RENDIMENTO DO ALGODOEIRO BRS 200 MARROM SUBMETIDO A DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO NAS CONDIÇÕES DO CARIRI CEARENSE

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1 RENDIMENTO DO ALGODOEIRO BRS 200 MARROM SUBMETIDO A DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO NAS CONDIÇÕES DO CARIRI CEARENSE José Renato Cortez Bezerra (Embrapa Algodão), Pedro Vieira de Azevedo (CCA/UFCG), Bernardo Barbosa da Silva (CCA/UFCG), José Marcelo Dias (Embrapa Algodão), Maria José da Silva e Luz (Embrapa Algodão), Geraldo dos Santos Oliveira (Embrapa Algodão) RESUMO: Com o objetivo de avaliar a resposta do algodoeiro, cultivar BRS 200 submetido a diferentes lâminas de irrigação, este trabalho foi realizado na Estação experimental da Embrapa em Barbalha, CE, em cultivo configurado em fileiras duplas, com a aplicação de água assim quantificada: (411,6; 514,5 e 617,4mm), correspondentes a 0,8; 1,0 e 1,2 da evapotranspiraçào da cultura (ETc) determinada pelo método da Razão de Bowen. Observa-se pelos resultados obtidos que o rendimento do algodoeiro foi 2.476,0, 2.848,8 e 3.289,5 kg.ha -1, para as lâminas de 411,6, 514,5 e 617,4mm, respectivamente, apresentando a função linear, cuja equação foi Y = 3,9529x + 837, 65, com r 2 = 0,9977. A partir da análise da área foliar ao longo do ciclo da cultura observa-se que a maior lâmina de irrigação proporcionou maior área foliar. Observa-se ainda a obtenção de funções cúbicas pela análise de regressão dos resultados obtidos, com coeficientes de determinação superiores a 0,98, para todas as lâminas de água aplicada. Palavras-chave: Algodão, irrigação, rendimento, lâmina de água. INTRODUÇÀO A cultura do algodoeiro constitui-se numa das principais atividades agrícolas do Brasil, chegando a envolver, direta ou indiretamente, nos diversos segmentos da sociedade, aproximadamente 15% da economia nacional (BELTRÃO et al., 1993). O Nordeste brasileiro é o segundo pólo consumidor de fibra de algodão em decorrência da instalação de um parque têxtil moderno, o que gera a demanda por um volume considerável de fibra desse produto. Embora a produção da região tenha aumentado nos últimos anos, chegando a uma área plantada de aproximadamente ha com uma produção em torno de t (IBGE, 2006), a maior concentração dessa produção está na região dos cerrados, sendo o Oeste da Bahia, já na safra 2004/05, o responsável por uma produção de 280 mil toneladas de fibra em uma área plantada de 205 mil hectares (FACUAL, 2005). Dentre as cultivares de algodoeiro disponível para a região Nordeste, a BRS 200, foi a primeira com fibras geneticamente coloridas obtidas no Brasil através do melhoramento convencional, com utilização do método de seleção genealógica. Trata-se de um bulk constituído pela mistura em partes iguais de sementes das linhagens CNPA , CNPA e CNPA , derivadas de algodoeiro arbóreo (FREIRE et al., 2001). Apesar de ser utilizada em regime de sequeiro, considerando-se suas características de alta tolerância ao deficit hídrico, pode ser cultivada em regime de irrigação, apresentando potencial produtivo compatível com esta prática agrícola por ter suas necessidades hídricas supridas durante todo o seu ciclo fenológico, favorece a obtenção de fibras com melhores características para a indústria têxtil. No entanto, por se tratar de um material recentemente

2 obtido, não existem informações de pesquisa sobre o consumo hídrico desta cultivar ou da eficiência do uso de água por ela. Na região semi-árida do Nordeste brasileiro, a disponibilidade de água para a irrigação é escassa e diminui rapidamente em decorrência do aumento da população, o que tem provocado competição com outros usos: humano, animal e industrial. Este fato impõe um uso mais eficiente dos recursos hídricos, tanto em termos físicos como econômicos, uma vez que o custo de energia na irrigação é um dos fatores de produção que onera a atividade agrícola irrigada. Com a escassez no suprimento de água e o aumento da demanda por alimentos em muitas partes do planeta, a necessidade de otimização no uso do recurso água é fato que a cada dia merece mais destaque (DANTAS NETO, 1994). A água de irrigação é o mais importante fator na produção das culturas das regiões semiáridas, no período seco do ano (DAGDALEN et al., 2006) e uma das práticas que asseguram os níveis de produtividade e o incremento na produção das culturas, é a irrigação (AUJLA et al., 2005). No entanto, a concorrência entre os diversos usos da água impõe a busca pela maior eficiência de uso desse insumo, que, no caso da irrigação, pode ser através da produção obtida em função da água evapotranspirada, da transpiração da cultura ou da lâmina de água aplicada por Tanner e Sinclair (1983). Cetin e Bilgel (2002) e Aujla et al. (2005) avaliaram a eficiência de uso de água do algodoeiro em função da lâmina de água aplicada, enquanto Dagdelen et al (2006), em função da evapotranspiração da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o rendimento do algodoeiro BRS 200, em função da lâmina de água aplicada. MATERIAIS E MÉTODOS O experimento foi conduzido na área experimental da Embrapa, localizada no município de Barbalha CE, cujas coordenadas geográficas são: Latitude: 07 o 19 S, Longitude: 39 o 18 W e Altitude: 415,74 m. A classificação climática de Barbalha CE, é do tipo C1S2A a (THORNTHWAITE e MATHER, 1955). O trabalho foi realizado em um solo de textura franco-argilosa, com densidade do solo de 1,31g.cm -3, densidade de partículas de 2,64g.cm -3, capacidade de campo de 36,39% e ponto de murcha permanente de 14,42% com base no peso seco. A análise química e de fertilidade desse solo apresentou ph = 7,3; Ca +2 + Mg +2 = 186 mmolc.dm -3 ; Na + = 4,9 mmolc.dm -3 ; K + = 6,0 mmolc.dm -3 ; S = 196,9 mmolc.dm -3 ; Al= 0,0 mmolc.dm -3 ; P = 12,1 mg.dm -3 ; matéria orgânica = 19,1 g.kg -1. A cultivar estudada foi a BRS 200, plantada em fileiras duplas, em uma área de 1,0 ha, com a configuração de 1,20 x 0,40 m com 10 a 12 plantas.m -1, após o desbaste. O preparo do solo constou de uma aração com arado escarificador seguido de duas gradagens cruzadas, utilizando-se grade niveladora. A adubação de fundação foi efetuada no fundo do sulco de plantio, numa dose de kg.ha -1 de N, P2O5 e K2O, respectivamente, utilizando-se como adubo sulfato de amônio, superfosfato triplo e cloreto de potássio. O controle de ervas daninhas foi feito utilizando-se capinas manuais a enxada, mantendo-se a lavoura livre de plantas daninhas, durante os primeiros sessenta dias após a emergência. A adubação de cobertura foi efetuada aos 30 e 45 dias após a emergência, aplicando-se em cada ocasião, 30 kg.ha -1 de N e 10 kg.ha -1 de K20, sob a forma de uréia e cloreto de potássio, respectivamente. Para o controle de pragas foi utilizado o Manejo Integrado de Pragas (MIP), recomendado pela Embrapa Algodão (BELTRÃO e BEZERRA, 1993), que consistiu na amostragem das pragas a cada cinco dias, a partir da emergência das plantas, até o final do ciclo da cultura e, efetuando-se o controle sempre que se alcançou o nível de dano. Imediatamente antes do plantio, foi aplicada uma irrigação em toda a área de modo a levar o solo à capacidade de campo, e após o plantio, a cada 4 dias uma irrigação com pequena quantidade de água, de modo a assegurar a boa germinação das sementes. A partir do estabelecimento da

3 cultura, as irrigações foram efetuadas uma vez por semana, fazendo-se a reposição da água em função do consumo semanal com base na evapotranspiração da cultura estimado pelo balanço de energia segundo a razão de Bowen. Para se avaliar a resposta física da cultura, o trabalho foi realizado testando-se os seguintes tratamentos: T1. Irrigação com 80% da evapotranspiração da cultura (ETc) T2. Irrigação com 100% da evapotranspiração da cultura (ETc) T3. Irrigação com 120% da evapotranspiração da cultura (ETc) O trabalho foi conduzido em uma área medindo 100 x 100 m perfazendo uma superfície de 1,0 ha que foi dividida em três sub-áreas onde as irrigações foram diferenciadas em função dos tratamentos. Para obtenção dos dados necessários à estimativa da evapotranspiração da cultura com base na razão de Bowen, foi instalada uma torre micrometeorológica no interior da área experimental, em uma posição que permitisse a obtenção de uma bordadura, capaz de eliminar ou diminuir o efeito advectivo. Na torre micrometeorológica foram instalados: dois piranômetros para medição da radiação solar global (Rs) e refletida pela cultura (Rf); um saldo radiômetro para medição do saldo de radiacão (Rn); dois psicrômetros com termopares de cobre e constantan, instalados em dois níveis, 0,30 e 1,50m acima da copa da cultura, com a finalidade de medir as temperaturas do ar em bulbo seco e úmido; dois anemômetros para medir a velocidade do vento, em dois níveis, às mesmas alturas dos medidores de temperatura; e, dois fluxímetros para medir o fluxo de calor no solo, instalados a 0,02m de profundidade, um entre duas fileiras de plantas e o outro dentro da fileira das plantas. Todos estes sensores foram conectados a um sistema automático de aquisição de dados (Datalogger CR 10X) e uma placa multiplexadora, para coletar e armazenar os sinais emitidos pelos sensores. O datalogger foi programado para efetuar leituras dos sinais analógicos a cada 5 segundos e armazenar as médias em intervalos de 20 minutos. As médias foram coletadas em um módulo de armazenamento e, posteriormente transferidas para um computador, onde foram processadas em planilhas eletrônicas. O sistema de aquisição de dados foi alimentado por uma bateria solar de 12 Volts. Para a análise da produção física da cultura foram obtidos os dados de produção e para efetuar a análise de crescimento da cultura, a cada 20 dias, foram realizadas em cada um dos tratamentos, uma amostragem de plantas, selecionadas e representativas da população da parcela, para realização da análise de crescimento não destrutiva foi determinada a área foliar da planta. A área de cada folha das plantas amostradas foi estimada de conformidade com a 0,231C equação estabelecida por Rodrigues (2003) AF = 7,7387e, sendo: C o comprimento da nervura principal da folha do algodoeiro (cm); AF a área da folha do algodoeiro em cm 2. A área foliar da planta foi estimada a partir da seguinte equação: AFP = planta (cm 2 ), AFi, a área de cada folha e n é o número de folhas da planta. n i= 1 RESULTADOS E DISCUSSÃO AF i, em que, AFP é a área foliar da As variáveis utilizadas neste trabalho foram avaliadas a partir da aplicação de diferentes lâminas de água aplicadas 411,6mm, 514,5mm e 617,4mm, respectivamente para os tratamentos T1, T2 e T3, em função da ETc, calculada para o tratamento T2, pelo método da Razão de Bowen. A produção da cultura em função da lâmina de água é apresentada na Figura 1, onde observa-se uma função linear, cuja equação obtida foi Y = 3,9529x + 837, 65, com o coeficiente de determinação de 0,9977. Os rendimentos obtidos foram de 2.476,0 kg.ha -1, 2.848,8 kg.ha -1 e 3.289,5 kg.ha -1, para os tratamentos constituídos pelas lâminas de água correspondentes a 411,6mm,

4 514,5mm e 617,4mm, respectivamente. A obtenção de uma função linear neste trabalho, está de acordo com os resultados obtidos por Dagdelen et al. (2006), Bronson et al. (2001) e Jalota et al. (2006), para a cultura do algodoeiro herbáceo. Bezerra et al. (2004), observaram esta mesma tendência, trabalhando com a cultivar de algodoeiro BRS 200. Estes resultados podem estar associados à resposta fisiológicas da cultura em função da maior disponibilidade de água no solo y = x R 2 = Rendimento (kg.ha -1 ) Lâmina de água (mm) Figura 1. Rendimento do algodão em caroço, em função da lâmina de água aplicada. Barbalha, CE. Visando avaliar o efeito dos diversos fenômenos fisiológicos e a ação do ambiente e das variáveis estudadas sobre o crescimento e desenvolvimento da cultura, foi avaliada a área foliar ao longo do ciclo de crescimento e desenvolvimento, cujos resultados podem ser observados na Tabela 1. Tabela 1. Área foliar (cm 2 ) do algodoeiro, cultivar BRS 200, ao longo do seu ciclo vegetativo, submetido a diferentes lâminas de irrigação. Barbalha, CE. Dias após a Lâmina de água aplicada (mm) emergência 411,6 514,5 617, ,0 388,4 344, , , , , , , , , , , , ,9 Analisando-se os resultados obtidos, verifica-se que a área foliar do algodoeiro aumentou ao longo do seu ciclo em função da lâmina de água aplicada, o que está de acordo com o observado por VIANA (2005). DAGDELEN et al (2006) observaram a mesma tendência quando avaliaram o índice de área foliar do algodoeiro. A análise de regressão efetuada nos resultados obtidos é apresentada na Figura 2. Avaliando-se a área foliar da cultura ao longo do ciclo, verifica-se que para os três tratamentos de irrigação aplicados a área foliar apresentou um efeito cúbico com o máximo de área foliar ocorrendo no tratamento que recebeu a maior lâmina de irrigação. Observa-se ainda que para todos os tratamentos,

5 no início do ciclo o crescimento foi lento, havendo uma aceleração a partir dos 40 dias após a emergência, atingindo um máximo por volta dos 80 dias, corroborando com os resultados já obtidos por Rodrigues (2003), para a cultivar BRS 201, e por Viana (2005), para a cultivar Deltapine Acala Y=-0,082X 3 +11,471X 2-300,9X+2491,92 r 2 = 0, ,6mm 514,5mm 617,4mm Área Foliar (cm 2 ) Y=-0,03X 3 +3,948X 2-63,003X+178,304 r 2 = 0, Dias após Emergência Y=-0,026X 3 +2,717X 2 +28,295X-1016,32 r 2 =0,993 Figura 2. Área foliar do algodoeiro cultivar BRS 200, submetido a três lâminas de irrigação. Barbalha, CE. CONCLUSÕES A cultivar de algodoeiro, BRS 200, respondeu favoravelmente à aplicação da água de irrigação, tendo a maior lâmina proporcionado o máximo rendimento. A aplicação da maior quantidade de água na irrigação proporcionou a área foliar máxima. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AUJILA, M. S.; THIND, H. S.; BUTTAR, G. S. Cotton yield and water use efficiency at various levels of water and N through drip irrigation under two methods of planting. Agricultural Water Management. v. 71, p , BELTRÃO, N. E. de M.; BEZERRA, J. R. C.; BARRETO, A. N.; LIMA, E. F.; OLIVEIRA, F. de A.; RAMALHO, F. de S.; et al. Recomendações técnicas para o cultivo do algodoeiro herbáceo de sequeiro e irrigado nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. Campina Grande: Embrapa Algodão, (Embrapa Algodão. Circular Técnica, 17) 72p. BEZERRA, J. R. C.; CORDÃO SOBRINHO, F. P.; FERNANDES, P. D.; BELTRÃO, N. E. de M.; PEREIRA, J.R.; DIAS, J. M. Lâminas de irrigação x regulador de crescimento no algodoeiro BRS 200 Marrom. In: CONGRESSO NACIONAL DE IRRIGAÇÃO E DRENAGEM, 3., 2004, Porto Alegre. Anais..., Porto Alegre:ABID, CD-Rom. BRONSON, K.F.; ONKEN, A. B.; KEELING, J. W.; BOOKER, J. D.; TORBERT, H. A. Nitrogen response in cotton as affected by tillage system and irrigation level. Soil Sci. Soc. Am. J., v. 65, p , 2001.

6 CETIN, O. ; BILGEL, L. Effects of different irrigation methods on shedding and yield of cotton. Agricultural Water Management. v. 54, p.1 15, DAGDELEN, N.; YILMAZ, E.; SEZGIN, F.; GÜRBÜZ, T. Water-yield relation and water use efficiency of cotton (Gossypium hirsutum L.) and second crop (Zea mays L) in western Turkey. Agricultural Water Management, v. 82, p.63 85, DANTAS NETO, J. Modelos de decisão para otimização do padrão de cultivo, em áreas irrigadas, baseadas nas funções de resposta das culturas à água f. Tese (Doutorado) Universidade Estadual Paulista. Faculdade de Ciências Agronômicas. Campus de Botucatu, Butucatu, SP. DAGDELEN, N.; YILMAZ, E.; SEZGIN, F.; GÜRBÜZ, T. Water-yield relation and water use efficiency of cotton (Gossypium hirsutum L.) and second crop (Zea mays L) in western Turkey. Agricultural Water Management, v. 82, p.63 85, FACUAL Fundo de Apoio à Cultura do Algodão no Estado de Mato Grosso. Notícias: Bahia implanta programa de combate ao bicudo Disponível em Acesso em: 08 de agosto de FREIRE, E.C.; ANDRADE, F. P. de; SANTANA, J. C. F. De; BELTRÃO, N. E. de M.; PEDROSA, M. B.; WANDERLEY, M. J. R.; ASSUNÇÃO, J. H. de BRS 200 Marrom; Cultivar de algodão de fibra colorida para uso por agricultores familiares do Nordeste. In: III CONGRESSO BRASILEIRO DE ALGODÃO, 3., 2001, Cuiabá. Anais..., Campina Grande: Embrapa Algodão, p IBGE. Banco de dados agregados: sistema IBGE de recuperação Automática SIDRA. Disponível em : Acesso em: 30/06/ JALOTA, S. K.; SOOD, A.; CHAHAL, G.B.S.; CHOUDHURY, B. U. Crop water productivity of cotton (Gossypium hirsutum L.) wheat (Triticum aestivum L.) system as influenced by deficit irrigation, soil texture and precipitation. Agricultural Water Management, v. 84, p , RODRIGUES, M. F.G. Necessidades hídricas, crescimento e desenvolvimento do algodoeiro herbáceo, cultivar BRS f. Tese (Doutorado) Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB. VIANA, S. B. A. Otimização do uso de água e nitrogênio no cultivo do algodoeiro herbáceo na região Oeste da Bahia f. Tese (Doutorado) Universidade Federal de Campina Grande, Campina Grande, PB.