivo 6 6 4,006 0,6678 Comprometimento Instrumental 6 3 2,40 0,8002 Comprometimento Normativo 6 4 2,70 0,6775 Satisfação com os Colegas 5 3,726 0,5755 Satisfação com a Chefia 5 3,686 0,5620 Satisfação com as Promoções 5 3,948 0,6493 Satisfação com o Salário 5 3,645 0,5482 Fonte: Dados da pesquisa. Nota: Mínimos exigidos: * três variáveis; ** valores >,00; ***valores >0,50. Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

13 A seguir se realizou uma análise fatorial confirmatória que permitiu validar o modelo de mensuração, tanto individualmente quanto para todas as relações. Todos os itens selecionados na AFE foram mantidos, como se exibe na MEE exposta na figura. Após organizar o modelo, onde constam as três dimensões do comprometimento com seus indicadores, representados pelas siglas CA, CI e CN, influenciando a satisfação no trabalho, refletida esta pelas quatro dimensões que descrevem a satisfação com os colegas, com a chefia, com as promoções e com o salário, foi executado o processamento que ajustou o modelo em iterações. Inicialmente, vale lembrar que o software Amos determina as relações em forma de coeficientes de covariância, que sendo com variáveis padronizadas encontrar-se-ão no intervalo [-, ]. Logo, quanto mais próximos de os coeficientes entre os constructos, mais eles estão relacionados entre si. Tal variação não pode ser entendida como causalidade, mas apenas como covariação entre dois constructos. FIGURA MODELO PROPOSTO COM O REGISTRO DOS VALORES PADRONIZADOS DAS RELAÇÕES e0 e02 e03 e04 e05 e06 e07 e08 e09 e0 e e2 e3 CA CA2 CA3 CA4 CA5 CA6 CI CI CI CN2 CN3 CN5 CN6 Afetivo 0,29 Instrumental 0,6 Normativo 0,35 0,5 0,02-0,6 es e4 e5 e6 ST2 ST4 ST5 Colegas 0,94 Satisfação 0,93 Salário eco 0,72 0,87 esa ST8 ST7 ST6 e25 e24 e23 ech Chefia ep Promoções ST6 ST7 ST9 ST2 ST3 ST4 e7 e8 e9 e20 e2 e22 Fonte: Dados da pesquisa. Da análise das relações calculadas depreende-se que as dimensões afetivas (0,5) e normativa (-0,6) do comprometimento influenciam, respectivamente, de modo positivo e negativo na satisfação. Enquanto isso, o coeficiente da dimensão instrumental (0,02) não mostra associação. Todas as relações das quatro dimensões da satisfação apresentam coeficientes significativos com o constructo que refletem. Os coeficientes e suas significâncias são exibidos na tabela Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez. 207

14 TABELA 4 COEFICIENTES CALCULADOS NA MODELAGEM DE EQUAÇÕES ESTRUTURAIS E SUA SIGNIFICÂNCIA Relação Coeficiente Significância Satisfação Compr. Afetivo 0,528 0,0357 Satisfação Compr. Instrumental 0,085 n.s. Satisfação Compr. Normativo - 0, Colegas Satisfação 0,9363 *** Chefia Satisfação 0,767 *** Promoções Satisfação 0,8667 *** Salário Satisfação 0,9343 *** Fonte: Dados da pesquisa. Nota: ***: p <0.00; n.s.: não significativo. Os resultados obtidos corroboram as pesquisas de diversos autores, por exemplo, as de Meyer, Allen e Topolnytsky (998), de Rego e Souto (2004), de Bonavides, Oliveira e Medeiros (2006), entre outros, demonstrando que o comprometimento afetivo é relacionado positivamente com a satisfação no trabalho. Já o comprometimento normativo, que também teve a relação com significância, porém negativa, deriva dos sentimentos de dívidas do indivíduo com a organização (Chen e Francesco, 2003). Tal relação no estudo indica que os funcionários que manifestam esse tipo de comprometimento sentem-se insatisfeitos. Carbone (2000), na sua pesquisa sobre a cultura organizacional do setor público brasileiro, salienta a existência de um excessivo apego às normas, contribuindo na geração de desestímulos nos funcionários. Para esse autor, o rígido controle de procedimentos provoca uma gestão que resulta desfocada das necessidades da sociedade e do próprio empregado. Outro aspecto que produz desmotivação no serviço público, conforme assinalado por Saraiva (2002), é a falta de perspectivas de melhoria na carreira profissional. Assim, a falta de estímulos e de motivação podem induzir a relação negativa encontrada. A respeito do comprometimento instrumental ou calculativo, verificou-se falta de relação com a satisfação na amostra processada. Meyer, Allen e Smith (993) já assinalavam no seu estudo que o comprometimento instrumental pode não ter relação ou estar negativamente relacionado com o desempenho do colaborador, o que pode levar à insatisfação. A permanência dos empregados na empresa com esse tipo de comportamento, conforme aponta Chang Júnior (200), resulta da avaliação que fazem entre os custos e recompensas de permanecer e os custos e riscos de sair da instituição. A disposição do funcionário em permanecer pode então mascarar suas próprias insatisfações. Neste sentido, ao calcular as médias das pontuações dadas a cada dimensão da satisfação desde a tabela se constata que os menores valores foram para a satisfação com os colegas (3,77) e com Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

15 o salário (3,85). Contudo, isso não afeta o comprometimento instrumental a ponto de se ter uma relação negativa e significativa com a satisfação. Por outra parte, confirma-se que as dimensões do comprometimento se encontram associadas entre si. O maior relacionamento, mensurado pelo coeficiente de correlação, se verifica entre as dimensões afetiva e normativa (0,35), e os menores são da dimensão instrumental com a normativa (0,6) e com a afetiva (0,29). Finalmente, para que os dados obtidos pela MEE sejam considerados relevantes, o modelo deve encontrar sustentabilidade com relação aos índices de ajustamento. É por meio deles que se avalia sua qualidade no intuito de aferir se o modelo teórico reproduz bem a estrutura de covariâncias que possui a amostra analisada (Hair Jr. et al., 2009; Marôco, 200). Atualmente existem diversos índices de ajustamento e, entre os indicadores mais utilizados, podemse citar, conforme Hair Jr. e colaboradores (2009), os índices absolutos, como o qui quadrado (χ²), o Goodness of Fit Index (GFI) e o Root Mean Squares Residual (RMR). Esses índices determinam em que grau o modelo teórico pode predizer com erro mínimo a matriz de covariâncias gerada desde a amostra. Outros tipos de medidas, as de ajuste incremental, medem a qualidade na comparação do modelo estimado com um modelo teórico nulo. Alguns desses índices são o Ajusted Goodness of Fit Index (AGFI), o Normed Fit Index (NFI) e o Tucker-Lewis Index (TLI). As medidas de ajuste parcimonioso são um conjunto de índices que na sua capacidade explicativa não inclui coeficientes desnecessários. Entre eles se incluem o qui quadrado dividido pelos graus de liberdade (χ²/g.l.) e o Comparative Fit Index (CFI). Por fim, como aponta Morôco, existem outros índices que medem a discrepância populacional, como o Root Mean Square Error of Aproximation (RMSEA), ou se baseiam na teoria da informação, como o Akaike Information Criterion (AIC). Os valores estimados para a amostra analisada de alguns desses índices de ajustamento expõem-se na tabela 5, bem como o valor esperado e sua interpretação. TABELA 5 ÍNDICES DE AJUSTAMENTO DO MODELO Indicador Valor Encontrado Valor Desejável (*) Interpretação (*) χ²/grau de liberdade 6,39 < 5 Satisfatório CFI 0,745 > 0,90 Pouco satisfatório GFI 0,775 > 0,90 Pouco satisfatório NFI 0,787 > 0,90 Pouco satisfatório RMR 0,072 < 0,0 Ótimo RMSEA 0,03 < 0,08 Pouco satisfatório Fonte: Dados da pesquisa. Nota: * Conforme Hair Jr. e colaboradores (2009). Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

16 O qui quadrado (χ²) tomado individualmente geralmente classifica-se como ruim em função do tamanho da amostra, pois, como é sabido, as amostras consideradas grandes desajustam o cálculo dessa medida estatística de diferenças (Marôco, 200) e, portanto, não se incluiu na tabela. Observando a tabela 5, verifica-se que, entre os indicadores, a maioria ficou afastada dos intervalos interpretados como desejáveis. Entretanto, o índice de ajustamento absoluto RMR mostra um valor considerado ótimo, pois, quanto mais próximo de zero for, indica que o modelo de medida construído prediz com erro mínimo a matriz usada na modelagem (Hair Jr. et al., 2009). No cálculo do RMSEA se levam em conta os graus de liberdade da amostra e, embora o valor desejável seja 0,08, também se tem sugerido o valor de 0,0 como mínimo a ser obtido. No modelo estrutural da amostra analisada, o cálculo desse indicador foi muito próximo do valor mínimo e, portanto, considerou-se pouco satisfatório. Do mesmo modo, foram ponderados os índices CFI, GFI e NFI, enquanto o qui quadrado dividido pelos graus de liberdade (χ²/g.l.) avaliou-se como satisfatório. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Esta pesquisa teve como objetivo analisar o relacionamento entre o comprometimento organizacional dos funcionários das prefeituras da região da AMFRI, incluindo Balneário Camboriú, com sua satisfação no trabalho. Para tanto se obteve uma amostra representativa de 3 empregados das cidades. Antes de buscar a resposta a este questionamento, analisaram-se as possíveis influências das variáveis que caracterizavam os respondentes e as cidades. Em relação ao gênero dos empregados, não se constataram diferenças significativas ao avaliar os constructos a partir da pontuação total de todos os indicadores. Entretanto, levando em consideração que poderia ocorrer alguma diferença se as dimensões do comprometimento ou da satisfação fossem trabalhadas individualmente, fizeram se tais processamentos. Como resultado se verificou que também não houve diferença significativa. Quanto à possibilidade de que existisse diferença ao levar em conta as prefeituras das cidades em que os funcionários trabalham, se realizou a comparação do comprometimento e da satisfação média empregando a análise de variância. Em nenhuma das comparações simultâneas houve diferenças significativas. A análise dos valores médios das respostas de todos os entrevistados indica que o menor valor ocorre para a dimensão instrumental do comprometimento, sendo 3,3 sua média geral e o máximo para o afetivo, com 4,47. Para a satisfação, a menor média foi para colegas (3,77), seguida muito proximamente pelo salário (3,85). A maior média, chegando a 4,38, foi para a dimensão que avalia a satisfação com a chefia. Como resposta à pergunta de pesquisa, pode-se concluir que o comprometimento na dimensão afetiva relaciona-se significativamente com a satisfação, corroborando pesquisas realizadas em diversos setores de atividades laborais, como o estudo de Meyer e colaboradores (2002). Do mesmo modo, mas com uma relação negativa, a dimensão normativa do comprometimento também se relaciona com a satisfação, indicando que os funcionários mais comprometidos normativamente são os que estão menos satisfeitos. Referente à dimensão instrumental ou calculativa, diversos estudos mostram que sua relação com a satisfação no trabalho é negativa (Meyer et al., 2002; Siqueira, 200; Souza, Reche e Sachuck, 203). Entretanto, os achados desta pesquisa indicaram que essa dimensão do comprometimento não teve relação com a satisfação na amostra analisada. De acordo com Rego, Cunha e Souto (2007), Rio de Janeiro 5(6): , nov. - dez

XVII SEMEAD Seminários em Administração

XVII SEMEAD Seminários em Administração XVII SEMEAD Seminários em Administração outubro de 2014 ISSN 2177-3866 COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL E SATISFAÇÃO NO TRABALHO: UM ESTUDO EM EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS MIGUEL ANGEL VERDINELLI

Leia mais

Escala de Atitudes em relação à Estatística: estudo de validação. Resumo

Escala de Atitudes em relação à Estatística: estudo de validação. Resumo 1 Escala de Atitudes em relação à Estatística: estudo de validação. Juliana Alvares Duarte Bonini Campos*; Lívia Nordi Dovigo**; Fernanda Salloumé Sampaio Bonafé**; João Maroco*** *Profa. Dra. Da Disciplina

Leia mais

4.1.1 Participantes, Instrumentos de Medição e Procedimento

4.1.1 Participantes, Instrumentos de Medição e Procedimento 4 Estudo 2 4.1 Metodologia da Pesquisa 4.1.1 Participantes, Instrumentos de Medição e Procedimento O PSWQ e o IDATE-T foram aplicados para uma segunda amostra composta por 978 universitários. As características

Leia mais

Análise fatorial confirmatória do Depression Anxiety Stress Scale em pessoas com Doença Renal Crónica

Análise fatorial confirmatória do Depression Anxiety Stress Scale em pessoas com Doença Renal Crónica VII Congresso Internacional da ASPESM: Evidência e Prática Clínica em Saúde Mental Análise fatorial confirmatória do Depression Anxiety Stress Scale em pessoas com Doença Renal Crónica Luís Sousa, CRRN,

Leia mais

3 Metodologia de Estudo

3 Metodologia de Estudo 3 Metodologia de Estudo Este capítulo apresenta as características do método adotado para o estudo, compreendendo a descrição sobre o instrumento de pesquisa adotado (questionário), bem como os critérios

Leia mais

4 Modelagem e análise dos dados

4 Modelagem e análise dos dados 4 Modelagem e análise dos dados Neste capítulo são avaliadas as propriedades estatísticas e psicométricas da amostra coletada, sendo ajustados os modelos de mensuração e estruturais propostos. São testadas

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Os dados foram analisados utilizando o software SPSS (Statistical Package for Social Sciences) base 18.0. Para Cooper e Schindler (2003) a análise de dados envolve a redução de

Leia mais

Clima organizacional dos colaboradores da indústria de Panificação do Grupo Cíntia

Clima organizacional dos colaboradores da indústria de Panificação do Grupo Cíntia Clima organizacional dos colaboradores da indústria de Panificação do Grupo Cíntia Michele Firmino Guimarães Vanessa Q. Rocha Centro Universitário do Norte (Uninorte) RESUMO Este trabalho vem mostrar o

Leia mais

5 Análise dos dados 5.1. Caracterização da amostra

5 Análise dos dados 5.1. Caracterização da amostra 5 Análise dos dados 5.1. Caracterização da amostra Do total da amostra pesquisada, 164 participantes eram do sexo masculino (77%), 48 do sexo feminino (23%) e 90 deles nasceram após 1980, o que significa

Leia mais

SATISFAÇÃO NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA VENCAL CALÇADOS IJUÍ/RS 1

SATISFAÇÃO NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA VENCAL CALÇADOS IJUÍ/RS 1 SATISFAÇÃO NO TRABALHO: UM ESTUDO DE CASO NA VENCAL CALÇADOS IJUÍ/RS 1 Angélica Tamires Gasparin Casalini Zweigle 2, Marisandra Da Silva Casali 3. 1 Trabalho de conclusão de curso realizado no ano de 2014

Leia mais

3 Metodologia Tipo de pesquisa Papel do pesquisador

3 Metodologia Tipo de pesquisa Papel do pesquisador 3 Metodologia 3.1. Tipo de pesquisa A presente pesquisa pode ser considerada como descritiva, baseada nos critérios de classificação propostos por Vergara (2006), levando-se me consideração que os fatos

Leia mais

Submodelo estrutural da satisfação dos colaboradores da DGPJ com a cooperação e comunicação Submodelo estrutural da satisfação

Submodelo estrutural da satisfação dos colaboradores da DGPJ com a cooperação e comunicação Submodelo estrutural da satisfação Análise da Satisfação, Lealdade e Envolvimento dos Colaboradores Lisboa, Março de 2015 Índice 1. Modelo de medida da satisfação dos colaboradores da DGPJ e respetivos indicadores... 4 1.1. Dimensão expectativas

Leia mais

submissão, pautados em recompensas intrínsecas; e um instrumento contendo trinta indicadores afetivos, normativos, instrumentais e afiliativos.

submissão, pautados em recompensas intrínsecas; e um instrumento contendo trinta indicadores afetivos, normativos, instrumentais e afiliativos. 3 Metodologia Por meio da pesquisa bibliográfica sobre as bases do comprometimento organizacional foi realizada a seleção do instrumento de coleta de dados. O modelo escolhido foi a Escala de Bases do

Leia mais

Desenvolvimento da Versão em Português do PSWQ

Desenvolvimento da Versão em Português do PSWQ 3 Estudo 1 3.1 Metodologia da pesquisa 3.1.1 Participantes A amostra consistiu de 871 graduandos de diferentes Universidades do Rio de Janeiro com uma faixa de idade de 17 a 68 anos (M = 23,41; DP = 5,80).

Leia mais

ENSINO UNIVERSITÁRIO: A SATISFAÇÃO COMO DETERMINANTE DA EFICIÊNCIA

ENSINO UNIVERSITÁRIO: A SATISFAÇÃO COMO DETERMINANTE DA EFICIÊNCIA ENSINO UNIVERSITÁRIO: A SATISFAÇÃO COMO DETERMINANTE DA EFICIÊNCIA VERDINELLI, M. A; LIZOTE, S. A. 1 ENSINO UNIVERSITÁRIO: A SATISFAÇÃO COMO DETERMINANTE DA EFICIÊNCIA Miguel Angel Verdinelli Universidade

Leia mais

3 Metodologia Tipo de pesquisa

3 Metodologia Tipo de pesquisa 3 Metodologia Este capítulo está dividido em seis seções que descrevem a metodologia empregada neste estudo. A primeira seção refere-se à classificação da pesquisa quanto ao seu tipo, em seguida são apresentados

Leia mais

Dimensões do Comprometimento Organizacional: uma Avaliação Empírica

Dimensões do Comprometimento Organizacional: uma Avaliação Empírica Dimensões do Comprometimento Organizacional: uma Avaliação Empírica Gislaine da Silva Schiam, Maria Emilia Camargo, Ronald Lopes de Oliveira, Gabriela Zanandrea RESUMO O objetivo geral deste estudo foi

Leia mais

variável dependente natureza dicotômica ou binária independentes, tanto podem ser categóricas ou não estimar a probabilidade associada à ocorrência

variável dependente natureza dicotômica ou binária independentes, tanto podem ser categóricas ou não estimar a probabilidade associada à ocorrência REGRESSÃO LOGÍSTICA É uma técnica recomendada para situações em que a variável dependente é de natureza dicotômica ou binária. Quanto às independentes, tanto podem ser categóricas ou não. A regressão logística

Leia mais

Correlação e Regressão

Correlação e Regressão Correlação e Regressão Vamos começar com um exemplo: Temos abaixo uma amostra do tempo de serviço de 10 funcionários de uma companhia de seguros e o número de clientes que cada um possui. Será que existe

Leia mais

Análise estatística multivariada

Análise estatística multivariada Análise estatística multivariada Conjunto de procedimentos para a análise simultânea de duas ou mais medidas de cada caso/observação Os dados coletados p variáveis - de uma amostra de tamanho n podem ser

Leia mais

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa

3 Metodologia. 3.1 Tipo de Pesquisa 3 Metodologia Neste capítulo será explicado em profundidade o método utilizado e a classificação do tipo de pesquisa. Serão descritos o universo e a seleção da amostra, o método de coleta de dados empregado,

Leia mais

SATISFAÇÃO DOS ACADÊMICOS COM O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS: UM ESTUDO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS

SATISFAÇÃO DOS ACADÊMICOS COM O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS: UM ESTUDO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS SATISFAÇÃO DOS ACADÊMICOS COM O CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS: UM ESTUDO EM INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PRIVADAS Suzete Antonieta Lizote 1 Miguel Angel Verdinelli 2 José Alonso Borba 3 Maria Lônia Alves

Leia mais

3 Método Tipo de pesquisa

3 Método Tipo de pesquisa 3 Método Este capítulo descreve a metodologia adotada neste trabalho: o tipo de pesquisa, os construtos mensurados, a delimitação da população estudada, o processo de amostragem, a escolha das escalas

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1

ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1 ESTUDO DO COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL EM UMA ORGANIZAÇÃO DO TERCEIRO SETOR DA CIDADE DE IJUI/RS 1 Luís Fernando Irgang Dos Santos 2, Claudio Rodrigo Machado Fraga 3. 1 Pesquisa realizada na disciplina

Leia mais

VALIDADE ESTRUTURAL DO QUESTIONÁRIO DE ATITUDES FACE À MATEMÁTICA:

VALIDADE ESTRUTURAL DO QUESTIONÁRIO DE ATITUDES FACE À MATEMÁTICA: XII CONGRESSO INTERNACIONAL GALEGO-PORTUGUÊS DE PSICOPEDAGOGIA 11-13 setembro 2013 VALIDADE ESTRUTURAL DO QUESTIONÁRIO DE ATITUDES FACE À MATEMÁTICA: ESTUDO COM ALUNOS DO ENSINO BÁSICO PORTUGUÊS Adelinda

Leia mais

4 Análise dos. dados. versão abaixo. arrependimento

4 Análise dos. dados. versão abaixo. arrependimento 4 Análise dos dados Esta parte apresentaa os resultados obtidos neste trabalho. Serão detalhados os procedimentos estatísticos e as análises utilizadas. A variável independente é a motivação de compra

Leia mais

Submodelo estrutural da satisfação dos colaboradores da DGPJ com a cooperação e comunicação Submodelo estrutural da satisfação

Submodelo estrutural da satisfação dos colaboradores da DGPJ com a cooperação e comunicação Submodelo estrutural da satisfação Análise da Satisfação, Lealdade e Envolvimento dos Colaboradores Lisboa, Março de 2014 Índice 1. Modelo de medida da satisfação dos colaboradores da DGPJ e respetivos indicadores... 4 1.1. Dimensão expectativas

Leia mais

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO NA EMPRESA ALFA TECNOLOGIA LTDA.

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO NA EMPRESA ALFA TECNOLOGIA LTDA. QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: UM ESTUDO NA EMPRESA ALFA TECNOLOGIA LTDA. Julia Caroline Fuelber¹ Giovana Bianchini² RESUMO Este trabalho teve como objetivo geral identificar formas para melhorar o bem

Leia mais

Análise fatorial aplicada à avaliação da satisfação de discentes do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Ouro Preto.

Análise fatorial aplicada à avaliação da satisfação de discentes do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Ouro Preto. Análise fatorial aplicada à avaliação da satisfação de discentes do Instituto de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Federal de Ouro Preto. Flávia Sílvia Corrêa Tomaz 1, Camila Regina Carvalho 2.

Leia mais

3 Método. 3.1 Tipo de pesquisa

3 Método. 3.1 Tipo de pesquisa 3 Método Este capítulo descreve o método adotado: o tipo de pesquisa, os construtos mensurados e escolha das escalas de mensuração de cada variável, a delimitação da população estudada, o processo de amostragem,

Leia mais

Critérios de produção mais limpa e maturidade de gestão de projetos: uma análise de Structural Equation Modeling em indústrias Brasileiras

Critérios de produção mais limpa e maturidade de gestão de projetos: uma análise de Structural Equation Modeling em indústrias Brasileiras Critérios de produção mais limpa e maturidade de gestão de projetos: uma análise de Structural Equation Modeling em indústrias Brasileiras Julio Cesar Ferro de Guimarães (IMED/RS) Eliana Andréa Severo

Leia mais

Satisfação dos Alunos de uma Universidade Comunitária com o Curso de Ciências Contábeis: um Estudo Através da Modelagem em Equações Estruturais

Satisfação dos Alunos de uma Universidade Comunitária com o Curso de Ciências Contábeis: um Estudo Através da Modelagem em Equações Estruturais Satisfação dos Alunos de uma Universidade Comunitária com o Curso de Ciências Contábeis: um Estudo Através da Modelagem em Equações Estruturais MIGUEL ANGEL VERDINELLI Universidade do Vale do Itajaí SUZETE

Leia mais

Administração. Clima Organizacional. Professor Rafael Ravazolo.

Administração. Clima Organizacional. Professor Rafael Ravazolo. Administração Clima Organizacional Professor Rafael Ravazolo www.acasadoconcurseiro.com.br Administração Aula XX CLIMA ORGANIZACIONAL Principais definições Toro (2001): consiste nas percepções compartilhadas

Leia mais

Validação da Versão Portuguesa do QUESTIONÁRIO DE EFICÁCIA CLÍNICA E PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS

Validação da Versão Portuguesa do QUESTIONÁRIO DE EFICÁCIA CLÍNICA E PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS Validação da Versão Portuguesa do QUESTIONÁRIO DE EFICÁCIA CLÍNICA E PRÁTICA BASEADA EM EVIDÊNCIAS Rui Pereira A. Cristina Guerra M.ª José Peixoto Teresa Martins M.ª Céu Barbieri A. Vaz Carneiro Escola

Leia mais

COMPETÊNCIA EMOCIONAL EM CRIANÇAS DE CRECHES BRASILEIRAS EM 2011 E 2012

COMPETÊNCIA EMOCIONAL EM CRIANÇAS DE CRECHES BRASILEIRAS EM 2011 E 2012 COMPETÊNCIA EMOCIONAL EM CRIANÇAS DE CRECHES BRASILEIRAS EM 2011 E 2012 Congreso Interamericano de Psicologia. México Landeira-Fernandez, PhD 2017 - PUC-Rio Contextualização Contextualização O sistema

Leia mais

4. RESULTADOS Resultados Gerais da Amostra

4. RESULTADOS Resultados Gerais da Amostra 4. RESULTADOS 4.1. Resultados Gerais da Amostra Para a análise dos dados da pesquisa foi utilizado o método da análise conjunta. Como descrito no capítulo anterior, o método permite que sejam estimadas

Leia mais

Equações Estruturais Aplicada à Satisfação dos Alunos: um estudo no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Maria

Equações Estruturais Aplicada à Satisfação dos Alunos: um estudo no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Maria Equações Estruturais Aplicada à Satisfação dos Alunos: um estudo no Curso de Ciências Contábeis da Universidade Federal de Santa Maria Autoria: Felipe Tavares Milach, Daniela Huppes, Kelmara Mendes Vieira

Leia mais

Capacidade discriminante de testes de rastreamento utilizando variáveis latentes: aplicação de modelagem de equações estruturais

Capacidade discriminante de testes de rastreamento utilizando variáveis latentes: aplicação de modelagem de equações estruturais Capacidade discriminante de testes de rastreamento utilizando variáveis latentes: aplicação de modelagem de equações estruturais Juliana Alvares Duarte Bonini Campos 1 Paula Cristina Jordani 1 Fernanda

Leia mais

Validação da versão portuguesa da Situational Motivation Scale (SIMS) em contextos académicos

Validação da versão portuguesa da Situational Motivation Scale (SIMS) em contextos académicos XII Congresso Internacional Galego- Português de Psicopedagogia Validação da versão portuguesa da Situational Motivation Scale () em contextos académicos Vítor Gamboa * (vgamboa@ualg.pt) Sandra Valadas*

Leia mais

Palavras-chaves: Equações Estruturais. Satisfação Geral. Ensino Superior.

Palavras-chaves: Equações Estruturais. Satisfação Geral. Ensino Superior. SATISFAÇÃO DOS ALUNOS DOS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU: UM ESTUDO ATRAVÉS DA MODELAGEM EM EQUAÇÕES ESTRUTURAIS Suzete Antonieta Lizote Miguel Angel Verdinelli Jeferson Lana Resumo O objetivo deste

Leia mais

Pesquisa Institucional desenvolvida no componente curricular Comportamento Organizacional pertencente ao curso de Administração da Unijuí.

Pesquisa Institucional desenvolvida no componente curricular Comportamento Organizacional pertencente ao curso de Administração da Unijuí. CARACTERÍSTICAS COMPORTAMENTAIS EMPREENDEDORAS NA EMPRESA SOLUÇÕES AGRÍCOLAS 1 BEHAVIORAL CHARACTERISTICS ENTREPRENEURSHIPS IN THE COMPANY AGRICULTURAL SOLUTIONS Gustavo Dal Forno 2, Anderson Ceccato 3,

Leia mais

4 Análise dos Dados. 4.1 Variáveis observáveis

4 Análise dos Dados. 4.1 Variáveis observáveis 4 Análise dos Dados Esse capítulo tem como objetivo descrever, analisar e tratar os dados coletados, de forma a prepará-los para as análises a serem feitas nos próximos capítulos. Também são realizadas

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS Em uma grande escola, 10% dos alunos são comprovadamente fracos. Um teste educacional conseguiu identificar corretamente 80% entre aqueles que são fracos e 85% entre aqueles que

Leia mais

'HVFULomRH$QiOLVH([SORUDWyULDGRV'DGRV

'HVFULomRH$QiOLVH([SORUDWyULDGRV'DGRV 69 'HVFULomRH$QiOLVH([SORUDWyULDGRV'DGRV O presente capítulo objetiva entender o comportamento das séries de retorno financeiras para as carteiras de investimento elaboradas no capítulo anterior. Tal análise

Leia mais

O indivíduo na organização

O indivíduo na organização Aula 2 O indivíduo na organização 1 Agenda Valores Atitudes Percepção Personalidade 2 1 Valores Valores Representam convicções básicas de que um modo específico de conduta ou de condição de existência

Leia mais

3 Metodologia Tipo de Pesquisa

3 Metodologia Tipo de Pesquisa 32 3 Metodologia Neste capítulo será apresentada a metodologia utilizada na investigação. Inicialmente o tipo de pesquisa será abordado, seguido do universo e da seleção da amostra. A coleta dos dados

Leia mais

Reunião do Grupo de RH Pesquisa de Clima Organizacional Setembro Carlos Bertazzi

Reunião do Grupo de RH Pesquisa de Clima Organizacional Setembro Carlos Bertazzi Reunião do Grupo de RH Pesquisa de Clima Organizacional Setembro 2016 Carlos Bertazzi www.rh4youconsultoria.wordpress.com O que é? Clima é a percepção coletiva que as pessoas têm da empresa, por meio do

Leia mais

PERFIL DOS AUTORES... XVII PREFÁCIO... XIX INTRODUÇÃO... XXI

PERFIL DOS AUTORES... XVII PREFÁCIO... XIX INTRODUÇÃO... XXI Sumário PERFIL DOS AUTORES... XVII PREFÁCIO... XIX INTRODUÇÃO... XXI CAPÍTULO 1 O processo de pesquisa e os enfoques quantitativo e qualitativo rumo a um modelo integral... 2 Que enfoques foram apresentados

Leia mais

1 Introdução 1.1. Descrição do problema

1 Introdução 1.1. Descrição do problema 1 Introdução 1.1. Descrição do problema As organizações existem, pois todos precisam de bens e serviços para viver e são as organizações as responsáveis por produzir esses bens e serviços através do trabalho

Leia mais

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO DE AVALIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS ATENDIDOS EM CLINICAS-ESCOLAS DE FISIOTERAPIA

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO DE AVALIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS ATENDIDOS EM CLINICAS-ESCOLAS DE FISIOTERAPIA 16 TÍTULO: DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO DE AVALIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIOS ATENDIDOS EM CLINICAS-ESCOLAS DE FISIOTERAPIA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E

Leia mais

3 MÉTODO. 3.1 Introdução

3 MÉTODO. 3.1 Introdução 53 3 MÉTODO 3.1 Introdução Neste capítulo será apresentado o método de pesquisa utilizado, esclarecendo o tipo de pesquisa realizado, método de coleta de dados, universo e amostra, tratamento dos dados

Leia mais

4 Análise dos Resultados

4 Análise dos Resultados 53 4 Análise dos Resultados Este capítulo apresenta os resultados obtidos a partir de survey realizada com jovens universitários brasileiros (203 alunos de graduação da PUC-Rio) e americanos (207 alunos

Leia mais

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas

Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas ACH3657 Métodos Quantitativos para Avaliação de Políticas Públicas Aula 11 Análise de Resíduos Alexandre Ribeiro Leichsenring alexandre.leichsenring@usp.br Alexandre Leichsenring ACH3657 Aula 11 1 / 26

Leia mais

CLIMA ORGANIZACIONAL. Adriana S. Oliveira Botelho 10/06/2011. Adriana Botelho - FORMAÇÃO E GESTÃO DE COMPETÊNCIAS EM RECURSOS HUMANA 1

CLIMA ORGANIZACIONAL. Adriana S. Oliveira Botelho 10/06/2011. Adriana Botelho - FORMAÇÃO E GESTÃO DE COMPETÊNCIAS EM RECURSOS HUMANA 1 CLIMA ORGANIZACIONAL Adriana S. Oliveira Botelho nome dado ao ambiente interno existente entre os membros da organização. Intimamente relacionado com o grau de motivação de seus participantes... É a qualidade

Leia mais

9 Uma Análise Comparativa: TCT, TRI e TRIN

9 Uma Análise Comparativa: TCT, TRI e TRIN 9 Uma Análise Comparativa: TCT, TRI e TRIN Este capítulo apresenta a descrição e a análise dos resultados obtidos pela aplicação dos modelos da Teoria Clássica dos Testes, do modelo unidimensional logístico

Leia mais

Análise Fatorial Exploratória (AFE) Disciplina: Medidas em Psicologia Professora: Ana Carolina Rodrigues

Análise Fatorial Exploratória (AFE) Disciplina: Medidas em Psicologia Professora: Ana Carolina Rodrigues Análise Fatorial Exploratória (AFE) Disciplina: Medidas em Psicologia Professora: Ana Carolina Rodrigues O que é análise fatorial? É uma técnica de interdependência, cujo propósito principal é definir

Leia mais

5 Análise dos resultados

5 Análise dos resultados 5 Análise dos resultados Este capítulo apresenta os resultados da pesquisa no BNDES e a análise dos dados encontrados de acordo com a teoria exposta no capítulo dois. 5.1. Consolidação dos resultados e

Leia mais

6 Tecnologia industrial básica e inovação das MPMEs brasileiras de base tecnológica

6 Tecnologia industrial básica e inovação das MPMEs brasileiras de base tecnológica 6 Tecnologia industrial básica e inovação das MPMEs brasileiras de base tecnológica Conforme abordado nos capítulos anteriores, a ênfase estratégica atribuída à inovação das MPMEs e, em particular das

Leia mais

ERRATA: Orientação para o mercado nas instituições de ensino superior Portuguesas

ERRATA: Orientação para o mercado nas instituições de ensino superior Portuguesas UNIVERSIDADE DA BEIRA INTERIOR Ciências Sociais e Humanas ERRATA: Orientação para o mercado nas instituições de ensino superior Portuguesas Maria Helena de Jesus Leal Júlio Dissertação para obtenção do

Leia mais

Comprometimento, Entrincheiramento e Consentimento do Indivíduo com a Organização: Explorando seus Antecedentes e Consequentes RESUMO EXPANDIDO

Comprometimento, Entrincheiramento e Consentimento do Indivíduo com a Organização: Explorando seus Antecedentes e Consequentes RESUMO EXPANDIDO Comprometimento, Entrincheiramento e Consentimento do Indivíduo com a Organização: Explorando seus Antecedentes e Consequentes Gean Carlos Tomazzoni (gean.tomazzoni@mail.ufsm.br) Vânia Medianeira Flore

Leia mais

ESCALA DE AUTORRELATO ESTUDANTIL SOBRE O AMBIENTE UNIVERSITÁRIO (EAUNI):

ESCALA DE AUTORRELATO ESTUDANTIL SOBRE O AMBIENTE UNIVERSITÁRIO (EAUNI): III INTERNATIONAL CONFERENCE LEARNING AND TEACHING IN HIGHER EDUCATION I CONGRESSO INTERNACIONAL IBERO-AFRO-AMERICANO DE PSICOLOGIA ESCALA DE AUTORRELATO ESTUDANTIL SOBRE O AMBIENTE UNIVERSITÁRIO (EAUNI):

Leia mais

RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO

RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO RAMO DE AUTOMÓVEIS EM PALMAS-TO 1 2 3 6 Resumo Este trabalho busca estudar um dos mais complexos elementos do comportamento seja na cultura, crença, classe social entre outros, o clima organizacional analisa

Leia mais

4 Análise dos resultados

4 Análise dos resultados 4 Análise dos resultados Este capítulo apresenta, inicialmente, breve descrição da empresa pesquisada, identificada como empresa E, e, em seguida, são identificadas e analisadas, tendo como base as repostas

Leia mais

ANTECEDENTES E CONSEQUÊNTES DE INTERAÇÕES ENTRE TRABALHO-FAMÍLIA

ANTECEDENTES E CONSEQUÊNTES DE INTERAÇÕES ENTRE TRABALHO-FAMÍLIA ANTECEDENTES E CONSEQUÊNTES DE INTERAÇÕES ENTRE TRABALHO-FAMÍLIA Dr. Alexsandro De Andrade/UFES PhD. Elaine Hatfield/University of Hawaii/EUA alexsandro.deandrade@yahoo.com www.labamp.com.br Conflito Trabalho-Família

Leia mais

1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1

1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1 1 Introdução aos Métodos Estatísticos para Geografia 1 1.1 Introdução 1 1.2 O método científico 2 1.3 Abordagens exploratória e confirmatória na geografia 4 1.4 Probabilidade e estatística 4 1.4.1 Probabilidade

Leia mais

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade

Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Mestrado e Doutorado em Controladoria e Contabilidade Análise Multivariada Aplicada à Contabilidade Prof. Dr. Marcelo Botelho da Costa Moraes www.marcelobotelho.com mbotelho@usp.br Turma: 2º / 2016 1 Agenda

Leia mais

Determinação do grau de satisfação e importância dos sub-processos da distribuição física: um estudo de caso

Determinação do grau de satisfação e importância dos sub-processos da distribuição física: um estudo de caso Determinação do grau de satisfação e importância dos sub-processos da distribuição física: um estudo de caso Jiane Toller da Rocha (UFSM) jianetoller@mail.ufsm.br Angela Pellegrin Ansuj (UFSM) angelaansuj@yahoo.com

Leia mais

5.1. Sugestões para pesquisas futuras

5.1. Sugestões para pesquisas futuras 5 Conclusão A presente pesquisa trata o problema de identificação e avaliação de competências organizacionais capazes de alavancar vantagem competitiva sustentada em empresas fabricantes de produtos de

Leia mais

Ebaco-R: Refinamento Da Escala De Bases Do Comprometimento Organizacional

Ebaco-R: Refinamento Da Escala De Bases Do Comprometimento Organizacional Ebaco-R: Refinamento Da Escala De Bases Do Comprometimento Organizacional Leandro Trigueiro-Fernandes Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, RN Marcos Luiz Lins Filho Ω Universidade Federal

Leia mais

Bioestatística UNESP. Prof. Dr. Carlos Roberto Padovani Prof. Titular de Bioestatística IB-UNESP/Botucatu-SP

Bioestatística UNESP. Prof. Dr. Carlos Roberto Padovani Prof. Titular de Bioestatística IB-UNESP/Botucatu-SP Bioestatística UNESP Prof. Dr. Carlos Roberto Padovani Prof. Titular de Bioestatística IB-UNESP/Botucatu-SP Perguntas iniciais para reflexão I - O que é Estatística? II - Com que tipo de informação (dados)

Leia mais

Comprometimento, Satisfação e Cooperação no Trabalho: Evidências da Primazia dos Aspectos Morais e das Normas de Reciprocidade Sobre o Comportamento

Comprometimento, Satisfação e Cooperação no Trabalho: Evidências da Primazia dos Aspectos Morais e das Normas de Reciprocidade Sobre o Comportamento Disponível em http:// RAC, Curitiba, v. 15, n. 3, art. 4, pp. 433-453, Maio/Jun. 2011 Comprometimento, Satisfação e Cooperação no Trabalho: Evidências da Primazia dos Aspectos Morais e das Normas de Reciprocidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus CERRO LARGO. PROJETO DE EXTENSÃO Software R: de dados utilizando um software livre.

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus CERRO LARGO. PROJETO DE EXTENSÃO Software R: de dados utilizando um software livre. UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL Campus CERRO LARGO PROJETO DE EXTENSÃO Software R: Capacitação em análise estatística de dados utilizando um software livre. Fonte: https://www.r-project.org/ Módulo

Leia mais

Mais Informações sobre Itens do Relatório

Mais Informações sobre Itens do Relatório Mais Informações sobre Itens do Relatório Amostra Tabela contendo os valores amostrados a serem utilizados pelo método comparativo (estatística descritiva ou inferencial) Modelos Pesquisados Tabela contendo

Leia mais

Gilberto Müller Beuren

Gilberto Müller Beuren Gilberto Müller Beuren Coleta dos dados: Processo de obtenção dos dados Validação Interna: O quão bem o instrumento mede o que está proposto a medir Validação Externa: Refere-se às hipóteses do estudo

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Adriane Machado (GRR ) Cinthia Zamin Cavassola (GRR ) Luiza Hoffelder da Costa (GRR )

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Adriane Machado (GRR ) Cinthia Zamin Cavassola (GRR ) Luiza Hoffelder da Costa (GRR ) UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Adriane Machado (GRR20149152) Cinthia Zamin Cavassola (GRR20149075) Luiza Hoffelder da Costa (GRR20149107) INFLUÊNCIA DE CARACTERÍSTICAS RELACIONADAS À ESCOLA, DEMOGRÁFICAS

Leia mais

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PEDAGÓGICA

RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PEDAGÓGICA RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PEDAGÓGICA Inquérito aos Estudantes do 2º Ciclo 1º Semestre 2015/2016 Ficha Técnica ISCTE INSTITUTO UNIVERSITÁRIO DE LISBOA RELATÓRIO DE MONITORIZAÇÃO PEDAGÓGICA INQUÉRITO AOS

Leia mais

COMPREENDENDO OS ENFOQUES DO COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL

COMPREENDENDO OS ENFOQUES DO COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL ISBN 978-85-61091-05-7 Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 COMPREENDENDO OS ENFOQUES DO COMPROMETIMENTO ORGANIZACIONAL Paula Suemi Souza Kuabara 1 ; Maria Iolanda

Leia mais

4 Descrição e análise dos resultados 4.1. Introdução

4 Descrição e análise dos resultados 4.1. Introdução 4 Descrição e análise dos resultados 4.1. Introdução O presente estudo, baseado na pesquisa GPTW (GreatPlacetoWork ) 2013, focou um universo de 327 empresas nacionais, do qual foi identificada uma amostra

Leia mais

Módulo 3: A pesquisa e o software Excel O software Excel; Introdução aos métodos estatísticos; Descrição e exploração dos dados; Variáveis

Módulo 3: A pesquisa e o software Excel O software Excel; Introdução aos métodos estatísticos; Descrição e exploração dos dados; Variáveis Módulo 3: A pesquisa e o software Excel O software Excel; Introdução aos métodos estatísticos; Descrição e exploração dos dados; Variáveis qualitativas (Tabela de frequências); Variáveis quantitativas

Leia mais

5 Agregação das Reservas das Entidades

5 Agregação das Reservas das Entidades 5 Agregação das Reservas das Entidades Neste capítulo é apresentado o procedimento de agregação das reservas das entidades. É importante ressaltar que as entidades probabilísticas sofrem agregação probabilística,

Leia mais

Epidemiologia na Construção da Saúde para Todos: Métodos para um Mundo em Transformação

Epidemiologia na Construção da Saúde para Todos: Métodos para um Mundo em Transformação Epidemiologia na Construção da Saúde para Todos: Métodos para um Mundo em Transformação Validade de construto da escala reduzida de estresse no trabalho no Estudo Pró-Saúde: análise fatorial confirmatória

Leia mais

Branding interno e Contrato Psicológico numa empresa de prestação de serviços informáticos

Branding interno e Contrato Psicológico numa empresa de prestação de serviços informáticos Mestrado em Gestão de Sistemas de Informação Branding interno e Contrato Psicológico numa empresa de prestação de serviços informáticos Pedro Torres Orientador: Prof. Dr. Abílio Oliveira Lisboa, 23 de

Leia mais

DETERMINANTES DA SATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES NO SERVIÇO DE CALL CENTER: UM ESTUDO EMPÍRICO COM CONSUMIDORES BRASILEIROS

DETERMINANTES DA SATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES NO SERVIÇO DE CALL CENTER: UM ESTUDO EMPÍRICO COM CONSUMIDORES BRASILEIROS Seminário: DETERMINANTES DA SATISFAÇÃO DOS CONSUMIDORES NO SERVIÇO DE CALL CENTER: UM ESTUDO EMPÍRICO COM CONSUMIDORES BRASILEIROS Universidade de São Paulo - Instituto de Matemática e Estatística MAE0535

Leia mais

1 Introdução 1.1. Problema da pesquisa

1 Introdução 1.1. Problema da pesquisa 1 Introdução 1.1. Problema da pesquisa A importância das pessoas para o alcance dos resultados e o sucesso de uma empresa, é uma declaração indiscutível hoje em dia. Destaca-se, portanto, o valor do capital

Leia mais

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método

4 Parte experimental Desenvolvimento do Método 35 4 Parte experimental Desenvolvimento do Método O vanádio por suas características e baixos níveis no soro levou os experimentos a condições extremas. Conseqüentemente, foram obtidos resultados com maiores

Leia mais

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS COLABORADORES SOBRE SEU AMBIENTE DE TRABALHO ATRAVÉS DA PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL

ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS COLABORADORES SOBRE SEU AMBIENTE DE TRABALHO ATRAVÉS DA PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO ANÁLISE DA PERCEPÇÃO DOS COLABORADORES SOBRE SEU AMBIENTE DE TRABALHO ATRAVÉS DA PESQUISA DE CLIMA ORGANIZACIONAL WILLIAM

Leia mais

Recebido em/manuscript first received: 03/02/2006 Aprovado em/manuscript accepted: 02/06/2006

Recebido em/manuscript first received: 03/02/2006 Aprovado em/manuscript accepted: 02/06/2006 Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação Journal of Information Systems and Technology Management Vol. 3, No. 2, 2006, p. 93-122 ISSN online: 1807-1775 ANÁLISE DE FLEXIBILIDADE EM ECONOMIA

Leia mais

ANEXO A Questionário. Feminino. Masculino. 2. Idade: 3. Habilitações Literárias: 1º Ciclo do Ensino Básico (4ºAno) 2º Ciclo do Ensino Básico (6ºAno)

ANEXO A Questionário. Feminino. Masculino. 2. Idade: 3. Habilitações Literárias: 1º Ciclo do Ensino Básico (4ºAno) 2º Ciclo do Ensino Básico (6ºAno) ANEXO A Questionário Caro (a) Colaborador(a), No âmbito de Dissertação para a obtenção do grau de Mestre em Psicologia Social e das Organizações, pelo ISPA Instituto Universitário, convido(a) a participar

Leia mais

5 Conclusões e sugestões

5 Conclusões e sugestões 5 Conclusões e sugestões O presente trabalho teve como objetivo avaliar o contexto de trabalho e refletir sobre melhores práticas para promoção de bem-estar no trabalho, eficiência e eficácia dos processos

Leia mais

02/12/2014. Aula 10. Gestão do Desempenho. Prof. Lucia B. Oliveira. Prof. Lucia B. Oliveira. Agenda. Seminário. Prof. Lucia B.

02/12/2014. Aula 10. Gestão do Desempenho. Prof. Lucia B. Oliveira. Prof. Lucia B. Oliveira. Agenda. Seminário. Prof. Lucia B. Aula 10 Gestão do Desempenho Agenda 1 Seminário 2 Gestão do Desempenho 1 Seminário 4 Getting 360-Degree Feedback Right Maury A. Peiperl Harvard Business Review, 2001. Gestão do Desempenho 2 Gestão Estratégica

Leia mais

CAPÍTULO VI CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS DO QUESTIONÁRIO MULTIFACTOR DE LIDERANÇA (QML5X)

CAPÍTULO VI CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS DO QUESTIONÁRIO MULTIFACTOR DE LIDERANÇA (QML5X) CAPÍTULO VI CARACTERÍSTICAS METROLÓGICAS DO QUESTIONÁRIO MULTIFACTOR DE LIDERANÇA (QML5X) Apesar das inúmeras modificações e aperfeiçoamentos realizados desde a primeira versão do Questionário Multifactor

Leia mais

i j i i Y X X X i j i i i

i j i i Y X X X i j i i i Mario de Andrade Lira Junior lira.pro.br\wordpress lira.pro.br\wordpress Diferença Regressão - equação ligando duas ou mais variáveis Correlação medida do grau de ligação entre duas variáveis Usos Regressão

Leia mais

CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA DO RAMO DE ENGENHARIA E PROJETOS DA CIDADE DE JI-PARANÁ 1

CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA DO RAMO DE ENGENHARIA E PROJETOS DA CIDADE DE JI-PARANÁ 1 CLIMA ORGANIZACIONAL EM UMA EMPRESA DO RAMO DE ENGENHARIA E PROJETOS DA CIDADE DE JI-PARANÁ 1 Guilherme Janes da Silva 2 Jéssica Tayller Alexandre 3 Letícia Fialho da Silva 4 Fernanda Miranda Cavalcante

Leia mais

Juliana Werneck Rodrigues. Comprometimento e Intenção de Troca O Consumidor e a Marca. Dissertação de Mestrado

Juliana Werneck Rodrigues. Comprometimento e Intenção de Troca O Consumidor e a Marca. Dissertação de Mestrado Juliana Werneck Rodrigues Comprometimento e Intenção de Troca O Consumidor e a Marca Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Programa de Pós- Graduação em Administração de Empresas da PUC-Rio

Leia mais

UMA COMPARAÇÃO ENTRE LÓGICA FUZZY E REGRESSÃO LINEAR NA MENSURAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE DE CAMPO GRANDE, MS RESUMO INTRODUÇÃO

UMA COMPARAÇÃO ENTRE LÓGICA FUZZY E REGRESSÃO LINEAR NA MENSURAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE DE CAMPO GRANDE, MS RESUMO INTRODUÇÃO UMA COMPARAÇÃO ENTRE LÓGICA FUZZY E REGRESSÃO LINEAR NA MENSURAÇÃO DA SATISFAÇÃO DO CLIENTE DE CAMPO GRANDE, MS Wesley Osvaldo Pradella Rodrigues 1, Danilo Augusto Heredia Vieira 1, Rhaysa Wolf 1 (Alunos

Leia mais

PLANEJAMENTO EMPRESARIAL: REALIDADE DAS EMPRESAS VAREJISTAS DE SANTA ROSA 1

PLANEJAMENTO EMPRESARIAL: REALIDADE DAS EMPRESAS VAREJISTAS DE SANTA ROSA 1 PLANEJAMENTO EMPRESARIAL: REALIDADE DAS EMPRESAS VAREJISTAS DE SANTA ROSA 1 Claudio Edilberto Höfler 2, Jovani Patias 3, Bruna Gabriela Warmbier 4. 1 Projeto de Pesquisa realizado no Curso de Administração

Leia mais

4 Análise dos resultados 4.1. Perfil do respondente

4 Análise dos resultados 4.1. Perfil do respondente 4 Análise dos resultados 4.. Perfil do respondente Através da análise dos questionários aplicados, verificou-se que o perfil típico do respondente foi: mulher, entre 3 e 40 anos, remunerações de até oito

Leia mais

6 Geração de Cenários

6 Geração de Cenários 6 Geração de Cenários O planejamento do setor elétrico para operações hidrotérmicas de longo prazo de cada subsistema, atualmente, está fundamentado na avaliação dos resultados da simulação de diversos

Leia mais

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal

Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Coeficiente de determinação R 2 no modelo de regressão linear normal Fernando Lucambio Departamento de Estatística Universidade Federal do Paraná Curitiba/PR, 81531 990, Brasil email: lucambio@ufpr.br

Leia mais

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997

FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Economia e Desenvolvimento, nº 11, março/2000 Artigo Acadêmico FATORES EXPLICATIVOS DO SALDO DA BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1990 A 1997 Zenir Adornes da Silva * Resumo: Neste artigo, analisa-se a influência

Leia mais