COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA: INSTRUMENTO PARA RACIONALIZAÇÃO DO USO NA AGRICULTURA IRRIGADA E SEUS EFEITOS NOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

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1 COBRANÇA PELO USO DA ÁGUA: INSTRUMENTO PARA RACIONALIZAÇÃO DO USO NA AGRICULTURA IRRIGADA E SEUS EFEITOS NOS CUSTOS DE PRODUÇÃO Dirceu D Alkmin Telles* *Prof. Dr. Faculdade de Tecnologia de São Paulo CEETEPS Resumo São apresentadas inicialmente as razões da implantação, em 1997, da Política Nacional de Recursos Hídricos que, tem como um de seus instrumentos de gestão a introdução da pelo uso da água. A seguir é mostrado que a agricultura irrigada é a maior consumidora absorvendo mais de 40 do total de água utilizada no Brasil. São selecionadas, no Estado de São Paulo, 17 culturas para as quais são calculados os respectivos consumos de água e feitas simulações para o estabelecimento dos custos resultantes da pelo uso da água, em função da variação dos preços unitários. Finalmente são determinados os reflexos dos custos da pelo uso da água, sobre os custos de produção de cada cultura e comparados com os valores sugeridos por instituições responsáveis pela gestão da água no Estado. Introdução O grande pensador e filósofo Thales Miletus, nos deixou uma célebre frase: A água é o centro da vida. Hoje temos a consciência desta realidade, pois a água é essencial em todas as atividades humana, ela é vital para nossa existência (Thame, 2000). O Brasil possuí uma das maiores reservas de água doce do mundo, 12 do total. Porem a distribuição destes recursos é desuniforme, existindo regiões com acentuada escassez de água, em qualidade e ou em quantidade (Rebouças 2002). Enfrentamos um crescente aumento do consumo da água. O disponível está cada vez mais poluído, especialmente nos grandes centros urbanos. De acordo com o técnico do Banco Mundial, Luiz Gabriel T. Azevedo (Thame, 2000), mundialmente a agricultura é, de longe, o maior consumidor de água, representando em média 69 da demanda, contra 23 da indústria e 8 do abastecimento humano. Em países em desenvolvimento, a parcela utilizada pelo setor agrícola é ainda maior, alcançando os 80, em parte por causa do alto consumo inerente à atividade, mas também em conseqüência do emprego predominante de técnicas ineficientes de irrigação. No Brasil de hectares estavam sendo irrigados em 1999, dos quais 55,9 ( ha), por sistema conhecido como irrigação superficial, que é de baixa eficiência no aproveitamento da água. A irrigação por aspersão detinha 17,8 do total, o pivô central atingia 19,0 e a irrigação localizada, de alta eficiência, apenas 7,2. A demanda total para irrigação no Brasil era, na ocasião, de 905,1 m 3 /s (Telles 2002). As vazões destinadas à irrigação representavam em 1999, cerca 41,2 do total dos recursos hídricos superficiais utilizados no Estado, de acordo com Lotufo Conejo (2000). Quadro 1 Vazões superficiais captadas, por setor no Estado de São Paulo (m 3 /s) 1999 Doméstica Industrial Irrigação Total Fonte: Adaptado de Lotufo Conejo A Lei Federal / 97 que estabelece a Política Nacional de Recursos Hídricos e o Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos, em seu artigo 5 o, considera a pelo uso de recursos hídricos um dos seus instrumentos de gestão e, no artigo 19 o, determina que a referida tem como principais objetivos a obtenção de recursos financeiros para a realização de Programas de Planos de Recursos Hídricos e o incentivo ao uso racional da água. O sistema de já vem sendo implantado no País, como exemplos podemos citar o Estado do Ceará e mais recentemente, em 2002, no Vale do Rio Paraíba do Sul, este através do Comitê para Integração da Bacia Hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, o. (Avellar 2003). O Estado de São Paulo caminha no mesmo sentido, para tanto encaminhou à Assembléia Legislativa, em 1998 o Projeto de Lei 20 / 98, cujo texto foi modificado em nova mensagem do Governador (Projeto de Lei 676 / 2000). Uma das principais questões envolvidas no processo de são os valores a serem cobrados em cada bacia hidrográfica, dos diversos tipos de usuários, consumidores e poluidores.

2 Este trabalho tem por objetivo subsidiar, o processo de estabelecimento de valores unitários de pelo uso da água no setor da agricultura irrigada, fornecendo estimativas de valores dos reflexos nos custos de produção agrícola com introdução da no Estado de São Paulo. Material e Métodos Neste estudo foram feitas simulações de estimativas de consumo de água e do custo da pelo uso da água para culturas irrigadas significativas no Estado de São Paulo. Está baseado em dados de custos de produção disponíveis e publicados, em metodologia consagrada na determinação dos consumos de água e, em valores unitários adotados ou sugeridos. Devido a parca disponibilidade de dados de campo, tornou-se necessário a adoção de valores médios e, ou assumidos, nas diversas etapas das simulações. O estudo foi dividido em 3 (três) etapas: 1) Seleção das culturas e de seus custos de produção. 2) Determinação dos consumos de água das culturas. 3) Custos da pelo uso da água e respectivos reflexos sobre os custos de produção. Concebeu-se neste trabalho o preço unitário de equilíbrio (PU Eq) para cada cultura, como sendo o preço cobrado por m 3 de água captada e consumida que levaria o reflexo desta contribuição a ser igual a 0,5 (zero vírgula cinco por cento) do custo de produção da cultura, como determina a Deliberação 15/2002 do. Seleção das culturas e de seus custos de produção. A elaboração de relação das culturas irrigadas mais representativas no estado de São Paulo e de seus custos de produção foram baseadas no Anuário da Agricultura Brasileira - Agrianual de 2003, (FNP 2003). Foram acrescentadas à relação, algumas culturas indicadas pelo Agrianual 2003 como não irrigadas no Estado de São Paulo, mas que na realidade o são (ou podem ser). Determinação dos consumos de água das culturas A escolha da região de predomínio no Estado de cada cultura selecionada, foi desenvolvida com base em consultas a especialistas do setor, do período de irrigação, do método de irrigação utilizado e, de sua eficiência na utilização da água. Para a determinação de valores da evapotranspiração potencial média, da cultura de referência (ETo) para cada caso, foram usadas a metodologia e isolinhas propostas por Telles (1996). Nos cálculos dos valores da evapotranspiração potencial média de cada uma das culturas selecionadas foi adotada a expressão: ETc = Kc. ETo, proposta por Dorenbos (1988). Para a determinação das lâminas totais líquidas e brutas de irrigação, cultura por cultura, utilizou-se valores de eficiência média dos métodos de irrigação apresentados por Telles (2002). Custos da pelo uso da água, respectivos reflexos sobre os custos de produção e preço unitário de equilíbrio. Para cada cultura selecionada, foram efetuadas simulações dos custos advindos da, considerando-se alguns valores unitários, incluindo-se, o adotado pelo ( US$ / 1000 m 3 ), para a bacia do rio Paraíba do Sul, que abrange parte do Estado de São Paulo, e o sugerido em estudo elaborado para o (1,61 US$ / 1000 m 3, 1994 / 96). O cálculo dos reflexos da introdução da sobre os custos de produção de cada cultura selecionada foi desenvolvido através da expressão: R = 100. V / Cp. PU R...Reflexo sobre o custo de produção () V... Volume de água consumido (1000 m 3 /ha). Cp... Custo de produção (). PU... da (US$/1000 m 3 ) Em seqüência foram determinados, para cada cultura, os respectivos Preços Unitários de Equilíbrio, (PU Eq). Resultados O quadro 2 apresenta a relação das 17 (dezessete) culturas selecionadas como representativas no Estado de São Paulo e seus custos de produção. Quadro 2 Culturas irrigadas (veis) mais significativas no Estado de São Paulo, método de irrigação e custo de produção (). (por safra) CULTURA Método de irrigação Custo de Produção Alface Aspersão convencional 2.034,50 por safra Algodão Pivô Central 827,10 Arroz Inundação 555,00 Batata das águas Aspersão 3.508,40 convencional Batata de Aspersão 3.260,00 inverno convencional Batata da seca Aspersão convencional 2.855,80

3 Cana (3 o corte) Auto-propelido 649,40 (anual) Cebola (muda) Aspersão 3.024,50 convencional Feijão Pivô Central 626,20 Laranja Localizada 1.276,50 (anual) Milho Pivô Central 330,40 Milho safrinha Pivô Central 171,10 Soja Pivô Central 268,60 Tomate Localizada 7.809,00 estaqueado Tomate Pivô Central 1.864,20 industrial Trigo Pivô Central 434,60 Uva Localizada 8.410,60 (anual) Fontes: FNP 2003; Instituto Campineiro de Ensino Agrícola (Eng. Agr. Shizuto Murayama) e autores. Custos de produção levantados em reais (R$) e convertidos para dólares (US$) a razão de 1 US$ = R$ 3,10 Alguns custos de produção foram levantados em outras regiões e simplesmente adotados para a região de predominância da cultura no Estado de São Paulo. Algumas das culturas selecionadas, atualmente não têm área irrigada significativa no Estado de São Paulo. No quadro 3 estão as estimativas dos volumes de água consumidos por cada cultura por safra ou então por ano (cana, laranja e uva). Quadro 3 Culturas irrigadas (veis) mais significativas no Estado de São Paulo estimativa do volume de água consumido x 10 3 m 3 /ha (por safra). CULTURAS Volume de água consumido (por safra) Alface 2,96 Algodão 7,20 Arroz 11,64 Batata das águas 7,54 Batata de inverno 4,19 Batata da seca 4,26 Cana (3 o corte) 11,24 (anual) Cebola (muda) 5,09 Feijão 5,10 Laranja Milho 7,63 Milho safrinha 4,21 Soja 7,01 Tomate estaqueado 2,47 Tomate industrial 5,18 7,00 (anual) Trigo 4,76 Uva 4,59 (anual) Os quadros 4 a 20 apresentam para cada cultura os valores dos custos da pelo uso da água e os respectivos reflexos sobre o custo de produção da mesma, equivalentes a 14 (quatorze) preços unitários incluindo-se os adotados pelo e para pelo. Estes quadros oferecem ainda os preços unitários de equilíbrio (PU Eq) que causariam um reflexo de 0,5 sobre cada custo de produção. Quadro 4 Reflexos da (volume captado e consumido 2,96 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (2.034,50 ) de ALFACE (por safra) da 0,05 0,148 0,007 0,10 0,296 0,015 0,15 0,444 0,0212 0,20 0,592 0,029 0,681 0,034 0,25 0, ,30 0,888 0,044 0,40 1,184 0,058 0,50 1,480 0,073 0,75 2,220 0,109 1,00 2,960 0,145 1,61 4, ,00 5,920 0,291 5,00 14,800 0,727 3,44 PU Eq 10,173 0,500 Quadro 5 Reflexos da (volume captado e consumido 7,20 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (827,10 ) de ALGODÃO (por safra) da 0,05 0,360 0,044 0,10 0,720 0,087 0,15 1,080 0,131 0,20 1,440 0,174 1,656 0,200 0,25 1,800 0,218 0,30 2,160 0,261 0,40 2,880 0,348 0,50 3,600 0,435 0,75 5,400 0,653 1,00 7,200 0,871 1,61 11,610 1,403 2,00 14,400 1,741 5,00 36,000 4,353 0,57 PU Eq 4,136 0,500

4 Quadro 6 Reflexos da (volume captado e consumido 11,64 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (555,00 ) de ARROZ (por safra) Quadro 8 Reflexos da (volume captado e consumido 4,19 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (3.260,00 ) de BATATA DE INVERNO (por safra) da 0,05 0,582 0,105 0,10 1,164 0,210 0,15 1,746 0,315 0,20 2,328 0,419 2,677 0,482 0,25 2,910 0,524 0,30 3,492 0,629 0,40 4,656 0,839 0,50 5,820 1,049 0,75 8,730 1,573 1,00 11,640 2,097 1,61 18,770 3,382 2,00 23,280 4,195 5,00 58,200 10,486 0,24 PU Eq 2,775 0,500 da 0,05 0,210 0,006 0,10 0,419 0,013 0,15 0,629 0,019 0,20 0,838 0,026 0,964 0,030 0,25 1,048 0,032 0,30 1,257 0,039 0,40 1,676 0,052 0,50 2,095 0,064 0,75 3,143 0,097 1,00 4,190 0,129 1,61 7,149 0,207 2,00 8,380 0,258 5,00 20,950 0,644 3,89 PU Eq 16,300 0,500 Quadro 7 Reflexos da (volume captado e consumido 7,54 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (3.508,40 ) de BATATA DAS ÁGUAS (por safra) Quadro 9 Reflexos da (volume captado e consumido 4,26 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (2.855,80 ) de BATATA DA SECA (por safra) da 0,05 0,377 0,011 0,10 0,754 0,021 0,15 1,131 0,032 0,20 1,508 0,043 1,734 0,049 0,25 1,885 0,054 0,30 2,262 0,064 0,40 3,016 0,086 0,50 3,770 0,107 0,75 5,655 0,161 1,00 7,540 0,215 1, ,346 2,00 15,080 0,430 5,00 37,700 1,075 2,33 PU Eq 17,542 0,500 da 0,05 0,213 0,007 0,10 0,426 0,015 0,15 0,639 0,022 0,20 0,852 0,030 0,980 0,034 0,25 1,065 0,037 0, ,045 0,40 1,704 0,060 0,50 2,130 0,075 0,75 3,195 0,119 1,00 4,260 0,149 1,61 6,870 0,241 2,00 8,520 0,298 5,00 21,300 0,746 3,35 PU Eq 14,279 0,500

5 Quadro 10 Reflexos da (volume captado e consumido 11,24 x 1000 m 3 /ha) sobre o custo de produção da cultura (649,40 ) de CANA (3 O corte) (anual) Quadro 12 Reflexos da (volume captado e consumido 5,10 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (626,20 ) de FEIJÃO (por safra) da 0,05 0,562 0,087 0,10 1,124 0,173 0,15 1,686 0,260 0,20 2,248 0,346 2,586 0,398 0,25 2,810 0,432 0,30 3,372 0,519 0,40 4,496 0,692 0,50 5,620 0,865 0,75 8,430 1,298 1,00 11,240 1,731 1,61 18,125 2,791 2,00 22,480 3,462 5,00 56,200 8,654 0,29 PU Eq 3,247 0,500 da 0,05 0,255 0,041 0,10 0,510 0,081 0,15 0,765 0,122 0,20 1,020 0,163 1,173 0,187 0,25 1,275 0,204 0,30 1,530 0,244 0,40 2,040 0,326 0,50 2,550 0,407 0,75 3,825 0,611 1,00 5,100 0,814 1,61 8,224 1,314 2,00 10,200 1,629 5,00 25,500 4,072 0,61 PU Eq 3,131 0,500 Quadro 11 Reflexos da (volume captado e consumido 5,09 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (3.024,50 US$ / ha ) de CEBOLA (muda) (por safra) Quadro 13 Reflexos da (volume captado e consumido 7,00 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (1.276,50 ) de LARANJA (anual) da 0,05 0,255 0,008 0,10 0,509 0,017 0,15 0,764 0,025 0,20 1,018 0,034 1,171 0,039 0,25 1,273 0,042 0,30 1,527 0,051 0,40 2,036 0,067 0,50 2,545 0,084 0,75 3,818 0,126 1,00 5,090 0,169 1,61 8,208 0,272 2,00 10,180 0,337 5,00 25,450 0,843 2,97 PU Eq 15,123 0,500 da 0,05 0,350 0,027 0,10 0,700 0,055 0,15 1,050 0,082 0,20 1,400 0,110 1,610 0,126 0,25 1,750 0,137 0,30 2,100 0,165 0,40 2,800 0,219 0,50 3,500 0,274 0,75 5,250 0,411 1,00 7,000 0,548 1,61 11,280 0,885 2,00 14,000 1,097 5,00 35,00 2,742 0,91 PU Eq 6,383 0,500

6 Quadro 14 Reflexos da (volume captado e consumido 7,63 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (330,40 ) de MILHO (por safra) Quadro 16 Reflexos da (volume captado e consumido 7,01 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (268,60 US$ / há) de SOJA (por safra) da 0,05 0,382 0,116 0,10 0, ,15 1,145 0,347 0,20 1,526 0,465 1,755 0,532 0,25 1,908 0,578 0,30 2,289 0,694 0,40 3,052 0,925 0,50 3,815 1,156 0,75 5,723 1,734 1,00 7,630 2,312 1,61 12,303 3,729 2,00 15,260 4,625 5,00 38,150 11,562 0,22 PU Eq 1,652 0,500 da 0,05 0,351 0,130 0,10 0,701 0,261 0,15 1,052 0,391 0,20 1,402 0,522 1,612 0,600 0,25 1,753 0,652 0,30 2,103 0,783 0,40 2,804 1,044 0,50 3,505 1,305 0,75 1,753 1,957 1,00 7,010 2,610 1,61 11,304 4,208 2,00 14,020 5,220 5,00 35,050 13,049 0,19 PU Eq 1,343 0,500 Quadro 15 Reflexos da (volume captado e consumido 4,21 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (171,10 ) de MILHO Safrinha (por safra) Quadro 17 Reflexos da (volume captado e consumido 2,47 x 1000 m 3 / ha) sobre custo de produção da cultura (7.809,00 US$/ ha ) de TOMATE Estaqueado (por safra) da 0,05 0,211 0,123 0,10 0,421 0,246 0,15 0,632 0,369 0,20 0,842 0,492 0,968 0,566 0,25 1,053 0,615 0,30 1,263 0,738 0,40 1,684 0,984 0,50 2,105 1,230 0,75 3,158 1,845 1,00 4,210 2,461 1,61 6,788 3,968 2,00 8,420 4,921 5,00 21,050 12,303 0,20 PU Eq 0,856 0,500 da 0,05 0,124 0,002 0,10 0,247 0,003 0,15 0,371 0,005 0,20 0,494 0,006 0,568 0,007 0,25 0,618 0,008 0,30 0,741 0,009 0,40 0,988 0,013 0,50 1,235 0,016 0,75 1,853 0,024 1,00 2,470 0,032 1,61 3,983 0,051 2,00 4,940 0,063 5,00 12,350 0,158 15,81 PU Eq 39,045 0,500

7 Quadro 18 Reflexos da (volume captado e consumido 5,18 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (1.864,20 US$/ ha ) de TOMATE Industrial (por safra) Quadro 20 Reflexos da (volume captado e consumido 4,59 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (8.410,60 US$/ ha ) de UVA (anual) da 0,05 0,259 0,014 0,10 0,518 0,028 0,15 0,777 0,042 0,20 1,036 0,056 1,191 0,064 0,25 1,295 0,069 0,30 1,554 0,083 0,40 2,07 0,111 0,50 2,590 0,139 0,75 3,885 0,208 1,00 5,180 0,278 1,61 8,353 0,448 2,00 10,360 0,556 5,00 25,900 1,389 1,80 PU Eq 9,321 0,500 Quadro 19 Reflexos da (volume captado e consumido 4,76 x 1000 m 3 / ha) sobre o custo de produção da cultura (434,60 ) de TRIGO (por safra) da 0,05 0,223 0,055 0,10 0,446 0,110 0,15 0,669 0,164 0,20 0,892 0,219 1,026 0,252 0,25 1,115 0,274 0,30 1,338 0,329 0,40 1,784 0,438 0,50 2,230 0,548 0,75 3,345 0,821 1,00 4,460 1,095 1,61 7,192 1,766 2,00 8,920 2,191 5,00 22,300 4,476 0,46 PU Eq 2,173 0,500 da 0,05 0 0,003 0,10 0,459 0,006 0,15 0,689 0,008 0,20 0,918 0,011 1,056 0,013 0,25 1,148 0,014 0,30 1,377 0,017 0,40 1,836 0,023 0,50 2,295 0,028 0,75 3,443 0,042 1,00 4,590 0,057 1,61 7,401 0,091 2,00 9,180 0,113 5,00 22,950 0,283 9,16 PU Eq 42,053 0,500 No quadro 21 estão sintetizados os reflexos dos custos da sobre os custos de produção, referentes aos preços unitários do e do e, também, os preços unitários de equilíbrio nas culturas selecionadas. Quadro 21 Reflexos da pelo uso da água nos custos de produção, adotando-se valores de preços unitários sugerido pelo e pelo e os respectivos preços unitários de equilíbrio. Cultura (A) (B) (C ) Milho 3,968 0,566 0,20 safrinha Soja 4,208 0,600 0,19 Milho 3,729 0,532 0,22 Trigo 1,766 0,252 0,46 Arroz 3,382 0,482 0,24 Feijão 1,314 0,187 0,61 Cana (3 o 2,791 0,398 0,29 corte) Algodão 1,403 0,200 0,57 Laranja 0,885 0,126 0,91 Tomate 0,448 0,064 1,80 industrial Alface 4 0,034 3,44 Batata da 0,241 0,034 3,35 seca Cebola (muda) 0,272 0,039 2,97

8 Batata de 0,207 0,030 3,89 inverno Batata das 0,346 0,049 2,33 águas Tomate 0,051 0,007 15,81 estaqueado Uva 0,091 0,013 9,16 (A) Reflexo adotando valor unitário de 1,61 (B) Reflexo adotando valor unitário de (C ) de equilíbrio ( ) Conclusões Mesmo considerando-se as limitações do presente trabalho, ditados pela falta de dados de campo suficientemente abrangentes, acreditamos que seus resultados poderão contribuir para as decisões sobre os preços unitários a serem adotados na dos recursos hídricos na agricultura irrigada. Nos quadros 4 a 20 percebe-se que a adoção do preço unitário adotado pelo (US$ / m 3 ) leva apenas 3 (três) culturas (milho, milho safrinha e soja) a sofrerem reflexos superiores ao limite de 0,5 do custo de produção com a introdução da pelo uso da água; o reflexo no caso do arroz ficaria ligeiramente inferior ao limite. Sobre as demais culturas o reflexo seria inferior ao limite do. No quadro 21 verifica-se que, se adotado o preço unitário definido pelo, os reflexos da variam de 0,007 a 0,6 dos custos de produção e de 0,051 a 4,280 se utilizado o valor proposto no estudo do. Verifica-se, como era de se esperar, que quanto menores os custos de produção maiores são os reflexos da pela uso da água. O trigo, e o feijão escapam um pouco desta constatação. Entre as culturas escolhidas o tomate estaqueado suporta o maior preço unitário de equilibrio, 15,81 US$ por 10 3 m 3 de água, seguido da uva 9,16 US$ por 10 3 m 3. Culturas com custos de produção entre e US$ por hectare têm preços unitários de equilíbrio variando entre 2 e 4 US$ por 10 3 m 3. As culturas com menores preços unitários de equilíbrio são respectivamente, soja (0,19 US$ por 10 3 m 3 de água), milho safrinha (0,20) e o milho (0,22). Bibliografia AVELLAR, S. M. M. Cobrança pelo uso da água. Monografia. FATEC-SP. São Paulo BRASIL Lei Federal 9433/97. Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. Brasília Lei Federal 9984/2000. Cria a Agência Nacional de Águas - ANA Brasília Deliberação 08 / Dispõe sobre a Implantação da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na Bacia do Rio Paraíba do Sul a partir de Resende Deliberação 15 / Dispõe sobre medidas complementares para a Implantação da Cobrança pelo Uso de Recursos Hídricos na Bacia do Rio Paraíba do Sul a partir de 2002, em atendimento à Deliberação 08 / Resende Elaboração de estudos de implementação da pelo uso dos recursos hídricos do Estado de São Paulo. /CNEC/FIPE. São Paulo / DORENBONS, J. e PRUITT, W. (org.). Guidelines for predicting crop water requirements. FAO Irrigation and Drainage paper 24 repr, FAO. Roma FNP, Consultoria e Agroinformações. Agrianual 2003 Anuário da Agricultura Brasileira. FNP. São Paulo LOTUFO CONEJO, J. G. O sistema paulista de gerenciamento de recursos hídricos e a pelo uso da água. In THAME, A. C. M. (org) A pelo uso da água. IQUAL. São Paulo MACEDO, H. P. A experiêcia do Estado do Ceará. In THAME, A. C. M. (org) A pelo uso da água. IQUAL. São Paulo REBOUÇAS, A. C. et alli (orgs.). Águas Doces no Brasil. São Paulo. IEA-USP/ Academia Brasileira de Ciências. 2 a Ed. Rev. e Ampl. Editora Escrituras. São Paulo SÃO PAULO, Lei Estadual 7663/91. Estabelece a Política Estadual de Recursos Hídricos TELLES, D. A. Água na agricultura e pecuária. In REBOUÇAS, A. C. et alli (orgs.) Águas Doces no Brasil. São Paulo. IEA-USP/ Academia Brasileira de Ciências. 2 a Ed. Rev. e Ampl. Editora Escrituras. São Paulo Determinação das demandas de água para irrigação: Evapotranspiração de referência no Estado de São Paulo. Tese de Doutoramento. Escola Politécnica / USP. São Paulo O setor de irrigação como usuário dos recursos hídricos. (mimeografado) Palestra proferida na Faculdade de Engenharia Civil. UNICAMP. Campinas TELLES, D. A; MENDES, V. M.R. Reflexos da pelo uso da água nos custos da agricultura

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