MEDICINA VETERINÁRIA BEM ESTAR ANIMAL NO PRÉ ABATE DE AVES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ANIMAL WELFARE PRE-SLAUGHTERING BIRDS: LITERATURE REVIEW

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1 MEDICINA VETERINÁRIA BEM ESTAR ANIMAL NO PRÉ ABATE DE AVES: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ANIMAL WELFARE PRE-SLAUGHTERING BIRDS: LITERATURE REVIEW LAIZA REIS DOS SANTOS MILENA MENDONÇA DOS SANTOS Resumo O Brasil é o segundo maior produtor de carne de frango. O setor avicola possui uma intensa preocupação com as perdas ocorridas durante o ciclo de produção. Uma das exigências básicas do mercado/consumidor é a aplicação do bem-estar no ciclo de produção do frango. O presente trabalho tem como objetivo revisar os padrões de manejo no fluxograma do pré-abate de acordo com o bem-estar. O bem-estar animal aplicado a frangos de corte contêm medidas de manejo, medidas sanitárias e medidas de ambiencia. O intuito do bem-estar no manejo das aves é diminuir as perdas ocorridas decorrentes fraturas, hematomas contusões, e outros danos que causam perda de parte da carcaça. No pré-abate são acompanhados os seguintes manejos: apanha, jejum, transporte, tempo de espera, pendura, insensibilização, e sangria do animal, sendo eles de grande importância para a qualidade da carcaça. É de extrema importância que as informações técnicas e o conceito do bem-estar estejam na rotina dos sistemas de criação e produção de aves, gerando produtos com qualidade, deixando o consumidor satisfeito e aumentando a lucratividade da empresa. Palavras-Chave: Bem-estar animal; Aves; Abate. Abstract Animal welfare applied to broilers contains management measures, sanitary measures and measures of environment. The aim of wellbeing in the management of birds is to reduce losses due to fractures, bruises, bruises, and other damages that cause loss of part of the carcass. In pre-slaughter the following maneuvers are followed: picking, fasting, transport, waiting time, hanging, numbing, and bleeding of the animal, being of great importance for the quality of the carcass. It is of the utmost importance that technical information and the concept of well-being are in the routine of poultry breeding and production systems, generating quality products, leaving the consumer satisfied and increasing the company's profitability. Keywords: Animal welfare; Birds; Slaughter. INTRODUÇÃO A produção avícola ocupa uma posição de destaque na economia brasileira e mundial (GARCIA, 2004). De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o Brasil em 2016 foi o segundo maior produtor mundial de carne de frango, estando atrás apenas dos Estados Unidos(FRANCO, 2017). O setor de avicultura brasileiro tem como maior preocupação as perdas ocorridas durante o ciclo de produção de frango (SILVA & VIEIRA, 2010). Para que o produto tenha o triunfo da aceitação no mercado é necessário à aprovação pelo consumidor que depende da qualidade do processo, pois, a maioria dos fatores que influenciam nessa qualidade pode ser controlada em cada uma das etapas do abate em sua produção (CONTRERAS, 2001). Os consumidores estão mais exigentes quanto à produção de alimentos seguros e também estão preocupados com o nível de sofrimento a qual esses animais são submetidos, sendo o bem-estar animal uma exigência básica na criação de frangos de corte (FIGUEIRA, 2013). Assim o presente trabalho tem como objetivo revisar os padrões de manejo no fluxograma do pré-abate de aves de acordo com o bem-estar. Revisão O bem-estar possui inúmeras explicações, porém qualquer que seja a definição se faz necessário que seja incluído os três elementos: o funcionamento biológico, o estado emocional e a capacidade de mostrar os padrões normais de comportamento (MANTECA et al., 2009). Um animal é considerado em bom estado se estiver saudável, confortável, bem nutrido, seguro, capaz de expressar seu comportamento natural, e não estar causando sofrimento, dor, medo, ou angustias (BONAMIGO et al., 2012; HÖTZEL & MACHADO FILHO, 2004). O bem-estar em frangos de corte deve conter medidas de manejo, sanitárias e de ambiência da produção para obtenção de produtos de qualidade (MOURA et al., 2010). O intuito do manejo é diminuir as fraturas, hematomas contusões, e danos que causam menor resultados podendo perder parte da carcaça (SANTOS, 2016). A UBABEF (2008) sugere para instalações e equipamentos que os frangos devem ser protegidos de condições adversas, com relação à temperatura, umidade, ventilação e que os animais devem ser abrigados da chuva e do sol, não sendo permitida a entrada de outros animais no ambiente de criação, evitando o estresse das aves. Os equipamentos devem ser limpos e reparados caso seja observado qualquer defeito. Tantos os equipamentos quanto às instalações devem estar limpos e organizados. Recomenda-se a troca do material de cama do galpão em um intervalo entre lotes de no mínimo 10 dias, chamado de vazio sanitário (UBABEF, 2008). O monitoramento das condições ambientais serve para averiguar, em tempo hábil, condições adversas e garantir que a temperatura, umidade, ventilação e luminosidade estejam de acordo com a necessidade da ave, respeitando as diferenças conforme a idade, peso e o estado fisiológico (UBABEF, 2008). De acordo com o protocolo de bem-estar é preconizado que a zona de conforto, Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

2 com relação à temperatura de pintinhos de um a sete dias esteja entre 31ºC a 33ºC, e para aves adultas entre 21ºC a 23ºC, a umidade relativa do ar deve estar entre 65% e 70% (UBABEF, 2008). Scahaw (2000) cita que a termo-regulação completa é a alcançada quando as aves são capazes de manter uma temperatura corporal constante, mesmo que ocorram variações de temperatura no ambiente. Os requisitos de calor mudam de acordo com a idade, tendo o risco de estresse pelo frio apenas nos pintos, nos adultos existe o risco de estresse por calor, devido a idade e aumento do peso, aumento da produção de calor, aumento de densidade e diminuição do espaço entre as aves que leva a diminuição da capacidade de perda do calor sensível. O manejo da cama, da ventilação e dos bebedouros deverá ser feito para evitar a ocorrência de lesões do cochim plantar, da pele (celulite) e do trato gastrintestinal, e a cama pode ser reutilizada desde que sofra tratamento (UBABEF, 2008). Seguindo os conceitos de bemestar a quarta liberdade é a de expressar seu comportamento normal, para a UBABEF (2008) o protocolo sugere que tal liberdade é conseguida mediante densidade de alojamento, sendo recomendada a densidade máxima de 39kg/m². A OIE (2013) preconiza que o local de alojamento das aves deve permitir o movimento e repouso de forma confortável, incluindo alterações posturais normais, e a realização do comportamento natural. Além disso os animais devem ter acesso livre a alimento e água suficiente, de acordo com as necessidade referentes à idade, a fim de manter a saúde e a produção, evitando fome e sede prolongadas, além da desnutrição ou desidratação (OIE, 2013). Com relação aos aspectos que envolvem biossegurança destaca-se a limpeza, desinfecção e o vazio sanitário, assim como, a qualidade dos alimentos e da água, manejo dos dejetos, controle de pragas (roedores e insetos) e o uso de antibióticos (OLIVEIRA, 2010). Após a fase de produção, seguem as fases do pré-abate e abate, nos quais as boas práticas relativas ao bem-estar animal devem ser realizadas corretamente, a fim de reduzir os prejuízos para a indústria avícola, sendo os pontos críticos identificados para aumentar a lucratividade (VIEIRA et al., 2009; RUI et al., 2011). No pré-abate se adota os seguintes manejos: apanha, jejum, transporte, tempo de espera, pendura, insensibilização, e sangria do animal, esse manejo é de grande importância visando a qualidade da carcaça, pois o estresse do animal nessa fase pode comprometer a carcaça do animal (AGUIAR, 2006). As Cinco Liberdades definidas pela FAWC (Farm Animal Welfare Council, 1992) devem ser respeitadas e servir como base para a elaboração do programa de bem-estar das aves. Segundo esses princípios, as aves devem ser: Livres de medo e angustia, todos que administrem ou manejem as aves devem ter conhecimentos do comportamento da ave para evitar estresse, quando estão sendo transferidos, carregadas ou descarregadas. Livres de dor, sofrimento e doenças. Os animais devem ser protegidos de injúrias e elementos que possam causar dor ou que atentem contra a saúde. Os ambientes ao qual são submetidas às aves devem ser manejados para promover a saúde e o conforto e devem receber atenção técnica rápida quando for necessário. Livres de fome e sede. A dieta deve ser satisfatória, apropriada e segura. Os animais devem ter acesso à água limpa. Livres de desconforto. O ambiente deve ser considerando confortável as necessidades das aves, de forma que forneça proteção aos animais, bem como prevenção de incômodos térmicos. Livres para expressar seu comportamento normal. Por meio da oferta de espaço suficiente, instalações e equipamentos apropriados. Jejum O jejum do animal começa a se inicializar a partir do momento da retirada da ração, o objetivo é esvaziar o intestino do animal, para que as alças intestinais não se rompam e não contaminem a carne (MENDES, 2001). Muitos pesquisadores estipularam um período de 8 a 12 horas de jejum alimentar e foi definido como um tempo ótimo para reduzir a contaminação e não comprometer a carcaça (SMIDT et al.,1964). Acima desse tempo ocorre perda de peso desse animal ainda vivo, quanto maior o tempo de jejum menor será o peso vivo dessa ave no momento do abate (GARCIA et al., 2008; MENDES, 2001). Com o aumento de horas no jejum foi identificado que o animal sofre um grande estresse, onde desorganiza sua flora intestinal e com isso é aberto um espaço para algumas bactérias, contribuindo para o aparecimento da salmonela sp, no ceco (LUDTKE et al., 2008). Um outro problema que pode ocorrer quando se faz um jejum com mais de 12 horas é com relaçã a parede intestinal que enfraquece e podendo romper com grande facilidade (NORTHCUTT et al., 1997). Igualmente pode ocorrer com a vesícula biliar quando o jejum passa de 14 horas, pois a mesma poderá se romper e contaminar a carcaça (BIGILI et al., 1997). O regulamento técnico da inspeção tecnológica e higienico-sanitária de carne de aves (BRASIL, 1998) recomenda um jejum de no mínimo 6 horas e no máximo 8 horas. Para que a carcaça esteja livre de contaminação se faz necessário que o intestino, sendo fundamental o papo estar vazio no momento da apanha (MENDES, 2001). O recolher da água junto com a ração é incorreto, pois o liquido ajuda no caminho do alimento no sistema digestório (MENDES, 2001). O caminho do alimento se faz mais lento no sistema digestório Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

3 quando a temperatura onde o animal se encontra está elevada (MAY et al., 1988). Os Lactobacillus que estão vigentes no papo monitoram o ph de 3,6 impossibilitando a proliferação da Salmonella sp, onde para que ela possa ser proliferar o ph deve está entre 6,5 a 7,5, com o aumento do jejum o Ph tende a aumentar, por este motivo se faz necessário realizar o jejum no tempo correto (LUDTKE et al., 2008). Apanha Na etapa da apanha as aves estão mais sobrepostas ao estresse e é de grande importância manter a qualidade da carne, pois é neste momento que se perde as partes mais importantes da carcaça como a coxa, sobrecoxa, peito e asa, sendo necessário o treinamento e capacitação dos apanhadores para que não comprometa a carcaça e a qualidade da carne (LUDTKE et al., 2010). A apanha das aves é realizada quando se atinge o peso ideal para o abate, são capturadas pelos funcionários já treinados colocadas em gaiolas especificas e encaminhadas ao frigorifico (RIBEIRO, 2008). A apanha pode ser realizada de duas formas, a apanha a manual e a automatizada, onde a mais utilizada é a manual sendo realizada por uma equipe de 12 a 14 pessoas que são coordenadas por um líder (CONY, 2000). Uma das técnicas de apanha manual se dá pelas pernas sendo esta a forma que gera mais prejuízo na carcaça e a menos eficiente. A mais utilizada é pelo dorso onde causa menos prejuízo e torna mais fácil a colocação dentro das caixas\gaiolas. O terceiro método se faz pelo pescoço onde também causa prejuízo pois pode levar a morte por asfixia (CONY, 2000). Para que se obedeça ao bem-estar se faz necessária a realização da captura no período noturno devido a vários fatores sendoo mais importante deles a temperatura. É importante lembrar que as aves tem a visão diminuída no escuro (RIBEIRO, 2008). As aves devem ser cercadas com as caixas para evitar contusões, sendo as caixas levadas até as aves (ABREU, 2004). As caixas/gaiolas devem está em ótimo estado de utilização e nenhuma ave poderá ficar com as asas, cabeça ou pescoços do lado de fora o que pode causar além do estresse, hematomas gerando perda da carcaça e sofrimento do animal (LUDTKE et al., 2010). As aves deverão ser colocadas dentro das caixas de transportes obedecendo ao conceito que todas elas deverão conseguir deitar sem ocorrer o amontoamento das aves dentro das caixas, e devem ser colocadas de acordo com a densidade climática (UBA, 2008) Devido à importância da densidade, considerando o peso de ave por caixa, Cony e Zooche (2004), sugeriram uma densidade de 22kg por caixa, já Rosa et al., (2012) indicam densidade de 21 a 23kg caixa, enquanto Nääs (2008) recomendou até 22kg. Os autores enfatizaram que a observação da densidade durante o transporte, significa reduzir as perdas de peso por desidratação e mortalidade. Branco (2004) por sua vez, respeitando as variações climáticas, sugeriu que no verão a densidade deve ser de 19 a 22kg por caixa e no período de inverno 22 a 26kg/caixa. As caixas devem ser deslizadas no momento do carregamento até a plataforma do caminhão, todas as caixas devem ser empilhadas de modo que estejam com a circulação de ar suficiente para as aves, pois uma ótima temperatura mantem a termo regulação das aves não acarretando estresse (LUDTKE et al., 2010). As auditorias permitem caixas danificadas em até 5% sendo esta uma porcentagem tolerável para o uso não sendo prejudicial à carcaça. É necessário a verificação dessas caixas para identificar apresença de buracos, pontas cortantes, falta de tampas e tudo aquilo que pode provocar morte e lesões nos animais (LUDTKE et al.,2010). Transporte O transporte dá pelo percurso dos animais da granja até o abatedouro, podendo ser executado em diferentes condições, distância e tipo de via (BARBOSA FILHO, 2008). Existem vários fatores que causam estresses nas aves, nesse período de transporte sendo eles: estresse térmico, alta velocidade do transporte, estresse social devido à lotação das gaiolas, aceleração e vibração das gaiolas e enorme barulho de trânsito (JORGE, 2008). Durante a viagem as aves tem acesso direto a irradiação solar, agravada durante o período de verão, unindo-se a este agravante ocorre a insuficiência na ventilação, gerando acumulo de calor, levando a um desconforto térmico. Quanto mais alta a densidade das caixas menor será a perda de calor, sendo que as aves que se encontram no extremo do caminhão sofrem menos (WARRIS et al., 2005). Durante o transporte se faz necessário que as caixas estejam bem presas, evitando a movimentação e que se soltem (ABREU & AVILA, 2003). O planejamento da viagem é de extrema importância levando em conta o tempo, estrada, distância, pois longas viagens não podem ser feitas com o período muito quente, pois ocasiona estresse nas aves, ou períodos chuvosos, pois existem algumas estradas não pavimentadas que ficam intransitáveis (VIEIRA et al., 2009). A combinação de estresse térmico e traumas sofridos durante o transporte tem um reflexo direto na qualidade do produto final, ocasionando na maioria das vezes a morte na chegada do abatedouro, ou Dead on arrivals (DOA s) (BARBOSA FILHO, 2008). Os motoristas devem evitar as paradas nos momentos do transporte das aves visando o bem-estar, todos os motoristas são treinados e habilitados para tal função (UBA, 2008). Não é permitido o transporte Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

4 e o manejo de aves com problemas sanitários ou lesionadas, quando isso ocorre, um funcionário habilitado deve ser chamado para realizar o abate emergencial (UBA, 2008). Área de espera A relevância da espera se faz em oferecer, em um curto espaço de tempo condições suficiente para condicionar um conforto ao animal. Os frangos no mesmo instante devem ser colocados na área de espera em ambiente com temperatura controlada na chegada do abatedouro (RODRIGUES et al., 2016). Muitos caminhões chegam juntos no abatedouro onde é necessária a espera, com isso impossibilita o abate ser de imediato (SILVA & VIEIRA, 2010). Períodos longos no momento da espera somam com o período em que a ave já se encontra em jejum e essa soma não é boa, pois reduz sua glicemia e aumenta o consumo das reversas de glicogênio gerando perda de peso (WARRISS et al., 1993; BRESSAN et al., 2003). Para melhorar a condição na área de espera o ambiente deve possuir cobertura e apresentar sistemas de efusão com água e ventilador ou exaustores, alocados de forma que pegue todos os animais, sendo recomendado um termohigrômetro (FAWC, 2009). Aves em condições de estresse térmico não podem ser exibidas há grandes períodos de espera, o fato não apenas aumenta a mortalidade, mas pode ocasionar danos à carcaça. (LUDTKE et al., 2010). É recomendado que as aves permaneçam no máximo uma hora no local de espera para garantir o seu bem-estar, as que permanecem por um período elevado sofrem desidratação por não ter acesso a água (LUDTKE et al., 2010). Pendura Para que haja a pendura das aves, deve haver o descarregamento dos animais com o auxílio de esteiras e elevadores para facilitar o descarregamento e assim evitar contusões (UBA, 2008). De acordo com Tavernari et al., (2012), para realizar a pendura ou suspensão pelos pés nos ganchos da nória, os funcionários devem ser treinados, de forma a executar esta atividade com rapidez e cuidado, para garantir a segurança dos animais. Este procedimento deve evitar dor, agitação, lesões e contusões. As aves que apresentarem no momento da pendura algum tipo de fratura ou lesões que comprometem o bem estar e a qualidade da carcaça deverão ser abatidas manualmente, sendo aceitável o deslocamento do pescoço por um funcionário habilitado. (FAWC, 2009). O caminho entre a linha de pendura e abate deverá ser linear e com pouca iluminação (GONÇALVES, 2008). De acordo com Beraquet (1994), deve-se manter baixa a iluminação na área de atordoamento e matança, a fim de minimizar a excitação das aves. No frigorifico o local entre a pendura e a insesibilização deverá ter um anteparo para apoiar o peito das aves (LUDTKE et al., 2008). O tempo é de grande importância, pois não se pode ultrapassar o periodo de tres minutos durante a pendura e a insesibilização, pois as aves que ficam um maior período penduradas ficam esgotadas e suas asas caem, e pode ocasionar um choque pré insesibilização (UBA, 2008; FAWC, 2009). Insesibilização A utilização da insensibilização em aves poderá ser realizada por eletronarcose em cubas de imersão. O maior objetivo dessa etapa é deixar a ave inconsciente, não causando estresse e dor (ERASMUS et al., 2010). A insensibilização serve como uma imobilização da ave, onde permite que o animal passe pela etapa de sangria sem qualquer tipo de prejuízo na carcaça (MCNEAL et al., 2003). Na avaliação da insensibilização dentro de um frigorifico, uma aves está devidamente insensibilizada quando há perdas de reflexos como corno palpebral e pupilas, as perdas também se dão com os reflexos espinhais e alteração frequencia respiratória (ERASMUS et al., 2010). Para garantir uma boa insensibilização se faz necessario sempre colocar as aves na área da pendura sempre pelas duas pernas para um bom atordoamento, e sempre deverá ter uniformidade no lote para que todas sejam insensibilizadas de maneira correta (LUDTKE et al., 2010). De acordo com a portaria n 210 (BRASIL, 1998) que trata do regulamento de inspeção tecnolígica e higiênicosanitária de carnes de aves, a voltagem recomendada para frangos é de 60V, 80 A 70V para galinhas e 120V para perus. Sangria De acordo com a UBABEF (2008), na sangria deve ser feita uma incisão no pescoço, seccionando os vasos sanguíneos, por um período de no máximo 12 segundos após a insensibilização. Ludtke et al., (2008) citam que quanto mais rápido cessar o oxigênio para o cérebro, menor a chance da ave recuperar a consciência. Se a sangria for realizada de forma incorreta, podem ocorrer problemas graves de bem-estar na ave, condenação e depreciação na carcaça. Quando as aves são sangradas de modo ineficiente, ou quando nem passam pela etapa de sangria, poderão ser classificadas como uma tecnopatia, em que a carcaça se apresenta com coloração avermelhada e aspecto repugnante (LUDTKE et al., 2010). A sangria pode ser realizada de forma manual ou automática, sendo que no método automático é necessário um funcionário Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

5 capacitado monitorando o equipamento e verificando se todas as aves foram sangradas. Aquelas que não foram sangradas sofrem a sangria manual. Essa supervisão é imprescindível, pois não se admite que aves entrem conscientes na escaldagem (UBABEF, 2008; LUDTKE et al., 2008). Conclusão O bem-estar animal é uma das exigências básicas do mercado atual. Programas voltados ao bem-estar animal durante o pré-abate e o abate proporcionam ao setor avícola produtos com qualidade, suprindo a exigência do mercado nacional e internacional. É de extrema importância que as informações técnicas e o conceito do bemestar estejam na rotina dos sistemas de criação e produção, gerando produtos de qualidade, deixando o consumidor satisfeito e aumentando a lucratividade da empresa pela redução de perdas econômicas referentes as etapas de manejo do pré-abate. Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus pelo dom da vida e por ter me proporcionado chegar até aqui. A minha família por toda dedicação e paciência contribuindo diretamente para que eu pudesse ter um caminho mais fácil e prazeroso durante esses 5 anos. Agradeço aos professores que sempre estiveram dispostos a ajudar e contribuir para um melhor aprendizado em especial a minha professora e orientadora Milena Santos. Referências 1. ABREU, V.M.N. A ventilação dos aviários garante aumento na produção. Concordia, SC: Embrapa Suínos e Aves, ABREU, V.M.N.; AVILA, V.S. Preparação do aviário e apanha. Concordia, SC: Embrapa Suínos e Aves, AGUIAR, A. P. S.. Opinião do consumidor e qualidade da carne de frangos criados em diferentes sistemas de produção, 2006, 70p. Dissertação (Mestrado em Ciências) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, Piracicaba, BARBOSA FILHO, J.A.D. Caracterização quantiqualitativa das condições bioclimáticas e produtivas nas operações pré-abate de frangos de corte f. Tese (Doutorado em Física do Ambiente Agrícola) - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, SP, BERAQUET, N. J. Abate e evisceração. In: Abate e Processamento de Frangos. Campinas: Fundação APINCO de Ciência e Tecnologia Avícolas, p.19-21, BIGILI, S.F.; HESS, J.B. Tensile strenght of broiler intestines as influenced by age and feed withdrawal. Journal of Applied Poultry Research, v.6, p , BONAMIGO, A., BONAMIGO, C. B. S. S. & MOLENTO, C. F. M. Atribuições da carne de frango relevantes ao consumidor: foco no bemestar animal. Revista Brasileira de Zootecnia, 41, , BRANCO, J. A. D.. Manejo pré-abate e perdas decorrentes do processamento de frango de corte. In: Conferência Apinco de ciência e tecnologia avícolas. Anais...: Santos, BRASIL. Portaria n.º 210 de 10 de novembro de Regulamento técnico da inspeção tecnológica e higiênico-sanitária de carne de aves. Brasília: M.A.A., Publicado no Diário Oficial da União de 26/11/1998, Seção 1, Página BRESSAN, M. C.; FERRÃO, S. P. B.; ARAÚJO, L. C.; FERREIRA, M. W. Como diminuir o estresse causado pela apanha, transporte e abate visando o bem-estar de frangos. In: CONFERÊNCIA APINCO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2003, Campinas. Anais, Campinas: FACTA, p , CONTRERAS CASTILLO, C. J. Qualidade de carcaça e carne de aves. Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Carnes, São Pedro. Anais, Campinas: ITAL, p , CONY, A. V.; ZOOCHE, A. T. Manejo de frangos de corte. In: MENDES, A. A.; NÄÄS, A.; MACARI, M. Produção de frangos de corte. Campinas. Facta, p , CONY, V.A. Manejo do carregamento, abate e processamento: como evitar perdas? In: CONFERÊNCIA APINCO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA AVÍCOLAS, 2000, Campinas SP. Anais Campinas: FACTA, p , ERASMUS, M. A., TURNER, P. V. & WIDOWSKI. T. M. Measures of insensibility used to determine effective stunning and killing of poultry. The Journal of Applied Poultry Research, 19, , FAWC. Farm animal welfare in Great Britain: Past, present and future. Farm Animal Welfare Council, England, FIGUEIRA, S. V. Bem-estar animal aplicado a frangos de corte. (Tese de Mestrado Programa de pós-graduação em Ciência Animal da Escola de Veterinária e Zootecnia da Universidade Federal de Goiás). Universidade Federal de Goiás, Goiânia, FRANCO, A. S. M. A avicultura no Brasil. Análise conjuntural, v.39, n. 1-2/jan-fev GARCIA, G.R. et al. Jejum alimentar préabate no rendimento e qualidade de carcaça de frangos de corte tipo griller. Agrarian, v.1, n.2, p.2-8, GARCIA, L. A. F. Economias de escala na produção de frangos de corte no Brasil. (Tese de Doutorado) Escola Superior de Agricultura Luis de Queiroz. Piracicaba GONÇALVES, R.C. Fluxograma de abate de aves f. Monografia (Especialização em Higiene e Inspeção de Produtos de Origem Simp.TCC/ Sem.IC.2017(12);

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