CARTAS CHILENAS TOMÁS ANTONIO GONZAGA

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1 CARTAS CHILENAS TOMÁS ANTONIO GONZAGA Tomás António Gonzaga (Miragaia, Porto, 11 de agosto de 1744 Ilha de Moçambique, 1810). Nome arcádico é Dirceu. Foi um jurista, poeta e ativista político participante da Inconfidência Mineira. Cartas Chilenas é um conjunto de poemas, escritos em versos decassílabos brancos (sem rimas) com uma metrificação parecida com a da epopéia (decassílabos) que circularam anonimamente em Vila Rica, entre 1787 e É uma obra satírica, constituindo poema truncado e inacabado (13 cartas), na qual um morador de Vila Rica ataca a corrupção do Governador Luís da Cunha Menezes. Aponta as irregularidades de seu governo, configurando o ambiente de Vila Rica ao tempo da preparação política da Inconfidência Mineira. Em julho deste ano de 1878, Cunha Menezes deixaria o governo de Minas, em favor do Visconde de Barbacena. Onde se deveria ler Portugal, Lisboa, Coimbra, Minas e Vila Rica, lê-se Espanha, Madrid, Salamanca, Chile e Santiago. Os nomes aparecem quase sempre deformados: Menezes é Minésio. Há apelidos e topônimos inalterados, como: Macedo, a ermida do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, a igreja do Pilar. O autor se dá o nome de Critilo e chama o destinatário de Doroteu. Finalmente, os fatos aludidos são facilmente identificados pelos leitores contemporâneos. A matéria é toda referente à tirania e ao abuso de poder do Governador Fanfarrão Minésio, versando a sua falta de decoro, prepotência e, sobretudo, desrespeito à lei. Afirmam alguns que o poema circulava largamente em Vila Rica em cópias manuscritas. Para Critilo, o arbitrário Governador constituía, de certo modo, atentado ao equilíbrio natural da sociedade. Entretanto, não se nota nas Cartas nenhuma rebeldia contra os alicerces do sistema colonial, nem mesmo uma revolta contra o colonizador; apenas se critica a má administração do governador Cunha Menezes. Seu significado político, todavia, permanece. Literariamente, é a obra satírica mais importante do século XVIII brasileiro e continua sendo o índice de uma época.

2 Sendo anônimo o poema e tendo permanecido inédito até 1845, houve dúvida quanto à sua autoria, embora a tradição mais antiga apontasse Gonzaga sem hesitação. Falou-se depois em Cláudio, em Alvarenga Peixoto, em colaboração etc. Estudos empreendidos neste século, culminando pelos de Rodrigues Lapa, vieram dar praticamente a certeza da atribuição a Gonzaga. É tida como uma das mais curiosas sátiras de todos os tempos em Literatura Brasileira. Quem assina essas cartas é um certo Critilo, que escreve a um amigo, Doroteu. As Cartas têm em Cunha Menezes (no texto, batizado com o singelo nome de Fanfarrão Minésio) o seu protagonista. Além do viés satírico, a obra constitui um interessante quadro dos costumes daquela época e um registro precioso do que era a corrupção no Brasil já desde os tempos da Colônia. Critilo, por sua vez, escreve do Chile. Carta 1ª (fragmentos) Não cuides, Doroteu, que vou contar-te por verdadeira história uma novela da classe das patranhas, que nos contam verbosos navegantes, que já deram ao globo deste mundo volta inteira. Uma velha madrasta me persiga, uma mulher zelosa me atormente e tenha um bando de gatunos filhos, que um chavo (moeda) não me deixem, se este chefe não fez ainda mais do que eu refiro....

3 Tem pesado semblante, a cor é baça, o corpo de estatura um tanto esbelta, feições compridas e olhadura feia; tem grossas sobrancelhas, testa curta, nariz direito e grande, fala pouco em rouco, baixo som de mau falsete; sem ser velho, já tem cabelo ruço (grisalho), e cobre este defeito e fria calva à força de polvilho que lhe deita. Ainda me parece que o estou vendo no gordo rocinante escarranchado, as longas calças pelo embigo atadas, amarelo colete, e sobre tudo vestida uma vermelha e justa farda. Resumo das Cartas Seguem abaixo os subtítulos (em itálico) e o resumo dos temas encontrados em cada carta: Carta 1.ª: Em que se descreve a entrada que fez Fanfarrão em Chile. Descrição da chegada do governador. Carta 2.ª: Em que se mostra a piedade que Fanfarrão fingiu no princípio do seu governo, para chamar a si todos os negócios. Descrição sobre a centralização dos negócios do governo. Carta 3.ª: Em que se contam as injustiças e violências que Fanfarrão executou por causa de uma cadeia, a que deu princípio. Descrição das injustiças governamentais. Carta 4.ª: Em que se continua a mesma matéria. Descrição de injustiças e violências do governador.

4 Carta 5.ª: Em que se contam as desordens feitas nas festas que se celebraram nos desposórios do nosso sereníssimo infante, com a sereníssima infanta de Portugal. Festa de casamento do governador. Carta 6.ª: Em que se conta o resto dos festejos. Descrição sobre as confusões causadas na festa de casamento. Carta 7.ª: Sem subtítulo, a sétima carta aponta sobre as decisões do governador fanfarrão. Carta 8.ª: Em que se trata da venda dos despachos e contratos. De maneira irônica, o autor descreve sobre as corrupções do governador. Carta 9.ª: Em que se contam as desordens que Fanfarrão obrou no governo das tropas. Descrição das desordens do governo. Carta 10.ª: Em que se contam as desordens maiores que Fanfarrão fez no seu governo. Como sequência da nona carta, o autor descreve as maiores desordens do governo. Carta 11.ª: Em que se contam as brejeirices de Fanfarrão. Descrição dos métodos maliciosos do governador. Carta 12.ª: Sem subtítulo, a décima segunda carta aponta para o nepotismo do governo, ou seja, o favorecimento de pessoas próximas ao governador. Carta 13.ª: Sem subtítulo, a última carta ficou inacabada. No trecho existente, o autor escreve sobre o sistema e a perversidade do governo. Carta 1 Amigo Doroteu, prezado amigo, Abre os olhos, boceja, estende os braços E limpa, das pestanas carregadas, O pegajoso humor, que o sono ajunta. Carta 2 As brilhantes estrelas já caíam E a vez terceira os galos já cantavam,

5 Quando, prezado amigo, punha o selo Na volumosa carta, em que te conto Carta 3 Que triste, Doroteu, se pôs a tarde! Assopra o vento sul, e densa nuvem Os horizontes cobre; a grossa chuva, Caindo das biqueiras dos telhados Carta 4 Maldito, Doroteu, maldito seja O vício de um poeta, que, tomando Entre dentes alguém, enquanto encontra Matéria em que discorra, não descansa. Carta 5 Tu já tens, Doroteu, ouvido histórias Que podem comover a triste pranto. Os secos olhos dos cruéis Ulisses. Agora, Doroteu, enxuga o rosto, Que eu passo a relatar-te coisas lindas. Carta 6 Eu ontem, Doroteu, fechei a carta Em que te relatei da igreja as festas. E como trabalhava, por lembrar-me Do resto dos festejos mal descalço. Carta 7 Há tempo, Doroteu, que não prossigo Do nosso Fanfarrão a longa história. Que não busque cobrí-los com tal capa, Que inda se persuada que os mais homens Carta 8 Os grandes, Doroteu, da nossa Espanha Têm diversas herdades: uma delas

6 Dão trigo, dão centeio e dão cevada, As outras têm cascatas e pomares, Com outras muitas peças, que só servem, Nos calmosos verões, de algum recreio. Carta 9 Agora, Doroteu, agora estava Bamboando, na rede preguiçosa E tomando, na fina porcelana, O mate saboroso, quando escuto De grossa artilharia o rouco estrondo. Carta 10 Quis, amigo, compor sentidos versos A uma longa ausência e, para encher-me De ternas expressões, de imagens tristes, A banca fui sentar-me, com projeto. Carta 11 No meio desta terra há uma ponte, Em cujos dois extremos se levantam De dois grossos rendeiros as moradas; E, apenas, Doroteu, o sol declina. Carta 12 Aquele que se jacta de fidalgo Não cessa de contar progenitores Da raça dos suevos, mais dos godos; O valente soldado gasta o dia Em falar das batalhas, e nos mostra Das feridas, que preza, cheio o corpo; Carta 13 Ainda, caro amigo, ainda existem Os vestígios dos templos suntuosos Que a mão religiosa do bom Numa Ergueu o Marte e levantou a Jano.

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